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IFE
29/03/2023

IFE 5.690

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
29/03/2023

IFE nº 5.690

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.690

Regulação

Presidente do TCU vê pouco espaço para reverter privatização da Eletrobras

O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, afirmou no dia 27 de março que há pouco espaço para uma discussão jurídica sobre uma possível reversão da privatização da Eletrobras, empresa brasileira de energia. Dantas acredita que a venda da empresa teve amparo legal e que não há base substancial para a intervenção do STF. Ele também observou que o assunto foi tratado pelo governo anterior, que tinha uma visão diferente do atual governo sobre a manutenção das empresas estatais. Dantas defende o questionamento da limitação do direito de voto a 10% quando o governo detém 40% da empresa. Elogiou ainda a nova lei dos contratos públicos que entrará em vigor a 1 de abril, incorporando as recomendações e jurisprudência produzidas pelo tribunal nos últimos 15 anos. Dantas enfatizou a importância da boa governança nas contratações públicas em vez de uma legislação rígida. Ele defendeu o papel das agências reguladoras na fiscalização e regulação das concessões de serviços públicos, afirmando que elas são fundamentais para garantir os US$ 800 bilhões em projetos previstos para a próxima década. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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MME tem novas nomeações para cargos

O Ministério de Minas e Energia divulgou nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficial da União, Portarias em que indica novos nomeados para exercer cargos no ministério. São eles: Roberta Mota Cavalcanti de Albuquerque Cox, para o cargo de Diretora do Departamento de Políticas Sociais e Universalização do Acesso à Energia Elétrica da Secretaria de Energia Elétrica do MME; Giordano da Silva Rossetto, para Função Comissionada Executiva de Consultor Jurídico Adjunto, da Consultoria Jurídica; Clara Monteiro Marinho, para o Cargo Comissionado Executivo de Chefe de Projeto II da Secretaria de Planejamento e Transição Energética; Gualter de Carvalho Mendes, para função de Gestor Financeiro Titular e Guilherme Silva de Godoi, para função de Gestor Financeiro Substituto, da Unidade Gestora 320013, da Secretária de Energia Elétrica – SEE, do MME. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Abeeólica/Gannoum: Política industrial energética no Brasil precisa de regulação amigável

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, afirmou que o governo brasileiro não precisa investir dinheiro para implantar uma política industrial energética no país, mas sim criar um ambiente regulatório favorável ao desenvolvimento do setor. Ela destacou que é necessário criar um ambiente amigável para atrair investimentos em energias renováveis, como a eólica offshore, o hidrogênio verde e fazer ajustes na regulação da eólica onshore. Gannoum também destacou que a atuação do setor de energia renovável não será apenas com órgãos setoriais, mas também com pastas como Fazenda e Indústria. A presidente da Abeeólica falou sobre isso durante o evento "Encontro de Negócios", em São Paulo. (Broadcast Energia - 27.03.2023)
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Eólica e UTE iniciam teste de 9,93 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início de testes das unidades geradoras 9 e 10 da EOL Ventos de Santa Leia 05 e as unidades geradoras 1 a 3 da UTE UTX Uiramutã, totalizando 9,93 MW de capacidade instalada. Também foi autorizada a operação comercial das unidades geradoras 15 e 16 da EOL Ventos de São Januário 19, com 9 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Artigo de Edvaldo Santana: "Uma agenda elétrica"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel, aborda as perspectivas atuais e futuras do SEB. O autor aponta que "em menos de 15 anos as fontes renováveis variáveis (FRVs), com domínio da eólica e da solar, saíram de 1% para 15% da capacidade de geração. Mas o SEB é ineficaz. E esbanjador. Em ciclos quase bianuais, passa de severa escassez a espetaculares sobras de energia, como agora". Neste sentido, Santana aponta que "as autoridades do SEB, que parecem preferir as saídas fáceis, não perceberam que uma agenda consistente passa necessariamente por eliminar a estupidez regulatória, pela rigorosa (e atrasada) análise da inserção das FRVs e, sobretudo, pela avaliação dos efeitos da GD na formação de preços, custos e tarifas". (GESEL-IE-UFRJ – 29.03.2023)
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Transição Energética

LFF: Brasil pode ser tornar potência no mercado de créditos de carbono

Na condição de um dos principais “hubs” bancários e de investimentos no mundo, o Luxembourg for Finance (LFF), agência responsável pelo desenvolvimento do centro financeiro de Luxemburgo, vem se preparando há um bom tempo para exercer esse papel de “facilitador” para as finanças sustentáveis. Em um futuro mercado organizado de crédito de carbono, o Brasil é, potencialmente, um grande participante, avalia Nicolas Mackel, CEO da agência. “Para mim parece óbvio, o Brasil é um país com um potencial enorme e pode se tornar um grande ‘player’.” Segundo o CEO da Luxembourg for Finance, o país pode se beneficiar com uma participação maior na LGE, a plataforma para negociação de títulos de dívida verdes. “A nossa bolsa verde poderia ajudar a canalizar fundos para o Brasil. Lá temos emissores de mais de 100 países, que fizeram operações em 78 moedas diferentes.” Segundo Mackel, “emitir em Luxemburgo significa, na prática, ter acesso a um pool muito grande de potenciais investidores”. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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EUA e Canadá acertam cooperação em energia nuclear

Os presidentes dos EUA e do Canadá, Joseph Biden e Justin Trudeau, concordaram em promover uma maior colaboração em energia e tecnologia nuclear entre seus países. Ambos reconhecem a importância da energia nuclear como fonte de energia limpa e confiável, e afirmam que tecnologias nucleares avançadas, como pequenos reatores modulares, apresentam oportunidades para fortalecer a segurança energética global e reduzir as emissões, enquanto criam crescimento econômico. Eles se comprometem a trabalhar juntos para desenvolver um suprimento seguro e confiável de combustível nuclear, incluindo urânio de baixo enriquecimento (LEU) para reatores existentes e urânio de alto teor de enriquecimento (HALEU) para reatores avançados. Ambos também concordam em fortalecer a resiliência da cadeia global de abastecimento de combustível nuclear e promover a colaboração com seus aliados afins em todo o mundo para acelerar a geração avançada de energia nuclear para alcançar objetivos compartilhados de zero líquido e transição energética. (EE Online – 28.03.2023)
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Transmissão e avaliação, os principais desafios para implantações de armazenamento de energia nos EUA hoje

Os maiores desafios para implantações de armazenamento de energia nos EUA são adaptar a infraestrutura de transmissão e avaliar com precisão as capacidades de armazenamento de energia, de acordo com um painel de discussão no Energy Storage Summit USA. O evento começou com uma palestra positiva sobre os benefícios do armazenamento de energia por Andy Berke, Administrador do Rural Utilities Service do USDA, antes do painel discutir as dificuldades para expandir o setor. A infraestrutura para transmissão de energia é a maior barreira para implantação de armazenamento, com palestrantes explicando o desafio de adicionar armazenamento a um sistema já sobrecarregado. O painel foi moderado por Helen Kou, Associada Sênior de Armazenamento de Energia da BloombergNEF. (Energy Storage – 28.03.2023)
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Necessidades de investimento de US$ 35 tri até 2030 para uma transição energética bem-sucedida

A transição energética global está fora dos trilhos, agravada pelos efeitos das crises globais. Apresentado hoje pelo diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, no Berlin Energy Transition Dialogue (BETD) , o World Energy Transitions Outlook 2023 Preview pede uma correção de curso fundamental na transição energética. Uma transição energética bem-sucedida exige medidas ousadas e transformadoras que reflitam a urgência da situação atual. Investimento e políticas abrangentes em todo o mundo e em todos os setores devem aumentar as energias renováveis e instigar as mudanças estruturais necessárias para a transição energética predominantemente baseada em renováveis. A prévia mostra que a escala e a extensão da mudança ficam muito aquém do caminho de 1,5 ° C. Houve progresso, principalmente no setor de energia, onde as energias renováveis representam 40% da geração de energia instalada globalmente, contribuindo para um número sem precedentes de 83% das adições globais de energia em 2022. (IRENA – 28.03.2023)
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Editorial do Valor Econômico: "Brasil ressurge no mapa da diplomacia ambiental"

Em editorial, o Valor Econômico destaca a retomada do protagonismo brasileiro na diplomacia ambiental. O veículo sublinha as visitas do vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Frans Timmermans, do enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry (que reafirmou a promessa do governo americano de contribuir para o Fundo Amazônia), do vice-premiê da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck, e do ministro do Clima e do Meio Ambiente da Noruega, Espen Eide. Neste contexto, o Valor também afirma que a COP28, a ser realizada no final deste ano será uma "oportunidade para o atual governo colocar em pratos limpos as informações distorcidas pela equipe de meio ambiente do governo Bolsonaro que apelou para artimanhas, [...] e recuperar a credibilidade das estatísticas de desmatamento". (GESEL-IE-UFRJ – 29.03.2023)
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Empresas

Petrobras: Conselho de Administração considera inelegíveis dois indicados

O Conselho de Administração da Petrobras considerou inelegíveis as indicações de Sergio Machado Rezende e Pietro Adamo Sampaio Mendes para compor o novo colegiado da estatal, segundo informações do manual para participação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 27 de abril. Segundo comunicado enviado na última segunda-feira, 27 de março, o Conselho considerou Rezende inelegível para membro do “board”, acompanhando a conclusão do Comitê de Pessoas da Petrobras (COPE), que havia apontado que o indicado não preenche os requisitos necessários previstos no Estatuto Social da Petrobras por ser membro titular do Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). No caso de Mendes, o Conselho o considerou, por maioria, inelegível para membro e presidente do colegiado. O COPE, por sua vez, havia opinado que Mendes preenche os requisitos necessários desde que confirmada a sua renúncia formal e juridicamente perfeita ao cargo de Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível do MME e mantida a sua condição de servidor licenciado, afastado ou cedido da ANP. A Petrobras informou ainda que recebeu, de acionistas minoritários detentores de ações ordinárias, a indicação de candidatos para o Conselho de Administração, cuja eleição para oito vagas ocorrerá durante Assembleia Geral Ordinária do dia 27 de abril, caso seja adotado o procedimento de voto múltiplo. Além disso, a Companhia recebeu, de acionistas minoritários detentores de ações ordinárias e preferenciais, indicação de candidatos para o Conselho Fiscal, cuja eleição também ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária de 2023. As indicações serão submetidas aos procedimentos de governança interna da Companhia. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Enel SP: Tarifas podem ter redução média de 1% em julho

A proposta de revisão das tarifas da Enel SP prevê uma redução média de 1% para os consumidores dos 24 municípios da Grande São Paulo atendidos pela distribuidora. Para os conectados na alta tensão, as tarifas dever ser reduzidas em média em 4,19%, enquanto na baixa tensão, o efeito médio a ser percebido é de apenas 0,06% de aumento. A ANEEL calculou um nível de perdas técnicas de 4,69% em relação à energia injetada na rede. Para as perdas comerciais (não técnicas), foi estabelecida trajetória de redução nos próximos quatro anos, que começa com 8,40% sobre o mercado de baixa tensão em 2023 e chega a 7,30% em 2026. Tratando-se dos limites para os indicadores de qualidade do serviço DEC e FEC, a redução média anual é de 2,55% e de 3,24%, respectivamente, no período de 2024 a 2027. A revisão e os indicadores ficarão em consulta pública entre 30 de março e 15 de maio, com reunião presencial em São Paulo em data ainda a ser definida. O resultado do processo tarifário será aplicado a partir de 4 de julho. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Cemig: Investimento de R$ 42 bi nos próximos cinco anos

A Cemig anunciou novo plano de investimentos para os próximos cinco anos, dentro da nova estratégia da companhia, de focar em ativos nos quais possui controle acionário e localizados, de preferência, em Minas Gerais. A empresa pretende investir R$ 42 bilhões entre 2023 e 2027. A maior parte deste valor, de R$ 25 bilhões, é destinada para segmentos regulados e o restante - R$ 17 bilhões - serão aplicados nos chamados “segmentos livres”, ambientes com mais competição de mercado. Os números foram divulgados durante o “Cemig Day”, encontro da companhia com investidores, no qual foram debatidos os resultados do quarto trimestre e de 2022. Segundo o diretor de finanças e de relações com investidores da Cemig, Leonardo George Magalhães, R$ 18,4 bilhões serão investidos na distribuição, R$ 3,5 bilhões na transmissão e R$ 2,3 bilhões na Gasmig, distribuidora de gás natural controlada pela companhia. “Queremos construir 200 subestações nos próximos cinco anos”, disse George Magalhães. (Valor Econômico - 28.03.2023)
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Cemig se une ao Energy Future A

Cemig anunciou uma nova parceria com o Energy Future, hub de inovação do setor elétrico brasileiro. A iniciativa tem como objetivo principal promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico, visando aprimorar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados pela companhia, além de contribuir para o avanço do setor. De acordo com a Cemig, um dos principais objetos da parceria é o Programa Setorial denominado “Ciclo de ESG”, que será executado ao longo do ano de 2023 em colaboração com outras grandes empresas do setor elétrico. O Ciclo de ESG prevê desde a discussão do contexto, perspectivas e desafios do setor elétrico no que tange à agenda ESG, até o lançamento de uma chamada setorial, em busca de soluções inovadoras que acelerem a adoção das práticas no setor. A parceria entre Cemig e Energy Future permitirá a troca de conhecimentos, bem como a originação e a prospecção de soluções inovadoras para desafios do setor elétrico e prevê, ainda, o desenvolvimento do capital humano da Cemig em torno de habilidades cada vez mais exigidas pelo mercado no que diz respeito a alavancar resultados trazidos pela inovação aberta, destacou a companhia. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Auren Energia: Companhia avalia participação em leilões de transmissão

Com a decisão do governo federal em promover em 2023 os maiores leilões de transmissão de energia dos últimos anos, a Auren Energia estuda participar do próximo certame, previsto para junho. A empresa reforça que não há uma decisão tomada, mas que iniciou os estudos dos lotes, levando em conta o nível de competitividade e expectativa de retorno aos acionistas. A princípio - se tomar decisão em participar - a Auren deve disputar sozinha o certame, pois até o momento não amarrou nenhum acordo de parceria, observou o CEO, Fábio Zanfelice. O desafio da companhia será enfrentar um ambiente altamente competitivo, marcado por fortes desafios que superam 50%, pressão de custos, dificuldade de contratação de empresas para execução de obra de construção civil (epecista) e com players com décadas de experiência. A Aneel prevê que o Brasil deve movimentar investimentos na ordem de R$ 50 bilhões em leilões de transmissão de energia elétrica a serem realizados neste ano. O objetivo é escoar boa parte da produção de energias renováveis no Nordeste para os mercados consumidores do Sul e Sudeste. (Valor Econômico - 28.03.2023)
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Auren Energia: Companhia pretende diversificar negócios

Um ano depois da chegada da Auren Energia, elétrica que nasceu com a reorganização societária dos ativos do grupo Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments - com destaque para a ex-estatal Cesp - a companhia garante que a casa está em ordem. Fábio Zanfelice, presidente da Auren, aponta, por exemplo, a redução de uma parte importante do passivo contencioso herdado da ex-estatal paulista, no montante de R$ 2,1 bilhões. Nesses 12 meses de nova cara, a elétrica, que nasceu com valor de mercado de R$ 16 bilhões, avançou em seus projetos de construção dos parques eólicos Ventos do Piauí II e III, fez a aquisição da participação de duas startups para agregarem à plataforma de comercialização e agora começa a desbravar as fronteiras da geração solar com os parques Sol do Jaíba, em Minas Gerais, e Sol do Piauí. Seguindo sua estratégia, a empresa avalia estar em posição confortável, seja para o crescimento orgânico, com as mudanças que acontecerão no curto prazo no setor elétrico, seja com relevantes aquisições de geração renovável. “Estamos preparados para adquirir qualquer ativo”, reitera Zanfelice. (Valor Econômico - 28.03.2023)
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Light: Estrutura de capital com foco no longo prazo irá apoiar reestruturação da empresa

A geradora e distribuidora de energia Light surpreendeu com um prejuízo líquido de R$ 5,5 bilhões no quarto trimestre, um número que não estava no radar da maioria dos analistas, ainda que suas causas sejam conhecidas. “É um prejuízo grande, mas não recorrente e parte sem efeito caixa. Os ajustes permitem que agora a gente efetivamente inicie conversas mais objetivas e concretas com credores da companhia”, disse o CEO Octavio Pereira Lopes. “Queremos uma solução de longo prazo, que passa pela readequação da estrutura de capital, para fazer frente à saída de caixa que temos até a renovação da concessão e sustentar os próximos 30 anos”. Os dois desafios principais da companhia são interdependentes: o patamar de alavancagem é incompatível com a renovação da concessão, que acaba em 2026, e a renegociação com credores é muito mais difícil se não houver mais concessão no horizonte. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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Copel recebe certificação sobre melhores práticas de gestão de compliance

A Copel recebeu a certificação ISO 37.301, que atesta as melhores práticas de gestão de compliance nas empresas. O reconhecimento veio após a Copel passar, no começo deste ano, por uma auditoria detalhada que avaliou o gerenciamento e a operação do Programa de Integridade da holding. A empresa destacou que a premiação é resultado de um processo que começou no ano passado e mobilizou toda a companhia a revisar uma série de práticas e normas, e ampliar a interação entre os processos de controles internos, gestão de riscos e compliance. Em novembro, aconteceram auditorias para a certificação dos processos da ISO e, em dezembro, houve a conclusão das adequações. A certificação ocorreu por meio de auditoria externa no início de 2023. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Fitch: Aporte do Itaú fortalece perfil de crédito da Equatorial

A Fitch Ratings entende que o recém-anunciado acordo de R$ 2,1 bilhões em investimentos entre a Equatorial Energia e o Itaú Unibanco fortalece o perfil de crédito das empresas do grupo, considerando suas classificações atuais de Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA+(bra)’ e perspectiva estável a Equatorial Pará, Celg D, Equatorial Transmissão e a Echoenergia Participações. De acordo com a Fitch, o investimento sofrerá correção ao longo dos anos de vigência, com a amortização ocorrendo por meio de dividendos a serem pagos pela Equatorial Distribuição, com prioridade para o acionista preferencial. Estes, por sua vez, serão remetidos conforme distribuição das três subsidiárias da empresa no Pará, Maranhão e Distribuidora de Energia SA no Piauí. Em sua análise, a agência entende que a entrada de caixa antecipa o processo de redução da alavancagem projetado para o grupo, ainda que a holding passe a receber menor fluxo de recursos, sendo neutra para os ratings. A avaliação também indica que os recursos fortalecem em cerca de 30% a já robusta posição de liquidez do grupo. Por fim a Fitch entende que o perfil de crédito da empresa é beneficiado pela sua escala e diversificação de negócios no setor elétrico brasileiro. O grupo encerrou recentemente um ciclo de investimentos no segmento de transmissão, o que aliviou a pressão no fluxo de caixa, que deve voltar a ser positivo em 2023, em cerca de R$ 330 milhões. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Enel Américas conclui projeto piloto para certificação de qualidade de infraestrutura

A Enel Américas participou, durante três meses, do projeto piloto “Blue Dot Network Certification”, desenvolvido pela OCDE, em colaboração com os governos dos Estados Unidos, Japão e Austrália, que busca garantir a qualidade das infraestruturas. A empresa participou do projeto com seu parque eólico Lagoa dos Ventos, no Brasil. A planta foi escolhida tanto pela sua dimensão como pelas diversas atividades de sustentabilidade desenvolvidas nos últimos anos relacionadas ao empreendimento. O projeto piloto avalia se os investimentos realizados pelas companhias são sustentáveis e de qualidade, se são abertos e inclusivos, transparentemente viáveis e alinhados ao Acordo de Paris. Eles também são qualificados sob o aspecto da sustentabilidade financeira, ambiental e social, de acordo com padrões, leis e regulamentos internacionais. A empresa destacou que a participação no piloto “Blue Dot Network” faz parte da colaboração contínua da companhia com a plataforma Trust in Business, da OCDE. Os resultados do projeto serão usados para testar a ferramenta, garantindo que ela seja adaptada a diferentes setores e suas etapas no ciclo de um projeto e que leve em consideração a diversidade de regiões, para garantir que seja benéfica para todas as partes interessadas. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, nesta terça-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são seis meses e meio no patamar mínimo regulatório que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 28.03.2023) 
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EPE , ONS e CCEE divulgam primeira revisão quadrimestral da previsão de carga

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgaram, nesta terça-feira (28), os dados da 1ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - 2023-2027. Para o ano, o aumento previsto é de 2,6% na carga, sem considerar a micro e minigeração distribuída, atingindo o valor 71.569 MW médios. A expectativa de crescimento do PIB em 2023 foi revisada de 0,7% para 1%. Algumas premissas a curto prazo são importantes para concretização do cenário avaliado: desaceleração da economia mundial, devido a uma maior pressão inflacionária e alta taxa de juros na economia brasileira, manutenção das premissas econômicas conjugada ao impacto positivo da proposição de uma âncora fiscal e o encaminhamento da proposta de reforma tributária. (EPE – 28.03.2023) 
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MME define novas garantias físicas para UHEs da Copel

O Ministério de Minas e Energia definiu nesta segunda-feira, 27 de março, os montantes de garantia física de energia de hidrelétricas da Copel localizadas no rio Iguaçu. Na UHE Governador Bento Munhoz Rocha Netto, a Foz do Areia (1.676 MW), a garantia física é de 567,5 MW med. Na UHE Governador José Richa, antiga Salto Caxias (1.240 MW), a garanta determinada é de 553,3 MW med. Já na UHE Governador Ney Braga, também conhecida por Segredo (1.260 MW), a garantia fica em 552,8 MW med. De acordo com o MME, os valores só serão adotados em caso de vigência de novo Contrato de Concessão celebrado para as usinas. Os montantes de garantia definidos são determinados nas Barras de Saída dos Geradores. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Reservatórios do Sul operam com 83,5% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram recuo de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 27 de março, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 83,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.080 MW mês e ENA é de 5.775 M MW med, equivalente a 99% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste cresceu 0,3 p.p e está operando com 91,5% de sua capacidade. A energia retida é de 47.275 MW mês e ENA aponta 7.079 MW med, valor que corresponde a 55% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste contou com níveis estáveis e operava com 82,5% do armazenamento. A energia armazenada mostra 168.893 MW mês e a ENA aparece com 63.602 MW med, o mesmo que 73% da MLT. A Região Norte teve queda de 0,3 p.p e trabalha com 97,6%. A energia armazenada indica 14.940 MW mês e a energia natural afluente computa 32.486 MW med, correspondendo a 62% da MLT. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Workshop sobre 1ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o PLAN 2023-2027

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promovem na próxima quarta-feira, dia 29 de março, a partir das 9h15, o Workshop para apresentação das premissas e resultados da 1ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o PLAN 2023-2027 e Inclusão da MMGD na Carga Global. O evento, via plataforma webex, é destinado aos agentes do setor elétrico, distribuidores, geradores, consumidores livres e comercializadores. Além de abordar o cenário econômico e as premissas consideradas para elaboração das previsões, será um momento para esclarecer possíveis dúvidas dos agentes. (EPE – 28.03.2023) 
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Ucrânia: agora podemos exportar eletricidade para Europa após excedente de geração

A Ucrânia tem a oportunidade de exportar eletricidade para países europeus agora que tem excedente de geração no sistema elétrico, afirmou o ministro de Energia do país, Herman Galushchenk, que se encontrou ontem com a comissária para Energia da União Europeia (UE), Kadri Simson, em Bruxelas. Em comunicado, o ministro diz que a exportação é um processo mutuamente benéfico, pois permite que a Europa receba eletricidade a preços razoáveis e que as empresas ucranianas de geração de energia ganhem dinheiro para restaurar suas capacidades após a guerra com a Rússia. (Broadcast Energia - 28.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Condomínios se mobilizam para receber VEs

No ano de 2022, o Brasil registrou crescimento de 41% na venda de carros elétricos, de acordo com levantamento da ABVE. Além disso, em estudo da McKinsey projeta-se que o Brasil terá uma frota com 11 milhões de carros movidos a bateria elétrica até 2040. A perspectiva de avanço, entretanto, esbarra na falta de estrutura do Brasil para atender esse público. A ausência de postos de carregamento e de uma infraestrutura adequada para os VEs nas cidades ainda criam resistência em potenciais compradores, desacelerando a velocidade desse desenvolvimento. No entanto, o poder público e entidades privadas já começaram a se mobilizar para tornar o ambiente mais propício aos carros elétricos. Em São Paulo, por exemplo, a Lei n° 16.642 determina obrigatoriedade da instalação de tomadas de energia elétrica nas garagens de novos condomínios construídos no município. Sancionada em meados de 2021, a norma obriga que todos os edifícios novos possuam estações de recarga para VEs. Enquanto isso, os condomínios já construídos correm atrás para se adaptar. A preocupação dos condomínios com as questões ESG se mostra cada vez mais notável. Pelo menos é isso que indica o levantamento da CondoConta apontando que os condomínios brasileiros estão solicitando mais crédito para investir em energia solar do que em segurança. “Diante desse cenário, está aumentando a busca por atualizar a situação das garagens”, sintetiza José Roberto Graiche Junior, advogado especializado em Direito Imobiliário e vice-presidente do Grupo Graiche. (Inside EVs - 28.03.2023) 
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ABB: Brasil mudará mais rápido para a mobilidade elétrica com incentivos

A semana de estreia da Fórmula E no Brasil viu uma série de eventos e atividades ligadas à mobilidade elétrica. No dia que antecedeu o São Paulo E-Prix, o InsideEVs Brasil teve uma conversa exclusiva com Wim Elshout, líder da divisão de E-mobility da ABB para mercados internacionais e emergentes, sobre temas ligados ao segmento, bem como a visão da empresa na transição energética. Questionado sobre as diferenças do mercado brasileiro para os países onde a eletrificação está mais avançada, Wim deixa claro que o Brasil enfrenta desafios, mas ao mesmo tempo possui vantagens competitivas em relação à Europa, como a participação majoritária de fontes renováveis na matriz energética, o que poderá abrir muitas oportunidades de avançar nesse campo. O executivo da ABB também destacou que a criação de uma regulamentação e os incentivos governamentais podem acelerar a transição para a mobilidade elétrica no país. Na verdade, o maior ou menor grau de incentivos e envolvimento dos governos definirá a velocidade das mudanças por aqui. Wim complementa que os incentivos/subsídios também devem contemplar as empresas envolvidas nessa mudança para uma sociedade livre de emissões, sendo o apoio governamental fundamental no processo. Ele também lembra de iniciativas promissoras de eletrificação na América do Sul, como a renovação da frota de ônibus elétricos em Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia). Wim destaca que a estratégia da ABB no Brasil se apoiará em três pilares principais: i. carregadores compactos para veículos elétricos; ii. carregadores públicos rápidos e ultrarrápidos; e iii. infraestrutura para eletrificação de frotas, transporte público e logística. (Inside EVs - 28.03.2023) 
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Jaguar Land Rover quer produzir VEs no Brasil

A Land Rover tem planos para produzir carros elétricos no Brasil. Em entrevista para o site Valor Econômico, François Dossa, diretor global de estratégia e sustentabilidade do grupo Jaguar Land Rover, falou sobre a reunião que teve com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, na semana passada para tratar do assunto. Dossa sentiu entusiasmo da parte de Alckmin e se mostrou bastante animado com as possibilidades após a reunião. O executivo defende que a nova fase do programa Rota 2030 inclua incentivos para a produção local de veículos elétricos. Segundo a matéria, a ideia da Land Rover é produzir VEs em sua fábrica localizada em Itatiaia (RJ), que foi inaugurada em 2016 e atualmente fabrica modelos com motores a combustão. O objetivo seria atender ao mercado interno e também ampliar a capacidade para exportar para os Estados Unidos, país onde a empresa não tem linha de montagem. Questionado sobre a tecnologia dos veículos híbridos flex, apoiada por algumas montadoras, o diretor da Land Rover entende que o etanol terá um papel importante como uma solução temporária para avançar na descarbonização, mas que não compensa desenvolver uma nova geração de motores com esse tipo de propulsão. O plano de produzir carros elétricos em terras brasileiras está em linha com a estratégia global da Land Rover, que tem como objetivo não fabricar mais veículos com motores a combustão a partir de 2030. Nesse ponto, a outra marca do grupo, Jaguar, anunciou que será uma montadora exclusiva de VEs já a partir de 2025. (Inside EVs - 28.03.2023) 
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União Europeia define metas para rede de recarga elétrica

Após a polêmica concessão que vai permitir a comercialização de veículos com motores a combustão além da data limite estipulada anteriormente – desde que estes funcionem somente com combustíveis sintéticos – os países da União Europeia aprovaram a histórica lei que prevê o fim da venda de automóveis que emitam CO2 a partir de 2035. Além disso, a entidade fixou novas e mais exigentes metas para a implantação de postos de carregamento para veículos elétricos e a hidrogênio. Detalhe: o primeiro prazo limite já vence em 2026. O objetivo dessas medidas é fazer com que a União Europeia atinja a neutralidade climática em 2050. Segundo o novo acordo, os 27 países assumem o compromisso de instalar estações de carregamento para veículos elétricos a cada 60 km nas principais vias europeias, até 2026. A falta de uma rede de postos de recarga adequada às necessidades dos usuários, é apontada há tempos como um dos principais obstáculos ao avanço e à popularização de uma verdadeira frota de veículos com emissão zero no Velho Continente. “O acordo enviará um sinal claro aos cidadãos e a outras partes interessadas, de que uma infraestrutura de recarga e estações de abastecimento para combustíveis alternativos, como o hidrogênio, serão uma realidade em toda a União Europeia”, afirmou Andreas Carlson, ministro de infraestrutura e habitação da Suécia. (Terra - 28.03.2023) 
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União Europeia: Proibição da venda de novos veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035

A União Europeia chegou a um acordo para acabar com a venda de novos carros movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035, estabelecendo novas metas ambientais para reduzir a emissão de carbono por veículos no bloco. O projeto cria exceção para o uso de motores a combustão que utilizam combustíveis sintéticos, proposta defendida pela Alemanha. O projeto da UE quer redução de 55% das emissões por motores a combustão até 2030 na comparação com o total de emissões de 2021, e acabar com a venda de novos carros movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035. Os principais defensores das propostas dos combustíveis sintéticos eram a Alemanha e a Itália, que estavam impedindo o avanço da proposta. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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Alemanha: Protestos contra legislação que flexibiliza proibição de carros com motor a combustão

Enquanto cientistas climáticos do IPCC divulgam seu “alerta final” sobre a necessidade de cortar emissões poluentes pela metade até 2030, a Alemanha é palco de protestos de ativistas climáticos. A ONG Greenpeace fez um protesto contra a vontade do país de flexibilizar as regras para veículos poluentes. A União Europeia havia chegado a um acordo inédito de proibir novos veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035. Mas a Alemanha voltou atrás pouco antes da votação final e pressiona por uma brecha que permita a venda de carros a combustão além de 2035, desde que a combustível sintético. Frans Timmermans, comissário de Ação Climática da UE, chegou a falar que havia chegado a um acordo com a Alemanha, mas ainda não há nada oficial. Veículos respondem por 15% das emissões de gases poluentes na região e são peça-chave na descarbonização até 2050. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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BMW: Baterias de nova geração prometem carregar em apenas 12 minutos

A próxima geração de carros elétricos da BMW promete dar importante salto em eficiência graças à adoção de uma nova linhagem de baterias. Fornecidas pela Eve Energy, as novas células cilíndricas de sexta geração vêm sendo aguardadas com bastante expectativa e terão desempenho superior às da Tesla. Terão formato do tipo 4695 e serão cerca de 15 milímetros mais altas do que as 4680 usadas pela rival. Ao que tudo indica, as novas baterias estarão disponíveis nas versões 260 e 280 Wh/kg, ou seja, acima dos 234 Wh/kg das 4680 atualmente adotadas pela Tesla. Dessa forma, as novas células garantirão à BMW ofertar densidade energética quase 20% superior. Por serem mais altas, as células 4695 permitirão criar carros elétricos com 40% a mais de autonomia usando pacotes iguais de comprimento e largura. Nas versões de 260 Wh/kg, as novas baterias poderão ser carregadas (10-80%) em apenas 12 minutos. Já as de 280 Wh/kg, com mais capacidade, precisarão de 20 minutos para completar uma carga. Dependendo do modelo, será possível alcançar 1.000 km de autonomia no ciclo WLTP. (Inside EVs - 29.03.2023) 
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Ford: CEO diz que as baterias são a maior limitação na transição energética

O CEO da Ford Motor Company, Jim Farley, acredita que as cadeias de fornecimento de baterias podem atrapalhar as empresas que querem se tornar totalmente elétricas. Em uma entrevista ao Yahoo Finance Live sobre o novo complexo de fabricação da Ford BlueOval City, Farley falou sobre os desafios de adquirir matérias-primas de bateria suficientes e processá-las para construir baterias para uma maior produção de VEs. O executivo apontou que a maioria dos metais brutos extraídos nos Estados Unidos são enviados para a China para serem processados, o que os EUA tentam ativamente combater através de subsídios instituídos pela Lei de Redução da Inflação e outros investimentos. Depois que uma matéria prima é extraída da terra, ela é enviada para os processadores para purificar o mineral, que é então enviado para os produtores que fabricam baterias. No total, os minerais brutos podem percorrer até 80.000 km antes de chegar a uma fábrica de baterias. Como a demanda por carros elétricos e caminhões aumenta, também aumentará a demanda pelos minerais preciosos utilizados em baterias. Como resultado, as cadeias de fornecimento globais que extraem e processam minerais serão postas à prova. (Inside EVs - 28.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Estudo mostra que RN, BA e CE terão o menor custo no Brasil para produção de H2V

O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) divulgou um estudo em parceria com a agência alemã de cooperação internacional GIZ e a consultoria Niras, indicando que os estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará no Brasil têm potencialmente os menores custos de produção para o hidrogênio verde, o "combustível do futuro". Dependendo do modelo de negócio, os custos de produção no Brasil variam entre US$ 2 e US$ 7 por quilo de hidrogênio, enquanto na Europa pode ultrapassar €10 devido a fatores como o preço do gás, a guerra entre Rússia e Ucrânia e alta demanda. O pesquisador do ISI-ER enfatizou que os estados do nordeste do Brasil são as regiões mais promissoras, dadas suas condições de custo e disponibilidade de áreas, bem como sua localização para um mercado consumidor. O estudo sugere que a produção de hidrogênio verde se deve ao uso da rota de eletrólise, um processo físico-químico que utiliza fontes de energia renovável, como vento e solar, e os estados do RN, Bahia e Ceará são os maiores produtores de energia eólica do Brasil, com um suprimento abundante de matéria-prima, tornando-os adequados para a indústria de hidrogênio. Espera-se que o custo da energia renovável no Brasil continue diminuindo, levando a preços altamente competitivos de hidrogênio verde na região. No entanto, avanços tecnológicos e um processo de produção equilibrado são necessários para reduzir os custos de produção, melhorar os custos de investimento para equipamentos de eletrólise e diminuir o custo da eletricidade. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Armazenamento de energia solar em baterias surge como alternativa para driblar tarifas altas

Para driblar as tarifas altas dos horários de pico, consumidores como a Expofrut, empresa do segmento de uvas, vêm testando uma alternativa sustentável: armazenar a energia solar em baterias para usá-la nos horários de pico. Grandes players nacionais - entre eles WEG, Moura e Unicoba - estão investindo no novo equipamento, conhecido por Battery Energy Storage System (BESS). China, EUA, Alemanha, Reino Unido estão entre os países com maiores capacidades de armazenamento em baterias. No Brasil é uma tecnologia ainda inicial. Segundo a Aneel, sistemas de armazenamento de energia serão chave no futuro, principalmente para geração fotovoltaica e eólica. Puxado pela demanda dos VEs, os preços globais das baterias têm caído seguidamente nos últimos anos. Uma projeção citada pela EPE em um relatório de outubro coloca o preço médio atual das baterias em R$ 4.000 por kWh. E em 2032, em R$ 1.700. Mesmo com os preços atuais, sistemas de baterias são vistos já como uma opção para algumas cidades na Amazônia não conectadas ao sistema elétrico e que podem trocar sua dependência dos geradores à diesel por pequenas gerações solares mais baterias. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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Energias Renováveis

EDP e Sebrae firmam parceria para expandir energia solar no ES

A EDP e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) estabeleceram uma parceria chamada Potência Solar para facilitar o acesso de pequenas e médias empresas à modalidade de geração solar distribuída. Entre os programas que fazem parte desta parceria está o Solar Digital, que oferece soluções em energia solar com condições diferenciadas e adesão simples. Os clientes elegíveis são aqueles que têm custos de energia entre R$ 1.000,00 e R$ 10.000 e que estejam em baixa tensão. Além da redução nas contas, os clientes não assumem custos com a instalação e infraestrutura das usinas solares. A EDP e o Sebrae/ES pretendem contribuir para tornar os negócios mais sustentáveis tanto do ponto de vista da descarbonização, com o uso de energia renovável, como do ponto de vista financeiro, gerando economia de até 18% nos custos com energia. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Ampliação de usina solar da NGK em São Paulo prevista

A NGK está priorizando iniciativas para promover o crescimento sustentável no Brasil, como a ampliação da usina solar em sua fábrica em Mogi das Cruzes. A empresa busca parceiros para aumentar a reciclagem de resíduos industriais e reduzir a geração de lodo de suas estações de tratamento de efluentes. A NGK é responsável pelo reprocessamento de 90% dos resíduos e reciclagem de 70% da água utilizada por meio de uma estação de tratamento. A empresa instalou mais de três mil placas de geração de energia solar em parceria com a EDP e se tornou detentora do maior sistema fotovoltaico da região do Alto Tietê. A NGK anunciou investimento de R$ 2 milhões para ampliar em 36% a capacidade da usina de energia solar, responsável pela geração de 150 MWh/mês, proporcionando uma economia de 7% no consumo da fábrica. (Petronotícias - 27.03.2023)
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Oeste Solar Energia conquista certificação da Absolar

A Oeste Solar Energia recebeu entre os dias 15 e 17 de março a auditoria presencial dos representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), e conquistaram a certificação “Qualidade ABSOLAR – nível AAA”, na categoria Instaladores e Operadores, após cumprir todos os requisitos da análise das técnicas de segurança, qualidade, desempenho e satisfação nos produtos e serviços entregues aos consumidores de energia elétrica. A empresa destacou que buscou a certificação com o objetivo de ser a primeira empresa a conseguir o certificado na categoria Instalador e Operador, para isso houve uma preparação, na qual foram desenvolvidas uma série de tarefas, treinamentos e auditoria interna, focada em cada exigência do regulamento e contando com cada parceiro interno e externo. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Setor de energia renovável mira reciclagem de pás eólicas e painéis solares

Com o crescimento da geração de energia por meio de fontes limpas, o setor de renováveis busca agora adotar processos de reciclagem e circularidade. Enquanto o segmento solar ensaia os primeiros passos em direção à reciclagem, com a criação da SunR, empresa especializada em reciclagem de placas fotovoltaicas, novos ventos poderão levar a circularidade ao setor eólico. Uma solução que surgiu na Europa foi fruto da parceria, feita em 2021, da Vestas com Olin Corporation, fabricante e distribuidora de produtos químicos, e a Stena Recycling, que oferece serviços e soluções abrangentes em reciclagem e gestão de recursos. Elas se uniram à dinamarquesa Universidade Aarhus e ao Danish Technological Institute na iniciativa CETEC (Economia Circular para Compósitos Epóxi Termoconversíveis), e criaram um novo processo químico capaz de fazer a decomposição de todos os elementos que compõem a pá, inclusive a resina epóxi. Desta maneira, será possível reciclar e promover a circularidade do produto. “Isto sinaliza uma nova era para a indústria eólica e acelera nossa jornada rumo à circularidade", afirma Lisa Ekstrand, vice-presidente e chefe de Sustentabilidade da Vestas, em um comunicado para a imprensa. (Valor Econômico - 29.03.2023)
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GWEC: Brasil bate recorde em instalações de parques eólicos onshore

O GWEC divulgou durante o Encontro de Negócios ESG, promovido pela Abeeólica, que a indústria eólica brasileira, mesmo com o fraco desempenho da economia, bateu recorde de instalações em terra (onshore) em 2022, registrando mais de 4 GW de capacidade adicionada. O documento mostra que o mundo soma mais de 841 GW de potência instalada, sendo que o Brasil se manteve na sexta posição no ranking de capacidade total instalada de energia eólica onshore com 3% da potência instalada, atrás de China (40%), Estados Unidos (17), Alemanha (7%), Índia (5%) e Espanha (4%). A CEO da Abeeólica e vice-presidente do conselho da GWEC, Elbia Gannoum, lembra que o mercado enfrenta dificuldades, e que o Brasil deve seguir outro caminho para promover uma conjuntura mais adequada para o setor: "O governo não precisa colocar a mão no bolso para fazer uma política industrial energética. Só precisa criar um ambiente amigável para atrair investimentos. E isso precisa ser feito com aparatos regulatórios”, diz Gannoum. (Valor Econômico - 28.03.2023)
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Goldwind assina protocolo de intenções com governo da Bahia para fábrica de geradores eólicos

A chinesa Goldwind assinou, na semana passada, um protocolo de intenções com o governo da Bahia para implantação de uma fábrica de aerogeradores no Estado. O investimento previsto é de R$ 150 milhões. O município que receberá o empreendimento não foi informado. Como o Broadcast Energia mostrou, a companhia estava em negociação também com os Estados do Ceará e de Pernambuco para construção da unidade fabril. O objetivo inicial é atender o mercado interno, mas a companhia avalia o fornecimento para outros países. (Broadcast Energia - 27.03.2023)  
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ABEEólica iniciará agenda em Brasília por política industrial

A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias propõe uma política industrial para incentivar novos projetos de energia verde e reindustrializar o Brasil. A entidade apresentará propostas de desenho regulatório focadas no hidrogênio limpo e na energia eólica offshore. A presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, explicou que essa proposta diferirá das dos EUA, Europa ou Chile, pois não envolverá recursos públicos. A entidade também propõe a limpeza da base de 7 GW de projetos com outorga, mas sem condições de colocar o parque e com projetos que têm condições, mas sem transmissão. A proposta será apresentada à Agência Nacional de Energia Elétrica. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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ABEEólica: Empresas do setor apostam em melhores práticas sociais

Um estudo realizado pela ABEEólica no ano passado, constatou que o Nordeste brasileiro teve um aumento de 21% do IDH com a chegada dos projetos eólicos e o PIB local teve um crescimento da ordem de 20%. “O número mostra o quanto os nossos projetos têm potencial de alavancar o crescimento e principalmente o desenvolvimento econômico e social do país. Para cada R$ 1 investido em energia eólica nós devolvemos R$ 2,09 para a economia e isso é um efeito multiplicador e traz resultado para o PIB também”, disse a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum. Elbia também destacou durante o Encontro de Negócios ESG da ABEEólica, realizado na segunda-feira, 27 de março, que há a possibilidade de fazer a economia brasileira crescer com os investimentos em energia. “A nossa indústria energética tem agora um olhar muito mais amplo por conta da transição energética justa e por causa do ESG e os nossos projetos levam crescimento para as regiões”, ressaltou. Segundo ela, o setor produtivo do segmento de energia tem a potencialidade de também contribuir com alguns programas sociais que o governo tem retomado e isso é muito relevante para o desenvolvimento econômico do Brasil. A superintendente da área de energia do BNDES, Carla Primavera, afirmou que o Brasil tem uma oportunidade muito grande de se posicionar globalmente. “Se olharmos para os números que estão em discussão no mundo principalmente em relação à transição energética a gente vai observar que a demanda de hidrogênio vai ganhar destaque, como por exemplo, se a gente atender 5% da demanda estimada para até 2030 de hidrogênio verde a gente necessitaria de 70 GW de eólica e solar isso dá mais ou menos R$ 400 bilhões de investimento no setor e aí com isso conseguiríamos ainda mais desenvolver socialmente o nosso país que tem tantas carências”, explicou. Ainda dentro do tema de compromisso empresarial com as melhores práticas sociais, a country manager da EDP Renováveis, Paula Dalbello, destacou que nos últimos anos vem trazendo o ESG para o DNA da companhia. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Cemig: Investimentos previstos em GD são com projetos já inscritos sob regra antiga

Os investimentos previstos pela Cemig no segmento de GD, da ordem de R$ 3,2 bilhões ao longo dos próximos cinco anos, até 2027, serão feitos em projetos que já contam com protocolo de conexão junto à distribuidora, e portanto, que fornecerão energia sob as regras vigentes até o ano passado, que propiciam menor custo para o consumidor por não contarem com pagamento da tarifa de distribuição pelo uso da rede. Com a iniciativa, a empresa pode, possivelmente, penalizar os consumidores que não migrarem para o segmento, impulsionando o êxodo da distribuidora. Isso porque, ao garantir que os projetos serão feitos sob a regra antiga, sem pagamento de tarifa de distribuição aos usuários, a Cemig amplia o número de consumidores que receberão subsídio, repassando esse custo aos consumidores que seguem na distribuidora e que terão as tarifas majoradas. (Broadcast Energia - 27.03.2023)  
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Banrisul vai lançar segundo edital para locação de sistema GD

O Banrisul vai lançar, ainda neste semestre, um segundo edital para locação de Sistema de Geração Distribuída (SGD). O objetivo é alcançar a meta de ter sua estrutura 100% abastecida por energia renovável. Esse formato visa atender a demanda das unidades que operam em baixa tensão, o que corresponde a aproximadamente 400 agências. O processo de transição energética está alinhado, segundo a empresa, à sua estratégia de sustentabilidade, o que inclui outras frentes. Entre elas está a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, com diretrizes para avanços na redução dos GEE e dos impactos ambientais e climáticos, atrelados ao consumo de energia e demais projetos socioambientais. O Banrisul está em pleno andamento na transição para o consumo de energia renovável. O processo de migração teve início em outubro do ano passado com o lançamento do primeiro edital. As agências são abastecidas via contrato com a empresa 2W Energia, que fornece energia renovável de fonte eólica de usinas situadas na Região Nordeste do Brasil. A companhia venceu o edital publicado em setembro do ano passado e a proposta prevê fornecimento de energia no Mercado Livre, com consumo aproximado de 15.000 MWh/ano, em unidades de média tensão. A energia contratada é do tipo incentivada 50%. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Setor eólico global prevê forte crescimento da fonte para os próximos anos

A indústria de energia eólica está preparada para alcançar níveis recordes de novos projetos instalados, com 680 GW de nova capacidade esperada até 2027, de acordo com o Relatório Global de Energia Eólica publicado pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). No entanto, há a necessidade de aumentar o investimento na cadeia de suprimentos em todo o mundo para evitar um gargalo na implantação de energia eólica a partir de 2026. O relatório destaca que tanto os EUA quanto a Europa provavelmente enfrentarão gargalos na cadeia de suprimentos, à medida que o mercado de energia eólica experimenta o impacto positivo do Ato de Redução da Inflação dos EUA, ambições mais elevadas na Europa, crescimento rápido contínuo na China e grandes países em desenvolvimento acelerando sua implantação. As decisões políticas terão um impacto decisivo sobre se o mundo pode fazer a transição energética dentro do prazo necessário e qual será o custo da transição. O CEO do GWEC enfatizou a necessidade de os formuladores de políticas tomarem medidas decisivas para corrigir barreiras regulatórias e de mercado, permitindo que o investimento flua para novas fábricas para evitar gargalos futuros. O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica ressaltou a importância de um sinal forte das políticas públicas para atrair investidores que possam transformar o potencial em realidade. (Petronotícias - 28.03.2023)
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Preços na energia eólica têm que subir, aponta GWEC

O CEO do Global Wind Energy Council (GWEC), Ben Backwell, afirmou que o setor de energia eólica está sendo vítima de seu próprio sucesso, em um processo chamado de 'paradoxo bizarro'. Ele explicou que, apesar da demanda estar em alta, as empresas do setor estão operando no vermelho devido ao aumento nos preços das commodities usadas para a produção de aerogeradores e na construção de parques eólicos. Backwell destacou que os preços da fonte estão no seu momento mais baixo, enquanto o preço das commodities está aumentando. Ele previu uma correção nos preços e destacou que o I-REC pode ajudar a melhorar as condições financeiras do setor. O GWEC apresentou seu relatório anual no Encontro de Negócios da ABEEólica, destacando que a capacidade global instalada de energia eólica alcançou 906 GW em 2021, um crescimento de 9% na potência, e prevendo um crescimento médio anual de 15% até 2027. No entanto, a capacidade de produção global de naceles é de apenas 98 GW por ano, o que pode gerar um gargalo na entrega de todo esse volume. O GWEC prevê uma possível falta de capacidade para atender à demanda nos Estados Unidos e Europa em 2025 e 2026, enquanto vê perspectivas de que a indústria brasileira possa ocupar um papel importante de exportadora para a região, mas que uma política industrial é fundamental para isso. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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Gás e Termelétricas

Governo quer discutir competitividade nos preços de energia e gás de cozinha com Cade e ANP

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai convocar nos próximos dias, reunião com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para discutir ações de combate e desvios empresariais, e permitir mais competitividade nos preços da energia e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. Segundo a Pasta, o gás de cozinha, presente em mais de 90% das residências do País, constitui a principal fonte energética para cozimento de alimentos das famílias. "Dessa forma, ele possui forte relevância econômica e representa um importante papel social no combate à pobreza energética." (Broadcast Energia - 28.03.2023) 
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ES e MG lideram ranking do mercado livre de gás do IBP

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), em parceria com a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) e a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), lançaram na última semana o Ranking do Mercado Livre de Gás (Relivre), permitindo o acompanhamento e a análise das normas estaduais referentes à abertura do mercado livre de gás natural, destacando as melhores práticas regulatórias em cada estado e apontando seus potenciais pontos de melhoria. A ferramenta interativa tem por objetivo mostrar quais estados têm as melhores práticas regulatórias, incluindo ainda um simulador que aponta as oportunidades de melhoria. O ranking avalia 37 itens regulatórios com base em quatro pilares (Facilidade de migração; Isonomia entre consumidores cativos e livres; Comercialização; Desverticalização). Espírito Santo e Minas Gerais são os estados mais bem colocados na avaliação geral. (CanalEnergia – 28.03.2023) 
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Espírito Santo recebe duas propostas pela privatização da ES Gás

O governo do Espírito Santo recebeu duas propostas pela distribuidora de gás natural ES Gás, com atuação no Estado, e deve concluir a privatização da companhia na próxima sexta-feira, 31. Inicialmente havia quatro empresas interessadas no ativo, que tem valor mínimo de R$ 1,3 bilhão. Os nomes das proponentes não foram revelados. Com essa venda, o Espírito Santo repassa à iniciativa privada seus 51% de participação na companhia, e a Vibra Energia venderá seus 49%. A expectativa do governo é que a privatização traga novos investimentos na ampliação da malha de gás da companhia, o que permitiria a instalação de mais indústrias energointensivas no Estado. (Broadcast Energia - 28.03.2023) 
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Aneel revisa CVU das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A agência reguladora, a Aneel, decidiu revisar o Custo Variável Unitário (CVU) da usina UTE Norte Fluminense para os meses de fevereiro e março de 2023. Os valores de fevereiro foram fixados para as três diferentes unidades da usina. Os valores do mês de março foram fixados para a unidade Norte Fluminense 4. Esses valores serão aplicados pelo ONS e CCEE para a contabilização da geração dos respectivos meses. Adicionalmente, a Aneel autorizou o uso do CVU da usina UTE Termopernambuco a partir de fevereiro de 2023. O valor também será aplicado pelo ONS e CCEE para contabilização da geração. (CanalEnergia – 27.03.2023)
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UE: Conselho determina regras do 'pacote de gás', projeto que traça diretrizes e regula mercado

O Conselho Europeu chegou a um acordo sobre as regras que constam na proposta de legislação da União Europeia para os mercados de hidrogênio e de gases naturais e renováveis, que visa a transição do setor para o baixo carbono e a meta de atingir a neutralidade climática até 2050. O pacote de descarbonização propõe regulação e diretrizes, bem como regras para proteção do consumidor e de fortalecimento da segurança da oferta, disse o conselho em comunicado. Uma das mudanças na regulação, detalha a nota, foi a adição de uma cláusula de segurança que permite que os países membros tomem "medidas proporcionais" para limitar importações da Rússia e da Bielo-Rússia. O Conselho também discriminou os descontos nas tarifas para gases renováveis (100%) e gases de baixo carbono (75%). (Broadcast Energia - 28.03.2023) 
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Biblioteca Virtual

SANTANA, Edvaldo. "Uma agenda elétrica".

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Editorial do Valor Econômico. "Brasil ressurge no mapa da diplomacia ambiental".

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