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IFE
07/03/2023

IFE 5.674

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
07/03/2023

IFE nº 5.674

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.674

Regulação

STF mantém decisão de Fux de reincluir tarifas no cálculo de ICMS sobre energia elétrica

O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu manter uma decisão liminar que voltou a incluir duas tarifas na base de cálculo do ICMS incidente sobre a energia elétrica, revertendo uma medida que havia sido aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. No mês passado, o ministro Luiz Fux concedeu liminar para manter as tarifas de uso dos sistemas de distribuição (Tusd) e de transmissão (Tust) no cálculo do imposto estadual, após Estados e o Distrito Federal terem questionado a mudança legislativa da Lei Complementar 194 alegando que houve perda bilionária de arrecadação dos entes regionais com o ICMS. Os entes regionais também questionaram o fato de a União ter invadido a competência de legislar sobre um tributo estadual. Todos os ministros do STF acompanharam a decisão de Fux, com exceção de André Mendonça. (Folha de São Paulo – 06.03.2023)
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Comercializadoras são autorizadas a importar e exportar energia

O Secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, publicou nesta sexta-feira, 03 de março, no Diário Oficial da União, Portarias onde autoriza comercializadoras a importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. São elas: Tradener; Zest Energia S.A; Simple Energy Comercializadora de Energia; Âmbar Comercializadora de Energia; Deal Comercializadora de Energia; Enel Trading Brasil; Simple Energy Assessoria e Gestão de Energia; E-Trade Comercializadora de Energia; e Statkraft Energia do Brasil. Segundo os critérios utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a importação e a exportação de energia elétrica de que trata a autorização não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional. A energia importada será destinada ao Mercado de Curto Prazo brasileiro. (CanalEnergia – 03.03.2023)
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Transição Energética

Itaú: Criação de plataforma para negociação de carbono

O Itaú Unibanco está terminando de colocar de pé a Carbonplace, uma rede para negociação de créditos de carbono. Os recursos captados serão utilizados para aprimorar o desenvolvimento da plataforma, que conectará compradores e vendedores de créditos de carbono ao redor do mundo por meio dos bancos sócios e usuários, além de expandir os serviços para uma base mais ampla de clientes das instituições e acelerar parcerias com outros participantes. Uma vez que o mercado global de carbono ainda é muito segmentado, a Carbonplace surge oferecendo a possibilidade de compensação financeira entre dois bancos, de ponta a ponta. Maria Belen Losada, head de desenvolvimento de novos negócios de mercados do Itaú Unibanco, sublinha que que o Brasil é um dos maiores produtores de créditos de carbono do mundo, com potencial de chegar a 15% da oferta global, enquanto a demanda pelos créditos se concentra no Hemisfério Norte. “Assim, a plataforma oferecerá a nossos clientes uma rede de conexões internacional, com acesso a compradores e vendedores no mundo inteiro, além de informações de preços e volumes transacionados". (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Emissões globais de CO2 aumentaram menos do que o inicialmente temido em 2022

As emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia aumentaram menos de 1% em 2022 - menos do que inicialmente se temia - à medida que o crescimento de energia solar, eólica, EVs, bombas de calor e eficiência energética ajudaram a limitar os impactos do aumento do uso de carvão e petróleo em meio à energia global crise, de acordo com a nova análise da IEA publicada hoje. Embora o aumento das emissões no ano passado tenha sido muito menor do que o salto excepcional de mais de 6% em 2021, as emissões ainda permanecem em uma trajetória de crescimento insustentável, exigindo ações mais fortes para acelerar a transição de energia limpa e colocar o mundo em um caminho para atender às suas metas de energia e clima, de acordo com a nova análise, Emissões de CO2 em 2022 . O relatório é o primeiro de uma nova série, o Global Energy Transitions Stocktake , que reunirá as análises mais recentes da AIE em um só lugar, tornando-o acessível gratuitamente em apoio ao primeiro Global Stocktake na preparação para a COP28 Conferência sobre Mudanças Climáticas em novembro. (EE Online – 06.03.2023)
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CMA CGM: Empresas buscam alternativas à China

As empresas dos EUA estão começando a reduzir sua dependência das cadeias de suprimentos chinesas e buscando rotas marítimas alternativas na Ásia, diante da deterioração nas relações entre as duas superpotências, diz o presidente de uma das maiores empresas de contêineres do mundo. Rodolphe Saadé, presidente-executivo da CMA CGM da França, prevê que a reformulação levará vários anos porque potenciais beneficiários como a Índia, ou países do Sudeste da Ásia como Vietnã e Tailândia, ainda carecem da infraestrutura para acomodar os maiores navios de contêineres. Como outros executivos do setor, Saadé diz que um afastamento da China, especialmente das empresas dos EUA, não sinaliza o fim da globalização, e sim uma evolução em direção a cadeias de suprimentos mais regionalizadas. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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Empresas

Petrobras e Equinor: Acordo visando projetos eólicos offshore

A Petrobras informou recentemente que assinou um acordo com a Equinor que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW, com prazo até 2028. Com esses estudos, a expectativa é avançar nos projetos de transição energética do país. “Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. No comunicado, a Petrobras também reitera seu objetivo de atingir metas de curto prazo e sua ambição de neutralizar as emissões nas atividades sob seu controle até 2050. No Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, a eólica offshore é um dos segmentos priorizados para estudos aprofundados. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Programa PotencializEE projeta 200 GWh de economia com os primeiros 50 diagnósticos

Os primeiros 50 diagnósticos de eficiência energética realizados pelo Programa PotencializEE em PMEs (Pequenas e Médias Empresas) industriais do Estado de São Paulo têm potencial de economia de energia de aproximadamente 200 GWh, equivalente ao consumo médio mensal das indústrias de todo o estado do Ceará. Esses 50 diagnósticos apontam também um potencial de redução de emissão de 42.695 tCO² na atmosfera. Na etapa de diagnóstico, os especialistas do SENAI-SP, parceiro técnico do programa, fazem um estudo detalhado das instalações, usos e consumos de energia da indústria e identificam oportunidades de eficientização, ou seja, quais medidas poderiam ser tomadas para reduzir o consumo energético daquela planta. Elas vão desde ações simples como a identificação de pequenos vazamentos de ar, por exemplo, que acabam desperdiçando energia ou mesmo a recuperação de calor residual, aproveitamento de energia solar térmica, bem como a troca de caldeiras, motores e outros por equipamentos que consomem menos desse insumo dependendo de cada caso. O programa tem o objetivo de atender 1 mil empresas até 2024 com diagnósticos e implementar 425 projetos de eficiência energética. A previsão é de mais de 150 horas de trabalho dos especialistas do SENAI-SP em cada empresas que pretendem realizar um projeto de eficiência energética. (CanalEnergia – 06.03.2023) 
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Ecogen traz plataforma que promete reduzir custos em 30%

A Ecogen Brasil investiu R$ 6 milhões e fechou parceria com a francesa Metron para o uso de um software que permite à empresa lançar uma plataforma nomeada de Ecogen 360°. A promessa é de redução de custos em até 30% com energia e utilidades no segmento industrial. O escopo de atuação da plataforma está na otimização, monitoramento e gestão desses itens de consumo da indústria e outros segmentos. A perspectiva da companhia é de que esse produto possa responder por mais de 50% da receita da companhia. A Ecogen atua no desenvolvimento, implantação e gerenciamento de soluções em eficiência energética e geração de utilidades como vapor e água gelada. A empresa contabiliza que já desenvolveu mais de 110 projetos em diversos clientes ao longo de sua trajetória. Em 2021, o faturamento da companhia, que hoje conta com mais de 300 colaboradores, foi de cerca de R$ 340 milhões. A estimativa da empresa tem como base a ambição de conseguir uma parcela de 25% a 30% de mercado em nichos industriais. O otimismo vem do fato de a Ecogen apontar que há muito valor na plataforma por conta da redução de custos e da possibilidade de ajudar na busca pela descarbonização das atividades das empresas. A plataforma, aponta o executivo, pode fornecer dados que ajudam inclusive na questão da contratação de energia elétrica, indicando até mesmo a fonte mais adequada no processo de eficiência energética. Até porque, ressalta, a Ecogen trabalha fazendo o investimento para que o cliente reduza seu custo no modelo BOP, onde constrói e opera os ativos, de onde a empresa é remunerada. A plataforma, conta a companhia, tem como destaque o uso da digitalização, da inteligência artificial e dos dados sobre o consumo de energia e demais utilidades para proporcionar maior eficiência produtiva em segmentos industriais e varejistas.Segundo a Ecogen, a plataforma já é utilizada atualmente em mais de 200 clientes e 20.000 plantas em diversos países. (CanalEnergia – 06.03.2023) 
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Ultrapar: Investimentos devem manter foco em ESG

O CEO da Ultrapar, Marcos Lutz, disse há pouco que a companhia está bem inserida no contexto de transição energética e que qualquer investimento que a Ultra venha a fazer, terá como base o retorno para o acionista. "Queremos focar na sustentabilidade também na alocação de investimentos. Mas é importante ressaltar que não faremos nenhum investimento apenas para descarbonizar a operação, por exemplo, e que não traga também retorno para os investidores", disse Lutz em apresentação durante o Ultra ESG Day, dia do investidor com foco em sustentabilidade. Sobre futuras aquisições, Lutz mencionou que, olhando para a característica mais forte da companhia, que é a operação comercial, há potencial para "outros investimentos menores capazes de se conectarem ao sistema já existente, como aconteceu com Neogás". "Acredito que consigo fazer uma aquisição bastante lucrativa e com estratégia de descarbonização desse processo, que é o ideal para as próximas aquisições para o grupo Ultra", comenta o CEO. Durante o evento, a companhia foi questionada por analistas sobre os potenciais de crescimento dos negócios de cada empresa do grupo com foco em sustentabilidade. Foram citados, pela Ipiranga, a manutenção de sua atuação em biocombustível e a inserção da companhia como uma empresa ligada à mobilidade das pessoas. Sob a ótica da Ultragaz, foi destacado o fato de 96% da população ainda usar GLP e deve continuar, além do potencial de novas ofertas com outras fontes energéticas para negócios de menor porte, como a chegada da Stela e da NeoGás. Por fim, em Ultracargo, o foco de investimentos deve ser em locais com déficit de acesso do produto, como Norte e Nordeste, além de interiorização da companhia e melhora da eficiência logística. (BroadCast Energia – 06.03.2023) 
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Ultrapar: Metas ESG para 2030

Entre as metas apresentadas pela Ultrapar, a companhia pretende "implementar medidas de redução e mitigação de emissões de gases de efeito estufa nas operações, garantindo a neutralidade de carbono a partir de 2025". Nas operações, como ambição para 2030, manter o uso de 100% de energia elétrica renovável e certificada, zerar vazamentos com risco de contaminação de solo e água e política de aterro zero, passando a não destinar mais resíduos perigosos e não perigosos, por meio de soluções mais sustentáveis, como o uso de compostagem, reciclagem e coprocessamento. Além disso, também garantir para 2030, 100% dos fornecedores críticos com práticas de excelência em ESG e 100% dos revendedores selecionados com práticas ou compromissos ESG. No S (Social) vale mencionar o atingimento de 50% de equidade de gênero e etnia na liderança e 33% no Conselho de Administração. (BroadCast Energia – 06.03.2023) 
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Brasol: Investimentos em serviços de energia

Os serviços de energia com foco em eficiência energética e descarbonização dos processos produtivos têm cada vez mais chamado atenção dos consumidores. Por conta disso, a Brasol pretende investir pelo menos R$ 600 milhões durante o ano de 2023 para ampliar o leque de opções aos clientes, que vão desde fornecimento de energia solar, carregamento de VEs a equipamentos geradores. Do montante anunciado para novos projetos, cerca de 60% devem ser alocados em geração solar, sendo a metade para autoconsumo remoto, autoconsumo local e geração compartilhada. Os outros 40% para outras soluções de eficiência energética. A empresa começou atuar no mercado em 2017 focada em projetos solares de autoconsumo local, totalizando 45 MW em operação e outros 55 MW em construção com previsão de entrar em operação até o fim deste semestre, com recursos financeiros de R$ 500 milhões já aplicados. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) começa a semana no valor mínimo, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh pela Aneel. Com isso, já são quase seis meses de PLD no piso regulatório - esse valor era de R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 06.03.2023) 
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Região Norte cresce 0,1 p.p e conta com 98,3% da capacidade

A Região Norte teve queda de 0,1 ponto percentual, no último domingo, 05 de março, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 98,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.042 MW mês e a ENA aparece com 23.518 MW med, o mesmo que 62% da MLT. O subsistema do Nordeste também teve aumento de 0,2 ponto percentual e opera com 86,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 44.656 MW mês e a energia natural afluente computa 8.324 MW med, correspondendo a 60% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste contou crescimento de 0,5 p.p e está com 78,3%. A energia armazenada mostra 160.246 MW mês e a ENA aparece com 67.920 MW med, o mesmo que 74% da MLT. A Região Sul apresentou níveis estáveis e está operando com 85,3% da capacidade. A energia armazenada marca 17.460 MW mês e ENA é de 9.059 MW med, equivalente a 96% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (Canal Energia – 06.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Electric Days Brasil: BNDES falará sobre apoio a eletrificação da indústria

A transição para a mobilidade elétrica não acontecerá do dia para a noite. Há anos as fabricantes estão investindo bilhões de dólares em pesquisa, desenvolvimento e produção de veículos elétricos. Este é um dos pontos da discussão sobre o futuro da indústria no Brasil, e que será o tema de uma discussão especial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industria (Embrapii) durante o Electric Days Brasil 2023, que acontecerá nos dias 20 e de 21 de Março em São Paulo (SP). No dia 21 de março, a partir das 10h20, Bruno Plattek de Araújo, Gerente Setorial do Departamento de Inovação, Indústria 4.0 e Manufatura da Área Industrial do BNDES fará uma conversa com Luciano Cunha de Sousa, Coordenador de Planejamento da Embrapii. O painel terá o tema “Instrumentos de apoio a projetos de eletrificação e inovação da indústria automotiva”. As duas organizações trabalham com formas de fomentar o desenvolvimento industrial e tecnológico no Brasil, com o financiamento do BNDES e apoio na pesquisa tecnológica por parte da Embrapii. Assim, são fundamentais para novas empresas no setor que estão investindo na eletrificação ou buscando formas de aproveitar a transição para oferecer novos produtos e serviços. (Inside EVs - 06.03.2023) 
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Adiamento para dar sinal verde ao fim dos carros a combustão em 2035

A União Europeia adiou a aprovação formal do acordo para proibir a comercialização de veículos a combustão a partir de 2035, incluindo os de gasolina, diesel e híbridos, já que as dúvidas expressas pela Alemanha e Itália poderiam colocar em risco a adoção da nova norma. O acordo estabelece que todos os carros de passeio e vans novos que sejam comercializados no mercado comunitário sejam "zero emissões" a partir de 2035. A Comissão Europeia está analisando as preocupações expressas antes de tomar uma posição e responder se podem ser apresentadas alternativas em linha com o que Berlim exige. A legislação possui uma "cláusula de revisão" para avaliar o ritmo de cumprimento dos objetivos e possíveis ajustes se houver avanços tecnológicos que permitam isso. (Energias Renovables – 06.03.2023)
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Reorganização das cadeias globais de valor favorece o México

As tendências globais de reorganização das cadeias de suprimento estão favorecendo o México. O país vem atraindo grandes empresas interessadas em se aproximar de seus clientes e consumidores nos EUA. Nas últimas semanas, BMW e Tesla anunciaram que fabricarão VEs no país. Os EUA veem com simpatia a chegada das empresas ao México. Numa reunião que manteve com López Obrador em janeiro, na Cidade do México, o presidente americano, Joe Biden, ofereceu ao governo mexicano cooperação na montagem de equipes de alto nível para estimular instalação de fábricas de chips no país. Em 2022, o México atraiu US$ 35 bilhões em investimentos estrangeiros diretos de acordo com dados oficiais. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Tesla: Fábrica no México pode ser a maior do mundo na produção de elétricos

O anúncio oficial de que a Tesla vai construir uma enorme fábrica no México foi feito na semana passada, na última quinta-feira (2). Agora, poucos dias depois, temos mais informações a respeito do complexo fabril que deverá ser o maior do mundo na produção de veículos elétricos, sendo ainda a quinta fábrica da Tesla. De acordo com informações da Reuters, a fábrica da Tesla ficará localizada na cidade de Santa Catarina, região metropolitana de Monterrey, que fica no estado de Nuevo Léon – região norte do México que é bastante estratégica, já que está próxima da fronteira com os Estados Unidos. A agência de notícias afirma que a nova fábrica vai ocupar uma área de nada menos do que 1.700 hectares, o que é 68% maior do que a fábrica da Tesla no Texas. A reportagem indica ainda que a construção da fábrica será iniciada a partir do final de maio, o que vai exigir um investimento inicial de US$ 5 bilhões e assim gerar 5.000 empregos diretos. Esse montante subirá para US$ 10 bilhões e 10.000 colaboradores quando a sua capacidade máxima for atingida. Quando a fábrica estiver pronta, além da produção de diversos veículos da Tesla, a unidade será responsável também pela produção de componentes como sistemas de propulsão para os demais modelos da marca, assim como baterias. O que chama a atenção mesmo é a capacidade de produção do novo complexo fabril da Tesla no México, que segundo a Reuters vai começar com uma meta de 1 milhão de unidades por ano. Isso significa o dobro da capacidade máxima da fábrica da marca em Berlim e do Texas. O projeto desta gigante fábrica no México será um ponto chave no futuro da marca norte-americana, que deverá expandir ainda mais a sua capacidade de produção e ao menos dobrar esse número nos próximos anos. Com isso, a planta do México deverá ser a maior fábrica de carros elétricos do mundo. (Inside EVs - 07.03.2023) 
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Indonésia: Criação de programa de subsídios para VEs

O governo indonésio anunciou recentemente a criação de um programa de subsídios para carros elétricos, scooters e ônibus em seu último movimento para impulsionar a adoção de veículos elétricos no país e ajudar a fechar acordos de investimento com fabricantes globais de veículos elétricos, como a americana Tesla e a chinesa BYD. De acordo com o programa que entrará em vigor em 20 de março, a compra de uma scooter elétrica será elegível para um subsídio de 7 milhões de rúpias (cerca de US$ 460). A mesma quantia será oferecida aos consumidores que converterem scooters com motor de combustão interna em elétricas. Autoridades disseram que o governo está preparando o subsídio para um total de 250 mil e-scooters este ano. Também serão concedidos subsídios para cada compra de VEs e ônibus. O governo se prepara para subsidiar a compra de até 35.900 VEs e 138 ônibus elétricos em 2023. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Honda renova aposta no VE para alcançar os concorrentes

A Honda está se mexendo para recuperar o tempo perdido na transição para um futuro de carros elétricos. No entanto, a montadora japonesa acredita que os modelos com motores de combustão ainda estarão presentes até 2040, ou além disso. Entre outras coisas, Mibe falou que a Honda está explorando possibilidades em vários campos, o que inclui de carregadores e baterias avançadas a veículos aéreos e foguetes, bem como novos combustíveis sintéticos de baixo carbono que poderiam dar uma sobrevida aos motores de combustão para aplicações específicas: carros de alto desempenho, caminhões e aviões - por mais uma década ou duas. E falando da mobilidade elétrica, a Honda vai colocar em operação a partir do mês que vem uma divisão autônoma para cuidar do desenvolvimento de veículos elétricos a bateria, o que significa maior agilidade nos projetos e criação de uma infraestrutura de carregamento. Em um movimento parecido com o da Toyota, a Honda quer acelerar sua transição energética para alcançar rivais como Volkswagen e GM, mais adiantados com a eletrificação. Para isso, a montadora japonesa anunciou planos de investir ao menos US$ 40 bilhões para chegar a uma participação de eletrificados de 40% no total das vendas até 2030. (Inside EVs - 06.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Hidrogênio verde será produzido em um complexo eólico e solar de 1 GW no Brasil

O Governo anunciou que dois investidores europeus, F9 e Eurosolar, estão interessados em adicionar a produção de hidrogênio verde a um complexo híbrido de energia eólica e solar de 1.043,5 MW no estado do Rio Grande do Norte. O complexo será desenvolvido pela empresa local Maturati e os investidores buscam atender à demanda nos mercados doméstico e internacional. O governo iniciará os procedimentos legais para assinatura de um Memorando de Entendimento para formalizar o acordo. A governadora do estado também assinou um MoU com a Enerfin do Brasil para um projeto piloto de hidrogênio verde e apresentou o programa de hidrogênio verde do estado para a EDP Renováveis SA. (Renewables Now – 06.03.2023)
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Voltalia assina memorando com governo do RN para produzir hidrogênio no Estado

A Voltália assinou um memorando de entendimentos com o governo do Rio Grande do Norte para desenvolver um projeto de produção de hidrogênio verde no estado, dentro do Projeto Porto-Indústria. A empresa instalará uma planta de hidrogênio e derivados para atender tanto o mercado interno quanto clientes internacionais, com base em sua experiência técnica e portfólio de projetos eólicos e solares desenvolvidos e em desenvolvimento no estado. (BroadCast Energia – 03.03.2023)  
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Energias Renováveis

MME: Energia solar se consolida como 2ª maior fonte de geração de energia elétrica do país

O MME informou que a capacidade instalada da geração solar atingiu 26 GW e, com isso, a fonte solar se tornou a 2ª maior fonte de geração do país. Recentemente, o segmento de geração ultrapassou a da fonte eólica, que responde pela potência de 25 GW. Grande parte da capacidade instalada alcançada pela geração solar se deve à produção própria de energia pelos consumidores com painéis instalados em telhados de casas, prédios, estacionamentos, propriedades rurais, na modalidade GD. Segundo o ministério, somente o segmento de GD cresceu quase 1 GW nos dois primeiros meses do ano, totalizando 18 GW de potência instalada. “É o futuro da nossa geração no rumo da inovação, da ampliação das fontes renováveis, mostrando, mais uma vez, que a matriz energética brasileira está na vanguarda mundial da sustentabilidade”, afirmou em nota o ministro do MME, Alexandre Silveira. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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GD Solar ultrapassa 18 GW no Brasil

A energia solar ultrapassou a marca de 18 GW de potência instalada em todo o Brasil, em residências, comércios, indústrias e prédios públicos, trazendo economia para 2,2 milhões de unidades consumidoras. Os estados líderes em potência instalada são São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Desde 2012, foram investidos R$ 92,1 bilhões em novos investimentos no setor, gerando mais de 540 mil empregos acumulados e arrecadação de R$ 27,4 bilhões aos cofres públicos. A entidade responsável pelo mapeamento destaca a necessidade de diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes fósseis e de regulamentar a Lei nº 14.300/2022 para manter o avanço do setor. Um estudo recente aponta que a geração própria fotovoltaica deve reduzir a conta de luz no Brasil em cerca de 5,6% na próxima década. (CanalEnergia – 03.03.2023)
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Energia solar por assinatura pode reduzir conta de luz em até 20%; entenda

O modelo de assinatura de energia vem crescendo entre os consumidores residenciais e comerciais, com a energia contratada dobrando de 2020 até o mês passado. Esse modelo de assinatura ou compartilhamento de energia é facilitado por cooperativas criadas por empresas que atuam como intermediárias entre a usina geradora e os consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos negócios. O consumidor aluga uma fração da energia gerada pela usina, mas recebe sua parte em crédito a ser deduzido da conta enviada pela distribuidora. O modelo permite um desconto de 10% a 20% na conta média de eletricidade. Este sistema é vantajoso para aqueles que não podem instalar painéis fotovoltaicos ou aderir ao mercado livre de energia. A modalidade também é conhecida como compartilhamento de energia e, embora ainda represente uma pequena fração dos 18 GW de potência instalada em geração distribuída do Brasil, a tendência é de rápido crescimento. (O Estado de São Paulo – 05.03.2023)
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Eclipse Day: Setor elétrico promove apagão programado contra o fim dos subsídios

Proprietários de painéis solares vão desligar os seus equipamentos por quatro horas nesta terça-feira (7) em resposta à regulamentação da Aneel que estabelece a redução escalonada dos subsídios para quem gera a própria energia e recebe desconto com a injeção da eletricidade excedente na rede das distribuidoras. O texto e os cards divulgados, com a tentativa de viralizar o intitulado "#EclipseDay", não identifica quem idealizou e lidera a mobilização. Entidades que representam o setor de geração solar esclareceram que não têm nenhuma participação no movimento. Em nota, o ONS descarta o risco de colapso no fornecimento de energia por consequência do protesto: "o SIN é robusto e está preparado para lidar com eventuais flutuações na disponibilidade da oferta de geração e com variações na carga a ser atendida, de modo transparente para a sociedade”. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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Grupo SV compra distribuidora e amplia atendimento no mercado solar

O Grupo SV, proprietário da Solar Vale, adquiriu a distribuidora de equipamentos e kits fotovoltaicos Lesto Solar, com o objetivo de expandir seu mercado e fornecer mais agilidade nas entregas aos clientes. A Lesto fornece diferentes equipamentos em todo o território nacional e deve auxiliar o SV a se tornar referência em outras regiões. As empresas continuarão operando com equipes independentes, mas com gestão alinhada para manter o padrão de qualidade. O Grupo SV também planeja incorporar outras empresas e oferecer mais serviços para continuar seu processo de expansão. (CanalEnergia – 03.03.2023)
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Protermosolar aposta em leilões para garantir o fornecimento no "novo" mercado de energia europeu

A Associação Espanhola para a Promoção Industrial Termosolar, juntamente com a European Solar Thermal Electricity Association e a German Association for Concentrated Solar Power, elaborou um documento em resposta à consulta pública da Comissão Europeia sobre a reforma do mercado energético. No documento, eles propõem aumentar o volume de investimento em geração renovável, reduzir o risco dos investimentos em renováveis com suporte e garantir o fornecimento por meio de produção de eletricidade não intermitente, com armazenamento e sincronização. Além disso, destacam a necessidade de contar com mecanismos como leilões e mercados de capacidade para atrair novos investimentos em tecnologias que permitam uma transição energética para fontes sustentáveis e renováveis. Também mencionam a importância de promover a participação das energias renováveis com suporte nos mercados de serviços de ajuste e controle de tensão para manter a operação e flexibilidade no sistema elétrico. Finalmente, destacam a importância da tecnologia termossolar com armazenamento térmico na mistura energética renovável devido à sua alta firmeza, reserva rodante e capacidade de armazenamento térmico de longa duração. (Energias Renovables – 06.03.2023)
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Gás e Termelétricas

Fórum do Gás: Venda de ativos da Petrobras é benéfica e reduziu preço do gás em até 40%

O Fórum das Associações Empresariais Pró-Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural (Fórum do Gás) emitiu uma nota em favor da continuidade do processo de venda de ativos da Petrobras. A posição é uma reação ao pedido formal do Ministério de Minas e Energia para que a Petrobras suspenda por 90 dias os "novos processos de desinvestimento" e, eventualmente, aqueles "em trâmite ou não concluídos". A continuidade das vendas de ativos da Petrobras implicaria em aumento do número de fornecedores de gás, celebração de acordos para o acesso às infraestruturas essenciais e incremento do número de usuários dos gasodutos de transporte e da disponibilidade de gás natural. São mencionados os objetivos do acordo vigente entre Petrobras e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pela busca de maior diversidade de agentes; aumento da oferta; e ampliação da concorrência. Esse receituário, diz o Fórum do Gás, tende a produzir preços mais competitivos e, por isso, atrai mais investimentos com retornos econômicos e sociais. (BroadCast Energia – 06.03.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

J.P. Morgan: Preços da energia elétrica no mercado livre vão impactar empresas

O J.P. Morgan indicou recentemente que os preços de energia elétrica negociada no mercado livre estão no seu menor patamar dos últimos 10 anos, a cerca de R$ 100 por MWh para o período entre 2023 e 2025, e não há perspectiva de melhora, o que vai impactar as empresas do setor de geração. "Somente no próximo período chuvoso, entre novembro de 2023 e abril de 2024, que enxergamos uma possibilidade de reversão na tendência da curva de preços, a depender do volume de chuvas”, afirmam analistas do banco norte-americano. No longo prazo, em 2028, os preços devem convergir para R$ 160 por MWh. A Eletrobras, por sua vez, acaba sendo a empresa do setor de geração mais prejudicada pelos preços mais baixos, uma vez que 80% da sua capacidade entre 2027 e 2052 não está contratada, aumentando sua exposição aos preços mais baixos. (Valor Econômico - 07.03.2023)
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