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IFE 5.659
Regulação
MME prorroga Consulta Pública sobre serviços ancilares no SIN
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 06 de fevereiro, a Portaria nº 722, que prorroga a Consulta Pública sobre prestação de serviços ancilares no Sistema Interligado Nacional por meio da Portaria nº 710, em 6 de dezembro de 2022. Com a nova publicação, as contribuições dos interessados relacionados às diretrizes e questionamentos apresentados na Nota Técnica nº 33 de 2022, serão recebidas pelo MME, pelo prazo de noventa dias, contados a partir da data desta publicação. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoMME abre chamada para 5º ciclo do Procel
O Ministério de Minas e Energia abriu até 10 de março a Chamada de Ideias sobre eficiência energética para projetos e ações voltados a aprimorar a elaboração do 5º Plano de Aplicação de Recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O intuito é que agentes e público em geral apresentem suas contribuições para o uso eficiente da energia elétrica, redução de emissões de gases de efeito estufa, mitigação de impactos ambientais e contribuição para um mundo mais sustentável. Os projetos apresentados e que serão desenvolvidos no âmbito do Procel podem ter variadas vertentes como educação, edificações e indústrias. Serão analisados pelo Grupo Coordenador de Conservação de Energia Elétrica (GCCE), do MME, que terá autonomia para deliberar sobre o aproveitamento ou não das propostas recebidas. O formulário para participação está disponível na página da chamada e os resultados serão divulgados em março, por meio de um webinar que irá debater as propostas encaminhadas. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoDiretoria da Aneel retoma debate sobre regulação da GD
A diretoria da Aneel retomou a análise do processo que trata da regulação do marco legal da geração distribuída (GD). A discussão começou na semana passada, mas o desfecho foi adiado por decisão do diretor Hélvio Neves Guerra, que afirmou precisar de mais tempo para analisar as contribuições do setor apresentadas na reunião. Na última terça, 31, foram realizadas vinte sustentações orais de agentes do setor, que questionavam pontos previstos na minuta de resolução proposta pela área técnica da agência reguladora. Conforme mostrou o Broadcast Energia, a minuta apresentada continha alguns trechos que vão de encontro à própria legislação, na visão de alguns analistas. (BroadCast Energia – 06.02.2023)
Link ExternoTransição Energética
Mercadante: BNDES priorizará agenda verde e digital
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está imbuído em retomar seu protagonismo na agenda ambiental, tecnológica e de promover uma reindustrialização do país de forma descarbonizada e com novos níveis de digitalização. As palavras vieram do novo presidente, Aloizio Mercadante, durante a cerimônia na sede do banco. “Nosso planeta não tem chance de prosperar se o sistema econômico e financeiro não mudar radicalmente para enfrentar a emergência climática e social. Estamos muito perto de uma catástrofe ambiental sem retorno e precisamos enterrar de vez o obtuso negacionismo climático que nos tornou grande vilão do planeta e apoiar a transição justa para economia de baixo carbono, bem como promover a inclusão produtivo e a reurbanização inteligente, visando construir as cidades do futuro, com empregos verdes e baixa emissão”, declarou o novo comandante. O economista lembrou que o banco foi seminal ao desenvolvimento do país, citando na área energética a gestão dos investimentos que resultaram na Eletrobras e o apoio à transição energética por meio de projetos renováveis e até na produção de aerogeradores, o que torna o Brasil mais verde, tradição que será resgatada junto a pluralidade do pensamento, dos valores democráticos e do combate ao desmatamento. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoDeloitte: Executivos brasileiros têm preocupação com mudança climática acima da média global
Os executivos brasileiros estão entre os que mais se preocupam com as mudanças climáticas no mundo, mas também demonstram um otimismo maior em relação ao tema do que seus pares em outras nações. As conclusões são de um estudo da consultoria Deloitte, realizada com dois mil CxOs (chefes de experiência, executivos de alto escalão que se ocupam da experiência dos clientes) em 24 países e que avaliou questões ESG (ambientais, sociais e de governança corporativa). De acordo com os números calculados pela Deloitte, 69% dos CxOs brasileiros afirmaram se preocupar com as mudanças climáticas o tempo todo ou na maior parte do tempo. No entanto, 89% revelaram ter algum grau de otimismo de que os piores efeitos da subida global de temperatura serão evitados - 11% acima da média geral. Além disso, 91% concordaram que o mundo pode ter crescimento econômico e ainda atingir os objetivos ambientais, mais do que os 84% globais. Além disso, a maioria dos executivos do País relatou que suas companhias aumentaram os investimentos em sustentabilidade em 2022 - 85% (em comparação com 75% globalmente). 31% afirmou ter feito aumentos significativos. O tema de uma transição justa para uma economia descarbonizada, ou seja, que emita poucos gases de efeito estufa, foi valorizado principalmente por países em desenvolvimento. O Brasil ficou na segunda colocação com 67% dos CxOs respondendo que esse é um tema importante, atrás da África do Sul (75%) e à frente de Emirados Árabes Unidos (66%) e China (62%). A média global foi de 46%. Bonservizzi atribui isso a uma percepção de que os países menos desenvolvidos já são afetados pelas mudanças climáticas e tem mais a perder caso os piores efeitos se concretizem. Os executivos brasileiros relataram sofrer mais com situações como calor extremo, secas extremas e incêndios florestais do que seus pares de outros países. Um dos fatores que leva as empresas a mudarem para se tornarem mais sustentáveis é a pressão dos stakeholders (partes interessadas). Os principais citados foram governos (74% no Brasil, 68% global), consumidores/clientes (73% Brasil, 68% global) e membros do conselho e da administração (73% Brasil, 68% global). (O Estado de São Paulo – 07.02.2023)
Link ExternoABESCO organiza congresso para debater serviços de conservação de energia em busca de mais eficiência
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) vai promover, nos dias 7 e 8 de março, a 19ª edição do Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) com o tema “Eficiência Energética e a Reforma do Setor Elétrico Brasileiro“. Este ano ele acontecerá de forma presencial, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O evento visa aproximar os participantes permitindo, além de uma troca de experiências em ambiente favorável ao desenvolvimento de oportunidades de negócios, assim como networking e uma série de possibilidades aos participantes. Bruno Herbert, presidente da ABESCO, disse: “Teremos palestras voltadas a discutir os principais pontos de interesse e as políticas públicas que irão impactar o mercado de eficiência energética, tais como: estratégias financeiras paras as ações de eficiência energética na indústria, comércio e agro; novas tecnologias na eficiência energética. (Petronotícias - 04.02.2023)
Link ExternoAeroporto de BH obtém certificação renovável
A Thymos Energia entregou ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte sua certificação de energia renovável, que quantifica e qualifica os benefícios ambientais da estratégia de contratação no mercado livre por meio de fontes renováveis. A medida adotada pelo Aeroporto contribuiu para evitar a emissão de 4.007,64 tCO2 equivalente, um dos gases causadores do efeito estufa, entre 2020 e 2021. A certificação considera a quantidade de energia renovável consumida e o fator de emissão do SIN – índice que leva em conta o fator de emissão de cada fonte e tem variação mensal, conforme o mix energético que garantiu o fornecimento daquele período. “São premissas para que a metodologia seja a mais próxima possível da realidade operativa do Brasil”, destaca João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Jean Paul Prates indica cinco diretores com perfil técnico
A leva de cinco novos diretores indicados para a Petrobras pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, tem perfil técnico, longo currículo nas áreas afins e não deve enfrentar dificuldades para aprovação pela empresa. Quatro dos escolhidos atuam ou atuaram por décadas na companhia, o que deve facilitar esse processo. A avaliação é de agentes do mercado e fontes da própria estatal, que falaram sob anonimato. Para a diretoria executiva de Exploração e Produção (E&P), o escolhido foi Joelson Falcão; para Comercialização e Logística, o indicado foi Claudio Schlosser; para Desenvolvimento da Produção, Carlos Travassos; Refino e Gás Natural, William França; e Transformação Digital e Inovação, Carlos Augusto Barreto. A Petrobras informou que as indicações serão agora submetidas à governança interna, ao Comitê de Pessoas do Conselho de Administração e, por fim, ao pleno do colegiado. A Petrobras tem oito diretorias. Com as escolhas, restam ainda duas indicações a serem feitas: para as áreas Financeira e de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade. O atual diretor-executivo de Governança e Conformidade, Salvador Dahan, tem mandato de dois anos com término no fim de março, quando então poderá ser substituído. Prates também tem planos de criar uma diretoria de Transição Energética. Segundo fonte próxima, ele descarta aumentar o número de diretorias e deve reformular o organograma da empresa assim que for reformado o Conselho de Administração. Para comandar essa diretoria de Transição Energética está cotado o professor e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, conforme informado pelo Estadão/Broadcast. Um dos nomes mais aguardados pelo mercado era o do novo diretor de Exploração e Produção de Petróleo e Gás, cargo para o qual Prates indicou o engenheiro mecânico Joelson Falcão, atual gerente-executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da estatal. (O Estado de São Paulo – 03.02.2023)
Petrobras: Prates diz que manterá operações no Rio Grande do Norte e promete diretoria de renováveis com sede em Natal
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, reuniu-se na última sexta-feira (3) com a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e anunciou que a empresa permanecerá com suas operações no estado. Além disso, Prates disse ainda que pretende criar uma nova diretoria de energias renováveis, cuja sede ficará na cidade de Natal (RN). A reunião aconteceu na sede da Petrobrás no Rio Grande do Norte. Para lembrar, a Petrobrás vendeu o chamado Polo Potiguar, que engloba 22 campos de óleo e gás no Rio Grande do Norte, para a petroleira independente 3R Petroleum. O negócio ainda não foi concluído. Em paralelo, a Petrobrás tinha planos para transferir cerca de 300 trabalhadores do Polo Potiguar para outras de suas unidades, localizadas em outros estados. “Estão suspensas aquelas transferências que estavam programadas, engatilhadas automaticamente à venda dos ativos. Porque são pessoas que têm sua vida no Rio Grande do Norte”, disse Prates. A venda dos campos, assinada durante a gestão de Joaquim Silva e Luna, em janeiro de 2022, está mantida. “A Petrobrás não vai mais sair do Rio Grande do Norte. A gente já tem o que fazer, já sabe o que pode fazer”, acrescentou Prates. Em seu perfil no Twiiter, a governadora Fátima Bezerra comemorou a decisão. Além disso, ela também revelou que Prates disse durante a reunião que a Petrobrás irá criar uma nova diretoria, focada em energias renováveis, cuja sede será em Natal. (Petronotícias - 03.02.2023)
PDV da Eletrobras trará economia de R$ 1,1 bi ao ano
O novo Programa de Demissão Voluntário da Eletrobras atingiu até o momento R$ 1,2 bilhão, com uma economia estimada de R$ 1,1 bilhão ao ano, informa a companhia. Segundo o comunicado ao mercado, a adesão de 2.494 empregados surpreendeu a empresa, sendo que deste total 943 já foram desligados. Os demais inscritos devem ser desligados ao longo deste ano, conforme decisão da corporação. A holding também esclareceu que pode realizar dois PDVs ainda nesse ano, o primeiro, que está em andamento, para aposentados e aposentáveis, com prazo de desligamento até abril de 2023, e no segundo ano para até 20% do quadro de empregados até a mesma data. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Copel: total de energia vendida atinge 17,38 GWh no 4tri22
O total de energia vendida pela Copel em todos os mercados atingiu 17.388 GWh no quarto trimestre de 2022, crescimento de 3,4% ante o mesmo intervalo de 2021. No acumulado do ano, chegou a 68.781 GWh, alta de 5,1% em relação ao ano anterior. O mercado fio da Copel Distribuição cresceu 2,4% no consumo de energia elétrica em 2022. Já o mercado fio faturado, que considera a energia compensada de Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD), cresceu 0,8% no acumulado do ano, considerando o Custo de Disponibilidade. No quarto trimestre de 2022, o consumo de energia elétrica do mercado fio e do mercado fio faturado apresentou redução de 0,5% e 2,4%, respectivamente. O volume de energia compensada de MMGD cresceu 73,6% no trimestre. Já o mercado cativo apresentou crescimento de 0,3% no consumo de energia elétrica em 2022 e redução de 3,0% no trimestre. O mercado cativo faturado, que considera a energia compensada de MMGD, apresentou redução de 2,4% em 2022 e 6,4% nos últimos três meses do ano. No trimestre, a Copel Mercado Livre registrou 6.209 GWh de energia elétrica vendida, aumento de 3,1%, devido, principalmente, ao aumento de contratos com consumidores livres. Em 2022 a Copel Mercado Livre registrou 24.816 GWh, um crescimento de 7,0%. (BroadCast Energia – 03.02.2023)
AGU calcula economia de R$20 bi com acordo de Três Irmãos
O acordo entre a Advocacia Geral da União e a Auren Energia (antiga Cesp), envolvendo a indenização de bens não amortizados da hidrelétrica de Três Irmãos, vai garantir uma economia aos cofres públicos de cerca de R$ 20 bilhões, segundo o número mais recente divulgado pela AGU. O contrato de concessão da usina foi encerrado em 2012. A geradora cobrava da União mais de R$ 24 bilhões, em uma ação judicial que já tinha quase uma década. O valor calculado por perícia nos autos estimava uma dívida de R$ 10,8 bilhões, segundo o órgão. Com o encerramento da disputa judicial, a empresa vai receber em torno de R$ 4 bilhões a partir de outubro desse ano, divididos em 84 parcelas a serem pagas no prazo de sete anos. Os recursos virão da Reserva Global de Reversão. A homologação do acordo pela Justiça extingue o processo com resolução de mérito. A empresa renunciou a todos os questionamentos judiciais da indenização. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Neoenergia investe mais de R$124 mi em eficiência energética em 2022
A Neoenergia investiu mais de R$124 milhões, em 2022, para promover o uso eficiente de energia elétrica nas áreas de concessão das cinco distribuidoras – Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). Segundo a companhia, quando comparado com total investido no ano anterior (R$ 96,7 milhões), o valor representa um acréscimo de 28,12%. Os recursos foram destinados por meio do Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel. Entre os investimentos, a Neoenergia já realizou a trocou de mais de 700 mil lâmpadas por LED para clientes residenciais de baixa renda e mais de 143 mil em instituições que atendem as regiões das distribuidoras, além de instalar quatro sistemas solares fotovoltaicos de 242,78 kWp, em organização na Bahia. A concessionária informou também que realizou ainda a substituição de 5.770 refrigeradores antigos, sendo a maioria para famílias afetadas pelas chuvas no Nordeste; outros foram doados para consumidores de comunidade isolada com geração em microrrede em Remanso (BA) e para pessoas atendidas pelo programa de atendimento domiciliar (homecare). Mais de 1.149 prédios públicos e assistenciais, como escolas e unidades de saúde, receberam ações de eficientização da companhia. As instituições tiveram mais de 286 mil lâmpadas substituídas e receberam a instalação de 35 sistemas solares fotovoltaicos, totalizando 2,6 MWp. Mais de 24 mil pontos de iluminação pública também receberam equipamentos LED em 45 municípios das áreas de concessão da Neoenergia. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Energisa investe R$ 23,6 mi em Programa de Eficiência Energética
O Grupo Energisa aprovou 74 projetos nos estados do Acre, Mato Grosso, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Paraná, São Paulo e Tocantins, através de chamada pública. A iniciativa, que vai investir R$ 23,6 milhões no Programa de Eficiência Energética (PEE) em 2023, está alinhada com os compromissos ESG do Grupo e tem como objetivo difundir o uso eficiente da energia elétrica por meio de projetos inovadores. O Programa é realizado pela Energisa e segue as diretrizes definidas pela Aneel. A empresa informou que serão beneficiados projetos de promoção do consumo consciente de energia no poder público, hospitais, escolas, faculdades, iluminação pública e organizações sociais. A Energisa em Mato Grosso está no topo da lista das distribuidoras do Grupo, com maior número de investimentos em projetos, quase R$ 10 milhões, direcionados para iluminação pública, poder público e residencial. Em seguida, destaca-se a Energisa em Mato Grosso do Sul, com R$ 3,9 milhões em projetos para comércio e serviços, iluminação pública e poder público. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Energisa registra melhor índice de disponibilidade de energia no Acre
A Energisa registrou durante janeiro desse ano o melhor índice de disponibilidade de fornecimento para o mês dos últimos 15 anos. A quantidade representa 99,8% na disponibilidade de energia considerando a média por cliente. O resultado positivo se deu apesar do Acre ter registrado durante o mês de janeiro 350 milímetros de chuva e 64 mil raios. Volume acima da média esperada para região de acordo com o sistema de monitoramento climático do Grupo Storm. A companhia destacou que a marca é resultado do investimento de R$ 1 bilhão para modernização do sistema elétrico no estado, como a construção e renovação das subestações e redes de distribuição de energia, que fizeram o sistema elétrico estar mais robusto para enfrentar as adversidades climáticas. A distribuidora ressaltou que é fundamental que o cliente informe as ocorrências de falta de energia nos canais de atendimento da concessionária para que a qualidade e frequência do fornecimento continue melhorando. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Vestas atingiu a marca de 5 GW de potência instalada no brasil
A Vestas começou o ano com um novo feito importante. A empresa alcançou o marco de 5 GW de potência instalada no Brasil e, consequentemente, atingiu os 13 GW de capacidade instalada na América Latina. A conquista ocorreu na fábrica localizada em Fortaleza (CE). Em pouco mais de três anos, foram produzidas 1.189 naceles – peça fundamental para o funcionamento dos aerogeradores -, do modelo V150, com 4,2 MW e 4,5 MW de capacidade. No final do ano passado, a companhia anunciou um novo acordo com a Casa dos Ventos, para alimentar 100% da produção de turbinas eólicas no Brasil até o final de 2024. Com o contrato, a Vestas também passou a consumir energia produzida por suas próprias turbinas, geradas pela parceira, com quem já atua há cinco anos. (Petronotícias - 06.02.2023)
Link ExternoStatkraft projeta chegar a 1 GW em 12 meses
O ano de 2023 promete ser um período que marcará Statkraft de forma expressiva. A subsidiária local da empresa norueguesa está implantando o maior parque eólico da companhia fora da Europa, que deverá ficar pronto ao longo de 2023. Além disso, ainda neste semestre deverá ser inaugurado seu terceiro escritório, em São Paulo. A companhia continua ainda avaliando ativos no mercado secundário olhando projetos em desenvolvimento ou em operação. O foco é manter-se entre as fontes eólica, solar e hídrica. O diretor presidente da Statkraft Brasil, Fernando De Lapuerta, disse em entrevista à Agência CanalEnergia que as expectativas com 2023 são as melhores. Com os projetos em construção a empresa ultrapassará 1 GW em capacidade instalada. A maior parte na fonte eólica, justamente do Complexo Ventos de Santa Eugênia, que terá ao total 519 MW quando pronto. Serão 14 parques com 91 aerogeradores de 5,7 MW de potência instalada no estado da Bahia, um investimento de R$ 2,8 bilhões. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Isa conquista certificação de carbono neutro
A Isa, empresa multilatina e acionista controlador da Isa Cteep, obteve a certificação de carbono neutro do Instituto Colombiano de Normas Técnicas e Certificação (ICONTEC), nos escopos 1 e 2 (Operação e Manutenção de Ativos, excluindo perdas técnicas) para suas 11 empresas, incluindo a transmissora no Brasil. Com isso, mais de 48.000 km de circuitos de transmissão de energia, 7.000 km de fibra ótica e 714 km de rodovias na América Latina foram revisados e certificados para a implementação de ações de redução e compensação de emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a companhia, essa certificação, com validade de três anos, respalda os esforços da companhia não apenas em reduzir e compensar as emissões derivadas de sua operação, como também em gerar impacto ambiental positivo e voluntário contra os efeitos das mudanças climáticas. Para enfrentar as mudanças climáticas, a ISA tem uma estratégia de longo prazo, e os primeiros passos desse compromisso foram dados em 2011, quando a empresa começou a medir, reduzir e compensar suas emissões. A partir de 2018, foram estabelecidas metas de redução de emissões em linha com os objetivos da Estratégia ISA 2030, cujo foco é a geração de valor sustentável. Em 2021, a companhia iniciou o caminho rumo à certificação de empresas em diferentes países: Colômbia, Chile, Brasil, Peru e Bolívia. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Emae comercializa novos Certificados de Energia Renovável
A Pirapora Energia (PESA), subsidiária da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), está disponibilizando para venda até 62 mil certificados de energia renovável (I-RECs) da PCH Pirapora. O prazo final para envio das propostas é dia 16 de fevereiro. Os interessados em adquirir o I-REC devem entrar em contato com a área de Comercialização de Energia da EMAE através do e-mail comercializacao@emae.com.br De acordo com a empresa, cada MWh produzido na PCH Pirapora equivale a um I-REC que pode ser comercializado pela PESA e adquirido por empresas que possuem compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a redução de gases de efeito estufa. No ano passado, a empresa já havia comercializado 60 mil certificados. (CanalEnergia - 03.02.2023)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh, valor mínimo regulatório, em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh, durante todo o dia, em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), nesta terça-feira, 07. O indicador está no valor regulatório mínimo definido pela Aneel - que era de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 07.02.2023)
Link ExternoRegião Norte cresce 0,3 p.p e conta com 91% da capacidade
A Região Norte teve crescimento de 0,3 ponto percentual, no último domingo, 05 de fevereiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 91% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.923 MW mês e a ENA aparece com 22.876 MW med, o mesmo que 77% da MLT. O subsistema do Nordeste teve aumento de 0,2 ponto percentual e opera com 76,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.422 MW mês e a energia natural afluente computa 15.923 MW med, correspondendo a 88% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste subiu 0,3 p.p e está com 71,6%. A energia armazenada mostra 146.528 MW mês e a ENA aparece com 69.410 MW med, o mesmo que 79% da MLT. A Região Sul teve elevação de 0,2 p.p e está operando com 87,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.842 MW mês e ENA é de 7.108 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoBalanços de geradoras no 4tri22 devem refletir melhor hidrologia e preços mais baixos
Os resultados corporativos das empresas de capital aberto do setor elétrico no quarto trimestre de 2022 devem manter a tendência já observada ao menos desde a metade do ano passado, com as geradoras refletindo a melhora no cenário hidrológico, enquanto os resultados das distribuidoras seguirão apresentando os efeitos de uma evolução lenta da carga de energia, com impactos da migração de consumidores para a geração distribuída (GD) e para o mercado livre. De acordo com analistas de mercado consultados, as companhias do segmento de geração, especialmente aquelas com mais exposição à fonte hídrica, como Auren, AES Brasil e Engie, tendem mostrar uma melhora no indicador do risco hidrológico (GSF), devido às chuvas mais abundantes desde a primavera passada, e que têm permitido a recuperação dos reservatórios. (BroadCast Energia – 06.02.2023)
Link ExternoUsina Henry Borden gerou 321,4 MWmed em janeiro
A Usina Henry Borden, operada pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), em Cubatão, informou que no último mês de janeiro gerou 321,4 MW médios, volume cerca de cinco vezes maior que a média dos últimos 12 meses, que foi de 64,6 MWmed. De acordo com a empresa, para efeito de comparação, em janeiro de 2022, o número atingiu 82,4MW médios. A maior pluviosidade no reservatório Billings, que recebeu um grande volume de chuva no mês passado, permitiu que o empreendimento atingisse esse volume de geração. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoSamarco: Hidrelétrica atingida por rejeitos pode voltar a operar
Desde 2015 sem gerar energia, a hidrelétrica Risoleta Neves está prestes a voltar a operar em março. A 4ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG) autorizou em dezembro o enchimento do reservatório da usina administrada pelo Consórcio Candonga neste período chuvoso. O retorno da operação comercial depende ainda de testes em máquinas, que já estão em fase de comissionamento. A hidrelétrica está instalada no rio Doce, entre os municípios mineiros de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, e está inoperante porque sua estrutura foi atingida por rejeitos do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que deixou 19 mortos, destruição e graves consequências ambientais. (Valor Econômico - 07.02.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
McKinsey: VEs responderão por 55% das vendas no Brasil em 2040
O Brasil tem potencial para se tornar um dos grandes mercados globais de carros elétricos. A posição de destaque do país na transição para a mobilidade elétrica foi confirmada pelo estudo "Acelerando a mudança rumo à Mobilidade Sustentável no Brasil, da McKinsey & Company", que trouxe dados muito interessantes sobre o perfil do consumidor e um futuro promissor nesse campo, desde que as transformações necessárias ocorram. Em primeiro lugar, a pesquisa realizada nos principais centros urbanos do país mostra o que já havia sido indicado em outras análises: o brasileiro é mais suscetível às questões ambientais e sustentáveis, sobretudo ao carro elétrico, na comparação com outros países. Mas há dois pontos de divergência aqui: o preço de aquisição e a previsibilidade de recarga em rodovias, durante as viagens. Nesse ponto, a análise da McKinsey traz muitos dados interessantes sobre o perfil dos brasileiros: 44% buscam uma alternativa sustentável para os deslocamentos (33% na média global); 24% se consideram entusiastas da mobilidade limpa (18% na média global); e 26% pretendem que o próximo carro seja sustentável (15% elétrico a bateria e 11% híbrido). De acordo com o estudo da McKinsey, o Brasil terá uma frota com 11 milhões de carros elétricos a bateria em circulação em 2040, um volume que representará 55% das vendas de veículos 0 Km no país - em 2022, a participação dos elétricos a bateria foi de apenas 0,4% no total de emplacamentos. O estudo também apurou que o Custo Total de Propriedade de carros elétricos está em queda na comparação com os modelos a combustão. No caso do segmento médio (com preço entre R$ 200 mil e R$ 400 mil), o custo do elétrico já é inferior para quem roda mais de 150 km/dia. Mas a tendência é que por volta de 2030, esse custo já seja mais vantajoso para os carros elétricos mais acessíveis, o que ajudará na disseminação desses veículos. O estudo ainda aponta quatro pilares fundamentais para avançar na eletrificação. Além de aprimorar os incentivos à produção e aquisição de carros elétricos, o Brasil também precisa desenvolver uma infraestrutura de energia para comportar o crescimento nas vendas desses veículos. (Inside EVs - 06.02.2023)
Mazda: Carro elétrico deve ter bateria pequena e baixa autonomia
O pensamento da Mazda sobre o carro elétrico é bem interpretado pelo seu MX-30. Ou melhor, a partir das características dele, um carro moderno e bem feito, cujo maior obstáculo às vendas parece ser representado pela pouca autonomia que ele entrega. No entanto, embora a montadora japonesa tenha anunciado uma versão com extensores de autonomia, a alta administração da empresa continua a acreditar que um carro de emissão zero deve ter uma bateria pequena, a capacidade de garantir tranquilidade nas viagens diárias e nada mais. E quem fala desta vez é o CEO da Mazda USA, Jeffrey Guyton, que disse abertamente que um carro elétrico de alta quilometragem não tem futuro. A alta administração da Mazda, em resumo, acredita que, à medida que o carro elétrico se espalha, os motoristas aprenderão a entender seu uso real, percebendo que ter distâncias exageradas será completamente supérfluo. Enquanto isso, as velocidades de carregamento aumentarão, as estações de carregamento serão cada vez mais difundidas e a programação de uma parada para encher os elétrons será cada vez mais simples. (Inside EVs - 06.02.2023)
Maior sistema de armazenamento de energia do sudeste asiático é ativado
A Sembcorp, um conglomerado industrial com sede em Singapura, e a Autoridade do Mercado de Energia de Singapura (EMA), anunciaram o comissionamento bem-sucedido de um sistema de armazenamento de energia de 285 MWh que servirá à próspera cidade-estado. O sistema de grande capacidade possui 800 baterias de fosfato de ferro de lítio (LFP) de alta densidade energética e ocupa uma área equivalente a 2 hectares, suficiente para atender às necessidades de eletricidade de cerca de 24.000 residências de quatro quartos por dia. Trata-se do maior sistema de armazenamento de energia do sudeste asiático, de acordo com a Sembcorp. Um sistema de controle central regula os ciclos de carga e descarga das baterias, de acordo com as necessidades da rede. O sistema integrado também inclui sistemas de refrigeração líquida ou sistemas de ar condicionado integrados para manter as temperaturas de operação ideais. (Inside EVs - 06.02.2023)
Inovação e Tecnologia
Canadenses serão os primeiros a produzir comercialmente em reator privado o MolibidÊnio-99 para Radiofármacos
A usina nuclear da Ontario Power Generation (OPG) está prestes a se tornar o primeiro reator de energia privado do mundo a produzir molibdênio-99 (Mo-99) após anunciarem que atingiram o marco da energização do sistema, permitindo a realização de testes preliminares do sistema parcialmente instalado. O Mo-99 deve ser usado em novos geradores Tc-99m projetados pela BWX Technologies. O CEO Ken Hartwick da Laurentis Energy Partners, uma subsidiária da OPG, disse: “As usinas nucleares de Ontário demonstraram por décadas que seu valor vai além da produção de energia limpa, confiável e acessível”. As atividades planejadas de comissionamento e preparação continuarão prontas para a produção comercial do Mo-99, aguardando a conclusão das execuções de validação e aprovação da FDA e Health Canada da Food and Drug Administration dos Estados Unidos. (Petronotícias - 03.02.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Inauguração do gasoduto Linhares ampliará em até oito vezes a oferta de gás natural no Espírito Santo
A distribuidora capixaba ES Gás inaugurou o gasoduto Linhares, que faz a interligação da rede de distribuição urbana do município à estrutura de transporte de gás. Maior investimento do Plano de Negócios da empresa para o primeiro ciclo de operações, a obra consistiu na construção de 28 km de gasoduto, em área predominantemente rural, com investimento de R$ 24,5 milhões. O empreendimento vai permitir a expansão da oferta de gás natural em até oito vezes, contribuindo para a atração de investimentos energo-intensivos e geração de emprego e renda na região. Com a conclusão da obra, a distribuição de gás natural deixa de ser feita por meio do transporte em carretas com Gás Natural Comprimido (GNC), ampliando também a segurança da atividade e eliminando o risco de desabastecimento. (Petronotícias - 06.02.2023)
Link ExternoEvento em Macaé vai mostrar as reais possibilidades de investimentos em óleo e gás na cidade
A cidade de Macaé (RJ) será palco do evento “Repensar Macaé – Futuro e Cenários Econômicos” na próxima quarta-feira (8). O encontro acontecerá no Hotel Royal Macaé, com início às 16h. O objetivo é apresentar e discutir com o empresariado regional os cenários e perspectivas da economia brasileira e da indústria de petróleo e gás natural no país para 2023. A iniciativa do Repensar Macaé, em co-realização com o Aeroporto de Macaé, contará com as participações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, e do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, que vão apresentar cenários macroeconômicos e, mais especificamente, perspectivas do setor de petróleo e gás. Macaé é uma cidade estratégica para o setor energético no país, pois é o principal polo que abriga as mais variadas empresas da cadeia de exploração e produção de Petróleo e Gás, além de ser uma dos maiores cluster de investimento em termelétricas nos pátios. (Petronotícias - 06.02.2023)
Link ExternoAneel recomenda ao MME a extinção da concessão da UTE Campos, que pertence à Furnas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME) a extinção da concessão da usina termelétrica (UTE) Campos, que pertence à Furnas, sem reversão de bens. A extinção amigável da concessão foi pedida por Furnas em setembro de 2020, assim como a declaração de livre disponibilização dos bens e instalações correspondentes, por serem considerados inservíveis para a continuidade da prestação do serviço. A solicitação foi feita depois de algumas suspensões de operação comercial em virtude de "restrições de operação" apresentadas pelo empreendimento. No processo, nem Aneel nem o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) encontraram impedimentos ou "consequências relevantes" do desligamento. (BroadCast Energia – 06.02.2023)
Link ExternoCom petróleo russo, Índia exporta mais ao Ocidente
Com a compra de petróleo russo barato para refiná-lo e vendê-lo como combustível para a Europa e os EUA, a Índia garante um crescimento intensivo dentro dos mercados mundiais de petróleo. Além disso, vem enfrentando pouca reação pois está cumprindo objetivos do Ocidente de reduzir a receita de energia de Moscou e evitar um choque na oferta de petróleo. “A disposição da Índia de comprar mais petróleo russo com desconto é uma característica, e não uma falha, no plano do Ocidente de impor dificuldades econômicas a Putin sem impô-las a si mesmo”, diz Jason Bordoff, diretor do Centro de Política Energética Global da Universidade Columbia e ex-assessor do governo Obama. A Índia embarcou 89.000 barris/dia de gasolina e diesel para Nova York no mês passado, o maior número em quase quatro anos, segundo a consultoria Kpler. Os fluxos diários de diesel com baixo teor de enxofre para a Europa foram de 172 mil barris em janeiro, o maior número desde 2021. (Valor Econômico 06.02.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Abraceel: ACL proporcionou economia de R$ 41 bi em 2022
O mercado livre de energia proporcionou um patamar anual recorde de R$ 41 bilhões de economia nos gastos com energia elétrica. Esse resultado foi impulsionado por um consumo médio mensal de 24.503 MW médios pelos consumidores livres. Incluindo esse volume de consumo em 2022, o mercado livre de energia levou a ganhos acumulados de R$ 339 bilhões aos consumidores no ACL nos últimos 20 anos. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. Os preços para aquisição de energia elétrica foram, em média, 49% menores no ano passado em relação ao preço médio praticado no mercado cativo. Esses dados fazem parte do Economizômetro, calculadora digital da entidade para mensurar e oferecer transparência para a economia gerada pelo ACL. E a tendência é que esse montante de recursos economizados deve começar a crescer de forma mais acelerada a partir de 2024 com a abertura de toda a alta tensão, conforme prevê a Portaria no. 50/2022. Esse grupo é formado por 106 mil consumidores, com faturas mensais acima de R$ 10 mil. A Abraceel lembra que apenas 31 mil unidades consumidoras, ou 0,03% do total de 89 milhões que o país possui, podem escolher o fornecedor de energia. Para a Abraceel, a abertura completa do mercado de energia elétrica é uma reforma microeconômica que está atrasada há quase 20 anos e deveria ser encarada como política pública para reduzir de forma estrutural os preços da energia elétrica no país, inclusive para a população de baixa renda. (CanalEnergia - 06.02.2023)
Link ExternoCNI mostra que 56% das empresas do ACR tem interesse no mercado livre
Levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria revela que 56% das empresas atendidas em alta tensão que estão no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre a partir de 2024. A CNI estima que 45 mil indústrias terão condições de mudar de ambiente, e aquelas que optarem por escolher livremente seu fornecedor de energia poderão ter, em média, uma economia de 15% a 20% na conta de luz. Uma portaria publicada no ano passado pelo MME determina a abertura total do mercado de alta tensão a partir de janeiro do ano que vem, com a retirada de todas as barreiras de acesso aos consumidores que ainda não se enquadram nos requisitos de migração. (CanalEnergia - 03.02.2023)
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