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IFE
29/11/2022

IFE 5.621

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
29/11/2022

IFE nº 5.621

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.621

Regulação

Governo Lula quer colocar Petrobras na transição energética

O plano estratégico 2023-2027 da Petrobras, que será divulgado nesta quarta-feira (30) após o fechamento do mercado, pode ser revisto pelo futuro governo Lula caso considere necessário alterar as diretrizes de investimentos. O plano, que vai passar por aprovação do conselho de administração antes de ser conhecido, está desenhado nos moldes da atual gestão, que não fez aposta mais ambiciosa em fontes de energia renovável. O novo comando da companhia, porém, vem dando sinais de que quer investir mais nessa área e transformar a Petrobras em uma empresa de energia indo além da petroleira. Em entrevista ao Valor, o coordenador-executivo do grupo de trabalho de energia da equipe de transição, Maurício Tolmasquim, confirmou a tentativa: “Alguns aspectos vão ser revistos, como a transição energética, [com o objetivo] de transformar a Petrobras em uma empresa de energia”, afirmou. (Valor Econômico - 29.11.2022)  
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Transição estuda formas de reverter obrigação de contratar térmicas jabutis

O governo de transição é contrário à obrigação de contratação de 8 gigawatts (GW) de usinas termelétricas embutida na lei nº 14.182 e estuda três caminhos para reverter isso, como alterações infralegais ou uma nova lei, disse à Reuters Maurício Tolmasquim, que integra o grupo que trata de questões de Minas e Energia. Para evitar que custos bilionários de gasodutos para essas térmicas sejam incorporados à tarifa de energia pelo Congresso, o grupo também vai propor o adiamento de votação de projetos, como o PL 414, que trata da modernização do setor elétrico, acrescentou. Segundo Tolmasquim, a primeira questão a avaliar é se, pelo texto da lei, o governo tem efetivamente a obrigação de contratar os 8 GW de capacidade instalada estabelecidos, ou se seria suficiente apenas realizar os certames com essa finalidade, independentemente do resultado deles. (Folha de São Paulo – 28.11.2022) 
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MME bate recorde de projetos de energia elétrica enquadrados no Reidi

O Ministério de Minas e Energia registrou um novo recorde de projetos de energia elétrica enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). Segundo o MME, foram 452 projetos enquadrados até semana passada. O número ultrapassou o recorde até então alcançado em 2021 que, mesmo em ano de pandemia, chegou a 427 projetos inseridos na política do MME. Com isso, já são mais 3.600 projetos De acordo com o MME, o crescimento ao longo dos anos indica que o setor elétrico está investindo mais, tendo muitos projetos em andamento. Vale destacar que de 2020 para 2021, os valores investidos passaram de R$ 53,9 bilhões para R$ 72,1 bilhões. Em 2022, até o momento, foram registrados R$ 83,3 bilhões em investimentos. O MME segue estudando novas formas de enquadrar outros tipos de projetos no REIDI, como os de geração distribuída, distribuição de energia elétrica e para armazenamento por meio de baterias. (CanalEnergia - 25.11.2022)
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Comissão aprova incentivo fiscal para veículos urbanos sobre trilhos movidos por geração solar 

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que institui uma política de mobilidade urbana que utiliza metrôs, trens, trólebus, veículos leves sobre trilhos (VLT) e monotrilhos alimentados por energia solar. De acordo com o Projeto de Lei 6123/19, do deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), a Política Nacional de Incentivo à Geração de Energia Solar Fotovoltaica Conectada a Sistemas de Eletromobilidade contará com incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos. Para atender aos requisitos legais de adequação orçamentária e financeira das medidas, o texto prevê a maior incidência da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide-combustíveis) sobre o óleo diesel e a gasolina. (Câmara Notícias – 28.11.2022) 
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Workshop apresenta os resultados das Previsões de Carga para o PLAN 2023-2027 

A Empresa de Pesquisa Energética – EPE, o Operador Nacional do Setor Elétrico – ONS e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e promovem na próxima quarta-feira, dia 30 de novembro, de 15h às 17h, o Workshop de apresentação dos resultados das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - Período 2023-2027. O evento, via plataforma webex, é destinado aos agentes do setor elétrico, distribuidores, geradores, consumidores livres e comercializadores. Além de abordar o cenário econômico e as premissas consideradas para elaboração das previsões, será um momento para esclarecer possíveis dúvidas dos agentes. (EPE – 28.11.2022) 
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Transição Energética

Fornecedores da indústria de óleo e gás diversificam negócios com transição energética

Em um esforço para garantir a sobrevivência dos negócios num mundo que tende a consumir menos combustíveis fósseis, companhias que atuam como fornecedoras de serviços e equipamentos para atividades de exploração e produção de petróleo e gás estão em busca de oportunidades para expandir o leque para fontes renováveis. A Subsea 7, que fornece soluções submarinas para exploração e produção de petróleo e foi contratada para instalar sistema de cabo de rede em um parque eólico offshore no Reino Unido, por exemplo. Para além das sinergias mais claras, há também fornecedoras que olham oportunidades no segmento de geração solar fotovoltaica. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, diz que as indústrias de petróleo e gás e de renováveis estão caminhando lado a lado no desenvolvimento de novas tecnologias e que há “sobreposições” tecnológicas importantes entre os setores, principalmente nas áreas de geotermia, eólicas offshore e hidrogênio. (Valor Econômico - 28.11.2022) 
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Projetos de armazenamento de energia de longa duração recebem US$ 40 mi do governo do Reino Unido 

O Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do governo do Reino Unido forneceu £ 32,9 milhões (US$ 39,67 milhões) para cinco projetos de armazenamento de energia para apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias, como baterias térmicas e baterias de fluxo líquido. O financiamento foi fornecido aos vencedores da segunda fase da competição de Armazenamento de Energia de Longa Duração (LODES), que visa dimensionar novas tecnologias inovadoras de armazenamento de energia e aumentar as capacidades do país. Em fevereiro, foi anunciado no Energy Storage Summit 2022 da Solar Media que um total de 24 projetos receberam £ 6,7 milhões de financiamento por meio do Programa LODES até aquele momento. (Energy Storage – 29.11.2022) 
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Redes de transmissão inteligentes e confiáveis, essenciais para a transição energética e integração renovável da Ásia 

Investimentos em novas tecnologias, como dispositivos avançados de controle de sistema e tecnologias de torre de transmissão de última geração, ajudarão a região a integrar melhor seus recursos de energia limpa e atingir sua meta de construir um futuro de energia de baixo carbono. A integração mais completa das tecnologias de geração, transmissão e distribuição para equilibrar as redes elétricas, aumentar a segurança energética e atingir as metas de descarbonização é urgentemente necessária na Ásia, à medida que a região corre para expandir sua geração de energia renovável variável para estimular a transição energética. (Smart Energy – 29.11.2022) 
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Artigo de Rebeca Lima: "Os principais pontos discutidos na COP27 para o nosso futuro"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rebeca Lima (diretora-executiva do CDP Latin America) aborda quais foram os principais pontos discutidos na COP27 para o futuro. Segundo a autora, “na COP26, foi acordado que os países anunciariam metas de emissões mais ambiciosas e compromisso para aumentar o financiamento climático e assim atingir a meta de US$ 100 bilhões por ano. Somado a isso, o fato de a COP27 ter sido sediada no Egito – uma conferência no continente africano – fez com que temas como perdas e danos, que se resumem ao reconhecimento dos impactos causados pelos efeitos do aquecimento global, ocupassem o centro das discussões”. Por fim, conclui-se que “depois de todas as discussões, uma coisa é certa: as decisões sobre mudanças climáticas precisam ter sinergia e caminhar em paralelo com a Convenção da Diversidade Biológica (COP 15), programada para ocorrer em dezembro”. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2022)
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Empresas

Petrobras relata primeiros passos para uma transição dentro das regras de governança

A Petrobras afirmou hoje que foram estabelecidos os primeiros passos para uma transição profissional e dentro das boas regras de governança. Em nota, a empresa confirmou a realização da primeira reunião entre o grupo de trabalho de energia da equipe de transição do governo eleito e a diretoria da companhia. A Petrobras afirmou que se colocou à disposição para fornecer "todas as informações necessárias para que a equipe de transição conclua um primeiro diagnóstico que deve subsidiar a próxima gestão" e que o pedido de informações deve ser formalizado nos próximos dias. Pela estatal, participaram da reunião o presidente, Caio Paes de Andrade; o diretor de Relacionamento Institucional e de Sustentabilidade, Rafael Chaves; o diretor de Governança e Conformidade, Salvador Dahan; e a advogada-geral da Petrobras, Taisa Maciel. Do lado da equipe de transição, estiveram presentes o senador Jean Paul Prates (PT-RN), o professor Mauricio Tolmasquim, coordenador-executivo do grupo de trabalho, e demais integrantes da equipe de transição, além de representantes do Ministério de Minas e Energia e da Casa Civil, segundo afirmou a companhia. Prates é um dos nomes cotados para assumir a presidência da Petrobras. (Valor Econômico - 28.11.2022)  
 
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Maurício Tolmasquim: Plano estratégico da Petrobras pode ser revisto e colocar companhia na rota da transição energética

Segundo Maurício Tolmasquim, nada impede que o futuro conselho de administração da Petrobrás queira enfatizar outros aspectos relacionados a investimentos. "Alguns aspectos vão ser revistos, como a transição energética, de transformar a Petrobras em uma empresa de energia", disse Tolmasquim. Ele afirmou ainda que a equipe de transição pediu a suspensão das operações de desinvestimento em curso, mas a decisão ainda depende de análise de eventuais penalidades, que podem até mesmo impedir a postergação do negócio, e do estágio de cada uma delas – se em fase inicial ou próxima do fechamento, o que no mundo dos negócios se conhece como "closing". O objetivo do pedido do governo eleito, de adiar as transações, é para dar à nova administração da companhia a oportunidade de decidir se referenda ou não a venda de ativos em curso. Segundo Tolmasquim, os diretores da companhia foram receptivos e se colocaram à disposição para transferir de forma imediata informações que não sejam sigilosas ou sensíveis, que possam resultar em oscilações nas ações da companhia na bolsa. (Valor Econômico - 28.11.2022)   
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Eletrobras contesta liminares sobre PDV de Furnas

A Eletrobras informou que teve conhecimento de três liminares em curso no âmbito de processos judiciais ajuizados relativos ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) de 2022, cuja abrangência acontece para três bases da controlada Furnas: Rio de Janeiro, Angra dos Reis e São Paulo. Com relação às liminares, a companhia afirma que estão sendo adotadas as medidas judiciais cabíveis pela subsidiária para reversão do quadro, com o acompanhamento da holding. Sobre os questionamentos que motivaram as liminares, os quais supostamente buscam condições melhores do que as de planos de desligamento anteriores, a empresa esclarece que o texto firmado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024 versa sobre condições superiores do atual plano frente ao anterior, considerando o conjunto dos benefícios ofertados. De acordo com o comunicado, as liminares em questão abrangem 345 adesões, o que representa 14% das adesões totais nas corporações da estatal. Para as demais empresas, Eletrobras e demais bases de Furnas, o PDV está mantido em sua íntegra, conforme divulgado via Comunicado ao Mercado de 28 de outubro desse ano. (CanalEnergia - 28.11.2022)
 
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Enel Américas investirá US$ 5 bi até 2025 com foco em renováveis e digitalização de redes

O Brasil, a Colômbia e a América Central serão os principais focos do programa de investimentos de US$ 5 bilhões da Enel Américas até 2025, disseram executivos do grupo italiano durante evento com investidores realizado nesta segunda-feira, no Chile, e transmitido pelas redes sociais da empresa. Pouco mais da metade (51%) do valor irá para a digitalização da rede elétrica nos locais onde a empresa tem concessões, visando avançar em seu plano de net zero até 2040, enquanto outros 31% serão destinados à geração de energia renovável, 4% para o segmento de varejo, 3% para a Enel X e 1% em térmicas. O Brasil ocupará posição central na estratégia da empresa e deve ficar com mais da metade dos valores destinados a investimentos da empresa nesse período. (BroadCast Energia – 28.11.2022)
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Gerdau Next e NW Capital investem R$ 4,5 bi na Newave Energia

A Gerdau Next, controlada pela Gerdau, e o NW Capital assinaram com a Newave Energia instrumentos vinculantes para a subscrição de participação societária no capital social da companhia e a aquisição de energia de longo prazo, pela companhia e suas controladas, de 30% da energia gerada pelos projetos de geração de energia detidos direta ou indiretamente pela Newave e suas controladas, em regime de autoprodução. O valor dos investimentos será de R$ 4,5 bilhões. A Gerdau Next ficará com a proporção de 33,33% de participação societária e o NW Capital com 66,67%. O valor de investimento pela Gerdau Next será no valor de até R$ 1,5 bilhão, dividido em duas fases.(CanalEnergia - 28.11.2022)
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Isa Cteep inicia operação comercial de armazenamento de energia em baterias

A Isa Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) comunicou o início da operação comercial do primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala no sistema de transmissão brasileiro, um projeto de reforço do contrato de concessão 059. Esse passo foi possível após a obtenção, pela empresa, na sexta-feira, do Termo de Liberação Parcial (TLP), do ONS. De acordo com comunicado da empresa ao mercado, o projeto foi executado no litoral sul do Estado de São Paulo e foram instalados 180 racks de baterias de lítio com 30 MW de potência e capacidade de 60 megawatts hora (MWh). O escopo do projeto traz ainda inversores, transformadores, softwares de gestão de energia e sistemas de automação, proteção e controle. "O TLP faz jus ao recebimento de 90% da Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 27 milhões, em valores de junho de 2021, para operação comercial provisória com pendências não impeditivas e a companhia, após solucioná-las, obterá o Termo de Liberação Definitivo (TLD) para todo empreendimento", diz o documento. O investimento do projeto é R$ 146 milhões. (BroadCast Energia – 28.11.2022)
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Vibra Energia elege novo presidente

A Vibra Energia definiu o nome de Ernesto Pousada como seu novo presidente, com posse até 1º de fevereiro de 2023 e prazo de gestão de dois anos, de acordo com o estatuto social da companhia. Pousada possui mais de 30 anos de experiência na administração de negócios e é diretor-presidente da VLI desde novembro de 2019. Formado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, possui especialização em Administração e Negócios por diversas instituições do Brasil e Estados Unidos. Até a efetiva posse, o cargo continuará sendo desempenhando interinamente por André Corrêa Natal, atual vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI, sem prejuízo das suas funções atuais, as quais seguirá exercendo cumulativamente. (CanalEnergia - 28.11.2022)
 
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Barcelona: Shell compra geradora de biogás Nature Energy por 1,9 bi de euros

A Shell anunciou nesta segunda-feira que comprou a geradora de biogás dinamarquesa Nature Energy por 1,9 bilhão de euros. A petrolífera diz que a operação será finalizada no primeiro trimestre de 2023 e vai gerar lucro e retorno de dois dígitos.A Nature Energy produz gás natural a partir de dejetos residenciais, industriais e de agricultura. A companhia destaca que a aquisição está dentro da faixa de desembolsos de capital e ela se mantém inalterada. (BroadCast Energia – 28.11.2022)
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Leilões

Empresas preparam-se para leilão de transmissão, de olho em 2023

As empresas de energia que atuam no segmento de transmissão elétrica preparam-se para disputar o próximo leilão de projetos promovido pela Aneel. O certame, marcado para 16 de dezembro, oferecerá seis lotes de empreendimentos, com um total de 710 kms de linhas de transmissão e 3.650 MVA em capacidade de transformação de subestações, localizados em nove estados, o que deve exigir R$ 3,5 bilhões em investimento. Empresas como Alupar, CPFL, Engie, Isa Cteep, Taesa já declararam publicamente que estão estudando os projetos. Já Neoenergia admitiu que não vai disputar lotes no próximo leilão. Poupará a energia de seu time para a análise dos empreendimentos que serão ofertados em 2023, quando devem ir a mercado grandes projetos, com linhas de transmissão de altíssima tensão, além dos lotes com características similares às que tradicionalmente são ofertadas. E mesmo as empresas que vão para o próximo certame, indicaram estarem bastante atentas aos leilões seguintes. (BroadCast Energia – 28.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD diário mantém-se em R$ 55,70 por MWh em todo o País

Diante do bom nível dos reservatórios e da perspectiva de pluviometria favorável, o valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no valor regulatório mínimo de R$ 55,70 por MWh em todo o País nesta segunda-feira, 28, segundo informações da CCEE. O indicador se mantém no mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 28.11.2022) 
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ONS: carga de energia no sistema interligado cresce 1,9% em outubro

A carga de energia - correspondente ao consumo mais as perdas - do Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 70.068 MWmed em outubro, patamar 1,9% superior ao verificado no mesmo mês do ano passado, informou o ONS em seu Boletim de Carga Mensal. Excluindo efeitos de fatores fortuitos e não econômicos, a alta é de 1,2%. Conforme o Operador, um dos fatores que justifica o desempenho é o registro de temperaturas médias mais elevadas em outubro deste ano em comparação com o mesmo mês em 2021, período em que o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, especificamente, registrou clima muito ameno para o período, afetando o resultado de carga à época. (BroadCast Energia – 28.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

São Paulo: Parceria para eletrificação de frota de ônibus

A cidade de São Paulo tem mais dois anos para cumprir a meta, estabelecida pela prefeitura, de contar com 20% de ônibus elétricos em sua frota no transporte público. A capital já tem parceria com a responsável pela infraestrutura de energia elétrica, a Enel X, e ao menos quatro grandes fornecedores de ônibus estão disponíveis para iniciar a produção em larga escala. A ideia é bem aceita, de forma geral, pelos donos das empresas de transporte, que são os operadores do sistema. A própria prefeitura tenta agilizar o processo de substituição de 2.400 a 2.600 ônibus até o fim de 2024. A gestão Ricardo Nunes (MDB) enviou até mesmo carta, em outubro, aos operadores do sistema exigindo que veículos a diesel sejam trocados exclusivamente por elétricos a partir daquele momento. "Na minha visão, a gente está próximo de tornar [a opção por ônibus elétricos] algo normal dentro da renovação da frota", afirma o secretário-executivo de Transporte e Mobilidade, Gilmar Pereira Miranda. "Não é uma substituição integral dos 12 mil veículos, mas daqueles que, neste ano, cumprem o prazo máximo de operação", ressalta. Diretor da Enel X, Carlos Eduardo Cardoso afirma que a realidade paulistana é promissora. Segundo Cardoso, as negociações na capital paulista são privadas, entre a empresa e os operadores do sistema —os empresários de ônibus. A prefeitura não se responsabilizará pela compra dos veículos. (Folha de São Paulo – 28.11.2022)
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São Paulo: Operador alerta para desafios na eletrificação da frota de ônibus

Segundo um operador do sistema de transporte de São Paulo, o TCO (sigla para custo total de posse) de um ônibus elétrico ficaria hoje entre R$ 85 mil e R$ 90 mil por mês, ante R$ 75 mil de um diesel equivalente. Já fazem parte dessa conta a depreciação e a manutenção. Ou seja, quem tem os ônibus nas mãos diz que ainda sai mais caro o elétrico, ao fechar a conta. Entre as propostas que poderiam ser colocadas na mesa está o arrendamento de ônibus elétricos aos empresários do setor, por fundo de investimento em parceria com outros interessados, com juros mais baixos que aqueles praticados pelo mercado financeiro em geral. Por esse modelo, a prefeitura funcionaria como uma espécie de avalista do negócio, usando parte da arrecadação do sistema como garantia em caso de inadimplência. Mesmo assim, não seria algo isento de risco para quem hoje detém os ônibus que circulam pela cidade. Qualquer "escorregada" poderia levar à perda da concessão e das garagens, estratégicas no xadrez do transporte municipal. Por consequência, perderiam o próprio negócio. (Folha de São Paulo – 28.11.2022)
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Adalberto Maluf/ABVE: "Ônibus elétrico se paga em seis anos"

Segundo o diretor presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), Adalberto Maluf, a lei precisa ser cumprida. Ele diz que a prefeitura deixará de gastar o subsídio para queimar diesel e que o custo operacional será reduzido em 68% com os novos modelos. "Um ônibus elétrico se paga em seis anos e depois não tem custo", afirma. "Estamos falando de 150 [do elétrico] contra 5.000 componentes [diesel]. Não tem como comparar", completa. Para Maluf, os quatro grandes fabricantes instalados hoje no país têm condições de atender a demanda por ônibus, o que traz ainda mais confiança de que a substituição em larga escala é possível. (Folha de São Paulo – 28.11.2022)
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Brasil: Eventos de mobilidade elétrica estão confirmados para 2023

A mobilidade elétrica vem se tornando mais presente no dia a dia do brasileiro, apesar de ainda existir muitas barreiras para a aquisição em massa de veículos eletrificados , eventos promovem informação , troca de conhecimentos e debate sobre o setor. Segundo a MES Eventos , o Brasil irá receber ao menos cinco eventos , entre feiras e congressos, que irão abordar a eletromobilidade em 2023. A MES Eventos já confirmou três edições do C-MOVE – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, assim como edições do Dia da Mobilidade Elétrica nas cidades de Brasília , Balneário Camboriú e São Paulo , e o VE Latino-Americano – Salão da mobilidade elétrica. (IG - 28.11.2022)
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CEO da Xiaomi nega que empresa pode desistir de fabricar VEs

O braço automotivo da Xiaomi está enfrentando novos problemas na China. Além de obstáculos regulatórios, agora o que preocupa é a falta de confiança no projeto. O portal chinês Powerhouse alega que o desenvolvimento do primeiro carro da empresa não correspondeu às expectativas. Os resultados dos testes de direção autônoma também decepcionaram. As informações, segundo a publicação, são dos próprios funcionários da empresa, que acrescentam que o progresso é muito mais lento que o esperado. As peças necessárias para o projeto andar também não estariam sendo entregues no prazo, gerando rumores de que a marca de eletrônicos poderia acabar desistindo de entrar no ramo de veículos elétricos. No entanto, Lei Jun, o CEO da Xiaomi, foi forçado a negar os rumores sobre o encerramento da nova empreitada. Vale lembrar que a empresa está investindo pesado no projeto do seu primeiro VE. No último trimestre, por exemplo, foram aplicados US$ 116 milhões, um salto de 35% em comparação com o anterior. Apesar dos atrasos, Jun reforçou em uma teleconferência recente com investidores que a empresa começará a produção em massa do seu primeiro carro elétrico em 2024. O prazo não é muito animador, já que o veículo deveria ter sido revelado oficialmente em agosto deste ano. (Olhar Digital - 28.11.2022)
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ACS: Novo método promete carregamento rápido para VEs

Um grupo de estudiosos apresentou à American Chemical Society (ACS) algumas opções que permitem carregar o carro elétrico em 10 minutos. Em suma, são métodos de carregamento adaptados para alimentar vários tipos de baterias de veículos elétricos. Ou seja, são equipamentos próprios para o uso em carros. Assim, a bateria pode chegar a até 90% em apenas 10 minutos. (O Estado de São Paulo - 29.11.2022)
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Inovação e Tecnologia

Isa Cteep coloca projeto de armazenamento em bateria em operação

A Isa Cteep anunciou o início da operação comercial do primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala no sistema de transmissão brasileiro. O projeto obteve o termo de liberação parcial do Operador Nacional do Sistema Elétrico na última sexta-feira, 25. Segundo a empresa, o projeto foi executado no litoral sul de São Paulo e foram instalados 180 racks de baterias de lítio com 30 MW de potência e capacidade de 60 MWh. O escopo do projeto traz ainda inversores, transformadores, softwares de gestão de energia e sistemas de automação, proteção e controle. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Energias Renováveis

Crescimento da energia solar ajuda a reduzir custos no agronegócio

A alta nos insumos para a criação de gado, a crise hídrica, a disparada no preço dos combustíveis , entre outros fatores biológicos, afetaram produzidos da cadeia leiteira. O resultado foi que, em 2022, o litro do leite chegou a ser vendido por quase R$ 8 em várias partes do país . Porém, com incentivo de linhas de crédito, milhares de produtores vêm adotando a energia solar como solução do problema. Segundo a Absolar, houve um aumento de 115% no número de sistemas instalados nos campos do Brasil entre os seis primeiros meses de 2021 e mesmo período de 2022. Para a vice-presidente da Absolar, Bárbara Rubim, o crescimento da energia solar no agronegócio pode ser atribuído a três fatores: a alta da conta de luz em todos os segmentos, o fato de o consumidor rural ter historicamente acesso a uma série de reduções tarifárias que agora estão chegando ao fim, e o incentivo de diversas linhas de financiamento voltadas especificamente a esse público. (Folha de São Paulo – 28.11.2022) 
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UHE Boa Esperança obtém certificação ISO 45001

A hidrelétrica Boa Esperança recebeu a certificação ISO 45001:2018. O processo foi possível após a implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO), iniciada em 2020 pela Chesf. De acordo com o gerente de projeto, Tiago Balensifer, a efetivação da norma na usina mostra ao mercado como a companhia tem investido nas áreas de Saúde e Segurança.A certificação obtida foi conduzida pelo projeto Prevenir+, responsável pela implantação e manutenção da Norma ISO 45001 na Eletrobras Chesf, através do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO) nas 11 usinas hidrelétricas da companhia. (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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PCH de 28 MW obtém liberação comercial no MT

A Aneel aprovou a operação comercial de duas turbinas da pequena central hidrelétrica Rio Claro, somando 28 MW de capacidade instalada no município de São José do Rio Claro (MT) e outorgada à Hidroelétrica Rio Claro Ltda. Outra deliberação nos mesmos termos foi para a Aliança Energia, que pode iniciar operação de dois aerogeradores do parque Gravier, somando 8,4 MW de potência em Icapuí (CE). (CanalEnergia - 28.11.2022) 
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Artigo de Ramon Nuche: “Na contramão da inflação, energia solar é melhor opção para fugir dos constantes aumentos da energia elétrica”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ramon Nuche, diretor da AE Solar no Brasil, trata da energia solar como opção para fugir dos constantes aumentos da energia elétrica. Ele conclui que “além de todas as vantagens que traz a quem adere ao sistema fotovoltaico, o Brasil também é beneficiado. O crescimento tem trazido investimentos ao país e novas oportunidades de emprego aos brasileiros. Além disso, a geração de energia solar não provoca nenhum tipo de poluição ou dano ao meio ambiente, sendo uma fonte de energia pura, renovável e sustentável. Acredito que, em um futuro próximo, a solar será uma das principais fontes de energia em todo o mundo”. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2022)
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Gás e Termelétricas

Kroll vê maior oferta de gás como desafio para o Brasil

O Brasil tem como um dos principais desafios no setor de óleo e gás a aceleração do aproveitamento do gás natural das reservas do pré-sal, especialmente a implantação da infraestrutura para escoar o insumo ao continente, avalia Diogo Pais, diretor de óleo e gás da empresa global de consultoria Kroll. Segundo ele, o país vem aumentando progressivamente a produção de petróleo e gás, mantendo marca acima de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), ao mesmo tempo que pode exercer um papel relevante na transição energética, com exploração de matérias-primas que vão além da cadeia de óleo e gás, como as biomassas e o biogás. Para ele, o Brasil é um dos principais produtores de petróleo e gás do mundo e o momento atual, de cotações que vêm se mantendo elevadas ao longo de 2022, representa “excelente oportunidade” para maior comercialização de petróleo e gás natural no exterior. (Valor Econômico - 28.11.2022) 
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IBO prevê que setor de exploração e produção receberá US$ 183 bi em investimentos no Brasil até 2031

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP) revelou um novo trabalho que traz um panorama sobre o mercado de petróleo, gás e energia do Brasil, incluindo dados sobre Upstream, Downstream e Gás Natural, além de contemplar projeções de investimentos. O documento “O setor de O&G brasileiro” foi produzido pela equipe de Análise Econômica com base em fontes como ANP, Ministério da Fazenda, BP, EPE, IEA, OPEP e IBGE. Entre os destaques, está a previsão de investimentos para a atividade de Exploração e Produção, no acumulado entre 2022 e 2031. Segundo o IBP, esse segmento receberá recursos que somam US$ 183 bilhões durante o período. Além disso, o mercado de E&P vai render US$ 622 bilhões em arrecadação e criar, em média, 445 mil postos de trabalho por ano. O instituto reforça também o papel multiplicador dos investimentos em infraestrutura, em que cada R$ 1 investido retorna em incremento de R$ 3,82 no PIB. (Petronotícias - 25.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre muda perfil e abre espaço aos varejistas

A desaceleração no ritmo de migração de consumidores de energia, que hoje são clientes das distribuidoras para o mercado livre, está abrindo oportunidades para o fortalecimento da comercialização varejista. De acordo com dados da CCEE, entre janeiro e setembro deste ano migraram para o mercado livre 3.064 unidades consumidoras, redução de 24% na comparação com o mesmo período de 2021 e declínio de 17% frente a 2020. Pelas regras atuais, apenas consumidores com carga superior a 500 Kw podem comprar energia elétrica de qualquer supridor. Entretanto, a CCEE tem notado que o perfil de consumo de quem opta por sair do segmento das distribuidoras está cada vez menor, aproximando-se ou ficando abaixo do limite mínimo de 500 kW de demanda contratada. O presidente da ABRACEEL, Rodrigo Ferreira, diz notar um volume maior de consumidores para uma locação menor de energia e enxerga uma oportunidade de negócio com clientes mais pulverizados. (Valor Econômico - 28.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

LIMA, Rebeca. "Os principais pontos discutidos na COP27 para o nosso futuro".

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NUCHE, Ramon. “Na contramão da inflação, energia solar é melhor opção para fugir dos constantes aumentos da energia elétrica”.

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