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IFE
09/03/2023

IFE 5.676

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
09/03/2023

IFE nº 5.676

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.676

Regulação

Governo planeja indicar número recorde de ministros no conselho de Itaipu

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para ter um número recorde de ministros no conselho de Itaipu, quando comparado às demais gestões petistas. Segundo pessoas que acompanham as indicações, o Executivo busca uma administração alinhada em um momento-chave das tratativas com o Paraguai sobre o futuro da usina. Já estão confirmados Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Esther Dweck (Gestão e da Inovação). Existe a expectativa de que o conselho ainda receba Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). A confirmação dos nomes seria uma mudança no padrão das escolhas. Nos últimos 20 anos, a presença de ministros foi minoritária e esporádica. Apenas oito ocuparam cadeiras no conselho de Itaipu. (Folha de São Paulo – 08.03.2023)
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Aneel: Consumidores vão pagar R$ 29,6 bi nas contas de luz em 2023 para bancar subsídios

Os consumidores de energia elétrica terão que pagar R$ 29,6 bilhões neste ano para cobrir subsídios dados a alguns segmentos. O valor foi aprovado pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 7, para que seja possível cobrir o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), taxa embutida na conta de luz que banca programas sociais e descontos tarifários. No total, o orçamento da CDE em 2023 será de R$ R$ 35 bilhões, sendo que a maior parte será paga pelos consumidores. O restante será arrecadado por outras receitas, como multas aplicadas pelo regulador aos agentes do setor elétrico e aporte feito pela Eletrobras, previsto na lei que permitiu a privatização da estatal. A CDE é um fundo setorial que tem entre suas finalidades o custeio de benefícios para fontes renováveis, para compra de combustível para geração em regiões isoladas e de carvão mineral, além de subsídios aos consumidores rurais, irrigantes, água, esgoto e saneamento. Os recursos também são destinados para a universalização do acesso a energia, para a tarifa social da baixa renda e para consumidores que geram a própria energia, a chamada geração distribuída. (BroadCast Energia – 07.03.2023)
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Aneel discute orçamento da CDE para 2023

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisou no dia 07 de março o resultado da consulta pública instituída para discutir a proposta de orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2023, fundo que financia políticas públicas do setor elétrico e subsídios para alguns segmentos. De acordo com a proposta apresentada em dezembro, o montante previsto para 2023 chega a R$ 33,4 bilhões, sendo que a maior parte será bancada por todos os consumidores, por meio de encargos incluídos nas contas de luz. A agência recebeu uma série de contribuições de associações de diferentes segmentos, conselhos de consumidores, grupos que atuam no segmento de distribuição de energia elétrica e empresas durante a consulta pública. Caso aprovado o valor previsto inicialmente, o orçamento da CDE terá um aumento de 4,15% em relação a 2022, quando o orçamento do fundo foi de R$ 32,09 bilhões. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Aneel extingue processo contra TNE

O processo punitivo que havia contra a Transnorte por descumprimento do cronograma de entrada em operação do linhão Manaus- Boa Vista foi extinto pela Agência Nacional de Energia Elétrica. De acordo com a Aneel, a assinatura do Termo de Compromisso Arbitral e do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão anularam o processo. O linhão irá conectar o estado de Roraima ao Sistema interligado Nacional. Alupar e Eletrobras são as proprietárias da Transnorte. Hoje, a unidade federativa é a única que opera de forma isolada no pais. O empreendimento, leiloado em 2012, mas não conseguiu ser implantado por enfrentar problemas de licenciamento ambiental em terras indígenas. Por conta da relevância do projeto, buscou-se uma solução para o linhão, que envolveu o reequilíbrio do contrato e a arbitragem. Em setembro de 2021, a agência reguladora autorizou a celebração do Termo de Compromisso Arbitral entre a Aneel e a TNE, o que acabou levando ao arquivamento do Processo Punitivo. (CanalEnergia – 07.03.2023)
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Aneel vai pedir caducidade de contrato da Mata Verde

A Agência Nacional de Energia Elétrica não aceitou o pedido de excludente de responsabilidade solicitado pela Mata Verde Transmissora de Energia e vai encaminhar ao Ministério de Minas e Energia a declaração da caducidade do Contrato de Concessão do lote 8 do leilão 04/2018. A justificativa para o excludente era o atraso do licenciamento ambiental do empreendimento e o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. De acordo com a agência, já havia uma postergação da entrada em operação do empreendimento – a LT 230 kV Itararé II – Capão Bonito C1, com extensão de 108 km – de março para julho deste ano. Havia um atraso generalizado na execução da LT, como na concessão da licença prévia, esperada para dezembro de 2022, mas que até agora não foi emitida. Segundo o Sistema de Gestão da Transmissão, ao fim de fevereiro de 2023, dezoito marcos do cronograma do projeto estavam atrasados. (CanalEnergia – 07.03.2023)
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Agenda Setorial 2023 debaterá novo governo e evolução do mercado

Pelo segundo ano seguido em formato presencial pós pandemia, o Agenda Setorial 2023 acontecerá na última quarta-feira do mês, 29 de março, no Hotel Fairmont, Rio de Janeiro, com o tema principal centrado nas perspectivas para o setor elétrico com o novo governo e a esperada evolução do mercado. O evento promovido pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets, com apoio da Abraceel, tem como objetivo fornecer aos participantes uma visão estruturada das pautas para o ano, apresentando temas de relevância como Regulação, Expansão, Operação, Mercado e o Congresso Nacional. Nesta edição haverá debates e apresentações sobre o consumidor 2023, cenário político, segurança de mercado, formação de preço, entre outros assuntos pertinentes à agenda do setor. A abertura começa às 8:45 horas com o discurso do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Depois o editor-chefe da Agência CanalEnergia, Alexandre Canazio, mediará uma mesa com o líder de Infraestrutura e Mercados Regulados na América Latina Sul da EY, Diogo MacCord, e o presidente da Abraceel, Rodrigo Ferreira, sobre o avanço sustentável do mercado livre no Brasil. Em seguida, a pauta é o consumidor, com apresentações de Sandoval Feitosa, diretor da Aneel, João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia e Carlos Faria, presidente executivo da Anace. Na ocasião também está prevista a mesa de discussão em torno dos “quase” 100 dias do novo governo, com presença confirmada do ex-deputado federal Paulo Ganime. Na parte da tarde haverá uma palestra da Conselheira da CCEE, Roseane Santos, sobre segurança de mercado, com debates de representantes da BBCE e do diretor da Aneel, Hélvio Guerra. Encerrando o dia é a vez da mesa de formação de preços, liderada pela diretora da Aneel, Agnes da Costa, e formada também por representantes da CCEE, ONS e da True Comercializadora. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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Transição Energética

Petrobras: Prates afirma que empresa continuará investindo em segurança energética e energias renováveis

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a estatal seguirá contribuindo para a segurança energética do Brasil com a produção de óleo e gás, cujos ganhos poderão financiar a transição energética e a ampliação do uso das energias renováveis. Segundo ele, o processo de descarbonização já possibilita uma transição gradual no uso das fontes. Prates também destacou que a Petrobras pretende investir em energias renováveis, como eólica offshore e hidrogênio, além da captura, uso e armazenamento geológico de CO2. Prates também se reuniu com representantes da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), grupo formado pelas maiores empresas do setor de óleo e gás para conduzir ações em resposta às mudanças climáticas. Na reunião, foi destacada a importância das parcerias para atingir metas do Acordo de Paris e a redução de emissões para limitar o aumento da temperatura global. “O esforço coletivo é vital para enfrentarmos o desafio climático — não existe uma solução única para todos. A Petrobras, como empresa membro da OGCI, também acredita que trabalhando em conjunto com outras empresas, temos a expertise, a escala e o alcance necessários para darmos uma contribuição essencial para a transição energética, liderando o esforço coletivo da indústria em áreas importantes como energias renováveis, biocombustíveis, hidrogênio", afirmou Prates. (Valor Econômico - 08.03.2023)
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Workshop PSR/CanalEnergia 2023: Possíveis caminhos e soluções para garantir uma transição energética no Brasil

No dia seguinte, 30 de março, é a vez do Workshop PSR/CanalEnergia 2023, com o time da consultoria apresentando e discutindo os possíveis caminhos e soluções para garantir uma transição energética no Brasil que privilegie a modicidade tarifária, apontando oportunidades e desafios tecnológicos, regulatórios e de desenho de mercado tanto no contexto doméstico como global. O evento tem início às 9 horas com a palestra do fundador e diretor de Inovação da PSR, Mario Veiga, seguido pelo primeiro bloco sobre oportunidades do Brasil na agenda Net-Zero. Depois o debate acontece nos diferentes ângulos da transição energética, ressaltando a necessidade de um arcabouço regulatório que promova eficiência, sustentabilidade, resiliência e acessibilidade. Após o almoço, mais dois blocos: novos serviços e tecnologias que ganham protagonismo como Flexibilidade/Serviços Ancilares e Resposta da Demanda, além das perspectivas da PSR sobre os preços e as tarifas de energia no futuro, considerando os desafios para o setor nos próximos anos abordados ao longo do evento. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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As energias renováveis são a solução para o futuro sustentável da Malásia e a ambição climática renovada

Novo relatório confirma a capacidade da Malásia de atingir sua meta de zero líquido com o aumento do uso de fontes renováveis locais e acessíveis. De acordo com as conclusões do relatório, a transição para energia renovável economizará para a Malásia entre US$ 9 bilhões e US$ 13 bilhões anualmente até 2050 em custos evitados de energia, clima e saúde. Desenvolvido pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) em colaboração com o Ministério de Recursos Naturais, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (NRECC) da Malásia, o relatório mostra que, ao alinhar suas estratégias de desenvolvimento de baixa emissão com o Cenário de 1,5 °C da IRENA , o Sudeste O país asiático pode aumentar sua participação em energias renováveis para mais da metade de sua matriz energética final até 2050, acima dos 5% atuais. (IRENA – 08.03.2023)
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As previsões do mercado de armazenamento de bateria são mais complicadas do que nunca

Grande parte do movimento atual para descarbonizar a rede envolve a instalação de muitos gigawatts de armazenamento de energia baseado em bateria. A tecnologia de íons de lítio está liderando o caminho com avanços impressionantes que abordam tudo, desde melhor desempenho até estratégias para mitigar o risco de incêndios. Mas o rápido desenvolvimento está causando inúmeros desafios. A alta demanda por baterias de íon-lítio se traduziu em escassez de lítio, juntamente com a escassez de outras commodities essenciais, como cobre, alumínio, níquel e cobalto. Como todos nós aprendemos em Economia de Mercado 101, a oferta limitada causada pela alta demanda leva a preços altos, volatilidade do mercado e longos prazos de entrega. Os projetos de sistemas de armazenamento de energia de bateria em larga escala (BESS) estão sofrendo o impacto desses fatores, com prazos de entrega de até um ano para pedidos de grande capacidade - e incerteza de preços que levou a uma transferência de risco de preços por meio de estratégias de preços indexadas que os fabricantes começou a usar no início de 2022. (Renewable Energy World – 08.03.2023)
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I-REC Standard Foundation/Jared Braslawsky: Desenvolvimento de produtos verdes favorece certificados de energia renovável

A tendência crescente das empresas buscarem posicionar seus produtos como "verdes", por meio do desenvolvimento de processos produtivos sustentáveis, com menor emissão de gases de efeito estufa, e com mais transparência para os cálculos dessas emissões, deve favorecer o crescimento do mercado de certificados de energia renovável. A avaliação é do diretor executivo da I-REC Standard Foundation, Jared Braslawsky. "À medida que avançamos além da contabilidade corporativa (por exemplo, a Microsoft adquirindo 100% de energias renováveis) para a contabilidade do produto, estamos estratificando as necessidades de divulgações voluntárias e obrigatórias. Além disso, os requisitos de divulgação obrigatória estão chegando em nível nacional. Expandir esses requisitos para incluir também as emissões da cadeia de suprimentos é o próximo passo lógico", disse Braslawsky ao Broadcast Energia. Ele lembra que, em meio aos esforços de descarbonização, os europeus já deixaram clara sua visão de commodities de baixo carbono, criando mecanismos para a evolução desse mercado. "Se as indústrias produzirem commodities industriais como na década de 1970, elas pagarão, mas se produzirem essas commodities de maneira sustentável ou com baixo teor de carbono, estarão livres no mercado", explicou. Diante disso, na visão do executivo, o mercado global de créditos de energias renováveis deve continuar a crescer, seguindo o movimento já observado nos últimos anos, terminando 2022 com quase 200 TWh certificados. Cada I-REC emitido por uma usina produtora de energia renovável (eólica, fotovoltaica, biomassa ou Pequena Central Hidrelétrica - PCH) corresponde a 1 MWh de energia gerada. Ele salientou que a expansão ocorre não apenas nos volumes de certificados como no número de participantes, especialmente em países do Sudeste Asiático, (ASEAN, na sigla em inglês), Oriente Médio e América Latina. O Brasil é um dos maiores emissores de certificados de energia renovável do mundo, tendo lançado no ano passado 22 milhões de I-RECs. Até 2025, o volume de emissões deve quadruplicar, chegando a 100 milhões, segundo projeções do Instituto Totum, única instituição no País credenciada como emissor local dos I-RECs. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Entrevista com Jeremy Oppenheim: "ESG é caminho sem volta"

Em entrevista ao Valor Econômico, Jeremy Oppenheim (CEO da consultoria Systemiq) afirmou que a economia global chegou a um ponto de inflexão: ou se move na direção de um modelo de negócios baseado na baixa emissão de carbono, com matriz energética limpa e restaurando a biodiversidade, ou não vai conseguir lidar com desafios como o aumento da pobreza, as pressões inflacionárias e a crise climática. O executivo também frisou que cada vez mais os fluxos de capital estão se voltando para projetos de bases mais sustentáveis: "para onde quer que você olhe, é possível ver que a sustentabilidade está tomando outra proporção. CEOs e investidores sabem que precisam criar novos modelos de negócios, com um uso mais eficiente dos recursos naturais, não apenas fazer greenwashing". Com relação ao Brasil, o executivo afirmou que o país tem "todos os pré-requisitos para estar no cerne dessa nova economia emergente, com sua combinação de florestas, matriz energética com alto percentual de fontes renováveis e capital humano”.  (GESEL-IE-UFRJ – 09.03.2023)
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Empresas

Thymos aponta reajustes médios de 5,96% nas tarifas em 2023

A Thymos Energia estima reajustes médios de 5,96% nas contas de luz em 2023. A média de aumentos será bem menor em relação ao ano passado, quando ficou em 11,35%, em função do cenário de abundância hídrica, redução do índice da inflação e a não previsão de maior desvalorização cambial. “Apesar de alguns fatores pressionarem as tarifas, temos vários outros que trazem alívio, e a combinação de todos esses componentes resultou numa média mais razoável para o bolso do consumidor”, comenta o presidente da consultoria, João Carlos Mello. Nas premissas levadas em conta para o cálculo estão fatores que vêm pressionando as tarifas ao longo dos últimos anos estão os pagamentos ainda em curso da chamada Conta Covid e de custos de geração extra de eletricidade durante a escassez hídrica de 2021, que será cobrado por meio da CDE Escassez Hídrica, encargo mensal inserido no cálculo das tarifas de energia elétrica em um período de 54 meses, a partir dos processos tarifários de 2023, definido pela Aneel. Apesar do consumidor ainda pagar essas parcelas, as boas condições hidrológicas atuais e a redução dos índices de inflação ajudaram a segurar os índices de reajuste. Outro fator é a não previsão de uma maior desvalorização cambial, já que a energia gerada em Itaipu é cobrada nesta moeda, por se tratar de uma usina binacional. Além disso, a taxa de repasse de Itaipu para 2023 teve uma redução de 33% se comparada ao ano anterior devido ao fim do custo do financiamento da hidroelétrica. Os aportes que a CDE vai receber da privatização da Eletrobras e os créditos tributários concedidos a algumas distribuidoras também trazem para baixo o índice deste ano. Mello ressalta que os créditos tributários, concedidos pela Lei 14.385/2022, podem provocar um alívio médio de 6,53%. Apesar do otimismo, Mello avalia que algumas distribuidoras podem chegar a aplicar dois dígitos de acréscimo, devido a questões específicas como revisões tarifárias que ocorrem de quatro em quatro anos e restituição de medidas de desoneração utilizadas para conter os reajustes nos anos anteriores. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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EDP recompra mais de 15,2 mi de ações ordinárias

A EDP realizou a recompra de mais de 15,2 milhões de ações ordinárias após o encerramento do programa aprovado pelo conselho de administração em 2021. Segundo o informe, a iniciativa teve como objetivo aplicar recursos disponíveis para maximizar a geração de valor para os acionistas, uma vez que, na visão da administração da companhia o valor de negociação das ações não refletia o real valor dos seus ativos combinado com a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados futuros. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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Eneva: Venda de parte dos ativos de geração renovável

A Eneva pretende reunir e vender uma parte de seus ativos ligados à geração de energia renovável como forma de reduzir a alavancagem da companhia. A empresa contratou recentemente o UBS como banco mandatado para prospectar interessados no negócio e pode, inclusive, abrir mão do controle a depender do acordo. O presidente da companhia, Lino Cançado, explicou que o consenso de mercado é de que, com as recentes aquisições — como a da térmica Celse, de 1,6 gigawatts (GW) de potência, que passou a compor o Hub Sergipe — e os investimentos previstos, a alavancagem da empresa, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, pode ficar em torno de 4,8x, acima da média entre 2,5x e 3x dos últimos anos. “Para capturar oportunidades no mercado, a Eneva tem que abrir espaço no balanço outra vez. Hoje o balanço não permite fazer isso”, afirmou Cançado. (Valor Econômico - 09.03.2023)
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Orion-E recebe mais um sócio investidor

A Orion-E recebeu mais um sócio investidor para avançar com seu negócio de infraestrutura de energia renovável por meio da geração distribuída. Ramatis Rodrigues sai da Shopper, onde atuava como sócio e responsável por toda a estratégia comercial da startup, para ingressar no mercado fotovoltaico, juntamente com o atual grupo de seis sócios da companhia. Agora o executivo responderá pelo desenvolvimento de novos negócios segmentados no varejo e voltados para o consumidor final. Será a primeira vez que o ex-CEO da Via Varejo, Vp comercial do GPA, Carrefour, C&A e Sonae, considerado o homem de confiança de Abilio Diniz, entra no mercado de energia renovável. O contrato com Ramatis Rodrigues foi assinado na última terça-feira, 7 de março, na sede da empresa na capital paulista. O valor do aporte de investimento não foi revelado. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preço de energia convencional de longo prazo tem nova redução e chega a R$ 100,02/MWh

O preço de referência para a energia de longo prazo calculado pela consultoria Dcide teve nova redução, mas se manteve no patamar R$ 100 por MWh para a energia convencional, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira, 08. O índice convencional de longo prazo - que considera o período de 2024 a 2027 - ficou em R$ 100,02 por MWh, queda de 0,88% em relação aos R$ 100,91 por MWh da semana anterior. Em um mês, a baixa acumulada é de 3,46%. Em um ano, o indicador caiu 44,50%. No indicador de longo prazo para a energia incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas com desconto de 50% no fio - o valor foi a R$ 127,91 por MWh, baixa de 0,75% frente aos R$ 128,88 por MWh da semana passada. A variação mensal corresponde a uma queda de 2,8%, enquanto que, na comparação anual, a baixa foi de 41,39%. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh pela Aneel para este ano, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse valor era de R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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Redução de impostos e chuvas derrubam tarifa de energia em 20% em 2022, diz Abraceel

A redução de impostos e o volume de chuvas, que impacta diretamente na produção de energia mais barata no País, levaram a um alívio no bolso dos consumidores de energia em 2022. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), apontam que a tarifa residencial teve uma redução média de 20%, considerando preços até outubro, frente a uma variação do IPCA (inflação) de 4,7% no mesmo período. Após os brasileiros amargarem os impactos da grave crise hídrica em suas contas de luz em 2021, uma série de fatores contribuiu para atenuar as tarifas no ano passado, entre eles, a Abraceel destaca a redução da carga tributária e a melhora no cenário hidrológico. Com os reservatórios cheios, a Aneel mantém a bandeira verde, ou seja, sem cobrança adicional nas contas, desde abril do ano passado. Antes, por causa da dificuldade para gerar energia, estava vigente a chamada bandeira escassez hídrica, que representava custo de R$ 14,20 a cada 100 kWh. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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Região SE/CO chega a 79,1% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual e a capacidade está em 79,1% na última terça-feira, 07 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 161.785 MW mês e a ENA é de 68.935 MW med, valor que corresponde a 77% da MLT. A Região Sul contou com queda de 0,1p.p e está operando com 85,4% da capacidade. A energia armazenada marca 17.475 MW mês e ENA é de 12.028 MW med, equivalente a 100% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte subiram 0,2 p.p e estão com 98,5% da capacidade. A energia armazenada marca 15.068 MW mês e ENA é de 23.468 MW med, equivalente a 60% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste aumentou 0,2 p.p e operava com 86,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 44.845 MW mês e a energia natural afluente computa 8.334 MW med, correspondendo a 60% da MLT. (CanalEnergia – 08.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

GM/Samsung: Possível parceria para produção de baterias cilíndricas

De acordo com várias reportagens que circulam, espera-se que a General Motors anuncie uma nova parceria de eletrificação com a Samsung SDI para a produção de baterias cilíndricas. As reportagens, baseadas em fontes não oficiais, dizem que as duas empresas podem assinar um Memorando de Entendimento (MOU) esta semana. Relatórios não oficiais sugerem que o acordo da GM-Samsung SDI resultará em uma fábrica de joint venture localizada em Michigan, que poderá ter uma capacidade anual de fabricação de 30-50 GWh de células de bateria (suficiente para 300.000-500.000 veículos elétricos, assumindo 100 kWh/carro). Uma fábrica desse tipo custaria pelo menos alguns bilhões. (Inside EVs - 08.03.2023) 
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Hyundai cria sistema que ajusta altura do carro para proteger baterias

Divisão de mobilidade inteligente do grupo Hyundai, a Hyundai Mobis anuncia nesta semana a criação de sistema capaz de ajustar automaticamente a altura de condução do veículo elétrico. Batizado de Controle Eletrônico de Nivelamento (ELC), o dispositivo tem funcionamento semelhante ao de um sistema de suspensão pneumática e ajuda diretamente na proteção das baterias e na ampliação dos índices de autonomia. De acordo com a empresa, o ELC usa uma bomba hidráulica elétrica para controlar a altura do veículo a partir de todas as quatro rodas, com sensores que detectam mudanças na altura do carro durante a rodagem. Depois de analisar a velocidade de condução e o peso bruto do veículo, o sistema controla automaticamente a altura em até 6 cm, permitindo também que o motorista o faça manualmente conforme necessário. (Inside EVs - 08.03.2023) 
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Startups de VEs apresentam desafios

Para muitas startups de carros elétricos, o ano passado foi marcado por problemas na cadeia de suprimentos e obstáculos à fabricação que interferiram nos esforços para os lançamentos. Agora, empresas jovens como Rivian Automotive, Lucid Group e Fisker enfrentam um desafio mais premente. Precisam corrigir operações de fábrica antes de esgotar reservas de caixa. Os resultados divulgados nas últimas semanas por esses fabricantes ilustraram a urgência da situação. Embora as empresas estejam produzindo atualmente, os prejuízos continuam aumentando, pois lutam para aumentar as linhas de montagem e as vendas conforme o planejado, queimando as reservas financeiras e elevando as chances de precisar captar mais recursos. Nos últimos anos, a atenção dos investidores a empresas que prometiam remodelar o segmento de automóveis estava alta na época e os mercados financeiros despejavam recursos no segmento elétrico, na esperança de encontrar a nova Tesla. Essas aspirantes a fabricantes de automóveis captaram bilhões de dólares antes de produzir ou vender um único carro. No entanto, o cenário piorou. A forte demanda por carros que ajudou a elevar os preços nos últimos anos começa a enfraquecer. Alguns fabricantes de elétricos já ajustaram os preços ou passaram a oferecer descontos. Analistas afirmam que a necessidade de captar recursos pode crescer à medida que as startups enfrentam dificuldade para lidar com os custos de crescimento, além da retração nos mercados de capitais. A indústria automobilística sempre foi um setor de capital intensivo, difícil para recém-chegados se estabelecerem. Destaca-se também a concorrência das montadoras tradicionais, essas startups enfrentam montadoras tradicionais que estabeleceram cadeias de suprimentos e operações massivas. A concorrência também está ficando acirrada no segmento de luxo do mercado de carros elétricos, que é onde as empresas jovens tentam atingir os clientes, observam analistas. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

O hidrogênio verde do Reino Unido fica atrás do azul

De acordo com um estudo da Westwood Global Energy Group, o Reino Unido tem uma capacidade de produção de hidrogênio em sua linha de produção de 17GW, dos quais apenas 2,6GW é hidrogênio verde. O estudo mostra que o hidrogênio azul representa uma capacidade maior de 14,3GW, com 45 projetos de hidrogênio azul e verde na linha de produção. O relatório destaca que a execução bem-sucedida de uma economia de hidrogênio depende das políticas do governo e da colaboração entre diferentes partes da cadeia de valor. Ele também alerta que qualquer atraso nas orientações do governo pode ter consequências adversas para as ambições do Reino Unido em relação ao hidrogênio. (ReNews – 07.03.2023)
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Hidrogênio verde irlandês pode ser o mais barato da Europa em 2030

De acordo com a empresa de pesquisa Aurora Energy Research, a Irlanda pode produzir o hidrogênio verde mais barato da Europa até 2030, alcançando um custo nivelado de €3,50 por kg em condições ideais. Isso se deve principalmente à alta velocidade dos ventos e ao aumento da congestão da rede elétrica no país. A pesquisa prevê que a Irlanda possa exportar hidrogênio verde para a Alemanha a um custo 13% mais baixo do que o custo de produção doméstico da Alemanha. No entanto, a empresa de pesquisa alerta que o mercado pode não se desenvolver sem ações para reduzir o prêmio em relação aos preços do gás. (Renewables Now – 07.03.2023)  
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Empresa alemã avança na produção de hidrogênio a partir da eletrólise de metano

O Congresso Internacional de GNL 2023 em Berlim terminou após três dias de debates sobre os desafios da indústria de GNL. Durante o evento, a empresa alemã Graforce apresentou a tecnologia de eletrólise de metano (plasmólise), que permite a conversão de GNL em hidrogênio limpo. A plasmólise requer apenas 1/5 da energia necessária para produzir a mesma quantidade de hidrogênio que a eletrólise da água, e uma única usina de 20 MW pode converter cerca de 70.000 toneladas métricas de GNL em hidrogênio por ano, economizando cerca de 200.000 toneladas métricas de CO2. A tecnologia permite que grandes usuários de gás mudem para hidrogênio de queima limpa sem mudar seu fornecedor de energia ou método de transporte, além de poder ser utilizada para eletricidade livre de emissões e na indústria química. A Graforce já iniciou uma cooperação com a Kawasaki Gas Turbine Europe para a produção de hidrogênio livre de carbono a partir de biometano, gás natural, GNL ou GLP. (Petronotícias - 07.03.2023)
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I-REC Standard Foundation/Jared Braslawsky: Hidrogênio Verde trará aumento da complexidade no mercado de certificação

Ao mesmo tempo em que projeta expansão crescente dos certificados de energia renovável, o diretor executivo da I-REC Standard Foundation, Jared Braslawsky, também vislumbra um aumento da complexidade no mercado de certificação, influenciada pelo desenvolvimento do hidrogênio previsto para os próximos anos, em meio ao esforço europeu para reduzir o consumo de combustíveis fósseis e a dependência do gás russo. "A 'origem' do hidrogênio será um foco essencial de cada entrega. Cada unidade de hidrogênio na Europa terá um rótulo de ingrediente anexado ao seu embarque ou uso. Nunca haverá uso de hidrogênio de origem desconhecida, o que significa que a necessidade de um instrumento de rastreamento não preferencial baseado em fatos será crítica", avaliou. Diante disso, Braslawsky avalia que a interação dos mecanismos de certificação será complexa. Ele explica que a geração de hidrogênio pode usar eletricidade ou gás, para o qual será necessário conhecer aspectos como taxas de metano, ou eventuais remoções ou reduções de CO2. O diretor da I-REC Standard Foundation contou que a organização está passando por uma transição para compreender a interoperabilidade de vários mecanismos de certificação e permitir que os governos tenham controle dos sistemas nacionais. "Queremos ser o meio de comunicação pelo qual governos, partes interessadas e o setor privado se comunicam sobre os produtos que importam, exportam, usam e divulgam. Sem linguagem, regras e mercado padronizados - e, claro, sem apoio e reconhecimento nacional ou governamental local - a comunidade global sempre lutará para comparar maçãs com maçãs". (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Energias Renováveis

Energia solar já representa 11,6% da matriz no Brasil

O Brasil alcançou 26 GW de potência instalada na fonte solar fotovoltaica, o que corresponde a 11,6% da matriz elétrica instalada no país, incluindo grandes usinas e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revela que a energia solar cresceu cerca de 83% em um ano, saltando de 14,2 GW para 26 GW. Na geração própria de energia, a potência instalada é de 18,1 GW. Os investimentos para instalação do sistema totalizam cerca de R$ 92,1 bilhões. Consumidores terão que pagar R$ 29,6 bilhões nas contas de luz em 2023 para bancar subsídios. (O Estado de São Paulo – 08.03.2023)
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Aneel libera eólicas para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de empreendimentos de energia eólica, somando 111,5 MW de capacidade instalada, e a operação em teste de outras unidades geradoras, totalizando 22,7 MW de capacidade instalada. As usinas autorizadas são: UG6 da EOL Ventos de São Roque 01, EOL Ventos de Santa Leia 03 e 04, EOL Ventos de São Januário 18 e 19, EOL Santo Agostinho 17 e EOL Oitis 4. (CanalEnergia – 07.03.2023)
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Polo de cerâmica no interior de São Paulo faz acordo para substituir o gás natural por biometano até 2025

Um acordo entre os setores cerâmico e sucroenergético prevê a substituição do gás natural pelo biometano como combustível para os fornos das fábricas. Inicialmente, o projeto-piloto contemplará dez plantas consumidoras do polo fabril localizado no entorno de Santa Gertrudes, no interior do estado de São Paulo. O uso do biometano deverá chegar à proporção de 5% do consumo energético das indústrias participantes, com previsão de funcionamento operacional no início de 2025. Até 2030, a expectativa é de que o volume alcance 50% do consumo do setor em São Paulo, o equivalente a aproximadamente um milhão de metros cúbicos por dia. O acordo demarca o movimento da indústria rumo à transição energética para baixo carbono, com ganhos econômicos e ambientais. (Petronotícias - 07.03.2023)
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Tupy: Investimento em usina de biogás

A Tupy anunciou recentemente que assinou uma parceria, junto com a subsidiária MWM, com a cooperativa agrícola Primato para produção de combustível renovável e eletricidade limpa. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 9 milhões e abrange 13 propriedades. Essas propriedades serão atendidas por uma usina de biogás a ser instalada em Ouro Verde do Oeste (PR), com potencial para alcançar todos os cooperados da Primato, diz a companhia em comunicado. O acordo prevê que a MWM faça a transformação veicular da atual frota de motores a diesel para gás. Os dejetos, que serão transformados em combustível renovável, podem ser aplicados tanto para movimentação dos caminhões da Primato quanto para subsidiar o consumo de energia elétrica dos cooperados. (Valor Econômico - 09.03.2023)
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MWM fará usina de geração de energia a biogás para cooperativa Primato

A fabricante de motores MWM, braço do grupo Tupy, fechou uma parceria com a Primato, para desenvolver uma usina de geração de energia a partir de biogás na cidade de Ouro Verde do Oeste, no Paraná. Ao todo, serão produzidos 162 MWh por mês instalado, que atenderão os cooperados da cooperativa agrícola. O projeto tem investimento previsto de R$ 9 milhões. Toda a energia produzida será injetada na rede elétrica local e se transformará em crédito que poderá ser abatido nas contas de luz das cooperadas que participam do projeto. Além da geração de energia, a iniciativa deve produzir 6,6 mil m³ diários de biogás, com parte dessa produção destinada à geração de energia e o restante direcionado para abastecer oito caminhões que transportam animais, ração e insumos relacionados à atividade produtiva das propriedades. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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O cultivo do dendê e a produção de óleo para biocombustível

O Grupo BBF, a maior produtora de óleo de palma da América Latina, está mudando a realidade de cerca de mil trabalhadoras na região Norte do Brasil através do cultivo sustentável da planta. A empresa domina toda a cadeia produtiva da palma de óleo, desde o cultivo até o processamento do fruto para a extração do óleo, que é utilizado na produção de biocombustíveis para geração de energia elétrica limpa e na geração de insumos renováveis para cosméticos. O cultivo da palma de óleo no Brasil recupera áreas degradadas da Amazônia, gerando empregos e renda. A BBF possui o Programa de Agricultura Familiar, que incentiva mais de 450 agricultores familiares no Estado do Pará. A empresa também lançou a BBF BioTech, que oferece uma linha de produtos produzidos a partir de óleos vegetais originados pela BBF na região Amazônica. (Petronotícias - 07.03.2023)  
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Primeira plataforma eólica flutuante TLP do mundo começa a injetar eletricidade nas Ilhas Canárias

A empresa de engenharia catalã X1 Wind exportou com sucesso seu primeiro quilowatt-hora de eletricidade para a rede elétrica a partir de seu protótipo de turbina eólica flutuante X30, localizado nas águas da área de teste PloCan nas Ilhas Canárias. A plataforma é a primeira no mundo a usar uma solução de ancoragem TLP e está equipada com uma turbina Vestas V29 (225 kW) e um conversor de energia ABB. O design X30 combina as vantagens dos sistemas de ancoragem de ponto único (SPM) e da plataforma de pernas tensionadas (TLP) para reduzir o impacto ambiental e maximizar a eficiência energética. A X1 Wind está atualmente trabalhando na industrialização e certificação de sua tecnologia para projetos comerciais. A empresa tem como objetivo contribuir para o esforço global de descarbonização desenvolvendo energia eólica flutuante, que se espera desempenhar um papel fundamental na transição energética futura. (Energias Renovables – 07.03.2023)
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Alemanha pode enfrentar escassez de até 30 GW em 2030

A nova edição do índice de transição energética da McKinsey alerta que a Alemanha enfrentará uma possível escassez de capacidade de geração de até 30 GW em 2030, devido à fase de desligamento da energia nuclear e dos combustíveis fósseis. O rápido aumento das energias renováveis não será suficiente para atender à demanda, sendo necessária a construção de novas usinas a gás e a extensão temporária da operação das usinas a carvão. O uso de importações de eletricidade e o gerenciamento de demanda também são opções a serem consideradas. Além disso, a implementação de baterias de armazenamento de energia pode ser uma medida útil para ajudar a fechar a lacuna de capacidade. (Renewables Now – 07.03.2023)
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Gás e Termelétricas

3R firma contrato com Petrobras para escoamento e processamento de gás natural

A 3R Petroleum Óleo e Gás informa que sua subsidiária R Candeias, detentora do Polo Recôncavo, celebrou com a Petrobras, no dia 1 de março, contrato de escoamento e processamento de gás natural. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o contrato permite acesso às infraestruturas de escoamento e de processamento na Unidade de Tratamento de Gás Natural de Catu (UTG Catu), localizado no município de Pojuca, na Bahia, e substitui o contrato de swap comercial até então vigente. Adicionalmente, nesta mesma data, a subsidiária integral 3R Rio Ventura, detentora do Polo Rio Ventura, firmou contrato de processamento de gás natural com a Petrobras para utilização da UTG Catu. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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ANP: Delta Energia é autorizada a importar 912,5 mil metros cúbicos de GNL por ano

A Delta Comercializadora de Gás, do grupo Delta Energia, foi autorizada a importar 912,5 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) por ano de países variados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com a autorização, o mercado potencial é de consumidores livres e concessionárias de distribuição de gás natural das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do País. O transporte será marítimo e a entrega em terminais marítimos e de regaseificação na costa brasileira. O aval tem validade de dois anos. (BroadCast Energia – 08.03.2023) 
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Aneel homologa vitória de UTEs da Eneva no Leilão de Reserva de Capacidade

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica homologou parcialmente em reunião realizada nesta terça-feira, 7 de março, o resultado do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de energia de 2022. O certame contratou energia de reserva de novas UTEs movidas a gás natural. A Comissão Especial Licitação da Aneel habilitou a Sparta 300 Participações, subsidiária da Eneva, titular das UTEs Azulão II e Azulão IV, que apresentou os documentos de habilitação e estava adimplente com as obrigações intrasetoriais. No último dia 14 de fevereiro, foi homologada a vitória da Global Participações, com a UTE Manaus I. O leilão de capacidade aconteceu em 30 de setembro do ano passado, para contratar de modo compulsório térmicas a gás natural estabelecida na Lei da Eletrobras. As térmicas Azulão I e IV ficam localizadas no estado do Amazonas. Cada uma tem potência de 295,4 MW e foram viabilizadas com preço de R$ 444. (CanalEnergia – 07.03.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Engie Trading Comercializadora recebe aval para exportar energia para Argentina e Uruguai

A Engie Trading Comercializadora foi autorizada a exportar energia para a Argentina e o Uruguai. A portaria com o aval da Secretária de Planejamento e Transição Energética do MME foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira, 07. De acordo com a publicação, a exportação "não deverá afetar a segurança eletroenergética" do SIN, segundo os critérios utilizados pelo ONS. Também não poderá "produzir majoração dos custos" do setor elétrico brasileiro. Na sexta-feira, 03, outras oito empresas receberam aval da mesma secretaria para operações de exportação e/ou importação de energia elétrica junto a estes dois países. (BroadCast Energia – 07.03.2023) 
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Biblioteca Virtual

Valor Econômico. Entrevista com Jeremy Oppenheim: "ESG é caminho sem volta".

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