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IFE
05/12/2022

IFE 5.625

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
05/12/2022

IFE nº 5.625

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.625

Regulação

MME publica portaria com nova garantia física de hidrelétricas

O Ministério de Minas e Energia publicou portaria com os novos valores de garantia física das usinas hidrelétricas, válidos a partir de 1° de janeiro de 2023. O montante somado é de 35.675,7 MW médios, com redução de 3,54% (1.261,3 MW médios) em relação aos valores atuais. A revisão abrangeu 120 das 150 usinas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema. Elas representam 80% desse parque hidrelétrico. O Ministério de Minas e Energia recebeu as declarações da Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada (Teif) e da Indisponibilidade Programada (IP) de 82 dos 87 empreendimentos que poderiam fazê-lo. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Revisão de procedimentos de rede do ONS é aprovada 

A diretoria da Aneel aprovou uma nova revisão de Submódulos dos Procedimentos de Rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os itens a serem revisados são os Submódulos 2.14 (Requisitos mínimos para o Sistema de Medição para Faturamento), 6.8 (Apuração dos Montantes de Uso do Sistema de Transmissão), 6.16 (Manutenção do Sistema de Medição para Faturamento) e 7.11 (Implantação do Sistema de Medição para Faturamento). Na decisão, o regulador também recomendou que na próxima revisão haja envolvimento com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e com os agentes conectantes, visando aprofundar a reflexão sobre qual é o arcabouço regulatório mais apropriado para tratar das suas responsabilidades no âmbito do Sistema de Medição para Faturamento. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Aneel abre consulta sobre submódulo 2.10 dos Procedimentos de Rede 

A Aneel aprovou a abertura de Consulta Pública (CP054/2022) para apresentar a proposta de aprimoramento no submódulo 2.10 dos Procedimentos de Rede, com vistas à revisão dos requisitos técnicos mínimos para conexão às instalações de transmissão. A minuta contém alterações adicionais na atual versão do submódulo, a pedido do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O objetivo é ampliar a abrangência das regras na medida em que alguns dos requisitos passam a valer para conexão de centrais geradoras em instalações sob responsabilidade de distribuidora em qualquer nível de tensão. As contribuições serão recebidas do dia 1º de dezembro de 2022 a 16 de janeiro de 2023 pelo e-mail cp054_2022@aneel.gov.br. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Abragel aponta economia de R$ 13 bi em substituição de térmicas por PCHs

A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) afirmou que a inclusão de uma nova emenda ao Projeto de Lei 2703/2022 que prevê a troca de usinas termelétricas por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) pode proporcionar uma economia de mais de R$ 13 bilhões para os consumidores. O cálculo se refere à comparação dos preços-teto dos leilões de termelétricas da Eletrobras, de R$ 444,00 por megawatt-hora (MWh) com os do leilão de energia nova A-5, de R$ 352/MWh para as PCHs. A entidade afirma que a inclusão de usinas hidrelétricas até 30 MW no conceito de Geração Distribuída (GD) - fazendo jus, portanto, aos seus benefícios - tem como objetivo "equalizar as diferentes tecnologias e dar a devida isonomia para uma competição saudável", uma vez que não faz sentido falar de limite de potência para centrais solares, sendo que a implantação pode ser feita em módulos de qualquer tamanho. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Incentivo à geração de energia em aterros sanitários está na pauta da CMA 

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) se reúne nesta quarta-feira (7), às 8h30, para votação de quatro projetos. Um deles (PLS 302/2018) prevê o estímulo à produção de biogás, biometano e energia elétrica a partir do aproveitamento do lixo de aterros sanitários. A proposta, do então senador Hélio José, altera a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010). A matéria inclui entre as iniciativas que podem ser atendidas por medidas indutoras e linhas de financiamento a elaboração e a execução de projetos de aterros sanitários que contemplem a geração de energia elétrica. O texto também permite que empresas dedicadas a gerar energia a partir do aproveitamento dos resíduos sólidos em aterros sanitários recebam incentivos fiscais, financeiros ou creditícios da União, de estados ou municípios. (Senado Notícias – 05.12.2022) 
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Transição Energética

Petrobras define áreas de atuação na descarbonização

O plano de negócios da Petrobras para 2023 a 2027 deixou claro pela primeira vez os segmentos nos quais a companhia pode atuar na transição global para uma economia de baixo carbono. O planejamento divulgado prevê que a estatal vai estudar a diversificação de negócios para além do petróleo e do gás nos segmentos de geração de energia eólica em alto-mar, hidrogênio e captura de carbono, além de reforçar investimentos em curso, caso do biorrefino que prevê a produção de combustíveis de menor emissão de CO2. A companhia tem recebido críticas pela baixa presença nas fontes renováveis. Apesar de delinear a direção que a Petrobras vai seguir na transição energética, o novo plano não trouxe investimentos concretos na maior parte dessas áreas. (Valor Econômico - 01.12.2022)
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‘Empregos verdes’ crescem no Brasil; setor solar deve fechar o ano com 200 mil novos postos 

A qualidade da matriz energética, com quase 50% de energia renovável, e o potencial da economia verde podem alavancar o desenvolvimento do Brasil nos próximos anos, com uma geração de emprego mais sustentável. Para se ter ideia, hoje o País já responde por 10% de todos os empregos verdes no mundo, ocupando a segunda colocação entre os maiores empregadores da indústria de biocombustíveis, solar, hidrelétrica e eólica. O mercado brasileiro perde apenas para a China, que tem 42% dos 12,7 milhões de postos de trabalho do planeta, segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A expectativa é de que, até 2030, as energias renováveis criem 38,2 milhões de empregos no mundo. (O Estado de São Paulo – 04.12.2022) 
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EUA admitem ajustes em subsídio criticado pela UE 

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (01) estar aberto a fazer concessões aos aliados americanos que se opuseram aos novos subsídios dos EUA a fabricantes americanos, mas sem dar detalhes, após um encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron. Os dois líderes estão tentando projetar união após meses de relações tensas entre os dois países. Biden disse que não tem por que pedir desculpas pela Lei da Redução da Inflação, que oferece subsídios aos fabricantes dos EUA e incentivos fiscais a veículos elétricos e outros produtos montados na América do Norte. Mas ele disse que mudanças poderão ser necessárias para assegurar que a lei não tenha consequências indesejadas. (Valor Econômico - 01.12.2022)  
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FT: UE ameaça criar subsídios verdes contra pacote dos EUA 

A União Europeia (UE) precisa “simplificar e adaptar” suas regras de auxílio estatal em resposta ao novo pacote climático de US$ 369 bilhões dos EUA, afirmou neste domingo (04) a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen. A Europa deve “ajustar suas próprias regras para facilitar os investimentos públicos”, disse Von der Leyen, em sua primeira resposta pública ao programa de subsídios de energia verde dos EUA, que líderes da UE dizem que ameaça “rachar” o Ocidente ao oferecer benefícios para as empresas transferirem sua produção. As medidas de Washington azedaram as relações entre EUA e a UE e desencadearam um coro de demandas dos Estados europeus por uma resposta competitiva, alimentando temores de uma guerra comercial. (Valor Econômico - 04.12.2022) 
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AIE: investimentos em eficiência energética chegaram a US$ 560 bi em 2022 

De acordo com o último relatório de mercado da Agência Internacional de Energia Energy Efficiency 2022, os investimentos globais em eficiência energética – como reformas de edifícios, transporte público e infraestrutura para carros elétricos – atingiram US$ 560 bilhões em 2022. O relatório diz que as ações de eficiência energética aceleraram globalmente em 2022, à medida que governos e consumidores se voltaram cada vez mais para medidas de eficiência, indicando um possível ponto de virada após vários anos de progresso lento. As melhorias de eficiência precisam ter uma média de cerca de 4% ao ano nesta década para se alinhar com o Cenário Net Zero Emission by 2050 da AIE. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Investimentos globais em eficiência energética cresceram 16% em 2022

As ações de eficiência energética aceleraram globalmente em 2022, à medida que governos e consumidores se voltaram cada vez mais para medidas de eficiência como parte de suas respostas a interrupções no fornecimento de combustível e preços recordes de energia, indicando um possível ponto de virada após vários anos de progresso lento. Os investimentos globais em eficiência energética – como reformas de edifícios, transporte público e infraestrutura para carros elétricos – atingiram US$ 560 bilhões em 2022, um aumento de 16% em relação a 2021, de acordo com o último relatório de mercado da Agência Internacional de Energia (AIE). (Petronotícias - 04.12.2022) 
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IEA: progresso global da eficiência energética está se acelerando, sinalizando um possível ponto de virada após anos de lenta melhoria 

As ações de eficiência energética aceleraram globalmente em 2022, à medida que governos e consumidores se voltaram cada vez mais para medidas de eficiência como parte de suas respostas a interrupções no fornecimento de combustível e preços recordes de energia, indicando um possível ponto de virada após vários anos de progresso lento. Os investimentos globais em eficiência energética – como reformas de edifícios, transporte público e infraestrutura para carros elétricos – chegaram a US$ 560 bilhões em 2022, um aumento de 16% em relação a 2021, segundo o último relatório de mercado da IEA, Energy Efficiency 2022 . (EE Online – 05.12.2022) 
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Membros da IRENA abordam os desafios geopolíticos da transformação de energia 

“Está bastante claro que precisamos entender as implicações geopolíticas da transição energética, para que possamos moldar proativamente seus resultados”, observou o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, na abertura da sexta reunião do Quadro Colaborativo sobre a Geopolítica da Transformação Energética. A reunião virtual contou com a presença de cerca de 40 participantes de Membros e Estados em Adesão para discutir a interseção de geopolítica e transformação energética em um cenário de crise energética global. (IRENA – 05.12.2022) 
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BNEF: ainda há caminhos para transição energética

O relatório New Energy Outlook 2022, produzido pelo Bloomberg NEF mostra que ainda existem caminhos plausíveis para chegar a um aquecimento global bem abaixo dos 2º C, caso governos e empresas tomarem medidas determinadas para fazer a transição para tecnologias de energia de baixo carbono. O relatório surge na esteira da COP27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que não apresentou nenhum aumento significativo na ambição na luta contra o aquecimento global. De acordo com Matthias Kimmel, líder da equipe de economia de energia da BNEF, a transição energética no setor de energia está bem encaminhada e a modelagem mostra que as emissões globais no setor de energia atingem o pico por volta de 2023. O relatório inclui como ações para acelerar a transição a aceleração da implementação de soluções climáticas maduras; o apoio ao desenvolvimento de novas soluções climáticas,; gerenciar a transição ou eliminação de atividades intensivas em carbono; criar estruturas apropriadas de governança para a transição climática; apoiar a transição em mercados emergentes e economias em desenvolvimento e o aumento do fornecimento de materiais críticos. O relatório pode ser acessado por meio deste link: https://bnef.turtl.co/story/neo-2022/page/1?teaser=yes. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Empresas

Petrobras: Novo governo pode alterar plano estratégico da empresa

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante do grupo de trabalho de Minas e Energia do governo de transição, indicou que a nova gestão pode alterar o plano estratégico da Petrobras, divulgado nesta semana. O parlamentar, cotado para assumir o comando da estatal, defendeu que a empresa não pode ficar “só extraindo petróleo do pré-sal e distribuindo dividendos”. “O plano estratégico pode ser alterado pela nova gestão, não é uma cláusula pétrea”, disse o senador, após reunião da bancada do PT com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. “[O plano estratégico] é quase que dizer o que eles fariam se continuassem lá. A gente vai, quando chegar, dizer o que a gente fará estando lá.” O senador disse ainda que a Petrobras que o novo governo vem desenhando será “graúda, forte e poderosa”. Os integrantes do governo de transição devem se reunir com representantes da estatal presencialmente na próxima segunda-feira, 5. Uma reunião virtual já foi realizada. “É uma empresa de longo prazo. Uma empresa de longo prazo não pode só ficar tirando pré-sal do fundo do mar e distribuindo dividendos. Precisa pensar em coisas que todas as outras empresas de petróleo estão pensando”, disse. “Vamos provavelmente alterar essa coisa e acho que o nível de investimentos para cinco anos é um investimento curto.” (O Estado de São Paulo – 02.12.2022) 
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Petrobras é autorizada a atuar como comercializadora de energia

A Aneel autorizou a Petrobras a atuar como comercializadora de energia no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira. Com a autorização, a Petrobras Comercializadora fica obrigada a atender às disposições relativas ao exercício da atividade de comercialização de energia elétrica. (BroadCast Energia – 02.12.2022)  
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EDP inaugura mais uma subestação no Litoral Norte de SP

A EDP inaugurou a Estação de Transformação de Energia (ETD) Olaria, no município de São Sebastião, localizado no Litoral Norte. Com investimento de R$ 23 milhões, a nova subestação vai beneficiar aproximadamente 25 mil clientes diretamente, entre residências e estabelecimentos comerciais. Durante as obras foram gerados 170 empregos diretos e indiretos. Localizada no bairro de São Francisco, a SE será totalmente digitalizada, sendo operada de forma remota, via Centro de Operação Integrado (COI) localizado em São José dos Campos. O ativo terá papel fundamental no crescimento e desenvolvimento econômico da região nos próximos anos. A partir de agora são cinco subestações no município, permitindo a ampliação em 23% do sistema energético, que passa dos atuais 135 MVA para 165 MVA. Equipado com moderna tecnologia relacionada à eficiência, segurança e sustentabilidade, o empreendimento terá capacidade de 30 MVA, distribuídos em cinco alimentadores de média tensão. A unidade contará também com um sistema de acústica para evitar a propagação do som para o meio externo e dois transformadores de força a base de óleo vegetal. Para conectar a ETD Olaria ao sistema da distribuidora foram substituídos 2,8 quilômetros de rede aérea por nova rede com tecnologia de fiação compacta e protegida, mais resistente a agentes externos como árvores e vegetação em geral, principais fatores de interferência no sistema elétrico local. Neste percurso foram instalados cinco equipamentos de proteção e de manobras de carga. (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Gerdau adquire participação da New Wave Capital para investir na geração de energia e atender suas unidades no país

A Gerdau anunciou a aquisição de uma participação societária no capital social da plataforma de geração de energias renováveis Newave Energia. A nova empresa contará com participação de 33,33% da Gerdau, por meio de sua divisão de novos negócios e de 66,67% da NW Capital. A Newave Energia nasce com o objetivo de desenvolver projetos greenfield de geração de energia elétrica com capacidade de aproximadamente 2,5 GW, exclusivamente de fonte solar ou eólica, com expectativa de início de geração nos anos de 2025 e 2026, e de investir em projetos brownfield e em atividades de comercialização de energia elétrica, seja na modalidade varejista, direcional e/ou transações de pré-pagamento. A Gerdau Next investirá até R$ 1,5 bilhão na Newave Energia, dividido em duas etapas. Na primeira fase, a empresa aportará o valor de R$ 500 milhões ao longo de 2023, enquanto a segunda etapa contempla o investimento de até R$ 1 bilhão, condicionado ao atingimento de determinadas metas de performance. (Petronotícias - 02.12.2022) 
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Equatorial AL registra 21 ocorrências de queimadas próximas às linhas de subtransmissão

As constantes queimadas registradas pela Equatorial Energia Alagoas já deixaram cerca de 165 mil clientes sem energia entre 2020 a 2022, segundo um levantamento feito pela distribuidora. Ao todo, 21 ocorrências de incêndios atingiram as linhas de subtransmissão e ocasionaram a interrupção do fornecimento em 16 municípios alagoanos. De acordo com a companhia, as principais incidências de fogo na rede elétrica foram registradas nos municípios de Feliz Deserto, Penedo, Igreja Nova, Teotônio Vilela, Coruripe, Capela, Pilar, Marechal e Barra de São Miguel. A distribuidora ressalta que os danos vão além de prejuízos econômicos e sociais, e que não ocorrem apenas quando o fogo tem contato com os cabos. Com a chegada do período de estiagem no estado e com o propósito de fortalecer a parceria junto às usinas de cana-de-açúcar e promover ações de conscientização, a distribuidora tem realizado visitas às industrias para alertar sobre os prejuízos ocasionados pelas queimadas próximas à rede elétrica. Durante as reuniões, a empresa também orienta sobre os procedimentos corretos para que a colheita da cana-de-açúcar seja feita sem prejudicar os clientes da Equatorial, com interrupções do fornecimento. A ação também conta com a parceria do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Sindicato da Indústria do Açúcar de Alagoas (Sindaçúcar) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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Leilões

CCEE: Leilão de Energia A-1 movimenta R$ 106,8 mi

O leilão de energia existente A-1, realizado nesta sexta-feira pela CCEE, terminou com 1,07 milhão de MWh negociados, a um preço médio de R$ 99,80/Mwh, movimentando R$ 106,8 milhões. O deságio foi de 28,72% ante o preço inicial de R$ 140/MWh. As compradoras foram as distribuidoras do grupo Equatorial no Pará (antiga Celpa) e no Maranhão (antiga Cemar), além da CPFL Jaguari, com a última respondendo pelo maior volume negociado, de 41,9%. Do lado dos vendedores, estiveram a Indra Energia, Libertha e a Safira Energia. Dos 61 lotes contratados, 20 são da Libertha, que respondeu pelo maior valor transacionado, de R$ 35 milhões. Os contratos foram negociados na modalidade quantidade e preveem suprimento por dois anos, com prazo inicial de 1º de janeiro de 2023. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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CCEE: Leilão de Energia A-2 movimenta R$ 333,4 mi

O leilão de energia existente A-2, realizado nesta sexta-feira pela CCEE, resultou em R$ 333,4 milhões transacionados, com um preço médio de 131,95 por MWh. O deságio das negociações foi de 12,03% ante o preço inicial de R$ 150/MWh. As compradoras foram as distribuidoras da Equatorial no Pará e no Maranhão e a Enel Ceará. A Equatorial maranhense adquiriu o maior volume negociado, 36,4% do total. Entre as vendedoras estiveram Delta Energia, Gold Energia, São Roque, Stima Energia e Trinity Energia. A Delta respondeu pelo maior valor negociado, de R$ 92,4 milhões. Os contratos foram negociados na modalidade quantidade e preveem suprimento de dois anos a partir de 1º de janeiro de 2024. O objetivo dos leilões A-2 é permitir aquisições adicionais de energia de forma que as distribuidoras possam ajustar a sua carteira de suprimento para atender à demanda. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Com hidrologia favorável, preço em leilão de energia existente cai abaixo de R$ 100

O cenário favorável de hidrologia no País, e a carga de energia em ritmo lento, que têm mantido os preços de energia de curto prazo em níveis baixos, influenciaram também nos valores do MWh comercializado nos leilões de energia existente A-1 e A-2, realizados nesta sexta-feira, 02, pela CCEE. O leilão A-1, que contrata energia para início de suprimento no ano seguinte, encerrou com um preço médio de R$ 99,80 por MWh, o que representa um deságio de 28,72% ante o preço inicial de R$ 140 por MWh. O início de suprimento dessa energia, em 1º de janeiro de 2023, ocorre em momento em que os preços da energia estão mais baixos, beneficiados pela boa situação hidrológica, com reservatórios cheios e bons registros de chuvas em parte dos reservatórios que atendem ao SIN. O preço médio de venda do leilão A-2, foi de R$ 131,95/MWh, o que corresponde a um deságio de 12,03%. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantêm-se em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua em R$ 55,70 por MWh, no valor regulatório mínimo, em todo o País nesta sexta-feira, segundo informações da CCEE. O indicador se mantém no mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 01.12.2022) 
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ONS: Carga de energia para dezembro é revisada a 70.899 MW médios, queda de 0,6%

O ONS revisou para baixo a previsão para a carga de energia no SIN em dezembro, para 70.899 MWmed, queda de 0,6% em relação à projeção anterior. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a estimativa é de 40.570 MWmed, redução de 0,5% na comparação com os valores divulgados na semana passada. Ante o mesmo mês do ano passado, o montante significa queda de 1,0%. Para o Sul, o Operador projeta carga de 12.271 MWmed, estável em relação à semana passada, mas 2,8% menor do que o observado um ano antes. No Nordeste a projeção é que a carga alcance 11.470 MWmed, baixa de 1,3% na comparação com a previsão anterior. Em comparação com dezembro de 2021, esse montante corresponde a queda de 1,8%. Já no Norte a carga deve ficar em 6.588 MWmed, queda de 1,1% em relação ao montante divulgado na semana passada, mas 9,5% maior do que o do último mês do ano passado. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação fica em R$ 0,03 por MWh na semana de 03 a 09/12

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 03 a 09 de dezmebro ficou em R$ 0,03 por MWh, redução de 57,1% em relação aos R$ 0,07 por MWh da semana passada, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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ONS reduz previsão e ENA do Sudeste/Centro-Oeste devem encerrar dezembro em 88% da MLT

O ONS revisou a previsão de Energia Natural Afluente (ENA) para os reservatórios que atendem ao SIN. No Sudeste/Centro-Oeste, a estimativa é que a ENA alcance 88% da média de longo termo (MLT), redução de 7 p.p. em relação à projeção anterior. Caso essa previsão se confirme, os reservatórios das hidrelétricas da região devem encerrar o mês em 51,2% de capacidade. Para o Sul a expectativa é que a ENA também fique em 88% da MLT, aumento de 7 p.p. na comparação com o estimado na semana passada. Deste modo, o nível de água armazenado deve alcançar 81,2% em dezembro. Já no Nordeste previsão para a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas aumentou 8 p.p., para 89% da MLT. Com isso, o armazenamento deve ficar em 63,8% na região, no fim do mês. Para o Norte, o ONS espera ENA de 190%, alta de 31 p.p. em comparação com a previsão anterior. Os reservatórios das hidrelétricas da região devem terminar dezembro em 62,2% de capacidade. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Região SE/CO opera com 46,6% da capacidade dos reservatórios

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 46,6% na última terça-feira, 29 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 95.255 MW mês e a ENA é de 25.439 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. A Região Sul teve recuo de 0,5 p.p e está operando com 78,6% da capacidade. A energia armazenada marca 16.080 MW mês e ENA é de 7.297 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte contaram com níveis estáveis e estão com 51,7% da capacidade. A energia armazenada marca 7.905 MW mês e ENA é de 5.104 MW med, equivalente a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste apresentou aumento de 0,4 p.p e operava com 58,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 30.414 MW mês e a energia natural afluente computa 5.729 MW med, correspondendo a 63% da MLT. (CanalEnergia - 30.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Argentina faz pressão para obter acesso aos subsídios para seu lítio nos EUA

O produtor de lítio que mais cresce no mundo está fazendo pressão para obter acesso aos novos subsídios do governo dos EUA para veículos elétricos, apesar de a Argentina não atender o requisito de ser um parceiro de livre comércio dos EUA. Até agora, ela não vem sendo bem-sucedida. Elaborada para acabar com o domínio esmagador da China no setor de metais críticos e aprovada em agosto, a chamada Lei da Redução da Inflação (IRA) do presidente Joe Biden foi saudada como uma lei climática histórica que impulsiona a fabricação e a aceitação dos carros elétricos nos EUA. Mas para se receber os subsídios, é preciso que 80% dos metais usados nas baterias de cada veículo sejam “extraídos e processados” nos EUA ou um país com acordo de livre comércio com os EUA até 2027. Isso descarta a Argentina, que no papel parece ser um parceiro lógico dos EUA e poderia ajudar a aliviar os problemas de fornecimento para montadoras como Ford e General Motors. O país sul-americano possui uma das maiores reservas conhecidas de lítio, o maior número de novos projetos e suas relações com os EUA melhoraram desde que Biden assumiu. Sendo assim, a legislação americana criou uma preocupação entre as autoridades argentinas que discutiram em vários níveis com suas contrapartes americanas, segundo uma autoridade argentina próxima ao secretário de mineração. Uma vez que a lei ainda não entrou em vigor, as embaixadas dos dois países e o Ministério do Exterior da Argentina estão liderando as negociações para a obtenção de uma isenção, acrescentou a autoridade. O Tesouro dos EUA disse que fornecerá mais esclarecimentos por volta do fim do ano. Mas, do jeito que está, o texto impede claramente países que não possuem acordos de livre comércio de refinar em território americano os metais para um nível de uso em baterias, diz Tim Bush, analista do UBS para o mercado de baterias. (Valor Econômico - 04.12.2022) 
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Exportação de VEs cresce na Europa

As exportações europeias de carros elétricos e híbridos crescem para 42 bilhões de euros em 2021, alargando assim a diferença para o valor das importações deste tipo de automóveis com origem fora do espaço comunitário (29 mil milhões de euros). De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat na última sexta-feira, destaca como os carros elétricos são “uma parte importante da transição energética” e estão se tornando “cada vez mais populares”. As exportações europeias de automóveis não plug-in foram as mais representativas, seguidas dos carros totalmente elétricos e dos veículos híbridos plug-in. Numa comparação alargada aos últimos cinco anos, a publicação do gabinete de estatísticas da União Europeia mostra um crescimento de 800% na exportação deste tipo de automóveis por parte das construtoras europeias. (CNN Portugal - 04.12.2022) 
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BMW: Nova plataforma promete VEs com autonomia de 1000km

Para preparar o futuro dos seus carros, a BMW irá introduzir a nova plataforma Neue Klasse (Nova Classe) que irá permitir à marca germânica dar um salto tecnológico no mercado dos carros elétricos. A nova plataforma deverá chegar às ruas já em 2025. Embora ainda não se conheçam grandes pormenores, Frank Weber, Diretor de Tecnologia da BMW, revelou alguns detalhes numa conferência dedicada à sustentabilidade e inovação. Segundo Frank Weber, a BMW irá apresentar um novo conceito intitulado “pack-to-open-body” que irá permitir à marca personalizar o tamanho das baterias para que estas se adaptem a qualquer modelo. Para isso, passarão a ser usadas células cilíndricas em vez de prismáticas, uma nova tecnologia que surge da aposta em novas técnicas de reciclagem e sustentabilidade. (Portal Energia - 04.12.2022) 
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CATL: Bateria 'híbrida' com 500 km de alcance alia durabilidade e baixo custo

Enquanto os preços do lítio disparam, o sódio tem se revelado uma alternativa para os fabricantes de baterias. Uma composição que leva vantagem pelo custo mais baixo, mas por outro lado se depara com alguns desafios, entre eles a densidade energética mais baixa. Para a CATL, o maior fabricante mundial de baterias para veículos elétricos, a solução está em uma composição que mistura lítio e sódio. A nova possibilidade foi anunciada por Huang Qisen, um dos principais executivos da gigante chinesa, que recentemente falou sobre o potencial desse tipo de química a curto e longo prazo. Como solução mais imediata, de curto prazo, o executivo indica que as baterias com sódio seriam destinadas a veículos menores e com autonomia de até 400 km. No caso, carros elétricos urbanos e econômicos, que podem ter preços mais acessíveis. Mas o executivo indica que a CATL trabalha paralelamente em uma solução de médio prazo, uma tecnologia que irá combinar sódio e lítio. Na prática, uma bateria 'híbrida' que poderia ser aplicada a veículos elétricos com 500 km de alcance. (Inside EVs - 04.12.2022)
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ESG: Ford Pro firma acordo com a DHL para fornecimento de VEs

A Ford Pro, a divisão de software e frota comercial da montadora, anunciou hoje que firmou um novo acordo com o líder de logística Deutsche Post DHL Group (DHL). O acordo foi projetado para acelerar a implantação de vans elétricas, começando com a Ford fornecendo mais de 2.000 vans E-Transit EV para a DHL até o final de 2023. O novo acordo entre a Ford e a DHL os ajudará a alcançar sua meta comum de zero emissões até 2050. A Ford pretende atingir zero emissões para todas as vendas de veículos e neutralidade de carbono em suas instalações até 2035. Enquanto isso, a DHL está se esforçando para ter 60% de veículos elétricos até 2030, incluindo o novo E-Transit. (Electrek - 05.12.2022) 
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Tesla entrega caminhões elétricos à PepsiCo

A Tesla entregou os primeiros caminhões totalmente elétricos na quinta-feira, marcando a expansão da empresa além do mercado de veículos de passageiros. A fabricante de alimentos e bebidas PepsiCo recebeu os caminhões cinco anos depois que o presidente da empresa, Elon Musk, revelou o modelo. Musk não disse o custo do veículo e não foi possível determinar quantos caminhões foram entregues à PepsiCo. Uma porta-voz da empresa de alimentos e bebidas disse que a unidade Frito-Lay da PepsiCo receberá 15 caminhões e os instalará em uma fábrica na Califórnia até o fim deste ano. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Inovação e Tecnologia

ABB lança sistema de gerenciamento de energia para H2 verde para redução de custo

A ABB apresenta seu sistema de gerenciamento de energia ABB Ability OPTIMAX ao mercado de hidrogênio verde, para ajudar a reduzir os custos de produção, permitindo a visibilidade em tempo real do consumo de energia nas operações. O hidrogênio verde feito por eletrólise é amplamente considerado um importante vetor de energia para alcançar um futuro de baixo carbono. No entanto, apresenta desafios significativos na forma de altos custos de produção e processos intensivos em energia. O OPTIMAX da ABB atende a todos os aspectos do ciclo de vida de uma usina de hidrogênio, desde a simulação nas fases de projeto e engenharia até a visualização e monitoramento em tempo real durante a operação. O software mede os fluxos de energia bidirecionais e as emissões de dióxido de carbono, fornecendo dados contextuais que os operadores podem usar para determinar os níveis ideais de consumo de energia necessários para dar suporte aos processos da planta e minimizar o desperdício. (CanalEnergia - 02.12.2022)
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Energias Renováveis

Petrobras planeja iniciar operação de planta dedicada a combustíveis renováveis em 2028

A Petrobras anunciou que irá construir uma unidade inteiramente dedicada à produção de diesel 100% renovável e de bioquerosene de aviação (BioQAV). A nova planta será instalada na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), com capacidade de produzir 6 mil barris por dia de BioQAV e 6 mil barris por dia de diesel 100% renovável a partir do processamento de até 790 mil toneladas por ano de matéria-prima renovável. A expectativa é que o projeto inicie sua operação em 2028. A nova planta será equipada com tecnologias digitais, inteligência artificial e soluções voltadas para ampliar a eficiência energética da unidade, direcionadas para redução de emissões de CO2 e ganhos de performance. (Petronotícias - 02.12.2022) 
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Auren obtém liberação comercial para 22 MW eólicos no Piauí

A Auren Energia obteve parecer da Aneel e já pode iniciar a operação comercial de 22 MW de potência entre cinco aerogeradores das centrais Ventos de São Caio e Ventos de São Ciro. Os empreendimentos estão localizados nos municípios de Betânia do Piauí e Paulistana, no Piauí. O regulador também concedeu outros dois provimentos comerciais para eólicas: três unidades da Brennand Energia, referente a 10,4 MW da EOL Baraúnas IV, em Sento Sé (BA); e uma turbina de 3,4 MW em Santa Luzia (PB), de posse da Neoenergia no parque Chafariz 3. Já na fonte hídrica, a agência aprovou a operação da segunda turbina da pequena central hidrelétrica Foz do Cedro, de 12 MW entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso, no Mato Grosso, e de titularidade da Rio do Cedro Energia. Outra liberação comercial foi para a Aggreko, que pode iniciar as operações de 14 unidades geradoras da térmica Santo Antônio do Içá – CGA, totalizando cerca de 5 MW no município de Santo Antônio do Içá (AM). Já nas aprovações para testes, destaque para 22,5 MW entre cinco aerogeradores da Ômega Energia em Gentio do Ouro (BA), referente ao projeto Assuruá 4 III. Também foram autorizados 13,5 MW da Casa dos Ventos entre três turbinas eólicas das centrais Ventos de São Januário 15 e 16, em Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia, além de duas unidades das EOLs Oitis 6 e 21, totalizando 11 MW da Neoenergia em Casa Nova (BA) e Dom Inocêncio (PI). (CanalEnergia - 02.12.2022) 
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BNDES seleciona Fundo Garantidor do Biogás para apoiar projetos de economia circular

O BNDES selecionou o Fundo Garantidor do Biogás, idealizado pela Abiogás e administrado pela FG/A Gestora de Recursos, como um dos projetos que receberão capital concessional, a fundo perdido. O fundo da FG/A foi uma das 11 propostas selecionadas pelo banco de fomento para apoiar projetos de blended finance, dentro da categoria de “economia circular”. O BNDES tem um orçamento de R$ 90 milhões para distribuir entre os projetos selecionados, mas a divisão dos valores ainda não foi definida. Os projetos passarão agora pela etapa de análise jurídica e contratual. (Valor Econômico - 01.12.2022) 
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Grupo Fleury fecha contratos para fornecimento de energia renovável

O Grupo Fleury firmou novos contratos para fornecimento de energia solar fotovoltaica para assegurar o abastecimento de unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em um acordo com a Voltxs Energia, duas plantas ficaram prontas recentemente para produzir, em Pirapora (SP) e Vargem Grande Paulista (SP), na modalidade de geração distribuída ou geração própria. Já no Rio, uma fazenda solar está e o contrato de outras duas deve ser assinado nos próximos dias. A previsão é que em 2023 cerca de 21% do consumo elétrico da empresa no Estado seja suprida por meio de fontes renováveis, o que representa 52 unidades do Fleury. A expectativa é que cinco plantas de São Paulo e do Rio sejam responsáveis pela geração de 11,9 GWh, sendo 5,2 GWh em São Paulo com 5,4 mil painéis solares e 6,7 Gwh no Rio de Janeiro absorvidos por 7 mil painéis. Em termos financeiros, o Grupo Fleury deve reduzir 24% dos custos em R$ 2,8 milhões por ano. (Valor Econômico - 01.12.2022) 
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Artigo de Fabio Di Lallo e Mariana Fulan: “Janela de oportunidade para energia limpa e mais barata”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fabio Di Lallo, sócio da área de Energia do Souto Correa Advogados, e Mariana Fulan, gerente de Contas Estratégicas da Omega Energia, tratam das oportunidades para energia limpa e mais barata. Segundo os autores, “no ano de 2002, para estimular a produção de energia a partir de fontes renováveis, o Governo Federal instituiu a redução, de no mínimo cinquenta por cento, das tarifas de transporte de energia aplicadas a essas fontes, por meio da Lei nº 10.438/2002”. Eles concluem que “fato é que diversos empreendimentos de fontes renováveis estão frutificando e buscam parceiros para usufruírem dessa energia mais barata e sustentável. Grandes consumidores do mercado livre, com carga por unidade consumidora maior que 3 MW, que se associam a um desses empreendimentos, se tornam autoprodutores por equiparação, adquirindo assim reduções de custos adicionais para seus negócios. Além do benefício do desconto nas tarifas de transporte, o autoprodutor por equiparação está isento do pagamento dos encargos setoriais CDE, ESS, EER e Proinfa na parcela da energia autoproduzida, o que permite uma economia de até 30% nos custos com energia elétrica”. (GESEL-IE-UFRJ – 05.12.2022)
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Gás e Termelétricas

Petrobras desiste de vender UTE Canoas

A Petrobras informou em comunicado ao mercado que sua diretoria executiva aprovou o encerramento do processo competitivo para venda da UTE Canoas (RS – 249 MW). De acordo com a estatal, apesar dos esforços no processo, não foi possível obter condições comerciais adequadas para a concretização da transação, optando-se pelo seu encerramento. A térmica é bicombustível, podendo operar com gás natural ou óleo diesel. Ainda de acordo com a Petrobras, os próximos passos relacionados ao desinvestimento desse ativo estão senado avaliados. A companhia diz seguir reavaliando periodicamente seu portfólio de ativos e reforça o compromisso com a transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes serão divulgadas ao mercado. (CanalEnergia - 01.12.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Consumidores cativos de energia pedem à transição atenção a subsídio e equidade com mercado livre

Representantes dos consumidores de energia elétrica do mercado regulado estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 2, com integrantes do grupo de trabalho da transição voltado a Minas e Energia. Aos interlocutores do governo eleito, foi entregue uma carta com dez demandas. As principais são maior atenção do ministério aos projetos de subsídios a segmentos do setor, em tramitação no Congresso, e equidade de condições com o mercado livre, que ostenta tarifa 23% menor na média. O documento entregue cita o PL 414/2021, que abre totalmente o mercado livre e permite ao consumidor a migração e escolha do fornecedor. A este respeito, os representantes dos consumidores pedem que o projeto se paute por não aumentar o custo de energia aos consumidores cativos após eventual migração massiva para o mercado livre. (BroadCast Energia – 02.12.2022) 
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Biblioteca Virtual

DI LALLO, Fabio; FULAN, Mariana. “Janela de oportunidade para energia limpa e mais barata”.

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