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IFE 5.638
Regulação
Artigo GESEL: "Confiabilidade das Redes de Eletropostos"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Camila Ludovique (pesquisadora associada do GESEL.), Lilian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) e Raphael Guimarães (pesquisador associado do GESEL) abordam a eletrificação do setor de transporte e a confiabilidade das Redes de Eletropostos. Segundo os autores, “quando o assunto é eletrificação no setor de transporte, o momento atual é instigante: recorde de venda, aumento exponencial da rede de recarga pública, e novas políticas de incentivo indicam que os veículos elétricos (VEs) vieram para ficar por força da efetiva contribuição para o processo de descarbonização. Não só vieram para ficar, como também para agregar claras vantagens em relação aos veículos à combustão interna. Assim, por serem mais silenciosos, eficientes e potentes, os VEs representam um vetor notadamente importante no caminho da transição energética”. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2023)
Ver PDFGESEL elogia secretaria da transição e espera revisão do plano de hidrogênio
O coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, disse que considera a decisão do novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de criar uma Secretaria Nacional da Transição Energética “muito importante e até emblemática”, pois o novo órgão será importante para articular as ações do setor elétrico e o de óleo e gás. Para ele, a primeira tarefa do órgão poderia ser rever o Plano Nacional de Hidrogênio, lançado pelo antigo governo. Leia a matéria na íntegra aqui. (Energia Hoje - 04.01.2023)
Link ExternoChega ao fim o prazo para que novos sistemas de GD se enquadrem em subsídios
Termina hoje o prazo para que novos sistemas de micro e mini geração distribuída (GD) instalados sejam enquadrados nas regras que garantem benefícios como o desconto total na Tarifa de Uso do Sistema de distribuição (TUSD). O fim dos subsídios estava previsto na Lei 14.300/22, aprovada para estancar o crescimento dos custos que os incentivos à GD geravam na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Começa agora uma transição para pagamento pelo uso fio. Contudo, a retirada dos benefícios sofreu pressão no fim do ano passado, quando representantes da GD articularam o Projeto de Lei 2.703/22 que previa a extensão por mais um ano do prazo para que novos sistemas tivessem direito ao subsídio total. A proposta chegou a ser aprovada na Câmara no apagar das luzes de 2022, mas não avançou no Senado. (BroadCast Energia – 06.01.2022)
Link ExternoEPE busca aperfeiçoar modelo que projeta GD no Brasil
A EPE elaborou uma nota técnica para discutir algumas das limitações, possíveis aprimoramentos, e apresentar sensibilidades nos resultados a partir da alteração de alguns parâmetros diante das projeções feitas pelo modelo 4MD quanto à geração distribuída. O volume de inserção de novas conexões está ultrapassando a quantidade que era esperada. Atualmente são mais de 14 GW instalados nessas modalidades no país e a previsão é de agregar mais 37 GW até 2032. Segundo a entidade, essa discrepância está relacionada com diferenças de premissas regulatórias adotadas. Parte do desvio observado se justifica por premissas técnicas e de mercado adotadas, além da própria estrutura do modelo. Para iniciar a discussão sobre os aprimoramentos necessários, foi elaborado um gráfico que compara o número verificado de adotantes em relação ao mercado potencial calculado pelo modelo. O número de adotantes, especialmente na classe comercial, já se aproxima (ou ultrapassa) o mercado potencial no ano de 2022. Portanto, essa é uma evidência que o mercado potencial está subestimado para essa classe. Segundo explicação da EPE, a nota técnica aponta que para os segmentos comerciais, grande parte das distribuidoras estão em 2022 em um momento de saturação da curva S. Assim conclui que as curvas bastante inclinadas podem ser um indício adicional de que o mercado potencial, especialmente comercial, esteja subestimado. A partir da exposição de alguns pontos mais sensíveis na visão dos desenvolvedores, a área técnica da EPE identificou alguns questionamentos no intuito de receber contribuições da sociedade para o padrão desenvolvido em 2015 e que ano que vem deve ser incorporado nos programas de formação de preços do setor elétrico brasileiro. Adicionalmente a publicação cita pedidos de agentes do setor para maior granularidade aos resultados, como mais classes de consumo, e a inclusão de outras tecnologias, como baterias. Contribuições da sociedade podem ser feitas através do e-mail contato.4md@epe.gov.br, até 10 de fevereiro. (CanalEnergia - 05.01.2022)
Link ExternoEstados descumprem lei e cobram ICMS acima do permitido sobre energia
Seis meses depois de sancionada a Lei Complementar 194/22, que determina a aplicação de alíquotas de ICMS pelo piso (17% ou 18%) para produtos e serviços essenciais, como energia elétrica, a maioria dos Estados continua descumprindo a norma e cobrando indevidamente o imposto. Segundo levantamento realizado pela Replace Consultoria a pedido da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), 19 Estados estão descumprindo a lei e os consumidores do país continuam pagando na conta de luz o tributo sobre a parcela das tarifas de distribuição, transmissão e encargos setoriais das contas de energia. São os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. (Valor Econômico - 06.01.2023)
Link ExternoAbragel rebate avaliação de que setor tem reserva de mercado
A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) rebateu em carta enviada ao presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva, a avaliação de que setor tem reserva de mercado como foi citado pelo relatório do grupo de transição de governo. Segundo a associação, o art. 21 da Lei nº 14.182, de 12 de julho de 2021, não criou esse mecanismo. Na correspondência enviada a entidade classifica como a instituição uma política pública, vinculando a contratação de centrais hidrelétricas até 50 MW, a uma meta numérica (2.000 MW) e temporal (ano de 2026). Para execução da referida política pública, a Lei estabeleceu que deverão ser adquiridos 50% da demanda dos leilões A-5 e A-6 a partir de centrais hidrelétricas autorizadas até 50 MW, e, após atingido o limite de 2.000 MW, caberia então a aquisição de 40% da demanda em tais leilões até o ano de 2026. Essas regras constam da lei que autorizou a privatização da Eletrobras. (CanalEnergia - 04.01.2023)
Link ExternoArtigo de Urias Martiniano Garcia Neto: "Geração Distribuída: O fim do prazo legal e o início de uma possível judicialização"
Em artigo publicado pelaAgência CanalEnergia, Urias Martiniano Garcia Neto (sócio do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados) aborda o fim do prazo de adesão a geração distribuída (GD) que está próximo e os próximos passos da GD no país. Segundo o autor, “o ano de 2023 para o setor elétrico começa muito agitado, não só pelas incertezas que permeiam o novo Governo Federal ou pelo passivo e a ausência de reformas necessárias para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor elétrico, mas também pelo grande desafio da geração distribuída”. (GESEL-IE-UFRJ – 06.01.2023)
Ver PDFTransição Energética
Marina Silva: Brasil tem enorme desafio de honrar Acordo de Paris
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou há pouco, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que o Brasil tem um enorme desafio para cumprir os acordos firmados em Paris, que determina que o País reduza a emissão de gases poluentes. Segundo Marina, as emissões de poluentes no Brasil aumentaram em decorrência do desmatamento nos últimos quatro anos. Ela ainda declarou que, para lidar com esse desafio, é essencial que a governança possa evoluir. Segundo a ministra, a Autoridade Nacional Climática vai regular e criar políticas de adaptação climática e supervisionar programas. Além disso, a Pasta retoma a gestão compartilhada de recursos pesqueiros, a gestão nacional de recursos hídricos e e terá um Departamento de Defesa dos Direitos dos Animais. Marina ainda declarou que trabalhará em conjunto com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (BroadCast Energia – 04.01.2022)
Link ExternoInterlocução será o grande desafio da ministra Marina
A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, destacou no longo discurso que fez no salão lotado do Palácio do Planalto o grande desafio de não apenas rever os retrocessos na área ambiental, mas conseguir fazer isso trabalhando em conjunto com outros ministros, de diferentes visões. Ela assinou o termo de posse na quarta-feira, 4 de janeiro, em solenidade prestigiada por políticos e ambientalistas e realizada no Palácio do Planalto, local alterado do previsto originalmente (CCBB), diante do grande número de inscritos para o evento. Uma das áreas com a qual a Marina Silva deverá manter uma forte interlocução é o Ministério de Minas e Energia. Há muitos temas a serem tratados na questão do planejamento estratégico da matriz, visando à transição energética. A pasta ganhou, inclusive, uma secretaria para cuidar especificamente do tema. (CanalEnergia - 05.01.2022)
Link ExternoDeputado cotado para o Ibama diz que mercado de carbono deve ser aprovado no 1º semestre
O deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) afirmou hoje que o mercado de carbono, na avaliação dele, deve ser aprovado no Congresso ainda no primeiro semestre do ano. Como mostrou o Broadcast Político mais cedo, o parlamentar, que não se reelegeu, deve ser indicado para comandar o órgão. De acordo com Agostinho, em 2022 o mercado de carbono voluntário movimentou no Brasil mais de US$ 500 milhões. "Não dá para desprezar isso para a economia brasileira, só que nós precisamos colocar ordem nisso e o mercado regulado acho que é o caminho. É um tema necessário que vai ser debatido entre vários ministérios, mas eu acho que vai ser aprovado e provavelmente até no primeiro semestre", disse o parlamentar. (BroadCast Energia – 04.01.2022)
Link ExternoRio Open 2023: evento carbono neutro projeta a imagem da cidade para o mundo
Por meio de uma iniciativa e parceria com a ENGIE, o Torneio Rio Open de Tênis neutraliza as suas emissões de gases de efeito estufa desde 2020, por meio da compra de créditos de carbono da Usina Hidrelétrica de Jirau. A partir da edição de 2022, a ENGIE também está ajudando a descarbonizar o deslocamento do público que participa do evento. Neste ano, foram compensadas 1.144 toneladas de CO2, sendo que 24% das emissões foram relacionadas diretamente com a organização do evento, o que representa 275 toneladas, além de 868 toneladas derivadas da descarbonização do deslocamento do público até o evento. Em 2023, o Rio Open acontece entre os dias 18 e 26 de fevereiro, no Jockey Club da capital carioca. O evento contará novamente com a parceria da ENGIE para a descarbonização do deslocamento do público. (Além da Energia – 06.01.2023)
Link ExternoSetor do etanol cobra descarbonização após governo Lula desonerar gasolina
Depois de enfrentar anos difíceis sob o governo de Dilma Rousseff (PT) e amargar meio ano de forte crédito para os combustíveis fósseis sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), a indústria do etanol esperava um alívio imediato e inequívoco com o começo do governo Lula , mas a decisão de manter por pelo menos dois meses a desoneração da gasolina decepcionada o setor, que cobra as promessas de descarbonização da nova gestão. Ainda que a desoneração do PIS/Cofins da gasolina e do etanol tenha prazo para acabar em 28 de fevereiro —enquanto o governo tenta encontrar uma forma de evitar um repique de preços aos consumidores—, a Medida Provisória assinada por Lula deixou atônitos aos usuários. Muitos ficaram preocupados com a queda de braço interno sobre o tema no governo que resultou na perpetuação desse sinal inicial contrário à descarbonização, já que a gasolina —mais poluente– ganhou uma espécie de rendimento com a eliminação da vantagem tributária do combustível renovável, algo visto pelo setor como inconstitucional. (Folha de São Paulo – 05.01.2023)
Link ExternoNuScale marca o progresso da SMR nos EUA e Romênia
A NuScale Power Corporation apresentou um pedido de aprovação de seu pequeno projeto de reator modular atualizado aos reguladores nucleares dos EUA. A empresa também assinou um contrato com a RoPower Nuclear SA da Romênia para trabalhos de engenharia e design de front-end para a implantação de uma usina de energia VOYGR-6 SMR em Doicești. O NuScale Power Module, no qual se baseiam as plantas VOYGR da empresa, é um reator de água pressurizada que incorpora todos os componentes para geração de vapor e troca de calor. A Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC) emitiu um Relatório Final de Avaliação de Segurança (FSER) para o projeto em setembro de 2020, aprovando-o para uso nos EUA - o único projeto SMR até o momento a receber tal aprovação. Mais tarde naquele ano, após mais estudos apoiados por maiores análises e dados de teste, a NuScale concluiu que a tecnologia poderia gerar 25% mais energia por módulo, para um total de 77 MWe por módulo (bruto). Portanto, decidiu buscar a aprovação de um projeto de seis módulos, em vez da configuração de 12 módulos que estava no projeto aprovado anteriormente. A empresa com sede em Portland, Oregon, disse que concluiu o envio de seu pedido de aprovação de projeto padrão (SDA) para o projeto atualizado - baseado na configuração da planta VOYGR-6 de seis módulos, alimentada pelo módulo 77 MWe - em 1º de janeiro. Enquanto isso, a assinatura de um contrato FEED entre RoPower e NuScale em 28 de dezembro foi descrita pelas empresas como um passo significativo para a implantação de uma planta VOYGR na Romênia. A RoPower, uma joint venture da Nova Power & Gas e da Nuclearelectrica, está trabalhando em um projeto para repotenciar uma antiga usina de carvão em Doicești com uma usina VOYGR-6 fornecida pela NuScale. O contrato FEED segue um memorando de entendimento de junho de 2022 entre a NuScale e a empresa estatal de energia nuclear Nuclearelectrica para começar a conduzir estudos de engenharia, revisões técnicas e atividades de licenciamento e permissão para o projeto. A primeira fase do trabalho FEED definirá o local principal e entradas específicas para uma usina de energia VOYGR-6 SMR em Doicești. O projeto de oito meses incluirá a emissão de subcontratos para realizar a avaliação de impacto ambiental e investigação geotécnica de subsuperfície, a avaliação do local e requisitos específicos do local para o projeto de planta padrão da NuScale e o desenvolvimento de uma estimativa de custo específica do projeto. (World Nuclear News – 05.01.2023)
Link ExternoCopenhagen Atomics apresenta projeto SMR para avaliação no Reino Unido
A UK Atomics - uma subsidiária da Copenhagen Atomics da Dinamarca - apresentou um pedido de entrada de Avaliação de Projeto Genérico (GDA) para seu pequeno e modular reator de sal fundido de tório ao Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido. A UK Atomics já solicitou que seu reator de sal fundido em contêiner seja submetido ao processo GDA. Moderado com água pesada não pressurizada, o reator consome lixo nuclear enquanto produz novo combustível a partir do tório. Pequeno o suficiente para permitir a fabricação em massa e a produção em linha de montagem, o reator tem uma potência de 100 MWt. "O projeto do reator utiliza tecnologias inovadoras para gerar energia por meio de um reator de sal fundido de tório, permitindo energia limpa, confiável e barata para o mundo", disse a empresa. De acordo com a Copenhagen Atomics, os reatores serão implantados pela UK Atomics, que construirá, possuirá e operará uma frota de reatores autônomos, "eventualmente chegando a milhares". Esse modelo de negócios, vendendo energia como serviço, permitirá uma implantação econômica e de baixo risco. (World Nuclear News – 05.01.2023)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Da política de preços à energia renovável: o que deve mudar
Ainda sem data para começar, a nova gestão da Petrobras terá como prioridade resolver a questão do reajuste dos preços dos combustíveis. É o que sinaliza o indicado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da empresa, o senador petista Jean Paul Prates, que deve assumir a companhia nas próximas semanas. O futuro presidente da Petrobras nega que sua intenção seja intervir diretamente nos preços, preferindo indicar uma abordagem via política pública, como a criação de uma conta de compensação de preços. “Não tem bala de prata”, costumava dizer Prates, muito antes da vitória do presidente Lula nas eleições presidenciais do ano passado. Em outubro, Prates explicou ao Estadão/Broadcast que a mudança na política de preços da empresa está baseada em quatro pilares. O primeiro seria substituir a atual política de paridade de importação por um preço de referência, que seria aplicado por produto, por região e por área de influência. Outra proposta é uma conta de estabilização, que seria alimentada por lucros extraordinários das empresas do setor, royalties e dividendos. Inicialmente, era previsto também arrecadação de recursos via imposto de exportação de petróleo, mas a ideia teve resistência e foi descartada. O terceiro pilar para uma queda sustentável dos preços também passa pela criação de estoques reguladores, com uma estruturação de política nacional junto a todas as empresas do mercado de óleo e gás e de biocombustíveis. Para completar o processo, o futuro presidente da estatal pretende ampliar a capacidade de refino da companhia com ampliações das plantas já existentes e com a conclusão de obras ou unidades novas, com foco em diesel, Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e aproveitamento do gás natural, disse Prates em outubro. A proposta enterra de vez o programa de desinvestimento em refino da gestão anterior, que, em 2019, colocou à venda oito das 13 refinarias da companhia. Ao contrário dos quatro presidentes que passaram pela empresa no governo Bolsonaro, Prates defende que a Petrobras explore energias renováveis, seguindo o caminho das principais petroleiras globais, o que indica diversificar investimentos. Hoje, a maioria dos recursos está concentrada na exploração e produção, principalmente na região do pré-sal. (O Estado de São Paulo – 05.01.2023)
Link ExternoConselho da Eletrobras aprova Programa de Recompra de Ações
O conselho de administração da Eletrobras aprovou na última terça-feira, 3 de janeiro, o Programa de Recompra de Ações de Própria Emissão. O objetivo, segundo comunicado da empresa, é a aquisição de ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia para posterior cancelamento, alienação ou manutenção em tesouraria, sem redução do capital social, para incrementar o valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, otimizando a alocação de capital. A quantidade máxima de ações que poderão ser adquiridas são de até 202.111.946 ações ordinárias e até 27.552.681 ações preferenciais B, que representam 10% do total de ações em circulação de cada classe e espécie. Já a quantidade de ações em circulação no mercado é atualmente de 2.021.119.463 ações ordinárias e de 275.526.814 ações preferenciais B. A Eletrobras não tem ações mantidas em tesouraria. O prazo máximo para liquidação das operações com ações emitidas no âmbito do plano é de até 18 meses, contados a partir de 3 de janeiro, encerrando-se em 2 de julho de 2024. (CanalEnergia - 04.01.2023)
Link ExternoEletrobras: Acionistas aprovam incorporação de ações
A Eletrobras informou que os acionistas de suas subsidiárias Chesf, CGT Eletrosul, Furnas e Eletronorte aprovaram a incorporação de suas ações pela holding, no contexto da 185ª Assembleia Geral Extraordinária, que acontece nesta quinta-feira, 5 de janeiro. Adicionalmente, outro comunicado da estatal afirma que o Conselho de Administração resolveu retirar da pauta da AGE o bloco de deliberações referentes ao resgate de ações preferenciais de classe “A” de emissão da companhia, tendo em vista o Ofício n.º 3/2023/CVM/SEP/GEA-3. A empresa salientou que estudará com seus assessores as alternativas relacionadas ao tema e reforçou que os demais itens da ordem do dia permanecem inalterados. (CanalEnergia - 05.01.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
PLD médio diário segue em R$ 69,04 por MWh em todo o País
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para esta sexta-feira, 06, é de R$ 69,04 por MWh em todo o País. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório aprovado para este ano. O indicador está no valor mínimo desde 14 de setembro, mas, em 2022, o montante fixado para este patamar era de R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresentou oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 06.01.2022)
Link ExternoCCEE: projeção indica PLD em R$ 69,04/ MWh em 2023
A projeção média de Preço de Liquidação das Diferenças para o ano de 2023 é de R$ 69,04/ MWh, ficando no piso em todos os submercados em todas as análises de sensibilidade. O número foi apresentado durante o Encontro PLD, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As previsões com limite superior e inferior também deixam o PLD com o mesmo valor para todo o ano. No ano passado o valor ficou em média em R$ 58,99/MWh. Além das perspectivas adicionais de limite superior e inferior, a CCEE adotou também mais duas premissas: uma com projeção de ENA via modelo hidrológico SMAP estendido considerando a precipitação observada de janeiro de 2018 a fevereiro de 2019 . A outra usa ENA via SMAP estendido considerando a precipitação de janeiro de 2021 a fevereiro de 2022, definido como o pior período dos últimos anos. Esse último cenário é o único que traz alterações na média estimada. Nesse caso, em todos os submercados o PLD médio fica em R$ 76,08/ MWh e nos meses de agosto e setembro registra os valores de R$ 84/ MWh e R$ 139/ MWh, respectivamente. (CanalEnergia - 04.01.2023)
Link ExternoBBCE: Volume de derivativos padronizados de energia é recorde no 1º dia útil de 2023
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) negociou na última segunda (2), o primeiro pregão de 2023, 224 GWh de derivativos de energia. O volume é o maior para um dia de operações padronizadas com instrumento. São consideradas operações padronizadas com derivativos de energia as negociadas em tela ou registradas com uso do BBCE Contrato Padrão e nas quais a BBCE é o agente de cálculo. De acordo com o BBCE, além da negociação e do registro de Termo de Energia Elétrica padronizado, também é possível formalizar um contrato não padronizado, no qual as características da operação são acordadas entre as partes, entre outras possibilidades especiais. (BroadCast Energia – 05.01.2022)
Link ExternoPreços da energia no ano tendem a ficar controlados
Os preços da energia elétrica tendem a se manter comportados em 2023, com reservatórios de hidrelétricas com alto nível de armazenamento. A CCEE projeta que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio de 2023 deve ficar no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh, segundo quatro dos cinco cenários previstos pela instituição. O quinto cenário prevê média de R$ 76,08/MWh neste ano. Vazão de rios e níveis de reservatórios são os principais indicadores do cálculo do PLD, também calculado pela CCEE. Em 2022, o PLD, preço de referência do setor elétrico, girou a maior parte do ano no piso regulatório, que era de R$ 55,70/MWh. (Valor Econômico - 06.01.2023)
Link ExternoProdução de energia em Itaipu cresceu 5,28% em 2022
A hidrelétrica binacional Itaipu produziu 69.873.095 de MWh durante 2022, montante 5,28% superior ao registrado no ano anterior. Com esse montante, a usina já gerou mais de 2,9 bilhões de MWh desde que entrou em funcionamento em maio de 1984. Já o índice de disponibilidade de 97,25% em 2022, representando a terceira melhor marca já registrada pela hidrelétrica para esse indicador. (BroadCast Energia – 05.01.2022)
Link ExternoPCH Águas da Serra recebe liberação de 22,5 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial a UG1 a UG3, de 7,5 MW, totalizando 22,5 MW de capacidade instalada, da PCH Águas da Serra, localizada no município de Benedito Novo no estado de Santa Catarina, de titularidade da Companhia Energética Águas da Serra. A Autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 4 de janeiro. (CanalEnergia - 04.01.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD: Recorde de vendas de VEs e híbridos plug-in em 2022
A BYD estabeleceu um novo recorde de vendas mensais de carros elétricos e híbridos plug-in em dezembro. A montadora chinesa continuou ampliando o seu volume de vendas, apesar de muitos desafios relacionados com um número crescente de infecções pela COVID na China e de algumas perdas de produção. De acordo com o relatório da empresa, no mês passado, as vendas de carros eletrificados de passageiros da BYD atingiram 234.598 (o quarto resultado acima de 200.000), o que é 153% a mais do que há um ano. Tanto as vendas de carros elétricos a bateria como de modelos híbridos plug-in têm sido superiores a 100.000 unidades por mês desde outubro. Em 2022, a BYD vendeu mais de 1,85 milhão de carros eletrificados, mais do que triplicando o seu resultado de 2021 de 593.745 unidades. Isto torna a empresa no maior fabricante mundial de automóveis que vão na tomada, embora, no caso dos carros 100% elétricos, a Tesla ainda tenha uma vantagem significativa (mais de 1,3 milhão de entregas). Incluindo veículos comerciais, a BYD vendeu um total de 1.863.494 veículos recarregáveis no ano passado. (Inside EVs - 06.01.2023)
Link ExternoMercedes quer rede global de carregadores de VEs
A Mercedes-Benz AG planeja construir uma rede global de 10.000 carregadores ultrarrápidos no mais recente esforço das montadoras tradicionais para rivalizar com a Tesla como líder em veículos elétricos. A Mercedes começará a adicionar as primeiras estações este ano na América do Norte e depois expandirá para a Europa e China, informou a empresa na quinta-feira (05). As unidades terão até 350 quilowatts de potência, o suficiente para adicionar 20 milhas de alcance por minuto. A Tesla opera mais de 40.000 carregadores, com suas estações V3 geralmente tendo até 250 kilowatts de potência. A decisão está ligada ao esforço da Mercedes de gastar mais de 40 bilhões de euros (US$ 42,5 bilhões) para eletrificar sua linha e, até o final desta década, reduzir pela metade suas emissões de gases de efeito estufa em comparação com os níveis de 2018. (Valor Econômico - 05.01.2023)
Link ExternoSony e Honda revelam Afeela, nova marca de VEs
A Sony e a Honda, que anunciaram uma joint venture no ano passado para desenvolver e construir carros elétricos, revelaram o nome de sua nova marca de carros. Ele se chamará Afeela. Em uma apresentação durante o Consumer Electronics Show, o presidente-executivo da Sony Honda Mobility, Yasuhide Mizuno, revelou um protótipo do primeiro carro da empresa, que parecia um sedã médio, mas revelou poucos detalhes sobre ele. O carro estará disponível para encomenda e até compra em 2025, disse ele, mas as primeiras entregas do carro não ocorrerão na América do Norte até 2026. O carro será construído em uma das fábricas da Honda. (CNN Brasil - 05.01.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Índia aprova US$ 2,3 bi para desenvolver hidrogênio verde
O governo aprovou US$ 2,3 bilhões para apoiar a produção, uso e exportação de hidrogênio verde, com o objetivo de tornar a Índia um centro global para a indústria nascente. O financiamento, anunciado no dia 4 de janeiro, é um primeiro passo para estabelecer a capacidade de produzir pelo menos 5 milhões de toneladas métricas de hidrogênio verde até o final desta década. O objetivo da iniciativa de financiamento é “tornar o hidrogênio verde acessível e reduzir seu custo nos próximos cinco anos. Também ajudará a Índia a reduzir suas emissões e a se tornar um grande exportador na área”, disse Anurag Thakur, ministro da Informação e Radiodifusão da Índia. (Renewable Energy World – 06.01.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
PPSA tem arrecadação recorde em 2022, de R$ 4,7 bi, quatro vezes mais do que em 2021
A Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), arrecadou R$ 4,71 bilhões em 2022 com a comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção. A arrecadação recorde é cerca de quatro vezes a registrada em 2021, quando foram arrecadados R$ 1,22 bilhão. Todos os recursos arrecadados são direcionados ao Tesouro Nacional. "O resultado é reflexo do aumento da produção nos contratos de partilha de produção e da conjuntura do mercado internacional de preços de petróleo", disse a empresa em nota. (BroadCast Energia – 05.01.2022)
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