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IFE
13/01/2023

IFE 5.643

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
13/01/2023

IFE nº 5.643

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.643

Regulação

GESEL publica Observatório de Energia Nuclear Nº 1

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Energia Nuclear número um. O Observatório de Energia Nuclear é feito com base no Informativo Eletrônico de Energia Nuclear e visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel da energia nuclear para o mundo de hoje, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional, o papel das empresas nesse processo, a dinâmica internacional que envolve a energia nuclear, como tem se dado o progresso tecnológico e por fim, apresentar os principais estudos que discutem essa tecnologia. (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2023)
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Artigo GESEL: "Bases do desenvolvimento da economia do hidrogênio sustentável na União Europeia e no Brasil"

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Bruno Elizeu (Pesquisador Júnior do GESEL-UFRJ) abordam algumas das principais estratégias internacionais para o desenvolvimento da economia do H2V que se destacaram ao longo do ano de 2022. Acesse o artigo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2023)
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Subsídios do setor aumentam 15% em 2022 

Os consumidores de energia elétrica pagaram R$ 31,3 bilhões em subsídios em 2022, valor 15% maior do que o registrado em 2021. Na comparação com 2018, o aumento do montante pago disparou e ficou 66,5% mais elevado. Os dados são do “subsidiômetro” da Agência Nacional de Energia Elétrica. A ferramenta digital criada pelo órgão regulador mostra ainda que nos 11 primeiros dias de janeiro desse ano o valor acumulado já é de R$ 227,8 milhões, sendo boa parte dele (R$R 172,5 milhões) em descontos de fontes incentivadas. Os subsídios pagos na conta de energia vem em trajetória crescente ao longo do tempo. Nos últimos cinco anos, passaram de R$ 18,78 bilhões, valor registrado em 2018, para R$20,93 bilhões de 2019, saltando para R$ 23,51 bilhões no ano seguinte, R$27,22 bilhões em 2021, até atingir os R$ 31,28 bilhões em 2022. (CanalEnergia - 12.01.2023) 
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Rede elétrica requer recursos contra ataques

Os ataques a três torres de transmissão de energia, no Paraná e em Rondônia, entre a noite de domingo (8) e a madrugada de segunda-feira (9) não devem trazer impactos relevantes ao consumidor a curto prazo, pois não foram verificados prejuízos financeiros significativos nem problemas na operação do sistema elétrico. A médio e longo prazos, porém, os custos para lidar com ocorrências e ataques físicos e cibernéticos em infraestrutura crítica vão recair sobre a conta de luz, dizem especialistas. É a tarifa que vai bancar o uso de outras linhas de transmissão, para aumentar a segurança do sistema, e remunerar os operadores desses empreendimentos, que vão precisar investir em reforços e melhorias. (Valor Econômico - 13.01.2023) 
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EPE e ANP assinaram acordo de cooperação

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) firmaram um novo acordo de cooperação técnico-operacional nesta quarta-feira (11), para o intercâmbio de dados e informações voltados para a elaboração de estudos técnicos no setor de energia. Em nota a ANP disse que a parceria visa a aumentar a sinergia entre os dois órgãos, facilitando o desenvolvimento de ações direcionadas para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis e de propostas de políticas públicas que estimulem o aumento da competitividade e a atração de investimentos. Um dos principais objetivos, segundo a EPE e a ANP, é garantir o abastecimento nacional de combustíveis, diante de um mercado de energia em transição. O acordo terá vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período, sucessivamente, e não prevê transferência de recursos financeiros. (EPE - 12.01.2023)
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Fernando de Noronha deverá reduzir a dependência de diesel, mostra estudo da EPE

A EPE divulgou um estudo para avaliação das soluções de suprimentos em Fernando de Noronha (PE). O objetivo é garantir o suprimento de energia elétrica ao local, tendo como foco não só a segurança do suprimento, mas também a redução da dependência do óleo diesel para a geração de energia. Atualmente, o suprimento de energia a Fernando de Noronha é realizado por meio da UTE Tubarão, com potência de 5 MW e cuja concessão tem vigência até março de 2030. No estudo foram elaborados cenários e simulações para identificar as configurações de usinas que são capazes de atender a demanda com menor custo e com menor nível de emissões. O estudo apontou que há necessidade de ampliação da capacidade de geração para Fernando de Noronha a partir de dezembro de 2024. E a nota técnica da EPE identificou boas condições para a utilização dos recursos eólico e solar fotovoltaico para a geração de energia elétrica na região. Além disso, a consideração de sistemas de armazenamento em conjunto com esses recursos pode contribuir para o melhor aproveitamento dessas fontes, permitindo maior geração a partir delas, contribuindo, assim, para a redução do consumo de combustível na ilha. E considera-se também a utilização de termelétricas tendo o etanol e o biodiesel como combustíveis, ambos provenientes do continente e transportados por via marítima, seguindo rota similar à que atualmente é utilizada pelo óleo diesel. Para finalizar, o estudo mostrou que independente da estratégia a ser adotada para a contratação de solução de suprimento para Fernando de Noronha, a diminuição da geração a óleo diesel é importante para a redução dos custos de geração deste sistema. Além disso, também pode-se concluir que tecnologias com maior valor de investimento e menor custo de combustível (tradicionalmente usinas eólicas, fotovoltaicas e armazenamento), que necessitam de maiores prazos contratuais, também são responsáveis por reduzir os custos e as emissões. (CanalEnergia - 12.01.2023)   
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Conta de Luz Zero é prorrogada por 14 meses no MS 

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, prorrogou por 14 meses o programa Energia Social: Conta de Luz Zero, beneficiando 152 mil famílias carentes com o pagamento da conta de luz. O decreto é um compromisso firmado durante a campanha do político e permite que o estado, por meio de seus consumidores cativos, pague a conta de luz de famílias carentes. O programa tem o custo mensal de R$ 12 milhões por mês aos cofres estaduais e vale para clientes que consumiram até 220 kw/h e que se enquadraram nas regras definidas, assim como fazer parte do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). (CanalEnergia - 12.01.2023) 
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Transição Energética

Projeto ‘verde’ ganha espaço no portfólio da Petrobras

A Petrobras divulgou em novembro um plano de negócios que, definiu energia eólica em alto-mar (offshore), hidrogênio, captura de carbono e biorefino como os pilares de atuação em uma economia de baixo carbono até 2027. Todos esses segmentos contam com estudos em curso para avaliar a viabilidade dos investimentos. O próximo passo será a criação, pela estatal, de linhas de pesquisa específicas envolvendo projetos nessas quatro áreas. Os estudos de projetos nas quatro áreas que a Petrobras escolheu para a transição energética eram considerados iniciativas tecnológicas e dividiam atenção com outras atividades, em estado menos avançado de desenvolvimento, como energia de ondas, geotérmica, nuclear e baterias. “A grande contribuição da tecnologia nessas áreas é reduzir os custos e torná-las mais eficientes. Mas, quando se fala de negócios, isso não depende só da tecnologia, como também de avançar com legislação no Brasil e em modelos de parcerias de negócios. Outros aspectos precisam avançar na mesma velocidade que a tecnologia tem avançado para que se tenha a curto prazo um grande projeto anunciado pela Petrobras”, diz a gerente-executiva do Cenpes, Maiza Goulart. (Valor Econômico - 12.01.2023)
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Infraestrutura de rede deve crescer rapidamente para net zero – IEA

O crescimento da infraestrutura da rede para transportar e armazenar eletricidade colocará “demandas consideráveis” nas cadeias de abastecimento, de acordo com as Perspectivas de Tecnologia de Energia 2023 da IEA. O novo relatório, que aborda as cadeias de suprimentos e suas dependências principalmente de materiais e minerais como um elemento-chave na entrega de um mundo líquido zero, aponta para o rápido crescimento no uso de eletricidade no cenário líquido zero como impulsionador da demanda por todos os tipos de equipamentos de abastecimento elétrico. (Smart Energy – 13.01.2023) 
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Empresas

Neoenergia troca 2,6 mil lâmpadas de prédios públicos em PE

A Neoenergia Pernambuco está realizando a substituição de cerca de 2,6 mil lâmpadas halógenas, fluorescente ou incandescente, em 28 instituições públicas do município de Ipojuca até o fim deste mês por equipamentos LED. Até agora, 21 prédios foram contemplados pela distribuidora, como por exemplo, a UPA de Ipojuca, UPA 24h de Camela, Laboratório Municipal, Hospital Carozita Brito, Policlínica Vera Severina Teles e o Centro Oftalmológico do Ipojuca. A ação faz parte do Programa de Eficiência Energética da Neoenergia Pernambuco, regulado pela Aneel. As novas lâmpadas substituídas de tecnologia LED são mais eficientes pois elas conseguem gerar a mesma capacidade de iluminação com menor consumo de energia, podendo proporcionar uma economia de até 40% por ponto de iluminação. (CanalEnergia - 12.01.2023)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

PLD médio diário é de R$ 69,04 por MWh, valor mínimo regulatório, para 13/01

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para esta sexta-feira, 13, é de R$ 69,04 por MWh, montante equivale ao patamar mínimo regulatório de 2023, em todo o País. O indicador está no valor mínimo desde 14 de setembro do ano passado, mas, na ocasião, o montante fixado para este patamar era de R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresentou oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 13.01.2023) 
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Previsão de chuvas é positiva para recuperação dos reservatórios

O cenário para as afluências nos principais reservatórios que atendem as usinas do Sistema Interligado Nacional (SIN) esta semana é positivo, avaliou a Climatempo em boletim. Nos próximos cinco dias, as áreas de baixa pressão devem intensificar as chuvas sobre todas as bacias do SIN, gerando grandes acumulados de precipitação e ajudando a elevar as Energias Naturais Afluentes (ENAs). Os maiores acumulados no período permanecem concentrados nas bacias do Sudeste. No Grande Tietê, Baixo e Médio Paraná, os valores variam entre 50 e 70 milímetros, porém podem ocorrer chuvas pontuais mais intensas. (BroadCast Energia – 12.01.2023) 
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28 novas outorgas concedidas em dezembro somam 1,79 GW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu, ao longo de dezembro de 2022, 28 novas outorgas para geração de energia elétrica que somam 1,79 GW de capacidade instalada, segundo levantamento feito pela consultoria ePowerBay divulgado nesta quinta-feira, 12. De acordo com os dados, foram 24 outorgas para usinas solares fotovoltaicas, três para eólicas e uma para uma termelétrica. Ao todo, os empreendimentos apresentam 64 MW de potência média. No mesmo mês, a agência emitiu ainda despachos de requerimento de outorga (DRO) para seis empreendimentos que somam 276,9 MW de capacidade instalada, sendo cinco para usinas solares fotovoltaicas e um para eólica. (BroadCast Energia – 12.01.2023) 
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Torre de energia em SP é alvo de sabotagem

Outra rede de alta tensão de energia do país foi atingida na tarde dessa quinta-feira em ato de sabotagem. Desta vez, a ação de vandalismo, registrada às 14h27, afetou a Linha Assis-Sumaré, localizada no município de Rio das Pedras (SP). A rede é operada por concessionária do grupo Taesa. Em relato preliminar, enviado às autoridades do setor, a transmissora informou ter registrado “claras evidências de tentativa criminosa de derrubada da torre” ao contatar a retirada de “várias peças de sustentação de sua estrutura”. Equipes foram enviadas ao local para recompor as treliças e “evitar maiores danos”. É o quarto caso de ataque a torres de transmissão de energia no país desde a radicalização de grupos bolsonaristas que invadiram, no domingo, as sedes dos três Poderes, em Brasília. (Valor Econômico - 13.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Carros elétricos e híbridos já dominam as vendas no Reino Unido

Veículos elétricos e híbridos plug-in conquistaram posição de destaque no ranking de vendas do Reino Unido no último mês de dezembro. Conforme explicam os relatórios do período, a participação de veículos do tipo foi recorde e alcançou 39,4%. Por sua vez, modelos tradicionais equipados com motores diesel e gasolina registraram participação de 35,9%. Veículos puramente elétricos foram 32,9%, enquanto os PHEV (plugáveis) somaram 6,5%. Na comparação com igual período do ano anterior, o avanço foi de importantes 33,2%. Nas vendas totais, elétricos somaram 42.284 unidades entregues, ao passo que os híbridos plugáveis registraram 8.367 exemplares comercializados. Durante todo o ano passado, foram cerca de 267.203 BEVs vendidos no mercado britânico - aumento de 40% em relação a 2021. Já os PHEVs somaram 101.413 unidades e recuaram 11,5%. Entre as marcas, a que mais vendeu elétricos foi a Tesla. Ficou com participação de 21,4%. (Inside EVs - 13.01.2023) 
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Baterias de VEs estão quase 90% mais baratas em relação a 2008

É fato que as baterias para carros elétricos certamente ficaram mais baratas durante a última década, mas de acordo com um novo relatório publicado pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE) os preços tiveram uma queda considerável. O DOE estima que em 2022 o preço das baterias de íon-lítio para veículos elétricos era 89% mais baixo em comparação com 2008. No entanto, isto ainda é uma estimativa, e só resulta nessa porcentagem se você usar dólares constantes, o que é feito ajustando seu valor para a inflação e o poder de compra atual. O relatório diz que as células LFP eram cerca de 20% mais acessíveis que as baterias de NMC (óxido de lítio níquel manganês cobalto) através do uso de menos cobalto e mais níquel nos cátodos. Até mesmo as baterias LFP viram um aumento de preço em 2022, aumentando em 27 por cento em comparação com 2021. A mesma reportagem também menciona o fato de que as células de íon-lítio mais baratas do mundo estão na China, onde o custo médio para 1 kWh é de US$ 127, que é entre 24 e 33% menor do que nos Estados Unidos e na Europa, respectivamente. Isto é facilitado pelos volumes de produção muito maiores para veículos elétricos e suas baterias na República Popular, bem como pelo fato de que a China possui enormes reservas de lítio. A estatística estima que o preço global das baterias de íon-lítio poderá cair para US$ 101/kWh em 2023, e para cerca de US$ 58/kWh até 2030, o que poderia popularizar de vez os carros elétricos. (Inside EVs - 13.01.2023) 
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Inovação e Tecnologia

EUA, México e Canadá firmam parcerias para VEs e hidrogênio

Os Estados Unidos, México e Canadá definiram no início desta semana uma série de agendas para fortalecer a economia dos países no Norte da América, junto com o compromisso de combater a mudança climática. Eletrificação da frota e hidrogênio de baixo carbono estão no radar. Durante a Cúpula de Líderes da América do Norte na terça (10/1), os três países lançaram um comunicado em que “reconhecem a urgência de medidas rápidas, coordenadas e ambiciosas para construir economias de energia limpa e responder à crise climática”. Entre os compromissos divulgados, está o de desenvolver um plano para padrões operacionais e a instalação de carregadores de veículos elétricos ao longo das fronteiras internacionais. Além de cooperar na elaboração de um conjunto de ferramentas de descarbonização do trânsito, voltado para eletrificação do transporte público. (epbr - 12.01.2023) 
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Energias Renováveis

Absolar: São Paulo é o segundo Estado com maior potência instalada de geração distribuída

O Estado de São Paulo é o segundo do País com maior potência instalada de sistemas de geração distribuída (GD) de energia solar fotovoltaica em telhados, pequenos negócios e terrenos, totalizando 2,1 GW, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A região possui mais de 248,3 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 291,5 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica. (BroadCast Energia – 12.01.2023) 
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Rio Grande do Norte avança na produção de energia eólica

O Rio Grande do Norte é o estado líder em produção de energia eólica no Brasil. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico estadual, há 224 empreendimentos em operação na região, com capacidade de produzir até 6,8 GW. Há ainda 63 parques eólicos em construção e 85 já contratados. A previsão nos próximos anos é de produzir 12,2 GW em 372 parques. Para se ter ideia do que isso representa, 1 GW é o suficiente para fornecer energia para cerca de 500 mil residências. O Brasil tem, atualmente, capacidade de produzir 22.000 MW de energia eólica e somente a região Nordeste é responsável por 20.000 MW, ou seja, mais de 90% da produção nacional. São 828 parques eólicos em operação no país, sendo 725 parques no Nordeste. (Além da Energia – 12.01.2023)
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Ventos de Santa Eugênia inicia primeira etapa da operação

A primeira etapa do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia (BA 518,7 MW), o maior empreendimento da Statkraft fora da Europa, iniciou a operação comercial com os parques VSE 2 e VSE 7. A produção de energia deve atingir 2,3 mil GWh por ano, o suficiente para abastecer 1,1 milhão de residências brasileiras, segundo os cálculos da geradora. Para Fernando De Lapuerta, CEO e Diretor-Presidente da Statkraft no Brasil, a companhia terá entre projetos em construção e operação, ultrapassado a marca de 1GW de capacidade instalada, o que fortalece a posição de liderança internacional. (CanalEnergia - 11.01.2023)
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Atlas tem primeiro crédito do BNDES para renovável indexado ao dólar

O crédito de R$ 1,1 bilhão ou US$ 210 milhões disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social à Atlas Renewable Energy para complexo solar Boa Sorte (MG, 438 MW) foi o primeiro concedido pela instituição de fomento a ser indexado ao dólar para um projeto de energia renovável. Segundo a empresa, a operação traz um novo precedente para usinas fotovoltaicas com PPAs atrelado à moeda norte americana devido à nova regulamentação da ‘Lei do câmbio’, que permite a exportadores celebrarem contratos em dólares com empresas detentoras de autorizações para prestação de serviço público. A geradora destacou que a nova lei permitiu que exportadoras eletrointensivas possam reduzir o seu risco às variações do câmbio, já que os seus produtos são comercializados em dólar e a energia consumida, um importante insumo para a produção de bens, também possa ser adquirida a preços atrelados à moeda norte-americana. A expectativa da Atlas no Brasil é que o financiamento facilite novos incentivos em dólares para projetos de energia renovável no país e ajude a impulsionar a transição energética sustentável. (CanalEnergia - 11.01.2023)
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Equinor e Polenergia selecionam Hitachi para compor projeto de eólicas offshore na Polônia

A Hitachi Energy anunciou que venceu o processo competitivo realizado por Equinor e Polenergia para fazer parte dos projetos dos primeiros parques eólicos offshore da Polônia, MFW Baltyk II e MFW Baltyk III, com capacidade de geração combinada de 1.440 MW, instalados no Mar Báltico. De acordo com a companhia, serão fornecidas uma conexão de rede offshore, uma conexão de rede continental e uma solução de qualidade de energia para garantir a confiabilidade e estabilidade do sistema de cada um dos parques. A expectativa de entrada de operação ficou para 2027. (BroadCast Energia – 11.01.2023)
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Energias renováveis podem fornecer quase 60% da demanda de energia da Nigéria até 2050

Quase 60 por cento da demanda de energia da Nigéria em 2050 pode ser atendida com fontes de energia renováveis, economizando 40 por cento em gás natural e 65 por cento em necessidades de petróleo ao mesmo tempo, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Com uma população crescente e uma série de desafios socioeconômicos, a Nigéria requer fontes de energia sustentáveis para atender às crescentes necessidades de todos os setores de sua economia e alcançar o acesso universal a serviços modernos de energia. Roteiro de Energia Renovável para a Nigéria, desenvolvido em colaboração com a Comissão de Energia da Nigéria, demonstra como as tecnologias de energia renovável são essenciais para alcançar uma combinação de energia sustentável e atender às crescentes necessidades do país. (IRENA – 13.01.2023) 
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Gás e Termelétricas

ANP aprova consulta pública para discutir revisão de regras de transporte de GNL

A diretoria colegiada da ANP aprovou na tarde desta quinta-feira, 12, a realização de consulta e audiência públicas sobre a revisão das regras de acondicionamento e movimentação de gás natural liquefeito (GNL) a granel, por modais alternativos ao dutoviário. Uma das propostas permite o transporte rodoviário do combustível. Na minuta de revisão da portaria ANP 118 de 2000, que vai entrar em consulta pública de 45 dias, é proposta uma flexibilização dos modelos de negócio admitidos pela ANP e simplificações no processo de autorização. A ideia é modernizar a regulamentação com o objetivo de contemplar novos modelos de negócio, viabilizando o desenvolvimento de projetos de GNL de pequena escala. Isso permitiria uma capilaridade do gás natural, em especial em regiões desprovidas de dutos. Para além do GNL, outro ponto de destaque é que o biometano passaria a receber tratamento análogo ao gás natural. (BroadCast Energia – 12.01.2023) 
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ANP: Diretor pede vista e solução para classificação do gasoduto Subida da Serra (SP) é adiada

O diretor da ANP, Daniel Maia Vieira, pediu vista do processo sobre a classificação do gasoduto Subida da Serra, da distribuidora Comgás, controlada pela Compass (Cosan), em São Paulo. A dúvida é se o ativo será classificado como de transporte ou de distribuição. Com o pedido do diretor, a polêmica fica mais uma vez adiada. O relator do processo é o diretor Fernando Mora e a expectativa é de que a minuta de um acordo seria analisada em consulta e audiências públicas nos próximos dias. O gasoduto Subida da Serra é um projeto da Compass, de R$ 473 milhões, para conectar o seu terminal de regaseificação de GNL no porto de Santos à malha da Comgás. A construção da estrutura de 31,5 quilômetros foi autorizada ainda em 2009, pela Arsesp, que o considerou gasoduto de distribuição. No fim do ano passado, porém, a ANP classificou a estrutura como de transporte, o que vedaria sua operação pela distribuidora Comgás. O impedimento está previsto na nova lei do gás e tem o intuito de restringir a verticalização no setor. (BroadCast Energia – 12.01.2023)  
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Eurasia: queda no preço do gás na UE alivia indústria, mas pressão no custo deve seguir em 2023

A Eurasia indica que a baixa demanda por gás natural, mesmo em meio aos custos da oferta russa, fez com que os preços da commodity caíssem, de forma a gerar certo alívio para a indústria e permitindo que importadores se protejam em níveis de “preços toleráveis”. Entretanto, com a alta pressão sobre os custos de energia da Europa devido principalmente à substituição das importações russas (que atendia a cerca de 40% das necessidades europeias), “os sistemas de energia da Europa permanecem em perigo”. Segundo a análise enviada para clientes, os preços futuros atuais, em cerca de 70 euros, ainda são três vezes maiores que a média dos valores do gás entre 2010 e 2020. A Eurasia acrescenta que consumidores pequenos, como famílias e o setor varejista, que não têm acesso ao mercado atacadista, ainda deverão seguir sofrendo com as contas de energia elevadas ao longo do ano. (BroadCast Energia – 12.01.2023)  
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; CASTRO, Bianca; LACOMBE, Fabiano; GOMES, João Pedro; ROSA, Cristina; CORREA, Isadora; LUDOVICO, Pedro. "Observatório de Energia Nuclear Nº 1".

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CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; ELIZEU, Bruno. "Bases do desenvolvimento da economia do hidrogênio sustentável na União Europeia e no Brasil".

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