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IFE
06/03/2023

IFE 5.673

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
06/03/2023

IFE nº 5.673

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.673

Regulação

GESEL no 2º Webinário Internacional de Certificação de H2

Acontecerá na próxima terça-feira, dia 07/03/2023, às 9h, o 2º Webinário Internacional de Certificação de H2, com transmissão ao vivo através do canal da AHK Rio no youtube. Maurício Moszkowicz, Pesquisador Sênior do GESEL, abordará o tema “Status Quo, tendências e impactos dos modelos de certificação da UE no Brasil”. Também estarão presentes, como palestrantes, Felipe Toro (NIRAS), Ansgar Pinkowski (Diretor Transição Energética e Sustentabilidade – AHK RIO), Maike Schmidt (Head of the Systems Analysis department – ZSW), Ricardo Gedra (Gerente de Análise e Informações ao Mercado – CCEE), Euler Lage (Especialista em Regulação – ANP), Patricia Costa (MME) e Bernardo Dörr (Coordenador de componente do H2Brasil – GIZ). Aproveite a oportunidade de saber mais sobre certificação de hidrogênio no Brasil com experts do setor! Para mais informações, acesse: https://brasilien.rio.ahk.de/pt/cursos/hidrogenio-transicao-energetica (GESEL-IE-UFRJ – 06.03.2023)  
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Governo discute com Petrobras fim da paridade de preços com o exterior

A Petrobras registrou lucro recorde de R$ 188,328 bilhões em 2022, um aumento de 76,6% em relação ao ano anterior. No entanto, a nova gestão da empresa já está discutindo mudanças em sua política de preços, incluindo a redução da Paridade de Preços de Importação (PPI) de 100% para 15%, com 85% do cálculo sendo baseado nos custos de produção nacional. A ideia é reduzir o impacto dos aumentos de gasolina e etanol nas bombas. (BroadCast Energia – 02.03.2023)
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Abraceel pede encaminhamento da revisão da metodologia dos limites do PLD ainda neste semestre

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) enviou nesta semana carta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo a "urgente" revisão da metodologia empregada na definição anual dos limites mínimo e máximo do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). De acordo com a associação, o assunto ganhou especial relevância no fim do ano passado, "quando detalhes em relação à atualização dos valores das Tarifas de Energia de Otimização (TEO) de Itaipu ficaram evidentes no processo de definição do limite mínimo do PLD para 2023". A instituição destacou também os recentes processos judiciais envolvendo o tema. Para a Abraceel, embora o tema não conste na Agenda Regulatória 2023-2024 da agência reguladora, "sua importância é vital para o setor de energia elétrica, em razão de seus efeitos sobre todo o mercado, razão pela qual se torna urgente a distribuição do processo e abertura de consulta pública para aperfeiçoamento da regulamentação". As comercializadoras pedem ainda o encaminhamento do assunto já no primeiro semestre deste ano, considerando os prazos para discussão pública, análise das contribuições feitas e a "devida antecedência para implementação das novas regras" para o próximo ano. (BroadCast Energia – 02.03.2023) 
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STF: Decisão eleva ICMS sobre energia elétrica

O STF garantiu aos Estados e ao Distrito Federal uma arrecadação de bilhões de reais em julgamento virtual que terminou na sexta-feira. Os ministros confirmaram liminar para a inclusão das tarifas TUST e TUSD de energia elétrica na base de cálculo do ICMS. A liminar foi concedida pelo ministro Luiz Fux. Ele atendeu pedido dos governos estaduais e suspendeu dispositivo da Lei Complementar nº 194, editada no ano passado, que exclui essas tarifas da cobrança de ICMS. Os ministros da Corte ainda vão julgar, em recurso repetitivo - com efeito vinculante para todos os contribuintes - qual é a base de cálculo adequada do ICMS na tributação da energia elétrica: o valor da energia efetivamente consumida ou o valor da operação, o que incluiria a TUST e TUSD. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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Thymos Energia: Conta de luz deve ter reajuste médio de 5,96% em 2023

A Thymos Energia, consultoria especializada no segmento, estima que os consumidores terão um reajuste médio de 5,96% na conta de luz em 2023, bem abaixo do ano passado, quando o aumento médio ficou em 11,35%. O cálculo é uma média, com as empresas do Brasil repassando reajustes menores ou maiores – ou seja, algumas distribuidoras podem chegar a aplicar dois dígitos de acréscimo, devido a questões específicas. São elas as revisões tarifárias que ocorrem de quatro em quatro anos e restituição de medidas de desoneração usadas para conter os reajustes nos anos anteriores (2020 e 2021). O presidente da entidade, João Carlos Mello, explica que, apesar de alguns fatores pressionarem as tarifas. Entre os fatores que vêm pressionando as tarifas ao longo dos últimos anos, estão os pagamentos, ainda em curso, da chamada Conta Covid. Trata-se de um socorro financeiro às distribuidoras para cobrir prejuízos causados pela pandemia, e de custos de geração extra de eletricidade na escassez hídrica de 2021, que será cobrado por meio da Conta de Desenvolvimento Energético. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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Transição Energética

Governo do Canadá lança programa para apoiar desenvolvimento comercial de pequenos reatores modulares

O governo canadense lançou um programa para apoiar o desenvolvimento comercial de pequenos reatores modulares (SMRs), oferecendo US$ 21,8 milhões de financiamento ao longo de quatro anos para desenvolver cadeias de suprimentos para fabricação de SMR e fornecimento e segurança de combustível, além de financiar pesquisas sobre soluções seguras de gerenciamento de resíduos SMR. O programa “Habilitando Pequenos Reatores Modulares” foi lançado na conferência anual da Associação Nuclear Canadense (CNA) por Julie Dabrusin, Secretária Parlamentar do Ministro de Recursos Naturais e do Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Para Julie Dabrusin, a energia limpa segura e confiável fornecida pela energia nuclear está nos apoiando na remoção de carvão e gás da rede em Ontário e em todo o Canadá. “Ao investir nesta próxima geração de tecnologia nuclear, o Canadá pode ajudar seus parceiros em todo o mundo a atingir suas metas climáticas enquanto exporta tecnologias limpas e minerais críticos como urânio para nossos parceiros globais. Este programa ajudará a combater a poluição e criar empregos sustentáveis por gerações vir”, declarou. (Petronotícias - 02.03.2023)
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AIE: emissões de gás carbônico avançam 0,9% em 2022 ante 2021 e atingem novo recorde

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que as emissões globais de gás carbônico avançaram em 2022 "menos do que o inicialmente temido", com o crescimento das chamadas energias limpas compensando boa parte do impacto do maior uso do carvão e do petróleo. O avanço anual foi de menos de 0,9% em 2022, ou de 321 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (Mt), para 36,8 gigatoneladas de gás carbônico equivalente (Gt) - este último número um recorde histórico. Em relatório publicado no dia 2 de março, a AIE nota que os dois anos anteriores haviam sido de "oscilações excepcionais" nessas emissões, diante dos impactos da pandemia da covid-19. Em 2021, o crescimento foi de mais de 6% ante o ano anterior. Segundo a entidade, 2022 foi marcado por choques nos preços de energia, inflação em alta e problemas nos fluxos tradicionais de combustíveis, por contextos como a guerra na Ucrânia. Para a AIE, o crescimento global das emissões nesse contexto ficou abaixo do que a entidade temia, apesar de que em muitos países houve trocas de gás para carvão, este mais poluente. O avanço no desenvolvimento de energias limpas, como renováveis, veículos elétricos e bombas de calor, ajudou a conter as emissões de dióxido de carbono. A produção industrial mais contida, sobretudo na China e na Europa, também evitou emissões adicionais no período, destacou a AIE. (BroadCast Energia – 02.03.2023) 
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Entrevista com John Denton: "Sem Brasil, transição energética global fica mais difícil"

Em entrevista concedida ao Valor Econômico, o secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês) declarou que o Brasil pode desempenhar um papel muito importante na transição energética global: "se o Brasil não se alinhar à ação climática, então a possibilidade de o mundo ter uma transição [energética] ordenada diminuem”. Por fim, o chefe da ICC acredita que regulações como as que estão sendo discutidas na União Europeia, que podem restringir a entrada de produtos brasileiros, precisam ser melhor debatidas: "qual é o sentido do Mercosul quando os produtos não podem entrar na Europa porque não cumprem os padrões ambientais? Então, devemos ajudar o Brasil a cumprir com os padrões exigidos, e não baixar os padrões. Devemos ajudá-los a cumprir com os padrões exigidos para chegar lá. Acho que é uma discussão legítima a se ter sobre a natureza do apoio. (GESEL-IE-UFRJ - 06.03.2023)
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Empresas

Celso Ming/Estadão: Novo aparelhamento da Petrobras

Na última quinta-feira, o Estadão revelou que o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, alertou a presidente do PT, Gleisi Hoffman, de que o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, está indicando políticos suspeitos do Centrão para ocupar cargos no Conselho de Administração da Petrobras. A questão central é de que o risco de aparelhamento não se limita apenas aos membros do Centrão. É o próprio PT e o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que vão manobrando de maneira a preencher cargos do conselho com objetivos declaradamente reconhecidos: o de mudar o atual critério de preços dos combustíveis baseado nas cotações internacionais convertidas em reais pela cotação do câmbio do dia; o de conter a distribuição de dividendos, que Gleisi considera “indecentes”; o de reverter a pauta de desinvestimentos da Petrobras; e o de definir novos investimentos da empresa. Ninguém está denunciando o antigo aparelhamento da Petrobras que levou aos desvios conhecidos como “petrolão” e à corrupção pura e simples. Neste momento, gente do PT tenta evitar que políticos supostamente mal-intencionados assumam o comando da empresa. Mas o governo quer assumir todos os mecanismos que se destinariam a implantar objetivos políticos. Mas vamos aos principais. Ninguém sabe como será substituído o critério da PPI. Prates diz apenas que vai atender aos interesses da Petrobras, como se a PPI ainda vigente não fosse do interesse da Petrobras. Em síntese, o argumento é de que os preços internos não devem apenas seguir os preços de importação. Nada de especialmente errado há em reduzir os dividendos. Mas isso implicaria queda de recursos destinados ao Tesouro, o principal acionista. Em princípio, certos desinvestimentos hoje em pauta podem ser revistos. O risco aí é que esse movimento amarre a Petrobras a atividades que hoje estão fora do seu core business e, assim, se dispersem recursos. O mesmo pode ser dito dos novos investimentos. Mais recursos dos seus lucros para reforçar prospecção e produção de petróleo, no pré-sal e na margem equatorial; ou, então, para investimentos em energia renovável – mais do que defensáveis, são pleitos necessários. Mas despejar dinheiro em novas refinarias, setor cuja capacidade internacional será amplamente superavitária dentro de uma ou duas décadas – ou em negócios esquisitos –, não seria operação apenas polêmica, mas temerária. Enfim, o risco é o de que a Petrobras seja apoderada por políticos, não só para implantar diretrizes de política energética, mas para uso patrimonialista ou corporativista de grande patrimônio nacional. (O Estado de São Paulo – 04.03.2023) 
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Enel Brasil aportou R$ 96 mi em eficiência energética ao longo de 2022

A Enel Brasil aportou R$ 96 milhões em projetos de eficiência energética ao longo de 2022 em suas três áreas de concessão de distribuição: Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a companhia, as iniciativas beneficiaram 894 mil pessoas e proporcionaram uma economia no consumo de energia estimada em 85.485 MWh por ano, o que equivale ao necessário para abastecer mensalmente cerca de 42 mil residências em um ano. A destinação de recursos por concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica para pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética é obrigatória. No caso da eficiência energética, 0,25% da receita operacional líquida deve ser destinada anualmente. Ao Broadcast Energia, a companhia informou que a destinação feita está em linha com o determinado pela regulação no setor, mas pontuou que mais do que seguir a determinação, busca desenvolver projetos que gerem valor compartilhado, desenvolvimento social e econômico e preservação ambiental. Informou ainda que as iniciativas estão em linha com a estratégia de descarbonização e a meta da companhia de zerar emissões diretas e indiretas globalmente até 2040. Entre as ações desenvolvidas no ano passado estão a troca de 389 mil lâmpadas por modelos em LED e de 16,7 mil geladeiras por modelos mais modernos e econômicos com selo Procel de eficiência, a realização de oficinas de conscientização e, em São Paulo, a instalação das chamadas "árvores fotovoltaicas" em locais públicos, que podem ser usadas para carregamento de equipamentos eletrônicos. A empresa promove ainda o Ecoenel, que concede bônus na conta de luz dos clientes mediante a entrega de resíduos recicláveis em ecopontos espalhados na área de concessão. O programa concedeu R$ 2,6 milhões em bônus e evitou a emissão de mais de 20 mil toneladas de gás carbônico no último ano. (BroadCast Energia – 03.03.2023)  
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Cemig divulga resultados da CP de projetos de Eficiência Energética

A Cemig divulgou os resultados da Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética. E a Universidade Federal de Minas Gerais teve duas propostas aprovadas para realizar adequações no campus, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, e no Hospital das Clínicas (HC), no bairro Santa Efigênia, também na capital mineira. Somados, os projetos captaram mais de R$ 1,7 milhão, um investimento que possibilitará mais economia para a instituição de ensino pública e beneficiará não só a comunidade acadêmica como pacientes e profissionais da saúde que utilizam os serviços do HC. De acordo com a companhia, no hospital universitário, o projeto de eficiência energética resultará na modernização do chiller, um equipamento utilizado em grandes sistemas de condicionamento de ar. A mudança será feita no sistema que atende ao Bloco C da instituição de saúde. Para esta eficientização, serão necessários recursos de quase R$ 1,3 milhão. Já a segunda parte do recurso será destinada à modernização da iluminação e instalação de uma usina fotovoltaica no prédio onde funcionam as atividades de aquicultura, na faculdade de medicina veterinária da UFMG, que receberá pouco mais de R$ 455 mil. Com a economia de recursos energéticos e financeiros, as instituições beneficiárias podem, ainda, investir em outras áreas que demandam atenção. A chamada pública de projetos de eficiência energética ocorre anualmente, conforme determina a Aneel, e é uma oportunidade de a sociedade propor e executar ações que mitigam ou eliminam o desperdício de energia em diversos ambientes. Com a disponibilização dos recursos do Programa de Eficiência Energética da Cemig, por meio dos editais, a empresa espera que cada vez mais setores da sociedade sejam beneficiados. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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Copel conclui 11.245 km em redes trifásicas

Após mais de três anos do início da implantação do Paraná Trifásico, a Copel já entregou 11.245 km de novas redes elétricas trifaseadas, extensão equivalente a cerca de 15 vezes a distância entre Paranaguá e Foz do Iguaçu. A marca representa 45% dos 25 mil quilômetros que estão sendo construídos pelo programa. Até agora, 315 municípios foram beneficiados pela iniciativa. Foram mais de R$ 1 bilhão aplicados ao longo do período, do total de R$ 2,8 bilhões previstos até o final do programa. Elas substituem as antigas redes rurais monofásicas, modernizam a infraestrutura elétrica no campo, garantindo acesso mais barato à eletricidade e adicionando inteligência e automação ao fornecimento de energia à área rural. Em 2023 a empresa afirmou que pretende investir R$ 500 milhões para atingir à marca de 15 mil km de novas redes, o que representa 60% do total previsto para o programa, que será concluído em 2025. Os novos cabos com capa protetora têm nível de resistência reforçada quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. O programa também retira os postes antigos do meio das plantações e coloca postes novos nas estradas rurais, o que facilita o acesso dos técnicos. As novas linhas admitem conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos e evitar desligamentos, religando a energia sem precisar de interferência humana. Os equipamentos podem ser acionados remotamente pelo novo Centro de Operação da Copel em Curitiba. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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Alupar: desarranjo entre preço de energia e retorno para investir em geração é cíclico

O diretor de relações com investidores da Alupar, José Luiz de Godoy Pereira, afirmou nesta sexta-feira, 03, que o desarranjo entre os preços de energia, que estão em patamares mais baixos, e o capex dos projetos que estão mais caros diante do ambiente de alta inflação e juros é "cíclico". "O mercado vai se equilibrar num patamar que seja razoável para o comprador de energia quanto para o investidor de geração. É uma questão de tempo", disse. Ele explicou que alguns projetos de geração estão em desenvolvimento, mas em compasso de espera e que seu avanço dependerá da capacidade da companhia de venda de energia de forma que traga retorno para o projeto, o que chamou de desafio no momento atual. O executivo reforçou ainda que a empresa deve participar dos próximos leilões de transmissão, mas disse que, no momento, não seria possível precisar o capex que deverá ser empregado no certame de junho em virtude das mudanças que podem ocorrer até lá. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Alupar: Obras do linhão Manaus-Boa Vista começam em julho

Após 11 anos de impasse, a Alupar Investimento deve iniciar as obras do linhão de Manaus-Boa Vista em julho deste ano. O CFO da companhia, José Luiz de Godoy Pereira, confirmou a previsão da data e disse que após acordo entre a Transnorte Energia, órgãos federais e o povo indígena Waimiri Atroari, foi iniciado, desde outubro do ano passado, um processo de avaliação do local e variáveis visando o início do projeto. “Iniciamos os trabalhos de levantamentos de pré-início de obras e a nossa ideia é mobilizar as equipes a partir de julho”, disse o executivo durante teleconferência ao mercado na tarde da sexta-feira, 3 de março. A linha prevê 720 km de torres e cabos entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR), num prazo de até 36 meses. Desse montante, 122 km irão perpassar terras da reserva Waimiri Atroari. Questionado sobre o segmento de geração da empresa e as incertezas relacionadas ao preço de energia de longo prazo, o executivo lembrou existirem alguns projetos para entrar nesse ano e outros em desenvolvimento, e que o mercado deve com o tempo se equilibrar num patamar razoável para um comprador e o investidor em geração, numa questão cíclica. “O que vai definir é nossa capacidade de negociar a venda de energia a preços que traga retorno aos projetos, o que hoje é um desafio pois os preços caíram muito e o capex de implementação aumentou”, conclui. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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PSR: Luiz Barroso cobra ação do governo para evitar captura por agendas individuais

O novo governo terá que definir com clareza sua estratégia de atuação na área energética como um todo e na condução dos grandes temas do setor elétrico em particular, evitando que a falta de uma direção leve à captura do poder concedente por agendas de segmentos do mercado. A avaliação é do presidente da PSR, Luiz Augusto Barroso, para quem o raciocínio vale tanto para o microcosmo da modernização quanto para os macrotemas da transição energética. O executivo considera fundamental que o governo comece a “dar a cartas”, com uma linha de raciocínio que sinalize a existência de um fio condutor da política a ser seguida. Isso impediria que as arbitragens que hoje são feitas no setor elétrico não cresçam de forma desordenada. “Não é uma conversa fácil, não é uma conversa rápida, mas é muito importante fazer isso”, aconselhou Barroso, durante entrevista para o programa Vozes da Energia, da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. O posicionamento em relação à agenda governamental terá impacto, por exemplo, na revisão do modelo comercial do setor elétrico, um tema que vem sendo discutido desde 2016. Para Barroso, a modernização não é um botão que vai mudar tudo no dia seguinte, e sim um conjunto de ações para direcionar o setor rumo a uma maior eficiência. Muito da falta de efetividade das medidas de modernização vem da própria dificuldade do Poder Executivo no direcionamento do tema, reconhece o consultor. Ele considera como principais elementos da mudança no modelo do setor a melhora na formação de preço, o reconhecimento do valor que cada fonte agrega ao sistema e a segurança do mercado. Na opinião do dirigente da PSR, a situação no setor elétrico só piorou nos últimos quatro anos, com o crescimento de incentivos que geram modelos de negócios baseados na transferência de custos que deveriam ser assumidos pelos beneficiários. Nesse contexto entra a abertura do mercado, que demanda uma série de aperfeiçoamentos regulatórios, como forma de garantir benefícios distribuídos de forma mais equânime, por meio da competição por quem melhor entrega um preço ou um serviço ao setor elétrico. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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Siemens Energy: América Latina tem o menor progresso percebido nas prioridades energéticas

Discussões recentes têm focado no trilema da energia e a necessidade de encontrar o equilíbrio certo entre acessibilidade, confiabilidade e sustentabilidade. Contudo, só será possível resolver essa tarefa tripla por meio de esforços conjuntos entre os setores privado e público para superar os desafios. Diante deste cenário, a Siemens Energy recentemente publicou o índice global de prontidão para a transição energética, onde especialistas em energia em todo o mundo parecem estar cientes do enorme desafio pela frente. Segundo a Siemens Energy, a conclusão é que será possível resolver de fato o trilema mas só se a ação for rápida e em conjunto, com base em uma mistura de tecnologias prontamente disponíveis e inovações futuras. De acordo com o vice-presidente sênior para o hub América Latina, André Clark, não há desculpas para esperar mais. É necessário um esforço global imediato, vigoroso e coordenado para evitar as piores consequências das mudanças climáticas – em todas as regiões do mundo, e em todos os setores. O índice da Siemens Energy descreve a prontidão percebida pelo stakeholders (avanço da transição x maturidade do sistema) em uma escala de 0 a 100% da transição energética rumo a emissões zero na Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio, América do Norte e América Latina. O relatório mostrou que a América Latina tem o menor progresso percebido nas prioridades energéticas em comparação com as outras regiões, com 22% de prontidão. Como em outros lugares, a expansão das energias renováveis é percebida como a área mais madura. Por outro lado, power-to-X e captura e armazenamento de carbono mostram o menor progresso. E isso pode ser devido aos abundantes recursos de energia renovável da região (principalmente hídrica e cada vez mais eólica e solar), com possível impacto na adoção de tecnologias voltadas para reduzir as emissões do carvão, que são de aplicabilidade limitada na América Latina, uma vez que o carvão responde por apenas 6% da geração de energia da região 2020. A ambição da América Latina deve ser alcançar reduções de emissões no médio e longo prazo, garantindo simultaneamente o crescimento da economia e do bem estar social. De acordo com o executivo, na América Latina o tamanho do desafio só não é maior que a expectativa de ganhos por meio de sua consolidação enquanto potência verde. Apesar de a região apresentar o menor progresso percebido nas prioridades energéticas na comparação com as outras regiões, as perspectivas são positivas, caso seja adotada uma política de desenvolvimento industrial verde, inovadora e voltada para o planeta. E ainda, segundo Clark, para exercer sua influência no compromisso net zero global, as lideranças da América Latina precisam mudar como pensam seu planejamento energético e visar uma estratégia que ultrapasse a demanda local de energia com vistas aos mercados externos. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Carga de energia do SIN deve encerrar março em 75.288 megawatts médios, alta de 0,3%

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar o março em 75.288 MWmed, alta de 0,3% em comparação com o mesmo período de 2022. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve encerrar o mês em 13.526 MWmed, redução de 2,6% ante o mesmo intervalo do ano passado. Para o Sul a estimativa é que ela fique em 13.338 MWmed, alta de 1,9% em comparação com março de 2022. No Nordeste a carga deve encerrar o mês em 11.929 MWmed, elevação de 3,1%. Já no Norte a estimativa é que a carga termine março em 6.495 MWmed, 13,5% maior do que em igual período do ano passado. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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ONS: Custo Marginal da Operação segue zerado para semana de 4 a 10 de março

O Custo Marginal da Operação (CMO) permanece zerado para a semana de 04 a 10 de março, em meio à condição favorável para geração de energia hídrica, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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ONS: ENA deve terminar o mês em 98% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste

O ONS revisou as previsões de afluências para março nas principais bacias que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da capacidade de armazenar água para gerar energia, a Energia Natural Afluente (ENA) deve alcançar 98% da média histórica, redução de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação à estimativa anterior. Para o Sul, a ENA deve ficar em 103% da média ao final do mês, ou 7 p.p. menor do que o estimado na semana passada.O Nordeste deve encerrar março com a ENA em 51% da média, diminuição de 13 p.p. ante a projeção anterior. Já o Norte deve terminar o mês com 112% da média, estável na comparação com a estimativa da semana passada. Caso essas previsões se confirmem, os reservatórios das hidrelétricas devem terminar março com 84,5% no Sudeste/Centro-Oeste, 85,1% no Sul, 88,8% no Nordeste e 62,5% no Norte. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Amazonas Energia tem 227 MW de carga interrompida

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quinta-feira, 02 de março, às 10h37min ocorreu o desligamento automático do setor de 138 kV da subestação Jorge Teixeira, no estado do Amazonas, interrompendo 227 MW de carga da Amazonas Energia, na cidade de Manaus. De acordo com o ONS, as causas ainda estão sendo apuradas. O restabelecimento da carga foi iniciado às 10h54min, sendo concluído às 11h01min. (CanalEnergia – 03.03.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Rodovias federais deverão ter pontos de recarga para VEs

Postos de abastecimento localizados em rodovias federais deverão ter pontos de recarga rápida para veículos elétricos, de acordo com projeto de lei apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O PL 392/2023, que ainda não foi distribuído para as comissões do Senado, visa incentivar o uso desse tipo de veículo nas estradas. Eliziane explica, na justificativa da proposta, que é função do governo o planejamento e execução de iniciativas que criem demanda para energias mais limpas. Para ela, o Estado deve incentivar “o câmbio que representa a mudança da matriz de combustíveis, baseada em hidrocarbonetos, para outra, de caráter limpo, renovável e calcada em motores elétricos”. O projeto determina que postos de abastecimento em rodovias federais tenham pontos de recarga de carros elétricos, a partir de 12 meses contados do início da vigência da nova lei, caso o projeto seja aprovado. Também será função do Poder Executivo regulamentar as especificações técnicas dos equipamentos. O PL também propõe que a Lei de Diretrizes Orçamentárias ofereça, em cada exercício, e pelo prazo de dez anos, ofertas de linhas de crédito para incentivar o alcance dos objetivos da norma. Quem descumprir a proposta estará sujeito a multa, nos termos da regulamentação do setor de energia. “Os carros elétricos são uma tecnologia cada vez mais promissora em prol de um mundo menos poluído e mais sustentável. Esses veículos têm sido bem aceitos pela população em geral e vêm se tornando realidade sobretudo nas nossas maiores cidades”, afirma a senadora. (Senado Notícias – 02.03.2023) 
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Universidades se unem em projeto de baterias para Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz apresentou ao Parque de Santo André cinco desafios para avançar com a autonomia tecnológica e formação de competências e capacidade local sobre baterias: comportamento e desempenho; sensores e monitoramento; modelagem e simulação; estruturas avançadas; e ciclo de vida. Um grupo de quatro instituições e duas empresas entrou em acordo com a montadora para desenvolver o projeto, exceto o item referente ao ciclo de vida. O projeto é coordenado pela Universidade Federal do ABC e tem colaboração de pesquisadores da Escola Politécnica da USP, da Universidade de Brasília e do Centro Universitário FEI, em conjunto com a Mercedes-Benz, a Clarios (fabricante de baterias) e a startup Hion Tecnologia (produz baterias e tem sistema de gerenciamento). O projeto deve durar três anos, segundo Cynthia Thamires da Silva, cofundadora da Hion e cientista da Poli-USP. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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Europa: Montadoras contra proibição de veículos a combustão até 2035

O setor automobilístico europeu e os países que começaram a investir pesadamente no desenvolvimento do combustível eletrônico lideraram o esforço contra a disposição do plano da comissão que afirma que os veículos devem ter emissão zero até 2035 -- uma proibição de fato aos motores de combustão. A Alemanha, sede das maiores montadoras da região, afirmou, esta semana, que em breve deve aprovar o uso de combustíveis sintéticos no país, medida que forçaria Bruxelas a seguir o exemplo ou desafiar a lei alemã. As montadoras alemãs, incluindo Volkswagen, Mercedes-Benz Group, Porsche e Bayerische Motoren Werke, têm pressionado para que o uso de combustíveis sintéticos seja permitido. "Sou a favor de soluções inteligentes em vez de proibições gerais", disse o CEO da VW, Oliver Blume, ao jornal semanal Welt am Sonntag em janeiro, acrescentando: "Os combustíveis eletrônicos são uma adição sensata à mobilidade elétrica". (BroadCast Energia – 02.03.2023) 
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Alemanha e Itália querem bloquear proibição de motores de combustão da UE

Um grupo de grandes países da União Europeia ameaça bloquear o plano de Bruxelas para proibir o motor de combustão interna, colocando em risco a ambiciosa agenda do bloco no combate às mudanças climáticas. Alemanha e Itália afirmaram que poderão bloquear a aprovação formal do plano em reuniões críticas previstas para esta e a próxima semana. Berlim declarou que deve se opor ao plano, a menos que Bruxelas concordou em permitir os chamados combustíveis sintéticos, que queimam como gasolina e diesel, mas geram menos emissões prejudiciais ao clima, assim como os carros totalmente elétricos. Sob a liderança da Comissão Europeia, órgão executivo da UE, a Europa adotou um plano ambicioso para combater as emissões de gases causadores do efeito estufa. O plano depende fortemente da adoção em massa de carros elétricos e proíbe novos veículos com motor de combustão a partir de 2035. Partes da indústria automobilística, que emprega 3,4 milhões de pessoas na UE -- quase 12% de todos os empregos no setor industrial -- recuaram, argumentando que incluir os chamados e-combustíveis permitiria que as metas de emissão fossem atingidas enquanto se estenderia o dispendioso plano de abandonar os motores de combustão ao longo de décadas. Alguns governos expressaram simpatia pela ideia, já que a mudança para carros elétricos, de produção menos complexa do que os convencionais a combustão, ameaça um grande número de empregos na região. Em compromisso firmado em outubro passado, os legisladores concordaram que a Comissão Europeia poderia apresentar regras adicionais permitindo que novos veículos com motores que usam combustíveis neutros em carbono continuassem a ser vendidos, o que ainda não aconteceu. O ministro dos Transportes da Alemanha, Volker Wissing, afirmou, na terça-feira, 28, que Berlim agora quer que Bruxelas apresente esta legislação antes da aprovação do plano, argumentando que, enquanto não apresentarem, "o governo alemão não pode aprovar o acordo". (BroadCast Energia – 02.03.2023) 
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Itália: “Metas ambientais devem ser perseguidas de forma a evitar prejudicar empregos e produção”

O Ministério do Meio Ambiente da Itália afirmou que as metas ambientais devem ser perseguidas de forma a evitar prejudicar empregos e produção, e que os carros elétricos não devem ser vistos como o único caminho para emissões zero. Dois outros países também recuaram na legislação. A Polônia informou a outros Estados membros que planeja votar contra o plano e a Bulgária indicou que deve se abster, segundo quatro diplomatas da UE. Anteriormente, o governo da Polônia havia dito que a proibição restringiria a escolha do consumidor e elevaria custos. Juntos, esses países contam com votos suficientes para bloquear a aprovação do plano. Um porta-voz da comissão disse que cabe à liderança política determinar qual legislação propor e quando. "A transição para veículos de emissão zero é absolutamente necessária" para que se cumpram as metas climáticas do bloco, disse ele. (BroadCast Energia – 02.03.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Mc Kinsey: H2 verde pode elevar PIB gaúcho em R$ 62 bi até 2040

O governo do Rio Grande do Sul no Brasil encomendou um relatório da McKinsey sobre o potencial impacto do hidrogênio verde no estado. O relatório mostra que o desenvolvimento da cadeia do hidrogênio verde pode resultar em um aumento de cerca de BRL 62 bilhões no PIB do estado e levar à criação de 41.000 novos empregos até 2040. O relatório fornece diretrizes para o desenvolvimento da indústria H2V na região, incluindo o uso de hidrogênio verde em refinarias, transporte rodoviário, ferroviário e marítimo, carros de passageiros e aquecimento industrial. O relatório também identifica dez locais no estado que são particularmente adequados para desenvolver essa atividade. A demanda pelo combustível deverá atingir 2,8 milhões de toneladas em 2040. O governo estadual está interessado em transformar o Rio Grande do Sul em um líder na produção de H2V no Brasil, especialmente com um mercado interno para apoiar a produção antes de buscar o mercado externo. O estudo destaca que 82% da matriz elétrica do estado é renovável, com excelente infraestrutura para facilitar a produção e logística devido à posição estratégica e privilegiada e sinergia com várias cadeias produtivas. (CanalEnergia – 02.03.2023)
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Energias Renováveis

Brasil bate recorde em energia renovável em 2022

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no ano passado, 92% da energia elétrica gerada no Brasil provinha de fontes renováveis, incluindo usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa. Esse é o maior percentual em uma década e deve-se, em parte, a um cenário hídrico climático mais favorável, que ajudou a recuperar os reservatórios das hidrelétricas e a expandir a geração de energia eólica e solar. As usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado, seguidas pelos parques eólicos, com 14,6%, e as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas, solar e centrais geradoras hidrelétricas, por 11,8%. A geração hidrelétrica aumentou 17,1% devido às chuvas em 2022, enquanto a geração solar centralizada teve o maior aumento, com um crescimento de 64,3% na comparação com o ano anterior. A capacidade instalada em energia renovável é de 116.332 MW. (Engie – 02.03.2023)
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São Paulo encosta em Minas Gerais em volume de geração distribuída de energia

O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 2.500 megawatts de energia elétrica produzidos por geração distribuída, ameaçando a liderança de Minas Gerais nesse setor. Embora Minas Gerais tenha liderado o mercado de energia solar nos últimos anos, São Paulo vem crescendo rapidamente nesse setor e recentemente anunciou a isenção de impostos para a geração distribuída de energia. A energia solar é a modalidade de geração distribuída mais usada no Brasil e a que mais cresce. O aumento de conexões de geração cresceu mais rapidamente em 2022 do que em anos anteriores, chegando a 18.309 megawatts, dos quais 18.050 megawatts são provenientes de energia solar. (Folha de São Paulo – 02.03.2023)
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Absolar: Desligamento de painéis no dia 7 não contribui com desenvolvimento do setor elétrico

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) criticou a convocação nas redes sociais para que usuários do sistema de geração distribuída (GD) desliguem seus painéis solares, afirmando que a iniciativa não contribui para o desenvolvimento sustentável e a boa governança do setor elétrico brasileiro. A entidade recomendou que os usuários de GD mantenham seus painéis operando normalmente durante o período previsto da manifestação, alertando que o desligamento em massa pode trazer prejuízos ao sistema elétrico, aos consumidores e às instituições. A Absolar afirmou que o reconhecimento dos benefícios da GD é importante e uma pauta prioritária para a entidade, mas que é preciso ancorá-la em diálogos qualificados, razoabilidade e análise técnica de dados. (BroadCast Energia – 02.03.2023)
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Auren fecha contrato com SKIC para instalação de parque solar de 636 MWp

A empresa chilena de engenharia e construção Sigdo Koppers Ingieneria Y Construccion (SKIC) anunciou a conquista de um contrato junto à Auren Energia para a construção da usina fotovoltaica Parque de Sol, de 636 MWp, a ser instalada em Jaíba, Minas Gerais. Trata-se do primeiro projeto de usina fotovoltaica no qual a empresa vai atuar no Brasil. A SKIC Brasil será responsável pelos serviços de EPC (Engineering, Procurement & Construccion), que envolvem o projeto de engenharia, o fornecimento de materiais, construção, montagem e a colocação em funcionamento da usina. Além disso, também deverá construir uma linha de transmissão de 230 kV, de aproximadamente 9 quilômetros, conectando o futuro parque solar à rede do SIN. O projeto deve ser concluído até o final do primeiro semestre de 2024, e faz parte dos investimentos totais de cerca de R$ 2,2 bilhões da Auren no Complexo Jaíba. O diretor presidente da SKIC Brasil, Robson Campos, classificou o contrato com a Auren como um "grande conquista", permitindo o fortalecimento da atuação da empresa no setor de energia brasileiro. Segundo ele, a empresa está em fase de captação e negociação de outros empreendimentos fotovoltaicos e de energia no País. Presente no Brasil desde 2016, a SKIC já instalou mais de 2 mil km de linhas de transmissão no País, por meio de dois contratos de energia contemplando duas novas linhas de transmissão e duas novas subestações, e um projeto no setor de energias renováveis. A empresa também tem forte atuação no segmento de mineração, tendo encerrado com aproximadamente R$ 1 bi em carteira. Para 2023, a meta é captar novos projetos que dobrarão a carteira atual. A empresa diz que também vem se estruturando para atuar nos mercados de geração eólica offshore e hidrogênio verde, além de portos e plantas industriais. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Albioma: Companhia estuda adquirir usinas solares no Brasil

A empresa francesa Albioma anunciou recentemente que pretende adquirir usinas solares fotovoltaicas no país que estejam enquadradas na modalidade de GD. O plano de aquisições faz parte da estratégia da empresa de diversificação internacional e de crescimento exponencial no Brasil. O alvo da empresa são novas usinas em operação comercial ou em desenvolvimento, do chamado "tipo GD 1", ou seja, que tenham conseguido o direito de compensação integral de todas as componentes da tarifa de energia elétrica até 2045. Essas usinas têm capacidade instalada de até 5 MW de capacidade instalada. A Albioma iniciou suas atividades em geração distribuída no mercado brasileiro em 2022 por meio da aquisição de 31,6 MWp em usinas operacionais nos Estados de São Paulo, Goiás, Piauí e Pernambuco. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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Neoenergia comemora os primeiros dez anos de operação dos parques eólicos Mel e Arizona, no Rio Grande do Norte

A Neoenergia comemora os dez anos de operação dos Parques Eólicos Arizona e Mel, no Rio Grande do Norte, que geraram 1,5 milhão de megawatts/hora de energia a partir de 24 aerogeradores. Esses parques, junto ao Rio do Fogo, são os mais antigos da Neoenergia em operação e um dos primeiros construídos pela empresa no estado. A Neoenergia conta atualmente com 11 parques eólicos em operação no estado, que é o maior gerador de energia eólica no Brasil, representando 30,20% da produção eólica na matriz energética do país. A empresa destaca a importância do setor para o desenvolvimento econômico e social do estado. (Petronotícias - 02.03.2023)
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Aneel autoriza operações de eólicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste as UG1 a UG3, da EOL Ventos de São Vitor 2, com 18,6 MW de capacidade instalada; No total, para teste, a capacidade liberada foi de 62,4 MW. Para início da operação comercial, as UG1 a UG3, da EOL Ventos de São Roque 17, com 16,5 MW. (CanalEnergia – 02.03.2023)
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UHE Balbina inicia abertura do vertedouro

A Eletronorte anunciou que irá abrir as comportas do vertedouro da Usina Balbina, no Amazonas, a partir do dia 6 de março, para controlar as cheias na região durante o período de inverno. A abertura inicial não deve causar alagamentos na área. A Eletronorte está monitorando as vazões e manterá a população informada sobre as próximas aberturas. Enquanto isso, onze países europeus, liderados pela França, assinaram uma declaração em apoio à energia nuclear como uma ferramenta complementar às renováveis para atingir as metas climáticas da UE. Os países concordaram em apoiar novos projetos nucleares e a exploração das centrais existentes, além de cooperar em treinamento e segurança. A França quer usar a energia nuclear para cumprir suas metas climáticas e fazer campanha em Bruxelas para que o hidrogênio produzido a partir de uma mistura que inclui energia nuclear também seja considerado verde. A Alemanha e a Espanha se opõem a essa flexibilização e querem que a UE considere apenas o hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis como "verde". (Petronotícias - 02.03.2023)
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Anfacer: Utilização de biogás na produção cerâmica em São Paulo

As indústrias cerâmica e sucroalcooleira do estado de São Paulo firmaram recentemente um convênio para viabilizar fornecimento às fábricas de biometano gerado nas usinas. A meta da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) é que dez fábricas do polo produtor de Santa Gertrudes (a 180 km de São Paulo) comecem a receber o gás entre o final de 2024 e o início de 2025. O fornecimento vai começar em 50.000 m³/dia, inicialmente produzidos por uma única usina, segundo o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla), que também assina o convênio. Como comparação, a indústria cerâmica do Estado de São Paulo, responsável por 65% da produção nacional, consome 2,2 milhões de metros cúbicos ao dia. A meta da Anfacer é que 50% desse consumo seja suprido com biogás até 2030. (Valor Econômico - 06.03.2023)
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RZK Energia introduz GD na carteira de créditos com nota de rating

A RZK Energia recebeu rating A da Moodys Local BR pela emissão de Certificados de Recebíveis Mobiliários (CRIs) no valor de R$ 55 milhões. Essa é a primeira vez que debêntures de Geração Distribuída Project Finance recebem notas de crédito, o que mostra o amadurecimento do mercado de Energia. Os CRIs serão lastreados por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) representativa da 1ª Emissão de Debêntures, em série única, da RZK Solar 02, subholding da RZK Energia. O saldo de principal dos CRIs será corrigido monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescido de juros remuneratórios prefixados de 7,77% ao ano. (CanalEnergia – 02.03.2023)
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Gás e Termelétricas

Comgás abre chamada pública para contratação de suprimento a partir de fevereiro de 2024

A Comgás lançou uma chamada pública para aquisição de gás natural de novos supridores a partir de 1º de fevereiro de 2024. As empresas interessadas em participar da chamada pública devem apresentar proposta comercial até 10 de março. De acordo com a companhia, a previsão é que até 31 de julho os contratos negociados sejam enviados para a aprovação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). O gás que será contratado atenderá à demanda dos consumidores industriais, comerciais, residenciais, automotivos, de projetos de cogeração e usinas de termogeração, atendidos pela Comgás. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Justiça atende Aneel e estabelece medidas para garantir que Karpowership pague eventuais multas

Em meio a um impasse entre a Aneel e a empresa turca Karpowership, uma das vencedoras do leilão emergencial realizado em outubro de 2021, a Justiça Federal atendeu pleitos do regulador para garantir recursos para pagamento de eventuais multas aplicadas pelo descumprimento de prazos estabelecidos no edital. Pela liminar, os navios da empresa, onde estão instaladas as térmicas, não podem sair do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, até uma nova decisão judicial. O juiz determinou ainda que 25% das receitas que a KPS recebe pela geração de energia devem ser retidos. As determinações foram feitas no dia 17 de fevereiro, após a KPS questionar judicialmente a decisão assinada pelo diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, que suspendeu as outorgas das usinas e os pagamentos de receitas até o julgamento dos processos que envolvem a empresa na agência. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Reino Unido deve estender teto no preço de energia por mais 3 meses

O secretário do Tesouro do Reino Unido, Jeremy Hunt, deve estender a garantia de teto de preços no setor de energia de 2.500 libras por mais três meses, em um esforço para limitar as altas das contas para a população local. Os limites aos preços de energia se aplicam às tarifas de gás e eletricidade, a fim de que a conta típica de uma residência não supere 2.500 libras ao ano. A expectativa era que esse teto fosse elevado a 3 mil libras a partir de abril, mas agora o governo deve estender o preço atual por mais três meses. (BroadCast Energia – 03.03.2023) 
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Biblioteca Virtual

Entrevista com John Denton publicada no Valor Econômico. "Sem Brasil, transição energética global fica mais difícil".

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