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IFE
22/11/2022

IFE 5.616

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
22/11/2022

IFE nº 5.616

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.616

Regulação

MME fixa prazo para divulgação do TEIF e IP das hidrelétricas 

O Ministério de Minas e Energia determinou a divulgação da relação dos agentes que declararam os novos valores de Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada (TEIF) e Indisponibilidade Programada (IP) para cálculo da garantia física de energia das hidrelétricas despachadas centralizadamente no Sistema Interligado Nacional (ROGF) de 2022. Segundo publicação no Diário Oficial da União, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético emitirá Despacho Decisório dando publicidade à listagem das usinas consideradas, disponibilizando na página do MME até às 18 horas desta sexta-feira, 18 de novembro. Os agentes que não constarem da lista tem até às 18 horas do dia 22 para apresentar o comprovante de envio. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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MME abre consulta para aprimorar importação de energia 

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu a Consulta Pública nº 142 para aprimoramento das diretrizes destinadas a importação de energia elétrica interruptível e sem devolução a partir da Argentina ou Uruguai. A proposta baseia-se num estudo que apresenta informações acerca da operacionalização da Portaria MME nº 339/2018, que vale até 31 de dezembro de 2022, bem como avalia alternativas regulatórias para o tema. A importação de energia dos países vizinhos pelo Brasil ocorre atualmente com lógica comercial a partir da referida portaria, evitando o dispêndio com o acionamento de recursos energéticos mais custosos. Quanto ao montante contabilizado em relação à prática comercial dos intercâmbios internacionais pelo Brasil, estes somaram R$ 3,46 bilhões de janeiro de 2019 a fevereiro de 2022. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Aneel recebe dez manifestações para projetos de sandbox tarifário 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fez uma chamada pública para um sandbox tarifário, com o objetivo de testar novas tecnologias de faturamento para os consumidores de energia e verificar se as inovações resultam em menores tarifas. O objetivo do sandbox é testar as iniciativas em um ambiente controlado e de forma temporária, para que as distribuidoras possam analisar os modelos de tarifas propostos, com base em diferentes técnicas e tecnologias. No início de outubro, a agência informou que recebeu dez manifestações de grupos de concessionárias de distribuição de energia, representando um total de 33 empresas, com 22 temas. As sugestões seguem o estabelecido no edital da chamada, que visa selecionar projetos experimentais no campo tarifário – sendo que dois deles utilizam a tecnologia blockchain. (Além da Energia – 21.11.2022) 
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Transição Energética

COP27: Empresas avançam em negociação de crédito de carbono e Brasil desponta com novos negócios 

Se do lado diplomático a COP-27 (ainda) não chegou a acordo algum, do lado privado, a história é outra. Executivos e empresários decolam da 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP-27) com prospecções comerciais firmes e memorandos de entendimento para novos projetos. O relato animado feito ao Broadcast partiu de brasileiros que atuam em um nicho em que o Brasil é o ator com maior potencial: o de crédito de carbono gerado a partir de soluções baseadas na natureza, ou NBS na sigla em inglês - uma das nessa sopa de letrinhas que é o mercado de carbono. O Brasil é um retrato desse alvoroço do setor privado em torno das NBSs, que devem movimentar mais de US$ 2 bilhões em 2030 no País, segundo estudo da McKinsey. Novas empresas foram criadas neste ano e aquelas que já existiam receberam aportes ou foram compradas do ano passado para cá. O motivo? A competitividade do Brasil, além do tamanho da demanda dos grandes emissores de gases de efeito estufa e também de nomes famosos de setores diversos, como a varejista Amazon e a petroleira Shell. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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COP27/MRE/Carvalho: Brasil espera programa de financiamento para enfrentar aquecimento global

A principal ambição da equipe diplomática brasileira na 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27) é atingir consenso com outros países sobre estabelecer um programa de trabalho que viabilize recursos financeiros a países em desenvolvimento, para ações de enfrentamento aos efeitos do aquecimento global. A afirmação é do secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Franco de Carvalho Neto, que coordena a equipe de negociadores do País. O diplomata se refere ao compromisso assumido pelas "partes" (nações) em 2009, na COP15, realizada em Copenhagen, na Dinamarca, de destinar US$ 100 bilhões por ano para tal finalidade, entre 2020 e 2024. Tal compromisso, lembra, não foi cumprido, e a partir de 2025 os países desenvolvidos terão de seguir uma meta mais ambiciosa - ainda não definida. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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COP27/Insper/Jank:menor desmatamento permitirá a Brasil promover energia e agronegócio na COP28 

O coordenador do Insper Agro Global, professor Marcos Jank, avalia que caso o Brasil consiga reduzir o desmatamento no próximo ano, como prometeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua passagem pela 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP 27), terá mais força para promover avanços na redução de emissões vindos de outras duas frentes, as energias limpas e a agropecuária. Na COP 27, o governo brasileiro escolheu as energias renováveis como tema para seu estande. Mas o Brasil contou com outros dois espaços, muito próximos entre si: um do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, que abrigou os governadores da região, focados em tratar de iniciativas na floresta amazônica, e o do Brazil Climate Action Hub, que concentrou representantes da sociedade civil e políticos aliados a Lula. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Direto da COP27: Na Conferência do clima e no Brasil, falta consenso sobre prioridades

A Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, a chamada COP, é um ambiente repleto de boas intenções. No complexo de muitos quarteirões, cheio de cientistas, ambientalistas e líderes de organizações não-governamentais - estão aqui também empresários e políticos - impera uma máxima (teórica): discutir meios de preservar os recursos e, em última instância, a vida dos seres que habitam no planeta. O crescimento econômico global das últimas décadas, a industrialização e a explosão demográfica exigiram mais recursos, energia e emissões de gases de efeito estufa. A temperatura média global subiu, a natureza reagiu, atividades econômicas estão sendo prejudicadas, pessoas sofrendo e morrendo. Chegou-se à conclusão, faz tempo, que é preciso uma nova ordem global, com energias limpas, combustíveis renováveis, menor uso de embalagens, plástico e qualquer tipo de recurso, economia de água, conservação da biodiversidade, práticas agropecuárias de baixo impacto. Sem essa guinada, a temperatura subirá mais e as condições de vida na Terra se tornarão ainda mais hostis. (BroadCast Energia – 17.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se aos R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 55,70 por MWh nesta segunda-feira, em todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está neste patamar desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e cada submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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CCEE: Consumo de energia no SIN avança 2,5% em outubro para 65.912 MWmed

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) avançou 2,5% em outubro, para 65.912 MWmed, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em seu mais recente Boletim InfoMercado Quinzenal. No mês passado, houve crescimento de 1,3% na demanda por energia no mercado regulado, onde o atendimento é feito pelas concessionárias de distribuição. Nesse ambiente a carga chegou a 42.174 Mwmed. Segundo a CCEE, a variação é decorrente do aumento nas temperaturas em diversos estados brasileiros, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, o que leva a uso mais intensivo de equipamentos de refrigeração. No mercado livre, onde os consumidores podem escolher o fornecedor de energia, houve crescimento de 4,8% na carga, para 23.738 Mwmed. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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ONS anuncia divulgação de boletim com os impactos dos principais jogos da Copa do Mundo no SIN

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) publicará, durante a Copa do Mundo, boletins sobre o impacto do evento no uso de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o ONS, o boletim será atualizado em até duas horas após o término dos jogos da Seleção Brasileira e de partidas decisivas como semifinais, disputa de terceiro lugar e final. O primeiro boletim será emitido na quinta-feira, 24, depois do primeiro jogo do Brasil. Em comunicado à imprensa, o ONS afirmou que o informe ajudará a responder como a demanda por energia se comporta nos dias de jogos. "Se, por um lado, há movimentação para o acompanhamento das partidas pela televisão, existe também redução de outras atividades cotidianas da sociedade", escreveu. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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Região Sul conta com 87% da capacidade dos reservatórios

O submercado do Sul teve queda de 0,6 ponto percentual e estava operando com 87% da capacidade, na última quinta-feira, 17 de novembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.806 MW mês e ENA é de 7.023 MW med, equivalente a 87% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,1 p.p e a capacidade está em 48,4%. A energia armazenada mostra 98.911 MW mês e a ENA é de 25.456 MW med, valor que corresponde a 77% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,2 p.p, que conta com 55,3% da capacidade. A energia armazenada marca 8.457 MW mês e ENA é de 3.597 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste aumentou 0,1 p.p e opera com 59,9% da sua capacidade. A energia armazenada indica 30.941 MW mês e a energia natural afluente computa 2.899 MW med, correspondendo a 51% da MLT. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

VEs ganham espaço nas ruas do Rio

Quase três mil pessoas já aderiram a carros elétricos no Estado do Rio e cerca de dois mil desses motoristas vivem na capital fluminense. Os dados são da Associação Brasileira de Veículos Elétricos. Movidos por energia considerada limpa, esses veículos não emitem gases poluentes. Seguindo essa tendência, na última sexta (18), foi inaugurado o primeiro eletroposto Shell Recharge, em Botafogo. (Veja Rio - 21.11.2022)  
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Carros elétricos estimulam corrida pelo lítio no Brasil

Na transição energética que o mundo tenta acelerar, um mineral tem sido apontado como essencial para deixar as emissões de carbono dos combustíveis fósseis para trás: o lítio. Uma das principais matérias-primas para a produção de baterias para veículos elétricos e usinas de energia eólica e solar, o mineral virou objeto de uma corrida internacional. Com reserva estimada em 8% do total mundial, a terceira maior do planeta, o Brasil pode assumir um papel importante nesse processo e atrair investimentos bilionários, de mineradoras a montadoras, apontam especialistas. Com o crescimento acelerado da produção e da venda de automóveis elétricos no mundo, a cotação internacional do lítio disparou. Só entre janeiro e outubro deste ano, subiu mais de 100% e chegou a novembro a US$ 80 mil por tonelada, um recorde histórico. Com demanda acima da oferta, a tendência é de alta, enquanto novas jazidas não entram em operação. No Brasil, 417 pedidos de pesquisa de lítio foram apresentados à Agência Nacional de Mineração (ANM) somente este ano, mais que todos os 317 registrados entre 2017 e 2021. As autorizações já somam 229 em vários estados, segundo a ANM. Os investimentos até 2030 na produção do minério são estimados em R$ 15 bilhões pelo Ministério de Minas e Energia. (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 21.11.2022)
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Ford: Nova parceria para aumentar a sustentabilidade na cadeia de fornecedores

A Ford anunciou uma parceria estratégica com a Manufacture 2030 (M2030) – plataforma dedicada a medir, gerenciar e reduzir a pegada de carbono das empresas – para ajudar a eliminar as emissões na sua cadeia de fornecedores e atingir a meta global de neutralidade de carbono até 2050. A Ford é uma das primeiras empresas automotivas americanas a aderir à Manufacture 2030 e a primeira a incluir sua cadeia global de fornecedores na plataforma. Na primeira fase da parceria com a M2030, a Ford está oferecendo a plataforma a seus mais de 5.000 fornecedores globais de nível 1 em mais de 66 países, incluindo fornecedores que ainda não estabeleceram metas de redução de carbono com base científica. (Ford Media - 21.11.2022)
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Inovação e Tecnologia

Projeto R2D2 para melhorar a confiabilidade, resiliência e defesa da rede elétrica da Europa

O projeto R2D2 (Reliability, Resilience and Defense technology for the griD) foi lançado para abordar o crescente número de ameaças e vulnerabilidades que afetam os sistemas de energia. O projeto de três anos, que é financiado pelo programa Horizon Europe, visa implantar quatro ferramentas dedicadas à prevenção, proteção e restauração de energia elétrica e sistemas de energia em dois cenários diferentes, independentes, mas complementares na cadeia de valor de energia - de regional coordenação entre TSOs para a privacidade dos clientes LV. O projeto se baseará em fortes ações de coordenação energética no sudeste da Europa, seguindo a legislação da UE e em alinhamento com as recentes atividades promovidas pela ENTSO-E sobre segurança cibernética em sistemas de transmissão. O objetivo estratégico do projeto R2D2 é melhorar a segurança, confiabilidade e resiliência do sistema de energia da Europa na Europa, com quatro resultados de produtos. (Smart Energy – 22.11.2022) 
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Energias Renováveis

Brasil ultrapassa 22 GW de energia solar e prevê passar potência de eólicas

O Brasil ultrapassou em novembro uma nova marca histórica na potência instalada de energia solar, alcançando 22 GW com a soma da capacidade das usinas de grande porte aos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 10,8 %da matriz elétrica do País. Segundo mapeamento da Absolar, de janeiro ao início de novembro deste ano, a energia solar cresceu 59,4%, saltando de 13,8 GW para 22 GW. A expectativa é de que em breve a fonte ultrapasse a capacidade instalada da energia eólica, atualmente em 23,2 GW, passando assim à segunda posição na matriz elétrica brasileira. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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Cemig SIM planeja investimento de R$ 500 mi em 20 usinas solares

A Cemig SIM, subsidiária da Cemig, pretende investir R$ 500 milhões para construir 20 usinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais. O valor foi aprovado pelo conselho de administração da holding na última semana, e agora a empresa fará uma licitação engenharia para a construção dos empreendimentos. Fontes ouvidas pelo Broadcast Energia disseram que os empreendimentos serão implantados em 15 municípios mineiros, e devem adicionar até 70 MWp ao portfólio da Cemig SIM. Essa energia será vendida no modelo de geração distribuída (GD). Para a Cemig, a vantagem é que a atuação por meio da Cemig SIM estanca em partes a perda de clientes da distribuidora para a GD. No terceiro trimestre deste ano a empresa viu o consumo de energia de sua distribuidora cair 1,9%, em partes devido ao avanço da geração distribuída em sua área de concessão. (BroadCast Energia – 18.11.2022)
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Gás e Termelétricas

Ultrapar adquire NeoGás por meio da subsidiária Ultragaz por R$ 165 mi

Por meio da subsidiária Ultragaz, a Ultrapar assinou contrato para a aquisição da totalidade das ações da NEOgás. O valor total da empresa é de R$ 165 milhões, sujeito a ajustes usuais de capital de giro e dívida líquida. A operação depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A aquisição marca a entrada da Ultragaz no segmento de distribuição de gás natural comprimido, segundo o comunicado divulgado ao mercado. A NEOgás, fundada em 2000, foi pioneira no transporte de gás natural comprimido (GNC) no Brasil. Atualmente, é líder de mercado, atuando nos segmentos industrial, veicular e de projetos estruturantes em parceria com distribuidoras de gás natural. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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Fornecedores de gás alertam para risco de teto de preços na Europa

A Comissão Europeia está planejando estabelecer um teto para preços do gás, na expectativa de que isso acalme o mercado perante a possibilidade de retorno ao preço de 300 euros por MWh de agosto. Porém, grandes comerciantes e bolsas de gás do continente alertaram que a proposta da Comissão poderá criar riscos para a estabilidade financeira dos fornecedores de energia do bloco. A Federação Europeia de Comerciantes de Energia (EFET) afirmou que "mesmo uma intervenção curta teria consequências graves, não intencionais e irreversíveis ao prejudicar a confiança do mercado de que o valor do gás é conhecido e transparente". (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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Egito reduz a iluminação pública para exportar mais gás para a Europa

Egito está correndo para fornecer mais gás natural para a Europa e para isso está reduzindo o consumo interno de energia, parte de um esforço para reforçar os cofres do Estado em meio a uma crise econômica. No terceiro trimestre, o governo egípcio passou a ordenar a redução do consumo interno de eletricidade, diminuindo a iluminação em algumas ruas, praças e outros locais públicos, como em estabelecimentos e prédios governamentais. O objetivo é tentar diminuir a quantidade de gás natural necessária para a geração de eletricidade em 15% e embarcar o excedente para compradores da Europa, que estão pagando caro pelo gás natural liquefeito (GNL). No centro do Cairo, os prédios do governo e shopping centers agora são obrigados a diminuir a iluminação de suas fachadas e ajustar o ar-condicionado a temperaturas acima de 25º C. (Valor Econômico - 19.11.2022) 
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AIEA confirma que usina de Zaporizhzhia está estável após últimos bombardeios

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), informou que a usina nuclear da cidade de Zaporizhzhia, na Ucrânia, está com seus principais equipamentos intactos e que não há quaisquer preocupações de segurança ou nuclear após bombardeios no fim de semana. Em nota publicada no portal da agência, o diretor-geral, Rafael Mariano Grossi, afirmou que quatro especialistas foram enviados ao local dos bombardeios e realizaram uma avaliação em primeira mão do impacto físico causado pelo ataque do último fim de semana. A equipe pôde confirmar que o status das seis unidades do reator permanece estável. (BroadCast Energia – 21.11.2022) 
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Administração Biden-Harris anuncia grandes investimentos para preservar a infraestrutura de energia nuclear limpa da América

A Administração Biden-Harris, por meio do Departamento de Energia dos EUA (DOE), anunciou no dia 21 de novembro a seleção condicional da Usina Diablo Canyon, localizada perto de Avila Beach, Califórnia, para receber a primeira rodada de financiamento da Central Nuclear Civil Programa de Crédito (CNC). Financiado pela Lei de Infraestrutura Bipartidária do Presidente Biden, o programa CNC de US$ 6 bilhões apoia as operações contínuas de instalações de energia nuclear seguras e confiáveis, preservando milhares de empregos de energia limpa bem remunerados e evitando emissões de carbono. Como a maior fonte de energia livre de carbono do país, a atual frota de reatores nucleares da América é um recurso vital para atingir a meta do presidente de 100% de eletricidade limpa até 2035 e uma economia de emissões líquidas zero até 2050. (EE Online – 22.11.2022) 
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Com boas perspectivas, fonte nuclear também lida com desafios

Após anos de muitas indefinições, a fonte nuclear projeta boas perspectivas para os próximos anos. Na última quarta-feira, 16 de novembro, durante o Nuclear Legacy, o presidente da Associação Brasileira para a Atividade Nuclear saudou que as ferramentas do planejamento, como o Plano Nacional de Expansão e o Plano Nacional de Energia contemplem novas plantas e a adição de 8 GW a 10 GW. Outro ponto comemorado foi a retomada na última sexta-feira, 11, do canteiro de obras da Usina Nuclear de Angra 3. As obras estavam paralisadas desde 2015, quando foram interrompidas por falta de recursos do Governo Federal. Outro assunto que levantou boas previsões foram os Pequenos Reatores Modulares ou Small Modular Reactors (SMRs) que podem ditar novos rumos para a expansão da fonte. O presidente da Abdan também salientou a necessidade da mina de Santa Quitéria sair do papel e ser mais uma fonte de urânio. (CanalEnergia - 17.11.2022) 
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