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IFE
05/01/2023

IFE 5.637

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
05/01/2023

IFE nº 5.637

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.637

Regulação

MME indica Prates para presidir a Petrobras

O MME enviou na terça-feira (3) ao conselho de administração da Petrobras ofício no qual confirmou a indicação de Jean-Paul Prates para o cargo de presidente da companhia, bem como para um dos assentos do colegiado. Foi o primeiro ato do novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à frente da pasta. O caminho para que Prates assuma o comando da principal empresa brasileira pode ter sido facilitado com a renúncia de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal, conforme apurou o Valor com fontes a par do tema. Com a renúncia de Andrade, que também era conselheiro da Petrobras, caso a maioria dos conselheiros aceite eleger Prates como substituto, o próprio conselho atual, também mediante maioria, pode eleger o novo presidente da companhia em uma reunião extraordinária a ser realizada a qualquer momento, mas apenas depois da manifestação do Comitê de pessoas (Cope) da companhia. É o Cope que atesta se o indicado preenche os requisitos para o cargo. No caso de Prates, há dúvidas se ele atenderia às obrigações previstas na Lei das Estatais. A lei determina que quem tiver participado de campanha eleitoral nos últimos 36 meses não pode assumir a estatal. Prates, que terminou mandato como senador, diz estar tranquilo quanto à sua adequação ao cargo. Antes que o conselho da Petrobras aprove Prates será preciso, portanto, esperar a checagem pela governança da empresa. Isso pode levar cerca de 30 dias. Nesse meio tempo, a companhia poderia indicar um diretor como presidente interino. Caso a maioria dos atuais conselheiros não aceite eleger Prates, será preciso realizar uma assembleia geral extraordinária (AGE) para destituir o colegiado e eleger novos nomes, indicados pela União. Na Petrobras, o presidente-executivo também integra o conselho de administração. Após essa AGE, em que o próprio Prates seria um dos conselheiros eleitos, o novo conselho faria uma reunião extraordinária para referendar o novo presidente e os novos diretores que eventualmente estejam definidos e com a documentação finalizada. A AGE só poderia ser realizada 30 dias após a publicação do edital de convocação. E quem convoca a AGE é o conselho, após cumpridas todas as exigências legais (BCI, BCG e Cope) de todos os nomes indicados pela União. O prazo de cerca de 30 dias poderia ser maior ou menor, dependendo de dúvidas que surjam sobre documentação e atendimento de requisitos legais. (Valor Econômico - 04.01.2023)  
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Petrobras: Paes de Andrade renuncia à presidência, e estatal anuncia interino

A Petrobras informou em fato relevante, nesta quarta-feira, 4, que seu Conselho de Administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Caio Mário Paes de Andrade como presidente da Petrobras, com efeitos a partir desta quarta, e nomeou como presidente interino da companhia o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, até a eleição e posse de novo presidente. Paes de Andrade renunciou ao cargo para poder assumir a secretaria de Gestão e Governo Digital no governo paulista. Ele também renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia. Com a renúncia do executivo, a entrada do indicado pelo governo ao posto, Jean Paul Prates, pode ser acelerada, mas será necessária a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária (AGE) para sua efetivação. (O Estado de São Paulo – 04.01.2023) 
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Consulta Pública: Nota técnica "Aprimoramentos no Modelo de Mercado da Micro e Minigeração Distribuída (4MD)"

Contribua com o aprimoramento das projeções da Microgeração e da Minigeração Distribuída no Brasil. A EPE acaba de publicar uma nota técnica com o intuito de discutir algumas das limitações do modelo utilizado para fazer as projeções, o 4MD, possíveis aprimoramentos, e apresentar sensibilidades nos resultados a partir da alteração de alguns parâmetros. A partir disso, foram identificados alguns questionamentos com o intuito de receber contribuições da sociedade. A consulta fica aberta até 10/02/2023. (EPE – 04.01.2023) 
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Transição Energética

Alckmin fala em criar Secretaria de Economia Verde e retomar ‘reindustrialização’

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), tomou posse nesta quarta-feira, 4, como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e prometeu retomar a política de “reindustrialização’ alinhada com práticas de economia verde como condição para o crescimento sustentável do País. Ele disse que vai criar uma Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria para dar apoio na retomada da agenda da competitividade. A área trabalhará em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva. “Essa é uma agenda prioritária, inclusive para assegurar competitividade do produto nacional. A politica precisa estar em sintonia com necessidade da economia mundial. A sociobiodiversidade será ponto de partida da nova política industrial, algumas frentes nessa natureza incluem complexo industrial da saúde, energias renováveis, hidrogênio verde e mobilidade”, disse. (O Estado de São Paulo – 04.01.2023) 
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Marina diz que meio ambiente está no 'mais alto nível de prioridade' 

“É impossível cuidar da maior floresta do planeta sem a participação da sociedade”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, ao tomar posse no cargo, 15 anos depois ter saído do governo. “A politica ambiental está no mais alto nível das prioridades brasileiras”, constatou, na mais concorrida cerimônia de posse de um ministro do governo Lula até agora. A deputada eleita (Rede-SP) mencionou as secretarias do MMA (que muda de nome mas continua com a sigla antiga), sem dar os nomes dos novos ocupantes. Houve, contudo, uma ambiguidade durante o agradecimento às autoridades presentes ao evento — com vários ministros do novo gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e a esposa de Lula, Rosângela Lula da Silva, a Janja. (Valor Econômico - 04.01.2023) 
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MME/Marina Rossi: Transição energética traz desenvolvimento

A transição energética demanda mão de obra qualificada e atrai grandes indústrias e investimentos para o país. Isso, consequentemente, se reflete na geração de empregos, melhoria de renda, redução de desigualdades e crescimento econômico. A opinião é da diretora de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Marina Rossi. Marina, que participou dos debates sobre transição energética durante a COP27, no Egito, destaca, no entanto, que para que isso aconteça é necessário que o Brasil crie um arcabouço regulatório seguro, que de fato atraia investimentos para fomentar o desenvolvimento das energias renováveis. “O Brasil já possui uma matriz energética bastante limpa. Nesse sentido, existe uma grande oportunidade de se tornar um exportador mundial de energia limpa com geração de hidrogênio de baixo carbono, utilizando toda a abundância de fontes renováveis no país. A população brasileira poderá usufruir desse processo de diversas formas”, disse ela, em entrevista. (Além da Energia – 05.01.2023) 
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Preço médio dos CBios subiu quase três vezes em 2022

Os preços dos Créditos de Descarbonização (CBios) encerram o ano com um valor médio próximo dos R$ 100, quase três vezes mais alto do que o valor médio dos títulos em 2021 (R$ 35). O valor médio desses títulos só não foi mais alto porque o governo postergou o prazo de cumprimento das metas de descarbonização de 2022 das distribuidoras até setembro do ano que vem. Antes da decisão, os CBios chegaram a ultrapassar a barreira dos R$ 200. Rumores de mercado indicavam que grandes distribuidoras podem ter antecipado compras de CBios para o cumprimento de metas por mais de um ano, o que teria enxugado a oferta do mercado. Assim que o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou o decreto com a decisão, os preços dos CBios tiveram uma queda de mais de 50%, caindo abaixo de R$ 100. Ontem, o preço médio registrado na B3 ficou em R$ 85,56. (Valor Econômico - 30.12.2022) 
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Calor atípico na Europa evita crise energética 

Uma onda de calor fora de época quebrou recordes de temperatura para janeiro em vários países da Europa e “derreteu” as atividades nas estações de esqui, mas provavelmente evitou a crise de energia com a redução da demanda por gás, o que derrubou os preços. Após um fim de 2022 de temperaturas baixas e disparada dos preços do gás, a Europa começou 2023 com um calor sem precedentes, segundo meteorologistas. Partes da Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Espanha, Suíça e outros países registraram os dias mais quentes de janeiro de suas histórias. No dia do Ano Novo, as temperaturas chegaram a quase 21º Celsius em certas regiões. Em um dia típico de janeiro, as temperaturas médias nacionais costumam ser cerca de 8 graus mais baixas. Maximiliano Herrera, climatologista que monitora condições meteorológicas extremas, tuitou nesta semana que esta onda de calor é “a mais descomunal de todos os eventos extremos já vistos na Europa”. A previsão é de que partes do continente tenham chuvas e vento nos próximos dias, o que pode reduzir o calor. (Valor Econômico - 05.01.2023) 
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Bancos precisam avançar em metas para reduzir carbono

Como responsáveis pelo financiamento de projetos e empresas de todas as cadeias produtivas, os bancos são peças essenciais para a redução da pegada de carbono no mundo. Para entender os cenários, riscos e oportunidades desse setor, a consultoria Bain estudou como as instituições financeiras brasileiras estão se posicionando frente às iniciativas ESG (sigla em inglês para padrões ambientais, sociais e de governança). E concluiu que elas ainda precisam avançar muito na análise setorial de suas carteiras de crédito, até mesmo para poderem definir metas de corte de emissões. A consultoria aponta que o crescimento das iniciativas para descarbonização é sustentado por três fatores: pressão dos consumidores, avanço regulatório e busca por resultados financeiros em longo prazo. A Bain tem encontrado indícios de que o NPS - métrica de satisfação do usuário - é positivamente afetado quando os bancos integram ações de responsabilidade social e ambiental. (Valor Econômico - 05.01.2023) 
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Empresas

Enel SP moderniza conta de energia

A Enel São Paulo mudou a modelo da conta de energia. Agora, apontou a concessionária o novo formato permitirá a integração da fatura ao sistema de Nota Fiscal Eletrônica, prevista para ocorrer ao longo de 2023. Segundo a empresa, a nova conta também traz um campo reservado para QR Code que nos próximos meses possibilitará o pagamento via PIX. Contudo, apontou que outros meios de pagamento continuarão ativos para o consumidor, que poderá escolher os canais de sua preferência. O boleto bancário que compõe a fatura está menor e continua sendo apresentado nos modelos Enel, Banco do Brasil ou Itaú. Para evitar fraudes, sugere a empresa, o cliente sempre deve conferir, antes de fazer o pagamento, se o beneficiário está em nome de Eletropaulo Metropolitana – Eletricidade de São Paulo S.A. (razão social da Enel SP). (CanalEnergia - 04.01.2023)   
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Equatorial projeta novas linhas de distribuição e SE em Goiás

O Grupo Equatorial Energia divulgou na última terça-feira, 3 de janeiro, o plano de ações para a gestão da distribuição de energia elétrica em Goiás, que tem cerca de 3,3 milhões de consumidores, concessionária que assumiu depois de aquisição junto à Enel. Entre eles, está o Plano 100 dias onde serão feitos investimentos estruturais na melhoria de distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações. A Equatorial detectou que 44% das unidades transformadoras estão com sobrecarga, o que dificulta a conexão de novos clientes. Com isso o Plano de 100 dias projeta três novas subestações, três novas linhas de subtransmissão (46,7 quilômetros), 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e outras 98,5 mil de baixa tensão. De acordo com o CEO do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda, as ações vão começar com iniciativas nas áreas técnicas, operacionais, comerciais e de relacionamento com os clientes. Além disso, dentre as primeiras ações está a disponibilização de canais digitais que prometem agilizar o atendimento às demandas dos consumidores, de modo a reduzir o tempo e frequência de interrupção do fornecimento de energia. A empresa também apresentou um centro de operação integrado (COI), que coordena ocorrências sobre fornecimento. A primeira etapa prevê, ainda, a melhoria do padrão tecnológico das redes de distribuição e investimento em automação de redes e subestações. (CanalEnergia - 04.01.2023) 
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2W e Bureau Veritas lançam jornada gamificada para ajudar clientes a aderir ao ESG

A fornecedora de energia renovável 2W e o grupo de certificação Bureau Veritas vão lançar uma jornada de conhecimento na pauta ESG (governança ambiental, social e corporativa, na sigla em inglês) em formato de jogo (gamificada), como forma de estimular os clientes a aderir e medir os conhecimentos que eles já possuem sobre o tema. A ideia é tornar o aprendizado mais interativo e fácil de ser assimilado para os clientes da 2W. Foi um trabalho a quatro mãos”, conta Thamires Suarez, líder de comunicação e ESG do Bureau Veritas. “Trouxemos a gamificação para ser mais interativo, para que os formadores de opinião nessas companhias se capacitem e nós as ajudemos a avançar”, completa Claudio Ribeiro, CEO da 2W Energia. A necessidade de criar uma jornada para ensinar o ESG foi percebida pela 2W em conversas no mercado, ao perceber que pequenas e médias empresas, clientes em potencial, ainda têm dificuldades de entendimento no assunto. “Entendemos que faria sentido apoiar nessa capacitação, já que o cliente também é cobrado para atender essa demanda ambiental”, comenta Danilo Lima, diretor de inteligência de mercado e marketing da 2W Energia. Assim, a companhia cliente também pode citar o uso de energia renovável e a existência do plano ESG quando for vender seus próprios produtos no mercado. (O Estado de São Paulo – 04.01.2023) 
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Eni desenvolve unidade dedicada à mobilidade sustentável

A petrolífera italiana Eni anunciou a constituição da Eni Sustainable Mobility, sua nova empresa dedicada à mobilidade sustentável, integrada verticalmente ao longo da cadeia de valor, reunindo serviços e produtos que apoiam a transição energética e aceleram o caminho para emissões líquidas zero. A nova empresa desenvolverá a biorrefinação, o biometano e a venda de produtos e serviços de mobilidade na Itália e no exterior, diz a Eni. A nova unidade também vai incorporar uma rede de mais de 5 mil pontos de venda na Europa para comercializar e distribuir fontes energéticas, incluindo hidrogênio, eletricidade e combustíveis de origem orgânica, como biometano e óleo vegetal hidrogenado, além a outros produtos de mobilidade, como betume, lubrificantes e combustíveis. O diretor-presidente da Eni, Claudio Descalzi, disse que a nova empresa é uma alavanca estratégica de apoio ao plano de transição energética, que visa eliminar as emissões pelas quais a empresa é indiretamente responsável. (Valor Econômico - 02.01.2023) 
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Dommo Energia: Executivo da Prio assume presidência

Roberto Bernardes Monteiro, atual diretor-presidente e de relações com investidores da Prio, foi eleito diretor-presidente e diretor de relações com investidores da Dommo, depois de renúncia de Paulo Souza Queiroz Figueiredo. Também renunciaram Marko Jovovic, diretor administrativo e de relações com investidores, e Luciano Janoni, diretor financeiro. Emiliano Fernandes Lourenço Gomes foi eleito pelo conselho para o cargo de diretor jurídico. Ele é o atual diretor jurídico, regulatório e de gestão e vice-presidente do conselho de administração da Prio. Os membros do conselho da Dommo aprovaram ainda dissolução do comitê de remuneração da companhia e, tendo tomado as deliberações, apresentaram sua renúncia aos seus respectivos cargos, com efeito a partir do dia 4 de janeiro de 2023, diz o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os membros do conselho fiscal da Dommo também apresentaram sua renúncia aos seus respectivos cargos, com efeito imediato, segundo o comunicado. A Prio assinou em setembro um memorando de entendimentos para combinação de negócios com a Dommo Energia. (Valor Econômico - 04.01.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

DCIDE: com troca de produtos, preço e energia convencional para três meses fica em R$ 70,52/MWh

O preço de referência para a energia convencional nos próximos três meses foi calculado em R$ 70,52 por MWh, de acordo com levantamento da consultoria Dcide divulgado nesta quarta-feira, 04. O valor representa alta de 0,7% na comparação com o levantamento anterior, quando o montante registrado foi de R$ 70,03 por MWh. O aumento se dá no registro da virada de mês pelo levantamento, o que resulta na alteração da composição do indicador, com a retirada dos produtos com entrega para o mês vigente (janeiro) e introdução do produto com entrega três meses à frente (abril). Em um mês, o preço de referência apresenta alta de 14,41%, que chega a 3,48% quando eliminado o efeito sazonal de alteração do indicador. Em relação ao mesmo período do ano passado, o atual valor da energia convencional está 54,75% mais baixo. (BroadCast Energia – 04.01.2022) 
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PLD médio diário mantém-se em R$ 69,04 por MWh em todo o País para 05/01

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para esta quinta-feira, 05, é de R$ 69,04 por MWh em todos os subsistemas do País. O montante equivale ao patamar mínimo regulatório aprovado para 2023. O indicador está no valor mínimo desde 14 de setembro, mas, em 2022, o montante mínimo fixado era R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresentou oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 05.01.2022) 
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ONS prevê alta de 154% nos investimentos em operação elétrica no Brasil entre 2023 e 2027

O novo Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional (PAR/PEL 2022) para o horizonte de 2023 a 2027 prevê investimentos estimados em R$ 60,7 bilhões, um expressivo crescimento de 154% ante o previsto no período anterior (R$ 23,9 bilhões, entre 2022/2026). O documento foi divulgado nesta semana pelo ONS. Do montante total previsto, R$ 55,7 bilhões são referentes a novas obras, especificamente indicadas para o ciclo entre 2023 e 2027. Na análise por estado, observa-se que cinco deles concentram cerca de 80% dos futuros investimentos: Bahia (R$ 13,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 13,1 bilhões), Maranhão (R$ 10,3 bilhões), Goiás (R$ 8,5 bilhões) e Piauí (R$ 4 bilhões). As obras indicadas nesta nova edição do PAR/PEL 2022 incluem a construção de cerca de 16 mil km de novas linhas de transmissão e 34 mil MVA de acréscimo de capacidade de transformação em subestações novas e existentes. (Petronotícias - 04.01.2023) 
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Região SE/CO tem alta de 0,6 p.p e alcança 54,6% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,6 ponto percentual no nível de seus reservatórios e a capacidade chegou em 54,6% na última terça-feira, 3 de janeiro se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 111.655 MW mês e a ENA é de 61.320 MW med, valor que corresponde a 87% da MLT. A Região Sul contou com níveis estáveis e está operando com 84,5% da capacidade. A energia armazenada marca 17.279 MW mês e ENA é de 6.637 MW med, equivalente a 82% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte subiram 1,1 p.p e estão com 64% da capacidade. A energia armazenada marca 9.797 MW mês e ENA é de 17.862 MW med, equivalente a 109% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve elevação de 0,9 p.p e operava com 68,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.550 MW mês e a energia natural afluente computa 11.732 MW med, correspondendo a 98% da MLT. (CanalEnergia - 04.01.2023) 
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Itaipu atinge 100% de Eficiência Operativa em 2022

A UHE Itaipu (Brasil/Paraguai, 14.000 MW) fechou 2022 com a marca de 100% de eficiência operativa. Esse índice é medido pelo Fator de Capacidade Operativa (FCO). Na prática, segundo a geradora, isso significa que toda a água recebida pelo reservatório foi utilizada para a geração de energia, sem necessidade de abertura do vertedouro. Em nota a empresa binacional apontou que essa situação é rara porque seu reservatório opera em um modelo de fio d’água, ou seja, não possui grande capacidade de armazenamento. Todo o volume de água que chega até a barragem precisa seguir o fluxo do rio, seja gerando energia, por meio das unidades geradoras, ou escoado pelo vertedouro. (CanalEnergia - 04.01.2023) 
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Chesf reduz vazão no reservatório da UHE da Pedra

A Eletrobras Chesf anunciou que a partir de hoje, 4 de janeiro, irá reduzir novamente a vazão do reservatório da Usina da Pedra, na Bacia Hidrográfica do Rio de Contas (BA), de 400 m³/s para 200 m³/s, devendo permanecer nesse patamar até nova reavaliação. Segundo a companhia, esse procedimento foi possível devido à diminuição das chuvas nos últimos dias e à previsão meteorológica não indicar ocorrência de chuvas de grande porte para os próximos dias, em especial o montante do reservatório. A Eletrobras Chesf ainda afirma que a situação hidrológica está sendo permanentemente avaliada, podendo haver alterações nas vazões praticadas em função das chuvas nessa bacia, tendo em vista que o período úmido iniciou no mês de novembro de 2022 e segue até abril de 2023. (CanalEnergia - 04.01.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Audi pode produzir VE no Brasil a partir de 2029

A Audi poderá fabricar carros elétricos no Brasil a partir de 2029. É o que se deduz de um anúncio feito na última quarta, 3, por Gerd Walker, membro do Board para Produção e Logística. O comunicado diz que até 2029 todas as fábricas da Audi produzirão no mínimo um veículo elétrico. E, até 2033, só haverá produção de carros elétricos. De acordo com a Audi, “Dependendo das condições locais, a produção dos modelos a combustão restantes será gradualmente eliminada até o início da próxima década. O objetivo é ter a produção de veículos elétricos em todas as plantas até 2029. No Brasil ainda não há confirmação de produção de veículos elétricos.” Portanto, não há confirmação, mas também não há negativa. Segundo Walker, a partir de 2026 a Audi lançará apenas modelos totalmente elétricos no mercado global e eliminará gradualmente a produção de veículos a combustão até 2033. (Terra - 04.01.2023) 
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Rivian não alcança meta de produção de veículos em 2022

A montadora de veículos elétricos Rivian não alcançou sua meta de produção de 25 mil carros em 2022, encerrando um ano difícil para a companhia. Em comunicado, a startup, que abriu capital em 2021, informou que produziu 10.020 veículos nos três meses finais do ano, elevando o total a 24.337. Em e-mail a funcionários, o diretor-presidente, RJ Scaringe, disse que mais de 700 veículos estão parados na linha de produção por falta de peças. O executivo culpou as pressões nas cadeias logísticas pela meta não alcançada. A fábrica da Rivian em Illinois ficou fechada por 20 dias ano passado, afirmou. No início de 2022, a companhia já havia reduzido sua meta de produção de 50 mil veículos para 25 mil, citando esses desafios. (Valor Econômico - 04.01.2023) 
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Stellantis anuncia parceria para produzir aeronave elétrica eVTOL

A Stellantis dá prosseguimento ao seu plano de transição energética. Atuando em várias frentes, o grupo automotivo anuncia agora uma ampliação da parceria com a Archer Aviation Inc. para produzir a aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) Midnight. De acordo com o comunicado oficial, as empresas trabalharão em conjunto para construir uma unidade de produção que ficará localizada em Covington, Geórgia, local onde será fabricada a aeronave de propulsão elétrica em 2024.A Midnight foi projetada com carga prevista de mais de 454 kg, podendo transportar quatro passageiros e um piloto. Com um alcance de 161 km, o veículo foi otimizado para viagens ida e volta de curta distância, cerca de 32 km, com um tempo de carregamento de aproximadamente 10 minutos. O objetivo da parceria é aproveitar a expertise e a competência de cada uma das empresas parceiras em diversas áreas para colocar o eVTOL da Midnight no mercado. Isso, ajudará também a reduzir os custos de produção e desenvolvimento, poupando centenas de milhões de dólares na fase de implementação da fabricação em série. O objetivo final é que a Stellantis produza em massa a aeronave eVTOL da Archer como fabricante contratado exclusivo. (Inside EVs - 05.01.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Nova secretária do Ceará destaca potencial econômico do Complexo do Pecém

Empossada neste domingo como secretária de Relações Internacionais do governo do Ceará, a engenheira Roseane Medeiros assume um trabalho que envolve uma das áreas econômicas mais promissoras do Estado. O Ceará é estratégico para acordos internacionais relacionados à área de energia renovável. Para Medeiros, que ocupava a equipe da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, as novas perspectivas são promissoras à medida que a Europa enfrenta graves problemas no abastecimento de energia. Destaca a importância de entendimentos que já envolvem o terminal portuário e o potencial do hidrogênio verde. Além disso, Medeiros lembrou que o porto de Roterdã tem participação de 30% no empreendimento, o que abre espaço para o complexo se tornar um importante centro logístico e comercial do Nordeste. (Valor Econômico - 01.01.2023)
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Hidrogênio verde cria oportunidades de trabalho

O interesse das empresas pelo hidrogênio verde abre novas oportunidades de trabalho. As vagas são em companhias de geração de energia e na indústria. Um estudo da Comerc Eficiência, companhia da área de eficiência energética, indica que apenas um projeto no segmento, de pequeno a médio porte, com capacidade de eletrólise de 120 MW tem potencial para gerar 3,4 mil empregos na cadeia produtiva - desde a implantação da planta de eletrólise e amônia, ao parque eólico e solar, até a produção e exportação do produto. No caso de uma unidade maior, com capacidade de eletrólise de 2,4 GW, o número de posições pode subir para 25,6 mil, em um período de até dez anos. A eletrólise é o processo que usa a energia gerada a partir de fontes renováveis para “dividir” a água em hidrogênio e oxigênio. O resultado é o hidrogênio verde. “O mercado de hidrogênio está aquecido e pode se tornar um dos principais negócios da companhia devido à escala que a commodity alcançará no mundo”, diz Mário Simon, diretor executivo de negócios da fornecedora de gases industriais White Martins. (Valor Econômico - 22.12.2022)
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Gasoduto ou cabo para levar hidrogênio verde divide Europa

Os ambiciosos planos de construir um gasoduto submarino de hidrogênio de € 2,5 bilhões entre Espanha e França estão expondo uma grande divisão entre empresas do setor a respeito de qual a melhor forma de transportar energia do sul da Europa para o norte, o coração industrial do continente. A União Europeia e muitas grandes empresas de energia estão apostando no hidrogênio “verde” - produzido a partir da água, com o uso de fontes de energia renováveis - como uma solução de longo prazo para a escassez de gás natural e como uma forma de acelerar a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. No entanto, enquanto França, Espanha e Portugal apoiam a exportação do combustível limpo por meio do gasoduto submarino ao longo de grandes distâncias, alguns líderes empresariais argumentam que seria melhor exportar a eletricidade, para que esta seja usada na produção de hidrogênio mais perto de onde será usado, particularmente nos centros industriais da Alemanha. (Valor Econômico - 27.12.2022) 
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Com mais empresas em grandes projetos, hidrogênio verde ganha impulso na Ásia

A corrida para estabelecer bases de produção de hidrogênio verde na região da Ásia-Pacífico está esquentando, com empresas ocidentais e regionais cooperando em projetos maciços para produzir o que muitos veem como uma fonte de energia de última geração. O hidrogênio verde, que não emite dióxido de carbono em seu processo de produção, está vendo a demanda crescer globalmente para uso como combustível gerador de energia. A Europa, onde a energia renovável é amplamente difundida, assumiu a liderança no campo, mas a Ásia agora começa a se mover em direção à produção. "Tivemos um foco inicial na Europa. Mas certamente no futuro previsível, queremos entrar nessa área na Ásia", disse Per Kristensen, que supervisiona a divisão Ásia-Pacífico em Orsted, ao “Nikkei Asia”. A China, maior consumidor mundial de hidrogênio, pretende assumir a liderança na produção de hidrogênio verde. (Valor Econômico - 19.12.2022) 
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Brasil pode transformar quase metade do lixo urbano em energia elétrica, aponta levantamento

As 28 regiões metropolitanas do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes têm potencial para transformar anualmente mais de 38 milhões de toneladas de lixo em energia. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) aponta que as 28 regiões metropolitanas do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes têm potencial para transformar anualmente mais de 38 milhões de toneladas de lixo em energia. A Abren calcula que seriam mais de 120 milhões de brasileiros beneficiados pela destinação adequada dos resíduos e da energia proveniente até 2040. O presidente da entidade, Yuri Schmitke, afirma que recuperação energética de resíduos pode contribuir para que o Brasil dê um fim ambientalmente mais correto à fração não reciclável dos resíduos sólidos urbanos (RSU), garantindo uma solução que contribua com os pilares do saneamento básico e da geração de energia elétrica. (Valor Econômico - 25.12.2022)
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Ørsted adquire FlagshipONE, o maior projeto de e-metanol verde da Europa

O FlagshipONE será a primeira instalação Power-to-X em escala comercial de Ørsted. Assim, a ação marca um passo importante em direção à sua ambição de ser líder em hidrogênio renovável e combustíveis verdes. O e-metanol da FlagshipONE será produzido usando eletricidade renovável e dióxido de carbono biogênico de Hörneborgsverket. Além disso, o FlagshipONE usará vapor, água de processo e água de resfriamento da Hörneborgsverket. O calor restante do processo de produção de etanol será devolvido à Övik Energi e integrado ao seu sistema de aquecimento urbano. O FlagshipONE está programado para entrar em operação em 2025 e produzir cerca de 50.000 toneladas de etanol por ano para contribuir com a descarbonização do setor marítimo global. Mads Nipper, presidente do grupo e CEO da Ørsted: "Agora, mais do que nunca, o mundo precisa de projetos ousados de energia verde para combater as mudanças climáticas, descarbonizar setores que são difíceis de eletrificar e garantir a independência energética regional. Ørsted está determinado a liderar a transformação ecológica de sociedade, e é exatamente isso que estamos fazendo ao construir projetos como o FlagshipONE”. (Energías Renovables - 04.01.2023)
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Artigo: "Potenciais e desafios do hidrogênio verde"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pietro Erber, membro do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), trata dos potenciais e desafios do hidrogênio verde. Segundo o autor, "é possível alcançar relevante substituição de combustíveis fósseis por similares renováveis. O Brasil, como a maioria dos países, continua fortemente dependente de combustíveis fósseis, apesar do relevante aporte de biomassa plantada ao seu mercado energético. Portanto, a descarbonização, em geral, requer a substituição de combustíveis fósseis por energias de fontes renováveis, aumentos da eficiência na obtenção, transporte e consumo da energia, bem como mudanças de hábitos de consumo e da eletrificação de transportes.” (Valor Econômico - 16.12.2022) 
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Energias Renováveis

Maduro, segmento de energia solar discute necessidade de subsídios

Desde pequenos consumidores residenciais até grandes grupos econômicos fazem uso da energia solar. Com a fonte ocupando o posto de segunda maior na matriz elétrica, acende o debate sobre a necessidade de subsídios. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, diz que a fonte solar não teve apoio na década de 2000 no Programa de Incentivo a Fontes Alternativas (Proinfa), criado para desenvolver energias renováveis. Segundo ele, é preciso inverter a lógica voltada para fontes fósseis, como o diesel, que recebe altos subsídios para custear combustíveis para geração de eletricidade em sistemas isolados. “O Proinfa deixou de fora a solar por decisão de política pública e naquele momento poderia ter sido incluída. Perdemos uma década de desenvolvimento e agora a solar começa a recuperar este atraso. A fonte que menos incentivo e apoio teve dos governos na história do Brasil foi a solar”, diz. Hoje a geração distribuída solar encontra reação de distribuidoras, agência reguladora, consumidores livres e governo sobre a manutenção de subsídios. (Valor Econômico - 04.01.2023) 
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RJ terá plataforma para conectar fornecedores e consumidores em geração solar distribuída

A Gás Natural Açu (GNA) informou à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio de Janeiro que vai financiar, com recursos do decreto que concede tratamento tributário especial para usinas de geração de energia elétrica no Estado, o desenvolvimento de uma plataforma para conectar fornecedores e consumidores que queiram investir em geração solar distribuída. Nesse modelo, o consumidor é responsável pela geração da própria energia. A ferramenta, batizada como Marketplace Solar, vai ser desenvolvida pelo IAG-Escola de Negócios da PUC-Rio e visa integrar os consumidores que desejam investir em geração distribuída solar, situados no Estado do Rio, com os fornecedores de equipamentos, terrenos e materiais para a viabilização dos projetos. (Valor Econômico - 23.12.2022) 
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Solar21 e Whirlpool fecham parceria para oferecer energia solar a colaboradores

A Solar21, empresa especializada em geração distribuída, e a Whirlpool, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, firmaram parceria para oferecer energia limpa aos colaboradores da fabricante de eletrodomésticos no Brasil. Cerca de 12 mil funcionários que trabalham nas quatro fábricas no país podem contratar o plano de assinatura de energia solar diretamente na plataforma da Solar21. Hoje o setor de geração distribuída é o que mais cresce no Brasil e injeta mais de 1 GW de potência por mês. A Solar21 atua na geração local (telhado), e não com fazendas solares. Desta forma, cada cliente tem a sua micro usina instalada no próprio telhado, só que em vez de comprar ou financiar, ele assina com a Solar21 e tem o sistema solar na sua casa. Já a Whirlpool diz que a ação visa expandir as práticas sustentáveis para além do negócio, mas não detalha se tem metas de se tornar neutra para o clima ou se faz uso de energias renováveis em suas operações ou compensação das emissões via IREcs. (Valor Econômico - 02.01.2023) 
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Evolua capta R$ 102 mi com Modal para usinas solares

A empresa especializada em geração distribuída compartilhada de energia solar Evolua captou R$ 102 milhões referente a um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com o banco Modal para financiar a construção de cinco usinas solares no Brasil que somam 16,6 MW. A empresa não informou onde estão lastreados os certificados alegando questões estratégicas. O novo aporte se soma a outros R$ 123 milhões, também emitido com selo verde, para incremento de capacidade de geração solar e chega a fim de fazer frente ao crescimento da base de clientes. A empresa nasceu em 2020. Entre 2021 e 2022, o crescimento foi de 300% ao ano no número de clientes. Os dois principais acionistas da companhia, BMPI Infra e a Andrade Gutierrez Participações, viram uma oportunidade de negócios, já que o setor de geração distribuída é o que mais cresce no Brasil e injeta mais de 1 GW de potência por mês. “Esse fato, por sua vez, faz um contraponto com a tendência das agências de capital deixarem de injetar dinheiro em alguns perfis de negócios que estavam em alta, como é o caso das big techs. Todas essas ações, como a aposta no digital, a viabilização de aportes financeiros, entre outras, são as plataformas que vão conseguir nos ajudar a atingir a nossa meta, que é a de nos posicionarmos entre as cinco maiores empresas do segmento nos próximos anos”, enfatiza o diretor de marketing, Kim Lima. (Valor Econômico - 03.01.2023)
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ELGIN inaugura um novo centro de distribuição em São Paulo capaz de atender aos novos projetos de energia solar no país

Localizado na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, o local possui capacidade de estoque para mais de meio milhão de painéis fotovoltaicos, além de comportar a produção e montagem dos demais equipamentos do kit solar. A Elgin é fabricante e distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura. O Centro de Distribuição tem 27 mil metros quadrados, 21 docas e capacidade diária para circulação de aproximadamente 40 veículos de grande porte. O projeto comtempla ainda, a implantação de um espaço para treinamentos da área técnica solar, onde a empresa oferecerá capacitação presencial para integradores parceiros, de forma gratuita e com certificação. Segundo Glauco Santos, diretor da divisão de Energia Solar da Elgin, a inauguração do novo espaço está alinhada com a estratégia de crescimento prevista para os próximos anos: “Com a nova estrutura, será possível melhorar o fluxo de abastecimento e atendimento dos nossos clientes, além de otimizar outros processos envolvidos na operação e consequentemente beneficiar nossos integradores”. (Petronotícias - 04.01.2023)
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Caltech lança coletor espacial de energia solar

O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) lançou ontem ao espaço vários componentes-chave de um plano ambicioso para colher energia solar em órbita e transmiti-la para a Terra. Este é um protótipo, chamado de Demonstrador de Energia Solar Espacial (SSPD), desenvolvido pelo Projeto de Energia Solar Espacial da Caltech (SSPP). Este projeto inovador pode gerar mais energia do que os painéis solares terrestres porque o sol não se põe no espaço. A energia solar espacial torna possível aproveitar o suprimento virtualmente ilimitado de energia solar no espaço sideral, onde a energia está constantemente disponível sem estar sujeita a ciclos dia/noite, estações e cobertura de nuvens. A coleta de energia solar no espaço e a transmissão sem fio da energia para a Terra por meio de micro-ondas permite que a disponibilidade de energia terrestre não seja afetada pelo clima ou pela hora do dia. O SSPP implantará uma constelação de espaçonaves modulares que coletará a luz do sol, a transformará em eletricidade e a transmitirá sem fio por longas distâncias onde for necessário, mesmo para locais que atualmente não têm acesso a energia confiável. A energia solar pode estar continuamente disponível em qualquer lugar da Terra, afirma o Instituto de Tecnologia da Califórnia. (Energías Renovables - 04.01.2023)
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Omega Energia conclui compra do parque eólico Ventos da Bahia por R$ 422,9 mi

A Omega Energia informou que concluiu a aquisição de 50% das ações da 3ª fase do Parque Eólico Ventos da Bahia, antes detidos pela EDF Renewables do Brasil, por R$ 422,9 milhões. A fase 3 de Ventos da Bahia é a expansão das fases 1 e 2 do parque eólico, nos quais a Ômega e EDF Renewables já são sócias. Esta terceira fase do complexo tem capacidade instalada de 181,5 MW. Agora, as empresas passam a operar juntas 764 MW, incluindo Ventos da Bahia 1 e 2, além do complexo solar Pirapora (400 MWp), em Minas Gerais. “A aquisição do complexo reforça o compromisso da Omega Energia com a geração eólica no nordeste brasileiro”, comenta em nota Thiago Linhares, diretor de operações da empresa. (Valor Econômico - 23.12.2022) 
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BNDES libera R$ 80 mi para planta de biogás da UISA Geo Biogás

O BNDES liberou um empréstimo de R$ 80 milhões, pelo Fundo Clima, para financiar a construção da usina de biogás da UISA Geo Biogás, joint venture entre Geo Biogás & Tech (51%) e UISA (49%), em Nova Olímpia (MT). O financiamento corresponde a um terço do orçamento da obra, que chega a R$ 243,5 milhões. O empreendimento foi anunciado um ano atrás, como informou o Valor à época. Os sócios previam então um aporte próprio de aproximadamente R$ 70 milhões. A planta produzirá anaulamente, na primeira fase, até 11,4 milhões de metros cúbicos de biometano e até 32 mil MWh de energia elétrica a partir do biogás. Parte da eletricidade abastecerá a usina da UISA, e parte será exportada para o mercado. O empreendimento deverá começar a operar em dezembro de 2024, com previsão de abrir 80 novos postos de trabalho. (Valor Econômico - 04.01.2023)
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Sem incentivos, Brasil poderá ficar para trás em novos biocombustíveis

O Brasil corre o risco de ficar para trás na corrida global pela produção de biocombustíveis quimicamente iguais aos combustíveis fósseis e com baixa emissão de carbono, como o bioquerosene de aviação (SAF, na sigla em inglês) e o diesel verde (HVO, na sigla em inglês). Apesar da abundância de matéria-prima para essas renováveis no Brasil, são as economias desenvolvidas que estão fomentando diretamente a nova indústria e que caminham para liderar essa rota de transição energética. Projeções divulgadas recentemente pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) indicam que, até 2027, os Estados Unidos devem ter entre 50% e 60% de participação na produção global de SAF. No cenário básico da estimativa, a produção deverá saltar de 464 milhões de litros em 2022 para 3,6 bilhões de litros em 2027. (Valor Econômico - 29.12.2022) 
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Empresas apostam em biocombustíveis como negócio do futuro

Novas tecnologias e processos dão impulso ao setor de biocombustíveis e à transição para uma economia mais verde. Do início da produção do álcool como combustível, ainda nos anos 1970, passando pela consolidação do biodiesel, muita terra foi remexida para se chegar hoje a um novo cenário do setor de biocombustível no Brasil. Novas tecnologias e o desenvolvimento de diferentes processos foram empregados para formar uma nova geração de biocombustíveis, como o etanol de segunda geração e o diesel verde, ao mesmo tempo em que abrem caminho ao uso do etanol na produção de hidrogênio verde destinado à mobilidade e ao bioquerosene em escala comercial. O fundador da Soleum acredita que o Brasil vai ser o grande motor desse negócio. Afirma que, “matéria-prima é o nome desse jogo. O país tem capacidade de ser o grande player da produção de matéria-prima, com muita árvore nativa e capacidade de produzir até 5 toneladas de óleo por hectare, em diversas regiões.” (Valor Econômico - 21.12.2022) 
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Como o Chile está se tornando líder em energia renovável 

À medida que os efeitos das mudanças climáticas se tornam mais aparentes, países ao redor do mundo enfrentam um dilema semelhante – como reduzir as emissões de carbono sem causar danos econômicos? Para muitos países desenvolvidos, há riscos associados à substituição de redes elétricas, mudanças nos hábitos de consumo e descarbonização das cadeias de suprimentos. O Chile, uma economia industrializada de alta renda com 19,6 milhões de pessoas, poderia oferecer aos formuladores de políticas em todo o mundo um manual para a transição para a energia renovável. Apesar de seus laços históricos com combustíveis fósseis e mineração de cobre, o Chile acelerou nos últimos anos sua transição energética por meio de amplo apoio político, parcerias público-privadas e tecnologias verdes inovadoras. Ele estabeleceu uma meta ambiciosa de converter 70% de seu consumo total de energia em renováveis até 2030 e prometeu tornar-se neutro em carbono até 2050. O país também está alavancando sua liderança em energia renovável no exterior e usando-a para combater as desigualdades de gênero em casa. (We Fofum – 04.01.2023) 
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EUA: Governo abrirá em breve prazo para proposta de instalação de energia eólica no Golfo do México

Em outubro de 2022, o Escritório de Gerenciamento de Energia Oceânica dos EUA ( BOEM ) informou que havia designado duas Áreas de Energia Eólica (WEAs) no Golfo do México para desenvolvimento eólico offshore. Agora a expectativa é que o BOEM abra o período de propostas nas primeiras semanas do ano. Especificamente, o US Office of Ocean Energy Management é obrigado a emitir um Aviso de Venda Proposta (PSN) com um período de comentário público de 60 dias nas primeiras semanas de 2023, e o Aviso de Venda Final (FSN) e a data de venda do arrendamento são anunciados no primeiro trimestre do ano. Trazer a capacidade eólica offshore para a rede do Golfo do México, tradicionalmente uma área de desenvolvimento de petróleo e gás, será um grande passo para a transição energética nos Estados Unidos e no mundo. (Energías Renovables - 04.01.2023)
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Iberdrola conclui a primeira fase de construção do parque eólico offshore de Saint-Brieuc

O parque eólico offshore de Saint-Brieuc, a primeira instalação do gênero na França pela empresa Iberdrola, já completou sua primeira fase com a instalação de 65% das estacas e 40% das plataformas eólicas offshore que suportarão os aerogeradores. Estes elementos foram fabricados nas instalações da Windar em Avilés e da Navantia em Fene, respetivamente. Espera-se que a instalação seja concluída e colocada em operação em 2023 e seja capaz de atender às necessidades de eletricidade de cerca de 835.000 residências. A estrutura reticular das plataformas limita o seu impacto no ambiente, uma vez que facilita a circulação das massas de água e da biodiversidade, ao mesmo tempo que promove o efeito recife artificial, afirma a empresa. Saint-Brieuc será o primeiro grande parque eólico offshore do grupo Iberdrola na França e o quarto desta tecnologia da empresa em operação. Com quase 500 MW de capacidade, gerará energia limpa suficiente para atender ao consumo de eletricidade de 835 mil pessoas, quando entrar em operação em 2023. A Iberdrola informa que o projeto de construção nas águas da Bretanha francesa do parque eólico offshore de Saint-Brieuc está avançando conforme o planejado. Esta usina se tornará o quarto parque eólico offshore da empresa em operação, depois de West of Duddon Sands, localizado no Mar da Irlanda; Wikinger, no Mar Báltico; e East Anglia ONE, um dos maiores empreendimento eólicos offshore do mundo, localizado na parte sul do Mar do Norte. (Energías Renovables - 04.01.2023)
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Gás e Termelétricas

3R Petroleum: Matheus Dias será o novo presidente

Em uma quarta-feira (4) com muita movimentação no mercado de óleo e gás, a operadora independente 3R Petroleum anunciou uma verdadeira dança de cadeiras em sua diretoria. A presidência da companhia passará para as mãos do executivo Matheus Dias (foto), que irá substituir Ricardo Savini. O novo diretor-presidente atuava até então como líder das áreas de Suprimentos, Tecnologia da Informação, Jurídico e Regulatório da 3R. Ele também era responsável pelos segmentos de Mid & Downstream. Na 3R, Dias também atuou anteriormente nas áreas Comercial e de Novos Negócios como diretor estatutário de subsidiárias da companhia, sendo responsável pelas negociações referentes a aquisições dos ativos de produção de óleo e gás, parcerias estratégicas e contratos relevantes. O executivo é formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão da graduação na Universidade Técnica de Darmstadt, na Alemanha (Technische Universität Darmstadt); e MBA em Gestão de Negócios, Comércio e Operações Internacionais na FIA Business School. A 3R também anunciou que o executivo Maurício Diniz foi escolhido para assumir a diretoria de exploração e produção. Ele possui 39 anos de experiência no setor de petróleo e gás. Diniz foi funcionário de carreira da Petrobrás, onde ocupou as posições de Gerente Executivo de Saúde Segurança e Meio Ambiente (HSE), Gerente Executivo de Logística Manutenção e Suporte a Operações, Gerente Geral de Implantação e Operações Submarinas, Gerente de Ativo de Produção, entre outras funções de liderança nas áreas de Planejamento da Produção e Operação. Desde 2021, Diniz liderava a Diretoria de Operações Offshore da 3R Petroleum. (Petronotícias - 04.01.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Unicamp fecha contrato com a Tradener para compra de energia no mercado livre

A Unicamp fechou contrato de R$ 38 milhões com a comercializadora Tradener para compra de energia de fontes incentivadas eólica e solar no mercado livre entre 2024 e 2026. De acordo com a universidade, em nota, a contratação é resultado do planejamento do Sistema de Gestão de Energia (SGE) e da articulação intersetorial, e contou com a colaboração da Prefeitura Universitária, da Diretoria Geral da Administração (DGA), da Procuradoria Geral (PG) e da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi), por meio do Laboratório Vivo de Transição, Eficiência e Sustentabilidade Energética Campus Sustentável Unicamp. (BroadCast Energia – 04.01.2022) 
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