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IFE
17/11/2022

IFE 5.613

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
17/11/2022

IFE nº 5.613

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.613

Regulação

Aneel: eólica e termelétrica recebem liberação de 399,2 MW para operar

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 12 de novembro, unidades geradoras da EOL Assuruá 4 VI (13,5 MW) e UTE Parnaíba V (385,7 MW), que juntas somam 399,2 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou 6,5 MW da usina eólica Ventos de São Ciro e da CGH Chalé. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16 de novembro. (CanalEnergia - 16.11.2022) 
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Transição Energética

Absolar levará propostas para aprimorar marco legal da fonte solar na COP 27

Representantes da Absolar devem se encontrar com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), para apresentar uma série de propostas para a inclusão da fonte solar como ferramenta estratégica para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País. Entre os temas, a entidade falará sobre a ampliação do prazo para o cumprimento das regras previstas na Lei 14.300/2022, que criou o marco legal da geração distribuída. A justificativa para balizar o pedido é o descumprimento de regras e prazos estabelecidas na lei, o que tem acarretado inúmeros atrasos e dificuldades para os consumidores brasileiros. Estão no foco da reclamação a Aneel, concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica com contratos de concessão no Brasil. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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COP-27: Países tropicais miram aliança pelas florestas, mas Brasil precisará retomar liderança

É possível criar uma associação de países que possuem florestas, para lutar por sua preservação e ter acesso aos vultosos recursos internacionais disponíveis para esta finalidade? Uma primeira resposta a esta pergunta foi anunciada com estardalhaço na primeira semana da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática , a COP-27, em Sharm El-Sheik, no Egito. A segunda é aguardada para esta semana. A primeira resposta atende pela sigla FCLP, Forest and Climate Leaders Partnership. Trata-se de um consórcio de 25 países que congregam, juntos, 35% das florestas do planeta, liderados por Estados Unidos e Gana. Na COP-26, em Glasgow, líderes mundiais se comprometeram a zerar o desmatamento até 2030 – e a FCLP é uma decorrência disso. “A FCLP é um passo importante, e é fundamental para manter vivo o objetivo de limitar a elevação de temperatura em 1,5 °C”, disse Alok Sharma, presidente da COP-26, na solenidade de lançamento da nova associação. (O Estado de São Paulo – 14.11.2022) 
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COP27/EUA/Biden: estamos lidando com as mudanças climáticas de forma urgente

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje que o país está lidando com as mudanças climáticas de forma "urgente para garantir um planeta melhor para todos nós". Em discurso na COP27, o líder destacou que uma boa política climática se reflete em uma boa política econômica. Ademais, ele reafirmou o compromisso com o objetivo de reduzir a emissão de carbono, conforme o Acordo de Paris. Mais cedo, a Casa Branca adiantou, em comunicado, que o chefe do Executivo americano iria anunciar novas iniciativas para enfrentar as mudanças climáticas. Entre as novidades, estão os novos investimentos para o Fundo americano de Adaptação Climática, que irão dobrar para US$ 100 milhões, e a aplicação de mais US$ 150 milhões para o Plano de Emergência do Presidente para Adaptação e Resiliência (Prepare) pela África. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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EUA: Biden dobra Fundo de Adaptação Climática e anuncia US$ 150 mi para projeto na África 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá anunciar hoje, em conferência da COP27, novas iniciativas para enfrentar as mudanças climáticas. Entre as novidades, estão os novos investimentos para o Fundo americano de Adaptação Climática, que irão dobrar para US$ 100 milhões, e a aplicação de mais US$ 150 milhões para o Plano de Emergência do Presidente para Adaptação e Resiliência (Prepare) pela África. Segundo comunicado da Casa Branca, Biden também anunciará o lançamento de uma nova iniciativa para apoiar o Egito na implatação de novas fontes de energia eólica e solar que possam gerar 10 gigawatts, ao passo que desativa fontes de gás natural, que, segundo a nota, geraravam metade da energia. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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A transição energética pode beneficiar as economias africanas?

 Como o continente mais jovem do mundo, espera-se que a África seja o lar de quase 2,5 bilhões de pessoas até 2050. Oitenta por cento delas viverão na África Subsaariana, onde menos da metade de todas as pessoas têm acesso à eletricidade hoje, e apenas 16 % têm acesso a tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar. A África também está entre as partes mais vulneráveis do mundo diante das mudanças climáticas e já está experimentando um aumento na insegurança alimentar devastadora relacionada a enchentes e secas, de acordo com o último relatório do IPCC sobre mitigação climática. A transição energética, com sua mudança sistemática para energia renovável, precisa ser entendida não como um fardo imposto às pessoas mais vulneráveis do mundo, mas como uma grande oportunidade para melhorar os meios de subsistência em toda a África de maneiras que transcendem os benefícios puramente econômicos. (IRENA – 17.11.2022) 
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Presidência da COP27 lança Agenda de Adaptação para 2030 

A presidência da COP27, em realização no Egito, publicou um documento sugerindo uma Agenda de Adaptação global, com metas até 2030 e consideradas como “urgentemente necessárias” para aumentar a resiliência às mudanças climáticas de cerca de 4 bilhões de pessoas consideradas em estado de vulnerabilidade. A Agenda de Adaptação Sharm-El-Sheikh retrata 30 resultados de adaptação visando acelerar a transformação por meio de cinco sistemas de impacto. São eles: (1) alimentos e agricultura, (2) água e natureza, (3) litoral e oceanos, (4) assentamentos humanos e infraestrutura e (5) finanças. Em suma, o relatório se posiciona como uma agenda de implementações para as promessas já realizadas acerca da redução das emissões de gases de efeito estufa, com o objetivo final de descarbonizar as atividades econômicas do planeta até 2050 e reduzir os efeitos climáticos, principalmente entre os mais vulneráveis. (Além da Energia – 16.11.2022) 
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IRENA e Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas concordam em fazer parceria em energias renováveis para ação climática na COP27

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) no dia 16 de novembro. Por meio da parceria, as duas partes concordaram em trocar conhecimento e colaborar em iniciativas para acelerar a adoção generalizada de energia renovável para mitigar as mudanças climáticas. De acordo com o World Energy Transitions Outlook da IRENA , evitar as consequências catastróficas do aquecimento global de 1,5°C requer uma mudança fundamental na forma como a energia é gerada e consumida. As energias renováveis são a maneira mais prontamente disponível e econômica de fornecer 90% de toda a descarbonização até 2050, mas isso requer triplicar a capacidade de energia renovável atualmente instalada até 2030. O progresso dependerá de vontade política, investimentos bem direcionados e uma combinação de tecnologias, acompanhadas de pacotes de políticas para implementá-las e otimizar seu impacto econômico e social. (EE Online – 17.11.2022) 
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AIE pede aumento da mobilização financeira para permitir substituição do carvão por renováveis

Aumentar a mobilização financeira para acelerar o crescimento das fontes solar e eólica é vital para a redução das emissões de gases do efeito estufa provenientes da geração de energia com carvão até 2050, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) em comunicado. Essa condição seria necessária para igualar ou limitar o aquecimento global ao limite crítico de 1,5ºC. De acordo com a agência, 95% do consumo de carvão para se produzir energia ocorre em países que já se comprometeram em atingir emissões líquidas zero. Apesar disso, a demanda pelo combustível mais poluente tem se mantido estável em níveis recordes na última década, segundo a agência. No relatório, a agência destaca, ainda, que num cenário em que as atuais promessas climáticas são cumpridas no prazo e na íntegra, a produção das usinas a carvão ininterruptas existentes cai cerca de um terço entre 2021 e 2030, com 75% substituídas por energia solar e eólica. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Desafio do setor elétrico será ajudar outros segmentos na transição energética

Com uma matriz elétrica majoritariamente renovável, o grande desafio do setor elétrico brasileiro deve girar em torno de como ajudar outros segmentos, como o de transportes e a agricultura, a migrarem para uma economia de baixo carbono, avalia o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, em entrevista ao Broadcast Energia. Nos últimos dias, Ciocchi e uma comitiva do órgão setorial acompanharam as discussões sobre transição energética, com destaque para energias limpas, durante a COP-27, que se realiza em Sharm el-Sheikh, no Egito. O órgão é encarregado de gerenciar operacionalmente o sistema elétrico brasileiro. É dele a incumbência, por exemplo, de determinar quais usinas deverão ser acionadas a cada momento, levando em conta critérios técnicos, econômicos e de segurança. Nessa perspectiva, Ciocchi avalia que, assim como os demais operadores de outros países, o ONS tem, cada vez mais, o desafio de atuar em um ambiente onde não é possível controlar totalmente as fontes de geração, como a eólica e a solar fotovoltaica, que dependem da força da natureza. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Energia verde demanda desafio para seguradoras, diz AGCS 

A viabilidade de muitos projetos do setor elétrico, muitas vezes passa pelo seu seguro. Segundo a Allianz Global Corporate & Specialty, a complexidade dos projetos pede grande capacidade técnica e de investimentos para serem implementados, o que pode levar a uma procura por um seguro específico. Produtos para energia verde ainda enfrentam alguns desafios, como a rapidez do desenvolvimento tecnológico, além de viabilidades financeiras e logísticas, que precisam ser contempladas. De acordo com Patricia Marzullo, diretora de Energia & Construção para América Latina na AGCS, as fontes renováveis ainda representam um desafio para as seguradoras. Para exemplificar isso, ela cita o caso da energia eólica, que traz preocupações com relação à evolução da potência dos aerogeradores, além dos riscos intrínsecos da construção e operação dos parques eólicos. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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Hora de preparar o futuro do setor de aço é agora 

Qualquer sociedade só evolui quando a educação é um de seus valores. Quanto mais específico é o conhecimento, maior a necessidade de educação para garantir a qualidade e a eficiência. Um exemplo é o setor do aço: desde sua concepção, o aço depende de conhecimento. A educação está no DNA do setor. Naturalmente, essa é uma cadeia produtiva em que a preparação dos profissionais leva tempo e coloca o cuidado com a educação em uma posição ainda mais essencial. A necessidade de promover uma transição para fontes de energia renováveis gera um novo ciclo de aprendizado para os profissionais do mercado. Estamos avançando a passos largos rumo a fontes sustentáveis e processos produtivos com menor impacto ambiental. (O Estado de São Paulo – 15.11.2022) 
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Empresas

Energisa Rondônia conquista ISO 14001:2015 

A Energisa Rondônia recebeu a certificação ISO 14001:2015 pela Bureau Veritas Certification. O selo reconheceu o sistema de gestão ambiental da companhia com objetivo da redução do impacto ambiental nas obras de subestações. A distribuidora rondoniense foi a primeira empresa do grupo que detém concessões em todas as regiões do país a receber a certificação para o escopo de sistema de alta tensão (subestações). A empresa informou que está na fase final de execução do programa de desativações de 13 termelétricas no estado que vai evitar a emissão de 293 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Essas ações, ressaltou, devem-se à política ambiental que vão de encontro ao compromisso com as práticas sustentáveis desde a implantação até a operação de seus empreendimentos nas linhas de alta tensão e subestações. (CanalEnergia - 14.11.2022)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário completa dois meses no patamar mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta quarta-feira é de R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo dados da CCEE. O indicador ultrapassou dois meses neste mesmo patamar, o mínimo regulatório, que foi atingido em 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Angra 2 é reconectada ao SIN

A central nuclear de Angra 2 (1,3 GW – RJ) foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na madrugada desta segunda-feira, 14 de novembro, mais precisamente à 1h e 36 minutos, informa em nota a Eletronuclear. A usina estava fora do SIN desde o dia 9 de novembro, quando o conjunto turbogerador na parte não nuclear da planta foi desarmado automaticamente, devido ao acionamento da proteção de falha para terra do rotor do gerador principal. Na ocasião, o reator teve sua potência reduzida, também de forma automática, para 23%, sendo, sendo posteriormente desligado. A investigação realizada pelos profissionais da estatal levou à identificação e resolução do problema no gerador. A companhia também ressaltou que o episódio não representou qualquer risco à segurança nuclear, aos trabalhadores da central nuclear, à população ou ao meio ambiente. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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Resíduos sólidos urbanos tem potencial de 3,3 GW no Brasil, mas precisa de incentivos

A mais recente fonte de geração que passou a ter um produto dedicado em leilões de energia nova no Brasil depende de incentivos para ser viabilizada. Os resíduos sólidos urbanos (RSU) ou waste to energy, ainda não possui nenhuma central de geração no país. Mas, apesar desse cenário, o segmento está otimista com um futuro próximo, mais pelo marco do saneamento básico do que pelas perspectivas do setor elétrico. Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira da Recuperação Energética de Resíduos, Yuri Schmitke, a fonte tem um potencial técnico mapeado de 3,3 GW no somatório de 28 regiões metropolitanas do país com mais de 1 milhão de habitantes. “Essa capacidade tem potencial de geração de 26,6 milhões de MWh ao ano com o benefício de poder ser feito dentro das cidades”, destacou ele. “O custo ainda é elevado, está em R$ 40 milhões por MW instalado por conta das restrições em termos de emissões que existem”, lembrou ele. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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AIE: Produção de energia nos países-membros da OCDE alcançou 972.9 TWh em agosto

A produção de energia elétrica nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alcançou 972.9 TWh em agosto, uma ligeira alta de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto na Europa, o total de energia produzida no período foi de 274.5 TWh, queda de 1,0% em base anual de comparação. As informações foram divulgadas pela informou a Agência Internacional de Energia (AIE) em relatório. No período, a produção de energia renovável foi de 282.6 TWh, incremento de 2,4% em comparação com agosto de 2021, apesar da redução de 0,4% na geração hídrica e de 8,6% na eólica, mas compensada por um forte resultado da solar fotovoltaica que avançou 23,4% para 63.9 TWh. Considerando todas as fontes, a capacidade de geração de energia renovável ficou em 29,0% do total de eletricidade produzida. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

JAC Motors passa a vender apenas VEs no Brasil

A JAC Motors concluiu uma movimentação anunciada em 2019 e passa a vender apenas veículos elétricos no Brasil, tornando-se a primeira marca a se livrar dos motores a combustão. Ao todo, a marca tem 15 modelos elétricos, sendo quatro carros de passeio, uma picape, quatro vans e seis caminhões. Com essa conversão aos elétricos, a JAC pretende reforçar o atendimentos aos veículos a combustão, aumentando o estoque de peças e mantendo o atendimento da Central de Peças. (Quatro Rodas - 16.11.2022)
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Weg entrará no segmento de VEs quando volume crescer no Brasil

A Weg está trabalhando para o desenvolvimento de motores para carros elétricos, embora esse não seja o foco de vendas no momento da companhia, que prefere esperar uma evolução dos volumes para então entrar nesse segmento. O desenvolvimento de veículos elétricos no mundo está ocorrendo com uma velocidade muito rápida e muitas empresas que atuam país estão trazendo neste momento as soluções do exterior. “Nós vamos acompanhar isso e vamos evoluir com soluções… E vai aparecer, em algum momento, a oportunidade de esses volumes crescerem no Brasil e ser importante ser abastecido pelo país, que é quando a Weg vai entrar”, afirmou o presidente-executivo do grupo, Harry Schmelzer Jr., em entrevista à Reuters. O foco da Weg, por ora, está voltado para ônibus e caminhões, especificamente em trens de força (powertrains), em parceria com empresas fabricantes de carrocerias e caminhões com presença global, buscando construir um histórico no mercado brasileiro para então mirar o exterior. Em 2023, a Weg investirá em uma fábrica e uma equipe específica para se aprofundar a dominar a tecnologia de mobilidade elétrica, bem como trazer soluções mais adequadas para um negócio que Schmelzer vê com potencial de crescer sua participação dentro da companhia. (Info Money - 16.11.2022)
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Siemens amplia parceria com Volkswagen em e-Consórcio de mobilidade elétrica

A Siemens amplia sua parceria com o primeiro e-Consórcio do país, idealizado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus e que deu origem à fabricação de caminhões elétricos em Resende, no Rio de Janeiro — o e-Delivery. Atualmente, após a montagem dos veículos e-Delivery na linha de produção da VWCO, eles são carregados com o equipamento SICHARGE UC da Siemens, antes de serem enviados para os clientes na América Latina. Além disso, a Siemens já forneceu a linha Sicharge UC para diversos clientes que usam o e-Delivery em suas frotas. “A Siemens está focada em oferecer tecnologia com propósito. Estamos muito felizes com essa ampliação da parceria com a Volkswagen, que se alinha à nossa estratégia de descarbonização e à visão estratégica sobre sustentabilidade. Incentivar a mobilidade elétrica dentro de nossos clientes contribui para a transformação do mundo em que vivemos”, diz Paulo Antunes, gerente de desenvolvimento de negócios de e-Mobility da Siemens. (Meio Ambiente Rio - 16.11.2022)
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A adoção de veículos de emissão zero está acelerando, mas é necessário um impulso mais forte para permanecer no caminho certo para o Net Zero

A adoção de veículos de emissão zero acelerou no ano passado em quase todos os mercados e segmentos de veículos, de acordo com o Zero-Emission Vehicles Factbook 2022 publicado pela empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF) na COP27 no Egito. O ZEV Factbook conclui que o impulso global em direção ao transporte rodoviário de emissão zero continuou a acelerar em 2022, com vendas de veículos elétricos de passageiros a caminho de mais de 10 milhões de unidades, acima dos 6,6 milhões em 2021. Mais de 13% das vendas de carros novos globalmente em o primeiro semestre de 2022 foi elétrico, subindo de 8,7% em todo o ano de 2021. A capacidade global de fabricação de baterias de íons de lítio também aumentou 38% desde 2021 e os gastos gerais com transporte rodoviário limpo em todo o mundo devem ultrapassar US$ 450 bilhões este ano. (BNEF – 16.11.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Siemens e Quinto Energy assinam acordo para produção de hidrogênio verde na BA

A Siemens Energy e a Quinto Energy assinaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio verde com produção em larga escala na Bahia. O estudo de viabilidade prevê a produção de 1 milhão de toneladas de H2V por ano. No projeto está a implantação de uma usina de eletrolisadores no polo petroquímico de Camaçari e o empreendimento contará ainda com uma central de operações e tecnologia. O modelo de negócio pretende exportar para Europa o combustível produzido. O diretor de novos negócios da Siemens Energy, Andreas Eisfelder, acrescenta que essa interconexão entre as empresas é uma estratégica para relação de negócios energéticos Brasil/Alemanha. (CanalEnergia - 16.11.2022) 
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Banco Mundial lança parceira para desenvolvimento de H2 de baixo carbono

O Grupo do Banco Mundial anunciou a criação da Hydrogen for Development Partnership (H4D). O anúncio ocorreu no chamado dia da Energia da COP-27, realizada no Egito, e representa uma nova iniciativa global para impulsionar a implantação de hidrogênio de baixo carbono em países em desenvolvimento. De acordo com o comunicado enviado à imprensa, a ideia é de colocar o H4D para ajudar a catalisar financiamento significativo para investimentos em hidrogênio nos próximos anos, tanto de fontes públicas quanto privadas. A parceria pretende promover o desenvolvimento de capacidade e soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias para a implantação do insumo de baixo carbono nos países em desenvolvimento. (CanalEnergia - 16.11.2022) 
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Energias Renováveis

Cemig/Passanezi: Investimentos em geração de energia solar já somam quase R$ 1 bi

O diretor-presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, disse que a empresa já tem programados investimentos de R$ 1 bilhão em geração de energia solar fotovoltaica, sendo R$ 894 milhões para projetos centralizados e R$ 137 milhões em geração distribuída (GD). Durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre deste ano, o executivo destacou que a companhia tem 100 megawatts-pico do projeto solar Boa Esperança e 87 MWp das sete usinas do complexo Jusante. Já no segmento de GD, a empresa tem em construção 30 MWp de nove usinas. “Vamos fazer investimentos com boa disciplina de capital em geração, distribuição, transmissão e na Gasmig, e em geração em projetos que já têm destino dessa energia para clientes conhecidos. Todos os nossos projetos estão pré-vendidos”, afirmou o executivo. (BroadCast Energia – 16.11.2022)
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Faro Energy capta R$ 165 mi em green bonds para construir 32 fazendas solares

A Faro Energy fez uma emissão de R$ 165 milhões em green bonds (papéis de dívida emitidos especificamente para financiar projetos com benefícios ambientais) com o BTG Pactual para construir 32 usinas de energia solar fotovoltaica com até 5 MWp, que devem operar no modelo de geração distribuída (GD). Os recursos correspondem a aproximadamente 70% do custo total das fazendas solares, estimado em R$ 250 milhões. O valor restante sairá do caixa próprio da companhia, que pretende alcançar R$ 2,7 bilhões em investimentos até 2025. Ao todo, a empresa tem um portfólio com 45 usinas que totalizam 61 MWp em funcionamento e outros 42 MWp em desenvolvimento (suficiente para atender 52 mil residências), que serão financiados por essa emissão. Até o fim de 2023, a meta da empresa é alcançar 250 MWp em usinas sob sua gestão, e avançar para 350 MWp em 2024. Os empreendimentos ficarão nos Estados do Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Tocantins, Maranhão e no Paraná. A expectativa é que eles comecem a gerar energia a partir de abril de 2023. Ao Broadcast Energia, o diretor-presidente da empresa, Pedro Mateus, afirmou que a empresa já tem planos de fazer uma nova emissão de R$ 360 milhões em green bonds no próximo ano, permitindo o avanço do plano de crescimento da Faro. A operação deve acontecer em junho de 2023. (O Estado de São Paulo – 17.11.2022)
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ABGD e Orion-E se unem para oferecer validação de projetos de GD solar

Um selo para garantir que usinas de mini e micro geração solar fotovoltaica atendam requisitos de qualidade ao longo do desenvolvimento do projeto no País. Essa é a proposta de uma parceria entre a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e a Orion-E, empresa de desenvolvimento e construção de usinas de energia renovável. O "MegaWatt Validado" foi originalmente criado pela Orion-E para seus próprios projetos, e agora teve seu escopo ampliado visando funcionar como uma validação a projetos de geração distribuída (GD), indicando que atendam determinados parâmetros técnicos, comerciais, financeiros, jurídicos, fundiários e ambientais. O presidente da ABGD, Guilherme Chrispin, classificou a ideia do Megawatt Validado como "muito positiva para o setor", porque dá mais credibilidade aos processos e projetos de mini geração no setor fotovoltaico na geração distribuída, permitindo a validação e a comparação das propostas. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Raízen fecha acordo com varejista Dia para fornecer energia de usinas a biogás a 36 lojas em SP

A Raízen anunciou um acordo com a rede varejista Dia para o fornecimento de energia renovável a partir de usinas de geração distribuída (GD) compartilhada a biogás para 36 unidades da marca no estado de São Paulo, atendidas em baixa tensão pela distribuidora Neoenergia Elektro. O contrato, que tem prazo estimado de cinco anos, prevê a geração e comercialização de 417 MWh por mês para a varejista, proporcionando uma redução de emissões que pode chegar a 778 toneladas de CO2. A rede varejista destacou que a iniciativa se insere em um plano maior do grupo, que visa a redução da emissão de gases, estabelecida no compromisso global do Projeto Mudanças Climáticas, que prevê que 100% dos Centros de Distribuição e mais de 400 lojas sejam alimentadas por fontes renováveis até o primeiro semestre de 2023. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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IHA adere a duas alianças globais para energia renovável

O setor hidrelétrico sustentável está no centro de duas novas iniciativas que visam acelerar a transição para energia limpa, ambas anunciadas na COP27. A IHA, entidade sem fins lucrativos que trata da do desenvolvimento sustentável da fonte hídrica, uniu-se à Planning for Climate Commission e à Aliança Global das Renováveis. Essa primeira organização é um novo fórum global focado em acelerar o planejamento e as aprovações para a implantação massiva de energia hidrelétrica sustentável, outras fontes renováveis ​​e hidrogênio verde, necessários para enfrentar as mudanças climáticas e a segurança energética. De acordo com o comunicado emitido pela entidade, serão necessários 10,8 TW de capacidade renovável instalada até 2030 para manter a meta de 1,5°C dentro do alcance. E ainda, alcançar a produção de 100 milhões de toneladas de hidrogênio verde. Para substituir o hidrogênio fóssil e descarbonizar tanto a produção de alimentos quanto a indústria pesada até 2030 são necessários 800 GW de energia renovável. (CanalEnergia - 16.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Petrobras reduz preço do gás de cozinha nas refinarias em 5,2% a partir de hoje

A Petrobras anunciou uma redução de 5,2% no preço médio do GLP, o gás de cozinha, vendido em suas refinarias a partir do dia 17 de novembro. Segundo a estatal, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg, uma redução de R$ 0,20 por quilo do produto. Com isso, o preço do botijão de 13 quilos, amplamente consumido pela população, vai cair R$ 2,60, para R$ 46,59. No comunicado, a Petrobras informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa. Essa política, informa a companhia, "busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio". (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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Aneel nega novo pedido da Tevisa e não reconhece excludente de responsabilidade relativo ao PCS

A diretora da Aneel negou o pedido de reconsideração da Termelétrica Viana SA (Tevisa) e, mais uma vez, não reconheceu nenhum excludente de responsabilidade da companhia pelo atraso da entrada de operação da usina termelétrica Viana 1, que foi contratada em leilão emergencial realizado no ano passado, chamado formalmente de Procedimento de Contratação Simplificado (PCS). A empresa manteve os motivos alegados no primeiro pedido: fortes chuvas ao longo de janeiro e fevereiro de 2022, a pandemia de covid-19 e a greve dos caminhoneiros que no Espírito Santo, mudando apenas a abordagem de argumentação. (BroadCast Energia – 16.11.2022) 
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