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IFE
18/01/2023

IFE 5.646

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
18/01/2023

IFE nº 5.646

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.646

Regulação

Ministro Alexandre Silveira anuncia ações de reforço na vigilância de linhas de transmissão

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na terça-feira, 17 de janeiro, medidas de aperfeiçoamento dos sistemas de vigilância a serem adotadas pelas transmissoras, como forma de prevenir novos ataques às instalações de transmissão. As ações incluem a implantação de sistemas de videomonitoramento e o uso de drones, além de outros instrumentos que permitam identificar eventuais tentativas de sabotagem como as registradas entre os dias 8 e 14 de janeiro. Silveira disse, após se reunir com representantes do setor elétrico, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que será feito um “trabalho focal”, com ênfase nas linhas mais importantes para o Sistema Interligado Nacional. Entre os presentes estavam dirigentes de transmissoras, da Abrate, da Aneel e do ONS. As ações previstas incluem ainda inspeções especiais nas linhas, especialmente nas travessias de rodovias e de ferrovias, e o fortalecimento de parcerias com o Ministério da Justiça, polícias militares e rodoviárias estaduais e Federal, para reforçar o patrulhamento nesses locais. As medidas tratadas na reunião de ontem no Ministério da Justiça e na de hoje, no MME, são, segundo o ministro, uma resposta vigorosa e rigorosa aos vândalos que têm danificado estruturas de transmissão de energia elétrica. Ele garantiu que todas as medidas de monitoramento necessárias contra os ataques já foram tomadas pelo ministério, Aneel e órgãos de inteligência e de segurança do governo. Para o ministro, ainda não é possível afirmar que se trata de sabotagem. Ele destacou, no entanto, que os vários eventos convergiram para um mesmo tipo de ação. Pelo último balanço da Aneel foram registradas sete ocorrências com suspeita de vandalismo desde o último dia 8, sendo três em Rondônia, duas no Paraná e duas em São Paulo. Quatro torres de transmissão foram derrubadas e 12 danificadas nos eventos. (CanalEnergia - 17.01.2023)   
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Aneel contabiliza sete ataques a linhas de transmissão 

A Agência Nacional de Energia Elétrica já contabiliza sete casos de vandalismo envolvendo torres de transmissão de energia elétrica nas regiões Norte, Sudeste e Sul do país. Os três últimos episódios foram reportados por Isa CTEEP, Furnas e Eletronorte e aconteceram entre os dias 12 e 14 de janeiro em São Paulo, Paraná e Rondônia. Foram dois em cada um dos dois primeiros estados e três em RO. Dessas, 4 torres foram derrubadas, sendo novamente 3 em RO e uma no PR. E ainda foram registradas 12 torres danificadas, sendo 4 no PR, 2 em SP e as outras 6 em RO. A ocorrência da CTEEP aconteceu na última quinta-feira(12), na linha em 230 kV Assis- Andirá Leste, no município de Palmital, São Paulo, e foi registrada pela empresa como vandalismo sem queda de torre. O mesmo aconteceu no caso de Furnas, que comunicou um segundo ataque na sexta-feira (13) à linha em corrente contínua Foz do Iguaçu-Ibiuna, em Tupãssi, Paraná. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Aneel faz audiência pública sobre orçamento da CDE 2023 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou audiência pública sobre o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) 2023. O valor total previsto foi inicialmente estimado em R$ 33,4 bilhões. A CDE é um fundo setorial que reúne a maior parte dos subsídios constantes na tarifa de energia elétrica, com recursos direcionados para a tarifa social, fontes incentivadas e irrigação, por exemplo, além da universalização de serviços de energia elétrica. Esta reunião estava programada para ocorrer na última segunda-feira, 9, mas foi adiada devido aos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, no final de semana anterior, em Brasília. No campo político, continua a expectativa pela nomeação da equipe do segundo escalão do Ministério de Minas e Energia (MME). (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Consumidores defendem transferência de subsídios da CDE para o Tesouro 

Dirigentes de entidades de consumidores defenderam a transferência para o Tesouro Nacional dos subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético. A posição foi externada durante audiência pública da Agência Nacional de Energia Elétrica para discutir o orçamento bilionário da CDE para 2023. A proposta é de que a mudança seja feita de forma gradual, 20% ao ano, mas somente após um pente fino nos benefícios que são pagos pelos consumidores na conta de energia elétrica. Para a Frente Nacional dos Consumidores de Energia é necessária uma revisão ampla e profunda da conta setorial, tema que a entidade pretende discutir com o governo e o Congresso Nacional. O fundo que concentra uma série de benefícios e políticas públicas destinados a segmentos específicos vem em trajetória crescente na última década e pode atingir esse ano R$ 33,4 bilhões, se for mantida a proposta em consulta pública na Aneel. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Abrace pede suspensão de pagamento a usinas do PCS que entraram em operação comercial em atraso

A Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) protocolou nesta segunda-feira, 16, carta ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo a suspensão de todos os pagamentos direcionados às usinas contratadas em leilão emergencial realizado em 2021 que iniciaram sua operação comercial após a data limite prevista no edital. De acordo com o documento, a medida deveria ser adotada em caráter emergencial "até que os pedidos de excludente de responsabilidade e os respectivos recursos administrativos sejam deliberados pelo colegiado da agência". (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Acidentes em meio à expansão da GD mobilizam órgãos por mais regras de segurança 

A busca por preços mais competitivos e o interesse por energia elétrica de fonte renovável têm feito com que pequenos consumidores impulsionem crescimento exponencial da geração própria de energia, chamada formalmente de micro e minigeração distribuída (MMGD). Com o aumento dessas instalações, essencialmente placas solares, tem crescido também o número de acidentes, por vezes seguidos de morte, relacionados à manipulação desses sistemas, chamando a atenção dos órgãos reguladores. O tema está nas mesas de discussão de órgãos como o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que devem trazer novos regramentos. O primeiro elabora uma proposta de alteração da Portaria 140, de 2022, que trata do tema. O documento a ser divulgado em breve será submetido a consulta pública por um período de 60 dias. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Pará renova benefício fiscal de energia para templos religiosos

O governo do Pará renovou o decreto que isenta o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no fornecimento de energia elétrica aos templos de qualquer culto religioso. A assinatura do documento foi realizada na tarde da última quinta-feira, 12 de janeiro, e as instituições que já possuem o benefício não precisarão fazer novo requerimento. A isenção vai vigorar até 31 de dezembro de 2032 e refere-se ao fornecimento a templos que permitam acesso público, desde que o imóvel seja de propriedade da entidade mantenedora ou esteja na sua posse direta. Caso o imóvel tenha outras utilizações será exigido, para efeito da concessão, medidor de energia específico para a parte do prédio onde funcione o templo. O desconto não alcança os serviços prestados pela distribuição de energia elétrica. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Transição Energética

Emissão de carbono nos transportes deve cair em dez anos, projeta EPE 

A intensidade de emissões de carbono no setor de transportes em dez anos deve ser 5,6% menor do que a verificada atualmente, de acordo com estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e divulgado recentemente. Os resultados podem ajudar na adoção de eventuais planos para intensificação das políticas públicas, especialmente diante do fato de que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem sinalizado pretensão de abraçar mais fortemente ações de transição energética. Em 2019, ponto de partida da análise, a EPE verificou intensidade de 70,89 gCO2eq/MJ (unidade de medida específica da intensidade de carbono), enquanto em 2032, a previsão é de um indicador de 66,90 gCO2eq/MJ. (Valor Econômico - 17.01.2023) 
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UE apresenta plano de subsídios a empresas de tecnologia limpa em resposta à China e EUA

A União Europeia (UE) apresentou um plano nesta terça-feira (17) para oferecer subsídios a empresas de tecnologia para que desenvolvam soluções limpas a serem usadas no bloco, um movimento que busca combater os pacotes de apoio apresentados pelos Estados Unidos e China, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O projeto prevê o desenvolvimento de um plano industrial focado em melhorar o ambiente regulatório da Europa e fornecer mais dinheiro para a produção de tecnologia limpa. O plano também visa capacitar trabalhadores e fortalecer o comércio com outros países, "temos uma pequena janela para investir em energia limpa, inovação e tecnologia verde antes que a economia dos combustíveis fósseis se torne obsoleta", disse Leyen. (Valor Econômico - 17.01.2023)
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Reino Unido anuncia £ 16 mi em projetos V2X e de resposta à demanda 

Juntamente com o Plano de Ação de Carregamento Inteligente para Veículos Elétricos, que visa liberar o potencial do carregamento inteligente de EV, o governo do Reino Unido anunciou £ 16 milhões (US$ 19,6 milhões) em financiamento para projetos V2X e Demand Side Response (DSR). O financiamento será disponibilizado pelo Net Zero Innovation Portfolio (NZIP) para tecnologias que aproveitam o potencial do carregamento inteligente e será ativado por meio do Programa de Inovação V2X (Vehicle to Everything) e do Programa Interoperable Demand-Side Response (IDSR). (Smart Energy – 18.01.2023) 
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"COP 28 será de ação", diz presidente da conferência que será nos Emirados Árabes Unidos 

Sultan Ahmed Al Jaber, o presidente da conferência sobre mudança do clima das Nações Unidas que irá acontecer nos Emirados Árabes Unidos em dezembro, prometeu fazer da COP 28 “uma COP de todos, uma COP de ação”. Al Jaber discursou na cerimônia de abertura da Abu Dhabi Sustainability Week (ADSW), um megaevento que acontece na capital dos Emirados Árabes todos os anos e reúne mais de 30 mil participantes, 600 palestrantes globais e representantes de 150 países. “Uma COP onde o Norte Global e o Sul Global realmente escutem uns aos outros. Uma COP em que passemos de desenhar metas para realização em mitigação, adaptação e perdas e danos. E uma COP em que entreguemos um novo acordo sobre financiamento climático”, disse. A indicação de Al Jaber como presidente da COP 28, anunciada na semana passada, teve repercussão forte e negativa de ambientalistas do mundo todo. (Valor Econômico - 16.01.2023) 
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COP28 no país das tamareiras e do petróleo 

“Aqui você abre um buraco para plantar uma tamareira, e acha petróleo”, diz o representante de um governo que vive há algum tempo nos Emirados Árabes Unidos, o país que irá abrigar a próxima conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP28, em dezembro. Quem viaja a Dubai ou Abu Dhabi fica impressionado com a modernidade das cidades construídas no meio do deserto - e no meio do petróleo. Fazer uma conferência climática aqui, para banir o uso de combustíveis fósseis e promover a descarbonização da economia global é uma contradição em si, ainda mais se o presidente do evento é CEO de uma das maiores petroleiras do mundo. (Valor Econômico - 16.01.2023) 
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World Economic Forum lança ferramenta para ajudar na descarbonização das cidades 

O World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial), em parceria com quatro organizações, lançou uma plataforma inédita para descarbonização urbana, a ‘Toolbox of Solutions’, durante a COP27, realizada no Egito, em novembro de 2022. Até 2050, estima-se que 68% das pessoas viverão em cidades, resultando em maior consumo de energia e demanda por infraestrutura e, consequentemente, aumento das emissões de carbono. De acordo com reportagem veiculada pelo site do World Economic Forum, em 16 de novembro de 2022, as cidades têm um papel crítico na corrida para alcançar a rede de emissões zero. Embora a maioria das soluções para reduzir as emissões globais de carbono já exista, elas não estão sendo adotadas com rapidez suficiente. (Além da Energia – 18.01.2023) 
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Preocupação com clima chega a quem cuida da experiência do cliente

Uma pesquisa feita com mais 2 mil CXOs (Chief Experience Officers), executivos do alto escalão responsáveis pela experiência geral do cliente em 24 países, incluindo o Brasil, mostra que as mudanças climáticas estão entre suas prioridades e da organização. O estudo, feito pela consultoria e auditoria Deloitte nesta segunda-feira (16) tinha como objetivo mostrar como as mudanças climáticas estão sendo tratadas pelas empresas e quais impactos as organizações sentem. Ele contou com respostas de 129 executivos brasileiros. De uma lista de sete preocupações, a questão climática ficou entre as três principais, tanto no resultado global (42% dos respondentes) quanto entre os brasileiros (59%). Na média mundial, o cenário econômico foi o segundo mais citado, enquanto inovação foi a segunda principal (40%) para os brasileiros. Outros tópicos que importam são grandes crises sociais, como as ligadas à insegurança alimentar e desigualdade, por exemplo; tensões e conflitos geopolíticos; competição por talentos; e desafios na cadeia de suprimentos. (Valor Econômico - 16.01.2023) 
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Data Centers buscam equilibrar expansão com práticas sustentáveis

A tecnologia digital e a computação em nuvem desempenham um papel cada vez mais crucial no mundo dos negócios. A nuvem ajuda a diminuir custos, traz mais segurança, mais mobilidade, benefícios de escalabilidade e, portanto, deveria ser uma alternativa mais sustentável do que outros métodos de armazenamento e processamento de dados. No entanto, enquanto as companhias usuárias desses serviços ganham eficiência e poluem menos o meio ambiente, as provedoras dos serviços - os data centers - têm desafios extras para seguir parâmetros sustentáveis. Consumo de energia e gestão de resíduos estão entre os principais no campo ambiental, mas também há uma pressão crescente por maior diversidade nas equipes, boa parte de profissionais de tecnologia. (Valor Econômico - 17.01.2023) 
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Empresas

Justiça aceita denúncias e responsabiliza Chesf por inundações 

O juiz de Direito de Jequié, Luiz Henrique de Almeida Araújo, acolheu pedidos da Procuradoria Geral do Estado e na última terça-feira, 10 de janeiro, responsabilizou a Chesf pelos danos socioambientais e econômicos provocados pela vazão da Barragem da Pedra na região de sua influência. A ação foi proposta em 30 de dezembro e, logo em seguida, houve o parecer favorável do Ministério Público. O plantão Judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia já havia determinado à subsidiária da Eletrobras a apresentação dos planos de contingência, de segurança e de recuperação pelos danos individuais e coletivos resultantes do descontrole na vazão da barragem. A justiça aceitou os requerimentos de pagamento de indenização antecipada e emergencial às vítimas, de contratação de equipe técnica e de formação de um fundo financeiro para a recuperação integral dos danos. (CanalEnergia - 16.01.2023) 
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Estudo indica que EVA de empresas do setor foi positivo em 2021

Um estudo elaborado pelo Instituto Acende Brasil e KPMG para avaliar a rentabilidade do setor elétrico brasileiro mostra que a geração de valor econômico agregado (EVA) foi positiva em 2020 e 2021. Apesar do resultado recente, o índice cumulativo do período de 2017 a 2021 continua negativo em R$ 23,4 bilhões. O EVA é demonstrado pela diferença entre o retorno sobre o capital e o custo de pecúlio. O indicador é usado para avaliar se a empresa está criando valor para os acionistas. Outra conclusão destacada pelo pela KPMG e Acende Brasil é que na comparação com os EVAs negativos de 2017 a 2019 e com os positivos de 2020 e 2021, percebe-se que se desenha um cenário em que os retornos sobre o capital de um setor altamente regulado, como é o elétrico – passam a ser compatíveis com os custos dos recursos de capital. De acordo com o estudo, essa tendência deve ser observada nos próximos anos em benefício da atração de investimentos de longo prazo. A inflação efetiva em 2021 teve um forte impacto no índice, sendo mais que o dobro da expectativa contida no custo de capital, segundo o estudo. Caso esse índice fosse adotado no retorno exigido pelos investidores, o EVA da amostra de 2021 sairia de positivo em R$ 24 bilhões para negativo em R$ 13,7 bilhões. Segundo a publicação, ao ajustar o retorno exigido pela inflação efetiva, o WACC se torna alinhado ao retorno de uma taxa livre de risco. Entraram na lista de avaliação 47 empresas, sendo 29 de distribuição, dez de geração, quatro de transmissão e quatro de geração e transmissão. As companhias listadas foram classificadas na sua área de atuação. A inclusão se deu em uma das quatro divisões se as receitas na área de atuação representarem 50% ou mais da receita total ou se o percentual combinado da receita de dois segmentos representar mais de 50%. Entre as incluídas estão Cemig-D, ISA Cteep, AES Tietê, Taesa e Santo Antônio Energia. De acordo com o estudo, a destruição de valor cai bastante quando a Eletrobras e as suas subsidiárias são excluídas da lista. A diferença no somatório é de R$ 22,6 bilhões com a ex-estatal e as controladas e sem elas fica em R$ 8,9 bilhões. Apesar de a amostra de empresas, tirando a Eletrobras, ter enfrentado índices negativos entre 2017 e 2019, positivo em 2020 e bastante positivo em 2021, o investimento por estas mesmas empresas apresentou um crescimento médio ponderado de 12,3% entre 2017 e 2021. (CanalEnergia - 17.01.2023) 
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Grupo MGO e Grid Energia anunciam incorporação

O Grupo MGO e a Grid Energia comunicaram ao mercado a incorporação de suas operações, tornando-se, segundo seus cálculos, a maior gestora de energia dos estados de MG, TO e da região centro-oeste do Brasil. Com a abertura do mercado livre de energia, prevista para janeiro de 2024, a operação compõe a estratégia de crescimento da companhia devido à complementaridade dos negócios desenvolvidos pelas empresas. Em nota, Rodrigo Guedes, CEO do Grupo MGO, aponta que o mercado está passando por um processo de consolidação e o movimento tem como meta preparar o futuro da companhia. A MGO está presente em 20 estados e prevê investir R$ 500 milhões em projetos de geração distribuída e centralizada nos próximos anos. Nesse mesmo comunicado, Stefano Angioletti, CEO da Grid Energia, destaca o resultado da soma entre o conhecimento e experiências das duas empresas em benefício de seus clientes, que passarão a contar com mais serviços e soluções. A Grid Energia é especializada em gestão e consultoria para grandes empresas e possui uma carteira com mais de 50 clientes com consumo médio de 600 MWm. (CanalEnergia - 17.01.2023) 
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Itaú Unibanco Comercializadora recebe selo Energia Verde da Unica

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) anunciou que emitiu na segunda-feira, 16, o Selo Energia Verde referente à edição de 2023 para a comercializadora de energia elétrica do Itaú Unibanco. Com isso, a subsidiária do banco se tornou a primeira comercializadora a receber o certificado, referente a este ano, de que adquire energia elétrica para revenda advinda de produtoras de bioeletricidade sucroenergética. O Selo Energia Verde da Unica não tem custo financeiro para a comercializadora e faz parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade, iniciativa da entidade em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Atualmente 22 usinas produtoras de bioeletricidade sucroenergética detêm o Certificado Energia Verde da Unica. Essas usinas, que juntas devem produzir neste ano um total de 4,2 mil GWh, pertencem aos grupos econômicos Cerradinho Bioenergia, Cofco International Brasil, Adecoagro, Viterra Bioenergia, Viralcool, Cocal Energia Responsável e Alta Mogiana. Com isso, comercializadoras e consumidores do mercado livre, ao adquirem bioeletricidade dessas unidades, podem pleitear o Selo Energia Verde junto à entidade. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

PLD médio diário segue em R$ 69,04 por MWh, valor mínimo regulatório, para 18/01

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 69,04 por MWh em todo o País para esta quarta-feira, 18. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório válido para 2023. O indicador está no valor mínimo - que era de R$ 55,70 por MWh em 2022 - desde 14 de setembro do ano passado. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 18.01.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 85,1% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram elevação de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 16 de janeiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 85,1% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.410 MW mês e ENA é de 6.413 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia.A região Nordeste conta com recuo de 0,1 p.p e está operando com 74,4% de sua capacidade. A energia retida é de 38.478 MW mês e ENA aponta 13.365 MW med, valor que corresponde a 96% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,4 p.p e operava com 64,4% do armazenamento. A energia armazenada mostrada é de 131.792 MW mês e a ENA é de 87.657 MW med, o mesmo que 110% da MLT. A Região Norte teve elevação de 1,4 p.p e trabalha agora com 82,1%. A energia armazenada indica 12.559 MW mês e a energia natural afluente computa 20.412 MW med, correspondendo a 123% da MLT. (CanalEnergia - 17.01.2023) 
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Cogen: Cogeração de energia alcançou 20,4 GW de capacidade instalada em 2022

A cogeração de energia alcançou a marca de 20,4 GW em 2022, crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior, informou a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Ao todo, o País tem 652 usinas operando nesta modalidade de geração de energia. Segundo a entidade, no ano passado foram adicionados 886,9 megawatts MW em novos projetos de cogeração. Deste montante, 639,1 MW são correspondentes às 18 novas usinas que começaram a operar no ano passado, e outros 247,9 MW referem-se a sete ampliações de capacidade instalada de empreendimentos existentes. A produção de energia movida a bagaço de cana-de-açúcar conta com 386 usinas, totalizando 12,316 GW instalados, o que representa 60,3% do total da cogeração. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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Vazão da UHE Itaipu continuará por dez dias

A UHE Itaipu abriu no último sábado, 14 de janeiro, as comportas para vazão e controle do nível do reservatório e segurança da barragem. O vertimento é de 1.400 m³ de água por segundo, equivalente à vazão média das Cataratas do Iguaçu. A previsão é que o vertedouro, que teve sua última abertura em outubro de 2021, para controle do nível do Rio Paraná, opere pelos próximos dez dias. De acordo com a geradora, a medida foi necessária para dar segurança à barragem da Itaipu, devido ao aumento do nível do reservatório causado pelas chuvas acima da média ao longo do mês de janeiro. Em muitas bacias, planos de controle de cheias e vertimento já estão sendo acionados, como o que vem acontecendo nas usinas do Rio Madeira, no complexo Belo Monte, e nas bacias do Rio São Francisco e do Rio do Grande. (CanalEnergia - 16.01.2023)
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Mobilidade Elétrica

Evento Eletric Days Brasil discute mobilidade elétrica no Brasil

De Roma (Itália) para o Brasil, o Eletric Days Brasil acontecerá em São Paulo nos dias 20 e 21 de março, abordando temas relacionados à transição ecológica da mobilidade brasileira, descarbonização além de ações, soluções e projetos de ESG. Cases e projetos voltados ao transporte rodoviário e last mile, com caminhões, ônibus e vans elétricas também serão apresentados. Os desafios da mobilidade elétrica também serão discutidos, como a realidade da rede de recarga, projetos de expansão da infraestrutura e geração de energia limpa. Empresas e startups de tecnologia também mostrarão as mais recentes inovações para gerenciamento de rotas, frotas e estações inteligentes de recarga. (Inside EVs - 17.01.2023) 
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Motoristas de aplicativo ganham lounge com carregador para VEs em SP

A Zarp Localiza e Mobilize, divisão de mobilidade e serviços conectados da Renault, anunciam, dentro do intitulado maior projeto de mobilidade elétrica da América Latina voltado para motoristas de aplicativo, a entrega de dois lounges de carregamento de carros elétricos em São Paulo (SP). Essa iniciativa tem como objetivo oferecer um ecossistema de soluções para os motoristas e envolve, além da Zarp, a Uber, Carrefour Property, Mobilize e Raízen (licenciada da marca Shell no Brasil) e Tupinambá. O InsideEVs Brasil esteve na inauguração do primeiro lounge, que é um espaço localizado dentro do estacionamento do Carrefour Giovanni Gronchi. Na sequência, a parceria também anunciou o segundo lounge, que fica no Carrefour Imigrantes, ambos na capital paulista. Cada lounge possui dois pontos de carregamento com 30 kW de potência DC, poltronas para descanso, tomadas para carregar o celular e wi-fi. Para os motoristas clientes do Zarp Localiza do projeto a recarga é gratuita, mas qualquer dono de carro elétrico poderá carregar no local, com pagamento médio de R$ 1,90/KWh por meio do aplicativo da Tupinambá. O projeto piloto foi lançado em setembro de 2022 e já disponibilizou 80 unidades do Renault Kwid E-Tech para os motoristas de Uber rodarem pelas ruas da capital paulista. (Inside EVs - 17.01.2023) 
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Vibra Energia inicia abastecimento de aeronaves com caminhão elétrico VW

A Vibra Energia tem investido em diversas iniciativas como soluções para descarbonização e redução de emissões. Recentemente, a empresa de energia firmou uma nova parceria e anunciou o início de operações com um caminhão elétrico VW e-Delivery para o abastecimento de aeronaves. De acordo com o comunicado, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus é o primeiro da América Latina a ter um caminhão de abastecimento de aeronaves 100% elétrico, com zero emissão. Essa iniciativa é fruto da parceria entre a Pioneiro Combustíveis, a BR Aviation (unidade de negócios da Vibra Energia e marca licenciada da Petrobras) e a Volkswagen Caminhões e Ônibus. A função está sendo realizada por um caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery, que levará o Jet-A para os clientes BR Aviation no aeroporto internacional de Manaus. O veículo elétrico começou a operar de forma plena a partir do dia 12 de dezembro. O objetivo é abrir novas possibilidades de descarbonização no segmento da aviação e promover o desenvolvimento da Região Amazônica ao mesmo tempo em que acelera a transição energética para fontes mais limpas e renováveis. (Inside EVs - 18.01.2023) 
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Toyota mostrará estratégia de eletrificação e ações ambientais

A Toyota estará presente no Electric Days Brasil. O evento internacional, que terá sua primeira edição no Brasil nos dias 20 e 21 de março, terá a fabricante como uma das participantes. Viviane Mansi, executiva da companhia e presidente da Fundação Toyota do Brasil, participará da programação que irá discutir o futuro da mobilidade no país, bem como as soluções e estratégias para descarbonização e redução de emissões. No Brasil, a Toyota é líder em vendas de modelos híbridos, sendo a pioneira no mundo a produzir veículos com a tecnologia híbrida flex. A estratégia de descarbonização e transição energética da montadora segue as diretrizes globais, a quais contemplam diversas tecnologias de propulsão convivendo juntas. Um exemplo é o Toyota Mirai, o primeiro carro movido a célula de combustível de hidrogênio com produção em série da marca japonesa. Com as tecnologias mais recentes da marca, utiliza um processo complexo para gerar energia a partir do hidrogênio. (Inside EVs - 17.01.2023) 
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Toyota planeja fabricar grandes volumes de carros elétricos de forma mais eficiente

A Toyota analisa o lançamento de uma nova plataforma de fabricação projetada especificamente para veículos elétricos, parte de esforços renovados para encontrar a fórmula para produzir um grande número de carros elétricos de forma lucrativa. A montadora japonesa considera uma plataforma - uma base comum sobre a qual vários modelos de carros podem ser construídos - diferente daquela que sustenta os veículos elétricos atuais da montadora, disse o presidente da Toyota, Akio Toyoda. Uma nova plataforma específica para veículos elétricos representaria um aumento significativo no investimento da atual arquitetura de carros elétricos da Toyota, que foi parcialmente reaproveitada de um projeto existente para veículos movidos a gasolina. Uma nova plataforma composta por peças padronizadas otimizadas para modelos elétricos pode ajudar a aumentar o volume, o que economizou custos a longo prazo. (BroadCast Energia – 16.01.2023) 
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Energias Renováveis

GD solar já atraiu R$ 3,5 bi em investimentos para o RJ, diz Absolar

Recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, apresentou que o estado do Rio de Janeiro possui atualmente 77,5 mil conexões operacionais da fonte em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A região conta com 666,1 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Desde 2012, a geração própria de energia já proporcionou ao estado a atração de mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos, criação de 19,9 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. Atualmente, são mais de 90 mil consumidores que contam com os sistemas e os créditos originados dessa modalidade. (CanalEnergia - 16.01.2023)
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Gás e Termelétricas

Produção de gás da Bolívia deve cair mais rápido do que esperado até 2030

A produção de gás da Bolívia deve cair mais rapidamente do que o esperado, de 39,6 milhões de metros cúbicos por dia em 2022 para 11,3 milhões de metros cúbicos por dia até 2030, de acordo com a Wood Mackenzie. Segundo relatório da consultoria, a produção no país já está em declínio desde 2015, apresentando pouca melhora em 2021. Com novas tecnologias e pouco suprimento nos campos, a Wood prevê uma queda em ritmo rápido na produção, enquanto a demanda doméstica deve crescer. "Até 2030, podemos ver a Bolívia se tornar uma importadora [de gás]", observou a consultoria. Para a Wood, a queda terá um "efeito dramático" sobre o setor, em especial na Argentina e no Brasil, onde as exportações entre ambos os países representa 70% no total de vendas do gás boliviano. (BroadCast Energia – 17.01.2023) 
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O futuro do setor de óleo e gás será verde?

Investir pesado em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de fontes alternativas de energia e aquisições de empresas que produzem energia limpa tem sido uma das estratégias das petroleiras para diminuir o portfólio baseado exclusivamente em combustíveis fósseis. Com isso, elas esperam reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE). O Plano Estratégico para o quinquênio 2023-2027 da Petrobras, por exemplo, reserva US$ 4,4 bilhões para os projetos que tratam da transição energética, dos quais US$ 3,7 bilhões serão investidos em ações de descarbonização nos escopos 1 e 2 (que tratam da própria operação). A também britânica Shell, é outra petroleira que quer diminuir a produção global de óleo - de 1% a 2%, até 2030. O Grupo Shell reduziu seu mapa na produção de petróleo de mais de 40 países para apenas nove polos principais, sendo o Brasil um destes mercados. Mas se, por um lado, as petroleiras se esforçam para apresentar seus esforços em reduzir o uso de combustíveis fósseis, por outro, deixam claro que imaginar um futuro sem uso de hidrocarbonetos é flertar com a irrealidade. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

De olho na abertura do mercado livre, elétricas apostam em marketing

Com a abertura do mercado livre de energia no país e a possibilidade de os consumidores escolherem livremente seu fornecedor, empresas do setor dão início a um movimento de grandes investimentos em publicidade e marketing para atrair consumidores menores com a expansão da oferta de serviços. O Brasil possui atualmente cerca de 10,7 mil consumidores livres, mas quando o ambiente de contratação livre de energia elétrica estiver totalmente acessível a todos os consumidores deve criar um potencial de mercado capaz de girar R$ 400 bilhões por ano, segundo informações da Abraceel. Aproximadamente 106 mil consumidores teriam a alternativa de aderir à livre comercialização de energia. Na disputa por clientes, setor elétrico pode estar entre os seis maiores do Brasil no mercado publicitário. Tendo em vista esse potencial e a possibilidade de impactar um novo perfil de consumidor, as empresas já desenham estratégias de marketing para os segmentos B2B. (Valor Econômico - 18.01.2023) 
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