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IFE
27/01/2023

IFE 5.652

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
27/01/2023

IFE nº 5.652

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.652

Regulação

Artigo GESEL: “A Taxa de carbono, uma oportunidade para o Brasil”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL, e Vitor Santos, professor catedrátrico do ISEG - Instituto de Economia e Gestão – da Universidade de Lisboa, analisam as caraterísticas do Mecanismo de Ajustamento Carbônico Fronteiriço (CBAM em inglês) no Brasil e possíveis impactos sobre as exportações brasileiras, frente às vantagens competitivas do país relativas à predominância da utilização de energia renovável. Segundo os autores, “estas circunstâncias levaram à criação da taxa de carbono, cujo objetivo central é nivelar os custos finais destas importações ao custo de produção do mercado interno europeu, garantindo competitividade às empresas europeias. Desta forma, a política industrial e ambiental ganha um importante mecanismo de ajuste de custos, podendo ser alterado ao sabor da dinâmica ambiental e econômica. Em uma situação de aplicação integral deste mecanismo, os importadores europeus serão obrigados a pagar uma taxa sobre o carbono que corresponderá à diferença entre a taxa aplicável na União Europeia e aquela que por ventura se aplica no país de origem da exportação. Se nenhuma taxa de carbono existir, como no caso do Brasil, será aplicado o CBAM, representando uma efetiva barreira comercial ambiental.” (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2023)
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MME tem nomeações para mais de 80 cargos comissionados 

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nomeou mais de 80 pessoas para funções comissionadas nos diversos órgãos do ministério. Os integrantes do quadro técnico ocuparão vagas no gabinete do ministro, na Secretaria de Energia Elétrica; Geologia, Mineração e Transformação Mineral; na Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; Planejamento e Transição Energética. Segundo o MME informou após a publicação da matéria, a “publicação refere-se a um ajuste inicial de cargos técnicos dentro da estrutura preliminar prevista para o Ministério” e não nomeação para “novos cargos”. Silveira ainda não conseguiu nomear os ocupantes dos cargos de segundo escalão da pasta, entre eles o de secretário-executivo, que atua como braço direito do ministro, na coordenação das demais secretarias. As indicações de hoje de escalões inferiores foram publicadas no Diário Oficial da União. (CanalEnergia - 25.01.2023) 
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Aneel aprova alterações nas regras de comercialização para atender usinas híbridas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 24, as alterações de módulos de regras de comercialização para atender as usinas híbridas - projetos que combinam duas ou mais formas de energia, como a junção de solar com eólica no mesmo empreendimento. As regras para esse tipo de projeto foram aprovadas em novembro de 2021. Ao abrir consulta pública sobre o tema, em setembro do ano passado, a diretoria da agência indicou que as mudanças eram necessárias pois a regulação atual de comercialização de energia possui regras específicas por tipo de fonte primária de geração como, por exemplo, o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que é aplicável somente para as hidrelétricas, ou a comercialização de energia incentivada, válida apenas para as renováveis. (BroadCast Energia – 24.01.2023) 
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Aneel suspende desligamento de agentes por ajuste de contratos 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica foi autorizada pela Aneel a não promover o desligamento de agentes que tiverem o primeiro ajuste de contrato e comprovarem a regularização bilateral em até três dias úteis após a comunicação do incidente pela CCEE (casos passados), ou da divulgação dos resultados da efetivação de contratos (eventuais situações futuras). A medida é cautelar e vai valer até que a agência delibere sobre o mérito do aprimoramento proposto pela Câmara na Resolução Normativa 957, de 2021. Um alteração nessa norma, aprovada no ano passado pela Aneel na Resolução 1.014, prevê o desligamento do agente da CCEE já no primeiro corte de contratos, e não mais em três ou quatro liquidações, como previsto anteriormente. (CanalEnergia - 25.01.2023) 
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Atigo de Einar Tribuci e Rafael Kenji Tomigawa: "Qual o fundamento legal para o aumento do ICMS sobre energia elétrica após a Lei Complementar 194/2022?" 

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Einar Tribuci, diretor Jurídico da ABGD, e Rafael Kenji Tomigawa, estagiário de direito no Tribuci Advogados, abordam a Lei Complementar 194/2022 e os efeitos sobre a energia elétrica. Os autores concluíram que “em termos de ICMS, em alguns estados, até 2024, a energia ainda será tão essencial quanto perfume. Outrossim, com a proposta de aumento da alíquota modal do ICMS em diversos entes federativos cabe refletir quão benéfica foi a LC 194/2022 e qual será o impacto dessas alterações no orçamento do contribuinte.” (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2023)
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Transição Energética

Petrobras decide impor regras de sustentabilidade para descomissionar 26 plataformas até 2028

A Petrobras definiu um modelo verde para destinação das 26 plataformas que serão descomissionadas nos próximos cinco anos. A empresa diz que quer se tornar uma referência global nessa atividade, com foco em sustentabilidade, segurança e cuidado com pessoas e meio ambiente. O descomissionamento faz parte do ciclo de vida de um sistema de produção e consiste em um conjunto de atividades associadas à interrupção definitiva das operações de uma plataforma e equipamentos associados, quando se esgotam as oportunidades de extensão ou manutenção da produção. A nova política será aplicada a partir deste ano para a destinação de todas as plataformas flutuantes próprias da Petrobras previstas para serem descomissionadas, a começar pela P-32, com produção já interrompida. A P-32 está localizada no campo de Marlim, na Bacia de Campos. (Petronotícias - 26.01.2023) 
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Provedores de tecnologia e empreiteiros revelados no maior projeto BESS de 'alternativa sem fios' do Brasil 

A ISO CTEEP o reivindicou como o primeiro sistema de armazenamento de energia por baterias (BESS) em larga escala na rede de transmissão do Brasil. O projeto exigiu um investimento total de US$ 27 milhões. O operador de transmissão é permitido por regulamentos para ganhar até US$ 5 milhões em receitas do ativo a cada ano. Isso ajudará a aumentar a capacidade de hospedagem para lidar com o aumento esperado na demanda em uma rede congestionada, permitindo que o TSO evite investir em uma linha de transmissão tradicional mais cara, tornando este projeto um exemplo de uma 'alternativa sem fio' ou armazenamento como um ativo de transmissão. Também ajudará a reduzir a dependência de usinas de pico de combustível fóssil, que podem estar entre as unidades geradoras mais poluentes e caras para operar na rede, apesar de normalmente ter um baixo fator de capacidade por entrar em uso com pouca frequência durante os eventos de pico do ano. A usina está localizada em uma subestação ISO da CTEEP em São Paulo. (Energy Storage – 27.01.2023) 
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Cinco informações importantes sobre o futuro dos mercados voluntários de compensação de carbono

Os próximos anos serão um momento de afundar ou nadar para os mercados de compensação de carbono, que permitem a negociação de créditos de redução de emissões verificadas equivalentes a uma tonelada de carbono cada. As Perspectivas de Compensações de Carbono de Longo Prazo de 2023 da BloombergNEF fornecem um resumo de um ano passado turbulento para o mercado, mas também prevê oferta, demanda e preços em três cenários principais: o mercado voluntário , cenários de remoção e bifurcação . O relatório mostra uma perspectiva otimista de longo prazo se várias questões fundamentais forem abordadas, o que poderia valorizar o mercado em US$ 1 trilhão anualmente já em 2037. (BNEF – 26.01.2023) 
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Artigo de Marco Schiewe: “Eficiência energética emerge como prioridade mundial”

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Marco Schiewe, diretor do Programa PotencializEE da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), agência alemã de cooperação internacional, aborda como a eficiência energética cada vez mais ganha destaque e prioridade no mercado mundial. Segundo o autor, “em um cenário de urgência climática mundial e crise de energia nos países da Europa, o conceito de eficiência energética voltou à pauta como um importante instrumento de desenvolvimento sustentável. Durante o Fórum Econômico Mundial, a Comissão Europeia apresentou um plano industrial verde como resposta europeia à corrida pela inovação industrial e fabricação de tecnologias-chave para a descarbonização”. (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2023)
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Empresas

Petrobras: Jean Paul Prates é eleito presidente

A Petrobras confirmou em comunicado ao mercado que o conselho de administração da companhia elegeu, por unanimidade, Jean Paul Prates como presidente da companhia. A estatal também confirmou que, antes da confirmação como presidente, o executivo foi eleito membro do conselho pelos próprios conselheiros, com mandato até 13 de abril 2023, mesmo prazo dos demais integrantes da diretoria da Petrobras. A companhia realiza Assembleia Geral Ordinária (AGO) em abril. Prates tomou posse em ambos os cargos hoje, confirmou a empresa. Em reunião na manhã de hoje, os conselheiros da estatal aprovaram a indicação do executivo para uma vaga no conselho, requisito para que ele se tornasse CEO. Prates fica com a cadeira no conselho deixada pelo ex-presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, que renunciou ao cargo este mês. Prates foi escolhido para o cargo pelo presidente Lula e teve a indicação formalizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 3 de janeiro. Nas últimas semanas, o nome dele passou pelas checagens internas de adequação da estatal. O executivo passou pelos processos conhecidos como “background check” de integridade (BCI) e governança (BCG), que levantam documentos sobre indicados para cargos no alto comando da empresa. Esta semana, esses documentos foram analisados pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) da companhia, que referendou a indicação e emitiu um parecer para auxiliar os conselheiros na votação que ocorreu hoje. O executivo esteve na sede da Petrobras, no Rio, na semana passada para conversar com os diretores da companhia e entender melhor a situação da estatal. (Valor Econômico - 26.01.2023) 
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Petrobras: Prates quer a estatal como ‘locomotiva do desenvolvimento’ e atuante na transição energética

Em seu primeiro pronunciamento público como novo presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates falou aos funcionários da empresa por vídeo, nesta quinta-feira, 26. Na mensagem, o ex-senador afirma que vai trabalhar para que a estatal acelere sua diversificação rentável e promova uma “transição energética justa”, sem com isso perder o foco na produção de óleo e gás. Confirmado no posto pelo Conselho de Administração pela manhã, ele endossou o que vinha dizendo a interlocutores e nas manifestações públicas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Prates se reuniu com o mandatário nesta tarde para discutir os rumos da estatal. No vídeo de seis minutos, ele reforça o plano de uma Petrobras “grande” que seja capaz de alavancar o desenvolvimento econômico e social nas cinco regiões do País onde mantém negócios. Na prática, trata-se do anúncio público do fim da estratégia de enxugamento da empresa por meio da venda de ativos para focar somente em exploração e produção de óleo e gás, com vistas a maximizar as margens de lucro e distribuir proventos aos acionistas. “Na Petrobras, vislumbramos uma fase de mudanças e novas perspectivas”, disse, antes de enumerar futuros objetivos de sua gestão, com destaque para a entrada em energias renováveis e ampliação das atuais frentes de negócio em todo o País, como parque de refino, que teve três unidades alienadas e mantinha outras cinco à venda. “Trabalharemos para que siga sua jornada na indústria de petróleo e gás. Mas trilhe novos caminhos perseguindo a descarbonização. Acelerando a diversificação rentável e a transição energética justa”, reforçou. “É fundamental que a Petrobras aplique seu conhecimento em novas energias, sejam os bioprodutos ou em outras fronteiras de energia renovável”. Prates fazia referência aos biocombustíveis de última geração, como diesel R e BioQAV, hoje em alta na companhia, mas também apontando para eólicas offshore e hidrogênio verde, que estão em sua mira. Em outro momento do vídeo, ele mencionou a Margem Equatorial como “nova e promissora” fronteira. Sobre refino, Prates defendeu investir “mais e melhor” no parque da estatal usando sua capacidade produtiva e tecnológica para fazer “produtos de qualidade acessíveis para a população”, em claro recado sobre a natureza e a precificação desses derivados. Por fim, o presidente da Petrobras afirmou que não existe geração de valor sem o cuidado às pessoas (funcionários) e pensamento no impacto das atividades no mundo. (O Estado de São Paulo – 26.01.2023)  
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Petrobras: Investimento em energia limpa é uma das prioridades de nova gestão

O agora ex-senador Jean-Paul Prates planeja levar a Petrobras para o setor de energia renovável, seguindo os passos de outras petroleiras que apostam na diversificação via energia limpa. Para tanto, o foco da Petrobras seria em usinas eólicas offshore, hidrogênio verde e biocombustíveis. Na prática, o plano reverte a estratégia que norteou a empresa nos últimos sete anos, de focar em exploração e produção de óleo e gás a fim de maximizar lucro e distribuir mais dividendos aos acionistas. Ponto de tensão entre o governo federal e a direção da Petrobras nos últimos anos, o preço dos combustíveis em refinarias da estatal será o maior desafio de Prates no curto prazo. Ele pretende manter a referência do mercado internacional, mas adotar bandas flutuantes e regionais, usando o preço de referência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Prates considera que alguma paridade deve existir para manter o abastecimento seguro do País, principalmente no caso do diesel, que tem pelo menos um terço do volume consumido importado. Apesar da ambição em diversificar o portfólio da Petrobras, Prates vai manter a produção de petróleo como a principal. Para tanto, terá de ampliar as reservas da companhia, hoje muito focadas no pré-sal, cuja produção deve começar a declinar no início da próxima década. Prates quer expandir a capacidade de refino da Petrobras, com modernização de unidades, ampliação, e até construção de uma nova unidade. A ideia é reduzir de forma estrutural a exposição do País à volatilidade dos preços internacionais. Vendas já realizadas não devem ser alteradas, já deixou claro o ex-senador, mas a porta está aberta para quem quiser negociar uma parceria. Nos últimos sete anos, a estatal vendeu ativos no valor de R$ 280,4 bilhões e ainda possui uma ampla lista de possíveis vendas, que serão todas reavaliadas. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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EDP: volume de energia distribuída sobe 1,5% no 4º trimestre de 2022

O volume de energia na área de concessão da EDP Brasil aumentou 1,5% no quarto trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021, para 6.610.359 MWh. Deste montante, houve aumento de 3,0% na EDP São Paulo e queda de 0,8% na EDP Espírito Santo. Os dados operacionais foram divulgados pela empresa há pouco. De outubro a dezembro do ano passado, a classe residencial respondeu por 1.755.658 MWh, avanço de 7,3% na comparação ano a ano, enquanto as indústrias consumiram 2.860.974 MWh, queda de 2,0%. O consumo na classe comercial foi de 1.119.044 MWh, alta de 3,2% no mesmo intervalo. A demanda na classe rural foi de 231.094 MWh, aumento de 10,4%, e no segmento Outros o consumo foi de 492.851 MWh, redução de 4,6%. O fornecimento de energia para permissionárias foi de 11.782 MWh, queda de 0,4% e para concessionárias e geradores de 138.956 MWh, alta de 2,4%. A empresa informou também que no período houve um aumento de 2,6% em sua base de clientes e de 13,9% na carteira de consumidores livres, que hoje representam 48,1% da energia distribuída. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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EDP Renováveis alcançou 14,7 GW em capacidade instalada de geração em 2022

A EDP Renováveis acrescentou 2,1 GW em capacidade de geração de energia renovável ao seu portfólio global em 2022 e alcançou 14,7 GW, informou a empresa em comunicado. A energia solar fotovoltaica já representa 12% da capacidade de geração da empresa, enquanto a eólica responde por 88%. Segundo a empresa, o crescimento foi puxado principalmente pela fonte solar fotovoltaica na região Ásia-Pacífico, com adição de 0,7 GW, e na América do Sul, onde foram implantados 0,6 GW. Já América do Norte e Europa receberam 0,4 GW, cada região, incluindo a entrada em operação do primeiro parque híbrido da empresa na Península Ibérica, combinando energia solar e eólica. A EDPR informou, ainda, que investe também numa maior diversificação de tecnologias e tem em funcionamento 1,5 GW brutos em eólicas offshore. Além disso, no fim do ano passado, a EDPR atingiu 4 GW de capacidade em construção entre projetos solares e eólicos, juntamente com os primeiros 40 MW de armazenamento de energia. Durante 2022, a EDPR assegurou acordos de rotação de ativos de 1 GW de capacidade na Polônia, Espanha, Itália, Brasil e Estados Unidos, incluindo a construção e transferência de um projeto solar de 200 MW em Indiana (EUA). A geração de energia da empresa no ano passado foi de 33,4 TWh, 10% mais que em 2021. Deste total, 35% foi gerado na Europa e 55% na América do Norte. No continente europeu, a produção aumentou 4%, graças a expansões e recursos renováveis estáveis. Na América do Norte, a produção aumentou 8%, principalmente devido a um maior recurso renovável na região e a uma maior capacidade instalada. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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Leilões

EDP: se existirem leilões que aceitem termelétricas a carvão, vamos participar

A EDP Brasil pretende participar de futuros leilões para a contratação de termelétricas, caso eles ocorram e aceitem a participação de usinas a carvão, disse há pouco o diretor-presidente da companhia, João Marques da Cruz. “Existindo leilões, estaremos neles”, disse o executivo durante teleconferência com analistas e investidores para explicar a imparidade R$ 1,2 bilhão devido ao cancelamento do leilão de reserva de capacidade no final do ano passado. O executivo disse também que nos próximos certames a empresa pretende ser competitiva, o que implica aceitar uma remuneração menor do que a atual pela usina. Questionado se a empresa tem interesse em vender a termelétrica, Cruz afirmou que só aceitaria se desfazer do ativo se recebesse uma oferta de valor adequado. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

PLD médio diário segue em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 69,04 por MWh em todo o País para esta sexta-feira, 27. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório válido para 2023. O indicador está no valor mínimo - que era de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 27.01.2023) 
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ONS: Carga de energia deve encerrar janeiro com queda de 2,4%

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar janeiro em a 70.528 MWmed, queda de 2,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou na tarde desta quinta-feira, 26, o ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. Técnicos do ONS explicaram que o clima ameno registrado na primeira quinzena do ano, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, associado ao ritmo mais lento da economia, ao fim do recesso de fim de ano, levaram à uma baixa mais intensa na carga nos primeiros dias de 2023, mas ao longo dos últimos dias observou-se uma recuperação. Fazendo os ajustes por casos fortuitos, a queda prevista é de 1,7%. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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ONS: carga de energia deve cair 1,1% em fevereiro

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 73.221 MWmed em fevereiro, queda de 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A estimativa foi divulgada na tarde desta quinta-feira, 26, pelo ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. A projeção é ligeiramente inferior à prevista anteriormente, de 1,6%. Por submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve registrar um recuo de 2,7% na carga de fevereiro, na comparação anual, para 41.427 MWmed, ante projeção anterior de alta de 1%. Para o Sul, a previsão é de baixa de 2,7%, para 13.378 Mwmed. Já o Nordeste deve apresentar estabilidade na carga, com 11.815 MWmed (-0,1%), enquanto o Norte deve anotar um crescimento de 12,3%, para 6.601 MWmed, influenciado pela retomada de grandes consumidores de energia. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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ONS: ENA no SIN deve alcançar 114% da média em fevereiro

O ONS projeta Energia Natural Afluente (ENA) de 114% da média histórica para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em fevereiro, e de 126% no fechamento de janeiro. "O SIN está bem acima da média, trazendo bastante conforto nesse início de 2023", disse a Gerente Executiva de Programação da Operação do ONS, Maria Cândida. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por 70% do armazenamento de água para gerar energia, deve ter ENA de 108% da média de longo termo (MLT) em fevereiro, e terminar janeiro com 109%. No Sul, a ENA deve ser de 33% da média em fevereiro, e de 37% neste mês. A expectativa para o Nordeste é de 156% da MLT no mês que vem e de 142% no fechamento de janeiro, enquanto no Norte a afluência deve alcançar 135% em fevereiro e 225% este mês. (BroadCast Energia – 23.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Goiânia: Prefeitura recebe VEs e aposta em energia limpa por sustentabilidade

A energia limpa é um dos caminhos para uma cidade sustentável. Como alternativa ao uso de combustível fóssil, vai ao encontro da agenda 2030 da ONU – Organização das Nações Unidas – que contempla 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.E alinhada à agenda global, a Prefeitura de Goiânia lançou na terça-feira (24) o projeto “VEM GYN”, que incentiva o uso de carros elétricos e a instalação de pontos de recarga na capital. “Os dados apontam que, em três anos de projeto, os 16 veículos elétricos que estão em Brasília evitaram que fossem lançados na atmosfera 12 toneladas de CO2, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Então, se nós queremos uma Goiânia sustentável, a energia verde é o caminho”, comparou o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz. Os automóveis que serão disponibilizados para a prefeitura de Goiânia são do modelo Twizy, da marca Renault. Ele é totalmente elétrico, com duas vagas (motorista e carona). O carro possui autonomia para percorrer 100 quilômetros sem recarregar, a uma velocidade máxima de 80 quilômetros por hora. (Sagras Online - 25.01.2023) 
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Autonomia de todos os carros elétricos do Brasil diminuirá em 30%

Em breve, todos os carros elétricos à venda no Brasil sofrerão uma redução de 30% na autonomia declarada pelos fabricantes. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Adalberto Maluf, que também é executivo da BYD. Em entrevista ao site Use Elétrico, Maluf explicou ser uma tentativa de oferecer números mais próximos do mundo real. Uma das razões seria o fato do consumidor brasileiro ainda não conduzir os elétricos da melhor forma possível, com estilo de direção pouco econômico, oriundo de carros a combustão. A autonomia declarada de carros elétricos é uma das questões que mais gera confusão em quem adentra esse mundo. A começar pelos diferentes testes e procedimentos de aferição, que variam conforme o mercado à venda. Desse modo, é comum montadoras divulgarem seus resultados conforme o ensaio que for mais conveniente ao seu lançamento. No Brasil, já existe padronização feita pelo Inmetro, ainda que fabricantes eventualmente utilizem a autonomia dos ciclos EPA (Estados Unidos) ou WLTP (Europa), entre outros. O padrão brasileiro, explica Maluf, oferece números conforme o melhor cenário possível; daqui em diante, os 30% de redução convertem esse resultado para o pior cenário possível, evitando dissabores em quem confiar nele. (Quatro Rodas - 26.01.2023) 
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Peugeot confirma o lançamento de 5 novos carros elétricos até 2025

A Peugeot confirma que terá cinco novos modelos de carros elétricos a bateria na linha até 2025. Dois deles, E-308 e E-308 SW (perua), foram revelados no ano passado e devem começar a ser entregues em breve. Os outros três já foram confirmados como E-408, E-3008 e E-5008. Nesse cronograma, o próximo modelo a ser revelado é o Peugeot e-3008, que verá a luz do dia no segundo semestre de 2023. Versão totalmente elétrica do 3008, o novo modelo terá entre os destaques a autonomia de até 700 km. O Peugeot 3008 elétrico será o primeiro veículo baseado na nova plataforma para modelos de porte médio da Stellantis (provavelmente se chamará STLA Medium) e terá três opções diferentes de propulsão, incluindo versões com dois motores (portanto, provavelmente tração nas quatro rodas). Logo em seguida, será a vez do inédito Peugeot e-5008. Até 2025, a Peugeot quer ter "uma oferta 100% eletrificada". Na prática, a marca francesa terá um carro elétrico a bateria (BEV) disponível em todos os segmentos em que atua. Essa informação, aliás, foi confirmada pela empresa durante o lançamento o e-2008 aqui no Brasil, em novembro do ano passado - até 2030, todos os modelos da Peugeot vendidos na Europa serão puramente elétricos. (Quatro Rodas - 26.01.2023)
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Suzuki vai investir US$ 35 bi em veículos elétricos até 2030

A Suzuki Motor vai investir 4,5 trilhões de ienes (US$ 34,8 bilhões) até o ano fiscal de 2030 em pesquisa e desenvolvimento para produzir veículos elétricos, anunciou a companhia na quinta-feira (26). A montadora japonesa vai investir 2 trilhões de ienes em tecnologias de eletrificação e direção autônoma, e 2,5 trilhões para construir uma fábrica de veículos elétricos e instalações de energia renovável. Dos recursos destinados à eletrificação, 500 bilhões de ienes serão investidos em baterias, disse a Suzuki. A Suzuki vai lançar seus primeiros carros elétricos a bateria no Japão no ano fiscal de 2023. No ano seguinte, a empresa pretende lançar os veículos elétricos na Europa e Índia e suas primeiras motocicletas elétricas no mundo. A montadora afirmou que não está abandonando veículos de combustão interna e híbridos, citando falta de infraestrutura de recarregamento de baterias, custos elevados dos veículos elétricos e preocupações com oferta limitada de matéria-prima para baterias. (Forbes - 26.01.2023) 
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Jaguar dará prévia do seu plano 100% elétrico até o fim de 2023

A Jaguar dará uma prévia do seu ambicioso plano estratégico para se tornar uma marca 100% elétrica no final deste ano. A informação foi dada pelo CEO interino da empresa, Adrian Mardell, que assumiu o cargo em novembro do ano passado. Em entrevista para o site AutoExpress, o novo head da montadora britânica falou sobre os resultados financeiros do último trimestre do ano fiscal 2022-2023 e também sobre o futuro da empresa. Será um longo processo de reinvenção da marca, conhecido internamente como Projeto Panthera e atualmente está sendo executado dentro do cronograma previsto. E nesse processo de transição para uma marca 100% elétrica, a Jaguar contará com muitas parcerias, algumas delas de peso, como a Magna, que terá papel crucial nesse plano, além de nomes como nVidia e Wolfspeed. No Brasil, a Jaguar assinou recentemente um memorando de entendimento com a Vibra Energia para uma parceria que permitirá às duas empresas compartilhar conhecimentos e tecnologias para ampliar a experiência dos clientes de veículos elétricos. Segundo o comunicado oficial, as prioridades envolvem a implementação da rede de eletropostos da Vibra em Postos Petrobras e potencial integração de negócios. (Inside EVs - 26.01.2023) 
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Renault e Nissan estão perto de fechar acordo para reformulação da aliança

A Renault e a Nissan Motor estão se aproximando de um acordo para reformular sua aliança de 20 anos, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, em uma reestruturação que reduziria a participação acionária da montadora francesa em seu parceiro japonês e daria a ambas as empresas mais autonomia. Um acordo pode ser revelado oficialmente no início do próximo mês, disseram essas pessoas, e representaria a mudança mais significativa na aliança das montadoras desde que foi forjada em meio a uma crise financeira na Nissan. O conselho operacional da parceria - que inclui os diretores-presidentes da Renault, Nissan e Mitsubishi Motors, que se juntaram mais recentemente à aliança, além do presidente da Renault, Jean-Dominique Senard - reuniu-se na quinta-feira por videoconferência e concordou com o cronograma para o anúncio. Os diretores independentes da Nissan sinalizaram seu apoio ao acordo na semana passada, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Nissan e Renault agora reunirão seus conselhos completos nos próximos dias para votar o acordo. O acordo envolve a Renault reduzindo sua participação de 43% em sua parceira japonesa para 15%, segundo pessoas a par do assunto. As ações a serem alienadas serão colocadas em um fundo financeiro independente e vendidas posteriormente. Em troca, a Nissan indicou que investirá no negócio de veículos elétricos da Renault, que deve abrir capital este ano, disseram as fontes. Juntamente com o acordo, as empresas planejam anunciar alguns projetos em locais como Índia e América Latina, de acordo com pessoas familiarizadas com eles. Eles também estão finalizando um acordo que prevê que cada empresa nomeie dois diretores para os conselhos da outra. (Valor Econômico - 26.01.2023) 
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Panasonic vê potencial para outra fábrica de baterias elétricas nos EUA

A Tesla anunciou nesta semana o investimento de mais de US$ 3,6 bilhões em Nevada, onde é parceira há anos da Panasonic em uma das fábricas de baterias de maior volume do mundo. A montadora disse que o local irá para 3,7 mil de metros quadrados de espaço de fabricação que eventualmente produzirá 100 gigawatts-hora de células (o suficiente para cerca de 1,5 milhão de veículos Modelo 3 ou Y), bem como caminhões Semi. Além disso, em entrevista, Allan Swan, presidente da Panasonic Energy North America apontou que a empresa vê potencial para uma nova unidade produtiva nos EUA. “Estimamos que vamos crescer cerca de quatro vezes até 2030. Então, sim, definitivamente há potencial para outras fábricas nos EUA”, afirmou o executivo. (Valor Econômico - 27.01.2023) 
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Toyota: Novo presidente recebe a missão de levar o grupo à era dos veículos limpos

A decisão do presidente da Toyota Motor, Akio Toyoda, de se afastar após 14 anos traz uma mudança geracional na maior empresa do Japão, já que o autodenominado "fabricante de automóveis" confia a seu sucessor mais jovem a tarefa de navegar em uma indústria em rápida mudança. Excepcionalmente, a mudança foi anunciada na quinta-feira por meio de uma entrevista coletiva transmitida no canal do Toyota Times no YouTube da montadora, apresentando Toyoda, o chairman do conselho de administração Takeshi Uchiyamada e o novo presidente, Koji Sato. Perguntas de repórteres foram feitas, mas apenas on-line. Seu sucessor, Sato, veio da Toyota como engenheiro e atualmente comanda a marca de luxo Lexus. "Os veículos elétricos venderam melhor do que esperávamos", disse um executivo da Toyota. "Precisamos pensar em como produzi-los de forma eficiente." A alta liderança da empresa está dez anos mais jovem do que costumava ser, preparando o terreno para os próximos passos, com Sato no comando. “A missão de transformá-la em uma empresa de mobilidade com uma equipe jovem está sobre seus ombros”, disse Toyoda. (Valor Econômico - 27.01.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Artigo de Plinio Nastari: "Brasil pronto para deslanchar na adoção do hidrogênio para mobilidade"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Plinio Nastari, presidente da Datagro, trata da adoção do hidrogênio para mobilidade no Brasil. Segundo o autor, “o Brasil possui todas as condições para se posicionar como supridor de tecnologia de mobilidade sustentável para o mundo”. Ele conclui que “estímulos à conversão de veículos antigos e mais poluidores poderão recuperar e alavancar a indústria automotiva brasileira, reconhecidamente estratégica e de grande impacto para o desenvolvimento econômico e social, por seu elevado efeito multiplicador”. (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2023)
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Energias Renováveis

Claro recebe mais três usinas solares da GreenYellow

A GreenYellow entregou mais três usinas solares, com a capacidade instalada total de 14,2 MWp, para o programa “Energia da Claro”, iniciativa da Claro que prevê o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente em todas as suas operações e instalações no Brasil. De acordo com a GreenYellow, as unidades fotovoltaicas estão localizadas nas cidades de Macaíba (4,46 MWp), no Rio Grande do Norte, Barra do Jacaré (2,36 MWp) e Ouro Verde (7,37 MWp), ambas no estado de São Paulo, e fazem parte de um contrato de longa duração entre a operadora e a companhia. (CanalEnergia - 25.01.2023)
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Prospera anuncia quatro novas usinas fotovoltaicas com investimento de R$ 30 mi

A startup Prospera, que promove descontos nas contas de energia por meio de programa de benefícios, anunciou nesta quinta-feira, 26, que inaugurará em julho deste ano mais quatro usinas solares fotovoltaicas em Lorena, na região do Vale do Paraíba, para expandir suas operações. O investimento é de aproximadamente R$ 30 milhões, de acordo com a companhia. Os empreendimentos totalizarão um aumento de 6,5 MWp e permitirão o atendimento de cerca de 500 comércios. As duas usinas iniciais, implantadas em Cruzeiro, na mesma região, permitiram, inicialmente, o atendimento de 150 estabelecimentos por meio dos 3,1 MWp gerados. Em dezembro, a startup anunciou uma parceria com a Enel X, braço de soluções energéticas do grupo Enel, que passou a oferecer energia elétrica por assinatura associada ao programa. As duas usinas de Cruzeiro foram, inclusive, adquiridas pela Enel X para a operação. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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Unidade geradora de usina eólica da Rio Energy tem operação suspensa pela Aneel

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu suspender a operação comercial da unidade geradora CEC-A 09 da usina eólica Caetité A, que pertence à Rio Energy, a partir desta terça-feira, 24. A unidade geradora tem 1,7 MW de potência instalada, enquanto o empreendimento todo soma 23,8 MW e fica no município de Caetité, na Bahia. Ainda segundo a agência, a companhia não informou a previsão de retorno à condição operacional, mas declarou estar aguardando a proposta de substituição do componente junto ao fabricante. (BroadCast Energia – 24.01.2023)
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Aneel autoriza 115,86 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 25 de janeiro, unidades geradoras das eólicas Ventos de São Roque 01 e 18, que somam 38,5 MW, localizadas no estado do Piauí; as UG1 a UG3, UG5 e UG8, da EOL Tucano VIII, com 31 MW, na Bahia; as UG6 e UG7, da EOL Ouro Branco 2, com 9 MW, em Pernambuco; e a UG1 da EOL Ventos de São Januário 18, com 4,5 MW, localizada na Bahia. Ainda para operação comercial, foram liberados 1,2 MW da UG1, da UFV Intelbras, no estado de Santa Catarina, e por fim, as UG1 e UG2, da PCH ARS, com 6,6 MW, em Mato Grosso. No total, foram autorizados 90,8 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 25.01.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP: diretor-geral faz 2º pedido de vistas de processo sobre gasoduto Subida da Serra,da Comgás

O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, fez o segundo pedido de vistas seguido do processo sobre o gasoduto Subida da Serra, da distribuidora paulista Comgás, do grupo Cosan. Com isso, o julgamento da proposta de acordo entre ANP e a Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp) para o funcionamento da estrutura foi novamente adiado. O imbróglio se deve ao fato de a ANP ter definido o Subida da Serra como gasoduto de transporte no fim de 2021, o que vedaria sua operação por uma distribuidora como a Comgás. A Arsesp, porém, já tinha liberado a operação pela Comgás, como estrutura de distribuição, em 2009. A decisão da ANP estava amparada pela nova lei do gás e tinha o intuito de restringir a verticalização no setor, mas, na prática, barraria o projeto do Subida da Serra, já avançado. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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ArcelorMittal adota gás natural em alto forno

A ArcelorMittal acaba de dar um passo importante, a empresa adotou o gás natural como combustível de seu Alto-Forno 3, no Espírito Santo. Com a iniciativa, a siderúrgica substitui o carvão e passa a produzir um “aço verde”, mais sustentável. A medida também reforça a iniciativa da empresa para atingir a meta de carbono neutro em todas as suas operações até 2050. Para viabilizar o projeto capixaba, a empresa fechou contrato com a Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), que passou a fornecer 250 mil metros cúbicos por dia desde setembro passado, segundo informação da ES Gás. De acordo com a publicação, o Alto-forno 3, inaugurado em 2007, já é adaptado para receber esse tipo de combustível. A expectativa da siderúrgica seria adaptar os dois outros altos fornos assim que possível, reforçando a transição energética, na avaliação de Jorge Oliveira, CEO da ArcelorMittal Aço Planos América do Sul. Juntos, os três altos-fornos representam o maior parque siderúrgico do país, responsáveis pela produção de 7,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano. O contrato também confirma o posicionamento da ES Gás como apta a atender com agilidade e qualidade as demandas de clientes industriais, como fez com a ArcelorMittal Tubarão, com a oferta de um volume de 250.000 m³/dia inicialmente e com potencial de 1.500.000 m³/dia, caso aconteça a conversão para gás natural de outros dois altos-fornos da planta industrial. O Grupo ArcelorMittal foi pioneiro no setor ao lançar a meta de ser carbono neutro até 2050 e, como passo intermediário, reduzir em 25% suas emissões específicas até 2030. Entre as iniciativas que têm sido desenvolvidas e implementadas em suas unidades pelo Brasil estão, ainda, o aumento do uso de sucata como matéria-prima e a otimização do uso do carvão vegetal nas unidades, além da melhoria da eficiência energética dos processos. A iniciativa da empresa seria a primeira no setor siderúrgico que contempla a substituição do carvão natural por gás natural nos fornos de fabricação, criando a produção de “aço verde”. Segundo o site Click Petróleo e Gás, a ArcelorMittal consome atualmente em torno de 5% de gás natural e o intuito é atingir entre 10% e 15% até 2030. A empresa também estaria desenvolvendo estudos para aplicação do hidrogênio verde em futuras operações. Esse combustível seria usado no futuro na substituição do gás natural, ampliando mais um passo na estratégia de sustentabilidade. (Além da Energia – 26.01.2023) 
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Ambientalistas criticam intenção do Brasil de financiar obras de gasoduto argentino

Diante da sinalização feita esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o BNDES pode apoiar as obras do gasoduto Nestor Kirchner, planejado para levar gás de xisto da região de Vaca Muerta, no oeste da região da Patagônia, ao Brasil, ambientalistas encaminharam nesta quinta-feira, 26, um ofício ao presidente interino do BNDES, Alexandre Corrêa Abreu, e aos ministros das Relações Exteriores, Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, Mauro Vieira, Marina Silva e Sonia Guajajara, respectivamente, alertando sobre os riscos relacionados ao projeto. No documento encaminhado, os especialistas lembram que o gás natural, como combustível fóssil, apresenta alto potencial de aquecimento climático, e salientam que o método de extração a ser utilizado, conhecido como "fracking", tem riscos elevados e impactos ambientais negativos e pode afetar a estabilidade geológica local, que registra aumento de abalos sísmicos. Prejudica também a etnia mapuche, que habita a região. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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IIF: efeitos do choque de energia na Europa são 'substanciais e contínuos'

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF) disse, em relatório, que o choque de energia na Europa ainda não chegou ao fim e que segue "substancial e contínuo" em seus efeitos, visto que os preços do gás natural no continente estão entre 220% e 230% acima das médias de antes da pandemia de covid-19. Um dos principais destaques que justificam o cenário contínuo de crise na Europa são as "evidências de que a produção em setores intensivos de energia continua reprimida", de acordo com o IIF. Um dos exemplos do relatório é a produção das indústrias química e farmacêutica da Alemanha, que atualmente se encontram 15% abaixo de seus níveis pré-choque de energia. Por fim, o relatório afirma que a queda na produção intensiva deve provocar uma recessão na zona do euro, o que tornará "difícil de justificar futuros aumentos de taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE)". Para o IIF, o recuo recente nos preços de gás podem ser um sinal errôneo quanto à recuperação do euro. (BroadCast Energia – 26.01.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Renováveis crescem representatividade para 61% no ACL

O mercado livre de energia já absorve 61% de toda a produção de usinas de geração de energia renovável especial, incluindo eólica, solar centralizada, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no país. De acordo com o último boletim da Abraceel, a marca foi alcançada em novembro e a tendência daqui para frente é de alta. Há 12 meses, essa fatia era de 50%. O destaque da associação fica para o movimento crescente de comercialização vindos das fontes solar centralizada e eólica, que angariaram 57% e 48% respectivamente da geração no ambiente no mês, contra 35% e 42% na comparação anual. Além de ter absorvido grande parte da produção das UFVs e EOLs, o ambiente livre também foi também destino de 97% da energia gerada por usinas a biomassa e 58% por PCHs. (CanalEnergia - 25.01.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor. “A Taxa de carbono, uma oportunidade para o Brasil”.

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TRIBUCI, Einar; TOMIGAWA, Rafael Kenji. "Qual o fundamento legal para o aumento do ICMS sobre energia elétrica após a Lei Complementar 194/2022?"

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SCHIEWE, Marco. “Eficiência energética emerge como prioridade mundial”.

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NASTARI, Plinio. "Brasil pronto para deslanchar na adoção do hidrogênio para mobilidade".

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