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IFE
21/11/2022

IFE 5.615

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
21/11/2022

IFE nº 5.615

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.615

Regulação

Artigo GESEL: "O Setor Elétrico no contexto de um novo governo" 

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior e membro do Núcleo de Coordenação do GESEL-UFRJ) analisam as diferenças do novo governo ao anterior no que diz respeito ao setor elétrico. Segundo os autores, “a hipótese aqui formulada é que haverá uma diferença qualitativa mais positiva entre o velho e o novo governo nos diálogos com o Congresso, o que poderá resultar em um aprimoramento do modelo do SEB mais consistente. Para desenvolver esta hipótese, inicialmente será apresentado um breve resumo do padrão de diálogo observado durante o velho governo”. Por fim, concluiu-se que “o novo governo deve escolher lideranças no Congresso certamente compostas por parlamentares com maior e melhor experiência política, o que permitirá um diálogo mais qualificado e capacitado entre os dois Poderes para endereçar os desafios da modernização do SEB impostos pelo processo de transição energética em curso, irreversível no mundo e no Brasil”. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2022)
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MME abre consulta pública sobre importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública sobre a proposta de portaria normativa que contém diretrizes para a importação de energia elétrica da Argentina ou do Uruguai. Os países já realizam operações de importação e exportação da energia brasileira. A iniciativa foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU). As contribuições bem como o acesso à minuta preparada pela Pasta poderão ser acessadas no site do MME. O prazo para participação é de 15 dias. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Aneel autoriza 206,41 MW entre operações comerciais e em teste 

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 17 de novembro, a Unidade Geradora 4 das usinas eólicas Assuruá 4 VI e as UGs5 a 11 da Ventos de São Januário 16, além das UG1 a 10 das usinas fotovoltaicas Caldeirão Grande VII, as UGs 1 e 2 da Lar do Sol 8, as UGs1 a 3 da Pedranópolis 2 e por último, as UGs1 a 8 da Caldeirão Grande V, que juntas somam 155,1 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou a Unidade Geradora5 da usina eólica Oitis 21, a UG7 da Ventos de São Ciro, as UGs4 e 5 da Ventos de São Caio, a UG5 da Ventos de São Januário 19, a UG4 da Serra do Seridó VI e as UG8 e 9 da Ventos de Santa Eugenia 01, além da UG1 das usinas fotovoltaicas Sterbom Matriz, as UG1 a 3 da Ster Bom Filial Casquinho, as UG5 a 7 da Caldeirão Grande I e a UG1 da Filial Polpa de Frutas, que juntas somam 51,31 MW de capacidade instalada. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17 de novembro. (CanalEnergia - 17.11.2022) 
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Transição Energética

Na COP 27, senadores defendem sustentabilidade e protagonismo do Brasil 

A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 27) teve início no dia 6 de novembro, em Sharm El Sheikh, no Egito, e vai terminar nesta sexta-feira (18). Além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, outros 12 senadores também participaram do evento. A defesa do desenvolvimento econômico sustentável, a importância da energia limpa, a preservação florestal e a percepção de que o Brasil será protagonista da pauta ambiental no mundo foram os destaques da participação dos senadores no evento. A preservação da floresta amazônica também foi tema de vários debates durante a COP 27. Os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e Giordano (MDB-SP) participaram de uma reunião do Consórcio Amazônia Legal — que representa nove estados que integram a região Amazônica Brasileira. (Senado Notícias – 17.11.2022) 
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Manejo adequado de pastagens na Amazônia pode estimular a captura de metano pelo solo

Estudo publicado na revista Science of The Total Environment demonstrou que pastagens com gramínea na Amazônia aumentam a capacidade de sequestro de metano quando comparadas a áreas de pastagem com solo descoberto. O CH4 (metano) é um dos mais importantes gases de efeito estufa —com até 86 vezes mais capacidade de reter calor na atmosfera que o CO2 (Didióxido de carbono). Assim, estratégias de manejo de pastos têm o potencial de mitigar o aquecimento climático. Uma das razões que os autores identificaram para esse efeito é que na camada de solo diretamente em contato com as raízes (rizosfera) das gramíneas há menos microrganismos que produzem metano, as arqueias metanogênicas. Essa redução é da ordem de dez vezes. (Folha de São Paulo – 20.11.2022) 
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Participantes na COP 27 pedem reformas nos organismos de financiamento multilaterais 

Pela primeira vez, um projeto de decisão política publicado nas negociações climáticas da COP pede que os bancos multilaterais de desenvolvimento (MDBs) e as instituições financeiras internacionais (IFIs) sejam reformados e alinhem seus gastos com as metas climáticas. Essas reformas são discutidas há anos. No entanto, existem dois grandes desenvolvimentos que forçam em direção a uma mudança. Os países em desenvolvimento estão sob estresse, devido ao aumento da inflação, crescentes encargos da dívida e desvalorização de suas moedas em relação ao dólar. Ao mesmo tempo, os países desenvolvidos não estão cumprindo suas promessas de contribuições de financiamento climático aos países em desenvolvimento. Mia Mottley, primeira-ministra de Barbados, e Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, têm estado na vanguarda dos apelos à reforma do sistema financeiro internacional para apoiar os países menos desenvolvidos e os pequenos Estados insulares que têm de lidar com os impactos climáticos e os crescentes encargos da dívida . (Valor Econômico - 18.11.2022) 
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Negociações climáticas da COP27 vão para a prorrogação em busca de um consenso indescritível

Negociadores de quase 200 países entraram em outra longa noite enquanto a COP27, conferência climática das Nações Unidas, prevista para terminar na sexta-feira, se estende até o fim de semana na esperança de chegar a um consenso sobre compensação por desastres e reduções de emissões. Um projeto de acordo revelado no dia 18 de novembro mantém a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, que foi acordado na reunião COP26 do ano passado em Glasgow, bem como uma mudança gradual da geração de energia a carvão. A mensagem do acordo sobre os combustíveis fósseis, os culpados do aquecimento global, continua a ser debatida. Embora o rascunho do texto repita os compromissos do ano passado de reduzir gradualmente a energia a carvão, a Índia propôs ampliar isso para todos os combustíveis fósseis, incluindo petróleo e gás natural - uma ideia apoiada por Estados europeus. (Valor Econômico - 19.11.2022) 
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Comissão Europeia aposta nas algas para reduzir as emissões de CO2 

A Comissão adoptou a Comunicação "Rumo a um sector forte e sustentável das algas na UE", uma iniciativa pioneira para explorar o potencial das algas na União Europeia. A Comunicação propõe vinte e três ações com as quais criar oportunidades que transformem esta indústria num setor sólido, sustentável e regenerativo capaz de satisfazer a crescente procura da UE, que se prevê atingir os 9.000 milhões de euros em 2030. O documento inclui algas de papel como sumidouros de carbono azul e o desenvolvimento de padrões de biocombustíveis de algas, que podem contribuir para atingir as metas de descarbonização da UE. A Direcção-Geral dos Assuntos Marítimos e das Pescas da UE é a autora da proposta adoptada pela Comissão. (Energias Renovables - 17.11.2022) 
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UE eleva meta de redução de emissões 

A União Europeia (UE) anunciou ontem, na COP 27, no Egito, que aumentará sua meta de redução de emissões de gases de efeito estufa de 55% para 57% até 2030, em comparação com os níveis de 1990. “A Europa está mantendo o curso”, disse Frans Timmermans (foto), vice-presidente da Comissão Europeia e principal autoridade do bloco para o clima. Timmermans disse que o aumento das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) mostra que a UE não está retrocedendo em seus compromissos e citou a crise energética como resultado da guerra na Ucrânia. “Não deixem ninguém dizer, aqui ou fora daqui, que a União Europeia está recuando”, afirmou. O bloco de 27 países é o terceiro maior poluidor do mundo, atrás de China e EUA e tem uma das políticas climáticas mais ambiciosas entre os principais emissores. A UE planeja eliminar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Ambientalistas chamaram a nova meta de “migalhas”. Para eles, a UE deveria perseguir cortes de 65% até 2030. (Valor Econômico - 16.11.2022) 
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Maiores emissores de gases continuam distante de cumprir metas do Acordo de Paris, aponta o CCPI 

A atual crise energética, agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, mostra como o mundo continua dependente dos combustíveis fósseis e bem distante de cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, segundo aponta a 18ª pesquisa de desempenho climático, o CCPI (Climate Change Performance Index), divulgada nesta segunda-feira (14) pela Germanwatch, NewClimate Institute e a CAN International. A mais recente pesquisa de desempenho climático, mostra que os três primeiros lugares do ranking, reservados aos países de desempenho muito alto, mais uma vez permaneceram vagos, mas também apontam avanços de alguns países do ranking dos 59 maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo. (Valor Econômico - 14.11.2022) 
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Espanha: Governo vai quadruplicar investimento em projetos de P&D&I em transição energética no biênio 2022-23 

A ministra da Ciência e Inovação, Diana Morant, afirmou durante o IV Encontro Hispano-Suíço sobre Inovação na Transição Energética, no qual afirmou que a colaboração entre os dois países permite à Espanha alcançar os mais altos níveis de impacto e excelência científica. Morant destacou que o investimento em Ciência e Inovação em termos de transição energética nos anos de 2022 e 2023 chegará a 800 milhões de euros. A Ministra da Ciência e Inovação, Diana Morant, durante a inauguração do IV Encontro Hispano-Suíço sobre Inovação na Transição Energética, destacou a contribuição do sistema de ciência pública espanhol para criar as energias seguras, baratas e inesgotáveis do futuro. Nesse sentido, Morant indicou que o Ministério da Ciência e Inovação vai multiplicar por quase quatro vezes o investimento em projetos de P&D em transição energética. Concretamente, entre 2022 e 2023 serão mobilizados cerca de 800 milhões de euros para promover a ciência e a inovação nesta área. (Energias Renovables - 17.11.2022) 
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Termina no México o encontro da associação latino-americana de aço que discutiu a transição energética mundial 

Terminou nesta quinta-feira (17) o evento anualmente promovido pela Alacero, Associação Latino Americana de Aço, que está acontecendo em Monterrey, no México. O foco recai sobre as questões de sustentabilidade, transição da matriz energética, com Vijay Vaitheeswaran, correspondente da The Economist, como palestrante principal. Em seguida, a indústria latino-americana apresentou cases diante das mudanças climáticas, com Javier Vaquerizo, da Enel Green Power e Eduardo Sattamini, CEO da Engie Energia Brasil. A segunda parte do painel é sobre tecnologias com o Alexander Fleischander da Primetal e César Pulido, da Baker Hughes. Para falar sobre políticas verdes e configurações comerciais regionais, os convidados são Rodrigo Pupo, do MPA Trade Law, e Antoine Vagneur-Jones, da Bloomberg NEF. O encerramento do evento foi dedicado a uma palestra mais inspiradora com a participação de Javier Gómez Santander, jornalista e co-produtor da série da Netflix, La Casa de Papel. (Petronotícias - 17.11.2022) 
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África do Sul quer doações e financiamentos mais baratos para transição energética 

Um grupo de países ricos planeja anunciar esta semana um acordo para ajudar a Indonésia a pagar pela transição do carvão, parte de uma série de medidas que os governos estão tentando finalizar durante a última semana da COP27, no Egito. Mas os termos recém-anunciados de um acordo semelhante, alcançado no ano passado com a África do Sul, atraíram críticas de vários políticos sul-africanos, incluindo o presidente, por sobrecarregar o país com mais dívidas e conter poucas doações definitivas. “Para ter sucesso, precisaremos garantir que o apoio financeiro inclua um componente de financiamento significativamente maior”, disse o presidente Cyril Ramaphosa na semana passada na conferência climática em Sharm El Sheikh. (Valor Econômico - 14.11.2022) 
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Empresas

Alupar pagará R$ 97 mi em dividendos

A Alupar realizará o pagamento da terceira parcela dos dividendos aprovados no dia 30 de novembro. O valor corresponde a R$ 96,7 milhões, equivalente a R$ 0,11 por ação ordinária, R$ 0,11 por preferencial e R$ 0,33 por unit lastreada em ações ordinárias e ações preferenciais. Segundo a companhia, farão jus ao recebimento destes proventos os acionistas que se encontravam inscritos ao final do dia 11 de abril de 2022. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Iberdrola anuncia investimento de € 47 bi até 2025

A Iberdrola anunciou na última semana um investimento recorde de € 47 bilhões entre 2023 e 2025. De acordo com a empresa, o montante servirá para impulsionar a transição energética, o emprego e zerar as emissões. Desse total, € 27 bilhões serão investidos em redes, com o Brasil ficando com 16% do total, cerca de € 4,3 bilhões ou R$ 23,6 bilhões. Na parte de renováveis, serão € 17 bilhões, com o Brasil recebendo 4%, cerca de € 600 milhões ou R$ 3,74 bilhões. Os € 3 bilhões restantes irão para produtos verdes. No Brasil, a Iberdrola atua na geração, distribuição e transmissão sob a marca da Neoenergia, que controla as concessionárias Celpe (PE), Coelba (BA), Cosern (RN), Elektro (SP) e Brasília (DF). O crescimento do plano está baseado em investimentos orgânicos em todos os mercados e na transação da PNM Resources, à qual serão destinados € 11 bilhões. De acordo com o CEO da Iberdrola, Ignacio Galán, a situação atual do setor é uma oportunidade para a companhia continuar contribuindo para a autossuficiência e descarbonização nos países onde está presente e por isso vai investir esse valor recorde. Os Estados Unidos serão o principal destino dos recursos, vindo em seguida o Reino Unido, com 16%. Na Espanha, os investimentos ultrapassarão os € 6 bilhões em três anos, em linha com a média dos últimos anos. Do investimento em redes, 70% irão para distribuição e 30% para transmissão. Já do montante para renováveis, 46% vão para a fonte eólica offshore. Ainda de acordo com a Iberdrola, 85% dos investimentos orgânicos na área de redes estão praticamente garantidos, desde que em empreendimentos com taxas já fechadas ou com negociações avançadas e condições conhecidas. Cerca de 20% dos investimentos em projetos de transmissão irão para o Reino Unido, Estados Unidos e Brasil. Dos 46% que serão destinados à energia eólica offshore, os projetos serão alocados na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Nas demais fontes de geração, a eólica onshore ficará com 25% do investimento, a fotovoltaica com 24%, a hidráulica 2% e as baterias 3%. Os investimentos deverão levar a Iberdrola a aumentar sua capacidade instalada renovável em 12,1 GW, sendo 3,1 GW em eólicas onshore, 6,3 em solar offshore, 1,8 GW em eólicas offshore, 700 MW de baterias e 200 MW de hidrelétricas, chegando a 52 GW em 2025. Para este ano, a previsão é de chegar em 40 GW. Da nova capacidade, metade já está assegurada e cerca de 95% e cerca de 95% da produção será contratada até 2025. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Carga de energia do SIN deve ficar em 69.096 MWmed, 1% superior à projeção anterior

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) foi revisada para 69.096 MWmed em novembro, alta de 1% em relação à projeção anterior. Ante o mesmo mês de 2021, o montante representa uma queda de 2,5%, segundo o Informe do Programa Mensal da Operação (IPMO), divulgado pelo ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, espera-se uma ligeira alta de 0,4%, para 39.366 MWmed. Para o Sul, o ONS projeta carga de 11.286 MWmed, alta de 1,4% frente à estimativa divulgada na semana passada. No submercado Nordeste, a carga também deve aumentar 1,4% em relação à projeção anterior, pra 11.640 MWmed. Por outro lado, no Nordeste a carga de energia deve crescer alcançar 6.646 MWmed no fim desse mês, 0,7% maior do que o estimado no IPMO anterior. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação é mantido em R$ 0,00 por MWh entre 19 e 25/11

O Custo Marginal da Operação (CMO) foi mantido em R$ 0,00 por MWh para todos os submercados, segundo o Informe do Programa Mensal da Operação (IPMO) divulgado hoje pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 megawatt-hora (MWh) para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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ONS: ENAs devem encerrar novembro acima de 80% da média em três subsistemas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que as Energias Naturais Afluentes (ENAs) nos principais reservatórios que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN) devem terminar o mês acima de 80% da média histórica no Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Norte. A informação consta no Informe do Programa Mensal da Operação (IPMO). Para o Sudeste/Centro-Oeste a expectativa é que as ENAs encerrem o mês em 86% da média, no Sul em 87% e no Norte em 142%. O Nordeste apresentou resultado de 77% da MLT. Caso essas projeções se confirmem, a Energia Armazenada (EAR) deve terminar o mês em 59,5% no Nordeste, em 82,9% no Sul, em 47,8% no Sudeste/Centro-Oeste, e em 51,6%. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Reino Unido voltará a cobrar impostos de VEs

Como forma de incentivar a compra de um carro elétrico, inúmeros países (dentre eles o Brasil) ofereciam benefícios como isenção de alguns impostos para ‘aliviar’ no bolso do motorista ao mesmo tempo que ele ajudava a tornar o planeta um lugar mais sustentável. No entanto, o governo do Reino Unido decidiu acabar com algumas dessas regalias e afirmou que, a partir de abril de 2025, os carros elétricos vão voltar a pagar o imposto especial sobre veículos (VED). Essa taxa é a mesma cobrada nos outros veículos a motor, conhecida por lá como “taxa rodoviária.” Essa decisão foi tomada depois do enorme buraco financeiro nas finanças da Grã-Bretanha. Os cortes de impostos sem financiamento assustou os mercados financeiros, fazendo a libra cair e as taxas de juros subirem. Donos de modelos movidos a gasolina ou a diesel pagam a VED de acordo com a quantidade de C02 emitida pelo seu veículo, enquanto os carros elétricos circulam livremente pelas vias sem precisar pagar nada. No entanto, o chanceler Jeremy Hunt disse que acabar com a isenção tornaria o sistema mais justo. As taxas para os modelos zero emissões serão bem menores, é verdade. Contudo, o aumento será limitado a 1% ao ano a partir de 2025. À medida que esses benefícios forem cortados e os tributos ficarem ainda maiores, é de se esperar que a procura pela propulsão elétrica tenha uma queda. No entanto, já era de se esperar que essa bonificação terminaria mais cedo ou mais tarde. Afinal, a Europa já tem data para abolir todos os motores a combustão do seu mercado de carros 0 km e esses impostos rodoviários teriam de sair de algum lugar. (Auto Papo - 18.11.2022) 
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Inovação e Tecnologia

China lidera, mas Canadá surpreende e é segundo no ranking de baterias, aponta BNEF

A China continua a dominar o ranking global da cadeia de fornecimento de baterias de íons de lítio, levantamento feito pela BloombergNEF (BNEF). Essa é a terceira vez seguida que o país asiático ostenta essa posição tanto para este ano quanto na projeção para 2027. De acordo com a análise da BNEF, essa condição se deve à demanda de veículos elétricos e aos investimentos em matérias-primas. Atualmente, a China abriga 75% de toda a capacidade de fabricação de células de bateria e 90% da produção de ânodos e eletrólitos. Mas apesar dessa liderança, o destaque mesmo foi a verificação do crescimento em outros países. O ranking vê o Canadá subir para o segundo lugar este ano, o que reflete sua disponibilidade de recursos e matérias-primas, bem como a atividade de mineração e seu bom posicionamento em fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Destaca-se ainda a infraestrutura, inovação e indústria. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Energias Renováveis

GD Sun projeta terminar 2025 com quase 500 MW em capacidade instalada

A GD Sun, empresa que atua no segmento de geração distribuída remota, está com plano ambicioso. A companhia que detém atualmente pouco mais de 100 MWp em capacidade de geração está em seu segundo ciclo de investimentos e até o final de 2023 projeta alcançar 218 MWp. Esse volume adicional está em construção, mas a partir de 2024 a perspectiva é de aumentar sua potência instalada em mais de 100% com 260 MWp adicionais. Desse volume 70% já possuem o parecer de acesso para atender às exigências da Lei 14.300/2022. Esse aporte é chamado internamente de 3º ciclo de investimentos. Ao se confirmar os planos da empresa, a GD Sun chegará ao final de 2025 com 478 MWp em capacidade solar espalhados por quatro das cinco regiões do país. O perfil dos clientes deverá mudar um pouco. Atualmente a empresa atende na modalidade de autoconsumo remoto para grandes clientes. Com o avanço, a perspectiva é de chegar ao mercado mais pulverizado e, para isso, a estratégia passa pela parceria com grandes empresas que têm uma carteira de clientes qualificados, como por exemplo, seguradoras. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Sol do Cerrado, uma das maiores usinas fotovoltaicas do Brasil, entra em operação parcialmente

O parque solar fotovoltaico Sol do Cerrado, um dos maiores da América Latina, já está parcialmente operacional, conforme informou a mineradora Vale , proprietária do parque, que tem capacidade instalada de 766 MW, capaz de fornecer energia equivalente a o consumo de uma cidade de 800 mil habitantes. O projeto Sol do Cerrado é composto por 17 subparques solares, dos quais quatro já estão em operação, e está localizado no município de Jaíba, em Minas Gerais. Seu custo é de 590 milhões de dólares, e segundo um comunicado da empresa, a construção do parque gerou cerca de 3.000 empregos no pico das atividades, dos quais cerca de 50 foram de mão de obra local. (Energías Renovables - 18.11.2022) 
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Sun Mobi projeta dobrar volume de cidades atendidas

A Sun Mobi aposta no empoderamento dos consumidores brasileiros para gestão sustentável e eficiência energética. A empresa, que acaba de completar cinco anos de operação no mercado fotovoltaico, planeja dobrar a quantidade de cidades atendidas no País no próximo ano. Com duas usinas fotovoltaicas localizadas nas cidades de Porto Feliz (SP) e Araçoiaba da Serra (SP), que estão conectadas no sistema de distribuição da CPFL Piratininga e atende 27 cidades do Interior de São Paulo e Baixada Santista, a Sun Mobi, primeira empresa a desenvolver o modelo de geração compartilhada no Brasil, pretende expandir o serviço para mais 28 municípios paulistas, com a construção de mais um parque solar no estado. A proposta é garantir, sem investimento do consumidor, energia limpa e barata para clientes que não podem ou não pretendem instalar painéis solares nas edificações. De acordo com o sócio da Sun Mobi, Guilherme Susteras, a expansão dos serviços de assinatura de energia solar vai levar mais competitividade às empresas a partir de redução de custos operacionais e aliviar o orçamento das famílias, que pagam uma das contas de luz mais caras do mundo. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Eólicas recebem liberação da Aneel para início da operação

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 18 de novembro, a UG1 da eólica Ventos de São Roque 17, com 5,5 MW; a UG3 da EOL Ventos de São Caio, com 4,4 MW, ambas localizadas no estado do Piauí, e por fim, as UGs 1 a 3 da EOL Assuruá 4 III, com 13,5 MW, localizada no estado da Bahia. Juntas, as UGs somam 23,4 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a agência reguladora liberou as unidades geradoras 1 a 8 da EOL Do Horizonte, com 4,8 MW, localizada em Santa Catarina, e as UG 2 e 3 da EOL Jandaira I, com 6,8 MW, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Juntas, as UGs somam 11,6 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 18.11.2022) 
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Espanha: Acciona Energía tem vários projetos de hibridização fotovoltaica de 2,3 GW

A Acciona Energía avançou, em seu último relatório de tendências de negócios, o objetivo de promover projetos de hibridização fotovoltaica na Espanha com uma capacidade de 2,3 GW. Alguns desses projetos, num total de 0,7 GW, já apresentaram declaração de impacto ambiental. A Acciona Energía espera uma “aceleração das declarações de impacto ambiental” no final do ano e início de 2023, o que contribuirá com maior volume de construção e contratação de fornecimento de energia elétrica de longo prazo (PPA) nos próximos anos. A produção da empresa nos primeiros nove meses do ano foi de 14.530 GWh, o que representa um decréscimo de 0,4% face ao mesmo período do ano anterior. O preço médio captado pelo negócio de produção da empresa cresceu 63,7%, situando-se nos 111,5 euros/MWh, que compara com 68,1 euros/MWh no período homólogo e 116,2 euros/MWh no primeiro semestre de 2022. (Energías Renovables - 18.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Após redução da Petrobras, diferença de preço do GLP com mercado externo cai para 25,5%, avalia Cbie

A redução de 5,3% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) feita pela Petrobras na quinta-feira, 17, para as distribuidoras diminuiu a diferença positiva do preço do produto em relação ao mercado internacional, mas não há garantia de queda de preços para o consumidor no mercado interno, avaliou o sócio e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) Pedro Rodrigues, lembrando que assim como a gasolina e o diesel, os preços são livres. Após a redução, a diferença de preços saiu de um patamar de 36,30% acima do praticado no mercado internacional para um valor 25,52% maior nessa sexta-feira, 18, segundo o relatório diário do Cbie. Além de um mercado limitado, a produção interna é insuficiente para atender o consumo total do País, registrando déficit de 30%, volume que é importado somente pela Petrobras. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Gargalo na oferta de GLP da Acelen leva a escassez e alta de preço na Bahia

Há pelo menos dez dias, a Bahia convive com a falta de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. O déficit do produto se deve a gargalos no refino e já levou à disparada no preço do produto ao consumidor local. A Bahia e outros estados do Nordeste são atendidos pela Refinaria de Mataripe (BA), da Acelen, empresa controlada pelo fundo Mubadala. Segundo a própria Acelen, "algumas unidades da refinaria estão em manutenção programada ou reativação", o que reduziu sua capacidade de produção no período. A manutenção, diz a companhia, foi informada com antecedência à ANP e aos distribuidores de gás de cozinha da região. Para contornar o problema e normalizar o suprimento aos mercados da Bahia e do Sergipe, a Acelen importou navios de GLP e afirma que, no momento, já fornece aos distribuidores os volumes previstos em contratos para o período de manutenção da refinaria. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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ANP: Produção de petróleo e gás em outubro foi recorde, de 4,18 milhões boe/d

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou ter registrado uma produção nacional recorde de petróleo e gás natural em outubro. Foram, em média, 4,18 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d), 3,26% a mais que o verificado em setembro e 15,9% acima da quantidade registrada em outubro de 2021. Desagregando por produto, foram 3,24 milhões de barris/dia (bbl/d) eram de petróleo bruto e 148,7 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) de gás natural. As informações constam do Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP, recentemente reativado. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Eneva irá investir R$ 5,8 bi no Amazonas em 4 anos para construção de termelétricas

O futuro presidente da Eneva, Lino Cançado, reiterou que a empresa produtora de gás e geradora de energia vai investir R$ 5,8 bilhões no estado do Amazonas nos próximos quatro anos. O montante tem como foco principal a construção das usinas termelétricas (UTE) Azulão I e II, relativas aos dois últimos leilões de reserva de capacidade de energia, realizados em dezembro de 2021 e no fim de setembro deste ano. A produção do gás da empresa acontece no campo de Azulão (AM), onde a Eneva tem planos de construir duas UTES, e parte do insumo na forma liquefeita já alimenta a usina Jaguatirica II, independente do sistema nacional, em Roraima. (BroadCast Energia – 18.11.2022) 
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Aposta europeia na energia nuclear esbarra na compra de urânio russo

Em meio à crise energética na Europa, impulsionada pelas sanções ao petróleo e gás russo em razão da invasão da Ucrânia, alguns países se voltam à energia nuclear, apesar do compromisso europeu de reduzir seu uso. A França, maior dependente desta fonte, anunciou a reativação de todos seus reatores, enquanto a Alemanha suspendeu seu plano de desligar os seus até o fim deste ano. Mas a alternativa esbarra em um problema: a dependência europeia do urânio da Rússia e, em alguns casos, a administração direta da companhia estatal russa em algumas usinas do Leste Europeu, antiga área de influência soviética. A matriz nuclear corresponde a 25% da produção total de energia da União Europeia. Dos 27 países da UE, 13 são produtores de energia nuclear. (BroadCast Energia – 19.11.2022) 
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CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. "O Setor Elétrico no contexto de um novo governo".

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