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IFE
27/03/2023

IFE 5.688

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
27/03/2023

IFE nº 5.688

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.688

Regulação

Revista Piauí: Novo Secretário Executivo do MME destrói valor das ações do SEB

Segundo materia de Breno Pires da revista Piaui a indicação do Efrain Cruz, ex-diretor da Aneel para assumir a Secretaria Executiva do MME provocou uma queda acentuada do valor das ações das empresas do SEB dado um histórico de ações e atitudes que comprometem, na opinião de Breno, atuação isenta e em prol do desenvolvimento do SEB. E estas dúvidas são cruciais frente ao processo de renovação dos contratos de concessão de Distribuidoras e de Transmissoras. (Revista Piauí - 20.03.2023)
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Artigo de Eduardo Monteiro, Claudio Sales e Richard Hochstetler: "Gatos elétricos, complacência e corrupção"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Eduardo Monteiro, Claudio Sales e Richard Hochstetler, membros do Instituto Acende Brasil, abordam a questão das perdas comerciais causadas pelos furtos de energia. Os autores sublinham que o volume de energia roubada é imenso: em 2021, mais de 34 milhões de MWh, o equivalente a quase todo o consumo anual (95%) de todos os consumidores dos 7 Estados do Norte do Brasil (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Neste sentido, os autores apontam que é "essencial que nossas autoridades reconheçam a gravidade dessas violações e interrompam a atual cultura de complacência e cumplicidade. O desafio é gigante e, se não for enfrentado rapidamente, a sociedade em breve se verá prostrada diante do crime que já parece ter vencido em algumas regiões de nosso país". (GESEL-IE-UFRJ – 27.03.2023)
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Transição Energética

Porto de Itaguaí quer ser exemplo para uma transição energética

A PortosRio abriu espaço para empresas apresentarem projetos de transição energética, geração de energia e combustíveis sustentáveis no Porto de Itaguaí. A companhia busca tecnologias para projetos de hidrogênio verde, combustíveis, baterias e operação com GNL. A intenção é implantar plantas-piloto, centros de pesquisa e unidades de produção para o desenvolvimento de tecnologias ligadas à geração de energia e combustíveis sustentáveis no porto. O Porto de Itaguaí possui uma grande área disponível, excelente conectividade terrestre e aquaviária, além de estar próximo a indústrias intensivas em consumo de energia. (Petronotícias - 23.03.2023)
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BloombergNEF destaca Brasil como líder na transição energética

A BloombergNEF, consultoria internacional em mercados globais de commodities e tecnologias disruptivas sinalizou recentemente que o Brasil tem condições singulares de liderar a transição energética para uma economia verde, porém a oportunidade pode passar, caso o país não concentre esforços em tecnologias de captura de carbono, hidrogênio e eletrificação limpa. Os investimentos em energia limpa devem chegar a US$ 20 bilhões pela primeira vez na América Latina em 2023, sendo que boa parte deve ser aportada no Brasil. O CEO global da consultoria, Jon Moore, acredita que o país reúne condições ideais para pavimentar o caminho para a transição para uma economia de baixo carbono. O fato de mais 80% da matriz elétrica brasileira ser renovável contribui para tornar o país um dos grandes protagonistas dos mercados de captura de carbono, hidrogênio e eletrificação limpa. Além disso, dados da Aneel mostram que para 2023 está prevista a entrada em operação de 9,45 GW de capacidade. Deste montante, 8,7 GW são de energia eólica e solar. (Valor Econômico - 27.03.2023)
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Votorantim e CPPIB: Criação de companhia visando acelerar transição energética

Parceiros em outras empreitadas, a Votorantim e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) fecharam uma nova sociedade para investir em transição energética. A Floen será investidora de companhias que atuam desde hidrogênio verde a biocombustíveis, e tem mandato também para eventualmente levantar uma operação do zero. A Floen quer alavancar companhias que já tenham modelo de negócio testado, em escala comercial, mas que precisam de capital, técnica e governança para ganhar porte. “Olhando nosso ecossistema de empresas e as características do Brasil, vimos a oportunidade de investir de forma temática. É claro que, dado o perfil dos sócios e a demanda de capital para transição energética, tem que ser um negócio grande. Vamos fazer isso para escalar e ser relevante”, afirma João Schmidt, presidente da Votorantim. (Valor Econômico - 23.03.2023)
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Empresas

Cemig fecha 2022 com lucro de R$ 4,1 bi

A Cemig encerrou 2022 com lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, subindo 9% na comparação anual mesmo com os efeitos dos créditos tributários do Pasep/Cofins sobre o ICMS, os quais imprimiram um efeito líquido no resultado próximo a R$ 1,3 bilhão. A companhia divulgou suas demonstrações financeiras na noite da última sexta-feira (24), reportando Ebitda de R$ 6,9 bilhões, aumento de 16,77%, enquanto a receita liquida somou R$ 34,4 bilhões no período ante os R$ 33,6 bilhões aferidos no ano anterior. A dívida líquida encerrou 2022 em R$ 7,2 bilhões, diminuindo 14,2%. O indicador DEC foi de 9,48 horas na janela móvel finalizada em dezembro, muito próximo do registrado em 2021, ano de melhor resultado na história. No que se refere ao negócio de geração de energia, a empresa ressalta o foco nesse ano no processo de renovação das concessões das hidrelétricas Theodomiro Carneiro Santiago (anteriormente denominada Emborcação), Nova Ponte e Sá Carvalho, que representam aproximadamente metade do parque da geradora, além da continuidade dos investimentos em fontes renováveis, com maior protagonismo em geração distribuída, através da Cemig SIM. (CanalEnergia – 27.03.2023) 
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Eneva tem lucro de R$ 375,8 mi em 2022

A Eneva terminou o ano de 2022 com lucro de R$ 375,8 milhões, número 68% menor que o apresentado no ano anterior. A receita líquida anual R$ 6,12 bilhões mostra um avanço de 19,6% na comparação com 2021. O Ebitda da geradora ficou em R$ 2,12 bilhões, valor 3,6% abaixo dos R$ 2,2 bilhões do ano passado. No quarto trimestre de 2022, houve prejuízo de R$ 193,9 milhões. No mesmo trimestre de 2021, a Eneva teve lucro de R$ 489,4 milhões. A receita líquida registrou crescimento de 37,9%, chegando a R$ 2,31 bilhões. O Ebitda no período teve queda de 33,2%, indo a R$ 563 milhões. De acordo com a empresa, o Ebitda no trimestre foi impactado por despesas não recorrentes relacionadas a aquisição e integração de ativos adquiridos em operações como a da Focus e da Celse. (CanalEnergia – 24.03.2023) 
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Eneva: Despesas não recorrentes impactam resultado financeiro

Apesar de a Eneva ter registrado prejuízo líquido de R$ 193,9 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo lucro líquido de R$ 489,4 milhões apurado no mesmo período de 2021, o resultado é devido ao desembolso de aquisições e suas integrações e investimentos que somam R$ 12 bilhões. No consolidado do ano, a empresa fez três grandes aquisições: a incorporação da Focus por R$ 936 milhões, a compra da Celse por R$ 6,1 bilhões e a aquisição da Termofortaleza por R$ 489,8 milhões. Já a receita líquida no período foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 37,9% sobre a receita de um ano antes. Entre outubro e dezembro, o Ebitda da Eneva ficou em R$ 563 milhões, queda de 33,2% sobre o resultado de R$ 842,5 milhões no mesmo período do ano anterior. O diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Marcelo Habibe, afirma que em 2023 a empresa começa a ter melhores resultados, já que firmou contratos de suprimento para a Vale e para a Suzano; o Projeto de Parnaíba V está concluído e contribuindo para os resultados; e o projeto renovável Futura I está em fase de testes e deve entrar em operação comercial em meados de abril. (Valor Econômico - 27.03.2023)
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Equatorial recebe aporte de R$ 2 bi do Itaú Unibanco

A Equatorial Energia celebrou um acordo de investimento com o Itaú Unibanco para seu segmento de distribuição, que receberá aproximadamente R$ 2,1 bilhões através da subscrição e integralização de ações preferenciais classe B do seu capital social. Com a conclusão da operação, o banco passa a ser titular da totalidade das ações A e B de emissão da Equatorial Distribuição, representando 20,83% do capital social total da empresa. Além disso, como etapa precedente, a companhia subscreveu seu aumento de capital, integralizado com a contribuição de 94,94% das ações de emissão da Equatorial Piauí; obrigações relacionadas à 1ª Emissão de Notas Comerciais Escriturais e à 6ª Emissão de Debêntures Simples da Companhia, além de um montante de caixa no valor de R$ 1,154 milhão. Como consequência dessa contribuição, a Equatorial Distribuição passa a ser controladora direta da Equatorial Piauí e a holding de forma indireta, com anuência já da Aneel e do Cade. (CanalEnergia – 24.03.2023) 
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PSR: Workshop mostrará caminhos para transição com modicidade tarifária

Na próxima quinta-feira, 30 de março, acontece no Hotel Fairmont Rio, na capital fluminense, o Workshop PSR/ CanalEnergia. Realizado há 12 anos, o encontro tem o objetivo de apresentar informações, análises e discussões sobre os temas técnicos relevantes para o setor. A edição de 2023 tem como tema “Os caminhos para uma transição energética com modicidade tarifária”. O evento também será transmitido via plataforma digital. Os especialistas da PSR irão apresentar e discutir caminhos e soluções para que a transição no Brasil aconteça de maneira sustentável, apontando oportunidades e desafios domésticos e globais. O CEO da PSR, Luiz Augusto Barroso, promete uma moderação ativa, com bastante tempo para debates, provocando o público e maximizando a cobertura dos temas mais relevantes para o setor . “O objetivo é ter uma discussão qualificada com os participantes, agregando valor à sua participação no Workshop”, comenta o executivo da PSR. Os movimentos e perspectivas do novo governo também entrarão nas discussões. As oportunidades geradas pela transição também serão discutidas durante o workshop. Barroso vê para o país chances na exportação de produtos de baixo carbono. Já para geradores, a flexibilidade e os serviços ancilares, ao trazer novos fluxos de receita, serão a bola da vez. Na agenda atual, o CEO da PSR também promete não deixar de fora a desoneração tarifária, a abertura do mercado livre, a prorrogação das concessões, a valoração dos serviços de flexibilidade das hidrelétricas e o ambiente comercial de preços para o mercado livre. (CanalEnergia – 24.03.2023) 
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AHK São Paulo: Paulo Alvarenga assume a presidência

A Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo) JÁ tem um novo presidente até março do próximo ano: o empresário Paulo Alvarenga foi escolhido para suceder Manfredo Rübens (BASF). Alvarenga é CEO da thyssenkrupp para a América do Sul e desde novembro de 2020 atuava também como Vice-Presidente da instituição, contribuindo para as atividades da instituição, em especial, na área de energias renováveis e a aplicação do Hidrogênio Verde na indústria. A expectativa é de que a nova Presidência intensifique ainda mais o relacionamento com autoridades dos Governos locais e da Alemanha, tendo em vista o novo papel que o Brasil pode desempenhar no cenário global com foco no potencial energético do País, em especial no que diz respeito às fontes renováveis de energia. A parceria estratégica entre o Brasil e a Alemanha é também fundamental para o contínuo desenvolvimento das atividades da Câmara nas áreas de inovação aberta, startups, diversidade e inclusão. Entre as principais propostas da instituição apoiar a rápida ratificação do Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Mercosul, além de avançar nas negociações para um Acordo de Bitributação. (Petronotícias - 26.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh, nesta sexta-feira, 24, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 24.03.2023) 
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ONS: Custo Marginal da Operação permanece zerado para a semana de 25 a 31/03

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve o Custo Marginal da Operação (CMO) em R$ 0,00 por MWh para a semana de 25 a 31/03. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e permanece zerado há mais de três meses. (Broadcast Energia - 24.03.2023) 
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ONS: ENAs devem terminar março acima da média em três dos quatro subsistemas do SIN

As Energias Naturais Afluentes (ENAs) devem terminar março acima de 100% da média de longo termo (MLT) em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o ONS. Para o Sudeste/Centro-Oeste, que representa aproximadamente 70% do armazenamento de água para produzir energia, a projeção é de 104% da MLT no final deste mês. Caso a projeção se confirme, os reservatórios das hidrelétricas da região ficarão em 83,7%. No Sul, a estimativa é de ENAs em 116% da média em março. Com isso, os níveis de armazenamento das hidrelétricas ficarão em 82,7% ao final do mês. Já para o Norte a previsão é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia fique em 116% da média histórica. O armazenamento deve terminar o mês em 90,8%. No Nordeste, as ENAs devem ficar em 56% da MLT, fazendo com que os reservatórios terminem o mês em 99,3% de capacidade. (Broadcast Energia - 24.03.2023) 
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ONS: Carga de energia deve ficar em 74.276 MWmed, redução de 1,1% em base anual

A carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar março em 74.276 MWmed, redução de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de consumo de energia do País, a carga deve ficar em 42.520 MWmed, redução de 4,9%. No Sul a previsão é de 13.636 MWmed, alta de 4,1%. Para o Nordeste a estimativa é que a carga fique em 11.536 MWmed, baixa de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na região Norte, a expectativa é de crescimento de 15,1%, para 6.584 MWmed. (Broadcast Energia - 24.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Land Rover: Fabricante pretende fabricar VEs no Brasil

A partir de 2030, a Land Rover suspenderá a produção de veículos a combustão em todo o mundo. Isso significa que a fábrica localizada em Itatiaia (RJ), que hoje só produz veículos a combustão, terá de ser fechada caso até lá não mude a linha de modelos. Mas a empresa pretende incluir o Brasil na produção de elétricos e até exportá-los para os Estados Unidos, segundo o diretor global de estratégia e sustentabilidade do grupo Jaguar Land Rover, François Dossa, que esteve na semana passada com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para detalhar esses planos. Parte da conversa de Dossa com Alckmin girou em torno do desejo do grupo de ver o estímulo à produção de carros 100% elétricos contemplada na próxima fase do Rota 2030, programa federal de estímulos ao setor. A produção de elétricos em Itatiaia seria possível, segundo Dossa, com a expansão da produção, já prevendo abastecer o mercado dos EUA, onde o grupo não tem fábrica. (Valor Econômico - 27.03.2023)
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Renault fecha parceria para disponibilizar táxis elétricos em Curitiba

A Renault e a Mobilize anunciaram recentemente uma parceria para a utilização de táxis elétricos em Curitiba (PR). A iniciativa tem como objetivo incentivar a mobilidade sem emissões na capital paranaense. O anúncio foi feito durante o Smart City Expo em Curitiba (PR), em uma parceria estratégica das empresas do Grupo Renault com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e com a URBS (Urbanização de Curitiba S/A) para utilização de veículos elétricos como taxi na cidade de Curitiba. Os detalhes da iniciativa ainda não foram anunciados, mas incluem a adoção de veículos elétricos da Renault adquiridos pela ABDI, com gestão da Mobilize Beyond Automotive, por motoristas de taxi da cidade paranaense selecionados pela URBS. (Inside EVs - 26.03.2023) 
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Volkswagen: Carros elétricos e combustíveis sintéticos podem coexistir

O CEO do Grupo Volkswagen, Oliver Blume, reiterou o compromisso da empresa alemã de continuar desenvolvendo veículos elétricos na conferência anual de imprensa do Grupo, mas disse que o combate à mudança climática não pode ser feito apenas empurrando mais novos VEs para o mercado. Em vez disso, os milhões de carros com motor de combustão interna já em circulação, mais os muitos mais que serão fabricados a partir de agora, continuarão por muitos anos, portanto, há também uma necessidade de combustíveis sintéticos como os e-fuels, que podem potencialmente transformar os veículos a combustão em meios de transporte com emissões líquidas nulas. O presidente do Grupo VW acrescentou que existem mercados fora da União Europeia (onde há uma iniciativa para praticamente proibir novos carros não com emissões zero a partir de 2035) onde a mudança para carros totalmente elétricos em um curto espaço de tempo seria problemática. Portanto, como alternativa para estes mercados, a Volkswagen está investindo em combustíveis sintéticos e biocombustíveis que poderiam manter os carros mais antigos nas estradas sem um grande impacto sobre o meio ambiente. (Inside EVs - 25.03.2023) 
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Volkswagen e-Delivery chega à Guatemala

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciou a exportação do e-Delivery para mais um país. Primeiro caminhão elétrico 100% desenvolvido e produzido na América Latina, o pequeno caminhão movido a baterias começa a ser exportado para a Guatemala, mais um país a receber o modelo depois do Paraguai e México – que recebeu algumas unidades no final do ano passado. Segundo a VWCO, duas unidades do e-Delivery acabaram de desembarcar na Guatemala, onde vão prestar serviços para a frota da Coca-Cola FEMSA Guatemala. A FEMSA segue investindo em eletrificação para a sua frota e ampliando sua parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, tanto que a empresa de bebidas se consolida como o segundo maior frotista elétrica VW no Brasil e também no exterior, com um total de 33 unidades. (Inside EVs - 25.03.2023) 
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Stellantis/Samsung SDI: Início da produção de baterias na fábrica nos EUA

A Stellantis e a Samsung SDI anunciam o início da produção de sua fábrica de baterias na cidade de Kokomo, no estado de Indiana (EUA). O complexo será operado em uma joint venture para fabricar células de íon-lítio, que serão usados pelos carros das marcas da Stellantis como Fiat, Jeep, Dodge, Peugeot e Citroën. Para marcar o início da construção da fábrica, a primeira viga de aço foi assinada pelo prefeito de Kokomo e pela equipe de gerência da joint venture. A viga foi posicionada após o ato. Se tudo seguir como planejado, o complexo, que foi anunciado em maio passado, iniciará a produção de baterias para carros elétricos no 1º trimestre de 2025. A capacidade anual de produção começará em 23 GWh, embora existam planos para aumentar este valor nos anos seguintes para 33 GWh. Isto aconteceria antes de 2030. Será o suficiente para entregar energia para 300 mil carros elétricos da Stellantis, assumindo que cada um tenha 100 kWh por conjunto de bateria). A fábrica em si é um projeto significante, fruto de um investimento de US$ 2,5 bilhões (com chances de sofrer um aumento gradual para US$ 3,1 bilhões). Apesar disso, não é um aporte tão grande assim, visto que algumas fábricas chegaram a custar cerca de US$ 5 bilhões. Por enquanto, a Stellantis não fala nada sobre quais carros receberão as baterias feitas nesta nova fábrica. Acredita-se que abastecerá somente modelos feitos nos Estados Unidos, como Jeep, Chrysler, Dodge e Ram. (Inside EVs - 24.03.2023) 
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Energias Renováveis

Brasil investirá bilhões em rede elétrica para adicionar mais fontes renováveis

O Brasil planeja investir 50 bilhões em linhas de transmissão para possibilitar a integração de mais energia eólica e solar, anunciou o ministro de energia Alexandre Silveira. O Secretário de Energia Elétrica do ministério, Gentil Nogueira, disse que o país está buscando realizar pelo menos três grandes leilões de transmissão este ano para garantir a expansão da energia eólica e solar no norte do estado de Minas Gerais e em toda a região Nordeste. Com esse programa, o governo planeja ter mais complexos híbridos de energia renovável, que combinam dois parques de energia renovável distintos na mesma rede. O anúncio foi feito durante a inauguração do novo complexo de geração híbrida de energia eólica e solar da Neoenergia de 600 MW no estado nordestino da Paraíba. (Renewables Now – 23.03.2023)
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93% dos espanhóis dizem sim aos investimentos da UE em energia renovável

Pesquisa realizada pela Comissão Europeia mostra que a maioria dos espanhóis é a favor do investimento da União Europeia em energias renováveis e eficiência energética, além de serem favoráveis à redução da dependência de produtores de energia fora da UE. Nove em cada dez espanhóis tomaram medidas recentes para reduzir seu consumo de energia. A pesquisa também revela que a inflação é vista como o problema mais importante pelos espanhóis, e há grande apoio para ajudar a Ucrânia e a política energética da UE. A maioria também apoia a tomada de decisões a nível da UE em várias áreas, incluindo política energética e defesa comum. (Energias Renovables – 23.03.2023)
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Instalações de energia eólica 2022 ficaram abaixo das expectativas

O mercado global de energia eólica teve uma desaceleração significativa em 2022, com apenas 88,6 GW de capacidade adicionada, em comparação com quase 100 GW em 2021. Os cinco principais mercados de energia eólica, incluindo China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Espanha, todos tiveram desempenho ruim, com desafios nas cadeias de suprimentos de turbinas eólicas e políticas desfavoráveis sendo citados como razões para o crescimento lento. No entanto, o Brasil apresentou um excelente desempenho, tornando-se o terceiro maior mercado de novas turbinas eólicas. A taxa de crescimento do setor eólico global atingiu 10,5%, uma das taxas mais baixas dos últimos 40 anos, com Finlândia, Polônia, Brasil e Suécia experimentando as maiores taxas de crescimento. A Associação Mundial de Energia Eólica pede aos governos que melhorem as políticas para a energia eólica, incluindo esquemas de remuneração estáveis, processos de autorização mais simples e rápidos, também apoio à partilha de benefícios para fortalecer o apoio social à energia eólica. (EV Wind – 23.03.2023)  
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Indústria de energia eólica enfrenta obstáculos e solicita medidas urgentes dos países

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) indicou recentemente em sua nova edição do Global Wind Report que o mundo pode observar uma paralisia na implantação de projetos de energia eólica no mundo nos próximos anos, causada pela capacidade limitada da indústria de fornecer componentes para novas usinas. EUA e Europa, em particular, devem enfrentar gargalos no suprimento de aerogeradores e insumos já em 2025. O documento prevê instalações recordes de eólicas onshore e offshore nos próximos anos. O GWEC estima adição de 680 GW até 2027, ou 136 GW por ano - uma taxa de crescimento anual de 15%. Além disso, 2023 deve ser o primeiro ano em que a nova capacidade instalada eólica deve totalizar acima da marca de 100 GW. O risco de gargalo para a indústria eólica ganha relevância diante da recente aprovação da Lei de Redução da Inflação nos EUA, maior ambição das metas europeias de carbono zero e aceleração do crescimento da fonte na China e em países em desenvolvimento. (Valor Econômico - 27.03.2023)
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Gás e Termelétricas

PBGÁS anuncia novos investimentos para ampliação e modernização de sua malha de distribuição

A distribuidora PBGás revelou planos para investir R$ 12 milhões em ampliação e melhorias da sua rede de gás natural. O dado foi apresentado durante a divulgação dos resultados financeiros da empresa em 2022. No último ano, a companhia desembolsou mais de R$ 6,1 milhões para ampliar a malha de gás natural em João Pessoa e em Campina Grande. Ainda no ano passado, a distribuidora alcançou um lucro líquido de R$ 19,7 milhões – sendo esse o melhor desempenho da história da companhia. Para o diretor-presidente da empresa, Jailson Galvão, os resultados de 2022 revelam a saúde operacional e financeira da PBGás. Em sua avaliação, com um caixa de mais de R$ 50 milhões, a companhia terá maior capacidade de investimento em ampliação e melhorias. Galvão lembrou ainda que o governo do Estado adquiriu as ações da Gaspetro, em meados do ano passado, ampliando sua participação na PBGás. (Petronotícias - 24.03.2023) 
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Navios-usina recebem cerca de R$ 300 mi por mês, mas não pagam multa de R$ 843 mi

Os quatro navios-usina da empresa turca Karpowership (KPS), que foram contratados pelo governo Bolsonaro, descumpriram o prazo para entrar em operação e chegaram a ter o pedido de concessão anulado pela Aneel. A empresa, porém, recorreu da decisão, para que suas concessões não fossem anuladas, enquanto a agência não concluísse a avaliação de suas justificativas para os atrasos. Paralelamente, a companhia foi à Justiça e conseguiu liminares que impediam a cobrança de multas pelo descumprimento do cronograma previsto nas regras do leilão. A KPS acabou por concluir as instalações para transmitir a energia a partir das usinas térmicas instaladas sobre seus navios e, assim, passou a ser remunerada por isso. Em janeiro, a empresa recebeu R$ 394 milhões. Paralelamente, porém, a companhia deixou de pagar R$ 843 milhões devido ao atraso nas operações e o descumprimento dos compromissos assumidos em contrato. No início deste mês, a Justiça Federal atendeu aos pleitos da Aneel para garantir recursos para o pagamento das multas. Pela decisão liminar, os navios da empresa não podem sair do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, até uma nova decisão judicial. O juiz determinou ainda que 25% das receitas que a KPS recebe pela geração de energia devem ser retidos. (O Estado de São Paulo – 25.03.2023) 
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Eneva mira leilão de capacidade com as UTEs Parnaíba I e III

A Eneva está confiante de que os empreendimentos termelétricos Parnaíba I e III são os seus ativos que tendem a ter as maiores competitividade no leilão de capacidade que deve acontecer em dezembro desse ano, disse em teleconferência ao mercado na sexta-feira, 24 de março, o diretor-presidente da companhia, Lino Cançado. Sobre os projetos em implementação, o executivo ressaltou que todos os equipamentos adicionais para aumento da capacidade do complexo Azulão (950 MW) foram recebidos e se encontram no campo das usinas, que agora passarão pelo rebalanceamento de carga para entrada em operação no segundo trimestre desse ano. Já na geração solar são 22 plantas entre 1,6 milhão de painéis fotovoltaicos e cerca de 5 mil km em cabos de transmissão do complexo Futura 1, projeto de 671 MW de potência 100% concluído e aguardando as autorizações da Aneel para início da operação. (CanalEnergia – 24.03.2023) 
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Eletronuclear diz que vazamento de água com baixo teor radioativo não trouxe impacto radiológico para o meio ambiente

A Eletronuclear divulgou na noite desta quinta-feira (23) uma nota com esclarecimentos sobre o vazamento de água da usina de Angra 1 contendo substâncias com baixo teor radioativo. O incidente foi noticiado hoje pelo site do jornal “O Globo”. A empresa explicou que o caso não configura um acidente radioativo. O volume de água vazado pela planta, de cerca de 90 litros, possuía índices radioativos muito abaixo dos limites da legislação que caracterizam a ocorrência de um acidente. Enquanto isso, a estatal ENBPar, controladora da Eletronuclear, disse que não houve risco ao meio ambiente ou às pessoas, pois os níveis de material radioativo estavam muito aquém do nível máximo tolerado. (Petronotícias - 23.03.2023)
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Biblioteca Virtual

MONTEIRO, Eduardo; SALES, Claudio; HOCHSTETLER, Richard. "Gatos elétricos, complacência e corrupção".

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