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IFE
25/01/2023

IFE 5.650

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
25/01/2023

IFE nº 5.650

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.650

Regulação

Artigo GESEL: "Portugal e os leilões de hidrogênio verde"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), e Vitor Santos, professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, analisam a política de transição energética para o hidrogênio verde da União Europeia e como Portugal está aplicando essas diretrizes. Segundo os autores, “em 2020, a União Europeia aprovou o European Green Deal, um pacote que integra um conjunto de iniciativas de políticas públicas que visavam a neutralidade das emissões de carbono em 2050. Dada a preocupação em relação ao desenvolvimento do hidrogênio renovável no âmbito da transição energética, foi publicada, em julho do mesmo ano, a Estratégia da União Europeia para o Hidrogênio Verde, de forma coordenada com vários países. Entre estes, Portugal, que será o foco analítico deste objetivo artigo”. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2023)
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Webinar GESEL “Financiamento para Sistemas de Armazenamento de Energia”

Com o objetivo de fomentar as discussões envolvendo barreiras e oportunidades técnicas e regulatórias para os Sistemas de Armazenamento de Energia no Brasil, principais linhas de financiamento aplicáveis e respectivos aprimoramentos necessários, o GESEL, em parceria com a GIZ e Mitsidi irá realizar um Webinar no próximo dia 31/01, a partir de 10h. O mix de geração brasileiro está evoluindo para um sistema com grande participação de Geração Renovável Variável (Eólica e Solar). As reduções de custos nos últimos dez anos tornaram as energias eólica e solar as tecnologias mais competitivas para novos projetos de geração. Como grande parte da expansão da geração serão projetos de Geração Variável, o armazenamento hidráulico convencional existente precisará ser complementado para corresponder às flutuações naturais da carga e geração. Nesta direção, o armazenamento de energia permitirá o aproveitamento completo de usinas de Energia Renovável Variável, evitando curtailment, possibilitando a postergação de investimentos na expansão das redes, a redução de custos para os consumidores e tornando o sistema elétrico mais flexível. Das várias opções de armazenamento, as mais promissoras são as Baterias e Usinas Hidroelétricas Reversíveis. O sistema elétrico brasileiro exige soluções de armazenamento para manter a qualidade e confiabilidade dos serviços do sistema e assim se beneficiar dos baixos custos de Geração Renovável Variável. O evento contará abertura de Roberto Brandão (GESEL) e Jan Knaack (GIZ) e palestras de: Carlos Augusto Brandão (ABAQUE); Guilherme Arantes (BNDES); Emiliano Portela (BNB); Luiz Mello (Grupo Moura). A moderação será de Roberto Brandão (GESEL). Para inscrição, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2023)
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Ataques aumentam e já somam 16 torres afetadas 

A Agência Nacional de Energia Elétrica registrou que mais um estado teve evento de ataque a linhas de transmissão. A autarquia, que tem acompanhado desde o inicio do ano os eventos associados, revelou em sua última atualização da situação que o estado do Mato Grosso é o quarto a ter uma ocorrência dessa natureza, que agora somam 11 acontecimentos. São agora 3 em Rondônia, 4 no Paraná, 3 em São Paulo e 1 no Mato Grosso. Nessas ocorrências, continua o número de 4 torres derrubadas sendo 3 em Rondônia e 1 no Paraná. Agora o volume de torres danificadas aumento, sendo 16 nessa situação, com 6 no Paraná, 3 em São Paulo, 6 em Rondônia, 1 em Mato Grosso. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Sem vínculo institucional, conselheira da Eletrobras atua dentro do Ministério de Minas e Energia

Com dificuldades de montar um time técnico de segundo escalão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem contato com a ajuda informal da ex-secretária executiva da pasta Marisete Pereira. Apesar de ser considerada muito técnica e com bastante prestígio no setor de energia, a executiva não possui vínculo institucional com a pasta. Quem também tem colaborado com o ministro é Bruno Eustáquio, também apontado como nome técnico, mas que tem encontrado resistência no Planalto. Ambos têm sido vistos em reuniões e estão despachando de dentro do ministério. Fontes em condição de anonimato têm relatado que a situação tem causado desconforto pelo possível conflito de interesses. Em nota, a pasta informou que por conta do processo de transição, “alguns servidores públicos têm colaborado voluntariamente nesse processo em apoio ao Ministério de Minas e Energia”. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Aneel regulamenta pagamento da conta de luz via PIX 

A Agência Nacional de Energia Elétrica regulamentou o uso do PIX como meio de pagamento das faturas de energia elétrica. A norma aprovada nesta terça-feira, 24 de janeiro, torna obrigatória a oferta do mecanismo, quando for feita a solicitação pelo consumidor. O pagamento deverá ser feito usando o QR Code emitido pelas empresas, tanto na fatura impressa, quanto na eletrônica. O novo regulamento pretende garantir o acesso ao PIX a todos os consumidores do país. A Aneel calcula que pode haver redução nos custos operacionais das distribuidoras, e, por tabela, na tarifa do consumidor. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Aneel define limites de DEC e FEC de cooperativas 

A Aneel estabeleceu os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC a serem observados a partir de 2023 por dez cooperativas que operam como distribuidoras. A agência reguladora definiu os valores máximos, para os próximos oito anos, dos índices relacionados à duração e à frequência nas interrupções no serviço de energia elétrica. Os valores aprovados representam metade das taxas médias de redução anual dos indicadores DEC e FEC, de 4,83% e 5,55%, respectivamente. Ele foram apurados com base no desempenho dos conjuntos das cooperativas de 2013 a 2016, considerando apenas as que apresentaram melhora no período. Foi estabelecido também um limite mínimo de 10 horas para o DEC e de 9 interrupções para o FEC. A decisão atinge cooperativas de eletrificação rural que assinaram os contratos de permissão em 2018. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Revisão de distribuidoras do NE entram em consulta pública 

As propostas de revisão tarifária da Enel Ceará, da Energisa Sergipe e da Neoenergia Bahia e Rio Grande do Norte entrarão em consulta pública nesta quarta-feira, 25 de janeiro. O período de contribuições será em encerrado em 10 de março, e os índices finais resultantes da discussão serão aplicados a partir de 22 de abril. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Furtos de equipamentos da rede elétrica sobem 132% no RN 

Os furtos de equipamentos do sistema elétrico da Neoenergia Cosern aumentaram 132,25% ao longo de 2022 em relação ao ano anterior. Segundo a companhia, o Centro de Operações Integradas (COI) da distribuidora contabilizou 2.729 ocorrências em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Nesse ano o caso mais recente ocorreu às 19 horas da última quarta-feira (18), em Macau, onde não identificados furtaram cabos e derrubaram equipamentos do sistema, deixando 144 unidades consumidoras sem energia. Entre os itens levados estão condutores, transformadores, medidores e ramais. Do dia 1º de janeiro 31 de dezembro de 2021, o quantitativo chega a 1.175. Em todos os casos a empresa afirma ter registrado Boletins de Ocorrência junto às autoridades policiais, além de empreender esforços para recompor a rede a cada novo sinistro. A distribuidora também ressaltou que vem compartilhando informações e acompanha essas ações de furtos com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Transição Energética

Mudanças Climáticas: Senado vai analisar diretrizes para planos de adaptação

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL 4.129/2021) que estipula normas para a formulação de planos de adaptação a mudanças climáticas, apresentado pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP), será analisado pelo Senado Federal. A medida tem como objetivo reduzir a vulnerabilidade causada pelas alterações meteorológicas. (Agência Senado – 24.01.2023) 
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Sustentabilidade: apresentação de plano de descarbonização da Agricultura é adiada

A apresentação do plano de descarbonização da agropecuária, elaborado pelo Ministério da Agricultura, foi adiada. O motivo, segundo fontes que acompanham os trâmites, é a necessidade de aval da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. "O presidente Lula quer que esses projetos com tônica ambiental sejam alinhados com o Ministério do Meio Ambiente para todos falarem a mesma linguagem", disse uma fonte ao Broadcast Agro. O projeto foi um dos alvos de reunião do ministro da Agricultura Carlos Fávaro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana. Inicialmente, o projeto seria apresentado pelo ministro Fávaro na Berlin Green Week, evento com foco em sustentabilidade, neste fim de semana na Alemanha. Em entrevista recente ao Broadcast Agro, Fávaro antecipou que apresentaria em breve ao presidente Lula e à ministra Marina um programa de descarbonização de "algumas cadeias produtivas" com o intuito de abrir novos mercados e conceder aos produtos mais uma chancela de qualidade. (BroadCast Energia – 20.01.2023) 
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FT: Reino Unido propõe adotar taxa de carbono para proteger setor de aço

O Reino Unido deve propor um imposto de fronteira sobre o carbono que incidiria sobre o aço importado como parte de um pacote de 600 milhões de libras (cerca de US$ 742 milhões) para ajudar as duas maiores siderúrgicas do país a investir em tecnologias mais verdes e evitar a perda de milhares de empregos. O ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, concordou em realizar uma consulta sobre maneiras de criar melhores condições para a British Steel e a Tata Steel UK concorrerem com rivais que ficam em regiões com padrões ambientais menos estritos ou custos operacionais mais baixos. Uma opção será a introdução de um mecanismo de ajuste de carbono na fronteira (CBAM, na sigla em inglês), segundo duas fontes familiarizadas com o tema. Elas disseram que esse mecanismo seria semelhante ao acertado pela União Europeia (UE) no ano passado, que obrigará os importadores a cobrirem o custo das emissões de carbono do aço vindo do estrangeiro. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Recursos Naturais do Canadá lança chamada de propostas para a entrega do fundo de aceleração de códigos

O Governo do Canadá está tomando medidas para combater a mudança climática, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e melhorando a eficiência energética. O setor de edifícios é a terceira maior fonte de emissões no Canadá, e é por isso que a próxima Estratégia de Edifícios Verdes do Canadá será fundamental para atingir as metas climáticas do Canadá, criando edifícios mais resilientes ao clima e apoiando empregos em muitos setores em todo o país. Uma estratégia eficaz inclui o desenvolvimento de fortes códigos de construção em todo o Canadá. Em 24 de janeiro, o Honorável Jonathan Wilkinson, Ministro de Recursos Naturais do Canadá, anunciou uma chamada de propostas para o Codes Acceleration Fund. O fundo apoiará províncias, territórios, municípios, governos indígenas e partes interessadas na adoção e aplicação dos códigos necessários para combater a mudança climática e melhorar a resiliência de costa a costa. Para descarbonizar o setor de edifícios, o Canadá está trabalhando proativamente com parceiros para adotar modelos nacionais de construção e códigos de energia. (EE Online – 25.01.2023) 
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Nippon Steel e Exxon planejam parceria para capturar e armazenar carbono 

A Nippon Steel está considerando capturar as emissões de dióxido de carbono de suas siderúrgicas japonesas para armazenamento subterrâneo em instalações ligadas à Exxon Mobil em países como Austrália, Malásia e Indonésia, apurou o “Nikkei Asia”. A Nippon Steel, a unidade da Exxon Mobil em Cingapura e a trading japonesa Mitsubishi assinarão um memorando de entendimento na quarta-feira para iniciar as discussões sobre o projeto. A Mitsubishi, que conectaria a Nippon Steel e a Exxon, cuidaria do transporte, como o envio de dióxido de carbono liquefeito para campos de gás esgotados e outros locais de armazenamento usando embarcações especializadas. Detalhes como a data de início do projeto e a capacidade precisam ser resolvidos. (Valor Econômico - 25.01.2023) 
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Entrevista com Frans Timmermans: "Olhar do mundo está voltado para o Brasil, diz líder da UE"

“Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil”, diz Frans Timmermans, vice-presidente executivo da Comissão Europeia e quem lidera a União Europeia nas negociações internacionais de clima. O holandês, que está em visita de dois dias ao país, quer ouvir do governo Lula quais os planos para conter o desmatamento, ir à Amazônia e iniciar o diálogo para a COP28, a conferência sobre mudança climática da ONU que acontecerá em dezembro, nos Emirados Árabes Unidos. O holandês conduz o debate sobre o Green Deal europeu na Comissão Europeia, o braço executivo do bloco. Timmermans lembra que os países do G20 são responsáveis por 80% das emissões e “devem melhorar seus compromissos climáticos”. Em Brasília, o vice-presidente da Comissão Europeia deve ter bilaterais com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) antes de ir a Belém. Visitará também a Colômbia e o México. Antes de partir, deu esta entrevista, por escrito, ao Valor. (Valor Econômico - 23.01.2023) 
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Empresas

Itaúsa e CDPQ negociam linhas de transmissão da Neoenergia

A Itaúsa, holding das famílias Setubal e Villela no Brasil, e o canadense Caisse de Dépôt et Placement de Québec (CDPQ) estão entre os interessados em adquirir uma fatia minoritária em linhas de transmissão da Neoenergia SA, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. O GIC, que administra as reservas internacionais de Singapura, e o fundo de pensão canadense Ontario Teachers também estão na negociação, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque as discussões são privadas. A transação deve levantar cerca de 500 milhões de euros imediatamente, mais investimentos futuros, disseram as pessoas. O JPMorgan e o Itaú estão assessorando a Neoenergia, segundo as pessoas. Neoenergia, Itaúsa, Ontário Teacher, CDPQ, JPMorgan e Itaú não quiseram comentar. O GIC não respondeu a pedidos de comentários. A Neoenergia — controlada pela Iberdrola SA, com sede em Bilbao, que detém uma participação de 53,5% — tem cerca de 18 linhas de transmissão, das quais 9 já em operação com cerca de 2,3 mil km, informou a empresa em apresentação. Eduardo Capelastegui Saiz, presidente da Neoenergia, disse em teleconferência com analistas em outubro que a empresa busca um “sócio financeiro” e não um “sócio industrial” porque a ideia não é vender o controle ou abrir mão da gestão. O sócio entraria em linhas que estão em operação, mas também se comprometeria a investir em lotes futuros, disse. “É uma parceria de longo prazo”, disse ele, acrescentando que “neste momento, temos 8 linhas ou 9 linhas em operação, então haveria caixa imediato” para a empresa. O objetivo é anunciar um acordo ainda no primeiro semestre deste ano, disse, pois “temos muitos interessados”, mas “é uma operação complexa”. Ele não falou sobre os bancos contratados para assessorar a operação nem os nomes dos investidores interessados. (Valor Econômico - 23.01.2023)  
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Casa dos Ventos vai acelerar expansão via aquisições

A Casa dos Ventos quer aproveitar oportunidades de aquisição de projetos que façam sentido para a companhia, a fim de acelerar seu crescimento. A empresa entrou em nova fase com a conclusão da compra, pela TotalEnergies, de 34% do braço de geração da Casa dos Ventos por R$ 4,2 bilhões, entre pagamento (capital) e assunção de dívida. A operação foi aprovada no início do mês pelo Cade e teve cumprimento de condicionantes, como o aval por credores. Com a aquisição, a Casa dos Ventos ganha musculatura financeira, comprando projetos em operação ou que venham a ser desenvolvidos e que façam sentido para o portfólio. Segundo Lucas Araripe, diretor de novos negócios da Casa dos Ventos, com o aumento da capacidade de alavancagem, a empresa passou a considerar a aquisição de projetos para cumprir metas ambiciosas de crescimento, aproveitando oportunidades de ativos que estão disponíveis no mercado. A Casa dos Ventos é uma das principais desenvolvedoras de projetos eólicos do país, elaborando projetos próprios e para outras companhias. A pressa, porém, se justifica: a TotalEnergies tem planos de alcançar 100 GW em geração renovável até 2030 e ser neutra em emissões de carbono até 2050. Com o desfecho da operação, surge uma plataforma de 6,2 GW de projetos eólicos e solares, sendo 1,7 GW de usinas em operação ou em construção e 4,5 GW de ativos. Um dos primeiros passos após a entrada da Total é maximizar as sinergias, que inclui a troca de conhecimentos e a realização de estudos em áreas como hidrogênio verde e eólicas no mar. A operação abre ainda espaço para que a TotalEnergies adquira participação adicional de até 15% após cinco anos, o que faria a petroleira deter até 49% de participação na Casa dos Ventos. O foco será mais intensivo na expansão da capacidade instalada de eólicas terrestres, ainda com grande potencial de negócios, além de serem bem competitivas. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Neoenergia adota novas medidas contra furto de cabos na Bahia

A Neoenergia Coelba anunciou novas medidas para inibir o furto de cabos de energia na Bahia. Utilizando equipes de inteligência, a empresa afirmou que está mapeando os locais com reincidência e substituindo as caixas da rede elétrica subterrânea, ações que devem dificultar a prática ilegal. No ano passado a companhia registrou 1.422 ocorrências de roubo em seus ativos, subindo 21% na comparação com 2021. Além das ações supracitadas, a concessionária informou estar investindo em tecnologia, inspeções, acompanhamento e ações conjuntas com outras empresas e autoridades policiais. Um dos apoios vem da Secretaria de Segurança Pública, que formou o Comitê de Combate ao Furto de Cabo de Cobre no estado. No ano passado foi iniciado a “Operações Metallis”, em conjunto com empresas de Telecom, Metrô e a Secretaria, em incursões integradas que buscam identificar os criminosos e receptadores dos materiais furtados. Foram fiscalizados 13 estabelecimentos comerciais e recuperados mais de 5 toneladas de cabo de cobre furtado. Todos os locais foram fechados e tiveram o alvará de funcionamento cancelado pela prefeitura além de ser instaurado um inquérito policial. Além das interrupções de energia, a prática ilegal requer que técnicos da distribuidora, que poderiam estar realizando ações de melhoria no sistema ou atendendo outras demandas, precisem se deslocar para resolver ocorrências. Em 2022, cerca de 2.500 equipes precisaram ser acionadas para trabalhar em situações de roubo de fiação. A concessionária também registrou furto em equipamentos que compõem a rede elétrica, prejudicando tecnologias que são implantadas no sistema de distribuição. “Percebemos um aumento no furto dos chamados cordões umbilicais, por exemplo. Sem este equipamento, manobras remotas na rede elétrica, que normalizariam as unidades consumidoras em caso de uma interrupção, não podem ser realizadas”, destacou o Gerente de Desempenho da Neoenergia Coelba, Vinícius Dutra. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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General Eletric reverte prejuízo e lucro líquido soma US$ 2,12 bi no 4º trimestre

A General Eletric reportou lucro líquido de US$ 2,12 bilhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o prejuízo de US$ 3,9 bilhões reportado no mesmo período do ano anterior. A receita cresceu 7% na mesma base de comparação, para US$ 21,78 bilhões. O lucro ajustado por ação de US$ 1,24 superou o consenso do FactSet de US$ 1,15. A receita também veio acima do consenso da FactSet de US$ 21,25 bilhões. O fluxo de caixa livre somou US$ 4,28 bilhões, e superou o consenso de US$ 3,98 bilhões. Os resultados incluem as operações da GE HealthCare, separadas no dia 3 de janeiro de 2023. “A GE encerrou o ano com crescimento robusto de receita e expansão de margem e US$ 4,8 bilhões de fluxo de caixa livre. No quarto trimestre, isso foi liderado por fortes resultados na unidade aeroespacial da GE com pedidos e crescimento de receita acima de 20 por cento, bem como energia com crescimento de dois dígitos”, disse o diretor-presidente da GE, Lawrence Culp Jr. A receita da unidade aeroespacial da GE subiu 25% no quarto trimestre, a US$ 7,61 bilhões, enquanto a da unidade de energia avançou 8%, a US$ 5,03 bilhões. Já o faturamento em saúde aumentou 7%, a US$ 4,96 bilhões, enquanto a unidade de renováveis teve retração de 19%, a US$ 3,41 bilhões. Em 2022 como um todo, a GE reportou prejuízo de US$ 64 milhões, após o prejuízo de US$ 6,75 bilhões em 2021, e teve receita de US$ 76,55 bilhões, alta de 3% em base anual. Para 2033, a empresa prevê lucro por ação ajustado de entre US$ 1,60 e US$ 2, abaixo do consenso do FactSet de US$ 2,37. A GE espera crescimento de receita orgânica de um dígito alto e fluxo de caixa livre de entre US$ 3,4 bilhões e US$ 4,2 bilhões. Logo após a divulgação dos resultados, as ações da General Eletric caíram 1,78% nas negociações de pré-mercado na Bolsa de Nova York, e no momento operam em alta de 2,66%, cotadas a US$ 81,44. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Leilões

Anace defende que recursos de leilão de margem sejam repassados à CDE

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) defende que os recursos arrecadados pelo governo por meio do leilão da margem de escoamento para acesso de novos projetos de geração ao Sistema Interligado Nacional (SIN) devem ser destinados ao orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A ideia é de que assim contribuiria para a redução dos gastos com o insumo. A proposição faz parte das recomendações da entidade à Consulta Pública 148/22 do Ministério de Minas e Energia, que trata da portaria com as regras do leilão. A Anace sugeriu ainda que o preço inicial nos leilões seja diferente de zero e proporcional à relação entre a capacidade de escoamento e o volume de interessados em cada ponto. Para a associação, o valor do lance inicial deve estimular a alocação dos projetos em regiões com maior capacidade de escoamento. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Reservatórios do Sul operam com 86,6% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram elevação de 0,2 ponto percentual na última segunda-feira, 23 de janeiro, segundo o boletim ONS. O subsistema trabalha com 86,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.711 MW mês e ENA é de 9.283 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com crescimento de 0,7 p.p e está operando com 74,9% de sua capacidade. A energia retida é de 38.735 MW mês e ENA aponta 15.209 MW med, valor que corresponde a 87% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,4 p.p e operava com 66,9% do armazenamento. A energia armazenada mostra 136.859 MW mês e a ENA aparece com 78.602 MW med, o mesmo que 105% da MLT. A Região Norte teve aumento de 0,2 p.p e trabalha com 86,1%. A energia armazenada indica 13.178 MW mês e a energia natural afluente computa 21.078 MW med, correspondendo a 121% da MLT. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Enel RJ tem interrupção de 130 MW na região de Campos

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou em seu boletim diário, IPDO, que na última segunda-feira, 23 de janeiro, às 14h29min ocorreu o desligamento automático dos 4 transformadores de todo o setor de 138 kV da Subestação Campos, no estado do Rio de Janeiro. Como consequência houve a interrupção de 130 MW de carga da Enel Rio na região de Campos. De acordo com o boletim, a normalização das cargas foi concluída às 15h11min e as causas estão sendo verificadas pelo Operador. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

UE pode acabar com dependência de baterias da China em 2030

A Europa pode acabar com sua dependência da China para baterias de carros elétricos até 2030, segundo relatório da Transport & Environment, grupo advoga a favor da transição energética. O estudo mostra que a UE caminha para se tornar autossuficiente na produção de células de bateria de íon-lítio até 2027. Os produtos são recarregáveis e usados em produtos com grande consumo elétrico, como eletrônicos e carros. Segundo o relatório, a dependência da Europa com a China para obter os materiais usados na produção das baterias pode cair fortemente nos próximos anos, com previsão de que até 2030 cerca de 50% do lítio usado no continente seja produzido localmente. Atualmente não há refinarias de lítio na Europa e cerca de 90% do processamento mundial do metal ocorre no leste da Ásia, mas os projetos de refinaria em andamento na Alemanha e na França devem impulsionar o refino do material na Europa. Apesar das perspectivas positivas, o estudo faz a ressalva que a UE precisa adotar medidas similares às dos Estados Unidos para conseguir atrair projetos para o continente. Em 2021, o governo do presidente Joe Biden anunciou um pacote de US$ 369 bilhões para subsidiar projetos que aceleram a transição energética do país. O pacote de regalias pode afastar da UE empresas que atuam no setor e dificultar o fim da dependência do bloco com a China. O relatório mostrou também que dois terços da demanda da Europa por cátodos – que também são usados em baterias e contêm matérias-primas difíceis de serem encontradas – podem ser produzidos no continente até 2027, devido aos projetos da Umicore na Polônia e da Northvolt na Suécia. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Honda e GS Yuasa lançarão joint venture para baterias de VEs

A Honda Motor anunciou na segunda-feira que estabelecerá uma joint venture com a GS Yuasa, para desenvolver baterias de veículos elétricos. Além do desenvolvimento de produtos, a nova empresa, a ser estabelecida até o fim de 2023, cobrirá uma ampla gama de operações relacionadas a baterias de veículos elétricos, incluindo o planejamento dos canais de vendas necessários. A Honda e a GS Yuasa, uma importante fabricante japonesa de baterias, também consideraram cooperar na gestão de propriedade intelectual e no projeto de sistemas de fabricação eficientes. As empresas ainda estão acertando os detalhes, como participação acionária e um plano de produção, disse a Honda. A Honda pretende vender apenas veículos elétricos ou com células de combustível até 2040, o que significa que precisará garantir um grande suprimento de baterias automotivas nos próximos anos. A montadora também está fazendo movimentos no exterior, com planos de começar a produzir baterias em massa com a LG Energy Solutions, da Coreia do Sul, em uma fábrica conjunta nos Estados Unidos em 2025. Ela também comprará baterias da chinesa Contemporary Amperex Technology (CATL), na qual tem participação até 2030. Até agora, a GS Yuasa concentrou-se em baterias para veículos híbridos. Mas com a demanda por carros elétricos em alta, o executivo-chefe (CEO), Osamu Murao, disse em novembro passado que entraria no mercado de baterias de veículos elétricos já no ano fiscal de 2023. No ano passado, a fabricante de baterias criou um departamento dedicado às baterias de veículos elétricos, que têm requisitos diferentes de densidade de energia e durabilidade em comparação com as baterias híbridas. O objetivo é obter "know-how na instalação de células de bateria em veículos elétricos" por meio de sua parceria com a Honda, disse. GS Yuasa e Honda estabeleceram uma joint venture em 2009 chamada Blue Energy, que desenvolve e produz baterias híbridas para Honda e Toyota. A GS Yuasa possui 51% da empresa e a Honda os 49% restantes. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Toyota e Enel X fecham parceria para fornecimento de carregador doméstico

Uma "experiência de condução simples e confortável". É com este objetivo em mente que a Enel X Way e a Toyota unem forças. Juntos eles garantem "soluções e tecnologias avançadas" da empresa do Grupo Enel para aqueles que dirigem um carro elétrico ou híbrido plug-in do fabricante japonês. A partir de agora, a gama de acessórios dos veículos plug-in Toyota e Lexus inclui a estação de carga doméstica WayBox Procellular 7,4 kW, que pode ser conectada à plataforma de controle e monitoramento Enel X Way via Wi-Fi, Bluetooth ou cartão Sim, de modo a garantir assistência remota. No site do operador custa 2.100 euros (estudo do local, instalação e IVA concluído), o que daria R$ 11.700 em uma conversão direta. Garantido por três anos, o carregador pode ser gerenciado diretamente do aplicativo JuicePass da Enel. Mas isso não é tudo. Os clientes da Toyota e da Lexus também podem adquirir na concessionária a JuicePack Street, um vale de 1.385 kWh que pode ser usado na Enel X Way e wallbox interoperáveis do operador. (Inside EVs - 25.01.2023) 
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BYD quer comprar a fábrica do Ford Focus para produzir VEs

Depois de apresentar três veículos elétricos para o Velho Continente (Tan, Han e Yuan Plus), a BYD tem como objetivo descentralizar a produção na Europa. E para colocar o plano em prática, precisa de um local para estabelecer sua fábrica. No caso, uma das possibilidades é a compra da fábrica que pertence à Ford e fica em Saarlouis, no oeste da Alemanha. Um local histórico para a montadora norte-americana, que há muitos anos produz o Ford Focus por lá. A matéria publicada pelo norte-americano Wall Street Journal também mencionou que os executivos da Ford estariam prontos para viajar para a China no decorrer da próxima semana para selar um acordo. (Inside EVs - 25.01.2023)  
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Inovação e Tecnologia

EDP inaugura usina de hidrogênio verde em Pecém

A EDP Brasil inaugurou dia 19/01 a usina de hidrogênio verde construída no Complexo de Pecém, no Ceará. O empreendimento teve investimento de R$ 42 milhões. A produção da molécula é a primeira etapa do desenvolvimento do Projeto Piloto de H2V no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), considerado estratégico pela companhia. (BroadCast Energia – 19.01.2023)
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Em parceria com a Alemanha, cooperativas paranaenses estruturam projeto de hidrogênio verde

A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e a empresa alemã Mele Gruppe de Torgelow anunciaram nesta semana uma parceria com duas cooperativas agrícolas do Paraná - a Cooperativa de Energias Renováveis e Saneamento Rural (Coopersan) e a Cooperativa de Energias Sustentáveis (Ambicoop) - voltadas para o desenvolvimento de um projeto de produção de hidrogênio verde e derivados. A iniciativa visa converter o gás metano dos resíduos animais em energia a ser utilizada na produção de hidrogênio verde. A capacidade total de produção estimada é de cerca de 275 toneladas de derivados de hidrogênio verde por dia. (BroadCast Energia – 20.01.2023)
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Alemanha se une a França, Espanha e Portugal em corredor de hidrogênio verde

O H2Med, corredor de hidrogênio verde que vai unir a Península Ibérica ao centro do continente europeu, acaba de receber um novo parceiro. Neste domingo (22), em reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, anunciou a entrada de seu país no projeto. Assim, a Alemanha se une a França, Espanha e Portugal na criação da infraestrutura e se compromete a estender o duto até seu território. A meta é, ao lado de outras fontes de energia renováveis, deixar de depender do gás russo. O H2Med terá capacidade para transportar 2 milhões de toneladas anuais de hidrogênio verde entre Barcelona (Espanha) e Marselha (França) e 750 mil toneladas entre Celorico da Beira (Portugal) e Zamora (Espanha). (Folha de São Paulo – 23.01.2023)
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Energias Renováveis

Eólica offshore aumentará desafios no planejamento de expansão da transmissão, aponta estudo

A inclusão da geração eólica offshore na gama de fontes de geração elétrica brasileira aumentará de "forma considerável os desafios enfrentados pelo planejamento de expansão da transmissão", apontou nota técnica elaborada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e pela Essenz Soluções, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica). "Os impactos elétricos na rede podem ser significativos em função da forte variação da geração eólica e do expressivo tamanho dos parques eólicos offshore, tanto em termos de capacidade instalada quanto de energia gerada", explicou o grupo no documento. De acordo com o documento, um dos principais desafios está no desalinhamento entre os cronogramas de implantação de estabelecimentos de geração e de transmissão. As usinas costumam entrar em operação em até três anos enquanto os projetos de transmissão, a depender da complexidade, levam até cinco. (BroadCast Energia – 19.01.2023)
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Conexão WSJ: Energia renovável atrai bilhões de dólares, mas usinas demoram a sair do papel

Apesar dos bilhões de dólares em créditos fiscais federais disponíveis e investidores ansiosos para financiar projetos de energia limpa, o ritmo dos empreendimentos diminuiu e muitos planos envolvendo energias renováveis têm um caminho incerto pela frente. Problemas na cadeia de suprimentos, longas esperas para se conectar à rede e ambientes regulatórios e políticos desafiadores em todo o país estão contribuindo para a desaceleração, dizem analistas e empresas. A queda contraria a enorme demanda por projetos de energia renovável. O setor está pronto para lançar uma onda de construções depois que a lei climática e de gastos do ano passado, a Lei de Redução da Inflação, estendeu e ampliou os créditos fiscais para projetos eólicos e solares e introduziu novos incentivos para hidrogênio verde e armazenamento em bateria para a rede elétrica. (BroadCast Energia – 20.01.2023)
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Gás e Termelétricas

Interco realiza por meio do porto de Suape a maior importação de gás de cozinha feita no Brasil

A Interco, uma trading company que atende ao mercado de importação de derivados de petróleo com foco no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), realizou o primeiro grande recebimento de GLP no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, através de acordo com a Transportadora Gas del Sur (TGS). A embarcação Eco Arctic, vinda de Bahia Blanca, na Argentina, atracou no porto trazendo 12,5 mil toneladas de GLP, para atender a região Nordeste. O produto foi adquirido por diferentes distribuidoras que atuam no Brasil. De acordo com Interco, a importação de GLP para Suape é uma alternativa que pretende eliminar, por completo, os sobressaltos no suprimento de GLP no Brasil, trazendo normalidade e fluidez nos fluxos do produto, conforme explicou o Diretor de commodities e trading da Interco Trading, Marcos Paulo Ferraz. (Petronotícias - 24.01.2023) 
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Integração com Argentina inclui gás, offshore e hidrelétricas binacionais

O financiamento pelo BNDES de parte de um gasoduto que poderá abastecer o Brasil com o gás argentino no futuro, em substituição à produção da Bolívia, foi um dos pontos tratados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à Argentina. A discussão sobre integração energética é parte da agenda de Lula com o presidente Alberto Fernandez, e inclui não apenas o gás, mas o desenvolvimento de projetos de exploração de energia offshore e de potenciais hidrelétricos binacionais. Os dois governos incluíram entre os compromissos assumidos a criação de um grupo de trabalho para aprofundar as discussões sobre a integração energética bilateral. Há a intenção de promover um mercado de energia sul-americano, com aumento do intercâmbio de gás natural, de GLP e de energia elétrica entre os dois países. A agenda conjunta prevê também ações de incentivo a cadeias e complexos produtivos, com ênfase em biocombustíveis, hidrogênio, hidroeletricidade e energia eólica e solar, além da cadeia de lítio. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Aumento de produção de gás e mineração transformarão economia da Argentina, diz ministro

Exportações de gás, lítio e outros minerais oferecem à Argentina uma “oportunidade fenomenal de crescimento” e aumentarão significativamente a capacidade da altamente endividada nação sul-americana de quitar suas contas a partir de 2025, disse o ministro da Economia do país, Sergio Massa. “Vamos começar a exportar gás para o Chile nos próximos dias e talvez exportemos para o Brasil a partir de setembro”, disse Massa. Mesmo sem investimentos adicionais, a balança comercial de energia da Argentina evoluirá a partir de um déficit de mais de US$ 5 bilhões no ano passado para um superávit de aproximadamente US$ 12 bilhões em 2025, disse o ministro, acrescentando: “Isso dará ao país uma capacidade muito forte de pagar [dívidas] em 2025, 2026 e 2027”. (Valor Econômico - 24.01.2023) 
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Aneel fixa novos CVUs da UTE Norte Fluminense 

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Termelétrica Norte Fluminense para revisão do Custo Variável Unitário da usina, relativos aos meses de novembro e dezembro de 2022. O valor em novembro foi fixado em R$ 108,76/MWh, R$ 125/MWh e R$ 241,33/MWh para os três primeiros patamares do ativo. Já para janeiro o montante é de R$ 701,69/MWh para a UTE Norte Fluminense 4. Os montantes serão aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação – PMO após a publicação de despacho pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. (CanalEnergia - 24.01.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor. "Portugal e os leilões de hidrogênio verde".

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Entrevista com Frans Timmermans: "Olhar do mundo está voltado para o Brasil, diz líder da UE".

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