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IFE
15/12/2022

IFE 5.633

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
15/12/2022

IFE nº 5.633

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.633

Regulação

Senado pode ampliar prazo para integrar microgeradores a distribuidoras 

Recém-chegado ao Senado, entrou na pauta do Plenário desta quarta-feira (14) o projeto de lei que aumenta em seis meses o prazo para instalação de microgeradores e minigeradores de energia fotovoltaica com isenção de tarifas pelo uso da rede de distribuição de energia (PL 2.703/2022). Atualmente, a Lei 14.300, de 2022, estabelece que o prazo para essa solicitação vai até o dia 7 de janeiro de 2023. O projeto prevê a alteração dessa lei para que o prazo se estenda até 7 de junho do ano do ano que vem. Ao prever a extensão do prazo para o protocolo de solicitação de acesso na distribuidora, o PL 2.703/2022 permitiria que mais participantes do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) na modalidade de microgeração ou minigeração de energia própria possam contar com isenções de natureza fiscal, que valem até 31 de dezembro de 2045. (Senado Notícias – 14.12.2022) 
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Comissão aprova uso de fundo científico em geração distribuída nas universidades

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1430/22, do deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO), que permite o uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para financiar a implantação de sistemas de microgeração e minigeração distribuída de energia elétrica nas instituições públicas de ensino superior e de pesquisa. O relator, deputado Cleber Verde (Republicanos-MA), deu parecer favorável ao texto. “A proposta permitirá que essas instituições realizem investimentos que propiciarão importante redução de suas despesas correntes e, assim, garantirão maiores disponibilidades financeiras para desempenhar as atividades finalísticas a que se dedicam”, disse. (Câmara Notícias – 14.12.2022) 
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MME abre consulta sobre separação Lastro e Energia 

O Ministério de Minas e Energia abriu nova consulta pública sobre separação Lastro e Energia. A nova consulta veio com a publicação da Portaria nº 712/GM/MME, na edição desta quarta-feira, 14 de dezembro, do Diário Oficial da União. São três novos relatórios que apresentam propostas metodológicas para o tema. O primeiro é a Metodologia de Quantificação dos Requisitos de Lastro de Produção e Capacidade, o segundo é Metodologia de Referência para a Quantificação da Contribuição da Oferta: Lastro de Produção e de Capacidade, e o terceiro é o Precariedade de Limite de Oferta e Mecanismo para Cobertura de Exposições. De acordo com o MME, os relatórios representam uma evolução da série de trabalhos relacionados ao tema Lastro e Energia, publicados em 2019, e componentes do Grupo de Trabalho da Modernização, assim como da CP 33. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Aneel: Reajustes tarifários de energia chegam a 36%

Mesmo com a aprovação de medidas para segurar os aumentos na conta de luz, os reajustes tarifários de energia homologados pela Aneel nas últimas semanas superaram de forma significativa os do mesmo período do ano passado, com aumentos de até 36%. Os porcentuais foram empurrados para cima por uma combinação de fatores, que vão desde custos financeiros "herdados" do ano passado ao aumento de preços de energia e encargos. Dos 26 processos analisados de julho a dezembro de 2021, dez resultaram em aumentos de dois dígitos, sendo o maior deles de 16,45%, da Enel Goiás. Neste ano, 16 reajustes alcançaram os dois dígitos, dos quais dez ficaram acima de 20%. O maior efeito médio para os consumidores foi o da Equatorial Amapá, cujo reajuste médio de 36,08% foi aprovado nesta terça-feira pela diretoria da agência reguladora. Segundo a área técnica da agência, a alta é atribuída principalmente à CVA Energia (conta de compensação da variação dos custos de aquisição de energia e outros itens da parcela A), com um efeito médio de 14,14%, e a retirada do diferimento financeiro de 2021. O diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa, afirma que o diferimento do ano passado evitou um aumento de 21,5% para a concessionária. A alta então homologada pela Aneel foi de 4,8%. O aumento deste ano poderia ser ainda maior se não tivesse sido concedido o empréstimo da Conta Escassez Hídrica, socorro financeiro aprovado no ano passado para as distribuidoras cobrirem o forte impacto do aumento de custos com despachos termelétricos (quando o operador do sistema determina que uma térmica gere energia elétrica). Segundo Sousa, as tarifas da Equatorial Amapá - então CEA - só não subiram mais nos últimos anos em função de uma compensação financeira. A distribuidora considerou no cálculo tarifário algo em torno de R$ 300 milhões em benefícios ao consumidor, de 2020 a 2022. No entanto, ele diz que, como este ano foi a última parcela dessa compensação, pode-se esperar que esse efeito volte como um aumento na tarifa do consumidor em 2023. No início de novembro, a agência deu aval para um reajuste médio de 22,5% nas tarifas da Neoenergia Brasília. O diretor-técnico da PSR, Rodrigo Gelli, diz que o aumento se deveu, principalmente, a quatro fatores: Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que aumentou em mais de 30% em 2022, entrada dos custos do leilão emergencial, inflação, que incide principalmente na compra de energia, e custos do período de escassez que foram adiados para esse ano. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Aneel propõe orçamento de R$ 33,4 bi para a CDE em 2023

 A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou por unanimidade nesta terça-feira a submissão a consulta pública de uma proposta de orçamento de R$ 33,4 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2023, representando uma redução de 10,5% em relação ao de 2022. Apesar do recuo, puxado por reduções de encargos como os destinados ao carvão mineral e combustíveis de termelétricas de sistemas isolados, alguns custos registram expressivo aumento na projeção do orçamento. Um dos encargos com maior avanço é o referente aos subsídios aos descontos tarifários para fontes incentivadas na transmissão, com previsão de crescimento de 38,8%, totalizando R$ 2,4 bilhões. Somando-se os descontos na transmissão e na distribuição, o montante deve chegar a R$ 9,8 bilhões no próximo ano, o que foi alvo de críticas dos diretores da Aneel durante a análise da proposta de orçamento. (BroadCast Energia – 13.12.2022) 
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Aneel aprova custos da CCEE na gestão de contas setoriais

 A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os Custos Administrativos, Financeiros e Tributários (CAFTs) da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, na gestão das contas setoriais em 2023 e 2024. A CCEE é responsável pela Conta de Energia de Reserva (Coner) e os contratos associados a essa energia; pela conta das bandeiras tarifárias e pela liquidação financeira da venda de energia das usinas Angra 1 e 2 e das hidrelétricas e regime de cotas. O custo de gestão da CONER foi estimado em R$ 5,7 milhões para o ano que vem e em R$ 6,224 milhões para 2024. Além disso, a CCEE terá uma suplementação relacionada à Coner em 2022 de pouco mais de R$ 1 milhão. Para a Conta Bandeiras, os valores são de R$ 333,8 mil (2023) e em R$ 360,9 mil (2024). Já a liquidação da energia das cotas das hidrelétricas para o biênio 23/24 terá um custo de R$ 346 mil e de R$375 mil, respectivamente. No caso de Angra 1 e 2, os custos estimados são de R$ 172,6 mil no ano que vem e de R$ 186,7 mil em 2024. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Entidades do setor elétrico pedem que Senado rejeite PL de prorrogação de subsídio à GD

Entidades setoriais ligadas a diversos segmentos do setor elétrico se uniram para publicar uma carta aberta aos senadores, defendendo que os parlamentares votem contra o Projeto de Lei 2.703/2022, que prorroga a concessão de benefícios para novos sistemas de geração distribuída (GD), com subsídios implícitos na tarifa. O texto já foi aprovado pela Câmara e está previsto na pauta da sessão deliberativa de amanhã, 14, ainda pendente de parecer de plenário pelo relator, senador Carlos Favaro (PSD-MT). No texto, as entidades destacam que, "se aprovado, o projeto trará custo extra de R$ 138 bilhões aos consumidores". O cálculo foi feito pela a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), considerando a versão final do texto aprovado na semana passada pela Câmara. (BroadCast Energia – 13.12.2022) 
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Fase encaminha carta à Aneel criticando proposta da CCEE para equacionamento do GSF

O Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), composto por 27 entidades setoriais, encaminhou uma carta ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se manifestando contra a proposta para o equacionamento do risco hidrológico (GSF, no jargão setorial), apresentada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com o documento, a proposta afeta o ambiente regulatório e o sinal de investimentos no País. "Isso produz sinal regulatório perverso que, inevitavelmente, resultará em aumento de preços da energia elétrica em razão da maior percepção de riscos pelos agentes", diz trecho do documento. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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TR Soluções incluirá subsídios à GD em modelo de previsão tarifária

A TR Soluções passará a quantificar, em suas previsões tarifárias, os gastos anuais dos consumidores com os subsídios aos projetos de migro e mini-geração distribuída (MMGD) e o impacto na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE GD) no Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE). De acordo com a TR, as alterações na plataforma de projeções tarifárias foram feitas com base nos termos regulatórios propostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na consulta pública 50/22. Os subsídios a essa modalidade se dão por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) da MMGD. Esse sistema permite que o detentor de projetos do tipo não pague os custos de utilização da rede elétrica quando consome energia anteriormente injetada por seu sistema. Esses custos são compartilhados entre todos os consumidores na tarifa de energia elétrica, como um subsídio. (Broadcast Energia – 14.12.2022) 
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Transição Energética

Senado aprova PEC do “IPTU Verde” 

O Senado aprovou no dia 13 de dezembro, por unanimidade, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que insere critérios ambientais para a redução da alíquota do IPTU, de modo a incentivar os proprietários de imóveis urbanos a adotar comportamentos ecologicamente compatíveis com a sustentabilidade. Pela proposta, de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM) ,os prefeitos ficam autorizados, de acordo com a situação fiscal de seus municípios, a dar isenção de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) nas áreas das propriedades que mantiverem a vegetação nativa ou parte dela intocada. Apelidada de “IPTU Verde”, a proposta insere várias medidas entre as que poderão possibilitar alíquotas distintas de IPTU a serem cobradas dos contribuintes. Pelo texto, poderá pagar menos IPTU de acordo com os seguintes critérios ambientais: reaproveitamento de águas pluviais, reuso da água servida, grau de permeabilização do solo e utilização de energia renovável no imóvel. Além disso, estabelece a não incidência do IPTU sobre a parcela do imóvel em que houver vegetação nativa. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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Dow Jones: Cemig, EDP e Petrobras integram índice de sustentabilidade

A Cemig, EDP e Petrobras foram incluídas no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World 2022/2023). Com base na análise de desempenho dos pilares de sustentabilidade, o DJSI lista as empresas que se destacam por suas práticas de gestão social, ambiental e econômica. A EDP foi considerada pelo segundo ano consecutivo a companhia elétrica mais sustentável do mundo pelo índice S&P Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Com uma classificação final de 90 pontos (em 100 possíveis), a EDP chega a 15 anos consecutivos integrando o DJSI. No total de 27 critérios avaliados, há oito em que a EDP conseguiu a pontuação máxima de 100 pontos. Entre as dimensões de sustentabilidade (ESG) que mais contribuíram para a boa performance destaca-se a de Governança & Economia, na qual a empresa conquistou a pontuação máxima em quatro dos nove critérios. No mesmo sentido, a Cemig também foi incluída no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World 2022/2023). O presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho, comemora a confirmação da permanência no índice e acredita que o reconhecimento se deu devido às boas práticas adotadas pela empresa há mais de duas décadas. Para finalizar, a Petrobras também se qualificou para integrar o Dow Jones Sustainability Index World. A Petrobras obteve nota máxima nos critérios de relatório ambiental, riscos relacionados à água e relatório social. A companhia também se destacou nos critérios de ecoeficiência operacional, práticas trabalhistas e direitos humanos. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Cientistas dos EUA fazem história ao produzir energia com fusão nuclear 

O Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que conseguiu um avanço sem precedentes em suas pesquisas sobre fusão nuclear ao obter uma reação que gerou mais energia do que gastou. A descoberta é vista como uma potencial fonte de energia limpa e virtualmente ilimitada. Uma reação de fusão controlada feita no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, produziu mais energia do que consumiu, segundo a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, durante uma coletiva de imprensa na sede do DOE. O feito, conhecido como ignição por fusão, é sem precedentes, segundo o DOE. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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UE fecha acordo para taxar importações com base em emissões de gases de efeito estufa

A União Europeia (UE) entrou em acordo para impor taxas sobre importações com base em emissões de gases relacionados ao efeito estufa durante a produção das mercadorias, inserindo pela primeira vez regulações de crise climática no comércio global. O acordo anunciado na manhã desta terça-feira finaliza mais de um ano de negociações sobre o plano, que deve ser adotado pelo bloco nas próximas semanas. O imposto se aplicaria primeiro a algumas das indústrias de maior consumo de energia da Europa: alumínio, aço, fertilizantes, cimento, alguns produtos químicos e produção de hidrogênio, que deve crescer rapidamente nos próximos anos. Para atender as exigências da legislação, os importadores precisariam se registrar e pedir autorização para importar bens desta lista, pagando um preço por tonelada de dióxido de carbono conforme estabelecido no sistema europeu de comércio de emissões. (BroadCast Energia – 13.12.2022) 
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Parlamento Europeu aprova taxa de importação de carbono

 O Parlamento Europeu concordou em instituir o primeiro imposto de fronteira de carbono do mundo, com o objetivo de elevar os padrões ambientais globalmente e proteger sua indústria, apesar de preocupações de que isso possa violar regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e causar disputas comerciais. O acordo, firmado na madrugada de ontem, após dez horas de negociações entre parlamentares e representantes dos países da União Europeia (UE), significa que países importadores terão de comprar licenças para suas emissões de carbono pelo mesmo preço pago pelos produtores internos sob seu sistema de negociação de emissões. Mohammed Chahin, socialista e que liderou as negociações no Parlamento, disse que o acordo é uma situação em que “todos saem ganhando”. O pacto é provisório até um conjunto final de negociações ocorra no próximo fim de semana, após o qual ele deverá ser aprovado pelos embaixadores da UE. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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Expansão da Energia Renovável na África 

Este mês, a BloombergNEF publicou a edição inaugural do NetZero Pathfinders Monthly, uma publicação que apresenta as melhores práticas para descarbonizar os principais setores emissores da economia global. A estrutura do Pathfinders identifica quatro pilares das estratégias net-zero e os principais setores e grupos de partes interessadas afetados pela mudança climática que, juntamente com os formuladores de políticas, devem liderar o caminho para enfrentá-la. O foco da edição deste mês é o setor de energia e o Pilar 1 dos Desbravadores: acelerar a implantação de soluções climáticas maduras. No relatório publicado recentemente pela Pathfinders Scaling-up Renewable Energy in Africa , examinamos as barreiras que limitaram os fluxos de investimento para o continente. Este mês, resumimos as três principais barreiras à descarbonização que existem na África e, em seguida, discutimos possíveis soluções que foram tentadas e geralmente tiveram sucesso em outras partes do mundo. (BNEF – 14.12.2022) 
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Net zero em 2050 ainda é viável, segundo Agência Internacional de Energia (IEA)

Em 2021, a Agência Internacional de Energia (IEA) publicou seu relatório Net Zero by 2050: A Roadmap for the Global Energy Sector. No entanto, no curto espaço de tempo desde então, muita coisa mudou. A economia global se recuperou da pandemia de Covid-19, e a primeira crise global de energia viu os preços mundiais da energia atingirem níveis recordes em muitos mercados, trazendo à tona as preocupações com a segurança energética. Um dos resultados foi o atingimento de 36,6 Gt de emissões de gases de efeito estufa no ano passado, impulsionadas por um crescimento econômico pós-pandêmico extraordinariamente rápido, progresso lento na melhoria da intensidade energética e um aumento na demanda de carvão, mesmo quando as adições de capacidade renovável atingiram alturas recordes. Apesar disso, a IEA avalia que as metas para se chegar à emissão zero em 2050 continuam viáveis, mas precisam de uma atualização. (Além da Energia – 15.12.2022) 
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Airbus aposta em mix para zerar emissões, mas teme falta de combustível verde

Na ausência de uma tecnologia de propulsão verde estabelecida no mercado, a maior fabricante de aviões do mundo vem investindo em quase todas as potenciais alternativas, na tentativa de sair na frente quando a virada sustentável chegar. Pressionado pela agenda climática, o setor tem algumas apostas na manga, como o SAF (combustível de aviação sustentável, na sigla em inglês), o hidrogênio verde e a eletrificação. No entanto, essas são opções que ainda estão em desenvolvimento, e o caminho até que todos os desafios tecnológicos, regulatórios e de preço sejam superados pode ser longo. A Airbus tem a meta de ser net zero (neutralizar todas as suas emissões de poluentes) até 2050, mas pretende colocar uma aeronave zero em emissões no mercado antes disso, em 2035. No começo de dezembro, a companhia reuniu dezenas de jornalistas para mostrar como está trabalhando na agenda sustentável. Na abertura do encontro, que aconteceu em Toulouse, sul da França, o CEO da Airbus, Guillaume Faury, destacou três estratégias: fabricar aviões mais eficientes para reduzir o consumo de combustível, operar com 100% de SAF até 2030 e permitir voos comerciais com hidrogênio até 2035. Eletrificação da frota e utilização de aeronaves híbridas também estão no plano de voo, formando um mix verde que a diretora de tecnologia da Airbus, Sabine Klauke, diz ser indispensável para a companhia cumprir com suas metas climáticas. Segundo ela, uma única alternativa não vai ser suficiente para zerar as emissões. "Precisamos de tudo." (Valor Econômico - 13.12.2022)   
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Siemens Energy reduz emissões pela metade em três anos

A Siemens Energy evoluiu em quase todas as áreas de sustentabilidade em 2022, com destaque para redução de suas emissões de gases de efeito estufa pela metade na comparação com 2019 e em 21% em relação ao ano anterior, informa o Relatório de Sustentabilidade da companhia, publicado na última segunda-feira, 12 de dezembro. A meta original era reduzir as emissões em 46% até 2025 e a empresa prevê sua neutralidade em termos climáticos até 2030. Quanto aos parâmetros de avaliação e comprovação é feita uma distinção fundamental entre Escopo 1 (emissões pelas quais a empresa é diretamente responsável ou controla, como o consumo de gás), Escopo 2 (aquelas indiretas por meio de energia comprada, como, por exemplo, consumo de eletricidade) e Escopo 3 (indiretas da cadeia de fornecimento tanto no upstream quanto no downstream). O documento coloca o uso de energias renováveis como uma das principais razões na estratégia de descarbonização. Globalmente, 90% da eletricidade necessária para as operações da Siemens Energy vem de fontes limpas, com meta inicialmente planejada sendo de 84%. Contratos convencionais foram substituídos e agora o objetivo é atingir os 100% até 30 de setembro de 2030. No Brasil destaque para a marca de 90,5% de reciclagem dos resíduos gerados nas operações, com apenas 4 toneladas métricas de resíduos sendo enviadas para aterros sanitários, representando uma redução de 99% em relação a 2021. Em um total 96 páginas, além de refletir sobre as conquistas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) no último ano fiscal, o relatório também aponta as áreas para potenciais melhorias. A empresa afirma que tomará outras medidas para se tornar líder em ESG. Entre outras iniciativas, a parcela de energia verde produzida internamente será expandida, a automação da tecnologia predial será impulsionada e o consumo de energia da corporação será reduzido. (CanalEnergia - 14.12.2022)  
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Empresas

Eletrobras assina acordo de cooperação com Shell para projetos de energia eólica offshore

A Eletrobras informa que assinou com a Shell um acordo de cooperação técnica visando a troca de informações para um possível co-investimento no desenvolvimento e na operação de projetos de energia eólica offshore, no Brasil. Com o acordo, as Partes buscarão identificar áreas para a possível parceria. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ressalta que o acordo faz parte da estratégia de diversificar sua matriz de geração focada em fontes renováveis. "Neste sentido, a Eletrobras acredita que a energia eólica offshore tem se mostrado, em todo o mundo, uma fonte energética em expansão para a geração de energia renovável, impulsionada pelo apoio de políticas energéticas, em resposta a preocupações ambientais, e por avanços tecnológicos", diz a empresa. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
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Revisões da Enel Rio, CPFL Paulista e Energisa MT e MS entram em consulta pública

Na última reunião do ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a abertura de de consultas públicas com as revisões tarifárias da Enel Rio, CPFL Paulista e Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os processos serão concluídos entre março e abril do ano que vem. A proposta da Enel prevê aumento médio a ser percebido pelos consumidores de 13,02%, sendo 4,44%, em média, para os conectados na alta tensão e 16,01%, em média, para os clientes da baixa tensão. As contribuições podem ser enviadas de 15 de dezembro de 2022 a 30 de janeiro de 2023, com audiência pública presencial marcada para 25 de janeiro em Niterói (RJ). O resultado da revisão será aplicado a partir de 15 de março. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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Tarifa de energia da Light no RJ será reduzida em 6% para consumidores e pequenos comércios 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (a redução média de 5,89% das tarifas da distribuidora Light Serviços de Eletricidade. A diminuição do custo da energia valerá a partir da próxima quinta-feira (15) para cerca de 4,01 milhões de consumidores do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. A redução da tarifa da Light, e outras distribuidoras, foi possível graças ao uso de créditos tributários gerados pela cobrança indevida de PIS/Cofins pela União, que tomava como referência a base de cálculo do ICMS. No caso da Light, a utilização dos créditos tributários ocorrerá, por meio de revisão tarifária extraordinária, após briga judicial travada entre a agência e a distribuidora. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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Aprovada redução de 5,89% na tarifa da Light com devolução de PIS/Cofins 

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (13) reajustes tarifários para a distribuidora Light e para as concessionárias da Energisa que atendem os estados do Acre e Rondônia. Para a distribuidora fluminense, foi aprovado um reajuste extraordinário que irá reduzir a tarifa dos consumidores, em média, em 5,89% em 2022. Os novos valores passam a valer em 15 de dezembro. A Light já havia passado por um reajuste anual em março, quando as tarifas tiveram elevação média de 14,68%. Porém, os valores precisam ser revistos devido à lei que determinou a devolução integral, aos consumidores, de créditos tributários conquistados pelas distribuidoras após a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins nas contas de luz. (Folha de São Paulo – 13.12.2022) 
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Aprovado aumento médio de 22,01% das tarifas da Energisa Rondônia 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 22,01% das tarifas da Energisa Rondônia Distribuidora de Energia. A alta do custo de energia elétrica vale a partir de hoje para 685 mil unidades consumidoras do Estado. Os consumidores residenciais e de comércio de pequeno porte ficarão com as contas de luz mais caras em 21,31%. Já grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos de grande porte, terão aumento ainda maior, de 24,66%. O reajuste tarifário anual de 2022 da distribuidora Energisa Rondônia foi aprovado em reunião pública da diretoria da Aneel. De acordo com o comando da agência, a concessionária tem faturamento anual de R$ 1,9 bilhão associado ao consumo de energia elétrica. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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Homologado reajuste tarifário de 36,08% para a Equatorial Amapá

A Aneel homologou reajuste tarifário anual com efeito médio de 36,08% para os consumidores da Equatorial Amapá, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Segundo a agência, o efeito para os consumidores de alta tensão será de uma alta 44,87% nas contas, enquanto os de baixa tensão perceberão um aumento de 33,29%. O principal fator responsável pelo expressivo aumento, segundo a Aneel, foi a retirada de componentes financeiros no processo tarifário do ano passado, que foram incluídos no atual. Essa inclusão representou um impacto de 29,82% nesse reajuste. A homologação decorre de decisão da diretoria na reunião realizada na terça-feira, quando também foram aprovados reajustes das distribuidoras da Energisa em Rondônia e Acre, além de uma revisão tarifária extraordinária da Light, como reportou o Broadcast Energia. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Aprovado o aumento médio de 15,53% das tarifas da Energisa Acre 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 15,53% das tarifas da Energisa Acre Distribuidora de Energia. O custo mais alto da energia será aplicado a partir de hoje, por meio de reajuste tarifário anual de 2022, para 285 mil clientes do Estado. O aumento da conta de luz será de 14,69% para os consumidores residenciais e de comércio de pequeno porte. Os grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos de grande porte, ficarão com as tarifas mais caras em 19,39%. A decisão foi tomada em reunião pública da diretoria da agência. De acordo com a Aneel, a distribuidora Energisa Acre conta com faturamento anual de R$ 663 milhões associados ao consumo de energia elétrica. (Valor Econômico - 13.12.2022) 
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CTG Brasil pretende levantar entre R$ 4 bi e R$ 5 bi

A primeira janela de 2023 terá apenas uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês): a da CTG Brasil, geradora de energia no mercado brasileiro da gigante chinesa China Three Gorges. As companhias tinham até semana passada para registrar o pedido de análise de ofertas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com os números do balanço do terceiro trimestre do ano. De agora para a frente, terão de incluir os dados do quarto trimestre, o que posterga em algumas semanas qualquer nova oferta. A CGT pretende levantar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para investir na construção de novas geradoras e pagar dividendos. A expectativa é que venda a mercado aconteça no fim de janeiro ou no começo de fevereiro, a depender do cenário externo e das primeiras semanas do novo governo de Lula. Banqueiros veem chance de ritmo de ofertas crescer no 2º semestre. De qualquer forma, já não era esperado que estreias acontecessem em peso no primeiro trimestre, com tantas incertezas à frente, especialmente relacionadas à condução da política fiscal pelo novo governo e à direção do juro nos Estados Unidos. A maior parte dos banqueiros da Faria Lima vê chance de algumas ofertas começarem a pingar no segundo trimestre e o ritmo aumentar no segundo semestre. Mas os prognósticos estão altamente correlacionados à sensibilidade em relação aos rumos macroeconômicos no exterior e no Brasil. Com isso, as contas dos bancos de investimento sobre candidatos são voláteis. A fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes, com potencial para captação de R$ 60 bilhões, nas contas de executivos à frente de grandes bancos. O número em si tem perdido relevância, à medida que as expectativas de juro alto em 2023 se cristalizam. Uma coisa é certa. Para emplacar um IPO, é preciso que as candidatas sejam empresas com perfil de receita madura, sejam lucrativas e as ofertas sejam grandes. Se o mercado andar bem, no entanto, a chave vira e o ano pode surpreender. Isso porque há muitas operações represadas, após 16 meses de seca em novas ofertas. (O Estado de São Paulo – 14.12.2022) 
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Unicoba faz captação de R$ 70 mi para novos projetos de geração

A Unicoba foi ao mercado e anunciou a captação, por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, de R$ 70 milhões. A empresa de soluções de energia e líder nacional na produção de baterias de lítio para aplicações estacionárias operacionalizou o fundo, que é usado por empresas para levantar capital via securitização de recebíveis, junto ao Banco Fator. Com a operação, a Unicoba irá financiar novos projetos de geração de energia limpa e eficiente a partir da venda de soluções de armazenamento de energia, garantindo o pagamento com base em fluxos de caixa futuros de comercialização das suas soluções. De acordo com Rosangela Sutil, CFO da Unicoba, essa captação via operação estruturada do FIDC Verde deixou a companhia bastante animada, pela sua relevância e por suportar os planos de investimentos e crescimento. Segundo ela, recentemente a Unicoba foi ao mercado e concretizou uma debênture verde de R$ 125 milhões, que amplia as opções de funding e permite acelerar a implementação dos projetos para diversas aplicações, como os sistemas remotos Brasil. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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Fitch acredita que indenização de Três Irmãos é neutra para ratings da Cesp e Auren 

A agência de classificação de risco Fitch Ratings acredita que o acordo judicial assinado em 7 de dezembro pela CESP referente à indenização por investimentos não amortizados na usina hidrelétrica Três Irmãos, não afeta os ratings da companhia e de sua controladora, Auren Energia. Segundo a agência, o cenário-base já incorporava o recebimento do valor incontroverso, no mesmo cronograma estabelecido no acordo. A Fitch considera um saldo atualizado de cerca de R$ 4,1 bilhões, a ser recebido pela Cesp ao longo de sete anos, a partir de outubro de 2023. A Fitch afirma que a decisão traz maior previsibilidade ao fluxo de caixa da companhia, ainda que implique renúncia a pleitos adicionais. A Cesp operou a usina hidrelétrica Três Irmãos (807MW) até 2014, tendo recusado a proposta da União pela renovação antecipada. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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Cemig GT divulga resultados preliminares de tender offer

A Cemig GT divulgou os resultados preliminares da oferta de aquisição em dinheiro de títulos de dívida no mercado externo de sua emissão, com vencimento em 2024, remunerados a 9,25% ao ano, no montante principal de até US$ 250 milhões. De acordo com a Cemig, a tender offer está sendo realizada de acordo com os termos e condições previstos no memorando de oferta de aquisição. No dia 9 de dezembro, foram recebidas ofertas (e não validamente retiradas) de titulares de notes representando o montante total de US$ 240 milhões. A Cemig GT pretende adquirir todas as notes ofertadas de forma válida. Vale destacar que os titulares de notes que validamente ofertaram as suas notes até o primeiro horário de tender offer (inclusive) serão elegíveis a receber US$ 1,031 para cada US$ 1,000 em principal de notes aceitas para compra, que inclui prêmio antecipado de US$ 50,00 para cada US$ 1,000 em valor do principal de notes. O pagamento de notes validamente ofertadas antes ou no primeiro horário de tender offer e aceitas para a aquisição está previsto para ocorrer em 21 de dezembro. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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Equatorial conclui nova linha e ampliação de duas subestações no RS

A CEEE Equatorial finalizou três obras nas regiões de Viamão, Santo Antônio da Patrulha e Osório, a partir de investimentos de R$ 33,6 milhões. Desse montante, cerca de R$ 25 milhões foram empregados na construção de uma linha de transmissão de 24 km e com 89 estruturas de suporte, que interligarão três das principais subestações da região metropolitana de Porto Alegre, beneficiando 6,6 mil clientes residenciais e industriais. O empreendimento composto por redes compactas oportunizará o fornecimento por redundância (suprimento por outra linha), caso a rede normal apresenta interrupção, evitando oscilações de energia que ocorrem com frequência na localidade de Águas Claras. Em Santo Antônio da Patrulha, o aporte de R$ 4,6 milhões foi utilizado em um novo transformador que amplia em 60% a capacidade da subestação, que agora opera com 40 MVA de potência. Além disso, foram feitas outras melhorias como a digitalização do sistema automação, permitindo a operação remota, além da construção de uma bacia de contenção da caixa separadora de óleo, em atendimento às normas ambientais vigentes. As ações de ampliação também contaram com técnicas para evitar interrupções no fornecimento, sem o desligamento da unidade de distribuição (linha viva), com a colocação de uma subestação móvel para atender aos clientes durante o processo. A ampliação da unidade, prevista no plano de investimentos do Grupo Equatorial Energia após assumir a CEEE-D, em julho de 2021, visa atingir diretamente 26 mil consumidores da cidade e de outros 21 municípios da região litorânea, atendendo ao crescimento da carga durante o verão. O reforço para o veraneio também foi materializado em um novo transformador na subestação Osório 1, localizada na BR-101. A obra contou com aporte de R$ 4 milhões e amplia em 60% a capacidade do ativo, além de envolver a readequação dos barramentos (equipamento que recebe a linha de distribuição de energia na subestação), permitindo melhor a operação remota para 24,5 mil clientes da cidade e de outros 21 municípios da região. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Equatorial Energia: Investimentos em melhorias na rede

Entre as melhorias na rede, o Grupo Equatorial Energia destaca a utilização de aproximadamente R$ 106 milhões em recursos diretos para obras que melhorem a distribuição. Ainda neste ano, a previsão é que este valor seja ampliado significativamente, seja em instalação de novos equipamentos e realização de serviços especializados. Além de outros projetos previstos e da ampliação da subestação Santo Antônio da Patrulha, outra ação já concluída em 2022, em fevereiro, foi o incremento da SE Guaíba 1, com investimento de R$ 3,5 milhões e expansão de 15 MVA. Assim a unidade passa a operar com 65 MVA para mais de 38 mil clientes, permitindo um novo patamar de disponibilidade para Guaíba, Eldorado do Sul, Barão do Triunfo, Sertão Santana, Mariana Pimentel e Barra do Ribeiro. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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RZK energia quer dobrar de tamanho

Focada principalmente no desenvolvimento de usinas de geração distribuída remota para grandes clientes, a RZK Energia quer dobrar de tamanho e analisa diversificar o modelo de negócios para crescer. A empresa, que hoje possui um portfólio de 100 MW divididos em 23 usinas de microgeração em operação ou construção, de uma usina centralizada de pequeno porte, espera alcançar 200 MW em até quatro anos. Para esse investimento, que pode chegar a R$ 1 bilhão, a empresa avança no desenvolvimento de novos projetos de geração distribuída, de modo a aproveitar o prazo que ainda resta para garantir benefícios até 2045, ao mesmo tempo que analisa potenciais aquisições. O crescimento projetado deve se dar não somente por meio do desenvolvimento de novos projetos de GD, como também de usinas centralizadas, ou seja, com mais de 5 MW de potência, mas ainda de pequeno porte. "E não só projetos novos, pode ter aquisições", acrescentou. A empresa tem analisado oportunidades para a compra de empresas com usinas de GD ou centralizadas de pequeno porte já operacionais. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio se mantém em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 55,70 por MWh em todo o País nesta quinta-feira. Segundo informações da CCEE, o PLD se mantém no valor regulatório mínimo desde 14 de setembro. Não há variação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD possui limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 15.12.2022) 
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Região Sul tem recuo de 0,2 p.p e opera com 78,9% da capacidade dos reservatórios

Os reservatórios do Sul tiveram recuo de 0,2 ponto percentual na última segunda-feira, 12 de dezembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 78,9% de sua capacidade. A energia armazenada marca 16.147 MW mês e ENA é de 8.698 MW med, equivalente a 113% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com crescimento de 0,1 ponto percentual e está operando com 59,9% de sua capacidade. A energia retida é de 30.943 MW mês e ENA aponta 7.446 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e operava com 47,7% do armazenamento. A energia armazenada mostra 97.639 MW mês e a ENA aparece com 41.987 MW med, o mesmo que 72% da MLT. A Região Norte teve queda de 0,3 p.p e trabalha com 56,1%. A energia armazenada indica 8.577 MW mês e a energia natural afluente computa 9.917 MW med, correspondendo a 110% da MLT. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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ABGD: Geração própria de energia alcança 16 GW em capacidade instalada

A geração própria de energia elétrica alcançou a marca de 16 GW em capacidade instalada, informou a ABGD. Segundo a entidade, existem hoje ao menos 1,5 milhão de usinas de micro e mini geração distribuída (MMGD), que abastecem aproximadamente 2 milhões de unidades consumidoras no País. Dentre os usuários da MMGD, 47,9% são residências, enquanto 29,1% são comércios, 14,5% instalações rurais e 6,9% indústrias. A expectativa da ABGD é que a modalidade adicione mais 0,5 GW em painéis fotovoltaicos até o final deste ano, levando a fonte solar à segunda posição na matriz elétrica brasileira. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Mobilidade Elétrica

DHL está testando a Ford Transit Elétrica no Brasil

A Ford anunciou em novembro a chegada da e-Transit no Brasil, mas de uma forma diferente. Para entender como sua van 100% elétrica poderia atender o mercado da melhor forma possível, iniciou um projeto piloto com grandes empresas de logísticas. Na quarta-feira (14), a fabricante revelou os primeiros feedbacks sobre essa operação. Guillermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul, disse que a DHL é uma das empresas que participa do projeto piloto. A parceria inclui um estudo da operação e instalação de uma infraestrutura adequada para a recarga diárias da Transit elétrica. O executivo da Ford relatou que a experiência com os motoristas está sendo muito positiva. Os principais relatos se referem ao alto nível de tecnologia embarcada, com destaque para a câmera 360º que, segundo os motoristas, "faz a e-Transit parecer menor do que é". Outro efeito colateral inesperado é a redução do cansaço no fim do dia: "motoristas chegam mais descansandos por causa da ausência do barulho em comparação com o diesel", disse Lastra. Vale lembrar também que não existem trocas de marchas manuais, como nas vans à combustão. Guillermo também destacou que todos os parceiros deste projeto piloto recebem material técnico e um treinamento que visa ensinar como otimizar a autonomia. Como todos os trajetos das entregas são planejados, cerca de 250 km por dia, o motorista "nunca chega no fim da rota com a bateria no limite". A Ford Pro e o Deutsche Post DHL Group assinaram, recentemente, um memorando de entendimento para acelerar a utilização de furgões elétricos nas suas operações logísticas em todo o mundo. A Ford fornecerá mais de 2.000 e-Transit para a DHL em diversos países, inclusive no Brasil, até ao final de 2023. (Inside EVs - 15.12.2022) 
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Volkswagen considera novas baterias com menor alcance e mais baratas

A Volkswagen está estudando produtos químicos alternativos para as baterias, com vários prós e contras. Por um lado, os preços cairiam significativamente, por outro, a eficiência poderia cair, mas, em uma distância média de 40 km por dia, 500 km de autonomia são "demais". Pelo menos para quem usa o carro para a rota casa-trabalho. Desse modo, os novos acumuladores podem chegar ao mercado por volta de 2026, talvez apenas em modelos menores, deixando SUVs e sedãs grandes - onde as margens são mais amplas - baterias maiores e mais caras. (Inside EVs - 15.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

H2 Verde é tema de consulta pública do MME

Outro assunto no Ministério de Minas e Energia que ganhou uma consulta pública é o Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). O Plano Trienal tem como objetivo nortear as ações do governo federal no desenvolvimento do setor de hidrogênio nos próximos anos. O Plano Trienal é resultado das atividades desenvolvidas no âmbito do PNH2 ao longo do ano de 2022. Esse é o resultado do trabalho conjunto das cinco Câmaras, que contou com a participação de diversos representantes do setor, incluindo instituições públicas, privadas e academia. O resultado deste trabalho agora será apresentado à sociedade e estará disponível por 45 dias para receber contribuições na Consulta Pública no. 147/2022. O prazo para participar se encerra em 27 de janeiro. O PNH2 é formado por um Comitê Gestor – coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e integrado por diversos órgãos e entidades de governo – e, inicialmente, cinco Câmaras Temáticas para discussão de questões específicas, coordenadas por diferentes ministérios. (CanalEnergia - 14.12.2022)
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Brasil tem chance de despontar em hidrogênio verde em 1ª licitação da Europa

O lançamento oficial do primeiro leilão da Europa para compra de amônia verde em 2023 surge como uma oportunidade concreta para que o Brasil comece a viabilizar projetos de hidrogênio renovável, aproveitando a vantagem de possuir uma matriz elétrica menos poluente para despontar como ator de peso na transição energética mundial. O projeto europeu H2Global publicou o edital de sua primeira licitação destinada à compra de amônia verde, que pode ser obtida por meio do hidrogênio produzido com energia renovável. Bastante aguardada, a iniciativa é a primeira no mundo a ganhar corpo e já estava no radar de grandes empresas de energia que estudam projetos da nova tecnologia no país, como AES Brasil e Engie. O leilão vai comprar amônia verde a ser produzida fora dos países da União Europeia e da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês). Os contratos de compra terão prazo de dez anos, e as primeiras entregas do produto em portos da Alemanha, Holanda ou Bélgica estão planejadas para o final de 2024 ou início de 2025. (Folha de São Paulo – 14.12.2022) 
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AHK Rio/Hanno Erwes: Foco no H2 verde e transição energética

Completando 106 anos de atuação, a Câmara Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro, a AHK Rio, tem buscado ao longo desse período criar oportunidades de negócios entre os dois países. Considerando o Rio de Janeiro como ‘centro de geração e transformação de todos os tipos de energia’, o diretor executivo Hanno Erwes em entrevista à Agência CanalEnergia vê no hidrogênio verde um nicho de muitas oportunidades e promete para 2023 em evento dedicado ao tema. Em 2021, a Câmara elaborou um mapeamento desse setor no Brasil e aposta em mais negócios com renováveis nos próximos anos. Para acessar a entrevista na íntegra, acesse o link. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Pilotos da Alliander aquecendo casas holandesas com hidrogênio 

A operadora de rede holandesa Alliander lançou um piloto para aquecer residências com hidrogênio por meio da rede de gás natural existente. O piloto envolve doze residências no distrito de Berkeloord, na cidade de Lochem, no leste da Holanda. No piloto, Alliander pretende investigar o papel do hidrogênio como alternativa ao gás natural para aquecimento de residências. No projeto, a Alliander está trabalhando em conjunto com a cooperativa local de energia LochemEnergie, o fornecedor de soluções de aquecimento e água quente Remeha e a empresa regional de gás Westfalen Gassen Nederland BV, entre outros. “Gases sustentáveis, incluindo o hidrogênio, são extremamente necessários para tornar nosso fornecimento de energia mais sustentável, porque apenas com eletricidade não conseguiremos”, diz Daan Schut, CTO da Alliander. (Smart Energy – 15.12.2022) 
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Eletronorte certifica Operadores e realiza Kick-Off do novo Centro de Operação

A Eletronorte realizou a solenidade de Certificação dos Operadores e Kick-Off do Novo Centro de Operação Integrada de Geração e Transmissão (COI-GT), em Brasília. O Centro nasce com o desafio de reinventar uma função básica da empresa: o processo operar. Para além da integração, trata-se de um centro de contingência para melhoria do processo. O Operador em Tempo Real terá assistência virtual para que possa operar com qualidade e tranquilidade, levando um serviço cada vez melhor para a sociedade. Antonio Augusto Pardauil, diretor-presidente e diretor de Operação e Manutenção da Eletronorte, destacou que o processo de operação está conectado com as práticas e tecnologias mais avançadas no setor. Hoje o Centro já recebe visitas de empresas e instituições do setor, como a Chesf, Petrobras e o ONS, para conhecer não só a infraestrutura, como também inovações como a Enia, a Assistente Inteligente da Eletronorte, e a versão Virtual do Centro de Operação, ou seja, uma reprodução digital do Centro de Operação Integrada de Geração e Transmissão – COI GT. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Cientistas conseguem avanço na fusão nuclear com a ajuda de 192 lasers

Cientistas que estudam energia de fusão no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, anunciaram que tinham alcançado um marco importante na reprodução do modo como o sol produz energia em um laboratório. Durante décadas, os cientistas disseram que a fusão, a reação nuclear que faz as estrelas brilharem, poderia oferecer uma futura fonte de energia abundante. O resultado anunciado é a primeira reação de fusão em um ambiente de laboratório que de fato produziu mais energia do que o necessário para iniciá-la. Em reatores experimentais e laboratórios de laser na Terra, a fusão faz jus à sua reputação como fonte de energia bastante limpa, desprovida de poluição e dos gases que provocam o efeito estufa pela queima de combustíveis fósseis e sem os perigosos resíduos radioativos de longa duração criados pelas atuais usinas de energia nuclear, que usam a fissão do urânio para produzir energia. (O Estado de São Paulo – 14.12.2022) 
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Energias Renováveis

Ezzing Solar aposta no Brasil em meio ao aumento dos custos de eletricidade

A Ezzing Solar expande as suas operações na América Latina. A empresa, fundada em 2013 por Alberto Cortés e Víctor Sancho, acredita na geração distribuída de energias renováveis e em soluções inovadoras (smart solutions) para o mercado, que oferecem alternativas ao sistema elétrico tradicional, conhecido como sistema de energia distribuída. De acordo com Alberto Cortés, é um sistema em que todos ganham. A Ezzing Solar oferece uma plataforma de software como serviço (SaaS) B2B, que conecta os diferentes players da cadeia de valor de venda, compra e implementação de sistemas fotovoltaicos, ajudando a reduzir custos e a aumentar a economia, em escala. A plataforma de simulador digital da Ezzing Solar facilita e agiliza todo o processo de compra e venda de uma instalação fotovoltaica. Para a companhia, com sua localização privilegiada e a quantidade de sol que recebem, os países latino-americanos são candidatos óbvios para a disseminação de painéis solares. Segundo o country manager Brasil da Ezzing Solar, Albert Garcia, Ele ainda destacou que a regulamentação ainda é muito favorável, com retorno do investimento entre 3 e 5 anos. Para finalizar, o country manager Brasil da Ezzing Solar afirmou que os planos da empresa para 2023 é seguir encontrando novos clientes, estabelecer parcerias estratégicas e relevantes de software e de operações, e consolidar a Ezzing Solar no Brasil como pioneira na oferta de uma plataforma de software como serviço (SaaS) B2B, que conecta os diferentes players da cadeia de valor de venda, compra e implementação de sistemas fotovoltaicos, ajudando a reduzir custos e a aumentar a economia, em escala. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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RZK Energia entrega usina solar à Claro e atinge 36 MW em parceria

A RZK Energia entregou a oitava usina desenvolvida para a Claro e completou 36 MW de capacidade instalada da parceria entre a fornecedora e a operadora, que possui um dos maiores programas de geração distribuída (GD) de energia do País entre empresas privadas. A usina solar de Tanabi, localizada em cidade homônima no interior de São Paulo, tem 6,3 MW, e é a maior usina em potência instalada da parceria entre as empresas, com investimentos estimados na ordem de R$ 30 milhões. Além desse empreendimento, a RZK já entregou, e opera, mais quatro usinas de fonte solar fotovoltaica (duas no Distrito Federal e duas no interior de São Paulo), duas movidas a biogás (nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo) e uma hidrelétrica (em Mato Grosso). Todos os projetos são operados no formato de GD. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Casa dos Ventos fecha acordo de fornecimento para Vestas

A Vestas fechou um contrato com a Casa dos Ventos para suprimento de energia renovável para produção de suas turbinas eólicas no Brasil entre 2023 e 2024. A parceria entre as duas empresas, que já dura cinco anos com o provimento de equipamentos para os complexos eólicos, estende-se agora para o fluxo circular, com a fabricante virando cliente da comercializadora. A área de trade da desenvolvedora de projetos tem expandido suas operações devido à alta procura por energia de fontes mais ambientalmente amigáveis por parte de grandes consumidores. Os contratos da comercializadora somam mais de R$ 7,5 bilhões em energia negociada até 2025 e o consolidado do grupo ultrapassa 1,4 GWm em volume negociado por mês. Do lado da fabricante, a opção pelo consumo mais limpo em suas operações faz parte do planejamento global de ações ESG da companhia. “Em fevereiro de 2020, lançamos nossa primeira Estratégia de Sustentabilidade, intitulada Sustentabilidade em Tudo o que Fazemos. Dentre os quatro objetivos estratégicos, reforço o compromisso de não utilizar compensações de carbono para nos ajudar a alcançar a neutralidade de carbono até 2030”, comentou o Head de Sustentabilidade para América Latina da Vestas, Jonathan Colombo. A ação complementa toda a cadeia de valor da empresa dentro do roteiro de circularidade (Circularity Roadmap), definindo novas metas em três áreas principais: design, operações e recuperação de materiais, que nos permitirão produzir aerogeradores com desperdício zero até 2040. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Hidrelétrica Samuel mantém Certificação na ISO 14001:2015

A Hidrelétrica Samuel, em Rondônia, manteve sua certificação na ISO 14001:2015. A inspeção ocorreu nos dias 6 e 7 de dezembro pela Fundação Vanzolini e analisou os processos desenvolvidos pelo Departamento de Meio Ambiente da Geração na Hidrelétrica, gerenciada pela Superintendência de Ativos da Geração. Na ocasião foi avaliado o alinhamento dos processos e ações de Gestão de Meio Ambiente da Usina com os requisitos da Norma. As usinas Tucuruí e Curuá-Una, no Pará, e Coaracy Nunes, no Amapá, também estão adequadas à Norma e mantêm a Certificação, demonstrando o comprometimento dos empreendimentos com práticas sustentáveis. A Hidrelétrica Samuel manteve a Certificação, conquistada em 2021. Com forte impacto na imagem de empresas e empreendimentos, a Norma ISO 14001 foi projetada para ajudar as empresas a adequar responsabilidades ambientais aos seus processos internos e a continuar sendo bem-sucedidas comercialmente. Ações que permitem prover o crescimento da empresa, por meio da redução do impacto ambiental. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Claro avalia elevar a 90% meta de consumo de energia a partir de fontes renováveis

Ao se aproximar da meta estabelecida de obter 80% de seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis, a Claro avalia elevar esse patamar, para até 90%. A operadora, que tem um dos maiores programas de geração distribuída de energia em desenvolvimento por empresas privadas do Brasil, analisa a possibilidade de contratar novas usinas e também acertar novos acordos no mercado livre. Segundo o diretor de Infraestrutura da Claro, Hamilton Silva, a avaliação de potencial elevação da meta tem sido feita levando em consideração, de um lado, iniciativas em andamento voltadas para eficiência energética, de outro, a perspectiva de aumento do consumo de energia pela companhia por conta da ampliação da cobertura da tecnologia 5G e da potencial implementação, num futuro, de veículos elétricos. "O melhor do plano [da operadora, Energia da Claro], além de sustentabilidade, é que é escalável... conforme vai olhando a demanda da companhia e o atendimento dessa energia", disse. Ele lembrou que inicialmente a Claro estimava que alcançaria os 80% de seu consumo em baixa tensão atendido por fontes renováveis quando obtivesse um portfólio com 80 usinas de geração distribuída (GD). Atualmente a companhia possui 79 usinas em operação e deve encerrar 2022 com 80, alcançando 65% do consumo. A previsão é chegar a 103 usinas operacionais até meados de 2023, quando finalmente espera chegar aos 80%. Silva explicou que não há um prazo para a operadora tomar uma decisão de eventualmente ampliar sua meta e seu parque de usinas de GD. Segundo ele, a meta de 80% foi estabelecida com a "margem de segurança" de 20% de consumo no mercado cativo tendo em vista medidas de eficiência energética em implantação ou em estudo, que poderiam fazer com que a empresa reduzisse seu consumo - ou que amplie suas operações e sem que aumente a demanda por energia. "Eventualmente [os 20%] podem ser muita segurança e eventualmente podemos elevar o nível de geração para 90%, mesmo com os planos de eficiência energética", sugeriu. Uma das iniciativas de eficiência energética em andamento está voltada para implantação de recursos que calibram a potência irradiada pelas antenas da operadora e fazem com que haja menor consumo de energia. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Copa Energia entra para o quadro de associados da Abiogás, mirando renováveis

A Associação Brasileira de Biogás (ABiogás) recebeu em seu quadro de associados a Copa Energia, dona das marcas Copagaz e Liquigás, que atuam no engarrafamento, comercialização e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). A companhia engarrafa mensalmente 9,5 milhões de botijões, e busca agora diversificar seu portfólio e se alinhar a um posicionamento de responsabilidade social e ambiental (ESG). (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Artigo de Marina Falcão: “Alternativa verde”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marina Falcão, correspondente de Valor Econômico no Nordeste, trata do investimento em energias renováveis na região Nordeste como meio de desenvolvimento econômico. Segundo a autora, “a transição mundial para uma matriz de energia limpa poderá alçar o Nordeste a um novo patamar de desenvolvimento econômico. Considerando apenas os 66 GW em projetos já outorgados, a região mais pobre do Brasil deve receber investimentos de cerca de R$ 250 bilhões em parques eólicos de R$ 148 bilhões em usinas solares. A injeção de recursos poderá dinamizar a atividade industrial, que historicamente se desenvolveu menos na região, estabelecendo uma ponte para a economia de baixo carbono e serviços a ela associados”. Ela conclui que “ao deslanchar a atividade industrial e novos serviços associados à transição energética, o Nordeste poderá reduzir a histórica discrepância de renda da sua população em relação ao restante do país.” (GESEL-IE-UFRJ – 15.12.2022) 
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Gás e Termelétricas

TAG e GNA assinam termo para estudos para interligar Porto do Açu à rede de transporte de gás

A Transportadora Associada de Gás (TAG) informa que assinou um Termo de Compromisso com Gás Natural Açu (GNA) para desenvolver estudos de viabilidade do Gasoduto Goytacazes (GASOG), infraestrutura de conexão de acesso, visando a integração logística do Parque Termelétrico da GNA, no Porto do Açu, à rede de transporte de gás natural da TAG. Pelo acordo, a TAG fica responsável pelos estudos técnicos e de viabilidade para implementação de uma infraestrutura de conexão de acesso, composta por um gasoduto de aproximadamente 45 km, bem como ativos auxiliares necessários para conectar o Parque Termelétrico a Gás Natural, da GNA, que inclui um Terminal de Regaseificação de GNL e duas termelétricas, ao Gasoduto Cabiúnas-Vitória (GASCAV). (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Aneel libera operação de unidades geradoras de duas usinas da Karpowership Brasil Energia

A Aneel liberou a operação comercial de unidades geradoras de duas usinas termelétricas vencedoras do leilão emergencial realizado em outubro de 2021, durante a crise hídrica. Foram liberadas quatro unidades da Karkey 013, que somam 80,8 MW de potência, e três unidades da usina Porsud II, que totalizam 54,2 MW. Ambos os empreendimentos são da Karpowership Brasil Energia Ltda e estão no município de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro. As usinas estão há meses no meio de um imbróglio administrativo e judicial em que é contestada a validade das operações dos empreendimentos vencedores do certame, tanto pelo custo da energia, superior à média paga à geração termelétrica, como pelo descumprimento dos prazos de entrada em operação. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Usinas da Karpowership iniciam operação de 256 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 13 de dezembro, unidades geradoras da UTE Karkey 013, com 202 MW e da UTE Porsud II, com 54 MW, ambas localizadas no estado do Rio de Janeiro e pertencentes à Karpowership Brasil Energia. Ainda para operação comercial, no entanto, a partir de 14 de dezembro, a agência reguladora liberou unidades geradoras das eólicas Baraúnas IV, Assuruá 4 I e Tucano III, que juntas somam 30,4 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado da Bahia. Além da UG1, da UTE Cambuí, com 20 MW. Ao todo, entrará em operação, 50,4 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou 4,5 MW da EOL Ventos de São Januário 18; 9MW da EOL Ventos de São Januário 16; 4,5 MW da EOL Ouro Branco 2 e por fim, 0,96 MW da UFV Supermercado Nordestão Superfácil Rodoviária. Juntos, para teste, os empreendimentos somam 18,96 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 14.12.2022) 
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Argentina tenta obter dinheiro do BNDES para gasoduto Néstor Kirchner

A Argentina acredita que, com a mudança de governo no vizinho, o Brasil pode se transformar em um sócio fundamental, pela relação comercial e por projetos conjuntos de integração energética e financeira. Há expectativas pelo financiamento de um trecho do gasoduto Néstor Kirchner, acordos entre bancos centrais e a possível cessão de Direitos Especiais de Saque (SDR). O primeiro pontapé no vínculo renovado pode se cristalizar nos próximos dias, com negociações avançando de forma acelerada para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie o segundo trecho do gasoduto Néstor Kirchner. Na segunda-feira, a secretária de Energia, Flavia Royón, disse que essa ajuda seria de US$ 689 milhões, que ampliariam em 30% a capacidade de transporte de gás. Outros US$ 540 milhões para a obra viriam da Corporación Andina de Fomento, segundo o governo argentino. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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HSBC atualiza política climática para parar de financiar novos campos de petróleo e gás

O HSBC, maior banco da Europa, anunciou nesta quarta-feira que atualizou sua política climática e não irá mais financiar novos campos de petróleo e gás. Segundo o banco, financiamento para projetos de combustíveis fósseis permanecem "de acordo com o declínio atual e futuro da demanda global de petróleo e gás", mas deve avaliar os planos das empresas de fazer transição para energia limpa. Ativistas e organizações do clima celebraram a mudança, afirmando que o HSBC criou uma nova base para outros grandes bancos. “O banco estabeleceu um novo nível mínimo de meta para todos os bancos comprometidos com o net zero”, disse Jeanne Martin, do grupo ShareAction, acrescentando que ainda seria necessário avançar nas discussões sobre financiamento de planos de expansão para empresas de petróleo e gás. (BroadCast Energia – 14.12.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Setor é favorável à abertura do mercado livre, aponta Abraceel

Uma análise das 55 contribuições de agentes econômicos e setoriais entregues ao MME no processo de Consulta Pública 137/2022, mostra que há amplo apoio para conceder o direito de escolha do fornecedor para todos os consumidores. O levantamento feito pela Abraceel aponta que do total, 53 participantes, ou 96%, concordaram com a abertura, dos quais 15 (26% dos que emitiram opinião) indicam o movimento com ressalvas. Nas duas contribuições restantes, os participantes não se manifestaram sobre o tema. A CP propõe a abertura do mercado de energia em baixa tensão em duas tranches: janeiro de 2026 e de 2028. Dos 55 agentes, 23 apoiaram o cronograma proposto pelo MME e outros 7 agentes sugeriram que todos tenham liberdade de escolha já em janeiro de 2026. Segundo Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel, a abertura do mercado de energia elétrica para todos os consumidores é um ponto já consensual no setor e é inexorável que aconteça. (CanalEnergia - 13.12.2022) 
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FALCÃO, Marina. “Alternativa verde”.

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