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IFE
21/03/2023

IFE 5.684

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
21/03/2023

IFE nº 5.684

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.684

Regulação

Presidente Lula destaca o não aproveitamento de água das hidrelétricas em evento na usina de Itaipu

Durante a posse do novo diretor-geral da usina de Itaipu Binacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o não aproveitamento da água da hidrelétrica e reacendeu o debate sobre os desafios da geração hidrelétrica no Brasil. Ao chegar de helicóptero em Foz do Iguaçu (PR), Lula observou as comportas da megausina abertas e comentou sobre o vertimento turbinável, uma forma técnica de dizer que a hidrelétrica está liberando água sem gerar energia. “Quando vejo Itaipu vertendo água fico imaginando quantos dólares estamos perdendo”, afirmou o presidente da República. O problema em Itaipu se reflete nas principais hidrelétricas do Brasil, que ano após ano têm aproveitado cada vez menos a água para geração de energia e parte significativa desse volume é jogado fora. Segundo dados do ONS, no primeiro bimestre, as hidrelétricas deixaram de gerar 17,9 milhões de MWh. Em equivalências energéticas, o montante é maior que o consumo médio de toda a região Sul ou Nordeste do país no mesmo período. (Valor Econômico - 21.03.2023)
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Governo deve criar GT para desenvolver mercado de hidrogênio verde

O governo brasileiro pode criar um grupo de trabalho interministerial (GT) para desenvolver o mercado de hidrogênio verde, com o apoio do Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e outros ministros, políticos e representantes do setor privado. O GT terá como objetivo fornecer ao governo orientações sobre estratégias para desenvolver o mercado de hidrogênio verde no Brasil, que está em fase de crescimento em todo o mundo. As reuniões também discutiram potenciais aceleradores para investimentos, com a secretaria de hidrogênio verde do INEL apresentando vários projetos de energia renovável em grande escala. Os participantes enfatizaram a necessidade de infraestrutura robusta, expertise tecnológica e custos competitivos, e a importância de promover a indústria de sustentabilidade brasileira. (CanalEnergia – 17.03.2023)
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Avaliação de sandboxes tarifários avança e distribuidoras aguardam Aneel para fazer testes

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avaliou os 14 projetos de sandboxes tarifários, que envolvem faturamento diferenciado para consumidores, cadastrados na primeira chamada pública. Os projetos foram avaliados pela Innovare Pesquisa e discutidos com as associações que representam consumidores. As propostas foram entregues à Aneel para avaliação. Agora, cabe à agência dar o aval para que alguns deles sejam iniciados. A iniciativa poderá contar com a participação de até 21,3 mil consumidores e movimentar até R$ 102,9 milhões em investimentos. (Broadcast Energia - 17.03.2023) 
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Ex-diretor da Aneel Efrain Cruz é nomeado secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia

O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica Efrain Pereira da Cruz foi nomeado secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia. A formalização do advogado no cargo foi publicada em edição de Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20. Na última sexta-feira, 17, a confirmação da indicação de Cruz para o cargo foi mal recebida por analistas de mercado e agentes do setor elétrico por conta da leitura de que o ex-diretor é próximo de parlamentares do chamado Centrão e de atuações consideradas polêmicas quando esteve na diretoria da agência reguladora. Como o Broadcast Energia mostrou, o ministro Alexandre Silveira tinha preferência pela indicação de Bruno Eustáquio para a cadeira, mas o nome foi preterido por ai do PT por conta de sua participação no governo Bolsonaro. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Artigo de Katia Rocha: "Agenda para Investimentos em Infraestrutura e o PL de Debêntures de Infraestrutura"

Em artigo publicado pelo portal Web Advocacy, Katia Rocha, Técnica de Planejamento e Pesquisa do IPEA, aborda a questão dos problemas da infraestrutura brasileira. A autora frisa que o enfretamento às deficiências da infraestrutura brasileira requer ação simultânea e agenda baseada em quatro frentes: equilíbrio macroeconômico, arcabouço regulatório, planejamento institucional e políticas de financiamento. Neste sentido, Rocha trata do PL de debêntures de infraestrutura, iniciativa em curso que pode reforçar essa agenda. Para a autora, "o fortalecimento do mercado de títulos corporativos não financeiros, também conhecido como mercado de dívida coorporativa, é fundamental para toda a Economia. Permite a alocação eficiente de capital para financiamento de empresas, facilita o financiamento de toda uma cadeia de projetos de longo prazo, incluindo os de infraestrutura. Nesse sentido, o Projeto de Lei das Debêntures de Infraestrutura (PL 2.646/2020), aprovado em 2021 na Câmara de Deputados, mas ainda em tramitação no Senado, pode ser de alta valia para alcançarmos os patamares globais. Propõe a criação de nova categoria de títulos de captação de recursos financeiros, as chamadas debêntures de infraestrutura, ampliando as possibilidades de financiamento para projetos de infraestrutura no Brasil". Por fim, a autora sublinha que: "a iniciativa fortalece, portanto, a agenda de financiamento e desenvolvimento da infraestrutura como classe de ativos financeiros, e se apresenta como uma importante fonte potencial de recursos de longo prazo para o setor no Brasil". (GESEL-IE-UFRJ – 21.03.2023)
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Transição Energética

Fórum sobre SMRs discutiu aspectos de localização de reatores modulares no Brasil

A nova reunião do Fórum Permanente sobre SMRs (sigla para pequenos reatores modulares), realizada nesta semana, discutiu os aspectos críticos para localização de plantas nucleares desse tipo no Brasil. O debate técnico foi conduzido pelo Analista de Pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Clayton Borges.. Para lembrar, o Fórum Permanente sobre SMRs foi lançado em 2021 pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). O objetivo do colegiado é reunir atores de destaque no processo de preparação para eventuais aplicações da tecnologia de pequenos reatores, a partir do compartilhamento de conhecimento, experiências e estudos ou avaliações complementares. A abertura da reunião desta semana do fórum foi realizada pelo presidente da ABDAN, Celso Cunha, e pelo diretor da EPE, Giovani Machado, representando a presidente interina Angela Livino. Além disso, o encontro teve ainda a participação de Jefferson Borges (CNEN) e executivos de empresas associadas à ABDAN (EDF, Holtec, Rosatom e Westinghouse). (Petronotícias - 17.03.2023)
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Depois de duas décadas de experiências, EUA aprovam o novo combustível nuclear

A Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos aprovou o uso dos pellets de combustível Advanced Doped Pellet Technology (ADOPT), da Westinghouse, em reatores de água pressurizada. A tecnologia ADOPT foi desenvolvida para aumentar a tolerância a acidentes com pastilhas convencionais de combustível de dióxido de urânio. A Westinghouse afirmou que o ADOPT é o resultado de duas décadas de experiência em reator e oferece economia de ciclo de combustível e margens de segurança aprimoradas. A empresa foi contratada para fornecer quantidades de recarga de combustível ADOPT para três unidades a partir de 2025, usando urânio baixo e enriquecido de alto ensaio. (Petronotícias - 17.03.2023) 
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EUA: anuncia US$ 590 mi para aumentar a pesquisa em bioenergia

O Departamento de Energia dos EUA anunciou US$ 590 milhões em financiamento para renovar seus quatro Centros de Pesquisa em Bioenergia (BRCs) existentes. O financiamento apoiará a pesquisa do Departamento sobre a próxima geração de bioprodutos sustentáveis e econômicos e bioenergia a partir de recursos domésticos de biomassa, o que é fundamental para reduzir as emissões prejudiciais de gases de efeito estufa, garantir a segurança energética futura e criar novas oportunidades econômicas em áreas rurais. Cada um dos quatro centros, liderados por um Laboratório ou Universidade Nacional, apóia a ciência por trás de uma bioeconomia e visa quebrar barreiras para a construção de uma forte indústria nacional de bioenergia. Continuar a investir nesses centros promete produzir uma gama de novos produtos e combustíveis derivados diretamente da biomassa vegetal não alimentar, como switchgrass, choupo, cana-de-energia e sorgo energético. (EE Online – 20.03.2023)
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EUA: NREL modela os impactos do setor de energia das leis federais de energia limpa

A análise do Laboratório Nacional de Energia Renovável prevê que a nova legislação federal nos EUA pode levar a um aumento significativo na implantação de energia limpa e à rápida redução de emissões até 2030. A Lei de Redução da Inflação e a Lei de Infraestrutura Bipartidária incluem mais de US$ 430 milhões para energia limpa e mitigação das mudanças climáticas de 2022 a 2031. A NREL modelou vários cenários para refletir o impacto dessas leis e descobriu que as quotas de eletricidade limpa podem aumentar de 41% em 2022 para uma faixa de 71% a 90% da geração total até 2030, com a energia solar e eólica sendo os principais impulsionadores desse aumento. As emissões anuais de dióxido de carbono do setor de energia podem cair para 72% a 91% abaixo dos níveis de 2005 em toda a gama de cenários políticos até 2030. No entanto, a implantação de eletricidade limpa ainda enfrenta desafios significativos, incluindo oposição da comunidade, atrasos na interconexão e restrições de transmissão. (Smart Energy – 20.03.2023)
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Empresas

Chesf capta R$ 397 mi com BNB para segmento de transmissão

A Chesf assinou dois contratos com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para captação de R$ 397 milhões, sendo R$ 97 milhões para financiar reforço e melhoria das linhas de transmissão, e R$ 300 milhões no Cartão BNB Investimento, que pode ser usado para compra de máquinas, veículos ou equipamentos de apoio. O segmento de transmissão da empresa é composto por mais de 130 subestações e 21,7 mil quilômetros de linhas de alta tensão. O valor disponível no cartão poderá ser usado com até 50% do total das aquisições, por meio da linha de crédito rotativo, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Chesf investe R$ 28 mi em transmissão

Os estados do Ceará, Bahia e Pernambuco já receberam investimentos na ordem de R$ 28 milhões da Chesf para energização de uma entrada de linha em 69 kV na subestação Suape III (PE), duas entradas de linha em 69 kV, na subestação do Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina (BA); e de um quinto transformado abaixador de 230 kV para 69 kV, na subestação de Fortaleza, na capital cearense. No Ceará, ao custo de R$ 17 milhões, o novo transformador vai garantir o atendimento adequado às cargas supridas pelo sistema de transmissão da Rede Básica e, mais especificamente, pelo sistema de distribuição da Região Metropolitana de Fortaleza. A implantação na Bahia das duas novas entradas de linha na subestação Morro do Chapéu II, com investimentos na ordem de R$ 7 milhões, possibilitará a conexão de um circuito duplo de distribuição para conexão da SE Morro do Chapéu, de propriedade da distribuidora local. O reforço também permitirá o aumento das novas cargas, proporcionando a expansão do setor de mineração na região da Chapada Diamantina e ganho de confiabilidade para o SIN. Já a entrada de linha em Suape III, que recebeu recursos de R$ 3,5 milhões, tem por finalidade suprimir o fornecimento de energia elétrica às cargas localizadas na região de Nossa Senhora do Ó, aliviando o carregamento da subestação de Porto de Galinhas e aumentando a confiabilidade do sistema no litoral sul de Pernambuco. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Cemig inicia processo para venda de 15 PCHs e CGHs

A Cemig irá realizar leilão público visando à alienação de 15 pequenas centrais hidrelétricas, sendo 12 ativos da Cemig GT e 3 da Horizontes Energia. O valor mínimo para o lote único dos ativos é de R$ 48,2 milhões com previsão para realização do leilão em 10 de agosto de 2023. De acordo com a companhia, a alienação visa atender às diretrizes do planejamento estratégico da Cemig, que preconiza a otimização do portfólio de ativos, buscando melhorar a eficiência operacional e a melhor alocação de capital. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Isa Cteep projeta captar R$ 550 mi em debêntures

O conselho de administração da Isa Cteep aprovou a realização da 13ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. Serão emitidas 550.000 unidades com valor nominal de R$ 1 mil, totalizando um montante de R$ 550 milhões. O prazo de vencimento é de sete anos contados da data de emissão, vencendo no dia 15 de março de 2030. A totalidade dos recursos líquidos captados pela companhia por meio dessa emissão, informou a transmissora, será utilizada para reforço de caixa e gestão ordinária dos seus negócios. A empresa informou que não existirá reserva antecipada nem fixação de lotes mínimos ou máximos para a subscrição dessa emissão de debêntures. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Atiaia conclui emissão de R$ 120 mi em debêntures verdes

A Atiaia Renováveis concluiu sua primeira emissão de debêntures verdes para investimentos em novos parques de energias renováveis, incluindo alguns que já estão em construção. Por meio de sua subsidiária Rio Verde Energia e em parceria com o Bradesco BBI, a companhia obteve um crédito de R$ 120 milhões em títulos de renda fixa. As debêntures verdes ou os green bonds são destinados a empreendimentos que proporcionam impactos ambientais ou sociais positivos ao meio ambiente. Os valores obtidos permitirão à empresa dar sequência ao desenvolvimento de novas plantas de geração ambientalmente mais amigáveis, privilegiando projetos elegíveis e com monitoramento anual das emissões de gases de efeito estufa (GEE) reduzidos. O parque gerador da Atiaia contempla 376 MW, sendo 221 MW de usinas em operação e 155 MW de ativos pré-operacionais, todos empreendimentos de fontes renováveis. Além disso, o pipeline soma 1,7 GW em desenvolvimento de projetos entre PCHs, solares e eólicos, os dois últimos destinados aos seus clientes no mercado livre de energia. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Equatorial quer arrecadar R$ 21,8 mi com leilão de imóveis em AL

A Equatorial Alagoas colocou à venda sete imóveis, todos desocupados. Os lotes somam cerca de R$ 21,8 milhões considerando o lance mínimo para o pregão eletrônico que acontece na próxima terça-feira, 21 de março, às 11 horas, por meio da plataforma Leilão Vip. O certame será realizado pelo Leiloeiro Oficial somente na modalidade online, com transmissão em áudio e vídeo. Para participar o interessado deverá fazer um cadastro de forma prévia nesse site. Os bens serão vendidos um a um para quem oferecer o maior lance, por um valor igual ou superior ao lance mínimo estipulado para cada imóvel. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Para Engie, Brasil pode cumprir papel relevante na integração energética

O momento hidrológico favorável e o bom diálogo com os países vizinhos podem ser uma oportunidade para discutir uma maior integração energética entre o Brasil e seus vizinhos na América Latina, avalia o presidente da Engie Brasil, Maurício Bähr. "Se a gente puder aproveitar melhor essa energia gerada no Brasil a custos interessantes, é o melhor dos mundos. Então, para isso a gente precisaria criar oportunidades. A exportação é uma dessas oportunidades e talvez a gente possa fazer também com que haja o interesse no futuro de aumentar as interconexões entre os países vizinhos, o Brasil poderia cumprir um papel interessante nesse intercâmbio energético", disse Bähr durante o programa Energia em Debate. No último dia 07, a Engie Trading Comercializadora foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia a exportar energia para a Argentina e o Uruguai. Alguns dias antes pelo menos outras oito empresas receberam o mesmo aval. Nesta segunda-feira, 20, a Engie Brasil Energia Comercializadora recebeu o aval para importar e exportar energia para os dois países. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Ecom: Investimento na startup Lead Energy

Apostando que as transformações que o setor elétrico brasileiro vem sofrendo devem mudar a forma como a maioria dos brasileiros compra energia elétrica, a Ecom Energia, empresa que atua em comercialização e gestão de energia do Brasil, fez uma segunda rodada de investimentos na Lead Energy, startup que realiza análises de faturas de energia. A startup receberá neste momento R$ 2,4 milhões. Na primeira, em setembro de 2022, foram aportados R$ 600 mil, totalizando R$ 3 milhões na energytech. O objetivo é aprimorar as funcionalidades na plataforma para uma melhor experiência do cliente e aumentar os canais de distribuição para alcançar todas as regiões do país. O sócio-fundador da Ecom, Paulo Toledo, diz que a verba destinada será para preparar a companhia para a nova fase do setor elétrico, com foco em digitalização e tecnologia, mirando no crescimento do mercado de energia e trazendo uma maior gama de serviços para os clientes varejistas e serviços de energia (EaaS, na sigla em inglês). (Valor Econômico - 21.03.2023)
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Leilões

MME concede outorga para três empreendimentos que venceram leilão de geração em 2022

O MME autorizou três empresas que venceram o Leilão 3, de 2022, para contratação de energia nova, a construírem os empreendimentos vencedores. A empresa Hidroelétrica Braço Sul, do grupo Bom Futuro, poderá implantar e explorar a Pequena Central Hidrelétrica Braço Sul, sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE), localizada no município de Guarantã do Norte, no Mato Grosso. A central geradora terá 9,5 MW de capacidade instalada, e 4,48 MW médios de garantia física de energia. Já a Januário de Napoli Geração de Energia, do grupo Ibepapar, foi autorizada nas mesmas condições a implantar a PCH Paredinha no município de Turvo, no Paraná. A PCH terá 21 MW de capacidade instalada, e 12,07 kW médios de garantia física. Por fim, a Ipiranga Bioenergia Mococa II, ligada à Ipiranga Agroindustrial, poderá construir sob o mesmo modelo a usina termelétrica UTE Ipiranga Bioenergia Mococa II na cidade de Mococa, no interior de São Paulo. A central geradora terá 25 MW de capacidade instalada e 15,8 MW médios de garantia física. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Aneel faz Roadshow em Londres para anunciar oportunidades de investimento e cronograma de leilões

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, embarca no fim do mês para a Europa na sua primeira viagem internacional no governo Lula para "vender" o setor brasileiro no exterior. Um Roadshow sobre o tema será realizado no dia 28, na Inglaterra, no Reino Unido, logo após a realização de um seminário. De acordo com o convite da Embaixada do Brasil em Londres, Feitosa demonstrará oportunidades de investimento e o cronograma dos leilões aos interessados. O evento britânico, que terá foco em energias renováveis, será realizado em parceria com o Departamento para Negócios e Comércio do Reino Unido. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) começa uma nova semana no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh pela Aneel, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de seis meses no patamar mínimo regulatório que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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CCEE: Consumo de energia no SIN aumenta 1,6% em fevereiro, a 69.522 MW médios

O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 1,6% em fevereiro, alcançando 69.522 MW med, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no boletim InfoMercado. De acordo com a CCEE, o mercado livre teve crescimento de 2,3% no período, enquanto o ambiente regulado teve avanço de 1,1%. Desconsiderando os efeitos da geração da distribuída (GD) neste segmento, o crescimento seria de 4,1%. Na avaliação geográfica, destaque para o crescimento observados no Maranhão (42,2%), em Rondônia (8,9%), Pará (7,2%) e Goiás (+5,9%). Por outro lado, registraram queda no consumo estados do Amapá (-12,3%), Mato Grosso do Sul (-10%), Piauí (-4,1%) e Pernambuco (-6,2%). (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Reservatórios do SE/CO iniciam semana com 81,9%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram aumento de 0,1 ponto percentual no último domingo, 19 de março, em relação ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 167.600 MW mês e a ENA aparece com 75.875 MW med, o mesmo que 75% da MLT. Já o subsistema Sul diminuiu 0,1 p.p e operava com 84,1% do armazenamento. A energia armazenada marca 17.216 MW mês e ENA é de 7.031 M MW med, equivalente a 105% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste cresceu 0,1 p.p e admite 88,7% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 45.833 MW mês e ENA aponta 6.459 MW med, valor que corresponde a 53% da MLT. A Região Norte teve aumento de 0,4 p.p e trabalha com 98,6%. A energia armazenada indica 15.093 MW mês e a energia natural afluente computa 29.474 MW med, correspondendo a 60% da MLT. (CanalEnergia – 20.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil puxa crescimento de VEs e híbridos na América Latina

Na América Latina, uma reportagem da Bloomberg Línea destaca que as vendas de carros híbridos, híbridos plug-in e elétricos, apresentaram crescimento de 21,7% entre 2021 e 2022. Isso considerando os dados dos oito países principais que enviaram seus dados por meio de associações locais. Ao todo, foram vendidos 143.281 veículos híbridos e elétricos na região, um crescimento de 21,7 % sobre as 117.742 unidades emplacadas em 2021. Os dois principais mercados da América Latina foram Brasil e México, com 49.261 (+40,8%) e 39.477 (-18,8%) unidades, respectivamente, ainda com uma forte prevalência dos híbridos, mas com os elétricos em forte crescimento. Mas há outros mercados em destaque, como Chile e Peru, que registraram importantes avanços. (Inside EVs - 20.03.2023) 
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Brasil: Projeto de Lei quer obrigar estacionamentos privados e públicos a instalar carregadores

A falta de infraestrutura para recarga de veículos elétricos no Brasil pode estar com os dias contados. Para tentar barrar a rejeição do público consumidor aos carros a baterias e, sobretudo, amparar quem optou pela compra, o deputado federal Fábio Macedo (PODE/MA) criou o Projeto de Lei n° 710/2023. A proposta visa obrigar estacionamentos públicos e privados, além de vias públicas, a instalar carregadores para carros alimentados por eletricidade. A proposta - apresentada no dia 28 de fevereiro - tramita na Câmara dos Deputados. Pela justificativa do texto, a ideia é acabar com os empecilhos para a implantação definitiva da mobilidade elétrica no Brasil. O Projeto de Lei propõe que estes locais disponibilizem carregadores por porcentagem das vagas. "Em estacionamentos privados de uso coletivo, os proprietários deverão disponibilizar estações de recarga em 5% das vagas, que ficarão reservadas", propõe. Nos públicos, cai para 2%. Os locais poderão cobrar pelo serviço. Em vias públicas, a princípio, as concessionárias de serviço de distribuição de energia elétrica deverão disponibilizar carregadores. Caso aprovada, a lei levará ainda o prazo de 1 ano para entrar em vigor. Por enquanto, não há informações sobre o que poderá acontecer com quem desrespeitar a lei, caso ela seja aprovada e sancionada. Ainda como justificativa, o deputado se baseia em um estudo para defender a aprovação do PL. "Conforme o estudo 'O futuro da mobilidade no Brasil: uma rota para eletrificação', da empresa de consultoria empresarial McKinsey & Company, o Brasil deverá ter 11 milhões de automóveis movidos à bateria em 2040. Isso, portanto, representará 55% das vendas de novos veículos", sustenta Fábio Macedo em sua justificativa. Desse modo, o deputado federal maranhense acredita que é necessário estimular a demanda por esse tipo de carro, e propor mudanças estruturais e regulatórias. (O Estado de São Paulo – 20.03.2023) 
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Volkswagen lança a pedra fundamental da 2ª gigafábrica de baterias na Europa

O Grupo Volkswagen deu o sinal verde para a construção de sua segunda fábrica de células PowerCo na região espanhola de Valência. A Gigafactory Valencia iniciará a produção de células unificadas em 2026 e empregará diretamente mais de 3.000 pessoas no futuro, com uma estimativa de até 30.000 empregos indiretos potencialmente sendo criados em fornecedores e parceiros na Espanha. A Volkswagen estima que a capacidade de produção anual inicial será de 40 GWh, com potencial para expandi-la para 60 GWh no futuro. A Volkswagen diz que os principais fatores que levaram à decisão de construir a unidade em Valência incluíram a disponibilidade de eletricidade verde de baixo custo, o cluster regional de pesquisa e inovação, bem como a boa infraestrutura de transporte e a proximidade com os locais de produção espanhóis do grupo. A gigafábrica de Valência fornecerá células unificadas para as fábricas de montagem de veículos em Martorell e Pamplona, entre outras localidades. (Inside EVs - 21.03.2023) 
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Alemanha e França divergem sobre regra de proibição de motores a combustão em 2035

Alemanha e França, as duas maiores economias da União Europeia, estão travando uma 'batalha' sobre a melhor forma de cumprir a meta da UE que proibe a venda de carros com motores a combustão na região de partir de 2035. Na verdade, as duas potências têm opiniões divergentes sobre a questão de permitir exclusivamente a venda de veículos elétricos e com zero emissão na região. Em linhas gerais, a Alemanha quer uma exceção que possibilite motores a combustão com combustíveis sintéticos, enquanto a França é contra essa abertura. O ministro alemão critica ainda o fato da França não levar em conta que os carros elétricos a bateria são mais caros que os equivalentes a combustão, o que tornará a mobilidade elétrica menos acessível. No entanto, muitos especialistas apontam que os combustíveis sintéticos serão viáveis apenas para veículos de alto desempenho e modelos clássicos, devido ao enorme gasto de energia envolvido na sua produção a partir de hidrogênio e dióxido de carbono recapturados. Nesse cenário, a Alemanha suspendeu a aplicação da nova regra para 2035 até que a Comissão Europeia apresente uma proposta vinculativa que exclua os veículos que funcionam com combustíveis sintéticos - essa linha de pensamento é apoiada por países como Itália, República Checa, Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia. Por fim, o ministro francês diz que a Europa está entre 5 e 10 anos atrasada em relação à China no desenvolvimento de veículos elétricos. Nesse cenário, é necessário passar uma mensagem clara para a indústria automotiva local. (Inside EVs - 20.03.2023) 
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BYD assina acordo de cooperação energética no Reino Unido

A BYD assinou um protocolo de intenções com a Octopus Electric Vehicles Ltd. O acordo fornece a base para uma nova e marcante cooperação energética no Reino Unido, e estabelece a visão compartilhada por ambas as partes para um futuro no qual a energia sustentável prevaleça. O objetivo da Octopus EV é adquirir 5 mil veículos elétricos da BYD para clientes do Reino Unido nos próximos três anos, proporcionando uma das formas mais econômicas de alugar um automóvel da BYD no Reino Unido. (Auto Ranking - 20.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Estudo da DNV prevê investimentos para a construção de um gasoduto para H2 produzido por eólicas offshore

Um estudo encomendado pela operadora de gasoduto alemã Gascade mostra que uma nova rede de dutos de hidrogênio de 4.200 quilômetros pode ser construída com investimentos entre US$ 16 bilhões a US$ 24 bilhões, ligando seis países europeus. Até 300 terawatts-hora por ano de hidrogênio limpo produzido a partir da energia eólica offshore do Mar do Norte podem ser transportados pela rede, atendendo a 15% da demanda prevista pela União Europeia para o ano de 2050. A produção de hidrogênio do vento e do sol é vista como uma solução para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. A opção costeira de produção de hidrogênio localmente no mar é considerada mais econômica do que importações marítimas de hidrogênio do exterior. (Petronotícias - 19.03.2023)
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Toyota está desenvolvendo novas cidades futuras no Japão com base no uso do H2

A Toyota está trabalhando em parceria com a Prefeitura de Fukushima para desenvolver novas cidades futuras usando hidrogênio como base. Como parte desses esforços, a Toyota colaborou com o Grupo DENSO para usar o hidrogênio junto com energia renovável para descarbonizar plantas. A Toyota desenvolveu recentemente um novo equipamento que produz hidrogênio a partir da eletrólise da água usando a bateria e outras tecnologias. O equipamento entrará em operação ainda este mês em uma fábrica da DENSO Fukushima Corporation, que servirá como um local de implementação de tecnologia para promover seu uso generalizado daqui para frente. A Toyota visa promover o uso de hidrogênio em diferentes setores, além de veículos elétricos com célula de combustível, como automóveis de passageiros, caminhões comerciais e ônibus. A empresa está trabalhando com vários parceiros da indústria nas áreas de produção, transporte, armazenamento e uso de hidrogênio para expandir as opções de produção de hidrogênio no futuro. (Petronotícias - 18.03.2023)
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Energias Renováveis

Contratação de solar e eólica no ACL caiu 30% em 2022, diz consultoria

Segundo estudo divulgado pela consultoria Clean Energy Latin America, o volume de energia solar e eólica contratada no Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil em 2022 caiu 30% em relação ao ano anterior, devido à queda nos preços da energia de curto prazo, aumento nas taxas de juros e elevação do capex nos empreendimentos de geração centralizada com as fontes renováveis. Apesar da queda no volume contratado, houve um aumento no número de contratos celebrados em 2022 em comparação com 2021. O estudo também apresenta um histórico de seis anos de contratos de longo prazo de energia solar e eólica no ACL. (CanalEnergia – 17.03.2023)
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GreenYellow: Ingresso no mercado de geração de energia solar em larga escala

Com a redução da competitividade do setor de GD, por conta da redução dos subsídios da Lei 14.300, que instituiu o Marco Legal do segmento, a GreenYellow decidiu apostar agora em geração de energia solar de grande porte. Foi o que motivou a GreenYellow a apostar em um novo modelo de negócios. No ano passado, a companhia registrou crescimento de 23%, puxado principalmente pelo segmento de geração distribuída. De acordo com a multinacional francesa, a conexão de 24 MWp em geração distribuída possibilitou à empresa chegar ao total de 110 MWp de potência instalada, com perspectivas de conectar mais de 60 MWp este ano. Atualmente, a companhia tem atualmente um pipeline superior a 440 MWp para os próximos anos, sendo que uma parte será dedicada à geração centralizada. “Tendo em vista o rápido desenvolvimento do mercado de solar no Brasil, estamos planejando para a GreenYellow a entrada, no curto prazo, no segmento de geração centralizada. Já temos a outorga de mais de 140 MWp para fazendas fotovoltaicas nessa modalidade”, afirma o presidente da GreenYellow no Brasil, Marcelo Xavier. (Valor Econômico - 21.03.2023)
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Creral e Mil Engenharia iniciam operação de usina solar flutuante

Um consórcio gaúcho formado pela Creral de Erechim e Mil Engenharia de Tapejara concluiu a construção da maior usina solar flutuante do Brasil, com potência instalada de 1,2 MWp e capacidade para atender 1.250 famílias do semiárido no modelo de geração distribuída. A usina é de propriedade da Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (AEDAS) e contou com recursos do programa de pesquisa e desenvolvimento da Cemig. A energia gerada é lançada em média tensão no sistema de distribuição da Cemig até chegar nas casas das famílias cadastradas. (CanalEnergia – 17.03.2023)
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Soprano vai lançar novo módulo fotovoltaico

A empresa Soprano participará do Terceiro Fórum Estadual de Energia Solar e Eficiência Energética em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, nos dias 4 e 5 de abril. A empresa irá lançar o módulo nacional 540W da BYD, um dos principais fabricantes de módulos fotovoltaicos no Brasil. O objetivo é fortalecer ainda mais a presença da marca na região. O evento visa promover novos negócios com segurança, credibilidade e melhor gestão de tecnologias em energia e é esperada a participação de cerca de 500 pessoas, incluindo empresários, representantes governamentais e investidores. (Petronotícias - 19.03.2023)
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CPFL: GD pode chegar a 10% da base de clientes residenciais em 2023

A CPFL Energia anunciou recentemente que o grupo pode fechar 2023 com 10% da base de clientes residenciais possuindo sistemas de geração distribuída (GD). As quatro concessionárias do grupo - CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz, todas em São Paulo, e RGE (Rio Grande do Sul) - atendem 10,2 milhões de unidades consumidoras (27 milhões de usuários). A sanção do marco legal da GD, em janeiro de 2022, acelerou o desenvolvimento de novos projetos e, desde então, a modalidade cresceu no país numa velocidade surpreendente: mais de 1 GW por mês nos últimos meses de 2022, de acordo com a Aneel. Nos primeiros dias de 2023, cerca de 17 mil clientes por dia fizeram a migração. A pressa se explica porque os empreendimentos que pediram a conexão à rede elétrica até 7 de janeiro estarão isentos da cobrança da TUSD por 23 anos. O CEO da CPFL, Gustavo Estrella, afirmou: "Tivemos no fim de 2022 um ritmo de pedidos de novas ligações muito forte. Muita gente antecipou o pedido para obter o subsídio integral. Fechamos o ano com a GD a 6% no mercado cativo e a expectativa para o fim de 2023 é que este número deva bater 10%”. (Valor Econômico - 21.03.2023)
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UHE Sinop pagou em 2022 28% a mais em royalties

A usina hidrelétrica UHE Sinop pagou cerca de R$10 milhões em royalties da água em 2022, um aumento de 28% em relação ao ano anterior. Desde o início de sua operação, em 2019, a usina já destinou cerca de R$22 milhões em compensação financeira para o estado do Mato Grosso e municípios vizinhos, além de órgãos federais. A quantia é repartida entre estados, municípios e órgãos da União e equivale a cerca de 7% de toda a energia produzida mensalmente pela usina. As cidades têm liberdade para aplicar e destinar esses recursos, priorizando as necessidades das comunidades. (CanalEnergia – 17.03.2023)
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Projeto Sugarcane para expandir a produção de cana de açúcar

O Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, em parceria com a ApexBrasil, está promovendo uma missão técnica-comercial na Bolívia com a participação de 22 empresas brasileiras que visitarão engenhos produtores de açúcar, etanol e outros bioprodutos derivados da cana-de-açúcar. O objetivo é incentivar a exportação de tecnologia, soluções, máquinas e equipamentos brasileiros para o setor sucroenergético boliviano. A Bolívia é um mercado amplo com grande produção de produtos derivados da cana-de-açúcar, e a tecnologia brasileira tem atraído compradores bolivianos. O Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution cobre a cadeia agroindustrial da cana-de-açúcar desde o desenvolvimento de tecnologias até a participação efetiva no desenvolvimento e estruturação de mercados. Diversas ações são realizadas, como rodadas de negócios em vários países e participações em feiras, conferências e encontros com especialistas do setor. (Petronotícias - 17.03.2023)
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Gás e Termelétricas

Federação das indústrias do Rio de Janeiro já identificou mais de 2 mil fornecedores para indústria de óleo e gás

O projeto criado no ano passado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para identificar fornecedores para a indústria de óleo e gás é um sucesso. O Programa Rede de Oportunidades da Firjan – Óleo, Gás e Naval – já promoveu seis encontros entre empresas fornecedoras de bens e serviços e players demandantes no mercado. Neste período, o programa identificou, dentro da cadeia produtiva, mais de 2 mil fornecedores, que oferecem mais de 4.500 bens e serviços para a indústria de energia. Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, explicou que “Com o novo ciclo de investimentos do mercado de óleo e gás e as perspectivas de encomendas de bens e serviços para os próximos anos, lançamos em 2022 o Programa Rede de Oportunidades. O objetivo é apoiar a indústria fornecedora do país, em especial do Rio de Janeiro, a se aproximar de modo qualificado de grandes empresas demandantes. (Petronotícias - 21.03.2023) 
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Heineken compra 520 mil certificados de GAS-Rec da GNR Fortaleza

A cervejaria Heineken fechou um acordo com a Marquise Ambiental e com a MDC para aquisição de créditos de carbono da produção de biometano (GAS-REC), lastreada na produção da GNR Fortaleza, usina da qual as duas empresas são sócias. Os valores da operação não foram divulgados. Neste acordo, foram contratados 520 mil certificados, o equivalente a 50% da emissão anual da GNR Fortaleza, que produz biometano e injeta diretamente na rede de gás natural distribuído pela Cegás, do Ceará. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Eneva anuncia descoberta de gás natural em bloco na Bacia do Parnaíba

A Eneva anunciou um novo avanço em seu programa exploratório no estado do Maranhão. A empresa encontrou indícios de gás natural no poço 1-ENV-36-MA, localizado no bloco PN-T-67A, na Bacia do Parnaíba. A perfuração do poço foi iniciada pela companhia em julho do ano passado. O bloco PN-T-67A foi adquirido pela Eneva durante o Primeiro Ciclo da Oferta Permanente, realizado em setembro de 2019. Recentemente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a Declaração de Comercialidade do campo de Gavião Mateiro, da Eneva, localizado na Bacia de Parnaíba. Este é o 11º campo naquela bacia a ser declarado comercial pela empresa. A Eneva também revelou planos para investir R$ 11 bilhões até 2030. As cifras ilustram a estratégia atual da empresa, que visa diversificação de portfólio, maior acesso ao mercado livre de energia e gás natural, criação de hubs regionais de gás e ampliação da geração de energia térmica e renovável. (Petronotícias - 20.03.2023) 
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Eneva tem negado pela Aneel pedido de CVU diferenciado para quatro usinas termelétricas

A Eneva recebeu uma negativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto à solicitação de definição de um Custo Variável Unitário (CVU) diferenciado para as usinas termelétricas (UTE) Maranhão IV e V, Porto do Pecém II e Porto do Itaqui. O pedido era para quando os empreendimentos forem despachados em cargas parciais, seja por restrição elétrica, seja por garantia energética. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20. (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Usina nuclear Angra 1 bateu novo recorde de geração no mês de janeiro

A usina nuclear Angra 1 conquistou um novo recorde de geração no mês de janeiro. De acordo com a Eletronuclear, a planta atingiu a marca de 485,03 GWh no primeiro mês deste ano, superando o recorde anterior, obtido em julho de 2021, de 483,79 GWh. Entre as melhorias na usina que possibilitaram o aumento da geração de energia, estão a limpeza dos 48.000 tubos das caixas dos condensadores do sistema secundário (não nuclear), algumas melhorias na instrumentação de leitura de vários parâmetros eletromecânicos e a redução das perdas de vapor que otimizam a operação das turbinas. A Eletronuclear aponta também que conseguiu um uso mais efetivo da água utilizada na condensação de vapor no ciclo de operação termodinâmico da usina. Levando em consideração o resultado consolidado de 2022, a Central Nuclear de Angra dos Reis, onde estão as usinas Angra 1 e Angra 2, produziu 14.559 GWh. Desse total, Angra 1 foi responsável por 4.872,45 GWh, enquanto Angra 2 produziu 9.686,5 GWh. (Petronotícias - 20.03.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Bolt Energy e Engie Brasil Energia Comercializadora obtêm aval para exportar e importar energia

As empresas Bolt Energia e Engie Brasil Energia Comercializadora foram autorizadas a exportar e a importar energia elétrica para ou de Argentina e Uruguai. O aval do Ministério de Minas e Energia (MME) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20. No dia 7, outra empresa do grupo Engie - a Engie Trading Comercializadora - recebeu autorização exportar para os mesmos países. O presidente da Engie Brasil, Mauricio Bähr, afirmou que a exportação é uma das estratégias para lidar com o cenário de grande disponibilidade de energia no País em meio ao bom cenário hídrico. Segundo as publicações no DOU, as operações não deverão "afetar a segurança eletroenergética" do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo os critérios utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Broadcast Energia - 20.03.2023) 
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Biblioteca Virtual

ROCHA, Katia. "Agenda para Investimentos em Infraestrutura e o PL de Debêntures de Infraestrutura".

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