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IFE
30/11/2022

IFE 5.622

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
30/11/2022

IFE nº 5.622

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.622

Regulação

Senador alerta para impacto da suspensão de normas da Aneel 

Em uma reunião de quase três horas com o senador Jean Paul Prates (PT-RN) diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica discutiram o projeto de decreto legislativo (PDL) que suspende as regras da Aneel sobre o sinal locacional das tarifas de transmissão. O parlamentar, que é um dos subcoordenadores para a área de energia do grupo de transição, anunciou que vai apresentar um parecer no Senado contrário à aprovação do PDL365, que já passou pela Câmara dos Deputados. O encontro na sede da Aneel aconteceu na última sexta-feira, 25 de novembro, e teve a participação da presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, e do representante da Câmara de Energia da Federação das Indústrias do Ceará, Joaquim Rolim. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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STF invalida leis de SP, BA e AL que fixavam ICMS de energia e telecom 

O Supremo Tribunal Federal invalidou normas dos estados de São Paulo, da Bahia e de Alagoas que fixavam a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços para energia elétrica e telecomunicações em patamar superior ao das operações em geral. A decisão unânime foi tomada na sessão virtual encerrada no dia 21 de novembro, no julgamento de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade ajuizadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Em voto pela procedência dos pedidos, o ministro André Mendonça, relator das ADIS de São Paulo e Bahia, observou que, ao julgar Recurso Extraordinário, com repercussão geral, o STF fixou a tese de que, em razão da essencialidade, as alíquotas de ICMS incidentes sobre esses serviços não podem ser maiores do que a fixada para as operações em geral. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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STF derruba normas que abrandavam licenciamento de UHEs no MT

O Supremo Tribunal Federal invalidou normas do estado de Mato Grosso que dispensavam a realização de estudo de impacto ambiental para licenciamento de hidrelétricas com potencial entre 10 MW e 30 MW ou de obras para exploração de recursos hídricos com área de inundação abaixo de 13 km². A decisão foi tomada na sessão virtual encerrada no último dia 21 de novembro, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4529, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República. Por maioria de votos, e seguindo entendimento da ministra Rosa Weber, relatora do processo, foram invalidados dispositivos da Lei Complementar estadual 38/1995. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Aneel mantém multa de R$ 5,7 mi ao ONS pelo apagão no AP

A diretoria da Aneel manteve a multa aplicada ao ONS por falhas de procedimento que contribuíram para o apagão no Amapá em 3 de novembro de 2020. O valor da penalidade é de R$ 5,701 milhões. O auto de infração foi emitido pela Aneel em maio de 2021, após verificação da atuação do ONS em relação a problemas de manutenção em um dos transformadores da Subestação Macapá. A multa inicial de R$ 5,753 milhões foi reduzida pela própria fiscalização, após a apresentação de um primeiro pedido de reconsideração do operador. O blecaute aconteceu após um incidente que resultou no incêndio de dois transformadores da subestação pertencente na época a Linhas de Macapá Transmissora de Energia. A Aneel multou a LMTE em R$ 3,671 milhões pelo desligamento. A subestação está na ponta da linha de transmissão que conecta o estado do Amapá ao Sistema Interligado Nacional. Com o desligamento, foram contratados emergencialmente geradores a diesel para abastecer parte do estado, que teve o fornecimento de energia totalmente restabelecido com a reconexão ao SIN em 24 de novembro. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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Ano de 2022 vai fechar com bandeira verde 

A bandeira tarifária continua verde em dezembro, em razão das situação favorável dos reservatórios da hidrelétricas no inicio do período chuvoso. Para a Agência Nacional de Energia Elétrica, a condição atual confirma as projeções de que não haveria custos adicionais nas contas de luz de abril a dezembro, devido às boas condições de geração de energia no país. A chegada das chuvas contribui para recompor os níveis dos reservatórios, que já eram considerados confortáveis no final da estação seca, em outubro. Dessa forma, lembra a Aneel, não vai ser necessário acionar usinas mais caras, como termelétricas. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Tarifa média residencial embute 12,58% de subsídios 

Um relatório digital que será lançado pela Agência Nacional de Energia Elétrica nesta terça-feira, 29 de novembro, mostra que os subsídios bancados pelos consumidores em 2022 correspondem a 12,58% da tarifa média residencial no país. Do valor pago na fatura, R$ 8,9 bilhões serão usados este ano para custear a geração termelétrica nos sistemas isolados, por meio da Conta de Consumo de Combustíveis. A ferramenta batizada pela Aneel de “subsidiômetro” consolida informações fornecidas pelas distribuidoras e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica sobre os itens de custo que compõem a Conta de Desenvolvimento Energético. A intenção da agência é dar transparência ao consumidor sobre os subsídios que encarecem a fatura mensal de energia elétrica. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Mudança na tarifa de transmissão aumenta custo final da energia, diz Abeeólica

A intensificação do sinal locacional e o fim do tarifa estabilizada de transmissão podem aumentar o custo final da energia para os consumidores de todas as regiões do país, inclusive do Norte e Nordeste, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica. A entidade calcula que as mudanças aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica trarão um aumento no custo de aquisição de energia a partir de projetos renováveis de até R$ 32,79/MWh, ou 14,92%, em média. Considerando que a indústria nacional está concentrada na região Sudeste, o impacto final do aumento da transmissão e da compra de energia é da ordem de R$ 27,12/MWh, ou 4,88%, com dupla penalização do consumidor, afirma a associação. (CanalEnergia - 28.11.2022)  
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Momento Capacita prepara agentes para a divulgação dos dados prévios de medição contábil 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE vai disponibilizar, a partir de dezembro, dados prévios de medição contábil, antecipando aos agentes o comportamento do Mercado de Curto Prazo – MCP. As informações preliminares serão publicadas na plataforma de Divulgação de Resultados e Informações – DRI, com até 10 dias de antecedência do prazo regulatório. Com o objetivo de preparar os seus associados, para que entendam a novidade e saibam como usar os sistemas em que o serviço irá operar, a organização realiza, na próxima quinta-feira (01), às 10h, mais uma edição do seu Momento Capacita. (CCEE – 29.11.2022) 
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Transição Energética

Governo do Reino Unido dá grandes passos para garantir a independência energética da Grã-Bretanha

O secretário de Negócios e Energia, Grant Shapps, lançou no dia 29 de novembro um pacote histórico para investir agora para ajudar a garantir a independência energética da Grã-Bretanha. Hoje, o governo está impulsionando planos para construir um futuro energético seguro, criando energia mais barata e limpa de fontes britânicas para a Grã-Bretanha. Isso inclui continuar a revitalização da indústria nuclear do Reino Unido, confirmando o primeiro apoio estatal a um projeto nuclear em mais de 30 anos, parte do maior passo do Reino Unido até agora na jornada para a liberdade energética. A participação histórica de £ 700 milhões do governo na Sizewell C está posicionada no centro do novo projeto para a soberania energética da Grã-Bretanha, já que os planos para desenvolver a nova usina foram aprovados hoje. (EE Online- 30.11.2022) 
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COP27: um sucesso e várias esquisitices

Tuvalu, no Pacífico sul, é uma nação de nove ilhas. Fica perto de Kiribati, das Ilhas Salomão, de Fiji, daqueles lados do mundo de lá, na perspectiva brasileira. No pequenino país polinésio vivem 12 mil pessoas. Um dado importante: a altura máxima das ilhas é de sete metros. Fica fácil entender por que Tuvalu, Maldivas, Vanuatu e todo o grupo de pequenas nações insulares do Pacífico e do Caribe se tornam estridentes a cada conferência do clima das Nações Unidas. São territórios condenados a serem engolidos pelo mar - se as previsões científicas dos impactos climáticos estiverem, infelizmente, certas - e populações sem futuro em um mundo que aqueça além de 1,5°C neste século. (Valor Econômico - 29.11.2022) 
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Dependência de combustíveis fósseis, a maior ameaça à transição energética, diz CEO da Octopus Energy

Greg Jackson, falando na palestra de abertura da Enlit Europe em Frankfurt após o gerente de projeto da D-TEK, Vadym Utkin, destacou os riscos que nosso sistema de energia existente criou ao encorajar uma dependência excessiva de combustíveis fósseis e, por sua vez, dar poder aos regimes. Qual é o papel dos combustíveis fósseis no futuro? “Talvez não haja nenhum,” disse Jackon. O CEO da Octopus Energy enfatizou a necessidade de dobrar nossa missão de reduzir os combustíveis fósseis, um processo que ele sugere que não diminuirá a segurança energética se construirmos um sistema distribuído baseado em energia renovável. Ele afirmou isso ao reconhecer que o gás ainda desempenha um papel crítico no modelo de prestação de serviços da Octopus Energy aos clientes. (Smart Energy – 30.11.2022) 
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Empresas

Enel deve investir R$ 16 bi no Brasil até 2025

A Enel deve investir cerca de US$ 3 bilhões ou cerca de R$ 16 bilhões no Brasil até 2025. Na distribuição, o valor deve ficar em US$ 1,6 bilhão ou R$ 8,5 bilhões. O Brasil será o maior destino dos US$ 5 bilhões que a companhia deverá investir na América Latina no período. O valor foi anunciado na última segunda-feira, 28 de novembro, por Maurizio Bezzeccheri, Head of Latin America Region & General Manager da Enel Americas, durante encontro com investidores. Já na geração renovável, o montante destinado para o país deve chegar a US$ 1,1 bilhão ou R$ 5,8 bilhões, sendo US$ 500 milhões ou R$ 2,6 bilhões em parcerias. Na Enel Distribuição São Paulo, os investimentos na implantação de medidores inteligentes chegarão a R$ 1,33 bilhão até 2025. Durante o encontro, apontou-se um novo modelo de investimentos na área de geração renovável para o Brasil baseado em parcerias, o ‘Stewardship’. O modelo vai permitir garantir a construção e compartilhar o risco financeiro com os parceiros. A expectativa é que a capacidade com os parceiros alcance 2 GW em 2025. Na Enel X e Enel X Way, braços para soluções digitais e mobilidade elétrica da Enel, a previsão é de investimentos de US$ 65 milhões, em torno de R$ 348 milhões até 2025 no Brasil. (CanalEnergia - 29.11.2022)
 
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Renova Energia: Conselho aprova aumento do capital social de até R$ 286,3 mi

O conselho de administração da Renova Energia aprovou o aumento do capital social da companhia no valor de até R$ 286,3 milhões por subscrição privada de ações. O aval foi dado para capitalização de dívidas detidas por credores da companhia, conforme previsto no seu plano de recuperação judicial. O aumento permite ainda a homologação parcial, caso o valor subscrito seja igual ou superior a R$ 21.560.854,35, que corresponde ao valor mínimo dos créditos a serem capitalizados. O montante considera os ajustes no número de ações ordinárias e preferenciais que poderão ser atribuídas aos credores. O aumento de capital e o seu valor definitivo estão sujeitos a homologação pelo conselho de administração, após encerrados os prazos de exercício do direito de preferência e de subscrição de sobras pelos titulares de direitos de subscrição. (Valor Econômico - 29.11.2022)
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Braskem adere à MIT Energy Initiative

No intuito de apoiar e financiar pesquisas relevantes para o avanço da transição energética, a Braskem decidiu aderir à MIT Energy Initiative (MITEI), que funciona como um hub de pesquisa, educação e disseminação de energia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em outubro de 2021, a iniciativa lançou o Future Energy Systems Center, um novo consórcio de pesquisa criado para enfrentar a crise climática e analisar o papel dos sistemas de energia nesse processo. O consórcio colabora com especialistas e líderes industriais, considerando tanto consumidores quanto fornecedores de energia, a fim de colher percepções que possam ajudar os pesquisadores a anteciparem os desafios e as oportunidades envolvidos na implementação de tecnologia na escala necessária para que se atinja a descarbonização. A companhia petroquímica se comprometeu a permanecer na MITEI por três anos e fornecerá, ao lado de companhias parceiras, orientações para guiar projetos de pesquisa que estejam alinhados com seus compromissos de sustentabilidade no longo prazo. (CanalEnergia - 29.11.2022)
 
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Raízen fecha parceria com GDSun para geração solar distribuída no estado de São Paulo

A Raízen renovou a parceria estabelecida com a empresa de geração solar distribuída GDSun para ampliar o fornecimento de energia no estado de São Paulo. Foram assinados quatro novos contratos em outubro que preveem a geração total de 39.035 megawatts-hora (MWh) anuais, proveniente de usinas solares localizadas nos municípios de Salto de Pirapora, Adolfo, Ituverava, Canas. A energia será comercializada pela Raízen a consumidores atendidos em baixa tensão. (BroadCast Energia – 29.11.2022)
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Isa Cteep inaugura primeiro sistema de baterias em escala

A Isa Cteep colocou em operação o primeiro sistema de armazenamento de energia em baterias em larga escala no sistema de transmissão brasileiro. O projeto de baterias está instalado na subestação em Registro (SP), também operada pela companhia. Os sistemas de baterias têm 30 MW de potência, são capazes de entregar 60 MWh de energia por duas horas para uma região de até 2 milhões de pessoas. O objetivo é que elas atuem nos momentos de pico de consumo do litoral Sul Paulista durante o verão, como no Natal e Ano Novo, por exemplo, como um reforço à rede elétrica, assegurando fornecimento adicional. Ao todo, são dez contêineres com 180 racks de baterias de lítio, que foram importadas da China, e ocupam uma área de aproximadamente 5 mil m2, o equivalente à metade de um campo de futebol. A tecnologia deve evitar interrupção no fornecimento de energia em momentos de maior carga. (Valor Econômico - 28.11.2022)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD diário segue em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se em R$ 55,70 por MWh, no valor regulatório mínimo, em todo o País nesta terça-feira, segundo informações da CCEE. O indicador se mantém no mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 29.11.2022) 
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Reservatórios do Norte iniciam a semana abaixo de 52%

Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 47,5% no último domingo, 27 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 7.944 MW mês e ENA é de 4.810 MW med, equivalente a 84% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sudeste/Centro-Oeste foi registrado aumento de 0,1 p.p para 47% da capacidade. A energia armazenada mostra 96.054 MW mês e a ENA é de 24.203 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. O Sul do país teve recuo de 0,6 p.p e está operando com 79,5% do volume útil. A energia armazenada marca 16.274 MW mês e ENA é de 4.137 M MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Já o Nordeste não teve variações e segue com 58,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 30.374 MW mês e a energia natural afluente computa 4.482 MW med, correspondendo a 61% da MLT. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Amapá sofre desligamento automático em linha de transmissão

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quinta-feira, 24 de novembro, às 15h02min, ocorreu o desligamento automático da Linha de transmissão 230 kV Laranjal/Macapá C1 e C2, interrompendo 272 MW de carga no Amapá e desligando as unidades geradoras. A distribuidora CEA Equatorial esclareceu que a falta de energia que afetou 13 municípios do Amapá não foi de responsabilidade da empresa, enquanto distribuidora. A causa da interrupção foi ocasionada pela saída da linha de transmissão de 230 KV no trecho Laranjal do Jari/Macapá, cuja administração é da empresa Energisa. Já a Energisa informou que uma descarga atmosférica provocou a interrupção na rede de transmissão de energia entre Laranjal e Macapá, às 15h02min. De acordo com a transmissora, a recomposição de sua rede ocorreu em um minuto e todo o sistema foi restabelecido às 15h20 pelo ONS, permitindo que o fornecimento na região fosse normalizado. (CanalEnergia - 25.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil ganha nova fábrica para produção de baterias de VEs

A BorgWarner está perto de completar meio século no Brasil e, para comemorar, anunciou a instalação de uma nova fábrica de baterias para carros elétricos. Após a compra da AKASOL AG, uma fabricante alemã de baterias para carros elétricos fundada em 2008, a nova unidade está localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo, com o início das atividades previstas para o primeiro trimestre de 2023. Trata-se da quarta fábrica da empresa globalmente, a qual será responsável pela fabricação de pacotes de baterias, assim como sistemas de gerenciamento e de recarga voltados para carros elétricos e ônibus. A capacidade de produção inicial da nova planta é de 4 mil sistemas de baterias por ano, sendo uma parte das matérias-primas importadas, a segunda fase compreenderá a nacionalização. (Click Petróleo e Gás - 29.11.2022)
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BYD vai produzir VEs no Brasil

A chinesa BYD assinou um acordo com o governo da Bahia para produzir veículos elétricos no Estado. A empresa vai assumir as instalações do complexo de Camaçari, a partir de 2023. E a marca chinesa pretende ser a primeira fabricante a produzir veículos elétricos e baterias no País. Quem confirmou a assinatura do acordo foi o governador da Bahia, Rui Costa, ao site Bahia Notícias. "Em dezembro estamos programados. No dia 13, haverá uma solenidade onde a BYD fará anúncio formal, inclusive a concessionária na Bahia", anunciou Rui Costa. "Eles vão apresentar o cronograma de negócio. Estamos definindo se lá (em Camaçari) ou em Salvador", concluiu. Com outros negócios no País desde 2014, a BYD já tem uma unidade industrial de chassis de ônibus elétricos e painéis solares em Campinas (SP). Já em Manaus (AM), a chinesa produz baterias de lítio-fosfato de ferro. Com a fábrica em Camaçari (BA), no entanto, o plano é se estabelecer no País como fabricante de carros. (Jornal do Carro - 29.11.2022)
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McKinsey: Estudo aponta que carros de aplicativos vão liderar a eletrificação no Brasil

Os carros elétricos de luxo estão abrindo o mercado, mas quem fará a revolução na eletrificação dos carros serão as empresas de aplicativos. Até 2040, nada menos de 85% da frota de carros por aplicativo será elétrica, um número 4x maior do que o estimado para carros de uso particular (21%). A conclusão é de um estudo inédito da McKinsey sobre o futuro da mobilidade sustentável no país. Portanto, para as montadoras que pretendem crescer no segmento de carros elétricos, vale a pena focar nas empresas de transporte por aplicativo e em seus motoristas parceiros. (Terra - 29.11.2022)
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Inovação e Tecnologia

Grupo internacional para certificação de hidrogênio começa trabalhos

Nesta terça-feira, 29 de novembro, teve o início oficial da jornada do grupo de trabalho que irá estabelecer requisitos internacionais para a certificação do hidrogênio. A iniciativa liderada pelo Brasil, por meio de representantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, tem como objetivo definir quais os critérios que serão levados em conta para que o insumo possa ser considerado de baixo carbono, impulsionando o mercado global do produto e assegurando seus benefícios para a transição energética no mundo. O esforço reúne lideranças do setor elétrico da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália e Reino Unido. A intenção é, até 2024, disponibilizar diretrizes que poderão ser usadas por empresas que estejam comercializando o hidrogênio e seus derivados em todos os continentes. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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ComEd tenta armazenamento de bateria para resiliência em áreas propensas a interrupçõesm Edifícios 

A ComEd tem trabalhado para tornar sua grade mais resiliente. A concessionária, que atende cerca de 4 milhões de clientes, disse em um recente comunicado à imprensa que desde 2011 seu trabalho de fortalecimento da rede resultou em 19 milhões de interrupções evitadas. E até agora, em 2022, mais de 3,6 milhões de clientes tiveram, em média, zero ou não mais do que uma interrupção. Mas certas áreas são difíceis de endurecer com fios subterrâneos, postes reforçados ou conectando o sistema de distribuição em rede para que as interrupções possam ser redirecionadas. É por isso que, em 28 de novembro, a ComEd anunciou um novo piloto para determinados clientes em áreas difíceis de endurecer. Esses clientes serão equipados com baterias para suportar o gerenciamento contínuo da rede, incluindo uma bateria Sunverge com capacidade de 6,5kW / 28kWh e baterias Mesa com capacidade de 75kW / 200kWh e 75kW / 350kWh. (Power Grid – 29.11.2022) 
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Energias Renováveis

Setor solar se mobiliza para tentar garantir "acréscimos" no prazo para início de cobrança à GD

Entidades e empresas ligadas à mini e microgeração distribuída solar se mobilizam para tentar garantir a votação na Câmara do projeto de lei 2703/2022, que posterga para 2024 o início da vigência de nova tarifa para projetos de geração distribuída. Na visão desses grupos, a postergação seria "o acréscimo" ao tempo regulamentar de jogo, numa metáfora futebolística que comparou a falta de regulamentação à "enrolação" de jogadores. O PL foi colocado em regime de urgência na semana passada e está na pauta da Câmara desta terça-feira, 29, para apreciação pelos deputados. (BroadCast Energia – 28.11.2022) 
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MME enquadra 61,8 MW solares como projetos prioritários no Piauí

O MME aprovou os projetos das centrais fotovoltaicas Caldeirão Grande I e III como prioritários, totalizando 61,8 MW entre 18 unidades geradoras e sistema de transmissão de interesse restrito no Piauí, com conclusão prevista para fevereiro de 2023. Com a declaração, a Ibitu Energia poderá realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os recursos necessários, com debêntures que apresentam vantagens fiscais aos investidores. (CanalEnergia - 29.11.2022)
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Raízen renova parceria para expansão de GD solar em SP

A Raízen renovou uma parceria estabelecida com a GDSUN para ampliar o fornecimento de energia renovável no estado de São Paulo. Com quatro novos contratos firmados em outubro de 2022, as empresas preveem a geração total de 39.035 MWh/ano, evitando a emissão de 3.8 toneladas de CO2 na atmosfera. O montante é equivalente ao consumo médio anual de 242.906 casas nas cidades de Salto de Pirapora, Adolfo, Ituverava e Canas. A ideia da Raízen é expandir seu portfólio nessas cidades, comercializando a energia gerada nas usinas solares da GDSUN diretamente ao consumidor. O executivo ainda ressalta que além da fonte solar, a companhia também produz energia elétrica por meio da biomassa da cana-de-açúcar, biogás, pequenas hidrelétricas e aterros urbanos para atender os consumidores de geração distribuída em território nacional. Somasse a isso a migração de clientes para o mercado livre, emissão de I-RECS, GD, recarga elétrica veicular e outras frentes. A colaboração entre GDSUN e Raízen ocorre desde 2021 e irá gerar um total de 87.416 MWh/ano em usinas solares espalhadas pelo Brasil, nos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco e Ceará. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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Renovigi inaugura centro de distribuição de geradores solares

A Renovigi Energia Solar vai inaugurar um complexo de fabricação de sistemas fotovoltaicos em Jaboatão dos Guararapes (PE). A inauguração que acontecerá no primeiro trimestre de 2023, inclui uma unidade montadora dos equipamentos e centro de distribuição. A nova unidade, terceira da companhia no país, vai atender ao crescente mercado de energia solar na região. Segundo a empresa, a comercialização dos sistemas vai atender a todos os estados da Região Nordeste, que hoje corresponde a cerca de 20% do faturamento da companhia, que já possui os centros de Louveira (SP) e Navegantes (SC), além da matriz em Chapecó (SC) e escritório em Campinas (SP). A Renovigi informou que já instalou mais de 2,5 milhões de painéis fotovoltaicos e cerca de 90 mil geradores, o equivalente a uma potência instalada próxima de 1 GW. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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Eólicas somam 44,6 MW para início da operação comercial e teste

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 29 de novembro, as unidades geradoras UG4 a UG7 da EOL Assuruá 4 II, com 18 MW de capacidade instalada, e as UG13 e UG8 das eólicas Ventos de São Januário 16 e 19, respectivamente, que juntas somam 9 MW de capacidade. Os empreendimentos, que estão localizados no estado da Bahia, somam 27 MW para teste. Para operação comercial foram liberados 17,6 MW, sendo 8,8 MW da EOL Ventos de São Caio, com as UG5 e UG6 e 8,8 MW da EOL Ventos de São Ciro, com as UG5 e UG6, ambas localizadas no estado do Piauí. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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Auren Energia coloca em operação Complexo Eólico Ventos do Piauí II e III

A Auren Energia concluiu a entrada em operação dos 93 aerogeradores pertencentes ao Complexo Eólico Ventos do Piauí II e III, em linha com o cronograma e orçamentos previstos. O Complexo está localizado nos municípios de Curral Novo do Piauí, Paulistana e Betânia do Piauí (PI) e Araripina e Ouricuri (PE), e possui capacidade instalada de 409 MW, distribuída nos 93 aerogeradores. (CanalEnergia - 29.11.2022) 
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Shell compra empresa de biogás da Dinamarca por US$ 2 bi

A Shell fechou a compra de um produtor europeu de biogás por quase US$ 2 bilhões, o mais recente movimento de uma grande empresa de petróleo e gás para investir em combustíveis renováveis. A gigante inglesa anunciou a compra da Nature Energy Biogas, da Dinamarca, que produz um combustível renovável chamado biometano que pode substituir o gás natural convencional em transporte rodoviário e marítimo, indústria e aquecimento. A Nature Energy é a maior produtora da Europa de biometano a partir de resíduos orgânicos. O acordo ocorre no momento em que grandes empresas de petróleo do mundo procuram explorar a demanda por gás natural renovável, enquanto os clientes buscam reduzir as emissões de gases de efeito estufa. (BroadCast Energia – 29.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel autoriza rescisão de contrato de térmica contratada no PCS

A CCEE foi autorizada pela Aneel a rescindir o Contrato de Energia de Reserva com a termelétrica RE TG 100 02 01, da Energias de Gaspar, por descumprimento de cláusulas do edital do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), realizado no ano passado para contratar energia de reserva devido à crise hídrica. Parte das usinas contratadas desta maneira tem encontrado dificuldades para cumprir as normas do edital, como atrasos para entrar em operação comercial. (BroadCast Energia – 29.11.2022) 
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Comissão debaterá instalação de usina de gás natural em Caçapava (SP) 

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça-feira (29) para discutir a possível instalação de termelétrica a gás natural de grandes proporções no município de Caçapava, no estado de São Paulo. Foram convidados para participar da reunião representantes da prefeitura e da Câmara municipal da cidade, além de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Laboratório de Gases de Efeito Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dentre outros. Confira aqui a lista dos convidados. (Câmara Notícias – 29.11.2022) 
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CEO da NTS estará no fórum da PPSA para debater o escoamento do gás natural do Pré-Sal

A Nova Transportadora do Sudeste (NTS) marcará presença no 5º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, evento anual que reúne a liderança do setor de óleo e gás. O CEO da NTS, Erick Pettendorfer, estará no fórum para participar do painel que debaterá os caminhos para o escoamento do gás natural do pré-sal, ao lado de outros gestores do setor. A NTS responde por 50% de todo o gás natural transportado no Brasil, ligando os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo ao gasoduto Bolívia-Brasil, terminais de GNL e às plantas de processamento de gás. A abertura do evento será realizada pelo Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Em seguida, o Diretor-Presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Eduardo Gerk, apresentará o estudo “Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha de Produção 2023-2032”. O evento contará ainda com apresentações de outros órgãos e empresas do setor. (Petronotícias - 28.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Expansão do ACL desacelera e mostra que ampliação depende de novas regras

A CCEE observou uma desaceleração no ritmo de crescimento do Ambiente de Comercialização Livre (ACL). De janeiro a setembro deste ano, migraram para o mercado livre 3.064 unidades consumidoras, uma redução de 24% na comparação com o mesmo período de 2021 e um declínio de 17% frente a 2020. Segundo a instituição, as cargas que têm optado por aderir ao ACL estão cada vez menores, perto de 500 kW de demanda contratada - no limite permitido conforme as regras atuais, ou até mesmo abaixo desse patamar. Para isto, é utilizada a alternativa da comunhão de cargas, reunindo várias lojas ou fábricas que compartilham um mesmo CNPJ ou unindo consumidores que estejam no mesmo terreno. Para a CCEE, a migração mais intensa de grupos de pequeno e médio porte traz uma série de complexidades para o processo e comprovam que há uma oportunidade para o fortalecimento da comercialização varejista e para a adoção de melhorias regulatórias. (BroadCast Energia – 29.11.2022) 
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Abraceel destaca pontos positivos do mercado livre

As comercializadoras de energia, representadas pela Abraceel, defendem que os benefícios gerados pela abertura total do mercado livre até 2026 superem os custos apontados pelos segmentos do setor contrários à mudança. Até agora, a liberdade de escolha do fornecedor de energia é dada apenas aos grandes consumidores ligados à rede de alta tensão, como indústria e comerciantes de grande porte. Para a associação, o benefício líquido da abertura é de R$ 119 bilhões até 2045. A estimativa é feita com base na projeção de economia total de R$ 187 bilhões para os consumidores, descontados R$ 68 bilhões do subsídio no uso do sistema de distribuição. A Abraceel alega que os consumidores vão pagar até 40% a menos no mercado livre em comparação à energia adquirida diretamente das distribuidoras (chamado de mercado regulado). (Valor Econômico - 29.11.2022)   
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