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IFE
08/12/2022

IFE 5.628

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
08/12/2022

IFE nº 5.628

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.628

Regulação

Câmara aprova projeto que amplia prazo para subsídio à energia solar e inclui pequenas centrais hidrelétricas 

A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, um projeto que amplia em seis meses o prazo final para instalação de sistemas de geração solar para consumo próprio de energia elétrica que ficarão isentos de encargos. Na prática, quem instalar placas solares dentro desse prazo obterá desconto na conta de luz. A isenção de tributos valerá até 2045. A versão do texto aprovada na Casa também estende o benefício a novas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que terão um ano e meio de prazo para instalação. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Associação do setor estima o impacto do PL de R$ 118 bilhões, valor que será pago consumidor em suas tarifas de energia. (O Globo – 07.12.2022) 
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Câmara reduz para seis meses prorrogação de subsídios à GD 

Os deputados aprovaram o substitutivo ao PL 2703, reduzindo de 12 para seis meses a prorrogação do prazo para acesso aos subsídios para novos sistemas de micro e minigeração distribuída. O texto que vai para o Senado mantem, porém, as emendas polêmicas que beneficiam pequenas centrais hidrelétricas. Uma das alterações feitas pelo relator Beto Pereira (PSDB-MS) estende os subsídios a PCHs até 30 MW com autorização emitida a partir da vigência da lei. Esses empreendimentos serão classificados como minigeração distribuída e terão prazo de até 30 meses para solicitação de acesso à rede da distribuidora. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Comissão aprova emissão de debêntures incentivadas para projetos sustentáveis 

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (7) o Projeto de Lei 4516/21, que permite a emissão de debêntures incentivadas para financiar projetos de investimento em desenvolvimento sustentável (debêntures verdes). A medida beneficia projetos em áreas como energia renovável, gestão de resíduos sólidos, agricultura de baixo carbono e proteção de ecossistemas, entre outros elencados na proposta. Os responsáveis pelos projetos poderão emitir as debêntures no mercado e captar recursos de investidores, que receberão, em contrapartida, benefícios tributários. (Câmara Notícias – 07.12.2022) 
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Custo do Proinfa será de R$ 5,45 bi em 2023 

O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica vai custar aos consumidores do Sistema Interligado R$ 5,454 bilhões em 2023. O valor médio da energia contratada pelo Proinfa será de R$ 486,89/MWh a partir de janeiro e representa uma redução de quase 15% no custeio do programa em relação ao preço atual de R$ 569,89 /MWh. As despesas de custeio serão menores, devido à variação na previsão do saldo da Conta Proinfa, que passou de um valor negativo de R$ 491,3 milhões em 2022, para de R$ 608,2 milhões positivos em 2023. A redução só não foi maior por conta do aumento de aproximadamente de R$ 478 milhões no custo da energia contratada. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Aneel aprova agenda regulatória 2023/2024 

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a agenda regulatória para o período de 2023 a 2024.O documento lista 15 temas estratégicos a serem tratados no próximo biênio, organizados em 35 atividades. Entre esses temas estão a abertura de mercado, que tem como atividade o aprimoramento da regulamentação da comercialização varejista; segurança de mercado; segurança setorial; modernização das tarifas de distribuição e de transmissão; metodologia para revisão das tarifas de geração, transmissão e distribuição. Estão previstos ainda aperfeiçoamentos e regulamentações relacionados ao acesso ao sistema de transmissão; discussões sobre questões relacionadas ao consumidor, à eficiência da operação do Sistema Interligado e ao aprimoramento da governança do Operador Nacional do Sistema. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Norma estabelece critérios de elegibilidade da geração térmica por razões elétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica concluiu a regulamentação dos critérios a serem considerados no tratamento do deslocamento hidrelétrico resultante do acionamento de usinas térmicas por razões de restrição elétrica. Este era um ponto da Resolução Normativa 764 que ainda precisava ser tratado pela Aneel. A norma publicada em 2017 dispõe sobre o montante de energia elegível, valoração e as condições de pagamento aos participantes do Mecanismo de Realocação de Energia do custo de deslocamento da geração hidrelétrica decorrente de geração termelétrica fora da ordem de mérito e de importação de energia sem garantia física. Segundo a Aneel, a regulamentação desse ponto especifico tinha sido adiada em razão de legislação e regulamentações posteriores. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Resolução reúne normas sobre compartilhamento de instalações de transmissão 

As regras que tratam do compartilhamento de instalações de transmissão foram consolidadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica em uma única resolução. A norma aprovada na terça-feira, 6 de dezembro, vai entrar em vigor em 1º de julho de 2023. Entre os pontos condensados pela Aneel estão o planejamento e a operação das instalações compartilhadas, além das responsabilidades de cada participante e as regras para compartilhamentos múltiplos. A consolidação é necessária diante das previsões de crescimento da Rede Básica até o fim da década, assim como da ampliação do número de agentes atuando no setor, o que deve aumentar o compartilhamento de instalações. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Aneel: Audiência Pública sobre micro e minigeração distribuída

A Aneel promoverá nesta quinta-feira (08/12) a Audiência Pública (AP15/2022) para debater a regulação do novo marco legal da geração de micro e minigeração distribuída. Até às 9h, horário de início da sessão no auditório da Aneel em Brasília, os interessados que não puderem comparecer presencialmente, também poderão participar com envio de vídeo. A proposta da Agência aprimora as determinações quanto à micro e à minigeração distribuída para adaptação ao disposto na Lei nº 14.300/2022 e no art. 1º da Lei nº 14.120/2021. Serão modificados pontos das Resoluções Normativas nº 956/2021 e 1.000/2021, que consolidaram, respectivamente, os procedimentos de distribuição e as regras de fornecimento de energia. A Audiência está vinculada à Consulta Pública (CP 51/2022), que recebe sugestões da sociedade pelo e-mail: cp051_2022@aneel.gov.br até o dia 19/12/2022. (Aneel - 07.12.2022) 
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Eólicas e termelétricas somam 57,6 MW para operação

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 07 de dezembro, as unidades geradoras 1 a 3, da EOL Imburana Macho, com 8,1 MW; a UG2, da EOL Ventos de São Januário 16, com 4,5 MW; a UG1, da UTE Viralcool Castilho 2, com 25 MW; e por fim, a UG1 da UTE Figueira, com 20 MW. Juntos os empreendimentos somam 57,6 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Transição Energética

Europa atingirá 9,3 GWh de armazenamento residencial em baterias até o final de 2022 

A capacidade de armazenamento de baterias residenciais na Europa deve chegar a 9,3 GWh até o final deste ano, de acordo com a SolarPower Europe. Isso está no Cenário Médio do órgão comercial da indústria solar fotovoltaica, que estima que o continente atingirá 39,9 GWh de armazenamento residencial até 2026. Em seus Cenários pessimista e Alto, poderia chegar a 23 GWh ou 44 GWh naquele ano, respectivamente. Cerca de 2.294 MWh foram instalados no ano passado e a SolarPower Europe está antecipando 3,9 GWh de implantações em 2022 em seu Cenário Médio, um aumento de 71%. O número de 2022 equivale a cerca de 420.000 baterias instaladas, o que levaria o continente a ultrapassar a marca de um milhão. As baterias domésticas tornaram-se um meio atraente para reduzir as contas de eletricidade, especialmente durante um ano de grandes aumentos, maior interesse na resiliência energética e pegadas de carbono mais baixas. (Energy Storage – 08.12.2022)
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Província da Nova Escócia divulga plano de mudança climática para crescimento limpo

A Província está tomando medidas para criar um futuro mais limpo e sustentável para a Nova Escócia. O governo delineou, em 7 de dezembro, seus próximos passos para enfrentar as mudanças climáticas e atingir suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa para 2030. Nosso Clima, Nosso Futuro: O Plano de Mudança Climática da Nova Escócia para Crescimento Limpo tem 68 ações que foram enquadradas pela nova avaliação provincial de risco de mudança climática, conversas com os nova-escoceses e oportunidades para reduzir emissões. As ações se baseiam nas metas da Lei de Metas Ambientais e Redução das Mudanças Climáticas. (EE Online – 08.12.2022) 
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Energias renováveis podem diminuir as caras importações de energia do Quirguistão

O aumento das importações de combustíveis fósseis está aumentando os encargos financeiros do setor de energia do Quirguistão, de acordo com um novo relatório publicado hoje pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). ' Renewables Readiness Assessment: The Kyrgyz Republic ' identifica ações concretas que podem ajudar a enfrentar os desafios energéticos do país, desenvolver um setor de energia mais diversificado e melhorar os meios de subsistência de seus cidadãos. O Quirguistão pretende reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 44% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. (IRENA – 08.12.2022) 
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Siderúrgicas buscam reduzir emissões 

Líder na produção de aço bruto, responsável por 29,9% do volume produzido no país, Minas Gerais recebe investimentos bilionários das indústrias siderúrgicas para reduzir emissões de gases de efeito-estufa. O setor tem como meta global neutralizar as emissões até 2050. Segundo a World Steel Association, a siderurgia é a indústria que mais emite CO2, respondendo por 7% a 9% das emissões globais. Em Minas, as emissões do setor somam 15,6 milhões de toneladas anuais, segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima. (Valor Econômico - 08.12.2022) 
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Artigo de Fernando de Lapuerta: "Mudança climática – correndo contra o tempo"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando de Lapuerta, CEO e diretor presidente da Statkraft Brasil, aborda a importância do tempo frente aos impactos causados pelas mudanças climáticas. Segundo o autor, “é primordial haver a expansão da capacidade da energia renovável, assim como a eletrificação da indústria, do transporte e das edificações, implementando energia limpa e renovável, já que também possuem custos inferiores às fontes de energia fóssil”. Por fim, concluiu-se que “embora existam várias tendências positivas, esforços devem ser acelerados para atender às ambições climáticas e já temos as tecnologias que nos permitem fazê-los”. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2022)
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Empresas

Eletrobras: Conselho de administração propõe resgate de ações PNA

O conselho de administração da Eletrobras propôs o resgate da totalidade das ações PNA pelo valor de R$ 48,45 por título e o consequente cancelamento das ações resgatadas, sem redução do capital social. A proposta será discutida na 185ª Assembleia Geral Extraordinária, marcada para 5 de janeiro de 2023. A administração esclareceu que a decisão pelo resgate das ações PNA teve como fundamento a autorização prevista no estatuto e visa à racionalização e a simplificação da sua base acionária, bem como a redução de custos de observância. Além disso, os administradores submeteram para deliberação dos acionistas a incorporação de ações das seguintes subsidiárias: Chesf, CGT Eletrosul, Furnas e Eletronorte. Segundo a Eletrobras, a operação se justifica como sendo do interesse de todas as partes interessadas, haja vista que as subsidiárias possuem hoje em seus quadros sociais agrupamento de acionistas minoritários que titularizam parcela diminuta do capital social votante dessas empresas. A companhia afirmou que a formatação de um único acionista para essas controladas permitirá, assim, que o próprio escopo de atuação dessas sociedades seja revisto e repensado. A administração da Eletrobras estima que os custos de realização das incorporações de ações serão da ordem de, aproximadamente, R$ 3,8 milhões, incluindo as despesas com publicações, auditores, avaliadores, advogados e demais profissionais contratados para assessoria neste caso. (CanalEnergia - 06.12.2022)
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EDP Brasil conclui venda da Hidrelétrica Mascarenhas por R$ 1,225 bi

Confirmando a expectativa de seu diretor presidente, João Marques da Cruz, no final de outubro, a EDP Brasil comunicou há pouco que concluiu, por R$ 1,225 bilhão, a venda de 100% do capital social da Energest, detentora da Usina UHE Mascarenhas para a VH GSEO UK Holdings Limited, subsidiária da Victory Hill Global Sustainable Energy Opportunities. A transação foi concluída em linha com os termos e condições previamente divulgados, tendo recebido, nesta quarta-feira, o valor de R$ 800 milhões deduzidos dos dividendos antecipados e ajustes de caixa resultando no valor líquido de R$ 708 milhões. A UHE Mascarenhas possui 198 MW de capacidade instalada e está situada no Estado do Espírito Santo. (BroadCast Energia – 07.12.2022)
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Aprovado plano de transferência da Enel GO para a Equatorial

A Aneel aprovou o plano de transferência de controle da Enel Goiás para a Equatorial Participações e Investimentos, como alternativa à extinção da concessão da distribuidora. A operação terá de ser concluída em 120 dias, a partir da publicação da decisão da Aneel, e os documentos com a comprovação deverão ser enviados à agência em até 30 dias após a conclusão do processo. A concessionária corre o risco de perder a concessão em razão do descumprimento, por dois anos consecutivos, do indicador de qualidade DECi, que mede a duração das interrupções do serviço de energia elétrica por unidade consumidora. A empresa ultrapassou o limite desse indicador em 2021 e caminha também para descumprir a meta de 2022. O plano de recuperação proposto pela Equatorial prevê investimento médio anual na concessão de R$ 1,2 bilhão até 2027, além de elevação em 20% da operação e manutenção, de 2023 a 2025. A meta é garantir a melhoria da qualidade e o atendimento à demanda reprimida no estado. Para facilitar a troca de controle societário, a Aneel vai permitir flexibilizações de caráter regulatório. Não será aplicado pelo período de três anos o dispositivo da Resolução Normativa 948, de 2021, que permite a abertura do processo de caducidade da concessão, em caso de descumprimento dos critérios de eficiência com relação à continuidade e à gestão econômico-financeira. No primeiro ano de assinatura do aditivo ao contrato de concessão, a fiscalização da agência reguladora terá caráter meramente orientativo, mas o concessionário poderá sofrer penalidades, caso descumpra determinações feitas pela diretoria da Aneel. (CanalEnergia - 06.12.2022)
 
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Copel investe R$ 126,5 mi no reforço da rede elétrica do litoral para o Verão

A Copel está executando um plano de ações para garantir a qualidade do fornecimento de energia à população do litoral e proporcionar conforto aos veranistas durante essa época, quando mais de 1 milhão de pessoas devem visitar a região. De acordo com a distribuidora, além de um plano de investimentos na rede elétrica que totaliza R$ 126,5 milhões em obras e foi executado ao longo de todo o ano, as medidas incluem uma revisão geral da rede, reforço nos atendimentos e atividades na areia. Os investimentos foram destinados a seis municípios da região. As obras, segundo a companhia, incluem a instalação de redes mais resistentes, equipamentos automatizados e a ampliação de alimentadores, com o objetivo de reduzir o risco de desligamentos e reduzir o tempo de duração das eventuais faltas de luz. Um dos destaques é a construção de uma segunda fonte de alimentação em Pontal do Paraná, que garante o fornecimento de energia em caso de desligamento da outra fonte. Como preparação para a temporada de verão no litoral, que normalmente é o período mais chuvoso do ano, a Copel realizou ao longo do segundo semestre uma série de ações de manutenção preventiva nas redes elétricas de toda a região. A rede do litoral passou por uma inspeção detalhada e a companhia substituiu equipamentos como espaçadores, chaves e isoladores. (CanalEnergia - 06.12.2022)
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Enel Brasil conquista certificação em Bem-Estar

A Enel Brasil conquistou o selo WELL, certificação do mercado que avalia a promoção do bem-estar em instalações físicas. Os escritórios das sedes da companhia nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro receberam a mais alta pontuação entre as empresas brasileiras que já buscaram o selo WELL no país. A certificação é concedida pela organização Green Building Certification Institute (GBCI). Os escritórios foram habilitados na categoria Platinum do selo WELL, a mais alta concedida pelo GBCI, que realiza todo o processo de auditoria durante a avaliação dos espaços. A premiação chancela, por três anos, projetos que priorizam o conforto térmico, acústico e lumínico, além de incentivar a alimentação saudável, atividades físicas e saúde mental. Para receber a certificação, os empreendimentos cumprem com 10 conceitos relacionados ao bem-estar e à saúde física e mental dos moradores, entre eles, ar, água, nutrição, iluminação, movimento, conforto térmico, som, materiais, comunidade e mente. (CanalEnergia - 06.12.2022)
 
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Trinity adota novo nome com foco em energia renovável

A Trinity Energia, empresa que atua nos segmentos de consultoria, comercialização e geração de energia, anunciou ao mercado, que a partir de agora, passa a se chamar Trinity Energias Renováveis. A mudança faz parte da estratégia da empresa em abraçar um futuro sustentável, e além do seu braço de consultoria, que já atende mais de 300 grupos empresariais, o pipeline de investimentos em geração da companhia, será para produção de energia limpa. A iniciativa contou com investimento inicial de R$ 28 milhões para construção de duas usinas solares em Minas Gerais, já em operação. Além disso, a empresa informou que iniciou a construção de 2 usinas no estado do Rio de Janeiro e outras 2 em Minas Gerais, totalizando R$ 115 milhões investidos em 2022. Para 2023, serão mais R$ 145 milhões investidos em usinas solares no Centro-Oeste e Nordeste do país, levando a empresa a cumprir sua meta de ter um portfólio de geração 100% com energia renovável. Outro ponto destacado pela empresa é o seu braço de comercialização. Até 2025, a empresa pretende transacionar somente energia limpa para os seus consumidores finais. (CanalEnergia - 06.12.2022)
 
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Leilões

Artigo de Erika Breyer: “Participação de hidrelétricas nos Leilões de Reserva de Capacidade ampliam a competitividade do setor e reduzem encargos para o cliente”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Erika Breyer (gerente de Regulação da SPIC Brasil, advogada com Master in Susteinable Developmet – Renewable Energy pela University College London e com passagens profissionais pela EPE, Ibama e Chesf) trata de como a participação de hidrelétricas nos Leilões de Reserva de Capacidade ampliam a competitividade do setor e reduzem encargos para o cliente. Segundo a autora, “além de terem um preço competitivo, a entrada das UHEs nos leilões serviria como incentivo para os geradores investirem em projetos de ampliação da capacidade instalada, melhorando a utilização da infraestrutura existente”. Ela conclui que “o importante é não restringirmos na origem a participação de fontes nos LRC. Quanto mais ampla for a gama de empreendimentos no certame, maior a competitividade e, consequentemente, menor o valor dos encargos que chegam para o consumidor”. (GESEL-IE-UFRJ – 08.12.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se R$ 55,70 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 55,70 por Mwh em todo o País nesta quinta-feira. Segundo informações da CCEE, o PLD se mantém no valor regulatório mínimo desde 14 de setembro. Não há variação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD possui limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 08.12.2022) 
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EPE disponibiliza o Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade Nº11

A EPE disponibiliza ao seu público o Boletim Trimestral do Consumo de Eletricidade, que em conjunto com a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, ampliam a disseminação de informação sobre os principais movimentos do mercado de eletricidade no País. Nesta edição, o comportamento nas classes de consumo comercial, industrial e residencial, de julho a setembro de 2022, é analisado no contexto da conjuntura econômica e da dinâmica do mercado de eletricidade no Brasil e em suas regiões. (EPE – 06.12.2022) 
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CMSE indica pleno atendimento à carga de energia até maio de 2023

Frente a um cenário de chuvas mais volumosas nos últimos meses, as condições hidrometeorológicas do Sistema Interligado Nacional (SIN) devem encerrar este ano em condições melhores do que as observadas na mesma época de 2021, disse o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em nota. A perspectiva para a Energia Natural Afluente (ENA) é que termine o ano entre 63% e 84%. O comunicado emitido pelo CMSE destaca que, em relação aos estudos prospectivos feitos pelo ONS visando um cenário até maio, é de pleno atendimento da carga de energia no Sistema, tanto em termos de energia quanto de potência, com perspectivas de níveis de armazenamento superiores aos verificados no último ano. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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Região Sul tem aumento de 0,5 p.p e opera com 78,5% da capacidade dos reservatórios

Os reservatórios do Sul tiveram aumento de 0,5 ponto percentual na última segunda-feira, 05 de dezembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 78,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 16.064 MW mês e ENA é de 9.844 MW med, equivalente a 102% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com níveis estáveis e está operando com 58,5% de sua capacidade. A energia retida é de 30.248 MW mês e ENA aponta 7.342 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste também apresentou níveis estáveis e operava com 46,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 95.389 MW mês e a ENA aparece com 31.717 MW med, o mesmo que 58% da MLT. A Região Norte teve aumento de 0,9 p.p e trabalha com 54,5%. A energia armazenada indica 8.346 MW mês e a energia natural afluente computa 9.482 MW med, correspondendo a 93% da MLT. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Reservatórios operam com crescimento do armazenamento

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou crescimento de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 46,8% na última terça-feira, 06 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 95.754 MW mês e a ENA é de 35.114 MW med, valor que corresponde a 60% da MLT. A Região Sul aumentou 0,2 p.p e está operando com 78,7% da capacidade. A energia armazenada marca 16.095 MW mês e ENA é de 10.370 MW med, equivalente a 108% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte subiram 0,5 p.p e estão com 55% da capacidade. A energia armazenada marca 8.416 MW mês e ENA é de 10.148 MW med, equivalente a 97% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve elevação de 0,3 p.p e operava com 58,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 30.374 MW mês e a energia natural afluente computa 6.866 MW med, correspondendo a 74% da MLT. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Itaipu terá 6.252 MW médios disponíveis para o Brasil em 2023

As cotas de potência e energia da hidrelétrica de Itaipu a serem comercializadas em 2023 com as concessionárias de distribuição das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foram estabelecidas pela Aneel. O montante de energia elétrica disponível para o Brasil no ano que vem será de 6.252 MW médios. Os valores que serão divididos proporcionalmente entre as distribuidoras foram calculados a partir da garantia física de 7.750,8 MW médios, válida a partir de janeiro. Desse total, foi subtraída a carga da Ande (responsável pela comercialização da energia da usina no lado paraguaio), de 1.521 MW médios. A Aneel também homologou as cotas-partes que deverão ser consideradas no rateio de potência e de energia da usina para o ano de 2030. Assim como no caso das usinas de Angra, as cotas da UHE Itaipu devem ser calculadas e publicadas pela agência com oito anos de antecedência. O calculo foi feito a partir do mercado faturado de cada concessionária de distribuição do Centro-Sul, entre setembro de 2021 e agosto de 2022. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Rede de distribuição de Roraima sofre desligamento automático

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou em seu boletim diário, IPDO, que na última segunda-feira, 05 de dezembro, às 01h58 min, ocorreu o desligamento automático na rede de distribuição do sistema isolado de Roraima. Como consequência houve a interrupção de 130 MW de carga. A normalização dos equipamentos foi iniciada às 03h50 min, e o restabelecimento das cargas foi concluído às 05h45 min. As causas estão sendo identificadas pelo Operador. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Inflação na OCDE sobe para 10,7% em outubro mesmo com queda nos custos de energia

A inflação anual registrada nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu para 10,7% em outubro, uma alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Um dos principais fatores para a alta contínua dos preços nos países da OCDE está sendo os alimentos, cuja inflação atingiu maior marca desde maio de 1974 ao chegar no patamar de 16,1% em outubro. Na contramão dos alimentos, a inflação dos preços de energia em países da OCDE caiu para 28,1% em outubro em relação aos 28,8% registrados em setembro. A queda é fruto das medidas de apoio de governos da OCDE para blindar a população da alta dos custos de energia causados pela guerra na Ucrânia e o corte de fornecimento de gás pela Rússia para a Europa. (Valor Econômico - 06.12.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil: Carros elétricos têm aumento de 67% nas vendas em novembro

Acumulando recordes ano após ano, as vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil tiveram em novembro o segundo melhor resultado da série histórica. Os dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) mostram que os eletrificados foram responsáveis por 4.995 emplacamentos no mês passado, um aumento de 42% na comparação com o mesmo mês de 2021. No acumulado do ano foram 43.658 unidades vendidas de modelos híbridos, elétricos e híbridos plug-in, superando em 24,77% o total do ano passado (34.990). De acordo com a entidade, a previsão é de fechar 2022 com aproximadamente 47.000 eletrificados registrados no país, 34% a mais que no ano passado. A conclusão é que os números mostram uma aceitação crescente do consumidor brasileiro pelos veículos elétricos e híbridos. (Inside EVs - 07.12.2022)
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Volkswagen: VEs terão 700 km de alcance e recarga ultrarrápida

A Volkswagen inaugurou sua plataforma dedicada a carros elétricos MEB com o lançamento do VW ID.3. Com apenas três anos no mercado e cinco modelos baseados nesta arquitetura, a montadora alemã anuncia o passo seguinte, uma versão atualizada batizada MEB+ que terá uma nova configuração de baterias, maior autonomia e potência de carregamento. A plataforma MEB+ trará melhorias significativas em termos de preparação para a condução autônoma que deve estar disponível em breve. A MEB+ usará a nova geração de baterias da Volkswagen – a chamada célula unitária ou célula prismática – que permitirá autonomia de até 700 km. A arquitetura atualizada também melhorará significativamente os tempos de carregamento, possibilitando potências de 175 a 200 kW para recargas ultrarrápidas no futuro, uma boa melhoria em comparação aos 135 kW atuais. Além disso, a linha de carros elétricos baseados na MEB será ampliada rapidamente. A Volkswagen promete o lançamento de 10 novos modelos nesta base até 2026. (Inside EVs - 07.12.2022)
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Inovação e Tecnologia

CCEE dá largada na certificação de hidrogênio

Em evento virtual, a CCEE deu a largada no processo de certificação de hidrogênio. Na abertura do evento, o presidente do conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, ressaltou esforço dos profissionais envolvidos na empreitada e revelou que a Câmara é tida como referência internacional na certificação. A intenção é que ao longo de 2023 o projeto piloto para certificação de hidrogênio desenvolva um produto para a certificação. A versão inicial certifica a produção do hidrogênio e deve avançar para derivados como a amônia. A rota de produção da versão inicial será pela eletrólise, mas no futuro envolverá biogás, biomassa e os hidrogênios azul e turquesa. As emissões da primeira versão serão associadas ao consumo de energia (GHG protocol), enquanto no futuro será o escopo 1 do GHG protocol. Ainda no início, a entrega do certificado será em documento PDF, mas deverá evoluir para um Token em blockchain. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Indústria investe em avião a hidrogênio, mas setor ainda vê tecnologia com ceticismo

Apesar dos anúncios recentes de desenvolvimento de aeronaves movidas a hidrogênio por fabricantes como Embraer e Airbus, o setor de aviação demonstra ceticismo acerca da tecnologia. As companhias aéreas ainda apostam majoritariamente no combustível sustentável de aviação para auxiliar na meta de emissão zero até 2050 e têm dúvidas sobre a entrada em serviço dos aviões a hidrogênio nas próximas décadas. Segundo o diretor de transição energética da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês), Hemant Mistry, não só as grandes fabricantes de aeronaves estão envolvidas no desenvolvimento e apoio da tecnologia do hidrogênio, mas também startups, companhias aéreas e aeroportos. No entanto, ele aponta que este é um projeto de longo prazo que envolve riscos. Mistry esclarece que os desafios passam por inúmeras questões técnicas, como a adoção do estado físico do combustível em voo: líquido ou gasoso, o que acabará determinando o tipo do armazenamento na aeronave e, consequentemente, os desafios para armazenar esse combustível. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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UE investirá 13,5 bi em pesquisa e inovação em 2023-2024

A União Europeia (UE) destinará 13,5 bilhões de euros entre 2023 e 2024 para apoiar pesquisadores e inovadores na busca de soluções para os desafios ambientais, energéticos, digitais e geopolíticos que a Europa terá de enfrentar nos próximos anos. Um total de 5.,67 bilhões de euros serão destinados à execução dos principais objetivos da ação climática, para encontrar soluções inovadoras para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptação a mudança do clima . Outros 1,67 bilhões de euros ajudarão a apoiar a biodiversidade e mais de 4,5 bilhões de euros apoiarão a transição digital da UE, incluindo o desenvolvimento de tecnologias digitais essenciais e a promoção da sua integração nas nossas vidas. Além disso, quase 970 milhões de euros serão investidos para ajudar a acelerar a transição para energias limpas de acordo com o plano REPowerEU e aumentar a independência energética da Europa em relação a fornecedores não confiáveis ​​e à volatilidade dos combustíveis fósseis. (Energías Renovables - 07.12.2022) 
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Energias Renováveis

Absolar: Energia solar deve adicionar mais 10 GW e trazer mais de R$ 50 bi em 2023

Novos investimentos gerados no setor solar poderão ultrapassar a cifra de R$ 50 bilhões no próximo ano, incluindo as usinas de grande porte e os pequenos sistemas em telhados, fachadas e terrenos, segundo projeções da Absolar. Segundo a entidade, no ano que vem serão adicionados mais de 10 GW de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais 34 GW. Durante o Encontro Nacional da Absolar, o diretor-presidente da entidade destacou que esse volume equivalente a quase duas e meia usinas de Itaipu e que representam um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do País. Dos 34 GW totais, 21,6 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, enquanto os 12,4 GW estarão em grandes usinas solares. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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Energia solar alia sustentabilidade a economia e cresce no Brasil

Brasil atingiu em novem­bro a marca de 15,3 GW na capacidade instalada para geração distribuída de energia. No contexto, a fonte solar re­presenta nada menos que 98% do total, com 15 GW, suficientes para o abastecimento de 7,5 mi­lhões de residências. As vantagens oferecidas ao consumidor, a seu ver, são nítidas: no Brasil, a disponi­bilidade de luz solar é gigante e a estrutura para geração dis­tribuída tende a se espalhar por todo o território nacio­nal. Arthur Sousa, CEO da GD­SUN, empresa que atua no de­senvolvimento e geração de energia solar, afirma que a op­ção pela fonte alia economia e sustentabilidade. O Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022), segundo ele, conferiu regras claras e estabilidade ao setor para que investidores continuassem apos­tando neste mercado. Ainda segundo o executivo, o movimento do Marco Legal re­sultou em uma alta demanda por parte de grandes empresas e di­versos setores. O detalhe é que o regime vale para sistemas protocolados até 6 de janeiro de 2023. (O Estado de São Paulo – 07.12.2022) 
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Brasil se prepara para abrigar o maior complexo solar do mundo

O Conselho Ambiental do estado do Ceará autorizou a empresa nacional Omega Energia a construir a usina solar Kuara de 4,6 GW, que a tornará a maior do mundo, superando os dois maiores parques solares no mundo atualmente em construção, ambos na China. O complexo solar Kuara ficará localizado em 7,8 hectares de terrenos agrícolas vagos, nos municípios de Aracati e Icapuy (Ceará) e será composto por 8 milhões de painéis fotovoltaicos. A instalação venderá parte da energia que gera para o pólo de produção de hidrogênio verde a ser construído pelas empresas australianas Energix Energy e Fortescue Future Industries no Porto Pecém, a 200 km da instalação solar. (Energías Renovables - 06.12.2022) 
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Equinor/Scatec/Hydro Rein: Investimento conjunto de US$ 430 mi para usina de energia solar no RN

A Equinor, Scatec e Hydro Rein aprovaram investimento conjunto de US$ 430 milhões (R$ 2,24 bilhões) para usina de energia solar com capacidade de 531 MW no Rio Grande do Norte. Volume equivalente a 60% da energia produzida na unidade do projeto Mendubim será vendida para a fabricante de alumina Alunorte por meio de um contrato de compra e venda de energia em dólar e com duração de 20 anos. Os 40% restantes da energia gerada serão comercializados no mercado de energia brasileiro. Mendubim é uma joint venture das três empresas, que vão ter participações iguais, de 33,3% e realizar em conjunto os serviços de Engenharia, Gestão de compras e Construção (EPC, na sigla em inglês). Não foi divulgado cronograma para a entrega da unidade com previsão para o início da geração de energia, a ser apontado em outra etapa do projeto. Os serviços de comercialização de energia devem ser realizados pela Hydro Energia e pela Danske Commodities, empresa de comercialização de energia da Equinor, com escritório recém inaugurado em São Paulo. "De 2024 em diante, Mendubim produzirá, anualmente, cerca de 1,2 TWh de energia, o que é equivalente ao consumo de energia de 620 mil residências brasileiras. A fase de construção vai gerar mais de mil postos de trabalho diretos e indiretos", disse em nota Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior de energia e mercados em renováveis da Equinor. Para o investimento, a iniciativa contará com uma combinação de financiamento de longo prazo e aporte de capital dos parceiros. (BroadCast Energia – 07.12.2022)
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Gás e Termelétricas

EPE lança plano de gasodutos com investimentos de R$ 20,5 bi

Foi lançado nesta terça-feira, 6 de dezembro, o Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte 2022 (PIG). O PIG é elaborado pela EPE e visa subsidiar o planejamento do setor de gás, de maneira a apresentar oportunidades de investimentos em gasodutos de transporte. Essa edição do plano, lançada em evento no Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural, sinaliza investimentos de cerca de R$ 20,5 bilhões, distribuídos em cinco projetos novos de infraestrutura para a malha de gás nacional que aproveitem o escoamento do gás da bacia do Sergipe e Alagoas, além do gás do pré-sal. O PIG também buscou solucionar pela expansão da malha gargalos de escoamento de gás para o Nordeste e Sudeste. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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Gás da Eneva terá função importante na segurança de suprimentos para o mercado, diz diretor

Com o fornecimento de energia crescendo por meio de fontes renováveis, a geração térmica a gás tem um papel importante na função de oferecer segurança de suprimentos para o mercado. E atenta a essa oportunidade é que a Eneva, empresa integrada de energia, aposta na expansão de geração a partir do modelo Reservoir-to-wire (R2W). O modelo, inédito no Brasil e que permite que o gás natural seja transformado em energia elétrica, atende a principal necessidade do mercado: custos mais atrativos para o sistema elétrico brasileiro. “A energia renovável requer flexibilidade e se o gás não entregar essa demanda ela perde o valor. Com o modelo R2W conseguimos oferecer competitividade e a flexibilidade necessária exigida pelo mercado”, explicou Marcelo Lopes, diretor de Comercialização, Marketing e Novos Negócios da Eneva. De acordo com o executivo da Eneva, um dos fatores primordiais para garantir a segurança do fornecimento está no mercado de capacidade. (CanalEnergia - 07.12.2022) 
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Produção total de óleo e gás da Enauta é de 533,9 mil boe em novembro, queda mensal de 15,3%

A produção total da Enauta atingiu 533,9 mil barris de óleo equivalente (boe) em novembro ante 630,6 mil boe no mês anterior, queda de 15,33%. A quantidade, que inclui óleo e gás, corresponde a uma média diária de 17,8 mil boe. Em novembro, a produção diária foi de 12,9 mil bbl/d no Campo de Atlanta, que produz óleo. Em outubro, a média tinha sido de 14,7 mil bbl/d. Já no Campo de Manati, produtor de gás, a produção passou de 1,9 milhão de m3/d em outubro para 1,7 milhão de m3/d em novembro, informou a empresa em comunicado ao mercado. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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Aneel define cotas de Angra I e II para 2023

A Aneel definiu os montantes de energia elétrica das usinas nucleares Angra I e II que serão rateados entre as distribuidoras do Sistema Interligado Nacional em 2023, além das cotas que serão alocadas a cada empresa no ano de 2030. O total de energia das usinas disponível para venda no ano que vem é de 13.416.350 MWh. Esse valor é calculado a partir das garantias físicas apuradas, descontado o consumo interno das instalações e as perdas na rede elétrica. Angra I tem 468 MW médios disponíveis para contratação, e Angra II 1.064 MW médios. As chamadas cotas-partes da energia das usinas devem ser calculadas e publicadas pela Aneel com oito anos de antecedência. O cálculo dessas cotas para 2030, considerou os valores de mercado faturado de cada distribuidora cotista entre setembro de 2021 e agosto de 2022. (CanalEnergia - 06.12.2022) 
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União Europeia chegará a acordo por teto ao preço do gás até o fim do ano

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia (UE) irá chegar a um acordo por um teto ao preço do gás até o fim desse ano. A dirigente disse que o instrumento seria necessário para "prevenir aumentos excessivos, acabar com manipulação e cortar especulação" nos preços da commodity. Em discurso, von der Leyen afirmou que, para garantir segurança no inverno de 2023, seria importante investir em energias renováveis. Segundo ela, a UE atingiu o maior crescimento em energias renováveis na história, com uma adição de 50 gigawatts este ano. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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EUA: preços do gás natural são pressionados por queda fora de época, com clima ameno

Preços do gás natural nos Estados Unidos estão sendo pressionados por uma queda fora de época, resultado de clima ameno no país e interrupção na instalação de exportação de GNL, no Texas. "Temos bastante gás e os preços vão cair", disse Francisco Blanch, estrategista de commodities e derivativos do Bank of America (BofA) Securities. O banco espera que os preços do gás natural atinjam uma média de US$ 4,50 por milhão de unidades térmicas britânicas no próximo ano e possivelmente caiam para menos de US$ 4. O mercado de gás natural foi abalado pelo clima mais quente em dezembro e pelo fechamento da instalação de exportação da Freeport GNL, no Texas, desde um incêndio em junho. A instalação é uma das maiores do país. Todos os dias desde o incêndio, essa quantidade de gás voltou ao mercado doméstico, ajudando a aliviar as preocupações com o abastecimento e a reduzir os preços. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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Petróleo fecha em queda com receio sobre a demanda nos EUA 

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira (7) em queda firme, para os menores níveis em um ano, depois que dados mostraram que os estoques de gasolina dos Estados Unidos subiram bem mais do que o esperado, e a despeito da queda do dólar, que normalmente dá apoio aos preços. O fato acontece ao mesmo tempo que aumenta a percepção de que o país está a caminho de uma recessão — o que colocaria em risco a demanda pela commodity —, enquanto agentes do mercado se preparam para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que acontece semana que vem. (Valor Econômico - 07.12.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Engie: Abertura de mercado para alta tensão será o maior desafio da empresa em 2023

A preparação para a abertura total do mercado livre para os clientes de alta tensão em 2024 será o maior desafio da Engie Brasil Energia já em 2023, disse o CEO da empresa, Eduardo Sattamini. O executivo afirmou que, hoje, 65% da receita da empresa é de energia contratada a longuíssimo prazo, enquanto 35% são de contratos de médio prazo do mercado livre. O diretor de comercialização da Engie, Gabriel Mann, destacou que a abertura de mercado é tanto para clientes grandes como de pequeno porte, e que algumas barreiras que ainda existem na migração precisam ser superadas. A diretoria falou também sobre o cenário de abertura de mercado livre ocorrendo em paralelo à esperada sobreoferta no mercado de energia no Brasil. Para o diretor de regulação e mercado da Engie, Marcos Keller, mesmo com mais energia disponível, os preços do mercado livre ainda serão competitivos ante os do mercado cativo. (BroadCast Energia – 07.12.2022) 
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Biblioteca Virtual

BREYER, Erika. “Participação de hidrelétricas nos Leilões de Reserva de Capacidade ampliam a competitividade do setor e reduzem encargos para o cliente”.

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LAPUERTA, Fernando de. "Mudança climática – correndo contra o tempo".

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