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IFE
23/01/2023

IFE 5.648

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
23/01/2023

IFE nº 5.648

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.648

Regulação

Aneel libera 287,08 MW entre operação comercial e em teste 

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 19 de janeiro, unidades geradoras da EOL Jerusalém I a VI, com 180,6 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Foram liberadas também a UG1 da UFV Nutrata, com 0,14 MW, no estado de Santa Catarina e por fim, as UTEs Santa Rita do Well – CGA, com 1,4 MW e UTE Vila Bitencourt – CGA, com 0,87 MW, ambas localizadas no estado do Amazonas. No total, para operação comercial, foram liberados 183,01 MW de capacidade instalada. Já para operação em teste a Aneel liberou as usinas eólicas Assuruá 4 V, com 36 MW; Tucano III, com 6,2 MW e Ventos de São Januário 18, com 4,5 MW, todas localizadas no estado da Bahia. No âmbito da geração solar estão liberadas unidades geradoras das usinas Janaúba 17, 47,88, em Minas Gerais; Jofege Mineração, com 0,99 MW, em Goiás e Pincéis Roma Pe, com 1,1 MW, em Pernambuco. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Transição Energética

Brasil volta ao protagonismo em Davos, mas terá de provar crescimento sustentável em um mundo incerto

Sem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Davos, coube aos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), representarem o governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, que terminou na tarde desta sexta-feira (20), nos Alpes suíços. Os atos golpistas do dia 8 de janeiro colocaram o Brasil nos holofotes – investidores e autoridades governamentais queriam saber se a democracia do país estava abalada. Em um discurso alinhado, Marina e Haddad reconheceram que há uma extrema direita organizada que fará uma forte oposição ao governo de Lula, mas acreditam que as instituições brasileiras conseguiram superar esse episódio, que chocou o Brasil e a comunidade internacional. (Valor Econômico - 20.01.2023) 
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Vestas vê futuro de oportunidade com transição energética

A fabricante de aerogeradores dinamarquesa Vestas avalia um cenário no setor de muitas oportunidades ocasionadas pela transição energética em 2023 e nos próximos anos. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Eduardo Ricotta, vê uma aceleração no movimento nunca antes vista, impulsionada pela temática da segurança do abastecimento e a chegada de novas tecnologias, como a eólica offshore, em que o Brasil tem um elevado potencial e os energéticos verdes. O ano de 2022 foi considerado por ele como de conquistas e desafios. Entre as conquistas, ele cita o maior contrato da Vestas na América Latina desde a sua existência, de 846 MW com a Engie. Já nos desafios, o êxito foi na mitigação dos impactos de supply chain. E ainda, a assinatura de acordo com o governo do Rio Grande do Norte para a ampliação do Centro de Serviços no estado também foi lembrada pelo executivo. A abertura do mercado livre de energia é bem vista por ele, por ser algo que vai beneficiar o consumidor. A maioria dos contratos de fornecimento de turbinas são para empreendimentos destinados a esse ambiente de contratação. A expectativa do executivo é que os preços na cadeia de eólica se estabilizem nos próximos anos, mas acredita que não voltarão aos patamares pré-aumento. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Eduardo Ricotta/Vestas: Executivo elogia criação da STE

A criação de uma secretaria de transição energética no Ministério de Minas e Energia foi elogiada pelo CEO da Vestas. Para ele, essa divisão da pasta terá melhores condições de elaborar as políticas públicas e terá o respaldo do governo. A STE, como tem sido chamada, também beneficiaria o plano do país ser um polo de hidrogênio verde, por poder fomentar um modelo mais competitivo a ser adotado. “Colocar uma secretaria é um sinal muito positivo, porque tem um mandato específico ali para ajudar”, observa. O nome do secretário ainda não foi definido pelo MME. Sobre o novo energético, a avaliação é que deve haver por parte do governo um olhar para o cenário internacional e pensar como a produção brasileira poderá ser competitiva no exterior, indo além da demanda doméstica, uma vez que o H2 verde só acontecerá de fato quando tiver escala. “Acho que deve haver essa visão para equilibrar a questão de incentivos e ajudar a indústria a ter volume”, pondera o CEO da Vestas. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Davos/Alemanha/Scholz: futuro do mundo é renovável e Alemanha busca ser exemplo

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, defendeu a globalização de fontes de energias renováveis a preços acessíveis, sob o argumento de que este será o "futuro" para um comércio mundial mais sustentável e que não se limite apenas a "um ou dois superpoderes". Scholz afirmou que a comunidade internacional poderá olhar para a Alemanha como um exemplo, destacando como a nação conseguiu "totalmente se independizar da energia russa", em favor do gás natural liquefeito (GNL), uma fonte de energia limpa. (BroadCast Energia –18.01.2023)
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Energia limpa ganha espaço na Índia, mas carvão ainda domina 

Por seis anos, a fazenda de Pravinbhai Parmar no estado de Gujarat, no oeste da Índia, foi revestida com arroz, trigo e painéis solares. O homem de 36 anos está entre um punhado de agricultores em sua aldeia natal, Dhundi, que usam energia solar para irrigar plantações. Parmar também vende o excesso de eletricidade para a rede de seu estado, ganhando uma média de 4.000 rúpias (US$ 50) por mês. Milhares de agricultores foram incentivados a usar energia solar para irrigação no estado rico em agricultura, já que a Índia pretende atingir a neutralidade até 2070. A participação do carvão na produção de eletricidade para Gujarat caiu de 85% para 56% nos últimos seis anos, de acordo com a análise do think tank de energia Ember, com sede em Londres. A participação de energia renovável para o estado cresceu de 9% para 28% no mesmo período. (Renewable Energy World – 23.01.2023) 
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FT/ANÁLISE: Putin está perdendo a guerra da energia 

A escassez generalizada, que era bastante temida, não se concretizou e os estoques europeus melhoraram com o inverno não tão rigoroso. A guerra da energia do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de repente começou a ir no mesmo caminho de sua “operação militar especial”. Ou seja, não muito bem. Depois de causar medo e caos ao usar o fornecimento de gás para os países que apoiam a Ucrânia como uma arma, o presidente russo agora se vê em uma situação de desvantagem. Ao longo do último mês, os preços do gás natural despencaram. No início de dezembro, chegaram a ser negociados por perto de 150 euros por megawatt-hora (MW/h), mas na semana passada caíram para menos de 60 euros por MW/h, com a ajuda de um período em que o clima excepcionalmente ameno baixou a demanda por aquecimento. Mas em termos de seus padrões históricos, os preços continuam altos. As contas das famílias sem dúvida ainda são dolorosas e a indústria sofreu um golpe. Mas o gás está de volta a um nível que é mais ou menos administrável para a maioria das economias da Europa Ocidental. (Valor Econômico - 22.01.2023)  
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Empresas

Petrobras: Mauricio Tolmasquim será diretor de transição energética e descarbonização

Indicado à presidência da Petrobras, Jean Paul Prates escolheu Maurício Tolmasquim para ocupar a diretoria executiva de transição energética e descarbonização da estatal, segundo fontes. A diretoria ainda não existe e será criada no novo governo, dentro da estratégia de expandir a atuação da companhia na transição para uma economia de baixo carbono. Tolmasquim foi coordenador executivo do grupo técnico de Minas e Energia na transição do governo, no fim do ano passado. Ele foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de 2006 a 2015 e, recentemente, atuou como professor da escola de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). O executivo contribuiu nas discussões sobre o modelo de leilões de energia elétrica no país e nos estudos que definiram as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) submetidas pelo Brasil ao Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, no contexto das discussões sobre as metas climáticas para o cumprimento do Acordo de Paris. A expectativa é que também ocorram mudanças nas outras diretorias da Petrobras, hoje ocupadas por executivos indicados no governo Jair Bolsonaro (PL). Prates teve reuniões presenciais com os atuais diretores nessa semana e ainda não definiu todos os nomes que vão compor o novo quadro quando for CEO. (Valor Econômico - 20.01.2023) 
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Petrobras vai cancelar privatização de subsidiária de biocombustíveis e voltará a apostar no setor

A Petrobras cancelou a privatização da Petrobras Biocombustível S.A. (Pbio), informam fontes próximas ao governo federal. Dona de três usinas no Sudeste e no Nordeste, a Pbio voltaria, assim, a ser um dos pilares da estratégia de descarbonização da estatal. A produtora de combustível renovável se tornará, com cinco refinarias de petróleo, mais uma subsidiária da petroleira cuja venda à iniciativa privada será cancelada pela futura gestão de Jean-Paul Prates. Senador em fim de mandato pelo PT do Rio Grande do Norte, ele foi indicado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir a estatal. O Estadão/Broadcast apurou que a ideia é retirar definitivamente a Pbio do programa de desinvestimentos da estatal e fortalecer sua produção. A empresa, porém, não desistirá do desenvolvimento de biocombustíveis de última geração. É o caso do Diesel R (renovável) e o bioQAV, que dominam os planos futuros da atual administração. Prates aguarda o aval da área de conformidade da empresa e do Conselho de Administração para assumir a presidência da Petrobras. Uma fonte próxima a Prates, diz que todos os processos de venda de ativos da Petrobras serão, no mínimo, paralisados para reavaliação. Mas alguns devem ser extintos logo. Esse será o caso das refinarias e da Pbio. Especialistas ouvidos não se opõem ao cancelamento da venda e revitalização da Pbio. Mas ressaltam a necessidade de a iniciativa estar alinhada com uma política nacional de favorecimento de biocombustíveis. Miguel Lacerda, ex-diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e pesquisador da Embrapa, afirma que a Pbio pode ser perfeitamente rentável. Destaca, porém, que a subsidiária nunca terá margens comparáveis às da exploração e produção de petróleo. Os motivos são a natureza do negócio e a competição no setor. Rodrigo Leão, do Ineep, afirma que a Pbio deve ser encarada para além do desempenho financeiro. A empresa é um vetor de descarbonização da Petrobras. Também é indutora da economia agrícola no entorno de suas unidades, explica. Além disso, ele defende maior integração da subsidiária de biocombustível com outros negócios renováveis. É o caso do hidrogênio verde, cuja produção exige fonte de energia limpa, destaca. (O Estado de São Paulo – 19.01.2023)  
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Petrobras perde US$ 1 mi por dia à espera da Margem Equatorial

O conflito entre as ambições do Brasil de se tornar uma liderança ambiental mais responsável e, ao mesmo tempo, aumentar as lucrativas exportações de petróleo se transformou em mais um teste inicial para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No litoral norte do Brasil, onde o rio Amazonas desemboca no Atlântico, a Petrobras tem uma plataforma de petróleo posicionada desde o início de dezembro esperando o sinal verde para dar início à perfuração. Toda a indústria espera para ver se o poço da gigante petrolífera estatal abrirá uma nova fronteira de exploração na área chamada de Margem Equatorial. Descobertas importantes na Guiana, mais ao norte, ajudaram a gerar entusiasmo pela região. A Petrobras planeja investir US$ 3 bilhões na exploração da Margem Equatorial de 2023 a 2027. O atraso está custando à Petrobras uma fortuna de cerca de US$ 1 milhão por dia com a plataforma, três helicópteros, barcos de apoio e trabalhadores, segundo cálculos da consultoria Wood Mackenzie. O entrave é causado pela autoridade ambiental do Pará que analisa o requerimento de licença para instalação de uma base de resgate de animais, a ser usada pela Petrobras em caso de derramamento de petróleo, e pode tomar uma decisão até meados abril. A Petrobras e outras petroleiras tiveram pouco sucesso na última década explorando as bacias marítimas no Sudeste, o que tornou a Margem Equatorial uma grande prioridade. O país precisa encontrar mais reservas, caso contrário, a produção começará a cair na década de 2030. Ao mesmo tempo, Lula também prometeu fortalecer as agências ambientais e a fiscalização, o que vai além de apenas reverter o desmatamento na Amazônia. Um relatório da equipe de transição de Lula, entregue ao Ministério de Minas e Energia no final de dezembro, reconheceu que a necessidade de acelerar a exploração de petróleo em áreas sensíveis como a Margem Equatorial pode ser incompatível com suas metas ambientais. Trata-se de uma região que abriga biodiversidade marinha, manguezais e recifes de corais considerados ecossistemas únicos. Os promotores federais pediram à empresa que revisse os planos de contingência de derramamento de óleo e realizasse mais discussões com as comunidades locais. As autoridades ambientais do Brasil têm um histórico de independência e muitas vezes adiam grandes projetos industriais. (Valor Econômico - 21.01.2023) 
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Equatorial aplica R$ 5 mi na modernização de redes em Porto Alegre

A CEEE Grupo Equatorial tem realizado desde o início de janeiro a construção e reforma de duas novas redes subterrâneas de distribuição de energia no Centro Histórico de Porto Alegre, com extensão de 8,2 km. Ao todo estão sendo direcionados R$ 5 milhões para benefício direto a cerca de 14 mil clientes, além de aliviar todo o sistema elétrico dos bairros próximos. A obra deve durar 5 meses e não irá requerer desligamentos de energia. O sistema reticulado do Rio Grande do Sul é composto por redes reservas que substituem automaticamente a original e mais recursos oriundos de outras fontes de suprimento, configurando o quinto maior do país, com um total de 110 km, atrás apenas de Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Minas Gerais. No entanto, a malha não recebeu grandes novos investimentos desde sua construção, que data de 1973. Segundo a empresa, as ações modernizarão 20% do sistema reticulado da região. Após a compra da distribuidora gaúcha pelo Grupo Equatorial, em julho de 2021, foi realizado um completo diagnóstico da situação do sistema e as necessidades de modernização, que passam também pela reforma de cabos e de dez equipamentos subterrâneos de rede, compreendendo o quadrilátero do Centro Histórico da capital gaúcha. Desta forma, o sistema reticulado aumentará a confiabilidade do fornecimento por meio de manobras diretas do Centro de Operação Integrada (COI) da companhia, em caso de interrupções. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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TCU diz que não há amparo legal para relicitar subestações da Cteep

O plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que não existe amparo jurídico na redução unilateral do contrato de concessão da Isa Cteep que permitiu a inclusão da Subestação Centro no leilão de transmissão de dezembro do ano passado. A corte decidiu na última quarta-feira, 18 de janeiro, que a instalação retirada do contrato não poderia ter sido relicitada, pois não houve falha na prestação do serviço, nem comprovação da existência de interesse público no procedimento. A subestação compôs o Lote 6 do leilão, arrematado pelo Consórcio Olympus XIV (Alupar e Perfin) com deságio de 15% em relação à receita anual permitida máxima. O novo contrato prevê a revitalização da SE Centro para atendimento à região metropolitana de São Paulo, com troca do nível de tensão de 230 kV para 345 kV em barramento isolado e substituição das transformações. Os ministros consideraram que do ponto de vista formal, a ANEEL atendeu aos requisitos para a licitação das instalações, com exceção do sexto lote. A corte recomendou apenas uma alteração no prazo de conclusão das obras do Lote 1, de forma a adequar esse prazo ao estabelecido na nota técnica que embasou o edital. (CanalEnergia - 20.01.2023) 
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Energia injetada pela Neoenergia cai 1,2% em 2022

A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia caiu 1,2% em 2022 em relação ao ano anterior, e 1,8% no quarto trimestre na mesma análise, aponta o último boletim de redes da companhia. Menores temperaturas e maiores chuvas no ano, além do incremento da geração distribuída explicam o resultado. Na análise trimestral a maior queda foi na concessão pernambucana, que recuou 4,1% puxada pelas classes rural e comercial. Depois vem a Elektro, com retração de 2,7%, e a Cosern, com 2,6%, em função principalmente dos mesmos segmentos mencionados acima. Por outro lado a Neoenergia Brasília e Coelba apresentaram alta na energia distribuída em 1,5% e 1,2%, a primeira mais impactada pelo poder público e residências, e a segunda puxada pelo segmento industrial e livre. Na parte de geração, a empresa afirma ter registrado aumento de 23,47% no ano, chegando a 14.737 GWh e 10% no quarto trimestre. Destaque para crescimento de 66,15% na produção eólica no ano e 32,85% no trimestre. A solar aparece com 98 MW de capacidade instalada e das turbinas hidroelétricas o volume subiu em 12,27% em 2022, mas caiu 27% no último trimestre. Por sua vez, a Termopernambuco não teve produção em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Eletrosul vende seu primeiro I-REC

A CGT Eletrosul realizou a primeira venda de um certificado internacional de energia renovável REC Standard (I-REC). O reconhecimento parte de um sistema global que rastreia atributos ambientais que garantem que a energia produzida por uma usina foi gerada a partir de uma fonte ambientalmente mais amigável como o sol, vento, água e biomassa. Cada I-REC equivale a 1 MWh e assim um cliente consegue comprovar a origem e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) gerados pelo seu consumo, chamadas de emissões de Escopo 2. Atenta ao nicho de mercado e em linha com estratégia de ampliar seu portfólio de produtos, a companhia registrou os parques eólicos Cerro Chato I, II e III junto ao Instituto Totum para emissão dos certificados. A empresa divulgou também que poderá utilizar os certificados para abater as emissões de GEEs gerados pelo seu consumo de energia. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Renova projeta retomada no 2º semestre de 2023

A Renova concluiu no final do ano passado o último estágio de seu plano de recuperação judicial. A empresa colocou em operação os 152 aerogeradores do Complexo Eólico Alto Sertão III – Fase A, com 424,5 MW de potência instalada, único ativo operacional restante da companhia. Enquanto a empresa ainda não deixa oficialmente a posição de empresa em RJ, pois essa ação depende do juiz do caso, a companhia começa a se organizar e prepara um planejamento estratégico para os próximos quatro anos. Esse plano, revela o CEO da Renova desde meados de 2022, Daniel Gallo, está em desenvolvimento junto ao Conselho de Administração da empresa e deverá ser oficializado em alguns meses. Por esse motivo, ele não revela em detalhes sobre quais devem ser os próximos passos da geradora que surgiu como uma das empresas mais agressivas em termos de expansão da capacidade nos primeiros leilões da fonte eólica no Brasil e que acabou entrando em crise até chegar ao atual estágio. “Esse plano será entre quatro a cinco anos, até porque, em se tratando de infraestrutura de energia não pode ser menos que isso. E devemos aprovar um plano de crescimento nem tão agressivo como tivemos no passado, mas um que esteja de acordo com as condições de mercado. Nosso portfolio é grande e podemos fechar parcerias”, contou Gallo em entrevista à Agência CanalEnergia. “Enxergo que poderemos participar do futuro em campos como hidrogênio verde, vemos o mercado buscando novas tecnologia, mas nesse campo ainda existem discussões regulatórias que devem ser definidas”, acrescentou. Estamos com foco em sair da recuperação judicial e depois, a partir do segundo semestre, olhar para a expansão. Gallo lembra que esse portfolio da Renova é da casa de 7 GW de potencial já mapeado, 95% desse volume está na fonte eólica e os 5% restantes de solar. Mas é justamente nessa segunda que a empresa trabalha no momento para viabilizar seu segundo ativo operacional, de menor porte, em geração distribuída, cuja obra está em fase adiantada, na cidade onde a empresa mantém seu escritório na Bahia, Caetité. O executivo destacou que esses projetos de maior porte estão localizados em áreas que podem ser classificadas como as melhores do país. Isso em função de ainda serem herança de um momento em que a fonte começava a dar seus passos no Brasil e a disponibilidade era quase total. (CanalEnergia - 20.01.2023) 
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Fitch rebaixa rating da Aeris para ‘A+(bra)’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou para ‘A+(bra)’o rating nacional de longo prazo da fabricante de pás eólicas Aeris e da primeira e segunda emissões de debêntures quirografárias. A perspectiva do rating corporativo foi reportada como negativa. Segundo a Fitch, o rebaixamento na avaliação reflete as incertezas sobre o modelo de negócios e o desempenho da companhia na produção de pás de rotores, com dificuldades operacionais na execução de seus contratos. Além disso, os novos projetos eólicos da empresa têm se mostrado menos competitivos no Brasil – o que se reflete em frustração recorrente das expectativas de evolução da carteira de contratos (backlog). A perspectiva negativa incorpora os desafios que a fabricante enfrenta para expandir sua geração operacional de caixa e sua escala de negócios, de forma a torná-las compatíveis com a classificação atual. A agência acredita que a alavancagem financeira bruta da empresa permanecerá em patamares elevados, em face de um cenário de taxas de juros altas, o que deve pressionar o fluxo de caixa. Por fim, o relatório aponta que o rating da Aeris incorpora sua posição dominante no mercado nacional de fabricação de pás de rotores para turbinas e sua ainda significativa carteira de contratos, que pode se traduzir em geração de receitas futuras. A classificação também se beneficia da forte liquidez da empresa, com expectativa de fluxos de caixa livre (FCFs) positivos a partir de 2024. (CanalEnergia - 20.01.2023) 
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Divisão de aerogeradores faz Siemens Energy revisar previsão de lucro

A fabricante de aerogeradores Siemens Gamesa registrou receita de € 2 bilhões no resultado preliminar do primeiro trimestre do ano fiscal de 2023, com entrada de pedidos de € 1,6 bilhão. A dívida líquida está em € 1,9 bilhão. De acordo com um comunicado da empresa, por conta de falhas em componentes específicos, que acabaram resultando em uma alta dos custos de garantia maior que a esperada, a controladora Siemens Energy decidiu revisar sua estimativa de margem de lucro no ano fiscal de 2023 de 1% a 3%, frente a uma previsão anterior de 2% a 4%. Os resultados completos do primeiro trimestre do ano fiscal serão publicados no próximo dia 2 de fevereiro. O problema nos componentes acarretou um impacto negativo na divisão de turbinas eólicas de € 472 milhões no nível Ebit, resultado operacional sem considerar a depreciação e amortização. De acordo com a administração da fabricante, não há expectativa de que a lucratividade em 2023 esteja em linha com o plano de negócios da holding desse ano. Na controladora, a receita preliminar no período ficou em € 7 bilhões e a entrada de pedidos chegou a € 12,7 bilhões. O prejuízo ficou em € 384 milhões, enquanto o lucro antes de itens especiais ficou negativo em € 282 milhões. Durante o primeiro trimestre do ano fiscal, a Siemens Energy registrou um crescimento de pedidos e receita, além de um fluxo de caixa melhor do que o previsto. A melhora nos lucros das divisões de Gás, Tecnologias de Rede e Transformação da Indústria compensaram o desempenho da fabricante de turbinas eólicas. (CanalEnergia - 20.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

China extingue incentivos para elétricos

A oferta de vantagens e incentivos para aquisição de carros elétricos é comum na maioria dos países que buscam acelerar a virada tecnológica da indústria. Na China não é diferente, ou pelo menos era. O país comunicou recentemente que eliminou qualquer tipo de facilidade ou benefício, equiparando os VEs aos carros tradicionais. Isso ocorreu, pois julgou-se que as vantagens oferecidas pelo governo estavam favorecendo mais os concessionários do que os próprios clientes. Estudo encomendado pelo governo chinês revelou que os fabricantes estavam lucrando gordas quantias com o programa de incentivos. Segundo apontado, os preços dos elétricos eram inflados intencionalmente para, depois dos benefícios concedidos pelo país, caírem para patamares mais competitivos. Dessa forma, cada marca alcançava margens de lucro muitos superiores por unidade do que se não tivessem acesso aos incentivos. Apesar de fechar a torneira, a China continua oferecendo outras vantagens para elétricos. Entre as principais, destaque para estacionamento mais barato e carga de impostos reduzida na comparação com modelos tradicionais. O retorno dos subsídios ainda é possível, mas terá de ser feito com critérios revisados e novas cláusulas para evitar que os mesmos problemas voltem a acontecer. (Inside EVs - 22.01.2023)  
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LG Energy e Honda anunciam joint venture para produção de baterias

A LG Energy Solution e a Honda Motor anunciaram uma joint venture que produzirá baterias de íons de lítio para veículos elétricos produzidos pela Honda. A união das empresas iniciará a construção de uma nova fábrica de baterias no início deste ano com o objetivo de conclusão até o final de 2024. A nova unidade fabril estará localizada nos EUA. A fábrica tem o objetivo de iniciar a produção em massa de células de bateria de íon de lítio avançadas até o final de 2025. A planta pretende ter uma capacidade de produção anual de aproximadamente 40GWh. Todas as baterias produzidas serão fornecidas exclusivamente para as fábricas da Honda na América do Norte para equipar os veículos elétricos vendidos na região. O investimento total das empresas relacionados à joint venture está projetado para atingir US$ 4,4 bilhões. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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ICTT: Estudo aponta que maioria das pessoas não recarrega seus híbridos plug-in

De acordo com um novo estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), que foi compartilhado pela Green Car Reports, muitas pessoas não estão usando seus PHEVs como anunciado. Os números de economia de combustível auto-relatados usados no estudo vêm do Fuelly.com, e outros dados importantes foram coletados pelo California Bureau of Automotive Repair. Com base no estudo, as milhas elétricas do mundo real percorridas em PHEVs podem ser de 25% a 65% menores do que o veículo permite. Além disso, os motoristas de PHEVs estão consumindo de 42 a 67 combustível a mais do que as estimativas da EPA. (Inside EVs - 22.01.2023)  
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Inovação e Tecnologia

EDP inaugura primeiro projeto-piloto de hidrogênio verde do Brasil, no CE

No contexto em que o Brasil pode se tornar líder mundial em hidrogênio gerado a partir de fontes renováveis, a EDP Brasil dá o pontapé na produção da primeira molécula em sua nova unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. A planta é um projeto piloto de P&D no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém) já em operação e recebeu investimento de R$ 42 milhões. A unidade apresentada contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador para produção do combustível com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás. A escolha de Pecém como local para a produção é estratégica, já que o complexo reúne características singulares para o processo de introdução do energético, como enorme potencial solar e eólico - fundamental para a produção do gás - e boa localização para escoamento ao mercado internacional. (Valor Econômico - 19.01.2023)
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BP Anuncia planos para desenvolvimento de novo hub de hidrogênio

A empresa britânica de energia BP revelou planos para avaliar a viabilidade de construir um novo centro de hidrogênio e utilizar instalações reaproveitadas de petróleo e gás para transportar hidrogênio na Alemanha. Segundo a BP, o projeto estaria localizado na cidade alemã de Wilhelmshaven e incluiria um cracker de amônia que poderia fornecer até 130 mil toneladas de hidrogênio de baixo carbono a partir de amônia verde, por ano, a partir de 2028. Os planos da empresa incluem a utilização da infraestrutura existente do terminal Nord-West Oelleitung (NWO) em Wilhelmshaven, onde é acionista participante. Além disso, a BP propõe utilizar os atuais oleodutos e gasodutos para uso no transporte de hidrogênio. O hidrogênio de baixo carbono poderia então ser entregue a clientes na região do Ruhr e outros centros de demanda, explica a empresa. (Petronotícias - 19.01.2023)
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Unigel anuncia investimento de US$ 1,5 bi em fábrica de H2 verde

A Unigel anunciou novos investimentos relacionados ao seu projeto de hidrogênio verde em escala industrial, com projeções que chegam a US$ 1,5 bilhão. Localizada em Camaçari, no estado da Bahia, a unidade deverá ser inaugurada até o final deste ano. A fábrica do energético terá investimentos em três fases. Na primeira fase, já em construção, o investimento é de US$ 120 milhões e contará com a tecnologia de eletrólise de alta eficiência da alemã Thyssenkrupp Nucera. De acordo com a empresa, até 2027, a capacidade instalada será de 100 mil toneladas anuais de H2 verde. Atualmente, a companhia segue negociando parcerias, linhas de financiamento e acesso ao mercado de capitais por meio de um IPO para garantir a competitividade e realização das novas fases do projeto. A Unigel também opera um dos dois únicos terminais de amônia no Brasil, localizado no porto de Aratu, também na Bahia. (CanalEnergia - 18.01.2023)
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Artigo de Ênio Fonseca e Decio Michellis Jr.: "IA: o Setor Elétrico mais inteligente"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ênio Fonseca, Conselheiro do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, e Decio Michellis Jr., Assessor técnico do Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico, tratam de uma nova era com a Inteligência Artificial (IA) no setor de energia. Segundo os autores, “a IA vem transformando digitalmente seus processos, produtos, serviços, mercados e a tomada de decisões”. Eles concluem que “a IA é uma obrigatoriedade estratégica para obter maior eficiência, fazer mais em menos tempo, reduzir custos e melhorar a segurança energética”. (GESEL-IE-UFRJ – 23.01.2023)
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Energias Renováveis

Novelis investe R$ 6 mi em painéis solares fotovoltaicos

A Novelis anunciou o investimento de cerca de R$ 6 milhões na instalação de quase mil placas de energia solar fotovoltaica nos seus 14 centros de coleta de latas distribuídos pelo Brasil. A iniciativa vem ao encontro das metas globais de sustentabilidade da empresa, que prevêem a redução de 30% da pegada de CO2 até 2026 e a neutralidade em emissões até 2050 em suas operações em todo o mundo. Os painéis começarão a ser implantados em fevereiro de 2023. O investimento é o primeiro projeto da companhia no Brasil na fonte fotovoltaica. O potencial acumulado de geração de energia limpa é de 603,8 MWh/ano, o que tornará os centros de coleta autossuficientes em consumo. A redução estimada em emissão de gases de efeito estufa é de 231,1t de CO2/ano. As principais atividades dos centros são o recebimento das latinhas de alumínio pós consumo, a limpeza do material e o empacotamento para posterior envio ao complexo de Pindamonhangaba (SP), onde é realizada a reciclagem. Grandes fardos de latas são movidos por meio de empilhadeiras, que, a partir de agora, passarão a ser elétricas. A Novelis está investindo na troca dos equipamentos e irá adquirir 16 novas máquinas para substituir as antigas, movidas a gás. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Eólica offshore precisa se preparar para as próximas décadas

A energia eólica offshore tem se mostrado uma opção cada vez mais viável para geração ao redor do mundo e está relacionada a diversos benefícios socioambientais e econômicos. De acordo com o estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), em parceria com a Coppe/UFRJ e Essenz Soluções, a indústria precisa ser preparada para o significante crescimento desse mercado nas três próximas décadas. E com isso é essencial estabelecer políticas públicas para promover essa modalidade e sua cadeia de valor no longo prazo. Diante disso, os projetos apresentam duas características marcantes que acabam por influenciar suas modalidades de financiamento. A fase de estudos e de elaboração do projeto, bem como sua implantação. O setor elétrico brasileiro apresenta histórico exitoso no financiamento de projetos. E embora inexistam diretrizes específicas para o financiamento de projetos eólicos offshore no Brasil, o arcabouço brasileiro é favorável. O estudo ainda apontou que a transição energética irá aumentar também a demanda global por minerais. Cobre e terras raras em 40% até 2040, e ainda, níquel e cobalto em 70% e lítio em quase 90%. Com isso, a energia eólica offshore é a fonte que possui a maior demanda por minerais quando comparada a outras fontes. (CanalEnergia - 18.01.2023)
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Eduardo Ricotta/Vestas: Grandes perspectivas para a energia eólica no Brasil

Eduardo Ricotta, CEO da Vestas, vê a eólica offshore com excelentes perspectivas. A fabricante estima que até 2025 o arcabouço regulatório da fonte já esteja concluído e os projetos possam ser desenvolvidos. Segundo ele, esse regramento é necessário para que o investidor tenha segurança para atuar. “Tem que ter arcabouço regulatório e de leis que dê segurança para quem vai investir. Isso vai levar um tempo eu acredito que de 2023 a 2025″, estima. A decisão de petroleiras em realizar aportes na fonte é considerada como positivo pelos investimentos traçados e pelo sinal a favor da descarbonização. A abundância de recursos dessa modalidade no Brasil, espalhada em clusters no Nordeste, Sudeste e Sul, é elogiada pelo líder da Vestas no Brasil, que também salienta que haverá uma complementaridade entre as eólicas na terra e no mar. Mercados como o do Sudeste e Sul, que não tem tantos projetos tradicionais, poderão recebê-los em alto mar. Por ainda ter um grande potencial onshore, o Brasil estaria no tempo certo do deslanche da fonte. “Eu diria que estamos na velocidade correta, não está nem mais nem menos”, comenta. Mas se as perspectiva de negócios se apresentam como positivas, a tributação ainda é um ponto de alerta, merecendo uma reflexão. De acordo com Ricotta, os créditos fiscais aparecem como o primeiro desafio a ser vencido. A não materialização dos valores acaba por virar um custo inesperado para os fabricantes. Ele ressalta que a situação é ruim inclusive para os estados que concedem os créditos, já que a demora no pagamento implica em correção monetária. Essas distorções fiscais e tributárias prejudicam o país na intenção de ser um hub global de energia verde. O desequilíbrio entre os incentivos para renováveis também estão no radar de Ricotta. Ele pede que todas as fontes tenham os mesmo incentivos, para que uma não se sobressaia à outra. O executivo questiona ainda se seria correto zerar os impostos de importação de uma turbina eólica. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Bahia encerra ano com 48 novos parques eólicos em operação

A Bahia encerrou 2022 com 48 novos parques eólicos em operação, somando 1,3 GW de potência instalada ao estado, que atualmente conta com um total de 6,9 GW. Segundo dados da Aneel, desde que o primeiro projeto entrou em operação em 2012, o ano passado superou o número de usinas em funcionamento. Anteriormente o maior recorde tinha sido de 2018, com 45 operações. Os novos empreendimentos requereram cerca de R$ 5,2 bilhões, com a capacidade de gerar 13,7 mil empregos em média contando toda a cadeia produtiva, de acordo com cálculos da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica). Com isso, e já considerando o montante dos 261 parques no estado, foram mais de R$ 27 bilhões em aportes e aproximadamente 70 mil empregos gerados. Há ainda outros 190 ativos em construção iniciada ou prestes a iniciar. Quando estiverem em operação farão a região ultrapassar 14 GW em capacidade instalada. (CanalEnergia - 18.01.2023)
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SPIC Brasil obtém R$ 282 mi para parques eólicos no RN

A SPIC Brasil obteve um financiamento de R$ 282 milhões junto ao Banco do Nordeste (BNB) para instalar os parques eólicos Pedra de Amolar I, Pedra de Amolar II e o Paraíso Farol II, localizados no município de Touros, no Rio Grande do Norte. De acordo com a companhia, 20% dos recursos empregados nos empreendimentos são de capital próprio. Ao todo, as novas centrais de geração eólica terão, aproximadamente, 105 MW de capacidade instalada. Atualmente, a SPIC Brasil tem ativos que somam mais de 3 GW no Brasil. A empresa lembrou que pretende chegar em 2025 entre os três maiores geradores do setor. Os investimentos no Nordeste fazem parte da estratégia de crescimento. (CanalEnergia - 18.01.2023)
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2W Energia inicia teste de 37,8 MW da Anemus Wind 2

A 2W Energia recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para início da operação em teste, a partir de 18 de janeiro, das unidades geradoras de 1 a 9 da EOL Anemus Wind 2, com total de 37,8 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Rio Grande do Norte. A Aneel liberou ainda unidades geradoras das EOLs Ventos de São Januário 17 e 19, com 9 MW, localizadas no estado da Bahia. E por fim, a UG1 da UFV Marvi Solar, com 1,4 MW de capacidade instalada, localizada no estado de São Paulo. No total, para teste, foram liberados 48,2 MW. (CanalEnergia - 18.01.2023)
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UHE Sinop completa mil dias sem acidentes de trabalho

A UHE Sinop (MT, 402 MW), que é administrada pela Sinop Energia, em parceria com a EDF Brasil, comunicou que alcançou a marca de mil dias sem acidentes de trabalho. A Sinop Energia destacou que desde que a operação da usina começou, em 2019, tem investido em atividades internas para reforçar a importância de preservar a saúde e o bem-estar individuais e coletivos. De acordo com a empresa, já foram realizadas inúmeras ações, entre elas: 261 visitas de vigilância compartilhada em 2022, onde os funcionários recebem treinamento especializado para estimular o olhar preventivo, envolvendo os setores de operação e manutenção da UHE e apontar eventuais riscos. E ainda contabiliza três edições da Semana +, evento anual para conscientizar os colaboradores e terceirizados sobre Segurança, Saúde e Meio Ambiente no trabalho, além de programas de saúde mental, campanhas de prevenção, vacinação, palestras, entre outros. (CanalEnergia - 19.01.2023) 
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Biblioteca Virtual

FONSECA, Ênio; MICHELLIS JR., Decio: "IA: o Setor Elétrico mais inteligente".

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