ESCONDER ÍNDICE
IFE
16/12/2022

IFE 5.634

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
16/12/2022

IFE nº 5.634

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.634

Regulação

GESEL publica TDSE 110 "Subsídios para difusão dos Pequenos Reatores Modulares no Brasil"

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 110, intitulado “Subsídios para difusão dos Pequenos Reatores Modulares no Brasil”, de autoria de Nivalde de Castro, Mauricio Moszkowicz, Luccas Zamboni, Paulo Mauricio Senra e João Pedro Gomes. O texto apresenta argumentos e bases para subsidiar a elaboração de um Plano de Ação para difusão da tecnologia dos pequenos reatores modulares no Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 16.12.2022)
Ver PDF

Governo realiza último leilão de transmissão do ano

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia (MME) realizam o segundo e último leilão de transmissão deste ano, com empreendimentos que somam R$ 3,5 bilhões em investimentos. O prazo das concessões é de 30 anos, em média. Ao todo, serão ofertados seis lotes com 710 quilômetros de linhas de transmissão e 3.650 megavolts-ampere (MVA) de transformação, além da manutenção do serviço de 1.123 km de linhas de transmissão e de 2.200 MW em subestações conversoras. Empresas como Alupar, Isa Cteep, Taesa, CPFL e Engie já declararam interesse em disputar ativos. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
Link Externo

Aneel calcula em R$ 125 bi ampliação dos subsídios à GD 

A Agência Nacional de Energia Elétrica voltou a alertar para os impactos da aprovação do PL 2703, que prorroga os subsídios para a micro e minigeração distribuída. A Aneel calcula que as alterações propostas no projeto de lei que já passou pela Câmara dos Deputados e está no Senado trarão um custo de até R$ 125 bilhões na tarifa dos consumidores até 2045. Os novos cálculos do órgão regulador foram divulgados em nota nesta quinta-feira, 15 de dezembro, dois dias depois de associações do setor elétrico e outras entidades terem lançado uma carta aberta aos senadores, apontando um custo adicional de R$ 138 bilhões. Pelas conta da Aneel, a extensão em seis meses do prazo para acesso à gratuidade no uso da rede de distribuição por projetos com pedidos de conexão feitos após a sanção da lei trará um custo entre R$ 13 bilhões e R$ 25 bilhões. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Valores de garantias físicas de usinas eólicas para 2023 são publicadas pelo MME

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quinta-feira, 15 de dezembro, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 1.830/SPE/MME/2022, onde constam os valores revistos de garantia física das usinas eólicas com base na geração de energia elétrica verificada conforme estabelece a Portaria MME nº 416/2015. Os novos valores terão vigência a partir de 1º de janeiro de 2023. De acordo com a Portaria MME nº 416/2015, fica estabelecido que seja realizada anualmente a revisão das garantias físicas dos empreendimentos eólicos em operação comercial há pelo menos 13 meses, considerando os registros mensais de geração de energia elétrica disponíveis na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, define que o MME poderá excluir dos cálculos determinados períodos de indisponibilidade afetados por obras de modernização ou reforma que tragam ganhos operativos ao Sistema Elétrico. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

MME e EPE lançam cadernos com estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032 

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta quinta-feira (15/12), cadernos contendo estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2032. As três publicações, intituladas "Premissas Econômicas e Demográficas”, “Demanda de Eletricidade” e "Micro e Minigeração Distribuída & Baterias”, foram elaboradas em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No caderno "Premissas Econômicas e Demográficas”, os estudos subsidiam as projeções de demanda e oferta de energia no horizonte decenal. São descritos cenários para a economia nacional a partir de um conjunto de premissas gerais sobre a evolução da população e dos domicílios brasileiros e da economia mundial. O caderno também analisa as evoluções esperadas para as principais variáveis macroeconômicas, bem como a dinâmica dos setores econômicos ao longo dos próximos dez anos. A opção pela construção de cenários alternativos configura uma estratégia para lidar com o ambiente incerto, permitindo mapear diferentes resultados para o crescimento econômico. (EPE – 15.12.2022) 
Link Externo

EPE publica Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados, Horizonte 2027 – Ciclo 2022 

A EPE publica relatório com a análise do planejamento dos Sistemas Isolados, a partir das informações apresentadas pelas distribuidoras em 2022, conforme estabelecido na Portaria MME n. 67/2018. O documento apresenta informações das 212 localidades que fazem parte dos Sistemas Isolados, a previsão de interligação desses sistemas ao SIN, a expectativa de crescimento do mercado consumidor dessas localidades, índices de perdas, bem como as necessidades futuras de atendimento até 2027. (EPE – 15.12.2022) 
Link Externo

CCEE apresenta os cinco temas estratégicos para 2023 

Com o propósito de desenvolver mercados de energia eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE procura se manter atualizada e conectada com as expectativas e tendências do setor elétrico. Além de vislumbrar desafios de longo prazo, a organização estabelece estratégias de curto prazo, para o período de um ano, o que é chamado de Temas Estratégicos. Cada desafio é liderado por um conselheiro de administração, que conta com a atuação de diversas áreas, reunindo competências distintas e complementares. Na última terça-feira (13), a Câmara de Comercialização apresentou os Temas Estratégicos 2023 na VI Reunião de Interação com as Associações. Os temas foram: Preparar a Abertura de Mercado; Implementar as ações de Segurança de Mercado; Certificação de Energia Renovável e Hidrogênio; Novos Negócios em Energia; Evolução das Operações de Mercado fora. (CCEE – 15.12.2022) 
Link Externo

Transmissoras vão recolher R$ 115,4 mi em quotas da CDE

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de outubro de 2022, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 115.407.726,55 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de janeiro de 2023. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para o mês de fevereiro de 2023. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de janeiro de 2023 no valor total de R$ 42.459.441,76. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Aneel autoriza 288,52 MW para operação em teste 

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 15 de dezembro, a UG11, da EOL Ventos de São Januário 15, com 4,5 MW; as UG1 a UG6, da EOL Ventos de Santa Eugenia 05, com 34,2 MW; e a UG7 da EOL Serra do Seridó VI, com 5,5 MW. Juntas, as eólicas somam 44,2 MW de capacidade instalada. Ainda para operação em teste, mas no âmbito da geração solar, a agência reguladora liberou as UG1 a UG32, da UFV Lar do Sol 3, com 48 MW; e unidades geradoras das UFVs Castilho 1, 2, 3, 4 e 5, que juntas somam 196,32 MW. No total, entre as liberações do dia, se somaram 288,52 MW disponíveis para teste. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Transição Energética

Emissões brasileiras por termelétricas fósseis saltaram 75% em 2021 

As emissões brasileiras de gases-estufa relacionadas a usinas termelétricas a combustíveis fósseis tiveram um salto de 75% de 2020 a 2021. No ano passado, cerca de 20% da matriz energética brasileira foi composta de termeletricidade fóssil, ou seja, eletricidade proveniente da queima de, principalmente, gás e carvão. Os dados são provenientes de um estudo divulgado, nesta quinta-feira (15), pelo Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente). A pesquisa leva em conta a energia injetada no Sistema Interligado Nacional. No ano retrasado, cerca de 15% da matriz energética era derivada de combustíveis fósseis. Em 2000, era de somente 9%. O crescimento de 2020 a 2021 está relacionado à crise hídrica no país, segundo o estudo do Iema. Apesar disso, o instituto destaca que a participação das fontes de fósseis na matriz energética nacional tem crescido, especialmente desde 2010. (Folha de São Paulo – 16.12.2022) 
Link Externo

União Europeia vota para acelerar implantação de armazenamento de energia autônomo

 O parlamento da União Europeia votou sobre as emendas ao REPowerEU, que verão sua permissão acelerada para projetos renováveis expandidos para incluir armazenamento autônomo de energia. A estratégia REPowerEU foi escrita em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia no início deste ano e viu o bloco aumentar sua meta de implantação de energias renováveis até 2030 em um esforço para fortalecer a segurança energética. Parte disso foi a implementação de novas regras de licenciamento aceleradas para projetos renováveis, mas até agora apenas o armazenamento de energia co-localizado foi incluído. No dia 14 de dezembro, o Parlamento Europeu em sessão plenária votou sobre as novas emendas REPowerEU às Diretivas de Energia Renovável, Desempenho Energético de Edifícios e Eficiência Energética, que verão o licenciamento acelerado estendido a todo o armazenamento de energia, autônomo ou co-localizado. Anteriormente, mencionava apenas o armazenamento de energia co-localizado. (Energy Storage – 15.12.2022) 
Link Externo

Agência Internacional de Energia prevê novo recorde de consumo de carvão em 2022 

O consumo mundial de carvão, a maior fonte de emissões de CO2 no mundo, registrará um novo recorde em 2022, estimulado pelo aumento da demanda na Europa, afirma um relatório da AIE (Agência Internacional de Energia). A instituição prevê que o consumo mundial de carvão aumentará 1,2% em ritmo anual, superando oito bilhões de toneladas e batendo o recorde de 2013. A demanda mundial deve permanecer no mesmo nível até 2025, "na ausência de maiores esforços para acelerar a transição para a energia limpa", segundo a AIE, que prevê uma queda nas economias avançadas, mas uma demanda ainda "robusta" na Ásia. A consequência para o clima é que o carvão, a mais prejudicial de todas as fontes de energias, continuará sendo de longe a principal fonte de emissões de CO2 do sistema energético mundial. (Folha de São Paulo – 16.12.2022) 
Link Externo

Exigências ESG crescem e influenciam investimentos, mostra McKinsey 

Em todos os setores, geografias e tamanhos de empresas, as organizações têm alocado mais recursos para melhorar o ESG, segundo a consultoria McKinsey. Mais de 90% das empresas listadas no S&P 500, por exemplo, agora publicam relatórios ESG de alguma forma, assim como aproximadamente 70% das empresas da lista Russell 1000. Em várias jurisdições, relatar elementos ESG é obrigatório ou está sendo considerado ativamente. Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC) está considerando novas regras que exigem uma divulgação mais detalhada dos riscos relacionados ao clima e às emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os dados estão no artigo Does ESG really matter—and why?, publicado pela McKinsey. De acordo com ele, o perfil crescente do ESG também ficou evidente nos investimentos. (Além da Energia – 16.12.2022) 
Link Externo

Seis empresas responderam por 71,4% das emissões de gases de efeito estufa em 2021 

Um estudo feito pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) apontou que seis empresas foram responsáveis por 71,4% das emissões de gases de efeito estufa em 2021: Petrobras (26,1%), Eneva (13,9%), Eletrobras (11,8%), Fram Capital Energy (8,8%), EDP Energias do Brasil (6,3%) e Électricité de France - EDF (4,5%). Estas companhias respondem também por quase 70% de toda geração de energia a partir de combustíveis fósseis. Denominado “2º Inventário de emissões atmosféricas em usinas termelétricas”, o relatório aponta também que o ano de 2021 encerrou com um aumento de 75% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em relação ao total emitido pelo parque termelétrico fóssil do Sistema Interligado Nacional (SIN em 2020. Já a participação de fontes fósseis para geração de eletricidade no Brasil passou de 15% em 2020 para 20% em 2021. As 82 usinas movidas a combustíveis fósseis listadas neste estudo emitiram 55,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). (Valor Econômico - 16.12.2022) 
Link Externo

Scala Data Centers anuncia emissão de R$ 2 bi em debêntures verdes 

A Scala Data Centers, empresa de infraestrutura de centros de dados do grupo americano Digital Bridge, anunciou nesta quinta-feira (15) a emissão de R$ 2 bilhões em debêntures verdes para financiar a expansão sustentável de suas operações na América Latina. Os bônus verdes são títulos de renda fixa estruturados para captação de recursos para projetos ou ativos específicos de impacto socioambiental positivo. Esta é a primeira emissão de títulos verdes por uma empresa de data centers no país. Em junho, a operadora TIM anunciou a emissão de R$ 1,6 bilhão em títulos vinculados a sustentabilidade (SLBs, na sigla em inglês). No mesmo mês, a Telefonica (Vivo) anunciou a emissão de R$ 3,5 bilhões em SLBs atrelados a metas de sustentabilidade, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). A emissão teve como coordenador líder o Bradesco BBI e os demais coordenadores são Itaú BBA, UBS Banco do Brasil, Santander, MUFG (Mitsubishi UFJ Financial Group) e Deutsche Bank. (Valor Econômico - 15.12.2022) 
Link Externo

Empresas

Conta de luz no AP tem aumento médio de 36,08%

As tarifas da Equatorial Amapá (antiga CEA) aumentaram em média 36,08% nesta terça-feira 13 de dezembro. O resultado do reajuste anual aprovado pela Aneel é bem superior ao das demais concessionárias de distribuição do país, atingindo uma média de 33,29% na baixa tensão e de 44,87% na alta tensão. O resultado reflete o retorno à tarifa de custos que tinham sido retirados no reajuste tarifário de 2021, e que retornam como componentes financeiros. Também contribuíram para aumento os gastos com compra de energia e encargos setoriais. Segundo a Aneel, mesmo com o reajuste, a tarifa da CEA é a segunda mais baixa da Região Norte. Em 2020, as tarifas foram reduzidas em média em 4,12%, e em 2021 o aumento médio ficou em 4,80% em razão do diferimento de custos para atenuar os efeitos da escassez hídrica. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
Link Externo

Cemig pagará R$ 398 mi em juros sobre o capital próprio

A Cemig aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 398 milhões, sendo o importância por ação de R$ 0,18 a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2022, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte. O pagamento será efetuado em duas parcelas (30 de junho e 30 de dezembro do próximo ano). Farão jus os acionistas detentores de ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) no dia 21 de dezembro de 2022. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

CPFL Energia conquista certificação ISO 37001

A CPFL Energia foi certificada pela ISO 37001:2017 e terá validade de três anos, com manutenções anuais. Com início em abril, o processo contou com a participação de diversas áreas da companhia. No total, cerca de 16 áreas foram entrevistadas para contribuírem com o processo. “Queremos aportar valor competitivo à CPFL com ações que reforçam a credibilidade do público interno e externo, reafirmando o compromisso da Companhia em conduzir os seus negócios pautados pelos mais elevados padrões éticos”, disse o diretor de auditoria, riscos e compliance e DPO da CPFL Energia, Jorge Lencastre. A companhia acredita que o resultado só foi possível pelo engajamento e empenho coletivo de todos os colaboradores, reforçando o compromisso da CPFL Energia com o valor integridade. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Siemens aumenta metas e investimentos em sustentabilidade

A Siemens anunciou metas e aportes mais ambiciosos para apoiar seu processo de descarbonização até 2030, quando pretende ter 90% da redução física de dióxido de carbono (CO2), com 55% até 2025. A companhia divulgou seu Relatório de Sustentabilidade na última segunda-feira, 12 de dezembro, reportando investimentos de € 650 milhões ao longo dos próximos oito anos. Neste ano destaque para cerca de 150 milhões de toneladas de emissões de clientes evitadas por meio de seus produtos e soluções vendidos, com base em uma metodologia atualizada de cálculo de impacto futuro de acordo com os princípios descritos no Greenhouse Gas (GHG) Protocol Reporting Standardkey. A empresa conseguiu reduzir suas emissões operacionais de CO2 em 46% em comparação com o 2019 e obteve um avanço significativo em sua eficiência de recursos, reduzindo seus resíduos em aterros sanitários em 12% e aumentando sua participação na reciclagem de materiais no total de resíduos para 84% no exercício fiscal de 2022. Empregabilidade a longo prazo A multinacional alemã também está investindo em pessoas, afirmando estar comprometida com a aprendizagem contínua, a equidade e o bem-estar. Neste ano cada colaborador completou, em média, cerca de 21 horas de aprendizado digital, o que representa aproximadamente 14 horas a mais do que o ano base de 2020. Como parte desses esforços, a Siemens investiu € 280 milhões em treinamento profissional e educação continuada em 2022. Também elevou sua meta para o uso de ofertas de aprendizado nesses moldes para 25 horas até o final do exercício fiscal de 2025. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Leilões

Leilão de transmissão com R$ 3,5 bi em investimentos deve atrair competição

O governo realiza nesta sexta-feira, 16, a partir das 10h, o segundo Leilão de Transmissão deste ano, com a oferta de seis lotes de concessões, que somam 710 km de extensão de linhas de transmissão e subestações de energia que somam 3.650 MVA de capacidade de transformação. Segundo os cálculos da Aneel, esses projetos exigirão investimento de R$ 3,5 bilhões. Os vencedores terão o direito de construir e operar os empreendimentos por um período de 30 anos. Os empreendimentos estão distribuídos em nove Estados brasileiros: Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e São Paulo. Os prazos de instalação variam de 42 a 60 meses a partir da assinatura dos contratos de concessão, portanto, devem entrar em operação entre setembro de 2026 e março de 2028. (BroadCast Energia – 16.12.2022) 
Link Externo

Instituto pede anulação de leilão de partilha da ANP

De acordo com o Instituto Internacional Arayara, há conflitos entre as áreas dos blocos e zoneamentos de conservação de ambientes sensíveis e de espécies ameaçadas de extinção A organização da sociedade civil Instituto Internacional Arayara abriu uma ação civil pública junto à 9ª Vara Federal de Brasília para anular a inclusão de blocos localizados nas Bacias de Campos e Santos no leilão de partilha da Agência Nacional do Petróleo (ANP) agendado para hoje, 16 de dezembro. De acordo com o instituto, há conflitos entre as áreas dos blocos e zoneamentos de conservação de ambientes sensíveis e de espécies ameaçadas de extinção. O leilão será o primeiro para contratos de partilha sob o modelo da oferta permanente, na qual as áreas são oferecidas ao mercado somente depois da manifestação de interesse pelas empresas. Ao todo, o certame vai oferecer quatro blocos na Bacia de Campos e sete na Bacia de Santos. (Valor Econômico - 15.12.2022) 
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio segue em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se em R$ 55,70 por MWh em todo o País nesta sexta-feira. Segundo informações da CCEE, o PLD segue no valor regulatório mínimo desde 14 de setembro. Não há variação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD possui limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 16.12.2022) 
Link Externo

Dcide: Preço de referência para os próximos três meses sobe quase 10% e retoma os R$ 70/MWh

Os preços de referência para a energia convencional nos próximos três apresentaram alta de 9,44% na última semana, chegando a R$ 70,69 por MWh, segundo o mais recente levantamento da consultoria Dcide. No mês, o indicador, que considera os preços da energia para entrega entre janeiro e março de 2023, acumula alta de 13,23%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o País enfrentava uma severa crise hídrica, a queda é de 71,76%. Para a energia incentivada, o preço de referência para o MWh com desconto de 50% no fio subiu 5,69% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 93,05/MWh para R$ 98,34/MWh. Em um mês, a alta acumulada é de 8,28%. Em 12 meses, o indicador caiu 67,76%. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
Link Externo

Região Nordeste está com 59,8% da capacidade de armazenamento dos reservatórios

Operando com 59,8% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 14 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 30.917 MW mês e ENA de 7.283 MW med, equivalente a 73% da MLT. A região Norte diminuiu 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 55,4% da capacidade. A energia retida é de 8.470 MW mês e ENA de 9.724 MW med, valor que corresponde a 111% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve aumento de 0,2 p.p e a capacidade está em 48,1%. A energia armazenada mostra 98.337 MW mês e a ENA é de 43.191 MW med, valor que corresponde a 74% da MLT. Os reservatórios da Região Sul contaram com elevação de 0,2 p.p e operam com 79,5%. A energia armazenada é de 16.265 MW mês e a energia natural afluente marca 10.301 MW med, correspondendo a 117% da MLT. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Geração própria de energia elétrica alcança 16 GW de capacidade

O Brasil alcançou a marca de 16 gigawatts de capacidade em geração própria de energia elétrica. O resultado, puxado pela energia solar, conta também com a evolução de fontes complementares, como o biogás, a biomassa, a energia eólica, a energia movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural. Segundo o presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, a GD se consolidou ao longo de 2022 como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. Além disso, a quantidade de consumidores que geram sua própria energia no Brasil ultrapassou 1,5 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País e deve, nos próximos dias, chegar a 2 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a geração distribuída no país. Vale destacar que a geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na terceira posição da matriz elétrica nacional. A expectativa é de que a GD cresça mais 0,5 GW de capacidade na fonte solar ainda em 2022, empurrando-a para o segundo lugar na matriz. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Mercado oferece novas possibilidades para democratizar os VEs

Algumas locadoras já oferecem em seu portfólio os veículos elétricos. Esse processo teve início no aluguel de frotas. As empresas que começaram a usar os veículos BYD alugavam esses modelos. Não demorou muito para ver o movimento das locadoras. A Movida, por exemplo, passou a disponibilizar os primeiros modelos de automóvel elétrico – o Nissan Leaf - nas unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em seguida, com o sucesso, passou a ofertar os veículos para outras capitais e regiões metropolitanas. A partir daí, vieram a Unidas e a Localiza, que trouxeram modelos como: Renault Zoe, Chevrolet Bolt e BMW i3. A Renault criou o “Mobilize e On Demand”, já o grupo FCA lançou o “Flua” e a Caoa Chery iCar passou a integrar o portfólio de veículos de locação da Caoa Locadora, inclusive para assinatura. Outro mercado muito atento a essa movimentação é o de transporte por aplicativo, que deve liderar o mercado de carros elétricos no Brasil. Um levantamento da McKinsey sobre o futuro do segmento mostrou que até 85% da frota de veículos por aplicativo devem ser elétricos até 2040, percentual quatro vezes maior que o calculado para os carros de uso pessoal, estimado em 21%. Hoje, uma grande parcela dos motoristas de aplicativo prefere alugar os veículos que utilizam para trabalhar. Outros formatos também coexistem em harmonia com os planos de assinatura. Algumas empresas trouxeram o serviço de Carsharing, locação de veículos por hora ou até mesmo por minuto. Uma das empresas pioneiras que adotou esse serviço para veículos elétricos foi a Urbano - atualmente chamada de Ucorp - com alguns BMW i3. Em seguida surgiram outras companhias atuando no segmento, como a Beepbeep, Vamo, ItaúVec e, mais recentemente, o Flou com os novos Peugeot e2008. Por fim, destaca-se que além dos veículos leves, o mercado de gestão e terceirização de frotas de caminhões também vem eletrificando seus pátios. Recentemente, a Ouro Verde, companhia com 48 anos de mercado e controlada pela Brookfield, anunciou a aquisição de 100 unidades de caminhões elétricos. (TecMundo - 15.12.2022) 
Link Externo

Toyota já trabalha com fornecedores para 'guinada' com os VEs

Há poucas semanas, surgiram os primeiros rumores de que a Toyota estaria se preparando para dar uma guinada em seu plano estratégico de eletrificação. E agora, fontes internas da montadora japonesa confirmaram que a empresa realmente fará mudanças drásticas já no curto prazo. Segundo uma reportagem da Reuters, o novo plano estratégico será executado até o início de 2026 e já está sendo comunicado aos fornecedores, para que possam se preparar para a mudança. Para se tornar competitiva no segmento de modelos zero emissão, a gigante japonesa está promovendo uma revisão em suas tecnologias de eletrificação, trabalhando para aprimorar os motores elétricos e componentes relacionados ao powertrain desses veículos. A Toyota é uma das montadoras que mais investem no desenvolvimento de baterias com eletrólitos sólidos. A meta anterior da empresa era vender 3,5 milhões de carros elétricos por ano em 2030, um terço do seu volume total. Mas dado o rápido avanço da eletrificação, os executivos da montadora perceberam que a participação dos elétricos poderia ir muito além dos 50% nesse tempo. (Inside EVs - 15.12.2022) 
Link Externo

Inovação e Tecnologia

Ministério da Economia e BNDES vão mapear potenciais falhas no mercado de hidrogênio

O plano de trabalho do Programa Nacional de Hidrogênio apresentadoa pelo MME prevê uma atuação do Ministério da Economia e do BNDES no mapeamento de potenciais falhas no mercado de hidrogênio no Brasil. Segundo Henrique Cavalieri, coordenador suplente da Câmara Temática de Abertura e Crescimento de mercado, o ministério e o banco devem apresentar em até 18 meses, contados a partir de março do ano que vem, um relatório sobre a economia do hidrogênio, indicando as possíveis soluções. O conjunto de ações da câmara temática também inclui análise pelo Ipea da competitividade para a produção doméstica de bens e equipamentos necessários à cadeia produtiva. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
Link Externo

EPE/Thiago Barral: Política pública do hidrogênio não está baseada em subsídios

O presidente da EPE, Thiago Barral, afirmou que a política pública que está sendo desenhada para o desenvolvimento da indústria de hidrogênio no Brasil não está baseada em subsídios. Segundo ele, o fato de não estar baseado em subsídios não deve ser entendido como ausência de incentivos. "Lembrando que no programa que vai ser apresentado aqui tem previsão de investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento), em programas já estabelecidos, em qualificação profissional, em estudos de aprimoramento de marcos legais regulatórios etc". (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
Link Externo

EDP produz primeira molécula de hidrogênio verde no Brasil

A EDP Brasil informou que produziu a primeira molécula de hidrogênio verde (H2V) no País, um pontapé importante na transição energética por meio da geração de energia limpa no Brasil. A molécula foi produzida na sua nova unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Trata-se da primeira etapa do desenvolvimento do Projeto Piloto de H2 no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), que será lançado oficialmente em janeiro de 2023. Segundo a EDP, a Pecém H2V contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, capaz de produzir 250 Nm3/h do gás. A iniciativa teve a parceria da Hytron, fornecedora da eletrólise; do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; da Aneel e do Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), responsável pelo estudo de viabilidade técnica. (BroadCast Energia – 16.12.2022) 
Link Externo

Artigo de Pietro Erber: “Potenciais e desafios do hidrogênio verde”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pietro Erber, membro do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), trata dos potenciais e desafios do hidrogênio verde. Segundo o autor, “o hidrogênio de fontes isentas de emissões constitui um elemento fundamental das cadeias energéticas que poderão contribuir significativamente para a descarbonização das economias. Sendo um elo intermediário e não o final dessas cadeias, será necessário assegurar a compatibilidade da produção do hidrogênio com a de seus derivados, ou seja, sua produção deve ser casada com sua utilização. Para tanto é preciso que o país aprofunde seu conhecimento dessas cadeias de modo a definir mercados, prioridades, propiciar a obtenção do “know how” necessário e orientar as diversas iniciativas que venham a surgir”. Ele conclui que “a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis utilizada para obter hidrogênio verde constitui possibilidade de alcançar relevante substituição de combustíveis fósseis por similares renováveis, com grande benefício para o meio ambiente e aproveitamento de infraestrutura existente.” (GESEL-IE-UFRJ – 16.12.2022)
Ver PDF

Energias Renováveis

Eletrobras e Shell assinam acordo de cooperação para eólicas offshore

A Eletrobras e a Shell assinaram acordo de cooperação técnica para troca de informações para um possível coinvestimento no desenvolvimento e na operação de projetos de energia eólica offshore no Brasil. O objetivo é identificar áreas para uma possível parceria no desenvolvimento e na implementação de projetos. As empresas observam que, em todo o mundo, a energia eólica offshore tem se mostrado uma fonte energética em expansão para a geração de energia renovável, impulsionada pelo apoio de políticas energéticas em resposta a preocupações ambientais e por avanços tecnológicos. O diretor de Geração da Eletrobras, Pedro Jatobá, reforça que a empresa busca identificar potenciais de geração para o desenvolvimento de estudos que possibilitem a composição de uma carteira de estudos e projetos para o desenvolvimento futuro de negócios em geração de energia. Para ele, considerando que o eventual desenvolvimento de um projeto demanda estudos prévios sobre a viabilidade de áreas potenciais para a sua implementação, Eletrobras e Shell têm interesse em realizar de forma conjunta os estudos necessários. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

2W diversifica e entra em geração de energia eólica

A comercializadora 2W Energia agora também é geradora. O parque eólico Anemus, localizado em Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, deu o pontapé inicial e os primeiros megawatts já estão em operação comercial. Até o momento, a empresa investiu mais de R$ 650 milhões. Quando o projeto for concluído, com a entrada em operação dos 33 geradores, terão sido investidos cerca de R$ 750 milhões. Do montante investido, R$ 475 milhões são fruto de uma debênture incentivada e o restante de equity. Quando estiver em plena operação, no início de 2023, Anemus terá capacidade instalada de 138,6 MW e deve produzir mais de 60 milhões de kWh/mês, energia suficiente para abastecer perto de 360 mil residências por mês. E também vai atingir receita de R$ 190 milhões por ano. A expansão de atuação permite que as empresas fechem contratos de longo prazo e sejam mais competitivas no segmento do mercado livre. (Valor Econômico - 16.12.2022)
Link Externo

Previsões da TR Soluções passam a quantificar subsídios à GD

A TR Soluções anunciou que os usuários do Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE) podem agora quantificar em suas previsões tarifárias os gastos anuais dos consumidores com os subsídios aos projetos de micro e minigeração distribuída (MMGD), assim como o impacto da Conta de Desenvolvimento Energético GD (CDE GD) nas tarifas de aplicação. As alterações na plataforma de projeções foram feitas com base nos termos regulatórios propostos pela Aneel na Consulta Pública 50/22. O subsídio está ligado à cobertura dos custos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) da MMGD nos termos da Lei nº 14.300/2022, que permite que o detentor de projetos do tipo não pague os custos de utilização da rede elétrica quando consome energia anteriormente injetada por seu sistema. Assim os custos são compartilhados entre todos na tarifa como um subsídio. A cobrança vinha sendo feita apenas por meio da estrutura tarifária, mas parte dela agora passa a ser efetivada por meio da CDE GD. O novo encargo custeará os benefícios tarifários para o consumidor-gerador de distribuidora com mercado menor que 700 GWh/ano (existentes e entrantes) e os entrantes das demais concessionárias. A estimativa da Aneel dos custos para a CDE GD associados ao SCEE em 2023 é de R$ 1,4 bilhão. Já os custos decorrentes dos consumidores-geradores existentes das demais distribuidoras continuarão sendo recuperados da forma atual, ou seja, por meio da estrutura tarifária das distribuidoras. Conforme os cálculos do regulador, esse montante deve somar R$ 4 bilhões no ano que vem. (CanalEnergia - 15.12.2022) 
Link Externo

Shell compra dez projetos solares da Green Tie Capital na Espanha, com capacidade para 2 GW

A Shell New Energies adquiriu uma plataforma com dez projetos maduros de geração de energia solar da Green Tie Capital na Espanha, com potencial para produzir 2 GW de capacidade. Em comunicado, a empresa informou que a Espanha é um dos principais mercados para energia solar na Europa e apresenta crescimento rápido, com menor custo para os recursos renováveis disponíveis atualmente. (BroadCast Energia – 15.12.2022)
Link Externo

Gás e Termelétricas

MME autoriza locação excepcional de 14 MW de Energia termelétrica em município do Amazonas

O Ministério de Minas e Energia reconheceu a necessidade de locação de geração termelétrica excepcional de 14 MW no município de Manicoré, no interior do Amazonas, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. A geração deverá ser realizada pela concessionária Amazonas Energia e deverá ser disponibilizada na condição de reserva. A concessionária será responsável pela disponibilização do combustível necessário à geração, que será custeado pela Conta de Consumo de Combustíveis fósseis (CCC). A contratação é temporária, válida por até 180 dias ou prazo inferior, cabendo, porém, prorrogação por igual período, limitada a 36 meses. (BroadCast Energia – 16.12.2022) 
Link Externo

ANP: Exploração e produção de petróleo e gás devem ter mais de R$ 500 bi em investimentos em 5 anos

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, disse que, nos próximos cinco anos, estão previstos mais de R$ 500 bilhões em investimentos em exploração e produção no setor de petróleo e gás, para uma produção estimada de cerca de 5 milhões de barris de petróleo por dia. Em discurso de abertura da sessão pública da oferta permanente da partilha de produção de petróleo, Saboia afirmou que, nos últimos dez anos, foram arrecadados mais de R$ 140 bilhões em licitações. À medida que a exploração avança, “descobrimos que há áreas com maior risco geológico”, nas palavras de Saboia. O diretor-geral da ANP defendeu alcançar uma solução sobre o que se pretende na Margem Equatorial, “que tem enorme potencial”. A Margem Equatorial é uma área exploratória que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. (Valor Econômico - 16.12.2022) 
Link Externo

Tarifa de Angra será de R$ 347,50/MWh

A tarifa das usinas nucleares Angra 1 e 2 será de R$ 347,50/MWh a partir de 1º de janeiro de 2023. O valor que ficará vigente de janeiro a dezembro é 0,47% menor que o atual, de R$ 349,15/MWh. A tarifa é definida com base na receita fixa dos empreendimentos, que será de R$ 4,662 bilhões no ano que vem. Esse valor inclui a cobertura de despesas como combustível, fundo de descomissionamento, transporte e encargos setoriais. O reajuste de Angra é homologado anualmente pela Aneel. A energia das duas usinas é dividida proporcionalmente entre as distribuidoras do Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
Link Externo

Secretária de energia da Argentina mentiu ao dizer que o BNDES emprestará US$ 689 mi para construir gasoduto

A agência de notícias Reuters publicou uma informação de que a Argentina teria garantido um financiamento de 689 milhões de dólares do BNDES para a construção da segunda etapa de um importante gasoduto na enorme região de xisto de Vaca Muerta, no sul da Argentina. A agência, com base no que disse a secretária de Energia, Flavia Royón, disse que o gasoduto, que aumentará a capacidade de transporte de gás do país, ajudaria a Argentina a alcançar a autossuficiência energética, aprofundar as exportações regionais e desenvolver projetos de GNL. A secretária argentina deu esta informação a líderes empresariais em um evento na cidade de Buenos Aires, na última segunda-feira (12). Porém no início da noite de ontem, o próprio governo argentino negou que houvesse o empréstimo, a pedido do BNDES. Depois disso, o BNDES informou a agência de notícias Petronotícias que: “O governo argentino, por meio de sua embaixada em Brasília, e empresas brasileiras entraram em contato com o BNDES e com o Ministério da Economia em consulta sobre eventual financiamento à exportação de bens brasileiros. Não há pedido formal de financiamento protocolado no BNDES.” (Petronotícias - 14.12.2022) 
Link Externo

Putin planeja mais vendas de gás para a China e plataforma para preços europeus

O presidente Vladimir Putin disse nesta quinta-feira que a Rússia aumentará o fornecimento de gás para "o Oriente", particularmente a China, e definirá preços para vendas à Europa usando uma plataforma eletrônica. Moscou está tentando aumentar as vendas de gás para países como China e Turquia, já que o conflito na Ucrânia prejudica o comércio com o Ocidente, mas a construção da infraestrutura pode levar anos. Em outubro, Putin lançou a ideia de estabelecer um "centro de gás" na Turquia após explosões que danificaram os gasodutos Nord Stream da Rússia, sob o Mar Báltico, e interromperam as vendas diretas de gás para a Alemanha. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
Link Externo

Crise energética deve piorar com reabertura da China 

O fim da política covid zero na China deve aumentar a demanda por gás natural do maior importador mundial e reduzir o fornecimento para a Europa e outras nações asiáticas. A petrolífera estatal Cnooc pretende assegurar mais embarques de GNL para o ano que vem. O retorno ao mercado de um dos maiores compradores segue um período de demanda moderada devido a restrições contra o vírus que suprimiram a atividade econômica, e pode ser o prenúncio de uma retomada mais ampla das importações. O movimento de Pequim para reabrir a economia e conviver com a covid-19 levou ao fim da maioria das restrições nas últimas semanas. Se não for revertida com o aumento de casos, a reabertura aumentará o desafio para a Europa, que após o inverno que começa este mês, chegará ao inverno de 2023 para 24 com pouco ou nenhum gás russo. (Valor Econômico - 15.12.2022) 
Link Externo

Reativação de reatores nucleares na França afasta temores de apagões 

A França reativou cinco reatores nucleares na semana passada e cortou drasticamente o consumo de eletricidade, diminuindo os temores de que o país vai enfrentar apagões durante o inverno. As autoridades francesas buscam reativar os reatores nucleares do país depois que problemas de manutenção provocaram a menor geração de energia nuclear local em décadas, agravando a crise energética que a Europa enfrenta após o corte de fornecimento de gás da Rússia. No processo para reativar reatores nucleares, autoridades francesas descobriram problemas de corrosão em tubulações perto de alguns dos núcleos do reator, forçando o desligamento de 30 dos 56 reatores da França no início deste ano. Atualmente 41 deles estão funcionando. (Valor Econômico - 16.12.2022) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

ACL ultrapassa 30 mil unidades consumidoras

Depois de dois anos do rompimento da barreira de 20 mil unidades consumidoras, o mercado livre atingiu em setembro deste ano a marca das 30.086 unidades, das quais 4.408 migraram do ambiente regulado nos últimos 12 meses. No entanto, a comemoração do setor é comedida, na medida em que apenas 0,03% dos 89 milhões de consumidores brasileiros de energia são livres para escolher seu fornecedor. Os dados fazem parte da mais recente edição do Boletim da Energia Livre da Abraceel, que mostra o panorama mensal atualizado do mercado livre no Brasil, elaborado com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias. Entre os destaques da publicação, mais de 145 mil MW médios de energia foram negociados no ambiente de contratação em outubro, com o índice de liquidez atingindo 5,8 em setembro, patamar mais elevado em 10 anos. O custo da energia foi de R$ 278/MWh no mercado regulado e de R$ 146/MWh no livre, diferença de 48%. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
Link Externo

Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; ZAMBONI, Lucas; SENRA, Paulo Mauricio; GOMES, João Pedro. TDSE GESEL 111: "Subsídios para difusão dos Pequenos Reatores Modulares no Brasil".

Ver PDF

ERBER, Pietro. “Potenciais e desafios do hidrogênio verde”.

Ver PDF