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IFE 5.669
Regulação
Governo indicou Pietro Mendes para a presidência do conselho de administração da Petrobras
O MME revelou os nomes dos indicados para compor o novo Conselho de Administração da Petrobras. Para presidir o colegiado, o escolhido foi o atual secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Adamo Sampaio Mendes. Além dele, o governo também indicou o presidente da Petrobras, Jean Paul Terra Prates, além de Carlos Eduardo Turchetto Santos; Vitor Eduardo de Almeida Saback; Eugênio Tiago Chagas Cordeiro e Teixeira e Wagner Granja Victer (indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos). O novo conselho da Petrobras só deve ser efetivamente renovado em abril, quando acontecerá a assembleia geral de acionistas da companhia. Antes disso, as indicações devem ser encaminhadas para conhecimento e providências da área financeira e de relacionamento com investidores da empresa. Pietro Mendes é servidor de carreira da Agência Nacional de Petróleo (ANP), especialista em Regulação de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da classe especial III, cedido para o Ministério de Minas e Energia. Ele conta com mais de 16 anos de experiência no setor de óleo e gás. Formado em Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), também possui graduação em Direito (UNIRIO), Pós-Graduação Executiva em Petróleo e Gás (UFRJ), MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios (FGV), Doutorado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (UFRJ) e Pós-doutorado na Beddie School of Business. Também foram indicados membros independentes do Conselho de Administração, selecionados em lista elaborada por empresa especializada. São eles: Sergio Machado Rezende e Suzana Kahn Ribeiro. (Petronotícias - 28.02.2023)
Link ExternoHaddad: Petrobras pode dar ‘contribuição’ para atenuar volta de tributos sobre combustíveis
A Petrobras vai dar uma “contribuição” para atenuar o impacto da volta da cobrança de tributos federais sobre a gasolina e o etanol. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a política de preços da estatal (conhecida como PPI) tem hoje um “colchão” que pode ser usado no novo modelo de reestruturação tributária sobre combustíveis que será apresentado nesta terça-feira, 28. O ministro afirmou, porém, que o governo respeitará o PPI, que é atrelado ao mercado internacional. “Significa que a atual política de preços da Petrobras tem um colchão que permite aumentar ou diminuir o preço dos combustíveis e ele pode ser utilizado. Essa pode ser uma das contribuições”, afirmou ao sair do Ministério da Fazenda, após ter comunicado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o resultado da reunião do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, com o presidente da estatal, Jean Paul Prates, para definir um novo modelo de tributação. No novo modelo, que será apresentado nesta terça-feira, 28, depois de nova reunião com Lula, os combustíveis fósseis, como a gasolina, terão carga tributária maior. Esse “colchão” na prática existe porque os preços praticados pela Petrobras no mercado interno estão acima da prática internacional. Segundo o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp, desde semana passada para cá, sobretudo desde sexta-feira (24), o PPI está mais favorável, abrindo espaço para a Petrobras reduzir os preços da gasolina e do diesel. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em nota após reunião com a diretoria da Petrobras, no Rio de Janeiro, que o governo “busca de caminhos seguros que garantam o crescimento do País e o bem-estar do povo brasileiro, corrigindo distorções fiscais criadas artificialmente pelo governo anterior.” (O Estado de São Paulo – 27.02.2023)
Link ExternoAneel define novas quotas de CDE e Proinfa para transmissoras
A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de dezembro de 2022, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 103.844.132,05 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de março de 2023. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para o mês de abril de 2023. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de março no valor total de R$ 33.562.053,27. (CanalEnergia - 22.02.2023)
Link ExternoSegurança de Mercado: Aneel promove segunda fase de consulta pública sobre monitoramento prudencial
Dando continuidade à evolução da Segurança de Mercado, a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel abriu a segunda fase da Consulta Pública 11/2022, que trata sobre o aperfeiçoamento do monitoramento do mercado de energia elétrica com base em propostas encaminhadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Nesta etapa, a Agência Reguladora disponibilizou ao mercado a minuta da Resolução Normativa sobre a realização do período sombra, que teria 12 meses de duração, além do Manual Algébrico do Monitoramento Prudencial desenvolvido pela CCEE. Os agentes poderão encaminhar suas contribuições para o e-mail cp011_2022_fase2@aneel.gov.br até 17 de abril de 2023. (CCEE – 22.02.2023)
Link ExternoNova Convenção Arbitral da CCEE é homologada pela Aneel
A nova Convenção Arbitral da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que teve o texto aprovado pelos agentes durante a 68ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no dia 19 de outubro de 2021, foi homologada no último dia 14 de fevereiro, em reunião de Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Agora, material aguarda publicação oficial. Dentre outras mudanças, o novo normativo passa a considerar a possibilidade de atuação de múltiplas Câmaras de Arbitragem, trazendo competitividade e maior flexibilidade aos agentes. O texto, que teve aprovação prévia dos associados durante assembleia da CCEE, necessitou de homologação da Aneel, afirmando-se a conformidade da nova Convenção Arbitral à regulação. Agentes que aderiram antes de 2019 serão contatados pela Câmara sobre procedimentos para a atualização de documentos relacionados à nova Convenção Arbitral. (CCEE – 24.02.2023)
Link ExternoExportação de Vertimento: como funciona operação pioneira realizada em janeiro de 2023
No último dia 10 de fevereiro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) publicou os resultados do primeiro processo competitivo de Exportação de Vertimento Turbinável (EVT). Realizado em janeiro deste ano, o procedimento foi lançado em outubro de 2022 e tem como objetivo comercializar com países da América do Sul (Argentina e Uruguai) o excedente de produção de usinas hidrelétricas. Mas como funciona o mecanismo? O procedimento é realizado em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que coordena a geração de energia em todo o País, gerenciando, também, a operação das Usinas Hidrelétricas (UHEs) que integram o Sistema Interligado Nacional (SIN). Dessa forma, a partir de análises do ONS e cálculos de preço, realizados pela CCEE, o procedimento competitivo pode ser operacionalizado diariamente, permitindo a comercialização do recurso com os países vizinhos. (CCEE – 23.02.2023)
Link ExternoAneel libera operação de térmica em Alagoas e eólicas no NE
A Aneel aprovou a operação comercial de uma unidade de 40 MW de capacidade instalada termelétrica da empresa CVW Energética no município de Coruripe (AL). O regulador também deu provimento para cinco aerogeradores no Nordeste, liberando comercialmente 25,2 MW na região. Entre as autorizações 6,2 MW da AES Brasil na cidade de Tucano (BA), referente ao ativo Tucano; 5,5 MW da EDF Brasil na EOL Serra do Seridó VI, em Junco do Seridó (PB); 4,5 MW da Omega na usina Assuruá 4 VI, em Xique-Xique (BA); 4,5 MW da Casa dos Ventos em Ventos de São Januário 18, em Morro do Chapéu (BA) e por fim uma unidade de 4,5 MW da Dinamarquesa European Energy em Poção (PE), referente ao projeto Ouro Branco 2. (CanalEnergia - 17.02.2023)
Link ExternoSTF: Decisão considera inconstitucional lei estadual que proibia instalação de medidores eletrônicos
Os ministros do STF julgaram procedente por unanimidade a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.225, impetrada pela Abradee contra a lei 5.981/2022, do Estado do Amazonas, que vedava instalação de medidores eletrônicos de consumo de energia elétrica. “É inconstitucional lei estadual que proíbe a instalação de medidores externos de energia elétrica por empresas concessionárias do serviço, por violação da competência privativa da União para legislar sobre a matéria”, destaca a decisão, que cria jurisprudência - padrão de conduta processual para todos os juízes em casos semelhantes. Gustavo de Marchi, advogado que atuou na ADI, afirmou que a tecnologia adotada no sistema de medição é uma das principais ferramentas usadas no combate às perdas comerciais, especialmente em áreas de concessão com severas restrições operativas, como é o caso da Amazonas Energia, concessionária do estado do Amazonas. (Valor Econômico - 28.02.2023)
Link ExternoEPE publica o “Estudo para Identificação de Modelos Técnicos e Econômicos de Integração Renovável em Sistemas Isolados”
O trabalho desenvolvido está dividido em quatro relatórios principais e busca fornecer elementos técnicos importantes para os agentes de geração interessados em desenvolver soluções de suprimento com tecnologias renováveis. Atualmente os Sistemas Isolados brasileiros incluem mais de 200 localidades que não estão interligadas ao SIN. Esses Sistemas apresentam como características o alto custo de geração de energia e a elevada participação do óleo diesel na matriz elétrica. Nesse sentido, a EPE vem desenvolvendo estudos próprios e em parceria com outras Instituições para fomentar a inserção de tecnologias renováveis nessas localidades, com o objetivo de reduzir os custos de geração e os níveis de emissões. (EPE – 24.02.2023)
Link ExternoArtigo de Edvaldo Santana: "Mudou o paradigma no setor elétrico"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel, aborda a mudança de perfil do setor elétrico a partir da integração das fontes renováveis intermitentes e da geração distribuída. O autor afirma que em 2030, a oferta de eletricidade será renovável, variável e descentralizada (RVD), diferente do perfil hidrotérmico (com domínio das hidrelétricas, que funcionavam na base) que caracterizava o sistema até pouco tempo. Neste sentido, a coordenação central do sistema, hoje exercida pelo ONS, será responsável por não mais que 20% da oferta total. E será maior a ociosidade, ou desperdício, da malha de transmissão, que foi e ainda é planejada para o transporte de grandes blocos de energia. Dessa forma, o autor sublinha que "mais que se preparar para a transição energética, muito bem encaminhada, é essencial um novo design para o modelo elétrico. É a única forma de evitar “surpresas previsíveis” e politicamente caras, como a atuação de um esquema especial de corte compulsório de cargas em virtude da redução instantânea na oferta de um grande montante de RVDs. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2023)
Ver PDFTransição Energética
Petrobras alcançou novo recorde anual de captura, uso e armazenamento de co2
A Petrobras anunciou que conseguiu um novo recorde de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (Carbon Capture, Utilization and Storage, no inglês – CCUS) em 2022. Ao todo, a empresa atingiu a marca de 10,6 milhões de toneladas reinjetadas (equivalente a 5,8 bilhões de m3 de CO2). A petroleira detalhou ainda que essa parcela corresponde a 27% em volume do total de gás reinjetado em seus campos do pré-sal – e a cerca de 25% do total de CO2 injetado pela indústria global no ano passado. Um grupo de 21 plataformas da companhia que produzem no pré-sal da Bacia de Santos operadas pela Petrobrás incorporam a tecnologia de CCUS associada à recuperação avançada de petróleo. (Petronotícias - 23.02.2023)
Link ExternoEPE, BID e CEBRI lançam cenários de emissões líquidas nulas de gases de efeito estufa (GEE) no país no horizonte de 2050
A partir do segundo semestre de 2020, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) desenvolveram o Programa de Transição Energética. O objetivo do projeto foi criar um fórum de partes interessadas para disseminar e discutir cenários de transição energética de longo prazo no Brasil e desenvolver cenários de energia de longo prazo com base em um fórum independente e neutro de partes interessadas. O programa foi estruturado em três grandes fases. A primeira delas, denominada divergência, teve o objetivo de mapear as principais tendências e incertezas críticas através de uma série de eventos virtuais, em debates com especialistas, público e partes interessadas. Em seguida na fase convergência foram realizados diálogos com empresas do setor de energia para, a partir de insumos da primeira fase, priorizar as incertezas críticas, definir balizadores e construir narrativas de três diferentes cenários neutralidade liquida de carbono no Brasil. A terceira e última fase foi o desenvolvimento da quantificação dos cenários com base na metodologia adotada pelo Cenergia/PPE/COPPE/UFRJ. (EPE – 24.02.2023)
Link ExternoSiemens Energy: América Latina apresenta atraso na transição energética
Um estudo publicado recentemente pela Siemens Energy constatou que a América Latina é a região com menor nível de prontidão para a transição energética no planeta. Segundo a pesquisa, os países da região possuem uma considerável expansão das energias renováveis, porém tecnologias como power-to-X (combustíveis sintéticos e derivados verdes) e captura e armazenamento de carbono mostram um menor progresso. O estudo da Siemens Energy, chamado o Índice Global de Prontidão para a Transição Energética, revela que a América do Norte tem o maior índice de prontidão (34%), seguida por Europa (33%), Oriente Médio e África (26%) e Ásia-Pacífico (25%). A América do Sul aparece em último lugar, com 22% de prontidão. A pesquisa foi realizada com mais de 2.000 especialistas, estrategistas e autoridades do setor de energia em todo o mundo. (Petronotícias - 28.02.2023)
Link ExternoAmérica Latina apresenta perspectivas positivas para a transição energética, afirma diretor-geral da Siemens Brasil
Apesar do atraso latino-americano no processo de transição energética, o diretor-geral da Siemens Energy no Brasil, André Clark, manifesta uma boa expectativa com o desenvolvimento de novos projetos renováveis na região: “Em especial na América Latina, o tamanho do desafio só não é maior que a expectativa de ganhos por meio de sua consolidação enquanto potência verde. Apesar de a região apresentar o menor progresso percebido nas prioridades energéticas na comparação com as outras regiões, as perspectivas são positivas, caso seja adotada uma política de desenvolvimento industrial verde, inovadora e voltada para o planeta”, ponderou. Clark lembra ainda que para além da abundância em energia renovável – principalmente hídrica e cada vez mais eólica e solar -, a América Latina ganha destaque por ter um conjunto de democracias, o que se transmuta em mais confiança e menos chances de intempéries que prejudiquem o fluxo de exportação de energia e soluções. “Nesse sentido, iniciativas e políticas voltadas para o hidrogênio verde, Power-to-X (combustíveis sintéticos e derivados verdes) e captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), devem ocupar espaço significativo no avanço das estratégias de transição energética de empresas e governos da região, que já se movimentam no sentido de buscar parcerias e alianças transnacionais”, avaliou o diretor-geral da Siemens Energy. (Petronotícias - 28.02.2023)
Link ExternoFabricante de microreatores dos Estados Unidos cria subsidiária para acelerar produção de urânio de baixo teor
Dias depois de arrecadar US$ 4,14 milhões para pesquisa e desenvolvimento de seu microrreator nuclear avançado portátil ZEUS, a NANO Nuclear Energy formou uma subsidiária para desenvolver, melhorar e acelerar a produção doméstica de urânio enriquecido de baixo teor (HALEU) nos Estados Unidos. A HALEU Energy Fuel se concentrará no desenvolvimento futuro de um oleoduto doméstico de fabricação de combustível HALEU para a indústria mais ampla de reatores nucleares avançados, um suprimento de combustível de laboratório nacional e o fornecimento de combustíveis fabricados para fins de pesquisa, além de desempenhar um papel crucial no fornecimento de energia o reator ZEUS, disse a empresa. O CEO da companhia, James Walker, disse que a empresa passou a entender a “importância única” do combustível HALEU no desenvolvimento e propagação de reatores nucleares avançados, tanto para a empresa quanto para o desenvolvimento nacional de tecnologia nuclear: “Assim, vimos a oportunidade de criar um produtor e distribuidor de combustível doméstico e, ao mesmo tempo, nos tornarmos uma empresa de energia nuclear verdadeiramente integrada verticalmente.” (Petronotícias - 26.02.2023)
Link ExternoChina começa a construção de um duto para transportar calor gerado por energia nuclear para várias cidades
A China começou a construção de um duto de 23 quilômetros de comprimento que transportará o calor gerado por energia nuclear da usina nuclear de Haiyang, na província chinesa de Shandong, para uma área mais ampla, anunciou a State Power Investment Corp (SPIC). O evento, na cidade de Yantai, perto da usina de Haiyang, teve uma cerimônia que marcou o início da construção do gasoduto até à cidade de Weihai. Em um comunicado a SPIC disse que a rede de tubos marca o início oficial do primeiro projeto de rede de dutos de fornecimento de calor gerado pela energia nuclear de longa distância, atendendo cidades de nível municipal. A rede realizará a intercomunicação entre regiões e o compartilhamento de fontes de calor de carbono zero. (Petronotícias - 22.02.2023)
Link ExternoO ano que redesenhou o mapa energético
A crise causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia desencadeou uma crise global de energia, que alimentou a inflação, levou ao redirecionamento dos fluxos de petróleo, gás e carvão e prejudicou significativamente as relações comerciais. A história do armamento de energia sugere que a primeira prioridade para o Ocidente deve ser implementar a longa lista de sanções que impôs, à medida que os alvos se adaptam. O texto também adverte que os choques energéticos trazem consequências inesperadas, como a crescente opacidade dos negócios da Rússia e a dificuldade em rastrear as receitas do petróleo. Em última análise, a indústria energética moderna sempre evolui mais rápido em tempos de crise, e a atual crise energética global forçará o mundo a acelerar sua transição para um futuro mais sustentável. (Bloomberg - 26.02.2023)
Link ExternoA reinvenção energética da Rússia
Os choques do petróleo anteriores levaram a mudanças significativas no uso e na oferta de energia, como a expansão da energia nuclear e o aumento da eficiência energética. A atual crise de energia provocada pela invasão russa na Ucrânia e a queda nos preços do petróleo e gás mostram que os mercados estão se adaptando rapidamente às fontes de energia renováveis e alternativas, deixando a Rússia em uma posição difícil. Países desenvolvidos estão acelerando sua transição para fontes renováveis de energia, enquanto economias emergentes continuam sendo uma preocupação em relação às emissões de gases de efeito estufa. A Rússia precisa se reinventar em uma economia de energia limpa para manter a relevância global e as conexões comerciais. (Bloomberg - 26.02.2023)
Link ExternoOs impactos da instabilidade energética
A crise energética pode desencadear a corrupção e a desigualdade econômica em países dependentes de commodities, como a Rússia. A queda nos preços do petróleo e as sanções impostas pelas potências ocidentais tiveram um impacto significativo na economia russa. Também destaca como os países não ocidentais são mais resistentes ao alinhamento com o Ocidente, o que deve levar a repensar as abordagens à diplomacia e ao desenvolvimento econômico. Embora a queda na economia russa possa ser preocupante, é uma ideia desencorajadora para Putin, uma vez que a Venezuela, um país com um passado próspero como produtor de petróleo, hoje produz menos. (Bloomberg - 26.02.2023)
Link ExternoVestas antecipa solução para um problema que se aproxima com o fim da vida útil de centenas de torres eólicas
A Vestas está apresentando ao mercado uma nova solução que torna as pás de turbina à base de epóxi como circulares, sem a necessidade de alterar o projeto ou a composição do material das pás. Combinando uma tecnologia química recentemente descoberta, desenvolvida dentro da iniciativa CETEC, e parcerias com Olin e Stena Recycling, a solução pode ser aplicada às pás atualmente em operação. Isto irá eliminar a necessidade de redesenho das mesmas, ou disposição em aterros sanitários à base de epóxi quando tiverem seu uso descontinuado. Lisa Ekstrand, Vice-presidente e Chefe de Sustentabilidade da Vestas, disse que, até agora, a indústria eólica tem acreditado que o material das pás das turbinas exige uma nova abordagem de projeto e fabricação para ser reciclável, ou além disso, circular, ao fim da vida útil. “Seguindo em frente, podemos agora ver as velhas pás à base de epóxi como uma fonte de matéria-prima. Uma vez implementada esta nova tecnologia em escala, o material existente de pás em aterros sanitários, bem como o material de pás em parques eólicos ativos, pode ser desmontado e reutilizado. Isto sinaliza uma nova era para a indústria eólica e acelera nossa jornada rumo à circularidade”, afirmou. (Petronotícias - 24.02.2023)
Link ExternoArtigo de Patrick Temple-West: "Como as construtoras podem reduzir a pegada de carbono"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Patrick Temple-West (escreve sobre regulamentos de governança corporativa e valores mobiliários para o Financial Times) trata de como as construtoras podem reduzir a pegada de carbono. Segundo o autor, “o cimento e outros materiais de construção são responsáveis por emissões de carbono significativas, e segundo a AIE, cerca de 33% das emissões ligadas a energia e processo globais em 2021 foram direta ou indiretamente produzidas pelo setor de construção”. Ele conclui que “o setor tem de redobrar seus esforços no campo da tecnologia destinada a captar e armazenar carbono para conquistarem a neutralidade até 2050”. (GESEL-IE-UFRJ – 28.02.2023)
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Parcela final da dívida de Itaipu será paga nesta terça-feira
A última parcela do financiamento para a construção da hidrelétrica de Itaipu, no valor de US$ 115 milhões, será paga nesta terça-feira, 28 de fevereiro, em cerimônia que vai reunir autoridades brasileiras e paraguaias. Do total, US$107 milhões irão para o BNDES e US$ 8 milhões para a Eletrobras, segundo adiantou o diretor Financeiro do empreendimento, André Pepitone, à Agência CanalEnergia, no início do mês. A amortização do débito contraído há quase 50 anos e que resultou na dolarização da energia da usina terá impacto positivo para o consumidor das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil. A dívida do empreendimento representava quase dois terços do custo anual de Itaipu, US$ 2,1 bilhões de um orçamento de US$ 3,3 bilhões. Segundo a empresa binacional, foram assinados mais de 300 contratos de financiamentos com cerca de 70 credores do Brasil, do Paraguai e de outros países, com o aval do governo brasileiro. No ano passado, já houve espaço para a redução da tarifa paga pelo consumidor brasileiro, que passou de U$22,60/kW para US$ 18,97. Em janeiro desse ano, o valor baixou novamente para U$ 12,67. Pepitone explicou que como o empreendimento é binacional, a situação da tarifa precisa ser tratada com o país vizinho, mas o fato é que a energia barata beneficia os consumidores no geral, a indústria e o agronegócio brasileiros. Além da negociação em torno da tarifa que deixa de ser atrelada à moeda americana, o Brasil discute com o Paraguai a revisão do tratado de Itaipu, com a discussão sobre o Anexo C (cláusulas comerciais). A negociação envolve o uso da energia excedente do lado paraguaio, que é consumida pelo Brasil. Entre os agentes do setor elétrico, a expectativa é de que uma parte da energia da usina seja destinada ao mercado livre. (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoUnicoba obtém crédito de R$ 20 mi com o BNDES para modernizar fábrica de baterias
A Unicoba obteve financiamento de R$ 20 milhões junto ao BNDES para automatizar sua linha de produção de baterias para celulares na fábrica de Manaus, que hoje atende à Lenovo/Motorola. O investimento compreende a aquisição de máquinas e equipamentos novos importados sem similar nacional, e de R$ 4 milhões com capital de giro associado. A expectativa é que essa modernização aumente a capacidade da unidade produtiva e melhore a qualidade e o design das baterias produzidas na unidade. Outro objetivo da iniciativa é consolidar a parceria com a Lenovo, para atender a demanda da filial brasileira, fortalecendo a indústria nacional de tecnologia de telecomunicações. O aporte se dará por meio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funtell), com prazo de amortização de dez anos. (BroadCast Energia – 23.02.2023)
Link ExternoFitch afirma ratings da Engie Brasil com perspectivas estáveis
A agência de classificação de risco Fitch Ratings confirmou os ratings de inadimplência de Longo Prazo (IDRs) de Moeda Estrangeira (FC) e Local (LC) da Engie Brasil em ‘BB’ e ‘BBB-‘, respectivamente. Concomitantemente o Rating de Escala Nacional de Longo Prazo foi afirmado em ‘AAA(bra)’, com as emissões seniores de debêntures não garantidas. Ambas as perspectivas para as classificações corporativas ficaram estáveis. Segundo a agência, o resultado reflete a posição de destaque da companhia no mercado como a segunda maior empresa de geração de energia elétrica do Brasil, com uma base de ativos considerável e diversificada e eficiência operacional. O perfil de crédito também se beneficia de um sólido perfil financeiro, com um histórico de geração de fluxo de caixa operacional robusto, alavancagem conservadora e forte flexibilidade financeira, que deve continuar mesmo durante o plano de alto Capex de 2023 a 2025. (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoAmazonas Energia: Investimento visando redução de perdas de energia
A Amazonas Energia anunciou recentemente que irá pôr em prática um plano de investimentos de R$ 2 bilhões até 2030 para instalar seu Sistema de Medição Centralizada (SMC) que inclui a troca de 440 mil medidores analógicos por eletrônicos em Manaus. O plano prevê a troca, em 2023, de 86 mil medidores em unidades consumidoras localizadas em áreas onde o furto de energia é elevado. A medição centralizada tem dois objetivos: trazer mais eficiência operacional e reduzir o furto de energia, que hoje é de 42%. Leis e resoluções da Aneel autorizam a instalação de medição eletrônica. Os únicos pontos que devem ser observados pelas distribuidoras são a possibilidade de monitoramento do consumo por meio de displays, cuja instalação pode ser feita em qualquer parte da unidade consumidora e que os custos para instalação dos medidores não sejam repassados para os consumidores. (Valor Econômico - 28.02.2023)
Link ExternoMRV: Planta solar e ciência de dados proporcionam economia de R$ 1 mi
A MRV conseguiu em 2022 economia de mais de R$ 1 milhão em economia nas obras, escritórios e lojas, por meio de investimentos em energia renovável e gestão eficiente de energia. Segundo dados da empresa, para os clientes, já foram mais de mais de R$ 5 milhões em economia com investimentos em energia solar fotovoltaica. Parte da economia veio pela energia gerada pela UFV Arquelau, localizada em Uberaba (MG), ligada no fim de 2020 e com potencial de geração anual de 1.125 MWh. Outra parcela veio do desenvolvimento interno de uma plataforma de gestão de energia. A ferramenta faz o rateio automático dos créditos de energia gerados pela usina fotovoltaica da empresa, utilizando algoritmos de otimização. Outra função é nortear os projetos de eficiência energética, além de dimensionar os ganhos potenciais das iniciativas e monitorar os resultados dos projetos implementados nas operações da companhia. Em abril de 2022 a companhia inaugurou sua segunda usina, na Bahia, com potencial de geração anual de 489,7 MWh. (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel analisa processos sobre multas aplicadas à usinas vencedoras do leilão emergencial
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa nesta terça-feira, 28, uma série de processos que envolvem os empreendimentos contratados no leilão emergencial, realizado como medida para reduzir os impactos da grave escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas que o País enfrentou. As discussões envolvem as usinas da Âmbar Energia, controlada pelo grupo J&F, e da turca Karpowership. A situação das empresas, que não entregaram os projetos no prazo determinado no edital, gerou críticas entre os agentes do setor elétrico nos últimos meses. Os processos envolvem pedidos de reconsideração apresentados pelas empresas questionando decisões da Aneel que estabelecem multas por descumprimento das regras do certame e pedidos de excludente de responsabilidade. (BroadCast Energia – 28.02.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário mantém-se em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, para esta terça-feira, 28, em todos os submercados do País. Os dados são da CCEE. O indicador segue no montante mínimo - de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 28.02.2023)
Link ExternoCCEE: Produção de Energia solar e eólica no Nordeste supera 9 mil MW médios em janeiro
Os projetos eólicos e solares instalados no Nordeste do País produziram em janeiro mais de 9,2 mil MWmed, volume equivalente à capacidade de geração de duas usinas do tamanho de Belo Monte, segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Na avaliação por Estados, o Rio Grande do Norte liderou com a geração eólica, fornecendo à rede 2.959 MW médios. Já na geração solar fotovoltaica, a Bahia registrou a maior produção, de 393 MW médios. (BroadCast Energia – 23.02.2023)
Link ExternoRegião Norte cresce 0,4 p.p e conta com 95,8% da capacidade
A Região Norte teve crescimento de 0,4 ponto percentual, no último domingo, 26 de fevereiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 95,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 14.662 MW mês e a ENA aparece com 23.984 MW med, o mesmo que 77% da MLT. O subsistema do Nordeste também teve aumento de 0,4 ponto percentual e opera com 84,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 43.833 MW mês e a energia natural afluente computa 10.305 MW med, correspondendo a 89% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste contou com níveis estáveis e está com 76,8%. A energia armazenada mostra 157.229 MW mês e a ENA aparece com 79.277 MW med, o mesmo que 71% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,1 p.p e está operando com 86,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.628 MW mês e ENA é de 10.247 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoRio Grande do Sul alcança 2 GW em Geração Distribuída
O Rio Grande do Sul é o terceiro estado do país a superar a marca de 2 GW em Geração Distribuída, unindo-se a Minas Gerais, atualmente com 2,5 GW, e São Paulo, com 2,4 GW, informa o último levantamento da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). O estado também se destaca na quantidade de Unidades Consumidoras beneficiadas pela geração própria de energia, que atingiu 225 mil ultrapassando Minas Gerais (223 mil UC’s) e ocupando o segundo lugar nesse quesito, atrás somente de São Paulo, que conta com 280 mil UC’s. Em pouco mais de um ano a região dobrou sua potência na modalidade, passando de 1 GW em dezembro de 2021 para 2 GW na semana passada. Atualmente, os sistemas de autogeração estão presentes em todos os 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior volume de potência instalada (77,4 MW), seguida por Novo Hamburgo (47,2 MW) e Santa Maria (44,2 MW). (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
WEG: Investimento em fábrica de baterias em SC
De olho no potencial mercado de mobilidade elétrica e de sistemas de armazenamento de energia que o Brasil tem, a fabricante de equipamentos WEG vai investir R$ 100 milhões para construir uma nova fábrica para aumentar capacidade de produção de packs de baterias à base de lítio no Brasil e atender a demanda crescente do mercado de mobilidade elétrica, além de aumentar as dimensões do prédio atual de fabricação da solução. Atualmente, a empresa catarinense tem uma capacidade de produção de 100 MWh por ano, mas espera alcançar capacidade para oferecer mais de 1 GWh de packs de baterias anualmente, envolvendo vários módulos, células de íons de lítio e sistemas de gerenciamento eletrônico, refrigeração e de segurança, entre outros itens, ou seja, a meta é elevar a capacidade de produção em dez vezes nos próximos dois anos com a construção do novo complexo industrial da companhia em Jaraguá do Sul (SC). (Valor Econômico - 28.02.2023)
Link ExternoArgentina recebe investimento da Stellantis para apoiar VEs
A Stellantis anunciou nesta semana investimentos de US$ 155 milhões em um novo projeto na Argentina para apoiar o aumento na produção de carros elétricos, um dos pilares dentro de seu plano estratégico para se tornar neutra em carbono até 2038. Poucos dias após anunciar lucro recorde e aumento recorde de 41% nas vendas globais de carros elétricos em 2022, na comparação com o ano anterior, a Stellantis agora aponta para a mineração de cobre na Argentina. De acordo com o comunicado oficial, o grupo automotivo está adquirindo participação acionária de 14,2% na McEwen Copper, subsidiária da mineradora canadense McEwen Mining, que possui os projetos Los Azules na Argentina, e Elder Creek em Nevada, nos Estados Unidos. Esse movimento tornará a Stellantis o segundo maior acionista da McEwen Copper’s, junto com a Rio Tinto, através de sua venture de tecnologia de lixiviação de cobre, Nuton. Los Azules planeja produzir 100 mil toneladas anuais de cobre cátodo com 99,9% de pureza a partir de 2027 e as reservas podem assegurar a operação por pelo menos 33 anos. Estratégico para o futuro da mobilidade elétrica, uma vez que carros elétricos requerem muito mais cobre que os veículos convencionais, esta matéria-prima verá sua demanda triplicar nos próximos anos. O objetivo da Stellantis é suprir parte da demanda projetada a partir de 2027. (Inside EVs - 28.02.2023)
Link ExternoStellantis: América do Sul na transição energética
Com o plano estratégico Dare Forward 2030, a Stellantis prevê atingir 100% de participação de veículos elétricos (BEV) no mix de vendas de carros de passeio na Europa e de 50% no mix de vendas de carros de passeio e comerciais leves nos Estados Unidos até 2030. No Brasil, a participação dos chamados "veículos de baixas emissões" (LEV) será de aproximadamente 20% até o final da década, segundo a empresa. O comunicado também destaca o papel da América do Sul dentro do processo de transição energética do grupo automotivo para carbono neutro. É um ponto interessante, considerando que as metas mais agressivas de eletrificação estão na Europa, e depois nos Estados Unidos. Nesse contexto, mais intrigante ainda (e que destoa da visão anunciada de eletrificação global) foi a fala recente de Tavares sobre os carros elétricos no Brasil. O executivo ressaltou que o etanol e o carro flex são a solução para o Brasil, segundo a opinião de “cientistas” que ele encontrou em uma viagem recente na América Latina. (Inside EVs - 28.02.2023)
Link ExternoNissan amplia a meta e anuncia VEs até 2030
A Nissan revisou seus planos sobre eletrificação. E o faz, como muitos outros fabricantes o fizeram, fortalecendo ainda mais a sua estratégia a longo prazo e ajustando para cima os objetivos do seu plano Nissan Ambition 2030. A intenção do fabricante japonês é tornar os seus veículos elétricos e híbridos cada vez mais generalizados e acessíveis, trabalhando, por um lado, na definição de processos de produção que permitam baixar os custos e aumentar os volumes e, por outro lado, no desenvolvimento de uma gama de modelos capazes de responder às necessidades dos mercados individuais. A empresa diz que haverá 27 modelos eletrificados no mercado até ao final da década, 19 dos quais serão totalmente de emissão zero. Para atingir os seus objetivos, que também envolvem a marca Infiniti, a Nissan também está revendo em detalhes a linha de modelos em que se deve concentrar. Por exemplo, para fazer face à crescente concorrência dos fabricantes locais, em 2024 a Nissan apresentará na China um carro elétrico dedicado exclusivamente para esse mercado. Na Europa, por outro lado, a Nissan procurará consolidar a sua posição alavancando também uma maior colaboração com as outras marcas da Aliança, a Renault na liderança, com a qual recentemente chegou a um acordo para avançar em conjunto nos próximos anos. (Inside EVs - 28.02.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Hidrogênio verde: da produção à estratégia
O hidrogênio verde, produzido a partir da energia renovável, se tornou um dos assuntos mais abordados pelo mercado e pela opinião pública em diversos países, especialmente na Europa. Apesar de ser a tonalidade de hidrogênio mais conhecida, vale ressaltar que esse insumo tem também outras cores, que aos poucos vão ganhando destaque nas manchetes jornalísticas. Um destes casos é o do hidrogênio azul, produzido a partir do gás natural, mas com o carbono capturado. O hidrogênio surge como a grande possibilidade de descarbonizar uma série de setores, especialmente quando utilizado como fonte energética, já que, quando queimado, não emite CO2, apenas vapor d’água. Além disso, uma vez utilizado como matéria-prima, reduziria a pegada de carbono dos produtos finais. (O Estado de São Paulo – 23.02.2023)
Link ExternoSetor de plásticos investe em tecnologia e conscientização para tornar o produto mais sustentável
Nas últimas décadas, o plástico tornou-se um vilão ambiental, por demorar centenas de anos para se decompor na natureza. O que pouca gente sabe é que, com um uso e uma reciclagem adequados, ele pode se tornar um produto sustentável, até com vantagens ecológicas sobre materiais substitutos. Mas, para que isso aconteça, toda a cadeia precisa conscientemente agir assim. Esse processo deve começar já com os fabricantes. "Desde a concepção dos produtos, é fundamental que sejam consideradas também a ampliação e a eficiência da reciclagem", explica Kléber Ávila, diretor da Packseven, empresa brasileira de embalagens flexíveis. "Trabalhamos com nosso cliente para estimular o consumo consciente do plástico e o retorno dos resíduos à cadeia produtiva." Como seus clientes são outras empresas, eles coletam os resíduos do próprio processo industrial e os incentivam a fazer o mesmo. Parte é reutilizada na produção e o restante é destinado para a reciclagem. (O Estado de São Paulo – 23.02.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Governo do RS quer ficar mais competitivo em renováveis
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, reuniram-se com representantes da fabricante de aerogeradores Vestas. Na pauta do encontro, o projeto de construção do Complexo Eólico Três Divisas, nos municípios de Alegrete, Quaraí e Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Leite quer aumentar a competitividade do estado na produção de energia renovável e está disposto em encontrar caminhos para viabilização dos projetos. O projeto eólico, que já tem licença prévia da Fundação Estadual de Proteção Ambiental e outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica, será composto por 17 parques eólicos, totalizando 810 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 23.02.2023)
Link ExternoIbitu Energia coloca em operação um dos maiores complexos de geração solar de energia do Brasil
Entrou em operação comercial a última das sete usinas do Complexo Solar Caldeirão Grande 2, empreendimento da Ibitu Energia que tem capacidade instalada de 252 MWp, equivalente ao consumo de mais de 280 mil casas brasileiras. Essa energia é suficiente para evitar a emissão de 298 mil toneladas de CO2 por ano, o que reforça o compromisso da empresa de ser Net Zero até 2027. O Complexo está localizado na região de Caldeirão Grande, no Piauí, sua operação completa representa um aumento de 28% da capacidade instalada da companhia. “A construção foi feita em 12 meses, que é um prazo curto para o tamanho da obra, e ver esse empreendimento sendo concluído com tanto sucesso (e o envolvimento de todas as nossas equipes) é motivo de muito orgulho”, disse o Diretor de Implantação da Ibitu Energia, Paulo Bombassaro. (Petronotícias - 24.02.2023)
Link ExternoBlue Sol projeta sistema fotovoltaico para produzir a energia elétrica da Stuttgart Porsche em São Paulo
A Blue Sol Energia Solar foi a empresa escolhida pelo Body & Paint da Stuttgart Porsche, um centro tecnológico de reparações automotivas, localizado em São Paulo, para projetar, instalar e conectar à rede elétrica um sistema de energia solar fotovoltaica. De acordo com José Renato Colaferro, diretor executivo da Blue Sol, a equipe de engenharia da empresa estruturou um sistema fotovoltaico com capacidade para gerar 17.866 kWh/mês, suficientes para suprir 100% do consumo atual de energia no Body & Paint e fornecer cerca de 88% da energia consumida pela unidade quando for alcançado o consumo estimado de 20.000 kWh/mês, no futuro. (Petronotícias - 24.02.2023)
Link ExternoGDSun adquire duas UFVs em MG e projeta 500 MWp até 2025
A GDSun comprou duas usinas solares em Minas Gerais, com capacidade total de 10,2 MWp e geração de energia estimada em 24 GWh por ano. Com a operação, a companhia expande sua atuação no estado mineiro com 14 empreendimentos e alcança a marca de 123 MWp de usinas operacionais no Brasil, além de outros 122 MWp em implantação. Segundo o CFO da empresa, Gustavo Bacellar de Faria, aquisições de novas usinas serão avaliadas pontualmente para expansão da companhia, que prevê atingir 500 MWp de capacidade instalada até 2025, preferencialmente por meio de implantação de projetos greenfield. “Aquisições estratégicas como esta, porém, seguem em nosso radar”, afirma o executivo. Agora a GDSun passa a operar 47 usinas ativas e está presente em 12 estados, entre plantas em operação e construção no Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (CanalEnergia - 27.02.2023)
Link ExternoWIN Solar vai investir em um centro de distribuição em Pernambuco para atender ao crescimento do mercado
A WIN Solar, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos ligada ao Grupo All Nations, vai ampliar as operações no Nordeste do país e estuda a criação de um novo centro de distribuição no estado de Pernambuco, para reforçar o apoio logístico às empresas de projetos e instalação de painéis solares em residências e empresas da região. No Brasil, os negócios da WIN Solar com a comercialização dos kits solares para telhados de residências e empresas cresceram acima da média de mercado em 2022 e atingiram um aumento de 80% no faturamento em comparação com o exercício anterior. Em 2022, a WIN Solar comercializou cerca de 160 MW em equipamentos no Brasil. (Petronotícias - 26.02.2023)
Link ExternoLanlink investe em uma usina fotovoltaica própria no Ceará
A Lanlink, empresa provedora de tecnologia da informação do Brasil, com 34 anos de experiência e atuação em todo o território nacional, amplia suas iniciativas de responsabilidade socioambiental com a entrada em operação de uma Usina Solar Fotovoltaica no Ceará. O empreendimento, que recebeu um investimento de R$ 1,5 milhão, tem uma potência instalada de 300 kW e conta com 832 painéis solares já instalados em Caririaçu, município a 378 km de Fortaleza. Em uma planta de 3.882 m², a usina solar gera energia suficiente para atender 100% do consumo da sede da Lanlink em Fortaleza, e já comporta um crescimento futuro de suas instalações. Atualmente, ela sustenta toda a central de serviços em operação na capital cearense com mais de 350 pessoas. (Petronotícias - 19.02.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME revisa garantia física de duas usinas termelétricas da Cerradinho Bioenergia
A Secretaria de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (MME) revisou os valores de garantia física e de disponibilidade mensal de energia das usinas termelétricas (UTE) Porto das Águas e Porto das Águas II, ambos empreendimentos da Cerradinho Bioenergia. De acordo com a portaria publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU), as usinas passam a ter, respectivamente, 15 e 27 MWmed de garantia física. Ambas são movidas a bagaço de cana-de-açúcar, têm 80 MW de potência instalada cada e ficam em Chapadão do Céu, em Goiás. Ainda segundo o DOU, os montantes de garantia física de energia e de disponibilidade mensal de energia usinas referem-se ao ponto de conexão. Para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas deste ponto até o centro de gravidade do submercado deverão ser abatidas. (BroadCast Energia – 27.02.2023)
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