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IFE
19/01/2023

IFE 5.647

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
19/01/2023

IFE nº 5.647

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.647

Regulação

GESEL: Brasil pode exercer um papel crucial no embate entre UE e Rússia, afirma Nivalde de Castro

O Brasil pode exercer um papel crucial no embate da União Europeia (UE) com a Rússia, sem sequer precisar rever sua posição de neutralidade em relação ao conflito no leste europeu. Está sob os holofotes globais por ser uma potência exportadora de energia, afirma o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro. A abundância de matéria-prima renovável e a cadeia energética madura tornam o mercado estratégico para a produção do hidrogênio verde, promessa para a descarbonização das economias. O ponto central, lembra Nivalde de Castro, é que a Europa avance nos leilões de hidrogênio verde. Até lá, o país tem muita estrada (ou água) pela frente. (Forbes - 15.01.2023) 
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GESEL: governo talvez não esteja medindo a velocidade adequada da transição, afirma Nivalde de Castro

O governo vem diminuindo barreiras para o mercado livre, em que a energia é hoje mais barata em relação ao mercado cativo. Em 2023, o piso cairá para 500 kW de consumo. A perspectiva de inclusão do consumidor varejista, no entanto, é para depois de 2024. Mas o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro e sua equipe acompanham o desenrolar do cenário com atenção. “O governo está estimulando a transição, mas talvez não esteja medindo a velocidade adequada para que não haja desequilíbrio. Há de se lembrar que a crise do apagão de 2001 foi em parte isto: privatização acelerada, liberalização do mercado e suspensão de investimentos do Estado”, avalia. (Forbes - 15.01.2023) 
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GESEL: primeiro leilão alemão da política H2Global deve render cerca de 125 mil toneladas/ano de amônia verde

A Alemanha lançou no final do ano passado o primeiro leilão da política H2Global para contratos de longo prazo de fornecimento de hidrogênio verde (H2V) na forma de derivados: amônia, metanol e combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês). A primeira licitação será para contratos de amônia verde e o prazo para submissão é 7 de fevereiro. Já as submissões para os certames de SAF e metanol vão até 21 de fevereiro. O leilão é um marco para a economia do hidrogênio verde. É apontado também como uma oportunidade para o Brasil. Embora o país ainda não esteja pronto para participar desta primeira seleção, as empresas aqui estão atentas ao movimento alemão para viabilizar seus projetos nos portos brasileiros. Pelos cálculos do GESEL, com os valores fixados no edital, a licitação deve render cerca de 125 mil toneladas/ano de amônia verde, demandando mais de 25,1 mil toneladas de H2V/ano e 167 MW de eletrólise. “O fato de o Brasil se situar mais distante da União Europeia que alguns potenciais competidores implica em desvantagem competitiva, relativa ao maior custo com navegação”, analisa Thereza Aquino, professora da UFRJ e especialista do GESEL. (Agência epbr - 16.01.2023) 
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Câmara irá analisar projeto sobre mercado de créditos de carbono

Os especialistas em direito ambiental e ESG acompanham com lupa o andamento do Projeto de Lei (PL) nº 528, de 2021, sobre o mercado de compra e venda de créditos de carbono, e esperam que o texto substitua o Decreto nº 11.075, de 2022. A proposta tramita em regime de urgência e está pronta para ser apreciada pelo Plenário da Câmara. O carbono é uma abreviatura de dióxido de carbono, mais conhecido como gás carbônico, um dos responsáveis pelo aumento da temperatura da Terra - o efeito estufa. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Frente parlamentar oferece apoio ao MME contra vandalismo 

A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia comunicou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está à disposição para colaborar com o MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica “nas ações de apoio e fiscalização contra quaisquer atos que coloquem em risco a infraestrutura de transmissão de energia elétrica nacional.” O ofício assinado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi enviado a Silveira na segunda-feira, 16 de janeiro. Em nota divulgada na semana passada, a FPRNE reprovou os episódios de vandalismo em instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. Dados da Aneel mostram que do dia 8 ao dia 14 de janeiro foram registradas sete ocorrências em linhas de transmissão nos estados do Paraná, São Paulo e Roraima, que resultaram na derrubada de quatro torres e em danos a outras 12. Os eventos estão sendo investigados pela Polícia Federal. (CanalEnergia - 17.01.2023) 
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ONS defende fórum permanente para prevenir ataques à rede 

A discussão do governo com instituições e empresas do setor elétrico sobre medidas de prevenção a ataques contra instalações de transmissão deixou clara a necessidade de criação de um fórum permanente para coordenar e orientar as ações relacionadas à segurança física desses ativos. A avaliação é do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Luiz Carlos Ciocchi, que foi um dos participantes da reunião realizada nesta terça-feira, 17 de janeiro, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira sobre as ações de vandalismo conta torres na semana passada. (CanalEnergia - 17.01.2023) 
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Transição Energética

Transição energética passará pela eólica offshore, aponta estudo

A fonte eólica offshore possui três papeis igualmente relevantes para a segurança e transição energética, mostra estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) que foi desenvolvido em parceria com a Coppe/UFRJ e Essenz Soluções. Para Rafael Morais, doutor em planejamento energético pela Coppe/UFRJ, a transição energética de hoje é motivada pelo combate às mudanças climáticas e os três papeis igualmente relevantes são: em primeiro lugar, é o insumo para produção de hidrogênio verde, podendo atuar de três formas diferentes na transição energética. O segundo é que permite descarbonizar os segmentos de difícil abatimento de emissões. E o terceiro é facilitar o armazenamento de energia das fontes renováveis e permitir o acoplamento entre os setores elétrico, transportes e industrial. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Watt ‘verde’ impulsiona ebulição no setor de energia elétrica no Brasil 

A crescente preocupação ambiental está levando o setor de energia elétrica brasileiro a passar por uma verdadeira transformação. Grandes empresas direcionam bilhões de reais para projetos de geração a partir de fontes renováveis, como solar e eólica, enquanto outras tantas pequenas surgem com soluções do tipo a clientes corporativos menores e pessoas físicas. No centro disso tudo está o compromisso de indústrias, governos e cidades com a redução de emissões poluentes em um esforço coletivo para frear o aquecimento global. A tendência é global e o Brasil tem ambiente ainda mais favorável por ter alta participação de fontes renováveis nas matrizes energética e elétrica. No caso da energética, que abrange eletricidade e fontes de energia para movimentar os carros, esquentar caldeiras industriais e preparar a comida no fogão, o país tem quase a metade (44,8%) do total de fontes renováveis, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), contra 15% na média mundial, de acordo com a IEA. Na matriz elétrica, 83% da eletricidade gerada no Brasil vem de fontes renováveis, contra 29% no mundo. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Produtoras de energia limpa aceleram, mas não dão conta da demanda

Enquanto as companhias de prospecção e produção de óleo e gás correm contra o tempo para ter um portfólio de produtos menos nocivos ao meio ambiente, alguns deles já estão disponíveis no mercado. Do etanol, produto desenvolvido pela indústria brasileira nos anos 1980, e que já está em sua segunda geração tecnológica, ao biogás e o biometano extraído de aterros sanitários, os chamados biocombustíveis têm ainda participação tímida na matriz energética global. Isso acontece mais em função de escala para atender toda a demanda do que por qualquer inviabilidade técnica. A Gás Verde, uma das grandes produtoras de biometano no Brasil com três operações, todas no Rio de Janeiro, transforma 11 mil toneladas de lixo em 130 mil metros cúbicos de biometano por dia. Entre os principais clientes da companhia estão principalmente indústrias que já substituem os combustíveis fósseis pelos biocombustíveis no abastecimento de frotas de veículos, entre outras aplicações. “Hoje, a demanda industrial é muito maior do que somos capazes de produzir”, afirma Marcel Jorand, CEO da Gás Verde, sócio e diretor executivo do Grupo Urca Energia. (Valor Econômico - 18.01.2023)
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EUA Departamento de Energia dos EUA lança programa de US$ 50 mi para ajudar as comunidades a atingir suas metas 

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) lançou ontem (18/01) um novo programa de até US$ 50 milhões para ajudar as comunidades em todo o país na transição para sistemas de energia limpa confiáveis, acessíveis, equitativos e que reflitam as prioridades locais. O programa Energia Limpa para as Comunidades(C2C) conectará governos locais, concessionárias de energia elétrica, grupos comunitários e outros com as ferramentas inovadoras de modelagem e teste desenvolvidas nos laboratórios nacionais de classe mundial do DOE para transformar suas metas e ambições de energia limpa em realidade. Ao ajudar as comunidades a atingir suas metas de energia limpa, este novo programa reflete o compromisso contínuo do presidente Biden em garantir que cada comunidade obtenha os benefícios de saúde pública e economia de custos de um futuro de energia limpa e apoie as metas do presidente Biden de descarbonizar a rede elétrica até 2035 e alcançar uma economia com emissões líquidas zero até 2050 . (EE Online – 19.01.2023) 
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Los Angeles proíbe perfuração de petróleo e gás 

O Conselho da Cidade de Los Angeles votou pela proibição de novas perfurações de petróleo e gás e pela eliminação progressiva dos poços existentes nas próximas duas décadas. A decisão é considerada histórica, já que foi tomada após anos de reclamações dos moradores sobre como a poluição da atividade de perfuração petrolífera nas proximidades lhes causou problemas de saúde. Em uma votação de 12 a 0, o conselho aprovou uma lei que proibirá imediatamente novas extrações e encerrará as operações existentes em 20 anos, segundo publicação da CNBC. A decisão de proibir novas perfurações e descomissionar poços existentes pode abrir caminho para que outras cidades dos Estados Unidos adotem medidas semelhantes. (Além da Energia – 13.01.2023) 
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UE prepara plano de subsídio para tecnologia verde 

A União Europeia (UE) promoveu nesta terça-feira (17) um grande plano industrial de tecnologia limpa que não só deverá manter o continente na vanguarda por um futuro mais verde como também garantir sua sobrevivência econômica, num momento em que enfrenta desafios vindos da China e dos EUA. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou os contornos de seu “Plano Industrial Green Deal” que facilitará a aprovação de subsídios para setores produtivos verdes e a reunião de projetos criados no âmbito da UE que são impulsionados com grandes financiamentos, num momento em que o bloco persegue a meta de alcançar a neutralidade em termos climáticos até 2050. (Valor Econômico - 17.01.2023) 
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UE anuncia sua própria 'Lei de Redução da Inflação' para energias renováveis e armazenamento de energia

A União Européia (UE) revelou seus planos para seu próprio pacote de apoio ao estilo da Lei de Redução da Inflação, o Green Deal Industrial Plan, para tecnologias de energia limpa, incluindo armazenamento de energia. O anúncio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esta semana, ocorre depois que os formuladores de políticas seniores levantaram preocupações de que o recente pacote de investimentos e incentivos de US$ 369 bilhões dos EUA para os setores de energia renovável a montante e a jusante estava afastando o investimento potencial da Europa . Em resposta, o bloco tem um novo “… plano para tornar a Europa o lar da tecnologia limpa e da inovação industrial no caminho para a rede zero”. (Energy Storage – 19.01.2023)
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Entre clima e petróleo: uma COP das Arábias

Em 2006, quando Al Gore lançou “Uma Verdade Inconveniente”, a mensagem era clara: a ciência dizia que ou as emissões de gases-estufa causadas pelo homem diminuíam, ou o aquecimento global provocaria uma mudança de tal ordem no clima, que acabaria com a vida como a conhecemos. Dezessete anos depois, a mensagem do ex-vice-presidente americano continua valendo, infelizmente, e cada vez mais no presente do que no futuro do pretérito. Para alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo, reunidos no Golfo Pérsico, soa como uma dupla sentença de morte. O que o mundo procura banir (a queima de combustíveis fósseis), é, para países que surgiram do petróleo, como morrer duas vezes - pelo clima e pelo fim da receita que alimentou a região nas últimas décadas. Não é dilema fácil de enfrentar. É nesse contexto que vai ocorrer em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a COP 28, a próxima conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em dezembro. Dizem que os árabes estão preparando a maior COP de todos os tempos, com 80 mil pessoas se deslocando de todo canto para o meio do deserto a fim de discutir como acabar com a economia que criou cidades entre as mais ricas do mundo. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Iniciativa do Fórum Econômico Mundial prevê US$ 3 tri ao ano à agenda climática 

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) anunciou hoje uma iniciativa para destravar US$ 3 trilhões por ano em financiamento público e privado para suportar a agenda das mudanças climáticas. O foco é ajudar a conduzir um caminho para zerar as emissões líquidas, reverter as perdas naturais e restaurar a biodiversidade até 2050. Batizada de Giving to Amplify Earth Action (GAEA), a ação do WEF tem o suporte de 45 grandes incentivadores filantrópicos como Bezos Earth Fund, de Jeff Bezos, e o family office do suíço bilionário André Hoffmann. Como pano de fundo, o WEF critica o ritmo de financiamento para a agenda climática, que é "lento e inadequado", e defende uma nova abordagem para fazer o capital fluir. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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ETAF da IRENA é reconhecida como acelerador-chave para uma transição justa

À medida que governos e empresas de energia em todo o mundo assumem compromissos ousados para reduzir as emissões de carbono a zero até 2050, o ímpeto para a batalha contra a mudança climática é agora mais forte do que nunca. No entanto, cumprir esses compromissos requer realocação financeira substancial para tecnologias de baixo carbono, incluindo renováveis, e mobilizar todas as fontes de financiamento disponíveis. Para que o sistema energético seja compatível com a trajetória de 1,5°C, a IRENA estima que US$ 131 trilhões precisam ser investidos até 2050; 80% desse valor deve ir para tecnologias de transição energética. (IRENA – 19.01.2023) 
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Conselhos e diretorias podem ser responsabilizadas na justiça por descuido com meio ambiente

A cobrança de diretores, presidente e membros de conselhos de administração de companhias de óleo e gás para que se cumpra o Acordo de Paris, que define cortes de emissões de gases poluentes escalou mais um degrau em 2021 quando, em março, a organização de direito ambiental ClientEarth, do Reino Unido, processou nada menos que 13 diretores da Shell responsabilizando-os pessoalmente por não elaborarem uma estratégia de redução nas emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE) e por não prepararem a companhia para alcançar o net zero, até 2050. Na ação, o principal argumento é que esses diretores não estão honrando seus deveres, definidos pela Lei de Sociedades do Reino Unido. Já nos Estados Unidos, uma companhia petrolífera, a Aloha Petroleum, subsidiária da Sunoco, foi acionada judicialmente por governos locais no Havaí (EUA) e agora ela própria recorre à justiça porque sua seguradora, a AIG, está se negando a cobrir processos climáticos. Até meados do ano passado, a Aloha já havia desembolsado algo próximo a US$ 800 milhões com os custos de defesa, segundo a imprensa local. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Como chegar à lista 'A' do CDP, o ‘Oscar’ da sustentabilidade

Uma das listas mais esperadas por quem acompanha sustentabilidade é a “A List”, elaborada pelo Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que administra um sistema mundial de divulgação de informações ambientais por empresas, cidades, Estados e regiões. Considerado por muitos o “Oscar da Sustentabilidade”, para atender a seus rigorosos critérios não basta prometer, é preciso mostrar uma estratégia consistente e factível de mudanças em um ou mais dos três principais programas – mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Emissão de carbono nos transportes deve cair em dez anos, projeta EPE 

A intensidade de emissões de carbono no setor de transportes em dez anos deve ser 5,6% menor do que a verificada atualmente, de acordo com estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e divulgado recentemente. Os resultados podem ajudar na adoção de eventuais planos para intensificação das políticas públicas, especialmente diante do fato de que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem sinalizado pretensão de abraçar mais fortemente ações de transição energética. Em 2019, ponto de partida da análise, a EPE verificou intensidade de 70,89 gCO2eq/MJ (unidade de medida específica da intensidade de carbono), enquanto em 2032, a previsão é de um indicador de 66,90 gCO2eq/MJ. (Valor Econômico - 17.01.2023) 
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Artigo de Maria Eugênia Buosi: "ESG: pensamentos, palavras e obras (e tecnologia)"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Maria Eugênia Buosi, sócia de ESG Financial Risk Management da KPMG Brasil, aborda a agenda ESG das empresas e a tendência crescente de sua adoção nas empresas. Segundo a autora, “temos acompanhado, por exemplo, o desenvolvimento de ferramentas de tecnologia que apoiam a gestão de informações ESG nas empresas, visando à facilitação do reporte dessas informações ao mercado. A iniciativa é importantíssima, mas é solução para o final do processo de levantamento e reporte de indicadores ESG. Os gargalos moram antes da tecnologia, e estão no pensamento e na governança da agenda ESG nas corporações”. Por fim, concluiu-se que “a chegada das empresas de tecnologia a esse debate com certeza vai otimizar e aprimorar a forma como enxergamos a sustentabilidade nas empresas. A atenção só não pode sair do que importa: da estratégia e do processo que alimenta o sistema e resulta no reporte. Não existe relato integrado sem gestão integrada!” (Valor Econômico - 18.01.2023)
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Empresas

Irany Tereza: Privatização da Copel em xeque

Em novembro do ano passado, quando anunciou oficialmente a decisão de transformar a Copel em corporation, com a transferência de parcela substancial do capital para o setor privado, o governo do Paraná dava como certa a conclusão da operação até outubro deste ano. Passados dois meses, a capitalização da distribuidora de energia, cuja previsão era movimentar R$ 3,2 bilhões, entrou em xeque. Embora a empresa seja uma estatal estadual, o ajuste político com o governo federal tem sido um dos principais motivos para o banho-maria em que se encontra o andamento da operação. O governador Ratinho Junior, do PSD, que apoiou Bolsonaro na campanha presidencial, começa o segundo mandato ainda sentindo o terreno, como todos os demais governadores eleitos em oposição à atual gestão federal. O modelo pensado para a capitalização da Copel copiaria o usado na privatização da Eletrobras. Duas fontes que acompanham de perto o andamento da operação garantiram à Coluna que não há chance de que isso ocorra ainda em 2023. Uma terceira insiste que o governo paranaense mantém a intenção de cumprir o prazo inicialmente previsto, inclusive para garantir o controle integral dos ativos de geração, especialmente a usina de Foz do Areia, cuja concessão se encerra no fim do ano. À primeira vista, a velocidade com a qual o governo do Paraná começou a tocar o projeto no fim do ano passado parecia ter como objetivo blindá-lo de eventuais medidas antiprivatistas do governo Lula. Que aliás, já estão se anunciando. No início do mês, um grupo de deputados estaduais que fazem oposição a Ratinho Jr formalizou na AGU um pedido de intervenção federal no processo de capitalização da Copel. Já haviam feito representação no Tribunal de Contas da União, sob a alegação de que trâmites legais não estariam sendo respeitados. Não dá para dizer que a privatização subiu no telhado. Mas cravar 2023 como o ano em que a Copel sairá do controle estatal é uma aposta de alto risco. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Neoenergia substitui 842 mil lâmpadas por LED para consumidores

A Neoenergia realizou ao longo de 2022 a substituição de 842 mil lâmpadas halógenas, fluorescentes ou incandescentes por modelos de LED para consumidores e instituições de comunidades populares localizadas nas áreas de atuação do grupo. A iniciativa, que faz parte do projeto Energia com Cidadania, foi executada por cinco distribuidoras da companhia, Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Brasília (DF) e Neoenergia Elektro (SP e MS).BAs ações integram o Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. Segundo a companhia, na Bahia foram substituídas mais de 239 mil unidades em residências de consumidores de baixa renda, e mais de 49 mil em 552 instituições dessas localidades. Já em Pernambuco o número de trocas foi de 225 mil equipamentos no estado, sendo 177 mil em residências e 48 mil em 300 organizações que realizam atendimentos à população como postos de saúde e escolas. De acordo com a distribuidora, em São Paulo, substituiu 174 mil lâmpadas por LED no total, enquanto em Brasília a soma ficou em 81 mil trocas. Para terminar, no Rio Grande do Norte foram instaladas 74 mil unidades. O projeto segue avançando em 2023, com ações programadas para a cidade de Mossoró (RN) e em Ipojuca (PE), onde a companhia realiza a substituição de 2,6 mil lâmpadas halógenas, fluorescentes ou incandescentes, em 28 instituições públicas do município por equipamentos LED. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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Leilões

TCU invalida relicitação da subestação Centro ocorrida em leilão de dezembro

A ISA Cteep comunicou que os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram, de forma unânime, pela invalidação da relicitação da Subestação Centro, objeto do lote 6 do leilão 02/2022, realizado em 16 de dezembro de 2022. Dessa forma, a subestação mantém-se como parte do contrato de concessão da companhia. O lote havia sido arrematado pelo Consórcio Olympus XIV, da Alupar Investimentos e Mercury Investiments Participações, ligado ao Perfin. A Isa Cteep não tinha concordado com a relicitação e tentou retirá-lo do certame, mas sem sucesso. "A decisão do TCU reforça a manutenção da segurança jurídica dos contratos e contribui para a estabilidade do setor", diz a companhia no comunicado. (BroadCast Energia –18.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: índice trimestral para energia convencional cai 0,47% e chega a R$ 69,53 por MWh

Os preços de referência para a energia convencional nos próximos três meses apresentaram queda de 0,47% na última semana, segundo levantamento da consultoria Dcide divulgado há pouco. Com a redução, o valor chegou a R$ 69,53 por MWh ante os R$ 69,86 por MWh da semana passada. No mês, o indicador, que considera os preços da energia para entrega de fevereiro a abril de 2023, passou a apresentar queda de 1,64%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, porém, a redução é maior, de 39,09%. Para a energia incentivada, o preço de referência para o MWh com desconto de 50% no fio caiu 0,50% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 97,33 por MWh para R$ 96,84 por MWh. Em um mês, a queda acumulada é de 1,53%. Em 12 meses, o indicador caiu 41,93%. (BroadCast Energia –18.01.2023) 
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PLD médio diário mantém-se em R$ 69,04 por MWh em todo o País para 19/01

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para esta quinta-feira, 19, é de R$ 69,04 por MWh em todos os subsistemas do País. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório aprovado para 2023. O indicador está no valor mínimo desde 14 de setembro, que, em 2022, era R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento nos reservatórios das usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia –19.01.2023) 
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CCEE atualiza projeção do PLD para R$ 69,04/MWh até 2024

As projeções médias do Preço de Liquidação das Diferenças para todos submercados em 2023 e 2024 é de R$ 69,04/MWh, ficando no piso em todas as regiões e em todas as análises de sensibilidade. Os números foram apresentados durante o segundo Encontro PLD do ano, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica na tarde desta quarta-feira, 18 de janeiro. As previsões com limite superior e inferior também deixam o preço com o mesmo valor para todo o período. As perspectivas apresentadas pela entidade em relação a vazões apontam que a Energia Natural Afluente estimada para fevereiro é de 111%, reduzindo a até 70% em outubro e voltando a subir nos meses seguintes. A projeção com o cenário mais otimista deixa a ENA em 114% no começo do ano e recua a 79% em outubro. O cenário com limite inferior traz uma ENA de 91% em fevereiro e de 71% ao fim do período seco. No armazenamento, os reservatórios devem fechar em fevereiro com média de 77%, partindo para o deplecionamento ao longo dos próximos meses até níveis de 68% em agosto, com a redução em função do atraso do período úmido para o caso simulado em 2024. No cenário superior o SIN fecharia fevereiro em 79%, indo para 71% em novembro e chegando a 89% em março de 2024. Na análise inferior, projeção de 76% dos níveis em fevereiro, caindo para 65% em novembro e atingindo 86% no ano seguinte. A perspectiva do Mecanismo de Realocação de Energia traz um GSF médio de 85,9% em 2023, assim como em todos outros cenários e análises. Já o Encargo de Serviço dos Sistemas (ESS) será nulo no ano. No primeiro Encontro PLD do ano a CCEE apontou que 0 GSF médio de 86,3% em 2023, assim como no cenário superior e no SMAP VE. No limite inferior, o risco fica em 86,2%, enquanto no SMAP LI é de 85,9%. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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Região SE/CO cresce 0,3 p.p e chega a 64,7% da capacidade dos reservatórios

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual e a capacidade está em 64,7% na última terça-feira, 17 de janeiro se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 132.464 MW mês e a ENA é de 86.051 MW med, valor que corresponde a 110% da MLT. A Região Sul aumentou 0,4 p.p e está operando com 85,5% da capacidade. A energia armazenada marca 17.493 MW mês e ENA é de 7.318 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte subiram 1,6 p.p e estão com 83,7% da capacidade. A energia armazenada marca 12.801 MW mês e ENA é de 20.446 MW med, equivalente a 123% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve queda de 0,1 p.p e operava com 74,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.400 MW mês e a energia natural afluente computa 13.255 MW med, correspondendo a 94% da MLT. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Stellantis inicia conversão para elétricos no Brasil em parceria com o SENAI

A Stellantis, em parceria com o SENAI, está trabalhando em um projeto para viabilizar a conversão de veículos a combustão para a propulsão elétrica. O projeto, executado pelo SENAI A3 da Rota 2030, irá trabalhar com o retrofit de veículos comerciais leves novos e usados. E além da Stellantis, a iniciativa conta com a parceria das empresas Weg e FuelTech. O objetivo é oferecer uma solução de mobilidade com emissão zero e ao mesmo tempo assegurar a qualidade da conversão de veículos comerciais com os itens originais de fábrica, tornando os mais seguros e passíveis de homologação. Essa iniciativa, entre várias outras da Stellantis, está inserida no plano estratégico Dare Forward 2030, com foco na descarbonização das montadoras do grupo até tornar-se carbono neutra até 2038. (Inside EVs - 18.01.2023) 
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Ford se prepara para desenvolver sua própria plataforma para VEs

Os carros elétricos da multinacional Ford e os da Volkswagen serão produzidos de forma separada, onde cada empresa produzirá o seu próprio projeto. Após a multinacional Volkswagen anunciar a venda da plataforma MEB (ID de carros elétricos), a Ford apresentou seu interesse imediato na compra, o que fez a empresa economizar cerca de 2 anos no desenvolvimento desse projeto de ID. Porém, atualmente, cada uma das marcas vai seguir seu próprio caminho, depois do acordo de compra feito em 2019. Mesmo com essa “separação”, a Ford ainda produzirá 2 modelos de carros elétricos, e depois passará a desenvolver suas próprias plataformas e tecnologias. Ambos os elétricos da Ford vão ser SUVs, sendo que um deles estará no mercado em março deste ano e o outro em 2024, com configurações de um crossover esportivo. Eles vão ser produzidos na fábrica da Ford em Colônia e são baseados na MEB, o que vai contribuir para atingir as metas de vendas da Ford focada na emissão zero na Europa. A empresa planeja vender 600.000 carros movidos a bateria por ano até 2026. A multinacional Ford está focada em se tornar uma marca exclusiva de carros elétricos na Europa até o ano de 2030. Porém, para alcançar esse objetivo, ela terá que renovar completamente sua linha de carros. (Click Petróleo e Gás - 18.01.2023) 
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Carros elétricos representam 10% das vendas globais do setor automotivo

De acordo com o jornal The Wall Street, a propulsão atingiu recordes mundiais em 2022 e, no acumulado, representou 10% das vendas do mercado automotivo. Ao longo do ano passado, a popularidade dos carros elétricos cresceu cerca de 68% ao redor do globo e teve o melhor ano de sua história. Ao todo, aproximadamente 7,8 milhões de unidades foram comercializadas, sendo que dois terços dessas vendas foram realizadas na China. Apesar de a Tesla dominar esse mercado há alguns anos, alguns especialistas apontam que a montadora pode perder esse posto em breve, principalmente para as empresas chinesas. Isso porque eles não querem ficar para trás e, em seus planos, está o objetivo de aumentar de forma considerável a produção de carros elétricos. (Auto Papo - 18.01.2023) 
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Inovação e Tecnologia

As apostas de empresas em hidrogênio verde dobram no país

No mundo em transição para uma economia de baixo carbono, o hidrogênio verde, também chamado de H2V, é considerado indispensável para que o setor industrial consiga diminuir suas emissões dos gases do efeito estufa - principalmente nos setores de difícil abatimento de carbono, como aço, cimento e transporte marítimo. Mas há barreiras a superar, como custos maiores de produção em relação ao hidrogênio tradicional, estrutura, transporte, aumento da capacidade de geração de eletricidade do país e, principalmente, haver garantia de compra para o produto, para cruzar a linha de chegada para um cenário de aproveitamento efetivo de oportunidades que podem render de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões para o país em 2040, de acordo com estimativas da consultoria McKinsey. (Valor Econômico - 18.01.2023)
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Paraná quer estruturar oportunidades para o H2 verde

A Secretaria de Planejamento do Paraná realizou na última quinta-feira, 12 de janeiro, um encontro sobre a diversificação da matriz energética no estado. O evento, cujo tema era a descarbonização e o uso hidrogênio verde, foi um desdobramento da participação de agentes públicos no evento Hydrogen Technology Expo, em outubro passado, na Alemanha. Participaram da reunião representantes da Copel, Sanepar, Parque Tecnológico de Itaipu e Invest Paraná. A intenção é compartilhar o conhecimento para estruturar o estado para que no futuro possa haver uma nova vantagem competitiva sobre outros territórios. A inciativa quer unir os resultados das pesquisas e editais desenvolvidos separadamente pelas instituições participantes. O plano de hidrogênio estará na estratégia de grandes projetos estruturais, com foco no médio e longo prazo e o governo deverá induzir e criar o ambiente para a viabilização. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Como medidores inteligentes podem apoiar a segurança energética da Grã-Bretanha

Os consumidores podem apoiar a segurança energética reduzindo ou mudando seu consumo de eletricidade e, quando possível, de gás, aconselha a Cornwall Insight. No estudo de pesquisa da Smart Energy GB, o órgão nacional de campanha de medidores inteligentes responsável por ajudar os consumidores a entender os medidores inteligentes e seus benefícios , a empresa de inteligência de mercado Cornwall Insight se concentra em duas maneiras principais pelas quais as residências e seus medidores inteligentes podem apoiar a segurança energética. De acordo com o relatório Energy Security and Smart Meters , uma maneira é reduzir o consumo geral de energia, enquanto a outra é aumentar a flexibilidade para gerenciar o consumo de eletricidade ao longo do dia, transferindo parte do uso para horários em que a demanda é menor e em horários mais renováveis. geração pode ser usada. (Smart Energy – 19.01.2023) 
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Energias Renováveis

Levantamento aponta mais de 124 mil sistemas de GD instalados nos últimos 60 dias

A corrida de consumidores e empreendedores para garantir a isenção de cobranças pelo uso da rede elétrica a sistemas de geração própria de energia, levou o Brasil a registrar a instalação de mais de 124 mil novos sistemas de energia solar nos últimos 60 dias, segundo levantamento realizado pelo Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos. O mapeamento, feito com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), indicou que o volume de projetos fotovoltaicos instalados nos telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências e empresas que entraram em operação entre novembro e dezembro de 2022 superou a marca de 1,1 GW. Cerca de 80% são instalações foram realizadas em residências. (BroadCast Energia – 17.01.2023)
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Cubico anuncia compra de projeto solar da ZEG e quer voltar a crescer no País

Após vender ativos diversos ativos eólicos no País ao longo dos últimos anos, a Cubico Sustainable Investments anunciou nesta terça-feira, 17, um acordo com a ZEG Energias Renováveis (ZEG), do grupo Capitale Energia, para a compra do Projeto Sobral, um empreendimento de solar fotovoltaico de 1 GW localizado nos municípios de Sobral e Santana do Acaraú, no Ceará. O valor da operação não foi divulgado. A conclusão da transação ainda depende de condições precedentes, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A empresa promete voltar às compras no País. Em nota, a Cubico comentou que a operação marca o início de nova plataforma de renováveis da companhia no Brasil, após desinvestimentos no País - entre 2021 e 2022 a companhia vendeu diferentes usinas eólicas para a AES Brasil, em operações que somam mais de R$ 2,8 bilhões. Já o chefe de originação e desenvolvimento da Cubico, Javier Areitio, afirmou que a transação reflete o foco da empresa em um rápido crescimento e em desenvolvimento de projetos novos. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Operadoras de telecom entram no mercado de energia solar para competir com elétricas

A popularização da energia solar no Brasil atraiu a atenção de grandes operadoras de telecom, que estão com projetos-pilotos ou se preparando para ofertar o serviço por assinatura a parte de seus clientes, no que promete ser o início de um movimento importante de concorrência com as companhias elétricas. Claro e Oi foram as primeiras a tatear o mercado, colocando na rua iniciativas para oferecer energia solar por assinatura a pessoas físicas, um serviço contratado online, de forma simples e dispensando instalações, que se traduz em uma redução na conta de luz mensal. A "assinatura solar" oferecida pelas operadoras não envolve instalação de painéis solares ou adaptações no próprio local de consumo de energia. Ao contratar o serviço, os clientes são vinculados a uma usina solar remota --geralmente construída e operada por um terceiro--, classificada como "geração distribuída compartilhada". (Folha de São Paulo – 16.01.2023)
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Energytechs’ alavancam mercado de energia solar compartilhada

A capacidade de produzir energia solar no Brasil deve crescer 42% em 2023, segundo estimativa da associação setorial Absolar, chegando a 34 GW. Destes, 21,6 GW devem vir de pequenos e médios sistemas solares instalados nas casas de consumidores, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos - a chamada geração distribuída (GD) de energia. Com a Lei 14.300 de 2022, que instituiu o marco legal da micro e minigeração de energia, os pequenos foram incentivados a buscar essa alternativa. O barateamento dos equipamentos ajudou, assim como novas soluções vindas das energytechs, startups que atuam no setor. Na ponta do lápis, é o desconto na conta de luz o principal chamariz - em média, de 10% a 20%. Os impostos e taxas de distribuição e iluminação pública continuam obrigatórios. “É uma forma de democratizar o acesso”, diz Andre Dorf, CEO da Comerc Energia, empresa do grupo Comerc. (Valor Econômico - 18.01.2023)
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Popularização de fontes solar e eólica vêm com prós e contras

Apesar dos numerosos benefícios das fontes solar e eólica, elas não são isentas de questionamentos sobre impacto ambiental. Quando listados os principais benefícios da popularização de energia renovável, o menor impacto ambiental, sem dúvida, é relevante. A começar pelo impacto menor no meio ambiente, com menos emissões de gases de efeito estufa (GEE) e sem necessidade de alagamento de áreas florestais, como geralmente acontece com usinas hidrelétricas com reservatórios. A instalação dos aerogeradores em dunas, por exemplo, pode alterar a morfologia do local e até mesmo a fauna, na medida em que as pás das hélices são um risco às aves. As torres no mar são outro fator de preocupação de ambientalistas. Já a implementação de uma usina solar pode impactar o ecossistema local e o solo, em razão da terraplanagem necessária para instalação e do sombreamento causado pelas placas. (Valor Econômico - 18.01.2023)
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SPIC Brasil acerta financiamento de R$ 282 mi com BNB para eólicas no RN

A geradora de energia de origem chinesa SPIC Brasil fechou um financiamento de R$ 282,2 milhões junto ao Banco do Nordeste (BNB) para implantar os parques eólicos Pedra de Amolar I, Pedra de Amolar II e Paraíso Farol II, no Rio Grande do Norte. Os recursos do BNB são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), uma linha remunerada pelo IPCA acrescido de 3,68% ao ano, com amortização em 24 anos. A consultoria Itaca Advisory atuou como assessora financeira na transação. O complexo eólico, localizado no município de Touros, também inclui a construção da central Paraíso Farol III, que será financiada por outra modalidade de crédito, ainda em análise. Juntas, as novas usinas terão 105 MW de capacidade instalada. A empresa não revelou o volume total de investimentos previstos nesses projetos, apenas indicou que "mais de 20% dos recursos empregados nos empreendimentos são de capital próprio da companhia". A empresa informou que está investindo R$ 6,5 bilhões no Nordeste, com foco em geração de energia renovável, para ampliar sua capacidade instalada no País. A SPIC tem atualmente cerca de 3 GW em ativos no Brasil, o que a coloca como a quinta maior geradora privada do País. A meta da companhia é alcançar a terceira posição entre as maiores do setor até 2025. Para isso, além do desenvolvimento de novos projetos, avalia potenciais aquisições. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Energia eólica vai ganhar força com produção offshore

Com a rápida popularização das placas fotovoltaicas, a energia solar superou a eólica em capacidade instalada no fim do ano passado e se tornou a segunda principal fonte da matriz elétrica brasileira, atrás das hidrelétricas. Mas os ventos seguem entre as principais apostas das empresas para aumentar a geração de energia limpa no Brasil. A construção de usinas eólicas acelera e o setor se prepara para explorar uma nova fronteira: a instalação de aerogeradores no mar em busca de melhor aproveitamento dos ventos. A energia eólica representa hoje 12,4% da matriz elétrica brasileira. A EPE estima que essa participação possa chegar a até 42% em 2050. A fatia das hidrelétricas, que hoje supera 50%, tende a cair para 22%. A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) estima em 500 GW o potencial das eólicas em terra — cerca de 20 vezes a produção atual. A EPE estima potencial de 697 GW para a geração eólica offshore em áreas marítimas com profundidades de até 50 metros. (O Globo - 17.01.2023)
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Integração da offshore ao SIN requer diálogo, aponta estudo

Os desafios que o país deverá enfrentar com a expansão da fonte eólica offshore no país e sua integração ao Sistema Interligado Nacional deverá requerer muito diálogo. Essa é a conclusão de um estudo Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEeólica), em parceria com a Coppe/UFRJ e Essenz Soluções apresentado em um seminário que a entidade realiza de forma virtual. Essa interlocução, aponta, deve ser feita entre planejadores, executores da expansão da transmissão e os principais empreendedores. Segundo nota técnica apresentada, as vocações regionais podem ser impulsionadas da expansão offshore. É necessário um incentivo a estudos que tragam maior assertividade quanto aos questionamentos de planejamento, regulação, impactos ambientais e avaliação de impactos elétricos e de planejamento da expansão. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Eólica offshore demandará inovações em turbinas e distância da costa

A eólica offshore está no plano de desenvolvimento de grandes players do mercado de energia e é uma das que mais crescem e evoluem no mundo. Diante desse cenário, as inovações tecnológicas deverão acompanhar esse desenvolvimento, com a evolução das características das turbinas utilizadas, a distância das costas e a profundidade onde são instaladas. Isso é o que mostra o estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEeólica), em parceria com a Coppe/UFRJ e Essenz Soluções. Os números que reforçam essa avaliação é que em dezembro de 2022, foram registrados 70 empreendimentos em licenciamento ambiental junto ao Ibama, cerca de 176 GW, com 2,5 GW de potência média por empreendimento. Atualmente o Brasil tem capacidade instalada de 184 GW. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Unilever usará biomassa em fábrica paulista

A Unilever anunciou o início da geração de energia renovável com biomassa de eucalipto para a produção na sua fábrica de Indaiatuba (SP), a maior de produção de detergente em pó do mundo. A empresa descreve que o investimento no projeto é de R$ 48 milhões, e calcula que a planta tem capacidade para produzir 30 Gcal/ h de energia e reduzir a emissão em 37 mil toneladas de CO2 por ano. O projeto consistiu na construção de uma planta de geração a biomassa composta pelo sistema de transporte do material, a estação de tratamento de água, a fornalha, o tambor de vapor, filtros multiciclones e ventiladores. A ComBio vai fornecer o eucalipto que possui a certificação ‘Madeira Legal’ e será entregue em forma de cavaco. O consumo médio é de 216 toneladas por dia, mobilizando cerca de oito caminhões cheios do material diariamente no empreendimento. A nova planta tem elevado nível de eficiência ao mesmo tempo que elimina o uso de combustíveis. (CanalEnergia - 17.01.2023)
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Gás e Termelétricas

Petrobras supera meta de produção de gás natural em 2022

A produção de gás natural pela Petrobras superou a meta e ficou dentro da margem considerada de 4% para mais ou para menos. Segundo o relatório da companhia, divulgado na terça-feira, 17 de janeiro, a produção total de óleo e gás foi de 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), superando a meta de 2,600 milhões de boed. Já a produção comercial alcançou 2,361 milhões de boed, 2,7% acima da meta de 2,3 milhões de boed. Em seu relatório, a estatal destacou que iniciou a atividade de duas novas plataformas ao longo do ano de 2022. A companhia também afirmou que houve avanço com o plano de renovação da Bacia de Campos, com a entrada em operação de 10 novos poços produtores e 4 poços injetores de desenvolvimento complementear, ampliando o potencial desta bacia em 94 mil bpd. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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ANP: produção de petróleo e gás no Brasil cai 0,58% em dezembro ante novembro

A produção de petróleo e gás natural no Brasil caiu 0,58% em dezembro do ano passado, após já ter recuado em novembro, segundo dados preliminares da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo foram produzidos 3,955 milhões de barris óleo equivalente por dia (boe/d). A Petrobras, principal produtora brasileira, registrou queda de 4% na produção do mês passado na comparação com novembro, para 2,539 milhões de boe/d, de acordo com a ANP. A estatal registrou produção média de 1,961 milhões de barris diários de petróleo (bpd), queda também de 4% contra novembro, e recuo de 3,7% na produção de gás natural, para 91,9 milhões de metros cúbicos diários (m3/d). (BroadCast Energia –18.01.2023) 
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Brasil e América do Sul serão peças-chave no segmento de exploração de óleo e gás em 2023

O setor mundial de exploração de óleo e gás deverá perfurar neste ano um valor entre 75 e 85 poços de alto impacto, de acordo com uma nova análise da Westwood Energy. O número está em linha com o que foi registrado entre 2020 e 2022. Para comparação, no ano passado, ainda segundo a Westwood, foram perfurados 81 poços considerados de alto impacto. A América do Sul continuará a ser uma região chave para a exploração mundial de óleo e gás, particularmente na Bacia Suriname-Guiana e offshore no Brasil. Em nosso país, de acordo com a análise, os poços mais promissores estão nos prospectos de Morpho (operado pela Petrobrás na Bacia da Foz do Amazonas) e Ubaia (operado pela TotalEnergies na Bacia de Campos). A Westwood também afirma que a Argentina verá seu primeiro poço em águas profundas sendo perfurado em 2023. (Petronotícias- 18.01.2023)  
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Espírito Santo avança na venda da ES Gás e leilão de R$ 1,3 bi pode ocorrer em abril

O governo do Espírito Santo quer vender sua participação de 51% na ES Gás, concessionária de gás natural do Estado, até abril, e aguarda apenas a aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE ES) para agendar o leilão na B3. Estudos feitos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e entregues ao governo no final do ano passado apontaram valor mínimo de R$ 1,3 bilhão para a operação. O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado, Ricardo Ferraço, disse que há grande expectativa de que o Tribunal homologue a aprovação nas próximas semanas e afirmou que o Estado tem recebido consultas de interessados no processo. "Com esse parecer concluído, vamos marcar o leilão". (BroadCast Energia –18.01.2023)
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Aneel revisa valores de CVU da termelétrica Araucária para a segunda metade de janeiro

A Aneel publicou despacho no Diário Oficial da União (DOU) no qual revisa o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Araucária. A publicação determina que o ONS considere o CVU de R$ 2.259,59 por MWh sem a inclusão de custos fixos e de R$ 2.401,25 por MWh, considerando estes custos. Ainda de acordo com o despacho, o montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos é de 1.440.383 MWh. Os valores deverão ser empregados até 31 de janeiro. (BroadCast Energia –18.01.2023) 
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CVU da térmica Parnaíba V é corrigido para R$ 203,95/MWh

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciaram que irão considerar, a partir dessa quinta-feira, 19 de janeiro, o novo valor de Custo Variável Unitário (CVU) para a termelétrica Parnaíba V nos modelos computacionais da Programação Mensal da Operação (PMO) e no cálculo do Preço da Liquidação de Diferenças (PLD). Segundo as partes, após uma revisão para o mês de janeiro verificou-se a utilização de uma informação desatualizada sobre a parcela de combustível do ativo, que teve o novo CVU corrigido, passou de R$ 205,21/MWh para R$ 203,95/MWh. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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Bolívia passará a ser importadora de gás até 2030, diz Wood Mac

Um relatório da Wood Mackenzie mostra que haverá uma queda na produção do gás boliviano mais rápida que a esperada, passará de 1,4 bilhão de pés cúbicos por dia em 2022 para 400 milhões de pés cúbico em 2030. Segundo a consultoria, a produção do insumo no país está em declínio desde 2015, com um pequeno aumento em 2021. A falta de descobertas e a pouca oferta em campos maduros é a causa dessa retração. E o cenário se mostra mais preocupante ao passo que o país andino poderá se tornar importador da molécula até 2030. De acordo com a consultoria, a demanda doméstica consome cerca de 30% da oferta total do combustível. Até 2030, esse consumo deverá superar a oferta levando o país a ter que comprar o insumo. O documento diz que para reverter a tendência será necessário um impulso para a exploração, além de novas descobertas no país sul-americano. (CanalEnergia - 18.01.2023) 
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Alemanha inaugura um segundo hub de gás para enfrentar a crise causada pelo corte de fornecimento da Rússia

A Alemanha está se virando para conseguir superar a crise de fornecimento do gás da Rússia, como consequência da guerra da Ucrânia e da pressão norte-americana. Um segundo empreendimento privado começou a operar seu terminal flutuante para importar gás natural liquefeito (GNL) para ajudar a substituir o gás russo. A pequena cidade costeira de Lubmin, na antiga Alemanha Oriental, é bem conhecida por ser o local onde o gás russo fluía por terra dos campos de gás da Sibéria através do Nord Stream para a rede alemã. Agora, passou a abrigar um terminal de GNL para ajudar a substituir os fluxos de gás russos. Estima-se que o novo terminal de GNL, um navio-tanque chamado “Neptune”, tenha uma capacidade anual de importação de cerca de 5 bilhões de metros cúbicos (bcm), menos de um décimo do gás que já fluiu pelo agora destruído gasoduto Nord Stream. (Petronotícias - 18.01.2023)  
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Biblioteca Virtual

BUOSI, Maria Eugênia. "ESG: pensamentos, palavras e obras (e tecnologia)".

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