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IFE
03/01/2023

IFE 5.635

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
03/01/2023

IFE nº 5.635

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.635

Regulação

Ano Novo se inicia com bandeira tarifária verde em janeiro, sem valor adicional na conta de luz 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou no dia 30/12 que será verde a bandeira tarifária para o mês de janeiro de 2023 – não havendo, assim, custos adicionais na conta de luz devido às boas condições para gerar energia. A boa notícia para os consumidores vem logo após outra decisão da Agência que vai reduzir impactos na conta de luz no ano que vem, como explica o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. “Temos trabalhado para garantir tarifas de energia cada vez mais justas, o que inclui melhorias contínuas na metodologia das bandeiras e reduções estruturais nos custos, como a que aprovamos ontem”, explica Feitosa, referindo-se à redução de 34,5% no custo da energia gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu e que será contemplada no cálculo das tarifas, realizado anualmente pela Agência. (Aneel - 29.12.2022) 
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Há ‘bomba armada’ no setor elétrico, diz novo ministro de Minas e Energia

O novo ministro de Minas e Energia, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), classificou de bomba o déficit que o antigo governo deixou para o setor elétrico. Conforme diagnóstico feito pela equipe de transição, há estimativa de que o novo governo herdará cerca de R$ 500 bilhões em dívidas no setor que serão bancadas ao longo dos próximos anos pela população, no pagamento das tarifas. O cálculo foi divulgado no início de dezembro pelo coordenador executivo do grupo de Minas e Energia da equipe de transição de governo, Mauricio Tolmasquim. A herança de R$ 500 bilhões a ser bancada pelos consumidores compreende valores de empréstimos feitos ao setor durante a pandemia da Covid-19 e para cobrir os rombos da crise energética de 2021, a contratação emergencial de termelétricas e contrapartidas que constavam na privatização da Eletrobras. (O Globo - 29.12.2022) 
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Novo ministro de Minas e Energia diz que vai lutar por redução de tarifas no país 

O novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que irá “lutar” pela redução das tarifas de eletricidade do país. Ao assumir o cargo nesta segunda-feira, o senador pelo PSD, em fim de mandato, defendeu o aumento da capacidade de refino de derivados de petróleo no país. ” No setor elétrico, nossas maiores batalhas serão no campo da modicidade tarifária e da efetiva universalização da energia de qualidade, limpa e sustentável. Precisamos exterminar a miséria elétrica. Vamos trabalhar para concluir o programa Luz Para Todo (voltado para universalização do acesso à energia). Temos que lutar com afinco pela redução das tarifas de forma ampla, estrutural e duradoura. E também garantir a tarifa social de energia elétrica” disse o ministro. (O Globo - 02.01.2023) 
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Ministro de Minas e Energia promete mudanças para proteger consumidor de variação dos combustíveis

O novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 2, em seu discurso de posse, que a pasta adotará medidas para proteger os consumidores de oscilações internacionais de preços dos combustíveis. Sem citar detalhes de que medidas pretende adotar, Silveira afirmou que este foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o ministério vai trabalhar em um “desenho” que proteja os investimentos e as empresas, mas agora com foco na população. “Precisamos implementar um desenho de um mercado que promova a competição, mas que preserve o consumidor da volatilidade de preço dos combustíveis. É muito difícil explicar ao povo brasileiro que somos o paraíso dos biocombustíveis, que temos a riqueza do pré-sal, mas que ele ficará inevitavelmente à mercê dos preços das commodities internacionais e do açúcar no mercado internacional”, disse Silveira, referindo-se ao petróleo e ao etanol. (O Estado de São Paulo – 02.01.2023) 
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Decreto altera estrutura do MME para incluir transição energética 

O governo alterou a estrutura organizacional do Ministério de Minas e Energia, para acomodar a transição energética na antiga Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético. O órgão passa a se chamar Secretaria de Planejamento e Transição Energética e terá um departamento voltado exclusivamente para o tema. A mudança foi feita pelo Decreto 11.350, publicado no Diário Oficial da União no dia 2 de dezembro. A transição foi um dos temas destacados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso de posse no ultimo domingo, 1º de janeiro. Lula falou da importância da transição para uma economia descarbonizada e das fontes renováveis no processo de combate às mudanças climáticas. O decreto presidencial publicado ontem traz também o quadro dos Cargos em Comissão (CCE) e das Funções de Confiança (FCE) do ministério. O ato determina o remanejamento de 370 cargos e funções da Secretaria de Gestão do antigo Ministério da Economia para o Ministério de Minas e Energia. (CanalEnergia - 02.01.2023) 
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MME publica portaria com novas regras para importação de energia 

O Ministério de Minas e Energia publicou na sexta-feira, 30 de dezembro, a Portaria 60/2022, que estabelece novas diretrizes para a importação de energia a partir da Argentina ou do Uruguai. O trabalho é resultado da Consulta Pública 142/2022 e traz aperfeiçoamentos no regramento vigente sobre o tema. A nova regra visa ampliar os benefícios aos consumidores de energia e as oportunidades aos agentes do setor. A nova regra permite a importação de energia como recurso energético de atendimento à ponta de carga definida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Também é possível que o uso seja de forma ordinária sem substituição de geração de usina termelétrica no Sistema Interligado Nacional em determinadas situações. Além disso, a portaria torna as diretrizes mais claras, com a reestruturação dos dispositivos ampliando a transparência do processo e dos ganhos econômicos obtidos com o processo de importação de energia. (CanalEnergia - 30.12.2022) 
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Tarifas de Energia de Otimização, de Serviços Ancilares e PLD são fixados para 2023

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizou os valores das Tarifas de Energia de Otimização (TEO e TEOItaipu) e da Tarifa de Serviços Ancilares (TSA). A decisão foi tomada na reunião pública extraordinária da Diretoria realizada na quinta-feira (29/12). Os valores fixados, com vigência a partir de 2023, são: TEO: R$ 15,05/MWh (reais por megawatt-hora); TEOItaipu: R$ R$ 69,04/MWh (sessenta e nove reais e quatro centavos por megawatt-hora) ; TSA: R$ R$9,02/Mvar-h (nove reais e dois centavos por Megavar-hora). A TEO é destinada a cobrir os custos incrementais de operação e manutenção das usinas hidrelétricas e a pagar a compensação financeira referente à energia trocada no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)* da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A TEOItaipu é calculada com base nas parcelas referentes ao pagamento da cessão da energia do Paraguai, aos royalties, e à administração da usina pela Eletrobras. A TSA serve para remunerar os custos adicionais de operação e manutenção das unidades geradoras que são solicitadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a operarem como compensadores síncronos. (Aneel - 29.12.2022) 
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Aneel aprova tarifa provisória de Itaipu para 2023 em US$ 16,19 kW/mês 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na quinta-feira, 29/12, a tarifa provisória de repasse da Usina Hidrelétrica de Itaipu em US$ 16,19 por quilowatt mensais (kW/mês), aplicável aos faturamentos realizados a partir de 1º de janeiro. O novo valor representa uma queda de 34,5% em relação ao atual, de US$ 24,73/kW.mês. Segundo a Aneel, a redução terá um impacto médio nas tarifas das nas distribuidoras cotistas de -3,06%. A queda no valor de 2023 se deve à redução de custos da energia cedida pelo Paraguai ao Brasil, do custo unitário dos serviços de eletricidade e da parcela referente à retirada do fator de reajuste. Todos esses componentes tiveram reduções acima de 30%. A nova tarifa estará em vigor até que a base orçamentária das despesas de exploração seja deliberada pelo Conselho de Administração da Itaipu Binacional. (Broadcast Energia - 29.12.2022) 
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Agência aprimora regulação do uso fundiário no entorno de subestações da rede básica 

Em reunião da diretoria colegiada no dia 29/12, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o aperfeiçoamento da regulação do uso fundiário no entorno de subestações da rede básica (ilhamento de subestações). O tema passou por Consulta Pública (21/2022) de 4 de maio a 2 de junho de 2022, quando recebeu contribuições. A Resolução Normativa determina a criação de Área de Desenvolvimento da Subestação (ADS) correspondente a um círculo com um raio de 2 km, contado a partir do centro geométrico da subestação, para regular a ocupação do solo por ativos do setor elétrico no entorno de subestações integrantes da Rede Básica. Resultante da rápida expansão de parques de geração fotovoltaicos no Brasil, o ilhamento de subestações tem se caracterizado pelo cercamento de uma subestação de rede básica. O objetivo da regulação da matéria é evitar o cercamento das subestações que possam impedir a implantação de novas linhas de transmissão, linhas de interesse de usuários e a expansão dos barramentos existentes, resguardando assim o adequado planejamento da expansão da transmissão e o livre acesso a todos. (Aneel - 29.12.2022) 
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Conta de luz vai subir até 36% com ‘herança’ e aumento de custos

Mesmo com a aprovação de medidas para segurar os aumentos na conta de luz, os reajustes tarifários de energia homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas últimas semanas superaram de forma significativa os do mesmo período do ano passado, com aumentos de até 36%. Os porcentuais foram empurrados para cima por uma combinação de fatores, que vão desde custos financeiros “herdados” do ano passado ao aumento de preços de energia e encargos. Dos 26 processos analisados de julho a dezembro de 2021, dez resultaram em aumentos de dois dígitos, sendo o maior deles de 16,45%, da Enel Goiás. No ano de 2022, 16 reajustes alcançaram os dois dígitos, dos quais dez ficaram acima de 20%. Aumentos tarifários homologados pela Aneel vão desde custos financeiros 'herdados' do ano de 2021 ao aumento de preços de energia e encargos. (O Estado de São Paulo – 17.12.2022) 
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PET/Pelp prevê investimentos de R$ 99,4 bi em transmissão

O Ciclo do Segundo Semestre do Plano de Expansão da Transmissão e do Plano de Expansão de Longo Prazo prevê investimentos de R$ 99,4 bilhões no segmento nos próximos anos. O documento, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética, contempla todas as obras de expansão do SIN recomendadas em estudos de planejamento concluídos até novembro de 2022 e que ainda não foram autorizadas ou licitadas. Os lotes licitados no leilão de LTs de dezembro desse ano estão fora do escopo. As obras com data de tendência até 2028 são do PET e as demais foram caracterizadas como do PELP. De acordo , as premissas que abrangem o PET/Pelp são diferentes das do Plano Decenal de Expansão de Energia, o que faz com que a comparação dos dados dos planos deva ser abordada com cautela. O PDE abrange o que já foi autorizado e licitado enquanto o PET/Pelp compreende obras em Demais Instalações de Transmissão e as que ultrapassam o horizonte de dez anos do PDE. Desse total, R$ 65,7 bilhões (66%) são para linhas de transmissão, enquanto R$ 33,7 bilhões (34%) são relacionados a subestações. Os investimentos advindos de licitação chega a R$ 88,6 bilhões ou 89% e R$ 10,8 bilhões ou 11% são associados a instalações de caráter autorizativo. Os empreendimentos planejados para escoamento da geração ou ampliação de interligações representam R$ 73 bilhões do total e R$ 26,4 bilhões são relativos ao que foi planejado com foco no atendimento aos mercados regionais. Por região, o Sudeste/ Centro-Oeste vai receber R$ 41,2 bilhões. Em seguida vem o Nordeste com R$ 28,4 bilhões. O Sul terá investimentos de R$ 16 bilhões e a região Norte será contemplada com o montante de R$ 13,8 bilhões. O Bipolo ±800 kV Graça Aranha (MA) – Silvânia (GO) é um dos destaques do documento, uma vez que a obra concentrará boa parte do capital e trará benefícios para o Nordeste. Em relação aos R$ 65,7 bilhões em LTs, 99% são associados a empreendimentos de caráter licitatório e 29% desse valor devem entrar em operação ainda no horizonte do PET, ou seja, até 2028. A expansão esperada é de cerca de 24,2 mil quilômetros em novas LTs em todo o horizonte do PET/PELP. Dos R$ 33,7 bilhões para as subestações, R$ 23,5 bilhões ou 70% virão de leilões e R$ 1,4 bilhão dessas obras – 6% de 70% – deve entrar em operação no prazo do PET. A expansão aproximada em novas SEs no horizonte do PET/PELP deverá chegar a 74 mil MVA. A expectativa é que R$ 62,7 bilhões ou 71% desses investimentos estejam em jogo nos próximos leilões de LTs de 2023, o que segundo a EPE ainda depende da elaboração dos relatórios complementares, da prioridade dos empreendimentos e das próximos avaliações da rede de transmissão. Já R$ 25,9 bilhões devem ser licitados a partir de 2024. A EPE ressalta que a conclusão de estudos em andamento pode fazer com que o valor aumente de modo significativo. (CanalEnergia - 02.01.2023) 
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CGHs trarão investimentos de R$ 56 mi para RS

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul entregou na última segunda-feira, 19 de dezembro, a Licença de Operação para a Central CGH Despraiado, em Vacaria. O documento foi emitido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental. Outras duas centrais, Passo do Buraco (1,9 MW) e Três Marias (2,4 MW), estão em fase final de construção e liberação. Os três empreendimentos estão localizados no Rio Passo do Socorro. Juntos, gerarão 120 empregos diretos durante o período de obras. Segundo a empresa, serão investidos R$ 56 milhões, priorizando indústrias e fornecedores regionais. Em nota, Márcio Engelmann, administrador do Grupo MM, indicou projetou novos investimentos para 2023 que deverão somar mais R$ 50 milhões. (CanalEnergia - 21.12.2022) 
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Transição Energética

Brasil poderá suprir metade da demanda do mercado de carbono

De acordo com um estudo da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil) com a consultoria WayCarbon, a oferta de créditos de carbono por parte do Brasil poderá atingir US$ 120 bilhões até 2030, considerando o valor de US$ 100 dólares pagos por tonelada de CO² sequestrada. Esse volume, segundo o levantamento, permite que o país supra mais de 48% da demanda global por créditos de carbono no mercado voluntário. Em 2021, o Brasil já foi responsável por 12% da demanda mundial, ante 10% em 2020. O estudo considerou entrevistas com 25 empresas que atuam em diversas áreas, como proponentes de projetos, financiadores, implementadores da atividade, desenvolvedores do projeto, fornecedores de tecnologia, comprador final, traders e brokers, auditores de comunidade local e beneficiários. (Além da energia – 02.01.2023) 
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Paraná assina acordos de sustentabilidade na COP15 

O estado do Paraná foi representado na Conferência da Biodiversidade da Organização das Nações Unidas, a COP15, realizada em dezembro em Montreal, no Canadá. Uma comitiva do governo paranaense esteve na conferência para formalizar a sua participação como membro oficial da Regions4 – uma coalizão internacional formada por estados, regiões e províncias, que visa buscar soluções nas áreas de mudanças climáticas, biodiversidade e desenvolvimento sustentável. Segundo a Agência Estadual de Notícias do Governo do Paraná, também foi renovado o acordo firmado com a Secretaria da Convenção da Biodiversidade da ONU. O memorando de entendimento permite que o Paraná continue contribuindo com a neutralização das pegadas de carbono da entidade, o que é feito desde 2008 por meio do plantio de árvores em áreas protegidas. (Além da Energia – 27.12.2022) 
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ESG: Transportadores e varejo adotam planos para reduzir emissões

A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera alcançou status de prioridade no planejamento estratégico das grandes transportadoras. Elas buscam responder a uma pressão crescente de embarcadores de mercadorias e de seus clientes finais, cada vez mais engajados na pauta da sustentabilidade de suas cadeias de suprimentos. Entre as empresas que se dedicam ao transporte urbano de cargas, o avanço da descarbonização ocorre principalmente por meio da substituição de veículos a diesel por frotas elétricas. A DHL Supply Chain chegou ao fim de novembro com uma frota de 81 veículos urbanos de carga (VUCs) elétricos e já adquiriu outros 60 para entrega no primeiro semestre de 2023, totalizando 141 veículos. Um novo cliente da frota elétrica da DHL é a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, que assinou contrato em novembro. Os VUCs vão abastecer com peças de reposição as 174 assistências técnicas da Whirlpool na Grande São Paulo. Além disso, nos últimos dois anos, empresas como Ambev, Seara, Friboi, Pepsico, Mercado Livre, Americanas, Danone, Pernambucanas, Natura, Nestlé, Pão de Açúcar, Boticário, Coca-Cola Femsa e RaiaDrograsil anunciaram operações próprias ou terceirizadas com veículos elétricos. O Magazine Luiza, que soma 8 mil caminhoneiros parceiros que trabalham em sua operação logística, iniciou em 2021 um projeto piloto de eletrificação e hoje conta com 41 VUCs elétricos e a ideia é expandir. A descarbonização das frotas que fazem percursos de longa distância é mais lenta. Entretanto, grandes empresas do setor, que investem em renovação constante de suas frotas, já se prepararam para a nova realidade. A Ghelere investe em inovações tecnológicas capazes de reduzir o consumo de combustíveis e as emissões. Já instalou placas solares sobre os veículos capazes de abastecer as baterias. A medida, além de dobrar a vida útil das baterias, reduz o consumo de diesel. Além disso, em parceria com a startup Kers, a transportadora planeja lançar no mercado em 2023 um kit de eletrificação que pretende tornar híbridos os caminhões pesados. (Valor Econômico - 21.12.2022) 
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Entenda o que a onda de frio nos EUA tem a ver com as mudanças climáticas 

A onda de frio que afeta parte dos Estados Unidos e o Canadá já deixou pelo menos 59 mortes, segundo registros oficiais, embora os estragos causados sejam ainda difíceis de mensurar. O fenômeno que provocou a maior tempestade de neve já registrada na América do Norte é chamado vórtex polar ártico. Em alguns locais, como em Buffalo, no estado de Nova York, ele resultou ainda em outro fenômeno, chamado ciclone bomba, com acúmulo de neve acima de 1,5 m e temperaturas atingindo a marca de 45°C negativos em alguns locais. Milhares de voos foram cancelados, medidas de restrição para dirigir foram impostas em cidades da costa leste e pelo menos 55 milhões de americanos continuam em um estado de alerta para o vento frio. Dezenas de pessoas foram afetadas também por cortes na transmissão de energia elétrica devido às rajadas de vento, que provocaram a queda de fios e transmissores elétricos. (Folha de São Paulo – 28.12.2022)  
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EUA: Barreiras e oportunidades para a eletrificação do transporte 

A indústria de transporte está passando por uma transformação dramática e sem precedentes em direção à eletrificação, impulsionada pela necessidade real e premente de redução de emissões e alimentada por políticas, programas e incentivos sendo implementados em larga escala. As concessionárias estão posicionadas de maneira única para permitir essa transformação, removendo barreiras à adoção de veículos elétricos (EV), garantindo que a eletrificação seja integrada de maneira benéfica ao sistema de distribuição elétrica e que esses benefícios sejam percebidos por todos os clientes. O setor de serviços públicos dos EUA tem tomado medidas para lidar com as principais barreiras à adoção pelo consumidor com foco em infraestrutura, planejamento, programas e taxas. (Power Grid – 28.12.2022) 
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Setor fora da rede surge para preencher lacunas de acesso à energia 

Globalmente, a porcentagem de pessoas com acesso à eletricidade aumentou gradualmente nas últimas décadas, mas mais de 733 milhões de pessoas permanecem sem acesso básico, de acordo com os números mais recentes do Tracking SDG 7: The Energy Progress Report 2022 . Os sistemas de energia fora da rede e descentralizados surgiram como uma alternativa para facilitar o acesso à energia e a resiliência de maneira flexível e adaptável, especialmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia, que enfrentam algumas das maiores lacunas do mundo nas taxas de acesso à energia. O novo relatório Off-grid Renewable Energy Statistics 2022 da IRENA mostra que as energias renováveis fora da rede continuam a crescer, apesar dos desafios da pandemia de Covid-19. O relatório fornece estatísticas para o período de 2012–2021 cobrindo mini-redes, biogás para cozinhar e iluminação, luzes solares fora da rede, bombas e sistemas solares domésticos em toda a África, Ásia, América Central e do Sul, Oceania, Oriente Médio e o caribenho. (IRENA – 21.12.2022) 
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Na crise, uso eficiente de energia 

Não foi por altruísmo nem por preocupação com o futuro do planeta, mas o mundo passou a utilizar a energia com mais eficiência em 2022. Menos por inquietação com a qualidade de vida nos próximos anos e mais por aflição com gastos adicionais no presente, em razão da alta dos combustíveis depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, os consumidores usaram fontes limpas e renováveis de energia mais intensamente do que fizeram nos anos anteriores, de acordo com o relatório Energy Efficiency 2022, da Agência Internacional de Energia (AIE). E essa é uma boa notícia. Depois de alguns anos estagnada, a eficiência energética aumentou 2%. Se essa evolução se mantiver nos próximos anos, será possível alcançar, até a metade deste século, a meta de emissão zero de gases de efeito estufa. Os ganhos observados podem caracterizar uma mudança essencial no uso mais eficiente da energia, depois de anos de progresso muito lento, diz a AIE. Destaque-se, no entanto, que os avanços no campo energético, como em vários outros, são mais notáveis nos países desenvolvidos do que nos demais. Também em eficiência energética, o mundo está dividido. (O Estado de São Paulo – 27.12.2022)  
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Ninguém mais quer investir em energias sujas 

Na 15.ª Conferência da ONU sobre biodiversidade recentemente realizada no Canadá, 200 países se comprometeram a proteger 30% do planeta até 2030. Para tanto, foi criado um fundo de US$ 20 bilhões anuais, apenas o primeiro passo para realizar a monumental tarefa. O modo mais efetivo para limpar a atmosfera se baseia na fixação do carbono pelas árvores. Nesse campo, o Brasil é privilegiado pelo clima e pela extensão territorial. Aqui podem ser formadas imensas reservas florestais entre cinco e dez anos, o que na Europa demoraria 40 anos. Essa é a tese de Jorge Caldeira, Julia M. Sekula e Luana Schabib no livro Brasil, Paraíso Restaurável, Editora Sextante, 2020. Os autores alertam para a monumental guinada que já ocorre na economia mundial em direção às energias limpas e renováveis — hídrica, eólica, solar, biomassa e outras. Ninguém mais quer investir em energias sujas e sobram recursos para turbinar uma civilização ecológica. Trata-se de uma verdadeira revolução no modo de pensar e agir dos investidores. (O Estado de São Paulo – 29.12.2022) 
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Empresas

Petrobras: Jean Paul Prates será o novo Presidente da empresa

O presidente eleito Lula anunciou na tarde da sexta-feira (30/12) que indicará o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobrás, confirmando assim os rumores que circularam no mercado ao longo das últimas semanas. Como já é de conhecimento no setor, o nome de Prates ainda passará por aprovação de órgãos internos de controle e conformidade da Petrobrás antes de sua indicação ser levada para votação no Conselho de Administração da petroleira. Em entrevista após reunião com Lula, em Brasília, o senador indicou hoje que a política de preços da Petrobrás deve sofrer alterações no futuro. “Vai ser alterada [a política de preços]. Mas não necessariamente para traumatizar o investidor nem o retorno dos investimentos. Vai ser alterada porque a política do país vai ser alterada”, disse Prates após o encontro com o presidente eleito. “Sempre tenho dito que política de combustíveis é um assunto de governo, não quer dizer que ele é intervencionista mais ou menos, é um assunto do governo, pois atinge todas as empresas, não só a Petrobrás”, acrescentou. Mais tarde, em uma rede social, Prates escreveu que a petroleira existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia do país. Ele também falou sobre a necessidade de a petroleira avaliar novas fontes de energia. “Precisamos pensar no futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas. E esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social”, afirmou. (Petronotícias - 30.12.2022) 
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Petrobras realiza primeiro teste abastecendo um navio da transpetro com 10% de biodesel no bunker

A Petrobras realizou o primeiro abastecimento de bunker com conteúdo renovável no país, no Terminal de Rio Grande (Terig), no Rio Grande do Sul, na embarcação Darcy Ribeiro, da Transpetro. O navio foi abastecido com o novo combustível de menor pegada de carbono, uma mistura de 90% de bunker de origem mineral e 10% de biodiesel. O objetivo do teste é avaliar o uso do bunker com conteúdo renovável durante dois meses e os desafios logísticos associados ao uso do produto. A fração renovável do novo combustível tem o potencial de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em relação ao bunker, quando considerado o ciclo de vida completo. O percentual estimado de redução de emissões de CO2 equivalente dessa mistura é de cerca de 7%. A Petrobras vai investir US$ 4,4 bilhões em projetos com foco na transição energética direcionados a iniciativas em baixo carbono, de acordo com o novo Plano Estratégico para o período de 2023 a 2027. (Petronotícias - 29.12.2022) 
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Eletrobras corta custos e busca investir mais em energia renovável após a privatização

Desde que foi privatizada em junho, a Eletrobras vem dando seus primeiros passos em cortes de custos, renegociação de passivos e saída de sociedades ineficientes. O plano vem sendo liderado por Wilson Ferreira Júnior, que voltou em setembro ao comando da maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina, responsável por 23% da capacidade instalada de geração do Brasil e por 39% das linhas de transmissão, com cerca de 68,7 mil quilômetros de extensão. Ferreira Júnior, atualmente, está desenvolvendo um novo plano estratégico para a empresa, em discussão com o Conselho de Administração. A ideia é apresentar as novas metas no primeiro trimestre de 2023 ao mercado. Hoje, a Eletrobras comanda quatro subsidiárias e tem participação direta e indireta em 75 Sociedades de Propósito Específico (SPE). A estratégia é se desfazer de parte delas. Há um potencial de venda e arrecadação de cerca de R$ 4,4 bilhões, de acordo com estimativas do mercado. Outra iniciativa em estudo é acelerar o investimento em energias renováveis, o que ele já vinha estimulando na Vibra, com ações em energia solar e eletrificação. Uma das primeiras medidas conduzidas por Ferreira Júnior foi a criação em novembro de novo Plano de Demissão Voluntária (PDV), com 2.312 empregados elegíveis, o primeiro desde a capitalização da companhia. Mais de 50% já aderiram. Com custo estimado em R$ 1 bilhão, o plano será simultaneamente implantado na holding e em subsidiárias, como Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas. O objetivo é atrair funcionários já aposentados ou que estejam em vias de se aposentar até 30 de abril de 2023. (O Globo - 28.12.2022) 
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Eletrobras/Shell: Parceria para cooperação técnica no desenvolvimento de eólicas offshore

Recentemente, a Eletrobras assinou com a Shell acordo de cooperação técnica para troca de informações para um possível investimento no desenvolvimento e na operação de projetos de energia eólica offshore no Brasil. A ideia é investir na diversificação da matriz de geração. Para isso, criou-se um escritório de transformação para acompanhar de forma centralizada as iniciativas relacionadas à transformação da Eletrobras no momento pós-capitalização. (O Globo - 28.12.2022) 
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Itaipu: Tarifa será de US$ 16,19 kW/mês em 2023

A tarifa de repasse da potência contratada de Itaipu Binacional para 2023 foi fixada em US$ 16,19/ kW/mês, representando uma redução de 34,53%. O valor, que será aplicado para o ano de 2023 e praticado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) foi definido em reunião extraordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica realizada nesta quinta-feira, 29 de dezembro. Em outubro, a agência havia ratificado o valor de US$ 24,73/ kW.mês na tarifa de repasse de Itaipu para 2022. De acordo com a agência, a queda no preço veio pelas reduções de 39,5% no Custo da Energia cedida ao Brasil, de 33,2% no Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade e de 38,5% na Parcela devido a retirada do fator de reajuste. A tarifa, – o valor a ser pago pelas distribuidoras cotistas para compra de energia da UHE – é baseada em fatores como os custos unitário do serviço de eletricidade e os da remuneração por energia cedida pelo Paraguai, além do saldo da conta Comercialização da Energia Elétrica de Itaipu. O novo preço será aplicado de modo provisório e até que a base orçamentária das Despesas de Exploração seja deliberada pelo Conselho de Administração de Itaipu Binacional. Como o valor é homologado em moeda americana, poderá haver oscilação para as distribuidoras cotistas em função da variação entre o valor considerado na cobertura tarifária das distribuidoras e o dólar ao longo de 2023. (CanalEnergia - 29.12.2022) 
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Energisa entrega LTs e subestações com antecipação de 15 meses

A Energisa obteve do Operador Nacional do Sistema (ONS) o termo de liberação das funções de transmissão 1 e 2 da Energisa Tocantins Transmissora de Energia (ETT), abarcando as linhas de transmissão em 230kV Dianópolis II/Palmas, Dianópolis II/Gurupi e as subestações Palmas, Dianópolis II e Gurupi. Conforme o comunicado, as obras foram concluídas 45 meses após a assinatura do contrato de concessão, com antecipação média de 15 meses frente a data regulatória prevista. A ETT compreende as instalações do lote 4 do leilão 04 da Aneel de 2018, entre a Bahia e o Tocantins. O primeiro trecho admite 261 km de linha e adiciona 37% da RAP total do empreendimento para a companhia. Já o segundo trecho possui 256 km e adiciona 37,4% da RAP total do ativo. Ainda faltam energizar cerca de 255 km da linha Dianópolis II/Barreiras II, que corresponde a 25,6% da RAP total. O projeto visa melhorar o escoamento do potencial de geração hidráulica e fotovoltaica dos estados, além de suprimento para a região de Dianópolis e Gurupi no Tocantins. A LT será operada pela (re)energisa, marca de soluções energéticas do grupo. Em comunicado a companhia reforçou que o segmento de transmissão é um eixo fundamental para a estratégia de diversificação do Grupo Energisa. Do total de 12 concessões no segmento, oito estão em pleno funcionamento e mais quatro entram em operação entre março de 2024 até agosto de 2027. (CanalEnergia - 23.12.2022)   
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Copel instalará 511 mil mediores inteligentes na RM de Curitiba

Os moradores de cidades da Região Metropolitana de Curitiba (PR), começaram a receber a visita de eletricistas contratados pela Copel para troca de medidores de energia pelo modelo digital que se conecta à rede elétrica inteligente. Esses profissionais estão identificados pelo uniforme e crachá da empresa Eleng. Esse pessoal trabalha em um projeto no qual serão instalados 511 mil novos equipamentos, nos próximos dois anos. A ação, diz a empresa, faz parte de uma nova etapa do Programa Rede Elétrica Inteligente, que já instalou mais de 400 mil medidores inteligentes na região Sudoeste do Paraná, e agora chega a mais 28 municípios no litoral, Região Metropolitana de Curitiba e região Centro-Sul. O investimento total do programa é de R$ 820 milhões. Segundo a estatal, com a Rede Elétrica Inteligente, toda a operação será automatizada, reduzindo as quedas de energia e agilizando o retorno dos serviços em eventuais faltas. Além disso, os serviços rotineiros de leitura de energia, bem como o corte e a religação em casos de inadimplência, serão realizados de forma remota, como já acontece nas localidades atendidas no Sudoeste. Entre os benefícios apontados está o fato de que a leitura remota amplia a qualidade do registro de consumo da energia e gera informações apuradas tanto para a Copel quanto para o consumidor. A empresa disponibilizou ainda um aplicativo em que o próprio consumidor pode fazer a sua avaliação energética, olhando seu consumo diário, e com a previsão da conta ao final do mês, para não ter nenhuma surpresa. Outro destaque da segunda fase do programa será a implantação dos medidores em Ponta Grossa, maior município a receber a rede elétrica inteligente até o momento, e Ilha do Mel, por sua relevância e características de preservação. A conexão remota também dispensa deslocamentos de equipes. (CanalEnergia - 26.12.2022) 
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ENGIE mira no ESG com investimento em transição energética

Com 100% de sua capacidade instalada baseada em fontes de energias renováveis, a ENGIE reforça seu objetivo de atender às políticas de responsabilidade social, ambiental e de governança (ESG). A meta do Grupo é acelerar a transição para a economia neutra em carbono e, no caso da operação brasileira, esse objetivo tem um peso, pois a companhia responde por cerca de 6% da capacidade de produção de energia do país, com um total de quase 10,8 GW. A lista de fontes inclui geração hidráulica, eólica, solar e biomassa. “Para além dos investimentos em geração de energia renovável, que contribuem para manter a matriz elétrica brasileira predominantemente limpa, o histórico da ENGIE, no país e no mundo, é marcado pela evolução contínua de políticas e boas práticas socioambientais, que sempre estiveram no centro estratégico de nossa tomada de decisão”, destaca o CEO da ENGIE no Brasil, Maurício Bähr. Na prática, a lista de ações nesse campo inclui proteção da água, treinamento e capacitação, diálogo com stakeholders, promoção da equidade de gênero e combate às mudanças climáticas. Além disso, as ações para descarbonização se estendem aos clientes, por meio de soluções focadas em redução de custos e de emissões de CO2. A previsão é que, até 2030, essas soluções evitem a emissão de 45 milhões de toneladas de CO2 ao ano no mundo todo. (Além da energia – 17.12.2022) 
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EDP comunica pagamento de juros sobre capital próprio

A EDP informou que seu Conselho de Administração aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 651,2 milhões, relativos ao exercício social de 2022. Os juros sobre capital próprio pagos serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório a ser pago pela companhia referente ao ano de 2022, integrando tais valores o montante de dividendos distribuídos. Terão direito aos valores os titulares de todas as ações da companhia em circulação na data-base de 2 de janeiro de 2023. As ações serão negociadas na bolsa ‘ex-juros sobre capital próprio’ a partir de 3 de janeiro. O pagamento será realizado até 31 de dezembro do próximo ano, sem qualquer atualização monetária ou outra remuneração. (CanalEnergia - 30.12.2022)  
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Unipar obtém certificação renovável da Thymos

A Thymos Energia entregou sua certificação de energia renovável à Unipar, fabricante de cloro, soda e PVC. A metodologia desenvolvida quantifica e qualifica os benefícios ambientais da estratégia de aquisição de energia renovável, a qual contribuiu para evitar a emissão de 7.586,92 tCO2 equivalente, entre 2020 e 2021. A petroquímica é considerada um segmento eletrointensivo, com a energia correspondendo a 40% dos custos de produção, a depender das características de cada planta. No caso da Unipar, grande parte desse volume já vem das renováveis. A empresa tem investido em projetos eólicos e solar e privilegia a aquisição desse tipo de energia em contratos no mercado livre, com objetivo de suprir 60% da demanda por energia renovável até 2025. Atualmente, os investimentos da empresa contam com apoio em gestão da Thymos, com a entrega traduzindo em números o resultado do último ciclo. A consultoria reconhece que há diversas certificações e metodologias internacionais utilizadas para estimar as emissões equivalentes ao consumo, mas é importante considerar as características próprias do SIN. Isso porque o Brasil conta com 85,8% de fontes renováveis na sua matriz elétrica e apresenta índices de emissão inferiores à média global durante a maior parte do ano. A certificação considera a quantidade de energia renovável consumida e o fator de emissão do SIN – índice que considera o fator de emissão de cada fonte e tem variação mensal, conforme o mix energético que garantiu o fornecimento daquele período. A metodologia está em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua Agenda 2030, em especial os ODS 7, de energia limpa e acessível e ODS 13, de ação contra a mudança global do clima. (CanalEnergia - 30.12.2022) 
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Leilões

MME define condições de leilões de energia para sistemas isolados

O MME definiu, em dezembro, condições e diretrizes para os leilões de energia para sistemas isolados que, entre outros objetivos, visam à diminuição da dependência de diesel. A medida tem o potencial de reduzir as despesas da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), encargo que compõe a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), paga por todos os consumidores do país. A portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira definiu, ainda, que as concessionárias de distribuição de energia elétrica que possuam localidades dos Sistemas Isolados só poderão possuir geração própria até 2029. A partir dessa data, elas deverão contar com novas soluções de suprimento por meio de processo licitatório. O ministério também definiu a criação do Portal de Acompanhamento dos Sistemas Isolados (PASI), que deve trazer mais transparência e previsibilidade ao mercado.A portaria é resultado da consulta pública realizada pelo ministério entre fevereiro e abril deste ano. (Broadcast Energia - 27.12.2022)
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Calendário prevê sete leilões de geração por ano de 2023 a 2025

O MME publicou a Portaria Normativa no 57 com o cronograma estimado dos leilões de geração para o período de 2023 a 2025. O calendário prevê sete certames por ano, entre leilões de energia nova e existente, de reserva de capacidade e para suprimento dos sistemas isolados. O texto foi publicado na edição desta quinta-feira, 22 de dezembro, do Diário Oficial da União. A portaria prevê a contratação de Reserva de Capacidade, na forma de energia de reserva, no mês de julho. Em agosto, os leilões de energia nova A-4 e A-6; em outubro, o certame para atendimento aos Sistemas Isolados; em novembro, o de Reserva de Capacidade, na forma de potência; e, em dezembro, os leilões de energia existente A-1 e A-2. O A-6 será destinado à contratação obrigatória das térmicas a gás, prevista na Lei 14.182, que autorizou a privatização da Eletrobras. Vale lembrar que a lei determina a contratação de até 8 GW em termelétricas localizadas em regiões que, na maioria dos casos, não tem infraestrutura de fornecimento de gás, nem mercado consumidor. No primeiro certame dessa natureza foram contratados apenas 700 MW de um total de 2 GW e o restante ainda não há uma decisão sobre o que será feito. No caso do A-4 e do A-6 previstos para 2024 e 2025, as previsões de necessidade de contratação deverão ser apresentadas pelas distribuidoras até 15 de setembro do ano anterior. A realização dos leilões dos Sistemas Isolados, estará condicionada à contratação de solução de suprimento para expansão da oferta apresentada nos estudos de planejamento pela Empresa de Pesquisa Energética. O estudo deverá ser publicado até 30 de dezembro de cada ano. A contratação de Reserva de Capacidade na forma de potência também vai depender dos resultados dos estudos elaborados pela EPE e pelo ONS e submetidos ao ministério até 30 de abril de cada ano. (CanalEnergia - 21.12.2022)  
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Transmissão pode ter oito leilões nos próximos três anos

O calendário de leilões do Ministério de Minas e Energia prevê a realização de oito certames de transmissão de 2023 a 2025. O cronograma foi publicado nesta sexta-feira, 23 de dezembro, na Portaria Normativa 58. Quatro deles estão programados para o ano que vem, sendo três de novas concessões, conforme sinalizou o Ministério de Minas e Energia na semana passada, acrescido do leilão de contratação de margem de escoamento para acesso de geradores ao Sistema Interligado Nacional. Para 2024 e 2025, há previsão de leilões em junho e em dezembro, segundo O Procedimento Competitivo de Margem (PCM) deve acontecer em junho de 2023, no mesmo mês em que está programado o primeiro leilão de transmissão do ano que está em consulta pública para a concessão de lotes que somam investimentos da ordem de R$ 16 a R$ 18 bilhões. Os outros dois certames estão programados para outubro e dezembro. O MME estabeleceu como requisito para a licitação de instalações que incluam transformadores com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como respectivas conexões e equipamentos ligados ao terciário, a celebração do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão entre as transmissoras e o Operador Nacional do Sistema Elétrico. A Agência Nacional de Energia Elétrica vai informar às empresas quanto à existência de instalações que dependam do Cust para o leilão. Pelo calendário oficial, a data limite de assinatura do contrato para o certame de junho de 2023, o primeiro do ano que vem, é 13 de janeiro. Para os de outubro e dezembro, as datas são, respectivamente, 15 de maio e 13 de julho. Para 2024, o Cust deve ser formalizado com o ONS até 15 de janeiro, para o leilão de junho, e até 15 de julho, para o de dezembro. Em 2025, as datas limite serão 13 de janeiro (leilão de junho) e 14 de julho (leilão de dezembro). A portaria determina que até o dia 31 de dezembro de cada ano serão publicadas as datas referentes às licitações para os três anos seguintes. (CanalEnergia - 23.12.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS projeta alta de 1,4% na carga nos dois primeiros meses de 2023

A carga no SIN deverá atingir 73.353 MW médios e 75.258 MW médios nos dois primeiros meses de 2023, mostrando crescimentos de 1,3% e 1,2% respectivamente. A projeção vem da primeira Programação Mensal da Operação (PMO) do ONS, que espera um crescimento de 2,7% para 71.622 MW médios para o ano que vem. Já em dezembro a carga caiu 2,4% em relação ao mesmo período de 2021. No Sudeste/Centro-Oeste as previsões indicam 41.900 MW médios e 43.000 MW médios, altas de 1% e 0,3% em janeiro e fevereiro. No caráter anual o incremento chega a 1,9%, com 40.844 MW médios. Em dezembro é verificada uma elevação de 3,8%. Na região Sul janeiro e fevereiro devem representar 13.248 MW médios e 13.652 MW médios de demanda ao SIN, o que influi em baixas de 3,8% e 0,7%. Em dezembro a queda foi de 2,5% e na análise anual é projetado aumento de 2% para 12.336 MW médios. No Nordeste as projeções apontam para 11.600 MW médios e 11.815 MW médios no bimestre, o que representaria alta de 3,1% e recuo de 0,1%. Em dezembro é verificada baixa de 2,7% e para o ano que vem é esperado alta de 2,2% e 11.554 MW médios. Por sua vez o Norte do país deve requerer da rede cerca de 6.605 MW médios e 6.791 MW médios, exibindo crescimentos de 15,5% para os próximos dois meses devido ao incremento da carga de um importante consumidor livre. No ano a projeção é de crescimento de 10%, com 6.888 MW médios. (CanalEnergia - 29.12.2022)
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CCEE: consumo de energia elétrica recuou em novembro de 2022

Depois da alta em outubro, o Brasil consumiu 64.877 MW médios de energia elétrica em novembro, volume 1,2% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. O mercado livre, em que as grandes indústrias e empresas contratam seu fornecimento das geradoras ou comercializadoras, registrou crescimento de 2,2% no comparativo com 2021. O resultado, porém, não foi suficiente para compensar a queda de 3,1% do ambiente regulado. Os dados são do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. (CCEE – 23.12.2022)
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ONS: PAR/PEL prevê investimentos de R$ 60,7 bi até 2027

O ONS concluiu o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional 2022 para o horizonte de 2023 a 2027, que estima R$ 60,7 bilhões em investimentos. O montante cresceu 154% ante o previsto no período anterior, de R$ 23,9 bilhões entre 2022 e 2026. Desse total revelado , R$ 55,7 bilhões são referentes a novas obras indicadas para o ciclo 2023/2027. Na análise por estado, observa-se que cinco concentram cerca de 80% do que será gasto no futuro: Bahia, com R$ 13,6 bilhões; Minas Gerais, com R$ 13,1 bilhões; Maranhão, que deve receber R$ 10,3 bilhões; Goiás, com R$ 8,5 bilhões e Piauí, com R$ 4 bilhões. O conjunto de obras indicado na edição inclui a construção de cerca de 16 mil km de novas LTs e 34 mil MVA de acréscimo de capacidade de transformação em SEs novas e existentes. Esses empreendimentos representam um acréscimo da ordem de 10% na extensão das LTs e de 9% na potência nominal instalada em transformadores da Rede Básica e da Rede Básica de Fronteira, em relação à rede existente. Grande parte da necessidade de investimento na rede de transmissão vem da expansão da geração eólica e solar na região Nordeste e em Minas Gerais, o que pede a adequação da infraestrutura para possibilitar o escoamento dos excedentes energéticos para os demais subsistemas do SIN. Outros destaques do plano são a evolução das demais interligações e os respectivos limites de intercâmbios, que irão garantir a transferência de energia entre as regiões, com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo global de operação. Além da evolução das interligações, o PAR/PEL 2022 apresenta, por região do SIN, os principais destaques relacionados às condições de atendimento à carga ou às restrições de escoamento de geração. Um outro aspecto abordado neste ciclo do plano foi a capacidade de se realizar o controle de tensão no SIN, tendo em vista diferentes condições para operar, resultantes da variabilidade da carga e da expansão das fontes não despacháveis. Como resultado do estudo de controle de tensão foram indicados novos equipamentos que representam um montante total da ordem de 5.700 Mvar adicionais, necessários para minimizar a abertura de linhas de transmissão e fornecer uma maior flexibilidade. A transição energética com base na geração e armazenamento também está no plano. De acordo com o ONS, esta transição induzirá uma série de transformações importantes na operação dos sistemas de energia. Neste contexto, a redução da inércia equivalente e dos níveis de curto-circuito, o aumento da variabilidade, das incertezas e da descentralização da geração, provocados pela entrada de fontes renováveis variáveis e de Recursos Energéticos Distribuídos substituindo máquinas síncronas convencionais irão alterar progressivamente a forma de se operar e planejar os sistemas modernos. Neste sentido, o operador aponta que vem atuando desde 2020 em diferentes frentes junto à Agência Nacional de Energia Elétrica, distribuidoras, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, Associações Setoriais, Laboratórios de Ensaio e Fabricantes de Inversores para contribuir com o aprimoramento dos requisitos técnicos de conexão de RED. (CanalEnergia - 02.01.2023) 
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IEEX apresenta perdas de 3,02%

O índice de energia elétrica (IEEX) na B3 apresentou desvalorização no pregão desta segunda-feira, 2 de janeiro, primeiro dia útil sob novo governo, em relação ao pregão anterior. O índice encerrou o dia com queda de 3,02%, aos 76.304,01 pontos. Todas as 18 ações que compõem o indicador apresentaram desvalorização. A maior queda ficou com as ações ordinárias da Omega Energia ON (MEGA3) que recuaram 6,46%, cotadas a R$ 8,98. A segunda maior desvalorização do dia ficou com a Light ON (LIGT3), queda de 6,26% no dia, a R$ 4,34. Em seguida vem a Eneva (ENEV3), que caiu 6,12%, a R$ 11,20. De acordo com a sócia da área de energia e recursos renováveis do Demarest, Rosi Costa Barros, existe um cenário de alta de juros que influencia adversamente todo o mercado de ações, impactando inclusive as empresas do setor elétrico. “A queda da inflação também influenciou esse índice (IEEX) porque reduziu a perspectiva de aumento de receita, desacelerando os ganhos futuros. Outro fator que pode ter influenciado a queda do índice é uma certa insegurança com a transição de governo e o futuro da regulação com relação à transição energética e à política de governo para o setor elétrico”, disse. Vale destacar que o principal índice acionário do mercado de capitais brasileiro, o Ibovespa também encerrou o dia com queda de 3,06%, aos 106.376 pontos. (CanalEnergia - 02.01.2023) 
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Hidrelétrica de Itaipu alcança a marca de 2,9 bilhões de MWh produzidos desde o início de sua operação

Um novo feito para a história da hidrelétrica Itaipu Binacional. A usina alcançou nesta semana a marca de 2,9 bilhões de MWh produzidos desde que começou a operar, em maio de 1984. Esse volume de energia seria suficiente para abastecer o mundo inteiro por 46 dias; o Brasil por seis anos e um mês; Paraguai por 167 anos; Estado de São Paulo por 22 anos e cinco meses; Minas Gerais por 52 anos; e Paraná por 90 anos e cinco meses. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,9 bilhões de MWh. Nos últimos 12 meses, foi responsável por 8,6% do suprimento de eletricidade do Brasil e 86,3% do Paraguai. (Petronotícias - 28.12.2022) 
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Números dos reservatórios pelo Brasil

A Região Norte teve crescimento de 1,4 ponto percentual, no último domingo, 1º de janeiro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 61,7% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.444 MW mês e a ENA aparece com 17.728 MW med, o mesmo que 105% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 40,3%. O subsistema do Nordeste teve aumento de 0,7 p.p e opera com 67,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 34.881 MW mês e a energia natural afluente computa 11.004 MW med, correspondendo a 93% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 70,82%. A região Sudeste e Centro-Oeste subiu 0,6 p.p e está com 53,6%. A energia armazenada mostra 109.544 MW mês e a ENA aparece com 57.416 MW med, o mesmo que 82% da MLT. Furnas admite 66,88% e a usina de Itumbiara marca 47,64%.A Região Sul teve elevação de 0,5 p.p e está operando com 84,4% da capacidade. A energia armazenada marca 17.259 MW mês e ENA é de 6.335 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,14% e 75,96% respectivamente. (CanalEnergia - 02.01.2023)
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Mobilidade Elétrica

Brasil: Indústria automobilística vai dialogar com o novo governo sobre os tributos dos VEs

A tributação dos carros híbridos e elétricos tende a ser o principal tema que a indústria automobilística levará ao governo eleito. A discussão tem sido marcada por divergências entre as empresas e pouco avançou no governo de Jair Bolsonaro. A partir de definições em torno do limite dos incentivos para híbridos e elétricos importados e, consequentemente, o tamanho da proteção oferecida à indústria local, fabricantes, importadores e fornecedores definirão o tamanho de suas operações na América do Sul daqui para a frente. O primeiro tributo a entrar na discussão deve ser o Imposto de Importação, já que a totalidade dos carros 100% elétricos e grande parte dos híbridos são fabricados fora do país. Hoje, as alíquotas do II variam de 0% a 4% para híbridos e elétricos. Mas a discussão tributária entre governo e indústria automobilística terá de ir muito além do Imposto de Importação. Uma das tarefas mais complicadas será a reformulação das tabelas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, ainda fortemente baseadas em cilindradas do motor. Será necessário ajustá-las aos novos tempos. A produção de carros puramente elétricos no Brasil está fora de cogitação, por enquanto. Existem, no entanto, planos, que vêm sendo elaborados por parte das montadoras com fábricas no Brasil, para desenvolver e produzir carros híbridos movidos a etanol. Apenas Toyota e CAOA Chery fabricam híbridos no país, mas numa escala baixa em relação ao tamanho do mercado (a linha de híbridos da Toyota aceita etanol). Mas esse movimento tende a ganhar forças importantes. Duas gigantes do setor no Brasil - a Volkswagen e a Stellantis - têm planos de produzir híbridos a etanol no país. Saber como ficará a tributação desses veículos fará diferença na condução desses planos. Essas montadoras poderão, numa negociação com o governo, condicionar investimentos em produção local de híbridos a uma carga tributária maior para importados da mesma categoria. Nos bastidores, lobistas do setor já começam a se preparar para, logo depois da posse do governo eleito, conversar com os membros da nova equipe econômica. A expectativa é de que as conversas passem a fluir melhor. Com Lula, as montadoras vão contar com um governante que já conhecem e que já demonstrou, nas gestões anteriores no cargo, interesse em proteger o emprego e a indústria local. (Valor Econômico - 30.12.2022) 
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São Paulo deverá ter mais de 650 ônibus elétricos nas ruas em 2023

Após três anos de testes com 18 veículos movidos a bateria que rodam na zona sul —e um 19º que passou a circular na mesma região neste mês—, a cidade de São Paulo deverá trocar 657 ônibus a diesel por modelos elétricos em 2023, a partir de abril. Segundo a prefeitura, no total as concessionárias que operam no transporte coletivo da capital encomendaram 1.109 ônibus elétricos para serem entregues nos próximos dois anos. A expectativa é que as encomendas cresçam. O programa de metas da prefeitura 2021-2024 prevê a inclusão de 2.600 ônibus elétricos até o fim da gestão Ricardo Nunes (MDB). A frota atual do município tem 14 mil veículos, a maioria com motores a combustão, sendo que 201 são trólebus, também movidos a energia elétrica. Em 17 de outubro, a SPTrans, estatal que administra o transporte público municipal, enviou uma circular às empresas de ônibus proibindo, a partir daquela data, a inclusão de veículos movidos a diesel na frota paulistana. O veto não inclui miniônibus, já que ainda não há oferta desses veículos com tecnologia de zero emissão no mercado nacional. Na época, as concessionárias afirmaram que foram pegas de surpresa e que esperavam esclarecimentos a respeito da nova regra por parte da administração municipal. A prefeitura diz que cumpre a Lei de Mudanças Climáticas e meta de que a frota tenha, no mínimo, 20% de veículos elétricos até o fim de 2024. Segundo o prefeito, apesar das queixas de empresários, a mudança estava prevista na assinatura de novos contratos do sistema de ônibus na cidade, em setembro de 2019. "Não houve surpresa alguma", diz. "Temos de substituir mil ônibus por ano, por causa da idade [quando completam dez anos de uso], e vão entrar os elétricos no lugar", afirma Nunes, em entrevista à Folha. (Folha de São Paulo – 30.12.2022) 
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ESG: Setor privado investe em VEs para suas frotas

Na medida em que o setor privado global vem reforçando seus compromissos com a redução de emissões, visando alcançar a neutralidade nas próximas décadas, a transformação da mobilidade ganha espaço cada vez maior. Os números indicam que as empresas estão se movimentando rapidamente. Ao longo dos últimos dez anos, já foram comercializadas no Brasil mais de 100 mil unidades de veículos elétricos e híbridos, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Já entre os caminhões e ônibus, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram emplacadas 602 unidades elétricas e a gás no primeiro semestre de 2022, contra 64 no mesmo período do ano anterior, alta de 840%. Esse fenômeno se traduz em casos concretos, como o da Viveo, ecossistema de produtos e serviços que conecta soluções de saúde e que realizou suas primeiras entregas com caminhões 100% elétricos. As cargas seguiram com destino a hospitais de referência na capital paulista, como A.C.Camargo, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital 9 de Julho. A ação faz parte de um plano em ESG definido pela companhia em 2021, com previsão de ultrapassar R$ 65 milhões em investimentos. Além da redução das emissões, os modelos elétricos apresentam uma série de outras vantagens competitivas, incluindo o menor custo de manutenção por quilômetro, o menor consumo de energia por quilômetro, a diminuição do nível de ruído, o maior desempenho de aceleração e a maior versatilidade do produto. A JBS, maior empresa de alimentos do mundo, deu um passo importante nesta direção ao lançar este ano a No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões 100% elétricos. A empresa atuará tanto para suprir a demanda das operações logísticas da própria JBS, atendendo a distribuição de produtos de Friboi, Seara e Swift, quanto para oferecer o serviço para clientes externos, como varejistas e empresas de e-commerce. (Valor Econômico - 29.12.2022) 
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Interesse por carros elétricos ganha força, mas ainda apresentam desafios

Entre janeiro e novembro de 2022, 43,7 mil carros eletrificados foram vendidos no Brasil. A conta divulgada pela Anfavea (associação das montadoras) inclui carros 100% elétricos e diferentes opções de modelos híbridos. No total, há 255 versões desses carros sendo comercializados no país, e nenhum custa menos de R$ 140 mil. Ao mesmo tempo em que aumenta a disponibilidade de modelos, vem a constatação de que o futuro não será tão elétrico quanto parecia. A crise no fornecimento de componentes causada pela pandemia e a Guerra na Ucrânia têm feito governos e montadoras revisarem seus planos, e essas mudanças trazem impactos diretos ao Brasil. Uma das soluções apontadas para o mercado brasileiro e países como a Índia é o desenvolvimento de modelos compactos movidos pela combinação de eletricidade e etanol. No caso dos modelos 100% elétricos, é possível recarregar o carro sem custos em pontos disponibilizados por montadoras em shoppings e supermercados, por exemplo. Diversas marcas têm oferecido a instalação residencial de plugues residenciais similares a esses encontrados em estabelecimentos comerciais. São os "wallboxes", que custam por volta de R$ 5.000. No entanto, um dos gargalos da mobilidade elétrica sobre quatro rodas, trata-se dos custos envolvidos que ainda são elevados para motoristas de táxi ou aplicativo, que poderiam ser os principais usuários desses modelos no dia a dia. A massificação dos elétricos nessas categorias ajudaria a reduzir as emissões de poluentes nas cidades e os níveis de ruído. Até os planos de locação de longo prazo, usados por muitos profissionais da área de transportes, também custam mais no caso de modelos recarregados na tomada. Ao pensar no uso profissional dos veículos elétricos, há ainda a questão dos entregadores. (Folha de São Paulo – 28.12.2022) 
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Honeywell e Nexceris expandem aliança para aumentar a segurança das baterias de VEs

A Honeywell anunciou hoje que está expandindo a sua aliança estratégica com a Nexceris, desenvolvedora da Li-ion Tamer, uma solução lítion-íon para detecção de gás que ajuda a tornar os veículos elétricos mais seguros. A Honeywell e a Nexceris oferecerão tecnologias avançadas de sensores automotivos para auxiliar na prevenção de condições que podem levar a uma fuga térmica nessas baterias, fenômeno que causa um superaquecimento no interior das células das baterias, e que pode resultar em incêndios. Muitas indústrias estão migrando para fontes de energia eletrificadas, e para a indústria automobilística especificamente, as vendas globais duplicaram em 2021 em relação ao ano anterior, atingindo a marca de quase 7 milhões de unidades vendidas. Muitos desses veículos utilizam baterias lítion-íon como fonte de energia, o que pode gerar riscos de segurança, raros, embora significativos, incluindo incêndios que podem impactar motoristas nas estradas, pessoas que tenham estes veículos estacionados em suas garagens e empresas de logística transportando para seus destinatários finais. Para ajudar a mitigar esses riscos, fabricantes automotivos estão em busca de tecnologias que possam proporcionar maiores níveis de segurança. (Petronotícias - 26.12.2022) 
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Nova bateria da Great Wall Motors promete mil km de autonomia para carros elétricos

A Svolt, empresa que pertence à chinesa Great Wall Motors, apresentou uma nova bateria na terceira edição do evento anual Battery Day. A empresa divulgou a produção de baterias com alta densidade de energia e alcance estimado de 800 km, 900 km e 1.000 km - cada uma com suas próprias características. Para se ter ideia, as células NCM, que atingem alta densidade energética e volumétrica, permitirá oferecer carros com mais de 1.000 km de autonomia, afirma a fabricante. Além do alcance, o produto promete carregamento ultrarrápido. Durante o evento, que aponta as novas tecnologias e detalha o que foi feito ao longo do ano, a empresa também divulgou seu plano de expansão. Nele, há projeções de construir duas fábricas de baterias na Alemanha. O início das atividades fica previsto para até 2025. (O Estado de São Paulo – 20.12.2022) 
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Leoparada Electric: Startup aposta em sistema de troca de baterias para motocicletas elétricas

A startup Leoparada Electric, que comercializa motocicletas elétricas, aposta em um sistema de troca rápida de baterias para manter os veículos em funcionamento durante um dia de trabalho, sem precisar esperar pela recarga. Acreditamos que o cliente perfeito para a eletricidade é o motoboy, porque, para eles, essa opção será absolutamente mais econômica", diz Billy Blaustein, cofundador da Leoparda Electric. Blaustein vê que os problemas atuais desse segmento são os valores desses acumuladores de energia e a necessidade de expandir os pontos de reabastecimento. "Há a crença de que o custo do níquel subirá por causa da guerra, e essa é uma matéria-prima usada em baterias de íons de lítio", diz o executivo. "Porém é improvável que isso tenha um impacto direto na adoção [da mobilidade elétrica] no Brasil", afirma o executivo da Leoparda. (Folha de São Paulo – 28.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

White Martins produz o primeiro hidrogênio verde certificado do Brasil

A unidade da White Martins em Pernambuco recebeu a Green Hydrogen Certification, concedida pela alemã TÜV Rheinland, referência mundial em certificação, para seu processo de produção de hidrogênio verde neutro em carbono (H2V). Presente no Brasil há mais de 110 anos fornecendo gases medicinais e industriais, a empresa é a primeira a produzir hidrogênio verde em escala industrial no País e na América do Sul. A certificação é um processo importante para assegurar que a energia utilizada na produção do hidrogênio seja proveniente de uma fonte renovável, uma das premissas para a classificação como verde. Em Pernambuco, a White Martins poderá receber até 1,6 MW de energia solar que é utilizada no processo de eletrólise da água, que separa as moléculas de hidrogênio das moléculas de oxigênio. (O Estado de São Paulo – 21.12.2022) 
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Projetos de hidrogênio verde começam a ganhar corpo apesar de indefinição regulatória

Enquanto o governo trabalha em um modelo de regulação paras as usinas eólicas em alto mar, e organismos internacionais elaboram a certificação para o hidrogênio verde (H2V), algumas das principais empresas do setor elétrico já começam a desenvolver projetos para produzir a molécula a partir de usinas já existentes em terra firme. Considerado o combustível do futuro e uma solução para a crise energética europeia, o H2 está nos planos de praticamente todas as grandes geradoras de energia com atuação no Brasil. Parte delas planeja iniciar uma produção a partir de usinas eólicas e solares já em funcionamento no País. Nos últimos dias, a EDP Brasil anunciou que fez sua primeira produção do H2V, em área junto ao Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), no Ceará. Além da EDP, AES Brasil, Shell, Casa dos Ventos, Engie e Comerc já sinalizaram interesse em atuar nesse segmento e assinaram memorandos de entendimento com governos estaduais visando potenciais investimentos. Contudo, apesar de as empresas começarem a tirar do papel as primeiras iniciativas para atuar nesse mercado, a tendência é que ele ganhe tração a partir de 2030, na esteira das eólicas offshore. (Broadcast Energia - 02.01.2023)
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Absolar defende programa nacional de hidrogênio e vê um mercado bilionário nos próximos anos

O plano de trabalho trienal (2023-2025) do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), lançado este mês pelo Ministério de Minas e Energia (MME), será um passo importante para o desenvolvimento de um mercado competitivo de hidrogênio de baixo carbono no Brasil e ajuda a criar condições para consolidar o país como protagonista mundial na geopolítica de transição energética com o hidrogênio verde (H2V), que é produzido a partir de fontes renováveis, como solar e eólica, segundo a ABSOLAR. A entidade avalia que o plano contempla aspectos cruciais para o desenvolvimento do mercado no Brasil, incluindo base tecnológica, infraestrutura e capacitação de mão de obra. Sobretudo, traz diretrizes para planejamento energético, criação de arcabouço legal-regulatório, abertura e crescimento de mercado doméstico e de exportação e condições para cooperação internacional. O plano apresentado também prevê revisão anual para se adaptar à maturidade da tecnologia e do mercado.Pela avaliação da associação, que colaborou com a elaboração do plano e teve várias propostas de ações acatadas pelo MME, o mercado de H2 mundial vai crescer fortemente nos próximos anos, passando de um setor de US$ 110 bilhões em 2019 para mais de US$ 200 bilhões em alguns anos, e migrar de uma produção majoritariamente a partir de fontes fósseis para o H2V. (Petronotícias - 29.12.2022) 
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Artigo de Eduardo Ricotta: “Energia e mudanças climáticas: o protagonismo do Brasil no hidrogênio verde”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Eduardo Ricotta, presidente da Vestas para a América Latina, trata do protagonismo do Brasil no hidrogênio verde. Segundo o autor, “a América Latina, em especial o Brasil, tem um papel importante no desenvolvimento do hidrogênio verde no mercado”. Ele conclui que “apesar do potencial de geração, ainda levará um tempo para que a cadeia do hidrogênio verde se torne realidade. As aplicações energéticas estão em desenvolvimento, superando desafios tecnológicos, custos e dificuldade de transporte e armazenamento. Além de isso, há necessidade de desenvolver arcabouços institucionais e marcos regulatórios. É necessário compreender que o combustível é um vetor estratégico para a descarbonização no segmento industrial e outros setores. O hidrogênio verde representa um avanço tecnológico em relação a outras fontes. O Brasil tem um potencial enorme para suprir essa demanda. Com os devidos estudos de custos e incentivos governamentais, teremos no país as alternativas de energia mais modernas e competitivas do mundo.” (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2022)
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Energias Renováveis

Matriz energética deverá ser 50% renovável até 2030, avalia EPE

A matriz energética nacional deverá alcançar a participação entre 45% e 50% em 2030. Esse é um dos principais destaques entre as medidas apontadas pela EPE em seu novo estudo ligado ao PDE 2032, relacionando energia e meio ambiente. Essa seria a principal estratégia de mitigação de emissões de gases de efeito estufa do setor, num número que compõe hoje aproximadamente 37,4% da matriz, segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2021. A conjuntura de políticas climáticas e os compromissos de redução de emissões firmados pelo Brasil são outros destaques da publicação, que também evidencia os principais desafios socioambientais estratégicos que a expansão energética deve lidar no próximo decênio. As metas estipuladas preveem redução de 37% das emissões brasileiras em 2025 e de 50% em 2030, tendo 2005 como ano-base, além de diminuir em 30% das emissões de metano até 2030, tendo 2020 como linha de base. Entre as diretrizes pertinentes aos objetivos, o estudo indica ser necessário incentivar a fabricação e o uso de veículos elétricos e híbridos, promover ganhos de eficiência, avançar com o aproveitamento energético de resíduos e reduzir pegada de carbono para o setor de óleo e gás e de biocombustíveis. (CanalEnergia - 28.12.2022) 
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BNDES diz que ampliação do uso de energias renováveis é prioridade

De acordo com o diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, o banco tem como uma das prioridades estratégicas a ampliação do uso de energias renováveis na agricultura. “A agricultura de baixo carbono é o melhor caminho para que os cooperados venham a ter mais acesso a novos mercados, eficiência econômica e desenvolvimento sustentável”, disse ao Broadcast Energia. Segundo ele, a execução do projeto também contribuirá para a redução de emissões de gases de efeito estufa. De acordo com ferramenta elaborada pelo BNDES em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, o volume total de carbono capturado será de 13.027 toneladas, o que equivale ao plantio de mais de 91 mil árvores. (O Estado de São Paulo – 17.12.2022) 
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BNDES aprova financiamento de R$ 28 mi para energia solar no PR

O BNDES aprovou o financiamento de R$ 28,3 milhões para a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) investir na instalação de placas fotovoltaicas e atender parte do consumo de até 50 unidades da cooperativa localizadas no Paraná. O investimento resultará em 4 MW de potência instalada, com geração prevista de 7 mil MWh por ano, o que proporcionará à entidade uma economia média anual de R$ 4,5 milhões nos custos com energia elétrica. O financiamento foi aprovado no âmbito do programa BNDES Fundo Clima e corresponde a 90% do investimento total — R$ 31,4 milhões. A execução do projeto também contribuirá para a redução de emissões de gases de efeito estufa. De acordo com ferramenta elaborada pelo banco em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, o volume total de carbono capturado será de 13.027 toneladas de Co2, o que equivale ao plantio de mais de 91 mil árvores. Constituída em 1963, no então distrito de Cafelândia — que fazia parte do município de Cascavel (PR) —, a Copacol é hoje atua em diversos segmentos, como agricultura, suinocultura, avicultura, piscicultura e bovinocultura de leite, entre outros. A entidade conta também com seis supermercados próprios e um centro de distribuição no oeste do Paraná, além de filiais de vendas em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Possui 7,3 mil cooperados — dos quais quase metade é de pequenos produtores rurais — e 16 mil colaboradores. (CanalEnergia - 21.12.2022) 
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Setor de energia solar pressiona por ampliação do prazo de benefícios para instalação de painéis

Extensão do prazo para obtenção dos subsídios por seis meses foi aprovado na Câmara, mas não foi votado no Senado; com isso, data de término do programa foi mantida para 6 de janeiro. Apesar da frustração de o Congresso não ter votado o projeto de lei 2703/2022, que estende até 2024 o incentivo para produção de energia própria, empresários do setor de GD ainda têm esperança de que a mudança possa ocorrer ainda este ano. A pressão é para que a ação seja tomada permitindo a postergação da vigência das novas tarifas, seja ainda pelo Congresso ou até mesmo por meio de uma medida do novo governo. Como o retorno do recesso parlamentar ocorrerá só em fevereiro e a mudança de regra está prevista para 7 de janeiro de 2023, não há mais perspectiva de aprovação do PL antes da data. Mas, segundo a vice-presidente de geração distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Bárbara Rubim, o setor ainda trabalha com a possibilidade de que o Senado, na volta do recesso, aprove o PL 2703, com efeito retroativo, abarcando todos os consumidores que realizem solicitação de acesso perante as distribuidoras a partir da segunda semana de janeiro, o que configuraria a cobrança da nova tarifa. (O Estado de São Paulo – 29.12.2022)
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Energia solar atinge 23 GW de capacidade instalada

O Brasil atingiu a marca de 23 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,2 % da matriz elétrica do País. No acumulado até hoje essa modalidade foi responsável por R$ 116,6 bilhões em investimentos, segundo dados da Absolar. Segundo a entidade, de janeiro até a metade de novembro deste ano, a energia solar cresceu 62,6%, saltando de 14,2 GW para 23 GW. Nos últimos 150 dias, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente um GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira. A Absolar destacou que no segmento de geração própria de energia, são praticamente 16 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 85,3 bilhões em investimentos, R$ 25,8 bilhões em arrecadação e mais de 478 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. (CanalEnergia - 27.12.2022) 
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Copacol obtém R$ 28,6 mi junto ao BNDES para instalar painéis solares

A cooperativa Copacol pretende instalar painéis solares em parte de sua rede de supermercados no Paraná, visando economia anual de R$ 4,5 milhões em custos de energia elétrica. Ao todo, a rede espera implantar microusinas que somarão 4,075 megawatts (MW) de potência a um custo de R$ 31,4 milhões. O projeto terá financiamento de R$ 28,6 milhões - 90% do total - feito pelo programa BNDES Fundo Clima, mantido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa é destinado a apoiar projetos de transição energética e agricultura de baixo carbono. Os R$ 2,8 milhões restantes sairão do caixa da cooperativa. Ao todo, o investimento resultará em 4,075 megawatts (MW) de potência instalada, com geração prevista de 7 mil MWh por ano, energia suficiente para abastecer aproximadamente 3,2 mil de residências. (O Estado de São Paulo – 17.12.2022) 
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Genial Investimentos avança em energia solar e chega aos projetos da Mozak

A Genial Solar vai fornecer energia limpa para as obras da construtora de luxo carioca Mozak a partir de 2023. As duas fecharam um contrato que abrange dez projetos — todos na Zona Sul do Rio, área de atuação da Mozak —, além do escritório da construtora de Isaac Elehep no Leblon. A energia virá da “fazenda solar” criada em julho pela Genial em Vassouras (RJ), com mais de 12 mil módulos fotovoltaicos e que nasceu somando 5 megawatts (MW). A ambição da Genial é chegar a 50 MW no ano que vem e 17 mil usuários em 2024, com um investimento total de R$ 250 milhões. O grupo de investimentos também tem uma comercializadora de energia que atua no chamado “mercado livre”, mas lançou o braço de geração solar distribuída para chegar ao pequeno e médio consumidor. A Genial Solar já tem como clientes PMEs, mas a parceria com a Mozak vai permitir que condomínios e unidades residenciais comprem energia por meio dela. (O Globo - 16.12.2022) 
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Potencial eólico onshore duplica para 93 GW no RN

O potencial eólico onshore do Rio Grande do Norte dobrou em relação ao estimado 20 anos atrás, chegando a pelo menos 93 GW a 200 metros de altura. O dado foi revelado com a última versão do Atlas Eólico e Solar do estado, lançado essa semana e que avalia pela primeira vez os projetos no ambiente offshore e na fonte fotovoltaica, esta última exibe potencial de 82 GWp para projetos centralizados. Por sua vez, o potencial para futura geração de aerogeradores no mar alcança 54,5 GW e seria suficiente para suprir cerca de ⅓ de toda energia elétrica brasileira em 2020, de aproximadamente 651 TWh. As áreas mais promissoras estão no Litoral Norte, com o estado também se destacando pela abundância em energia solar. Os dados e análises constam do documento de 200 páginas divididas em oito capítulos. Disponível online, o Atlas é fruto de um Termo de Colaboração firmado entre o governo, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e a Federação das Indústrias (FIERN), com execução do Senai-RN, por meio do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER). Também conta com participação da Camargo Schubert Wind Engineering. (CanalEnergia - 22.12.2022) 
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Omega conclui aquisição de 50% de eólica na Bahia

A Omega Energia concluiu a aquisição de 50% das ações da terceira fase do Parque Eólico Ventos da Bahia, localizado nos municípios de Iraquara, Mulungu do Morro e Souto Soares (BA), pelo valor de R$ 422,9 milhões, que atualmente são detidos pela EDF Renewables do Brasil. O acordo prevê que R$ 196,6 milhões serão pagos em caixa e R$ 226,3 milhões representam o endividamento líquido assumido pela compradora. A conclusão do negócio estava sujeita às condições habituais para esse tipo de fechamento, incluindo a aprovação dos credores e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A terceira fase do complexo tem capacidade instalada de 181,5 MW. Essa é a terceira transação entre a Omega e a EDF Renewables do Brasil. Agora, as empresas passam a operar juntas 764 MW, incluindo Ventos da Bahia 1 e 2, além do complexo solar Pirapora (MG – 400 MWp). (CanalEnergia - 26.12.2022) 
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Vestas vai fornecer 288 MW para parque da Engie na Bahia

A Vestas anunciou que acertou com a Engie Brasil a entrega de 288 MW em 64 unidades de aerogeradores V150-4,5 MW para o parque eólico Serra de Assuruá, localizado no município de Gentio do Ouro, na Bahia. As empresas já haviam anunciado no fim de setembro a parceria para a implantação do parque, que terá 846 MW e será o maior projeto eólico da América Latina. A entrega e operação comercial da Serra do Assuruá está prevista para iniciar a partir do segundo semestre de 2024. A Vestas também fornecerá um contrato de serviço Active Output Management 5000 de 25 anos. O acordo vai otimizar a produção de energia e ao mesmo tempo, dará certeza aos negócios no longo prazo. (CanalEnergia - 27.12.2022) 
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2W Energia conclui parque eólico Anemus e planeja IPO para crescer em renováveis

Interessada em buscar uma fatia grande dos 170 mil consumidores que poderão migrar para o mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024, 2W Energia colocou em operação, o parque eólico Anemus, de 138,6 megawatts (MW), marcando sua estreia na geração de energia renovável. Localizado em Currais Novos, no Rio Grande do Norte, o empreendimento teve investimento de R$ 750 milhões, e está com 100% de sua energia contratada pelo prazo médio de oito anos. Ao mesmo tempo em que estreia com projetos de grande porte de geração de energia, a empresa busca assessores financeiros para viabilizar sua abertura de capital (IPO, da sigla em inglês) no início de 2023. A expectativa é que a oferta alcance entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões, valor que superaria a avaliação feita pelo Credit Suisse no fim de 2021, quando a companhia foi precificada em R$ 2,7 bilhões. Segundo o diretor-presidente da companhia, Claudio Ribeiro, o dinheiro obtido com o eventual IPO viabilizará a construção de novos empreendimentos, que até 2025 devem somar 1 gigawatt (GW) nas fontes solar e eólica. (O Estado de São Paulo – 16.12.2022) 
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2W Energia: Outros dois parques eólicos estão em desenvolvimento

A 2W é dona, ainda, dos parques eólicos Cairós 1 e 2, que estão em fase avançada de desenvolvimento e devem ficar prontos ao longo de 2023, elevando a capacidade de geração da empresa a 400 MW. Ambas as usinas já têm financiamento garantido com o Banco do Nordeste (BNB) e debêntures emitidas. A empresa quer partir para novos empreendimentos de geração, e considera a possibilidade de construir 600 megawatts (MW) de usinas solares fotovoltaicas associadas às eólicas Anemus e Cairós, como forma de aproveitar as conexões ao sistema de transmissão, reduzindo custos. Outra possibilidade é avançar com novos empreendimentos eólicos. (O Estado de São Paulo – 16.12.2022)  
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GNA anuncia a criação de uma plataforma para desenvolver projetos de energia renovável

A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada pela Prumo, bp, Siemens e Spic Brasil, anunciou que irá financiar a implementação de uma plataforma para desenvolvimento de projetos em energia renovável. Denominada de Marketplace Solar, a nova ferramenta dará maior visibilidade aos projetos de energia renovável no estado, fomentando novos negócios e atraindo novos investimentos para o Rio de Janeiro. Desenvolvida pelo IAG-Escola de Negócios da PUC/RJ, a plataforma tem como objetivo integrar os consumidores que desejam investir em geração distribuída solar, situados no estado do Rio, com os fornecedores de equipamentos, terrenos, materiais e toda cadeia necessária para a viabilização do projeto. A iniciativa representa o primeiro projeto dentro do mecanismo de compensação energética regulamentado em setembro deste ano, que concede tratamento tributário especial para usinas de geração de energia elétrica. (Petronotícias - 26.12.2022) 
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Boas perspectivas para o mercado de biogás

Na avaliação do setor de biogás, a agenda ambiental do próximo governo deve priorizar fontes renováveis de energia, como o biometano e a geração elétrica a partir de resíduos. O tema foi discutido por agentes do mercado, que participaram do Fórum de Biogás, realizado na capital paulista, realizado entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro. De acordo com Alessandro Gardemann, presidente da Abiogás, “Os programas que temos para biogás e os incentivos do Renovabio já passaram por outros governos sem interrupção. Agora, em nossa avaliação, a pauta ambiental está mais forte, já que o objetivo é inserir o Brasil em cadeias globais de descarbonização”. Para Gardemann, o biogás é um substituto do gás natural, que traz consigo outros benefícios, pois reduz o acúmulo de resíduos orgânicos e agropecuários, reaproveitando tais produtos. De acordo com dados da Abiogás, o setor vem crescendo no Brasil. Entre 2019 e 2021, esse mercado dobrou sua capacidade de produção nacional, com a instalação de 140 novas plantas, que adicionaram 38 MW na geração de energia elétrica e 120 mil m³/dia de biometano. (Além da energia – 30.12.2022) 
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BP concluiu a aquisição de empresa fornecedora de gás natural renovável

A britânica bp anunciou a conclusão da compra da Archaea Energy, empresa fornecedora de gás natural renovável. A transação já havia sido anunciada em outubro e dependia da aprovação regulatória e dos acionistas da Archaea. Com essas autorizações em mãos, a empresa conseguiu finalizar o negócio. A Archaea expandirá a presença da bp na indústria de biogás dos EUA, aprimorando sua capacidade de apoiar as metas de descarbonização dos clientes e avançando em seu objetivo de reduzir a intensidade média de carbono do ciclo de vida do produtos energéticos que vende. A bioenergia é um dos cinco motores estratégicos de transição de crescimento que a bp pretende crescer rapidamente nesta década. A companhia avalia que o investimento em seus negócios de crescimento de transição atinja mais de 40% de seu gasto anual total de capital até 2025, com o objetivo de aumentar para cerca de 50% até 2030. (Petronotícias - 29.12.2022) 
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Japão iniciou a operação comercial de seu primeiro parque eólico offshore

A corrida da transição energética ganhou novos capítulos. O primeiro parque eólico offshore do Japão iniciou recentemente sua operação comercial, com 33 turbinas eólicas V117-4,2 MW. O projeto de 140 MW abastecerá aproximadamente 150 mil residências e mitigará mais de dois milhões de toneladas de emissões de gases do efeito estufa durante sua vida útil. O Japão tem planos de instalar até 10 GW de capacidade eólica offshore até 2030; e até 45 GW até 2040. A empresa Marubeni Corporation é a responsável pela implantação desse empreendimento, no porto de Akita e no porto de Noshiro, na província de Akita, por meio da Akita Offshore Wind Corporation. A ideia é operar e manter os parques eólicos offshore por 20 anos, com o auxílio de uma base localizada no porto de Noshiro. (Petronotícias - 26.12.2022) 
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Gás e Termelétricas

EPE e MME publicam caderno de Gás Natural do PDE 2032

O MME e a EPE lançam o caderno "Gás Natural" contendo estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032. No Caderno são apresentadas as principais questões relacionadas ao mercado de gás natural, com destaque para os estudos de oferta e demanda da malha integrada de gasodutos e das perspectivas de investimento no horizonte decenal. Destaca-se uma elevação tanto da produção nacional e importada quanto das demandas por gás natural. Tais ampliações seriam fruto da dinamização do mercado brasileiro decorrente do Programa Novo Mercado de Gás bem como da consolidação da Nova Lei do Gás e seu Decreto Regulamentador. Os investimentos projetados para o horizonte de 2022 a 2032 englobam projetos já anunciados bem como os indicativos estudados pela EPE para expansão do setor. Neste sentido, os projetos previstos totalizam aproximadamente R$ 11 bilhões enquanto os indicativos totalizam quase R$ 125 bilhões. Acesse o caderno aqui. (EPE - 28.12.2022)
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Petrobras assina contrato para escoar e processar o gás natural do campo de Búzios

A Petrobras assinou o contrato do Sistema Integrado de Processamento de gás natural (SIP) para escoar o gás natural oriundo do campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, por qualquer uma das rotas de exportação do Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Santos (SIE-BS). O gás será processado nas plantas da Petrobras, viabilizando o atendimento direto ao mercado de gás natural pela CNOOC a partir do dia 1º de janeiro. O contrato é com a CNOOC Petroleum Brasil e, em conjunto com Petrogal Brasil, Repsol Sinopec Brasil e Shell Brasil, sócios nos gasodutos offshore do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a Petrobrás, esse é mais um passo na construção de “um mercado de gás natural aberto, competitivo e sustentável e faz parte do conjunto de compromissos assumidos junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), em julho de 2019”, diz a empresa estatal. (Petronotícias - 28.12.2022)
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TBG fechou novos contratos firmes de transporte de gás com Petrobras, Galp e Sulgás

Muitas novidades no mercado de gás natural nesse fim de ano. A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) anunciou hoje (24) a assinatura de novos contratos com Petrobras, Galp Energia Brasil e a Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás). Os novos acordos foram firmados a partir da Chamada Pública 04/2022 para alocação de Produtos de Capacidade Firme Anual no Regime de Entrada e Saída do Gasoduto da TBG para o período de 2023 a 2027. A Petrobras contratou capacidade firme de gás natural nos Pontos de Entrada EMED GASCAR/SP e Corumbá/MS e nas Zonas de Saída SP1 e SP2 (São Paulo) em 2023, e contratou na Zona de Saída RS1 (Rio Grande do Sul) em 2027. A Galp contratou capacidade firme no Ponto de Entrada EMED GASCAR para 2023, e a Sulgás na Zona de Saída RS1 em 2027. (Petronotícias - 28.12.2022)
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Comgás contrata Azevedo & Travassos para construções de gasodutos

A Comgás vai construir quase 85 quilômetros de gasodutos em São Paulo, interligando as cidades de Campinas, Sumaré e Jaguariúna, Americana e Limeira, além de Mogi das Cruzes e Guararema e Santos e Guarujá. Para isso, a empresa de engenharia Azevedo & Travassos Infraestrutura e a distribuidora Comgás assinaram um contrato de quase R$ 140 milhões para a execução desta obra, que começa no ano que vem. Os trabalhos devem durar dois anos a partir do início da implantação de tubulação e acessórios dos quatro trechos de interligação. No total, serão construídos aproximadamente 84 quilômetros de gasodutos. (Petronotícias - 26.12.2022)
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ANP autoriza a TAG a operar instalações de gasoduto

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) concedeu o seu aval para que a Transportadora Associada de Gás (TAG) opere instalações de transporte de gás natural integrantes da rede de gasodutos Catu-Pilar, que cruza o Nordeste do país. A medida foi publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União. A autorização abrange os gasodutos Catu-Itaporanga, Itaporanga-Carmópolis, Carmópolis-Pilar, Atalaia-Itaporanga e Ramais FAFEN-SERGAS I, FAFEN-SERGAS II, Atalaia I e Atalaia II. (Petronotícias - 28.12.2022)
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GNA recebeu R$ 2,4 bi do BNDES para construção de termelétrica no Açu

A Gás Natural Açu (GNA) anunciou o recebimento do primeiro desembolso, no valor de R$ 2,4 bilhões, do financiamento do BNDES às obras da usina termelétrica GNA II, que será instalada no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O contrato de empréstimo foi assinado no ano passado, movimentando um total de R$ 4 bilhões. O valor restante (R$ 1,6 bilhão) será repassado de acordo com o avanço da construção. A GNA é uma joint venture formada pela Prumo Logística, pela britânica bp, pela alemã Siemens e pela SPIC Brasil para desenvolver, executar as obras e operar projetos de gás natural e energia. A primeira usina operada pela empresa, a GNA I, tem 1.338 MW de capacidade instalada e entrou em operação comercial em setembro do ano passado. (Petronotícias - 29.12.2022)
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Térmica em Goiás recebe receita milionária sem gerar energia

Num momento em que consumidores de energia elétrica vêm sendo penalizados por medidas com custos bilionários, o caso de uma usina termelétrica em Anápolis, Goiás, chama atenção por simbolizar as distorções do setor. A termelétrica Daia, que pertence à empresa Usina Termelétrica de Anápolis Sociedade Anônima, deve ter o contrato encerrado neste mês, tendo sido paga mensalmente pelos consumidores mesmo sem gerar eletricidade há quase cinco anos e acumular mais de R$ 80 milhões em multas. O direito de a empresa manter os contratos e, portanto, receber a receita fixa, foi garantido na Justiça por meio de liminares de 2017 e 2020. Em tese, seriam decisões provisórias, mas o caso nunca teve o mérito julgado, e tudo indica que os contratos serão finalizados sem que tenha havido uma decisão definitiva. Movida a diesel, a usina foi uma das vencedoras do primeiro leilão de energia nova de 2005. (O Estado de São Paulo – 17.12.2022)
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Consórcio OEC-Tenenge termina modernização da usina de Santa Cruz

Uma retomada histórica. Precisamente às 1h49 do último dia 10 de dezembro, foi realizada a primeira sincronização da energia gerada pela UTE Santa Cruz ao Sistema Interligado Nacional (SIN), marcando o início da operação após o fechamento do ciclo combinado, objetivo da intervenção para a qual o Consórcio Santa Cruz foi contratado. Este é um importante marco da obra, que está cada vez mais próxima da sua entrega total ao cliente Furnas. Nas próximas duas semanas, as atividades de comissionamento permitirão o aumento da carga até atingir a sua potência nominal de aproximadamente 175 MW. Durante a subida de carga, que ocorrerá gradativamente, serão realizadas medições de parâmetros e testes para garantir a confiabilidade da operação, colocando-a definitivamente em atividade comercial. O Consórcio Santa Cruz, responsável pelas obras, é formado pela OEC e Tenenge e foi contratado por Furnas para transformar a Usina Termelétrica de Santa Cruz, localizada no Distrito Industrial de Santa Cruz, Rio de Janeiro, para realizar o fechamento do ciclo combinado da Usina, permitindo que ela opere utilizando o vapor produzido nas caldeiras e é alimentado ao turbogerador, transformando-o em energia elétrica. (Petronotícias - 29.12.2022)
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Alemanha pode voltar a receber gás diretamente da Rússia

A Rússia está preparada para retomar o fornecimento de gás à Europa através do gasoduto Yamal-Europa, que foi interrompido anteriormente por razões políticas, disse o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak: “O mercado europeu continua relevante, pois a escassez de gás persiste e temos todas as oportunidades para retomar o abastecimento. Por exemplo, o oleoduto Yamal-Europa, que foi interrompido por motivos políticos, permanece sem uso. Há um aumento na demanda por gás da Europa. Hoje, podemos dizer com segurança que há demanda para o nosso gás. Assim, continuamos a considerar a Europa como um mercado potencial para a comercialização dos nossos produtos. É claro que uma campanha em grande escala foi lançada contra nós, que terminou com atos de sabotagem contra a Nord Stream”, declarou. A Rússia está em um impasse energético com a Europa desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro. (Petronotícias - 26.12.2022)
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Níveis de exportação da russa Gazprom caíram para o menor patamar deste século

As exportações da Gazprom PJSC para seus principais mercados estrangeiros caíram quase pela metade em 2022 – atingindo o nível mais baixo desde pelo menos o início do século – já que os fluxos para a Europa foram reduzidos após a invasão da Ucrânia pelo governo russo. A empresa estatal russa enviou 100,9 bilhões de metros cúbicos de combustível para países fora da antiga União Soviética este ano, disse o CEO Alexey Miller nesta semana. Isso representa uma queda de 46% em relação a 2021. Já a produção de gás da Gazprom caiu para 412,6 bilhões de metros cúbicos este ano, disse Miller. É uma queda de quase 20% em relação a 2021 e é a menor desde pelo menos 2008, segundo dados da empresa. As entregas da Gazprom para a Europa, historicamente seu maior mercado de exportação, vêm diminuindo há meses, à medida que o Kremlin revida as sanções em meio à guerra na Ucrânia. (Petronotícias - 31.12.2022)
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Turquia aumenta muito o volume de gás descoberto no país

Aumentou o volume total de gás natural que a Turquia descobriu no Mar Negro. Agora chega a 710 bilhões de metros cúbicos (bcm), depois que um novo campo foi localizado e uma descoberta anterior foi revisada para cima, disse o presidente Recep Tayyip Erdogan. O anúncio foi feito oficialmente ao seu gabinete político. O campo Caycuma-1 revisou o volume estimado no campo Sakarya para 652 bcm dos 540 bcm anteriores: Erdogan disse que a Turquia estava a caminho de o campo de gás Sakarya entrar em operação em 2023. Ele disse que o recém-descoberto campo Caycuma-1 seria conectado ao campo Sakarya e de lá à rede nacional. A Turquia, que tem pouco petróleo e gás, é altamente dependente das importações da Rússia, Azerbaijão e Irã, bem como das importações de GNL do Catar, Estados Unidos, Nigéria e Argélia para seu gás. (Petronotícias - 28.12.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

AES Brasil, ArcelorMittal e Eneva investem em empresa de serviços para mercado livre de energia

Em meio à expansão do mercado livre de energia, companhias brasileiras como AES Brasil, ArcelorMittal e Eneva apoiaram a criação de uma nova empresa que oferece para integrantes desse segmento um ambiente 100% digital para negociação de energia elétrica, de certificado de energia limpa e produtos financeiros. Chamada de Beenx (Brasil Energy Exchange), a nova companhia entrou em operação como a primeira empresa de energia a oferecer todos esses negócios em um só ecossistema, no conceito conhecido como "one stop shop", pontuou a empresa em nota na quarta-feira (21/12). O investimento inicial para a fundação da Beenx foi de R$ 10,5 milhões, envolvendo projetos de pesquisa e desenvolvimento da reguladora Aneel e aportes de fundos de investimentos. A companhia é também a primeira infraestrutura de mercado de energia em Blockchain na América Latina, que oferece integração de ponta a ponta por meio de um modelo que agrega gestão de "backoffice", de riscos e outros serviços inéditos à operação de trading. "Ao permitir que as transações sejam feitas todas em um único ambiente, a Beenx proporciona aos compradores e vendedores mais segurança, transparência e isonomia na composição de preços, além de reduzir os riscos de inadimplência e custos operacionais", disse a companhia em nota. A Beenx explicou que permite que todo o ciclo de vida da negociação seja realizado dentro da plataforma de operação, desde o planejamento, passando pela inserção de flexibilidade, da sazonalização, da assinatura contratual, até a contratação de seguros, centralizando todos os documentos num lugar. A operação é toda feita no ambiente digital da Beenx na internet, sem a necessidade de hardware ou software específicos. (Folha de São Paulo – 21.12.2022) 
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Biblioteca Virtual

RICOTTA, Eduardo. “Energia e mudanças climáticas: o protagonismo do Brasil no hidrogênio verde”.

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