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IFE
23/11/2022

IFE 5.617

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
23/11/2022

IFE nº 5.617

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.617

Regulação

Sachsida anuncia suspensão de decisões estratégicas pelo governo

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, informou ao grupo técnico que vai fazer a transição no setor para o governo Lula que decidiu suspender qualquer medida de caráter estratégico do MME, até a posse do novo governo. Dentro disso, estariam decisões relacionadas à venda de ativos da Petrobras, como a TBG, que faz o transporte de gás da Bolívia para o Brasil, e imóveis da estatal. “Solicitamos que se estendesse isso para a Petrobras. Foi muito importante essa medida que o ministro anunciou de não haver surpresas nem sobressaltos”, disse o senador Jean Paul Prates, um dos subcoordenadores do GT Minas e Energia, que participou de reunião no MME nesta terça-feira, 22 de novembro. O encontro foi solicitado pelo coordenador do grupo, Maurício Tolmasquim e pelo subcoordenador de Energia Elétrica, Nelson Hubner. (CanalEnergia - 22.11.2022)
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GT de transição vai negociar adiamento da votação do PL 414

O grupo técnico que vai fazer a transição do setor de energia do futuro governo Lula pretende negociar com o Congresso Nacional para segurar a votação do PL 414, até uma analise da versão mais recente do texto do deputado Fernando Coelho Filho (União-PE). Um eventual pedido nesse sentido já era esperado pelo setor, mas pode frustrar quem ainda apostava em um acordo de última hora para aprovação da proposta. “Nós vamos negociar com o Congresso. Parece que houve um conjunto de ações encaminhado pelo ministério para esse PL. Então, seria importante nós termos um tempo para poder analisar a última versão, porque a gente tem conhecimento das versões anteriores”, informou o coordenador, do GT, Maurício Tolmasquim, na saída de reunião com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. A proposta que altera o modelo comercial do setor elétrico já passou pelo Senado e tramita na Câmara, onde depende da aprovação da urgência para ser pautado em plenário. (CanalEnergia - 22.11.2022)
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Aneel autoriza atualização nos Procedimentos de Regulação Tarifária

A Diretoria Colegiada da Aneel aprovou, nesta terça-feira (22/11), a emissão de uma nova Resolução Normativa para atualizar os Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET) em relação aos aspectos operacionais complementares relativos ao fluxo de recursos entre Eletrobras, Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e distribuidoras, e delimita o tratamento tarifário para o repasse à modicidade tarifária em benefício dos consumidores atendidos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). A atual estrutura do PRORET foi aprovada, consolidada e regulamentada pela Resolução Normativa nº 1.003/2022, em fevereiro deste ano. (Aneel - 22.11.2022)
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Empresas

Incertezas sobre futuro da Petrobras derrubam ações da estatal 

O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira, pressionado principalmente pelo forte recuo das ações da Petrobras. A estatal abriu em baixa após o UBS rebaixar a recomendação e cortar o preço-alvo da companhia, e aprofundou as perdas após fala do senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pelo governo de transição para conduzir os trabalhos do subgrupo de petróleo, gás natural e biocombustíveis. “O mercado brasileiro está sem direção hoje. A Petrobras está caindo bem e puxando pesado o índice para baixo. O varejo também trabalha em queda forte”, afirma o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. “Commodities metálicas sobem, acompanhando o mercado internacional. Mas o que puxa mesmo para baixo é a Petrobras. O banco afirmou que há falta de clareza sobre o futuro da companhia no próximo governo, e que medidas adotadas desde 2016 podem ser revertidas. Há também especulações no mercado sobre quem ocupará a presidência da estatal. Diversos nomes ventilados são vistos com cautela por investidores. Prates afirmou hoje que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, se comprometeu a sustar ou suspender decisões estruturais e estratégicas da empresa até a mudança de governo, entre elas a venda de ativos. Essa e outras falas dele foram vistas com cautela e fizeram a estatal aprofundar as perdas. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Paraná: Governo propõe privatizar Copel em modelo similar ao da Eletrobras

O governo do Paraná anunciou que pretende privatizar a empresa de energia estatal Copel, transformando-a em uma corporação, ou seja, uma companhia de capital pulverizado e sem controlador. A mudança deve ser feita por meio de uma oferta pública secundária de ações ordinárias e/ou certificados de depósito de ações (“units”), em um modelo bastante similar ao adotado pela Eletrobras, privatizada neste ano. A rapidez do anúncio foi destacada pela equipe de análise do Itaú BBA. Isso porque faz menos de um mês que a Copel anunciou que o Estado do Paraná tinha solicitado ao Conselho de Controle das Empresas Estaduais (CCEE) um estudo técnico para subsidiar modelo para potencial operação no mercado de capitais em que se otimize o investimento do estado na Copel. Conforme o anúncio desta segunda, a decisão de caminhar com um processo de transformação em corporation via oferta secundária foi tomada com base nesse estudo. Conforme escreveu o governador reeleito do Paraná (PSD), Ratinho Junior, em carta endereçada ao diretor presidente da Copel, Daniel Slaviero, e divulgada ao mercado, a “operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel”. Segundo ele, essa valorização deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, “inclusive em virtude de eventual capitalização da Companhia e aceleração de seu plano de negócios”. “Poucos estados ainda têm a empresa de energia ligada ao governo, o que dificulta a expansão na concorrência com o mercado privado. Com a mudança, a Copel vai liderar o movimento de transformação energética do setor sem as burocracias de uma estatal, mas ainda alinhada aos interesses dos paranaenses”, disse o governo paranaense em nota encaminhada à imprensa. A intenção do governo do Paraná é que o Estado, hoje detentor de 31,1% do capital da Copel, com 69,7% das ações ON e 6,9% das PNB, permaneça com participação não inferior a 15% do capital social total da companhia e 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto. Para adotar esse modelo, o estatuto social da Copel deverá ser alterado, de forma a prever que nenhum acionista ou grupo de acionistas poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de votos. O texto também deverá vedar a realização de acordos de acionistas, exceto para a formação de blocos com número de votos inferior ao limite de 10%. Além disso, o governo do Paraná quer criar uma ação de classe especial (golden share) que dê poderes de veto para determinadas matérias. Também pretende garantir que a companhia seguirá obrigatoriamente sediada no estado, sem qualquer alteração do nome. (O Estado de São Paulo – 21.11.2022) 
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Copel pode se tornar ‘concorrente’ da Eletrobras

A decisão do governo paranaense de privatizar a Copel, lançando ações em poder do Estado no mercado financeiro, inclui a empresa num clube que vem deixando de ser seleto: o de companhias sem controlador definido, como uma “corporation”, o que pode dar capacidade de investimento a ainda estatal, além de garantir dividendos ao Paraná, que se mantém como acionista relevante. O modelo adotado é igual ao utilizado recentemente pelo governo federal para privatizar a Eletrobras. Considerada pelo mercado como uma empresa sólida e de boa governança, a Copel pode se tornar uma “concorrente” de peso para a Eletrobras no setor elétrico, ao adotar um modelo que também foi utilizado pela Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), Vale e Embraer, entre outras companhias. Além disso, a privatização pode garantir a capacidade instalada para a empresa. Uma regra estabelecida há alguns anos exigia que a Copel se desfizesse do controle acionário da hidrelétrica Foz do Areia, a maior usina da companhia, com capacidade instalada de 1,6 gigawatt (GW). O contrato de concessão da usina se encerra em setembro do ano que vem. Após essa data, usinas e concessionárias estatais podem renovar as outorgas por 30 anos, desde que privatizem a maior parte das operações. Neste caso, a Copel teria que ofertar à iniciativa privada ao menos 51% das operações de Foz do Areia, tornando-se sócia minoritária. Sem as amarras da regra feita para as estatais de energia, Foz do Areia continuaria na mão da empresa, que tem objetivo de ser 100% renovável. Em nota, o governo reforçou que o Estado seguirá como maior acionista (mínimo de 15%) e também terá uma ação de classe especial, “golden share”, com poder de veto, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição, hoje o principal braço da companhia. (Valor Econômico - 21.11.2022) 
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Agência aprova reajustes de tarifas para cinco permissionárias de energia elétrica em SP e SC

A Diretoria da Aneel autorizou nesta terça-feira (22/11) o reajuste tarifário de cinco permissionárias de energia elétrica sediadas em São Paulo (SP) e em Santa Catarina (SC). São elas Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Anitápolis (Ceral Anitápolis); Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril); Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc); Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque (Cerim) e Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural do Alto Paraíba Ltda (Cedrap). As novas tarifas vigoram a partir do próximo dia 30. Na reunião, ainda foram fixados os valores das quotas anuais da CDE. Também houve homologação dos valores mensais de recursos da CDE a serem repassados pela CCEE às permissionárias com data de aniversário em 30 de novembro de 2022, de modo a custear os descontos retirados da estrutura tarifária; e os valores mensais de recursos da CDE a serem repassados pela CCEE às permissionárias com data de aniversário em 30 de novembro de 2022, de modo a custear a baixa densidade de carga das permissionárias. (Aneel - 22.11.2022) 
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Enel anuncia possível venda de distribuidora no Ceará

A Aneel informa que, de acordo com comunicado relevante publicado em 22/11/22, a Enel Brasil pretende se desfazer das suas ações na distribuidora do Ceará. De acordo com o comunicado, ainda não foram iniciadas quaisquer medidas e procedimentos para concretizar a operação, já que a efetivação depende de aprovações necessárias e da regulamentação aplicável. A Aneel acompanhará a continuidade da prestação do serviço e, tão logo a empresa apresente as condições para a transferência de controle, será observado o rito previsto na regulamentação de regência. (Aneel - 21.11.2022) 
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Venda de distribuidoras não tira ímpeto da Enel 

Apesar da decisão de vender a Enel Ceará (CE), a italiana Enel sinaliza não arrefecer os investimentos no país. Em coletiva de imprensa na quarta-feira, 22 de novembro, o CEO Francesco Starace revelou que os investimentos em geração renovável e redes continuam. Segundo ele, na distribuição, a companhia optou por apostar nos investimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, por ser onde estão as maiores capacidades de digitalização e eletrificação, além da criação de valor. “Essa é a razão pela qual vendemos Goiás e porque agora estamos planejando também uma saída do Ceará”, explica. Este ano, a Enel já havia vendido a concessão de Goiás para a Equatorial Energia por R$ 1,57 bilhão. Com a venda e a intenção de deixar o Ceará, restam a Enel São Paulo – antiga Eletropaulo, que atua na capital paulista e no entorno, e a Enel Rio, que atende parte da região metropolitana e o interior fluminense. Classificando o Brasil como um continente, Starace acredita que a Enel é capaz de fornecer energia renovável para a indústria e os consumidores. “Temos um enorme pipeline e vamos continuar investindo no Brasil”, promete. Ele acredita que o país vai precisar de energia adicional para balancear a energia hídrica e dar mais segurança ao sistema. “Diversificar mais com solar e eólica, é o que vamos fazer nos próximos anos”, avisa. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Enel vai investir € 37 bi até 2025 

A Enel pretende investir, até 2025, € 37 bilhões. O valor foi anunciado na terça-feira, 22 de novembro, durante o Capital Market Day. Desse total, 60% ou € 22 bilhões serão alocados no apoio à estratégia comercial integrada do grupo, que envolve produção, clientes e serviços, enquanto os 40% restantes ou € 15 bilhões serão destinados à redes para dar suporte à transição energética. Os investimentos do grupo estarão concentrados em seis países: Itália, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Chile e Colômbia. Nesses países até 2025 a intenção é ter cerca de 80% dos volumes de eletricidade em contratos de preço fixo, crescendo cerca de 15 TWh na comparação com 2022. A expectativa é atingir 100% das vendas a preço fixo cobertas por geração própria e PPAs com 90% livres de carbono. Com isso , o grupo quer uma taxa de crescimento anual composto de 10% a 13%, com uma relação de lucro líquido/dívida líquida de 28% e dividendos de 0,43 euro por ação, acima dos atuais 0,40. A América Latina deve receber 13% ou € 2,86 bilhões em investimentos, do montante de € 22 bilhões para a estratégia comercial integrada e 17% ou € 2,55 bilhões em redes dos € 15 bilhões prometidos para as redes. Até 2025, a capacidade adicionada deve ficar em 19 GW, sendo cerca de 5 GW ou 26% na América Latina. Itália, Estados Unidos e Espanha deverão adicionar quantidade similar. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Coelce sobe 18% após Enel anunciar intenção de vender o controle da companhia

As ações da Companhia Energética do Ceará (Coelce), conhecida como Enel Ceará, tinham alta de 18,1%, cotada em R$ 43,70, entre as maiores altas no mercado nesta terça-feira. A Enel anunciou durante a manhã que está avaliando a possibilidade de vender o controle da companhia. Durante apresentação do seu novo plano estratégico, a empresa anunciou que pretende focar nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em separado, a Coelce afirma que ainda não foram iniciadas concretamente quaisquer medidas e procedimentos por parte da Enel no sentido de efetivar a mudança no controle na companhia. “A companhia esclarece que a conveniência e oportunidade de alienação das ações de sua emissão é decisão que cabe exclusivamente aos seus acionistas”, diz a Coelce. Qualquer operação depende da obtenção das aprovações necessárias. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Siemens: Receita cresce 18% no 4º trimestre de 2022 

A Siemens registrou um crescimento de 18% em sua receita no quarto trimestre de 2022 na comparação anual, alcançando os € 20,6 bilhões. O resultado líquido mais do que duplicou para € 2,9 bilhões no trimestre devido ao forte desempenho do industrial business e beneficiando-se de um ganho na venda do negócio de correio e manuseio de encomendas da Siemens Logistics. O lucro do Industrial Business para o ano fiscal de 2022 cresceu 17% em relação ao exercício anterior, atingindo um recorde de € 10,3 bilhões. Já a entrada de pedidos aumentou 14% ano a ano, atingindo € 21,8 bilhões, para um índice de vendas sobre pedidos atendidos (book-to-bill ratio) de 1,06. Com isso, o fluxo de caixa livre de operações continuadas e descontinuadas foi de € 3,5 bilhões. A projeção da companhia para o ano fiscal de 2023 é baseada na expectativa de que as tensões geopolíticas não aumentarão ainda mais e que os desafios do COVID-19 e as limitações da cadeia de suprimentos continuarão diminuindo. Nessas condições, com grande carteira de pedidos, principalmente nos negócios de ciclo curto, a Siemens espera que os negócios industriais continuem seu crescimento lucrativo. (CanalEnergia - 21.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD segue em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

Diante da boa hidrologia e do armazenamento considerado em níveis elevados para esta época do ano, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue sendo estabelecido no valor regulatório mínimo de R$ 55,70 por MWh nesta terça-feira, em todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador está neste patamar há mais de dois meses. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e cada submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Pesquisa mostra peso maior da conta de luz no orçamento

Oito em cada dez pessoas passaram a economizar energia para reduzir gastos com a conta de luz após verificarem que a fatura com eletricidade passou a pesar mais no orçamento doméstico nos últimos 12 meses, de acordo com a pesquisa “Percepções sobre o Setor Elétrico”, feita pelo DataFolha em julho, sob encomenda da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel). Segundo a pesquisa, que ouviu 2.088 pessoas em 130 municípios nas cinco regiões do país, 85% responderam que passaram a reduzir o consumo para gastar menos com a conta de luz, enquanto 83% perceberam peso maior da conta de energia elétrica no orçamento doméstico. (Valor Econômico - 21.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

BYD quer se tornar a primeira montadora a fabricar VEs no Brasil

A multinacional BYD possui planos ambiciosos para o Brasil no setor de VEs e durante o lançamento de seus modelos, chamados de BYD Song híbrido plug-in e BYD Yuan Plus totalmente elétrico, que contou com a presença da presidente da BYD para as Américas, Stella Li, a empresa da China reforçou sua aposta no país durante o processo de transição energética para modelos elétricos. Quase 10 anos após ter estreado no país, a empresa pode realizar investimentos bilionários no maior mercado da América Latina que, no momento, passa por uma mudança de governo que pode fazer com que o país foque em tecnologias que reduzem emissões de carbono. A projeção de vendas de VEs e as perspectivas de expansão na América Latina motivaram a gigante da China a assinar um protocolo de intenções com o governo da Bahia para o desenvolvimento de um polo industrial de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. O plano de investimentos de R$ 3 bilhões no empreendimento engloba um cronograma que prevê o início das atividades da unidade de montagem de baterias em meados de 2023. No próximo ano seria a vez da produção de veículos elétricos comerciais e, por fim, em 2025, a produção de carros elétricos. Segundo o Diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, Adalberto Maluf, o processo de negociação para a unidade na Bahia está bem encaminhado. O executivo afirma que, no que depender da montadora, o projeto será concretizado, restando apenas algumas pendências de ordem tributária ou legal. Quando questionado sobre a possibilidade da BYD se tornar a primeira montadora de carros elétricos do Brasil, Maluf não deu uma confirmação, mas destacou o potencial da marca da China e suas vantagens competitivas, principalmente pelo uso da e-platform 3.0. (Click Petróleo e Gás - 22.11.2022) 
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Elétricos começam a contar com equipamentos de recarga em condomínios 

Tem crescido a busca por condomínios que ofereçam pontos de abastecimento para VEs.De acordo com o gerente de Novos Negócios da Cipa, Bruno Queiroz, é preciso que os condomínios comecem imediatamente a criar estruturas para atender a essa nova demanda. "Vamos precisar de carregadores elétricos nos condomínios, é uma tendência que cada vez mais moradores exijam esta comodidade. Isso vai exigir dos administradores um planejamento eficaz, que permita a instalação dos equipamentos de forma rápida e segura", salienta Queiroz. São Paulo, por exemplo, já conta com uma lei específica sobre essa questão. Pela regra, assinada em 2020, os novos empreendimentos privados devem contar com infraestrutura de carregadores. No Rio , medida similar foi aprovada pela Assembleia Legislativa , cabendo ainda ao Poder Executivo estadual aprovar ou vetar o Projeto de Lei. No caso dos edifícios já existentes, que não contam com a infraestrutura necessária, é necessário que os síndicos, após conseguirem aprovação para a obra em assembleia, contratem uma avaliação técnica e um projeto de instalação dos carregadores , que deve ser feito por um engenheiro elétrico com registro no CREA. Segundo o gerente da Cipa, o valor do condomínio não será mais alto com os pontos de recarga, já que a cobrança pelo uso do equipamento é individualizada. (IG - 22.11.2022) 
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Europa apresenta mercado de VEs em estágio avançado

Para os europeus, ter um carro elétrico é uma decisão cada vez mais natural. O continente lidera, com folga, o ranking de mercados com maior participação de elétricos nas vendas de veículos. Com o aumento da demanda, governos de alguns países começaram a retirar subsídios. O carro que “se abastece” na tomada surgiu para ajudar a reduzir as emissões de carbono da atmosfera. Mas, para a indústria europeia, é também a etapa inicial de um novo estilo de vida, de conexão do automóvel com tudo o que funciona com energia elétrica na rotina de uma pessoa. Os europeus lideram a expansão do mercado de VEs. Dos 20 mercados com maior participação de elétricos nas vendas totais de veículos em 2021, 15 estão na Europa, sendo que as 12 primeiras posições pertencem a países desse continente. Na Noruega, líder no ranking, a fatia de elétricos no mercado de novos chegou a 86% em 2021. Com o aumento do interesse do consumidor, alguns países começam a reduzir os bônus oferecidos para estimular a compra desses veículos. No início do mês, o governo da Suécia anunciou que pedidos de elétricos feitos já a partir do dia seguinte não teriam mais direito aos bônus que variam entre 3,5 mil a 4 mil por veículo. Em comunicado, o governo da Suécia, justificou que os custos com esse tipo de automóvel já se aproximam dos movidos a gasolina e diesel. O cálculo envolve não só valor de compra, mas o custo do uso. A Alemanha também começou a sinalizar a intenção de reduzir, em 2023, os bônus para eletrificados, que hoje chegam a até 9 mil. Nesse sentido, o chefe comercial global da Volvo, Björn Annwall, diz que nem a guerra na Ucrânia, que levou ao acionamento de usinas termelétricas, vai interromper a agenda da eletrificação. Segundo ele, o carro elétrico é apenas “o ponto de partida de uma jornada”. “Teremos desenvolvimentos bastante interessantes nos próximos cinco anos”, afirma. As baterias, por exemplo, diz, poderão variar de acordo com a distância média que cada motorista percorre. Para Rowan, porém, mais do que ser um meio de transporte, num futuro próximo, uma das maiores virtudes do veículo elétrico será o compartilhamento da eletricidade que não for usada com outras necessidades, como iluminar a casa, carregar uma bicicleta elétrica e o telefone celular ou mesmo aquecer ou refrigerar uma barraca de camping. Para Rowan, o consumidor fará opções colocando na balança preço e autonomia. “Se temos uma infraestrutura de recarga adequada a autonomia, que se tornou uma ansiedade para as pessoas, passa a ter menos importância”, diz. “E aí entra o papel dos governos. Há coisas que nós, como indústria, temos de resolver. É o caso dos sistemas de carregamento e o tipo de química das baterias. Mas a infraestrutura de carregamento depende de investimento do poder público.” (Valor Econômico - 21.11.2022)  
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Mazda adota estratégia de avançar em veículos elétricos mais devagar que rivais 

A Mazda Motor pretende eletrificar até 40% de seus veículos vendidos em 2030, numa estratégia que contará com parceiros externos e ganhos contínuos de carros movidos a gasolina. O plano de 1,5 trilhão de ienes (US$ 10,6 bilhões) da montadora japonesa anunciado na terça-feira inclui custos de aquisição de baterias e é dividido em etapas de três anos. Sem os recursos das maiores montadoras do mundo, como a Toyota, ela hesita em fazer grandes investimentos relacionados a veículos elétricos até que os custos diminuam. A Mazda, que há anos aposta sua reputação na eficiência de combustível, quer se concentrar em híbridos e plug-ins mais lucrativos nesse meio tempo. A espera também dará à Mazda a chance de ver quais tecnologias de veículos elétricos e de bateria se tornarão populares. De acordo com o plano da Mazda, investimentos significativos e lançamentos de veículos elétricos não ocorrerão até 2028. Por enquanto, a Mazda começará a fornecer baterias para veículos elétricos do Envision AESC Group, uma empresa chinesa com sede na cidade japonesa de Zama, perto de Yokohama. Ela também planeja fazer parceria com a fabricante de chips japonesa Rohm em semicondutores de potência, que são cruciais para melhorar a eficiência das unidades de acionamento elétrico. A Mazda não deu metas específicas para quantos modelos elétricos serão lançados, quando serão lançados nem a quantidade de baterias que a empresa precisará. A montadora disse que espera que os elétricos representem de 25% a 40% de suas vendas em 2030. (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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Accenture: Consumidores se interessam por VEs

Pesquisa realizada pela consultoria Accenture sobre sustentabilidade e mercado automotivo apontou que 64% dos 8.500 entrevistados são preocupados ou muito preocupados com a sustentabilidade. Foram ouvidas pessoas de Alemanha, China, Estados Unidos, França, Itália, Noruega e Reino Unido. Desses, 60% concordariam em pagar 6% a mais - incluindo 4% que aceitariam um preço até 25% superior - por um veículo elétrico. Seis em cada dez afirmaram que abririam mão do desempenho (potência e/ou autonomia) para esse fim. Os números indicam que a sustentabilidade está se tornando uma preocupação na hora de comprar um carro, ao mesmo tempo em que surgem incentivos ou políticas para esse fim. A Califórnia (EUA) proibirá o registro de um novo carro com motor a combustão a partir de 2035. A Accenture estima o número de veículos elétricos irá aumentar para 10 milhões em 2025 e ultrapassar o número de veículos convencionais em 2040. (Valor Econômico - 23.11.2022) 
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Inovação e Tecnologia

São Paulo ganha novo hub de inovação para startups verdes

O Sebrae For Startups em parceira com a consultoria Troposlab irá selecionar startups que tem como objetivo otimizar serviços para diminuir os impactos ocasionados pela ação do homem no clima e no planeta. As empresas interessadas poderão se inscrever, de forma gratuita, até o dia 11 de dezembro no programa de aceleração Jequitibá. As “startups verdes” devem ser de São Paulo e atuar em segmentos relacionados ao clima, florestas, agronegócio, energias renováveis, indústria limpa, ar e meio ambiente. Ao todo serão escolhidas, ao menos, 20 startups para serem aceleradas, podendo ser adicionadas mais empresas de acordo com a qualidade dos projetos inscritos. Os selecionados ingressarão na Comunidade Jequitibá do Sebrae For Startups, um espaço criado para empreendedores desse segmento, com acesso a uma rede de mentores, eventos presenciais e on-line, além de uma série de benefícios exclusivos. Serão disponibilizados também, contatos com parceiros, apoiadores, empreendedores referências no segmento, mentores técnicos e experts do Sebrae For Startups. além de networking com o ecossistema de tecnologia e inovação. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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LONGi estabelece novo recorde mundial de eficiência de célula solar de silício em 26,81%

O último relatório de certificação do Institut für Solarenergieforschung de Hameln (ISFH) afirma que LONGi estabeleceu um novo recorde mundial de eficiência, em 26,81%, para suas células solares de silício HJT em wafers de silício de tamanho normal por meio da produção em massa. Desde junho de 2021, a equipe de P&D da LONGi quebrou continuamente o recorde mundial de eficiência de conversão de células solares HJT, aumentando de 25,26% para 26,81%, realizando o milagre de aumento de 1,55% em um ano e quatro meses. Em particular, em pouco mais de um mês, a LONGi quebrou um novo recorde mundial de eficiência de conversão de células solares de silício em 26,74%, 26,78% e 26,81%, respectivamente, afirmando ainda mais a determinação da LONGi de focar continuamente no investimento em P&D e promover o progresso industrial. (Energias Renovables - 22.11.2022) 
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Energias Renováveis

Solar atinge 22 GW no Brasil

O Brasil ultrapassou 22 GW de potência instalada da fonte solar em usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, chegando a 10,8 % da matriz elétrica nacional, informa mapeamento da Absolar. De janeiro até a metade de novembro deste ano, a energia fotovoltaica cresceu 59,4%, saltando de 13,8 GW para a marca atual. Nos últimos 150 dias, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente um GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira. De acordo com a entidade, desde 2012 a fonte já trouxe cerca de R$ 114,2 bilhões em novos investimentos e mais de R$ 35,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Governo de SP amplia benefícios do ICMS para bioenergia e solar

O Governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou a alteração do regulamento do ICMS de serviços relacionados à bioenergia. O objetivo é fomentar o uso de combustíveis renováveis e aumentar a competitividade no mercado paulista. A medida integra o Plano Paulista de Energia (PPE 2050), que visa a neutralidade das emissões líquidas de gases de efeito estufa em diferentes setores. O benefício de diferimento do ICMS vale para operações internas com biogás e biometano quando o gás natural for consumido em processo de industrialização em usina geradora de energia elétrica. Neste caso, o lançamento do imposto é realizado apenas quando ocorrer a saída da energia do estabelecimento industrializador, permitindo assim maior fôlego financeiro para os produtores.Além disso, o Governo de SP também assinou o acordo de cooperação com a ABSOLAR, visando o aproveitamento de energia solar fotovoltaica, aquisição de energia do mercado livre e implementação de UFVs para a geração e compensação de créditos de energia nos prédios públicos. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Apolo Renováveis planeja arrendar terrenos para implantação de projetos de energia solar

A Apolo Renováveis planeja arrendar até o final de 2022 terrenos entre 10 e 20 hectares, em regiões agrícolas nos estados de São Paulo, em Goiás, na Bahia e em Pernambuco para construção de usinas solares. Segundo a companhia, a iniciativa tem como alvo contratar áreas que totalizem entre 5 mil e 10 mil hectares até julho de 2023. “Nosso objetivo é construir nos próximos dois anos, no mínimo, 80 usinas que totalizarão 350 MWp”, disse o responsável pela área de desenvolvimento de geração distribuída, Felipe Falcão. A Apolo Renováveis prevê investimentos de R$ 1,5 bilhão em projetos de Geração Distribuída no médio prazo. Incialmente, os contratos de arrendamento a serem fechados nessa iniciativa, até o final de dezembro de 2022, preveem a construção usinas na modalidade de geração distribuída cujas potências podem ser de 3,25 MWp ou 6,5 MWp. (CanalEnergia - 22.11.2022) 
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Equipe de transição de Lula estuda criar Secretaria de Energias Renováveis

A equipe de transição do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva, deverá analisar uma proposta de criação da Secretaria de Energias Renováveis (SER) no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME). A intenção é reunir todas as fontes de energia renovável em uma única secretaria, que ficaria responsável por elaborar e acompanhar as políticas públicas integradas para o desenvolvimento e expansão do segmento de olho na transição energética demandada atualmente no mundo. A SER teria três departamentos: de Energias da Natureza, com coordenação-geral para energia eólica e solar, de Bioenergia, com coordenações para biodiesel e etanol, e de Novas Fontes Renováveis e Eficiência Energética. A criação da secretaria poderia dar uma sinalização clara, contínua e estável do Estado para o mercado sobre o papel estratégico das energias renováveis, garantindo previsibilidade para investimentos. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Ministério da Agricultura queria elevar mistura do biodiesel para 12%

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que votou contra a resolução do CNPE que manteve a mistura de biodiesel ao diesel em 10% até março de 2023. A proposta da Pasta era que o teor passasse a ser de 12% a partir de janeiro. Parlamentares se movimentam para revogar a decisão no Congresso Nacional. Segundo Montes, a equipe de transição pediu ao atual governo para manter o teor da mistura. O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), disse, no entanto, que o pedido da equipe de transição foi para que não houvesse reunião ou qualquer nova manifestação do CNPE sobre a mistura para 2023. O parlamentar lamentou a decisão e disse que vai entrar com Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar a decisão. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Thymos disponibiliza certificação de energia renovável para geração distribuída

A Thymos Energia aperfeiçoou sua metodologia, que quantifica e qualifica as emissões atmosféricas de tCO2 equivalente evitadas com o uso de energia renovável, para as modalidades microgeração e minigeração distribuída. De acordo com a consultoria, a metodologia da certificação de energia renovável que foi anunciada em agosto deste ano para os clientes do mercado livre agora está disponível também para a cadeia de geração distribuída. Usinas, integradores, provedores de solução em eficiência energética e os consumidores que optam por gerar energia para consumo próprio, por meio de geração distribuída, podem ser beneficiados. (CanalEnergia - 21.11.2022) 
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Espanha: Governo vai aprovar ajuda de 200 mi para energias renováveis ​​marinhas até ao final do ano

A Secretária de Estado da Energia, Sara Aagesen, anunciou que o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico prevê aprovar o despacho das bases regulamentares para a concessão de auxílios de cerca de 200 milhões de euros ao investimento em projetos-piloto e plataformas de teste e infraestruturas portuárias renováveis ​​marinhas. O anúncio ocorreu no âmbito do I Congresso Eólico Offshore, inaugurado em Bilbao. Organizado pela Wind Energy Association (AEE), o evento prevê reunir mais de 450 especialistas em energia eólica offshore “para avançar nos marcos fundamentais do seu desenvolvimento em Espanha”. (Energias Renovables - 22.11.2022) 
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França acusa EUA de seguir política industrial ao estilo da China

O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, disse que a lei climática de Joe Biden mostra que os EUA adotaram uma política industrial que ecoa um modelo chinês de grandes subsídios para aumentar a produção doméstica. A União Europeia, que enviará uma força-tarefa a Washington no próximo mês para expor suas preocupações sobre a Lei de Redução da Inflação, deve analisar todas as opções para defender sua própria indústria, disse ele em entrevista coletiva em Paris ao lado do ministro da Economia alemão, Robert Habeck. A lei dos EUA entrou em vigor em agosto, oferece bilhões de dólares em incentivos para empresas de energia renovável. Isso provocou preocupações na Europa sobre o impacto cumulativo de algumas medidas na indústria, incluindo a ameaça de atrair investimentos. Os ministros francês e alemão concordaram com a necessidade de fortalecer a indústria europeia caso as autoridades de ambos os lados do Atlântico não cheguem a um acordo. A UE precisa agir de forma mais rápida e decisiva, disse Habeck. (Valor Econômico - 22.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

UE divulga proposta para limitar preços do gás natural

A União Europeia divulgou nesta terça-feira detalhes de uma proposta para limitar os preços do gás natural no principal centro comercial do bloco, como parte de um esforço para proteger consumidores dos efeitos do alto custo de energia ligados à invasão russa na Ucrânia. Muito criticada por empresas do setor e enfrentando resistência de alguns países europeus, a proposta ainda precisa ser aprovada pelos países-membros para ter efeito. A Comissão Europeia se recusou a dizer imediatamente qual nível os preços precisam atingir para que a limitação comece a valer. No entanto, representantes afirmaram anteriormente que os altos preços registrados no último verão (no hemisfério norte) podem servir como guia para determinar quando a limitação pode ser ativada. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Rússia: Gazprom ameaça reduzir fornecimento de gás à Moldávia a partir de 28 de novembro

A partir de 28 de novembro, a empresa de energia russa Gazprom pode reduzir o fornecimento de gás a Moldávia, país de fronteira com a Ucrânia. Por meio de comunicado a empresa alegou que a quantidade de gás em trânsito excede a quantidade de suprimentos declarados como recebidos pelo país, que também registraria violação no pagamento do gás em novembro. Se o desequilíbrio do suprimento de gás enviado pela Ucrânia para consumidores da Moldávia persistir, a Gazprom irá reduzir o fornecimento de gás para estação GIS Sudzha, responsável pelo transporte, de acordo com a quantidade diária de sob entrega, a partir das 10 horas, do dia 28 de novembro. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Cedae pretende contratar 70% de seu consumo de eletricidade no mercado livre já em 2023

A Cedae, estatal fluminense de saneamento, que segue responsável pela captação e pelo tratamento de água após a concessão dos serviços no Rio, deverá lançar, ainda este ano, licitação para comprar energia elétrica no mercado livre, afirmou nesta terça-feira, 22, o presidente da empresa, Leonardo Soares. O executivo acha possível que, já em 2023, o mercado livre responda por cerca de 70% do consumo da empresa. Dependendo dos preços obtidos na licitação, a medida poderia resultar numa redução de 30% nos gastos com eletricidade. A energia elétrica é um dos principais insumos da Cedae. Em 2021, a conta de luz ficou em torno de R$ 1 bilhão ao ano. Economizar com esse item é, portanto, fundamental para a estatal se adequar a uma nova realidade. (BroadCast Energia – 22.11.2022) 
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