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IFE 5.682
Regulação
Governo estima recorde de expansão de oferta de energia em 2023 com aumento de eólica e solar
O governo federal informou na noite desta quarta-feira, 15, que estima um recorde histórico no crescimento da oferta de geração de energia elétrica no Brasil para este ano. A perspectiva de expansão da capacidade instalada se deve, principalmente, ao incremento das fontes eólica e solar no sistema elétrico nacional. A estimativa foi apresentada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O colegiado, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é responsável por acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e segurança no fornecimento no País. Durante a reunião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que fevereiro finalizou com os melhores níveis de armazenamento no sistema nos últimos 16 anos. As condições favoráveis estão diretamente relacionadas à geração de energia mais barata no País, já que não é necessário acionar usinas mais caras, como as térmicas.(Broadcast Energia - 15.03.2023)
Link ExternoMME faz indicações suplementares para CA da Petrobras
O MME apresentou à Petrobras na última quarta-feira, 15 de março, indicações suplementares para o Conselho de Administração e formalizou as indicações para o conselho Fiscal da estatal. As eleições ocorrerão na próxima Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras. A pedido do MME, as indicações para o conselho de administração serão avaliadas pelos órgãos competentes da Companhia para que caso haja algum tipo impedimento nos indicados anteriormente possam ser realizadas substituições tempestivamente, sem atraso na realização da Assembleia. Para o CA, foram indicados Renato Galuppo; Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Evamar José dos Santos. Já para o CF os nomes são Daniel Cabaleiro Saldanha e Cristina Bueno Camatta como membros titulares e , Gustavo Gonçalves Manfrim e Sidnei Bispo como suplentes. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoConsumo de energia volta a crescer em fevereiro após quatro meses, diz setor
O consumo de energia elétrica no Brasil teve um aumento de 1,6% em fevereiro em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a CCEE. O calor e a alta demanda de alguns setores no mercado livre foram os principais fatores para esse aumento. Além disso, o ciclo de chuvas fortes acelerou a produção de usinas hidrelétricas, gerando cerca de 57,5 mil megawatts médios para o SIN em fevereiro, um aumento de 1,7% em relação ao ano passado, enquanto a demanda nas termelétricas caiu 38 %. (Folha de São Paulo – 16.03.2023)
Link ExternoPresidente da CME promete diálogo com Senado para destravar temas como GD
Rodrigo de Castro, deputado federal de Minas Gerais, assumiu a presidência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados e anunciou que pretende dialogar com o Senado para aprovar temas já aprovados pela Câmara, como a prorrogação do acesso aos sucessos da micro e minigeração distribuição. Castro destacou a importância de discutir o crescimento das energias renováveis, a questão dos combustíveis e um novo marco da mineração sustentável no país. Outros 29 presidentes de comissões permanentes também foram eleitos na Câmara, incluindo José Priante, que presidirá a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. (CanalEnergia – 15.03.2023)
Link ExternoTarifa de Itaipu vai subir, diz novo diretor-geral da usina
O novo diretor-geral da hidrelétrica de Itaipu, Enio Verri, anunciou que a tarifa cobrada pela usina será revista e aumentada. A atual tarifa de US$ 16,19/Kw (R$ 85,62 por quilowatt) foi fixada unilateralmente pelo governo Bolsonaro, sem consultar o sócio paraguaio. A tarifa acordada entre os dois países no ano passado foi de US$ 20,75/Kw (R$ 109,73). Verri espera garantir a tarifa mais barata possível para o Brasil, mas reconhece a dificuldade de baixá-la para a tarifa anterior. A energia produzida por Itaipu é dividida igualmente entre os dois países, mas o Paraguai não consome toda a sua parcela, fazendo com que 85% da energia distribuída seja consumida pelas regiões brasileiras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (Folha de São Paulo – 16.03.2023)
Link ExternoSetor hidrelétrico consegue vitória na justiça e derruba exigência de aval legislativo para construção de pequenas centrais
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade que os grupos econômicos interessados em construir Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) no Paraná não precisam mais da aprovação da Assembleia Legislativa do estado (ALEP) para obter licenças ambientais. A decisão foi tomada em resposta à Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH) e à Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL) que questionaram a inconstitucionalidade da exigência de aprovação legislativa para a emissão de licenças ambientais. A decisão deve simplificar o processo de licenciamento ambiental para esses tipos de projetos no Paraná, que possui um dos maiores potenciais hídricos do Brasil. (Petronotícias - 16.03.2023)
Link ExternoLiberações de operações comercial e em teste somam 102,68 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 15 de março, as UG1 a UG252, da UFV Janaúba 18, com 47,88 MW de capacidade instalada; as UG3 a UG5, da EOL Oitis 5, com 16,5 MW; e por último, a UG2, da EOL Ventos de São Roque 03, com 5,7 MW. Juntos, os empreendimentos somam 70,08 MW de capacidade instalada. Para operação comercial a Aneel autorizou as UG1 a UG3, da PCH São Carlos, com 14,7 MW; as UG6 a UG7, da EOL Tucano VII, com 12,4 MW; e por fim, a UG2, da EOL Serra do Seridó VI, com 5,5 MW de capacidade instalada. No total, para operação comercial, foram liberados 32,6 MW. (CanalEnergia – 15.03.2023)
Link ExternoAneel encerra processo que poderia revogar a concessão da CEEE-D
A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu encerrar o processo de monitoramento e arquivar o termo de intimação que poderia levar à caducidade da concessão da distribuidora gaúcha CEEE-D. O acompanhamento e supervisão das ações e o processo punitivo perderam o sentido com a transferência do controle societário da companhia para a Equatorial Participações e Investimentos. A empresa era controlada pelo governo do Rio Grande do Sul e estava em processo de acompanhamento pela fiscalização da Aneel, em razão da deterioração da qualidade na prestação do serviço. A alternativa a uma possível revogação da concessão era a transferência de controle societário, que acabou acontecendo em agosto do ano passado. Com a entrada da Equatorial, as obrigações voltam a ser normalmente regidas pelo contrato de concessão e seus aditivos. A CEEE-D atende o litoral, parte da região sul e a região metropolitana da capital Porto Alegre. (CanalEnergia – 15.03.2023)
Link ExternoTransição Energética
Rio terá centro de pesquisas nas áreas de clima e meio ambiente
A Columbia Global Centers lançou o Climate Hub Rio, um centro regional no Rio de Janeiro dedicado a iniciativas educacionais e pesquisas brasileiras na área do clima e meio ambiente. O Rio foi escolhido por sua geografia particular e sua vulnerabilidade a eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas, além de sua vocação ambiental e sua sede da Rio 92. O Climate Hub será uma entidade dentro do Columbia Global Center Rio e busca ser um ambiente de intenso troca de informações entre universidades brasileiras, investigadores, gestores públicos e a Columbia University. A ENGIE é uma das empresas parceiras do centro climático. A vice-presidente executiva da Columbia University destaca a importância das parcerias para lidar com a questão climática e o decano da Columbia Climate School alertar sobre os efeitos devastadores que a crise climática pode ter na biodiversidade, no nível dos oceanos, na eclosão de epidemias, entre outros problemas. A urgência em lidar com a questão climática é cada vez mais evidente, conforme relatório do IPCC. (Além da energia – 15.03.2023)
Link ExternoUruguai sediará o primeiro Fórum de Investimento da América Latina
A Agência Internacional de Energias Renováveis anunciou que o Uruguai sediará o primeiro Fórum de Investimento da América Latina nos dias 9 e 10 de novembro de 2023. A agência pediu aos desenvolvedores de projetos de energia renovável da região que apresentem solicitações de projetos à Plataforma de Investimento Climático para serem considerados no "matchmaking" com investidores e financiadores no fórum. Os projetos apresentados também podem ser elegíveis para consideração pela Plataforma de Financiamento do Acelerador da Transição Energética. O fórum é esperado para atrair altos funcionários governamentais, instituições financeiras e empresas do setor privado de toda a região e do mundo, fornecendo uma plataforma para acelerar investimentos em projetos de energia renovável na América Latina. (Energias Renovables – 15.03.2023)
Link ExternoReino Unido 'classificará energia nuclear como ambientalmente sustentável'
O chanceler do Reino Unido, Jeremy Hunt, anunciou que a energia nuclear "sujeita a consulta, será classificada como ambientalmente sustentável na nossa taxonomia verde" e lançou um concurso, a concluir até ao final do ano, que poderá levar a co- financiamento de pequenos reatores modulares (SMRs). A inclusão da energia nuclear como um investimento sustentável para as taxonomias verdes dos países tem sido uma questão fundamental nos últimos anos, à medida que os governos buscam direcionar gastos e investimentos para áreas que podem ajudar a alcançar metas líquidas zero. A decisão do Reino Unido segue a inclusão da energia nuclear pela UE - com condições e apenas temporariamente - em sua taxonomia verde no ano passado. Os documentos orçamentários descrevem o plano de competição SMR, dizendo que o Great British Nuclear " lançará o primeiro concurso para pequenos reatores modulares, que deverá atrair os melhores projetos de fornecedores nacionais e internacionais. A ambição do governo é selecionar as principais tecnologias até o final deste ano e, se viável, cofinanciar esta nova e excitante tecnologia no Reino Unido”. (O Estado de São Paulo – 13.03.2023)
Link ExternoChanceler do Reino Unido revela incentivos nucleares e de captura de carbono
O Orçamento da Primavera do Reino Unido alocou até £20 bilhões para captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS) e usinas nucleares, em vez de oferecer novos incentivos para projetos de energia eólica e solar. O financiamento para CCUS ajudará a cumprir os compromissos climáticos do governo, com uma lista de projetos a ser anunciada ainda este mês. A energia nuclear foi classificada como ambientalmente sustentável e receberá os mesmos incentivos de investimento que as energias renováveis. Também foi anunciado o lançamento da Great British Nuclear, uma empresa estatal para apoiar novas construções nucleares. O Orçamento não definiu com clareza o destino dos parques eólicos offshore que garantiram Contratos de Diferença em 2022, e não houve novos incentivos fiscais para energia renovável. Alguns no setor de energia renovável ficaram desapontados que o governo não tenha dado mais atenção à energia renovável e ao armazenamento de energia para alcançar as metas de zero líquido. (ReNews – 15.03.2023)
Link ExternoSociedade nuclear espanhola publica um manifesto em favor da ampliação do uso das usinas nucleares no país
A Sociedade Nuclear Espanhola (SNE) publicou um manifesto destacando a importância estratégica das usinas nucleares da Espanha e alertando que não haverá volta se os planos de fechamento atuais forem permitidos. A crise energética europeia está tendo um impacto negativo no bem-estar das pessoas, e a urgência de enfrentar os desafios energéticos, de custos e ambientais é inquestionável. O SNE estabelece dez razões principais por que a energia nuclear é essencial para a Espanha, incluindo o aumento da geração livre de carbono, a segurança do abastecimento, emprego e benefícios médicos. O manifesto do SNE pede um quadro econômico, fiscal e regulatório estável para permitir a operação contínua das usinas energéticas como um recurso necessário para a transição para uma economia de baixo carbono. (Petronotícias - 14.03.2023)
Link ExternoNet Zero Industry Act da Comissão Europeia inclui o armazenamento de energia como tecnologia elegível
Uma proposta da Comissão Européia Net Zero Industry Act foi publicada hoje, que inclui categorizar as tecnologias de armazenamento de energia como uma "grande vitória", de acordo com uma fonte da indústria. A Lei é uma parte fundamental do Plano Industrial Green Deal da UE, que visa estimular a atividade econômica em setores de energia limpa. O plano é considerado a resposta da UE à Lei de Redução da Inflação dos EUA. Embora um rascunho anterior do Net Zero Industry Act tenha vazado uma meta para 85% das baterias implantadas anualmente na UE para serem fabricadas internamente até 2030, ele não mencionou explicitamente as tecnologias de armazenamento de energia. No entanto, na presente proposta, as tecnologias de armazenamento de energia estão incluídas para efeitos do regulamento da lei. Esta inclusão foi saudada como uma "grande vitória" por uma fonte da indústria. (Energy Storage – 16.03.2023)
Link ExternoEmpresas
Enel SP realiza operação contra fraude na região metropolitana
Com o objetivo de combater o furto de energia, também conhecido como “gato”, a Enel São Paulo, em parceria com a Polícia Civil, realizou no mês de fevereiro de 2023, duas ações na fiscalização e retirada de ligações clandestinas. A operação contabilizou 98 locais inspecionados, com mais de 90 irregularidades identificadas, sendo 65 fraudes, sem nenhuma prisão. De acordo com a distribuidora, entre os locais onde foram encontradas as fraudes estão mansões e comércios de bairro como pizzaria, bares e restaurantes, lava rápido e até posto de combustível nas zonas norte, sul, leste e oeste da região Metropolitana de São Paulo. Além de bairros da capital paulista, a ação identificou irregularidades nos municípios de Santo André (10 fraudes), Barueri (6 fraudes), Itapecerica da Serra (4 fraudes), Diadema (4 fraudes) e São Caetano do Sul (3 fraudes). (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoTaesa: Lucro recua no 4º trimestre
A Taesa apresentou um lucro líquido de R$ 22,8 milhões no quarto trimestre de 2022 e R$ 1,4 bilhão no ano, registrando uma queda de 94,6% e 34,5%, quando comparado aos respectivos períodos do ano anterior, devido principalmente ao menores índices macroeconômicos registrados entre os períodos comparados e uma redução na margem de implementação de infraestrutura em função da entrada em operação de Janaúba, Sant’Ana (parcial), ESTE, Aimorés, Paraguaçu e Ivaí (parcial). A companhia apresentou uma receita operacional líquida regulatória consolidada de R$ 2,2 bilhões no ano, 21,3% maior que a registrada em 2021. E a receita líquida somou R$ 593,8 milhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 46,5% na comparação com igual etapa de 2021. O EBITDA regulatório consolidado totalizou R$ 1,9 bilhão em 2022, apresentando um crescimento de 24,2% contra 2021. A Taesa encerrou o ano com um caixa de R$ 1,5 bilhão e uma dívida líquida de R$ 9,1 bilhões – considerando a participação da companhia nas empresas controladas em conjunto e coligadas –, com um índice de 3,7x na relação dívida líquida sobre ebitda, uma importante melhora quando comparado ao nível de 4,2x reportado doze meses antes. Em 2022, a companhia, suas controladas, investidas em conjunto e coligadas investiram o total de R$ 519 milhões contra R$ 975 milhões investidos em 2021, referentes aos empreendimentos em construção. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoTaesa mira crescimento e leilões para 2023
O ano de 2022 representou um importante marco para a Taesa, pois a companhia atingiu no ano que passou um ebitda regulatório de R$ 2,5 bilhões, o maior volume já registrado em sua história. Com isso, a companhia reforça seu posicionamento com foco nos pilares estratégicos de crescimento sustentável, geração de valor, disciplina financeira e eficiência operacional. Segundo o presidente da companhia, André Moreira, atualmente o planejamento estratégico da Taesa é de crescimento. A empresa pretende investir cerca de R$ 4,5 bilhões até 2027 nos projetos de transmissão que adquiriu nos leilões passados e os executivos da Taesa afirmaram na quinta-feira, 16 de março, durante teleconferência com investidores, que eles tem interesse em participar do leilão de transmissão marcado para junho desse ano. Moreira ainda destacou que o leilão será importante e estão avaliando todos os lotes. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoUsina Henry Borden passa por nova modernização
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) vai realizar a integração digital do grupo gerador de emergência ao sistema de automação da Casa de Válvulas e da usina Henry Borden, em Cubatão. Segundo a companhia, atualmente os dois sistemas não estão conectados, o que requer a operação local do equipamento. Com a integração, o operador da usina terá à sua disposição todas as funcionalidades de supervisão, comando e controle, através de consoles do sistema supervisório na sala de operação da usina, podendo, através de comandos digitais do supervisório, executar o monitoramento e a operação remota do grupo motogerador de emergência. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoFESA Group anuncia fusão com SELECT Humans for Energy
A FESA Group anunciou a fusão com a SELECT Humans for Energy, empresa que atua na contratação de executivos para o setor de energia. As companhias têm como objetivo proporcionar cultura humanizada, atendimento personalizado a partir do cuidado e atenção com cada cliente e candidato, com foco em transição energética, em suas diferentes matrizes e segmentos, elétrico, gás natural, biogás, biometano, hidrogênio verde, entre outros. A empresa destacou que a partir de agora, a SELECT poderá oferecer soluções além do Recrutamento e Seleção, para seus atuais clientes. Os principais diferenciais da SELECT são o pleno entendimento sobre o setor de energia, de grande complexidade, e o extenso networking da equipe, o que agrega valor em todo o processo seletivo e na comunicação entre a empresa e os profissionais. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País
Diante da hidrologia favorável, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se nesta quinta-feira no valor regulatório mínimo, estabelecido para este ano em R$ 69,04 por MWh, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são seis meses completos de PLD no patamar mínimo regulatório - o valor era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 16.03.2023)
Link ExternoRegião Nordeste opera com 87,9% da capacidade
Os reservatórios do Nordeste aumentaram 0,2 ponto percentual e estão operando com 87,9% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 15 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 45.448 MW mês e ENA de 6.479 MW med, equivalente a 56% da MLT. A região Norte teve níveis estáveis e os reservatórios trabalham com 98,3% da capacidade. A energia retida é de 15.047 MW mês e ENA de 25.494 MW med, valor que corresponde a 60% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste também contou com níveis estáveis e a capacidade está em 81,5%. A energia armazenada mostra 166.712 MW mês e a ENA é de 79.730 MW med, valor que corresponde a 77% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,5 p.p e operam com 84,5%. A energia armazenada é de 17.298 MW mês e a energia natural afluente marca 9.487 MW med, correspondendo a 106% da MLT. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoABGD: São Paulo supera Minas Gerais e assume liderança nacional em geração distribuída
O Estado de São Paulo ultrapassou Minas Gerais em potência instalada em geração distribuída de energia, alcançando 2,597 GW. Somente em 2022, São Paulo adicionou 238,6 MW, enquanto Minas Gerais adicionou 142,5 MW. A classe de consumo residencial é a predominante, seguida por estabelecimentos comerciais, áreas rurais e industriais. A fonte solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas. São Paulo possui quase 300 mil unidades de microgeração e minigeração distribuídas. A diversificação das fontes utilizadas em geração distribuída será um desafio para o setor, segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). (Broadcast Energia - 15.03.2023)
Link ExternoUnica: Energia a partir de biomassa chegou a 52.200 GWh em 2022,49% foram para atender ao SIN
A produção de energia a partir da biomassa atingiu 52.200 GWh em 2022, mostra levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única). Deste montante, 25.553 GWh, ou 49% do total, atenderam ao Sistema Interligado Nacional (SIN), superando a oferta das termelétricas a gás natural. Os outros 26.647 GWh, ou 51%, atenderam as indústrias como autoconsumo. Da energia injetada na rede elétrica, 18.397 GWh foram produzidos com bagaço de cana, 5.041 GWh, a partir do licor negro, 1.147 GWh por meio do biogás, e 968 MWh tiveram como fonte outros tipos de biomassa. O relatório destaca que em 2022 foram adicionados 905 megawatts (MW) em capacidade instalada de geração à biomassa, representando 11% da capacidade adicionada à rede elétrica, considerando todas as fontes. (Broadcast Energia - 15.03.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
FedEx Express amplia frota de VEs no Brasil
O setor de logística é um dos segmentos que terá a expansão mais rápida na transição energética no Brasil. A FedEx Express, maior empresa de transporte expresso do mundo, anuncia a expansão da sua frota de veículos elétricos no Brasil. De acordo com o comunicado oficial, em 2023, começam a circular em Salvador (BA) e em Recife (PE) oito vans elétricas para atender clientes do Nordeste do País. A FedEx afirmou que planeja seguir ampliando a quantidade de veículos de emissão zero em sua frota brasileira. Uma das pioneiras na eletrificação, a FedEx se tornou a primeira empresa de cargas a ter veículos elétricos no Brasil, quando adicionou as primeiras unidades elétricas em sua frota em 2014. A meta global é substituir todos os veículos de carga por modelos elétricos até 2040. Uma ação que está programada para acontecer em fases, alinhada às projeções de aumento da disponibilidade de veículos elétricos comerciais e infraestrutura correspondente nos próximos anos. O objetivo é que, até 2025, 50% das compras de veículos de coleta e entrega da FedEx sejam modelos de emissão zero, aumentando para 100% de todas as aquisições de coleta e entrega até 2030. (Inside EVs - 17.03.2023)
Link ExternoXiaomi: Carro elétrico pode estrear antes do previsto em 2024
A Xiaomi, gigante empresa chinesa de eletrônicos de consumo que fabrica desde smartphones a aspiradores e lâmpadas, planeja fabricar um carro elétrico desde março de 2021. De acordo com um artigo sobre o assunto no CnEVPost, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, disse durante uma reunião em 5 de março que o projeto de carro da empresa está progredindo "além das expectativas", com vários protótipos tendo completado recentemente os testes de inverno e a produção em massa prevista para começar já na primeira metade de 2024. De acordo com relatórios anteriores, a empresa chinesa confirmou que seu primeiro EV será um sedã equipado com um sistema Lidar fornecido pela Hesai Technology, sediada na Califórnia, onde Lei disse no ano passado que a Xiaomi estava testando sua própria tecnologia de assistência ao motorista que pretende ser de vanguarda. A primeira incursão da Xiaomi no mundo dos carros elétricos de passageiros terá um preço inicial de cerca de US$ 43.000 (R$ 225.000) quando for à venda na China no próximo ano, de acordo com a CnEVPost. (Inside EVs - 17.03.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Inovação criada por engenheiro do Estaleiro Enseada acelera entrega de pás eólicas para o projeto Tanque Novo, na Bahia
O Projeto Eólico Tanque Novo, na Bahia, está em fase final de instalação, com inauguração prevista para abril. A logística de transporte dos 40 aerogeradores, fabricados pela Goldwind, foi realizada com sucesso graças a uma inovação do engenheiro mecânico da Enseada, que criou um dispositivo para inverter o lado da varredura das pás. A operação logístico-portuária foi realizada com foco na produtividade e segurança, e o Enseada se consolidou como um complexo naval, logístico-portuário e industrial de classe mundial, gerando emprego e renda na região. O Complexo Eólico Tanque Novo irá contar com um total de 40 aerogeradores distribuídos em sete parques eólicos, com capacidade total instalada de 180 MW, consolidando a liderança da Bahia na geração de energia eólica no país. (Petronotícias - 15.03.2023)
Link ExternoEngenheiros brasileiros estão sendo treinados na Bélgica para participarem de projetos eólicos da ZF pelo mundo
A ZF América do Sul está colaborando diretamente com a ZF Wind Power, sediada na Bélgica, para desenvolver tecnologias e soluções de serviços voltadas ao setor de energia eólica global. A equipe global está contando com o suporte direto da engenharia do Brasil desde agosto de 2020 para o desenvolvimento das caixas multiplicadoras em nível mundial. A participação brasileira tem aumentado nos últimos anos e tende a se manter no futuro, com engenheiros brasileiros sendo treinados na Europa e realizando suporte técnico para projetos ao redor do mundo, incluindo no Brasil. As caixas multiplicadoras são consideradas o coração da geração de energia eólica, e as da ZF atendem a faixas de potências de turbinas eólicas de pequeno a grande porte de 1,5 até 15 megawatts on e offshore. São equipamentos que permitem alta velocidade de rotação para a geração de energia enviada aos geradores e possuem vida útil de 20 a 25 anos. A engenharia brasileira diretamente envolvida nesse desenvolvimento global traz ainda mais know-how e perspectivas positivas de mercado para o setor de geração de energia. (Petronotícias - 14.03.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Banco do Brasil inaugura usina solar de geração distribuída no DF
O Banco do Brasil inaugurou na quarta-feira mais uma usina de energia fotovoltaica, na modalidade de geração distribuída. O empreendimento, de 2,42 MWp de potência instalada, foi instalado em Capão Seco, a 60 quilômetros do centro de Brasília e vai compensar o consumo de 41 agências do banco no Distrito Federal, o equivalente a 35% dos 115 postos de atendimento no DF. Com a iniciativa, o Banco do Brasil projeta uma economia de R$ 10 milhões ao longo dos 15 anos de vigência do contrato. Além disso, a usina propicia a redução de gases de efeito estufa, deixando de emitir uma média de 25 toneladas de CO2 na atmosfera mensalmente. A usina foi construída pela FazSol Energias Renováveis, consórcio formado pela operação brasileira da multinacional japonesa Shizen Energy e a incorporadora Espaço Y. Os painéis solares instalados na planta possuem a tecnologia de acompanhar o movimento do sol e módulos bifaciais, elevando a eficiência do empreendimento. Com mais essa usina, o BB chega a oito usinas solares em funcionamento. Desde 2020, as usinas solares do banco geraram cerca de 40 gigawatts-hora (GWh), deixando de emitir mais de 13 mil toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de 2 mil árvores. (Broadcast Energia - 15.03.2023)
Link ExternoAtiaia realiza emissão de debêntures verdes de R$ 120 mi para investimento em usina solar
A Atiaia Renováveis, empresa de geração de energia do Grupo Cornélio Brennand, realizou a captação de R$ 120 milhões em sua primeira emissão de debêntures verdes para investimentos em novas usinas de energia renovável. A operação foi realizada por meio da subsidiária Rio Verde Energia e em parceria com o Bradesco BBI. Os compromissos assumidos pela Atiaia Renováveis na operação vão privilegiar os projetos elegíveis, com monitoramento anual das emissões de gases de efeito estufa (GEE) reduzidos, destacou a empresa. Em novembro passado, a companhia anunciou a construção da usina solar Maravilhas I, de 27,5 MW de potência instalada, a ser construída no município de Goiana, em Pernambuco. A expectativa é iniciar a operação em janeiro de 2024. O empreendimento atenderá o consumo da fabricante de vidros planos Vivix, também do grupo Cornélio Brennand. A empresa assinou um contrato no modelo de autoprodução de energia elétrica, e também vai construir a UFV Maravilhas II, com potência instalada equivalente, que será viabilizada no mercado livre de energia. As plantas solares fazem parte do Complexo Maravilhas, que tem ao todo 227,3 MW de capacidade instalada. (Broadcast Energia - 15.03.2023)
Link ExternoSubestação do complexo eólico Cajuína é energizada
A AES Brasil energizou a subestação Caju, parte do complexo eólico Cajuína no Rio Grande do Norte, que terá capacidade instalada de 695 MW e potencial para chegar a 1,6 GW. A primeira fase do empreendimento terá 324,5 MW de capacidade e a segunda, 370,5 MW. A empresa já fechou contratos com grandes empresas, incluindo Unipar e BRF, para fornecer energia a partir dos parques do complexo. (CanalEnergia – 15.03.2023)
Link ExternoProdução de energia eólica bate recordes em vários mercados europeus
Os preços de quase todos os mercados de eletricidade europeus caíram na segunda semana de março devido à diminuição da demanda por eletricidade e preços de gás, juntamente com um aumento na produção de energia eólica. Houve um aumento significativo na produção de energia solar no mercado italiano, mas diminuiu em outros mercados, especialmente na Alemanha, França e Espanha. A produção de energia eólica aumentou em todos os mercados europeus, com Portugal registrando o maior aumento, seguido pela Itália. No entanto, alguns mercados registraram produção recorde de energia eólica, como a França e a Itália. A demanda por eletricidade caiu na maioria dos mercados europeus, com a França registrando a maior diminuição. O aumento das temperaturas médias na segunda semana de março contribuiu para a queda na demanda por eletricidade na maioria dos mercados europeus. Em termos de preços, quase todos os mercados de eletricidade europeus caíram em comparação com a semana anterior, exceto o mercado Nord Pool dos países nórdicos, e o preço médio mais alto foi o do mercado britânico, enquanto o mais baixo foi no mercado espanhol. (EV Wind – 15.03.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Mercado de gás competitivo passa pela redução para 25% da participação da Petrobras, diz consultoria
Estudo realizado pela consultoria internacional Brattle Group concluiu que a participação da Petrobras terá que ser reduzida de 90% para 25% nos próximos cinco anos para que o mercado de gás natural no Brasil se torne competitivo e atrativo a investimentos. O trabalho contratado por entidades empresariais traz experiências de diferentes países com o programa de desconcentração da oferta, conhecido como Gas Release, e uma análise do mercado brasileiro, após a aprovação da nova Lei do Gás. O resultado foi apresentado na última quarta-feira, 15 de março, durante seminário promovido pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres e a Confederação Nacional da Indústria. Para a consultoria, um programa de Gas Release bem projetado e em larga escala pode ser um elemento importante e necessário de liberalização do mercado de gás no Brasil, que continua marcadamente concentrado. (CanalEnergia – 16.03.2023)
Link ExternoGasBrasiliano abre chamada pública para compra de gás natural para suprimento em 2024
A GasBrasiliano, concessionária de gás canalizado que atende o noroeste de São Paulo, abriu uma chamada pública para contratar suprimento de gás a partir de janeiro de 2024, de modo a garantir atendimento de demanda aos segmentos industrial, comercial, residencial, automotivo e ainda novos projetos em desenvolvimento. Conforme as regras do edital, as propostas comerciais das empresas interessadas em participar do processo devem ser apresentadas até 20 de abril. A expectativa da concessionária é de que até julho os contratos negociados a partir da chamada pública sejam enviados para aprovação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). (Broadcast Energia - 16.03.2023)
Link ExternoEneva: Incorporação da Central Geradora Termelétrica pela companhia é efetivada
A Eneva informou, em comunicado ao mercado, que foi efetivada na quarta-feira (15) a incorporação da Central Geradora Termelétrica Fortaleza S.A (CGTF), titular da outorga da Central Geradora Termelétrica - UTE Fortaleza, pela companhia. "A aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), condição suspensiva à incorporação aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária, foi obtida em reunião realizada em 07 de março de 2023, cuja ata de reunião foi publicada na data de ontem no Diário Oficial, tornando eficaz a Incorporação", diz a Eneva nesta quinta-feira (16). (Broadcast Energia - 16.03.2023)
Link ExternoInvestigadores encontram um objeto que pode ter sido usado para explodir o gasoduto Nord Stream no Mar Báltico
Um ‘objeto suspeito’ foi descoberto sob o oleoduto Nord Stream 2, no Mar Báltico, segundo investigadores dinamarqueses. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que um navio alugado pela empresa russa de energia Gazprom encontrou um objeto semelhante a uma antena a cerca de 30 quilômetros de onde os oleodutos Nord Stream explodiram no ano passado. Ele alegou que o objeto poderia ser um dispositivo explosivo, pois alertou que uma nova explosão poderia ocorrer nos oleodutos. A Dinamarca reconheceu hoje que um ‘dispositivo’ foi encontrado, mas afirmou que não apresenta um risco atual. A Gazprom enviou fotos do dispositivo às autoridades dinamarquesas e manteve reuniões com a embaixada na Rússia, disse Rasmussen: “Também foi seguido por um inquérito direto à nossa embaixada na Rússia. É claro que levamos isso muito a sério e está sendo investigado.” investigadores alemães suspeitavam que o iate Andromeda, de propriedade de um ucraniano, foi usado para colocar os explosivos no oleoduto. (Petronotícias - 16.03.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
CCEE: Aprimoramento do monitoramento não deve alcançar abertura do mercado em 2024
As novas regras de monitoramento do mercado de energia que estão em discussão na Aneel não devem estar totalmente funcionais na primeira etapa de abertura de mercado, prevista para 2024, avalia a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A conselheira Roseane Santos explicou que mesmo que o chamado "período sombra" seja iniciado no segundo semestre - que servirá de aprendizado e coleta de informações junto aos agentes do setor - a abertura do grupo A, que abriga consumidores atendidos em alta tensão, não seria alcançada já que essa etapa de calibração dos indicadores deve ter duração de um ano, caso seja seguida a recomendação da própria CCEE. A avaliação, porém, é que as novas regras devem estar operacionais na abertura total do mercado, que ainda não tem data formal. (Broadcast Energia - 16.03.2023)
Link ExternoCELA: Volume de energia contratada no longo prazo no mercado livre cai 30% em 2022
O volume de energia comercializada no mercado livre em contratos de longo prazo (PPAs) caiu 30% no ano passado, na comparação com o montante negociado en 2021, somando 516 megawatts médios, apontou um estudo publicado pela consultoria Clean Energy Latin America (CELA). A redução nos preços da energia de curto prazo, aumento das taxas de juros e elevação do custos dos investimentos de implantação de projetos de fontes renováveis estão entre os motivos que levaram à redução observada, de acordo com a consultoria. Apesar da redução nos volumes contratados em 2022, o estudo observou um aumento no número de transações. Foram 22 PPAs celebrados no ano passado, acima dos 15 assinados no ano anterior para 22 PPAs celebrados em 2022. Segundo a CEO da CELA, Camila Ramos, no ano passado houve maior aposta em projetos de autoprodução de energia. (Broadcast Energia - 16.03.2023)
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