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IFE
16/11/2022

IFE 5.612

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
16/11/2022

IFE nº 5.612

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.612

Regulação

Artigo GESEL: "Aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil"

Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Sayonara Andrade Eliziário (Pesquisadora associada do GESEL) e Jéssica Luisa Alves do Nascimento (Pesquisadora do GESEL) tratam das diversas aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil em meio ao contexto mundial. Segundo as autoras e o autor, "nota-se que muitos esforços estão sendo realizados, no Brasil e no mundo, para inserir o H2V em novos mercados e substituir o mercado de hidrogênio cinza, altamente emissor. Deste modo, novas oportunidades são vislumbradas e (...) [o] Brasil, por sua vez, apresenta vantagens competitivas". Acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/aplicacoes-do-hidrogenio-verde-no-brasil/ (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2022)
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Artigo GESEL: “A Crescente Importância dos Recursos de Flexibilidade frente à Expansão Acelerada das Fontes Renováveis Variáveis” 

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nelson Hubner (foi Diretor Geral da Aneel de 2009-2013), Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL), Lillian Monteath (Pesquisadora Plena do GESEL) e Vinicius Botelho (Pesquisador Associado do GESEL) abordam a crescente importância dos Recursos de Flexibilidade frente ao cenário de expansão das energias renováveis no contexto de transição energética. Segundo os autores, “a geração renovável, em geral, é caracterizada pela alta variabilidade e sazonalidade, que pode ser diária, mensal ou até anual. Assim, conforme cresce a inserção das fontes renováveis, aumentam os desafios para a operação do sistema elétrico relacionados à segurança e à confiabilidade de suprimento, que precisam ser garantidas mesmo em momentos sem vento ou sol”. Sob essa perspectiva, concluiu-se que “a evolução do parque gerador brasileiro, com o significativo aumento da geração variável eólica e solar, tornará a carga líquida (carga menos geração variável ou inflexível) cada vez mais volátil. Assim, haverá oportunidade para a inserção de novos recursos de flexibilidade no sistema, sejam eles do lado da geração, do consumo ou do armazenamento”. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2022)
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Transição Energética

BNDES lança programa para compra de créditos de carbono 

O BNDES lançou o programa BNDES Créditos de Carbono com o objetivo de estimular projetos geradores destes créditos. A iniciativa prevê a aplicação de recursos para comercialização de instrumentos de compensação de carbono no mercado voluntário por intermédio de projetos que gerem redução de emissão e/ou captura do gás e a escolha se dará por meio de chamadas públicas. A ideia é promover chamadas públicas regulares para promover previsibilidade necessária para que as empresas se organizem e estruturam projetos, aponta o banco. O BNDES ressalta ainda que a precificação do carbono é um estímulo à adoção de processos produtivos mais eficientes e menos poluentes. Além disso, trata-se de alternativa importante para redução, captura e compensação das emissões destes gases causadores do efeito estufa. Além disso, os créditos de carbono podem ser gerados a partir de várias atividades. Como exemplos, podem ser citadas a eficiência energética, substituição de combustíveis, gestão de resíduos, processos aplicados à fabricação industrial, transportes, redução do desmatamento, plantio de árvores que renovam e armazenam o gás carbônico na atmosfera, entre outras. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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CPFL lança Plano ESG com aporte de R$ 1 bi para neutralidade de carbono em 2025

A CPFL Energia lançou o Plano ESG 2030, com o objetivo de impulsionar a transição energética de forma mais sustentável, investimentos de, no mínimo, R$ 1 bilhão e que inclui o compromisso de neutralidade de carbono já a partir de 2025, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira. "Além do portfólio de geração 100% renovável e da redução de 35% nas emissões totais até 2030 (em relação à média de 2019, 2020 e 2021), a CPFL Energia irá compensar a totalidade de suas emissões (escopos 1,2 e 3) a partir do inventário de gases de efeito estufa de 2025", disse a empresa no comunicado. A companhia informou ainda que o plano, construído ao longo deste ano, estabelece 23 compromissos, entre indicadores e metas para "proteção, otimização e criação de valor nos negócios", considerando impactos e riscos econômicos, operacionais, sociais e ambientais. (Folha de São Paulo – 14.11.2022)
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Biden anuncia restrições às emissões de metano e financiamento para países da África em discurso na COP27

 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que vai ampliar as restrições às emissões de metano, um potente gás de efeito estufa, e aumentar o financiamento para os países em desenvolvimento se adaptarem aos efeitos das mudanças climáticas e a transição para tecnologias mais limpas. Biden anunciou US$ 100 milhões adicionais para o Fundo de Adaptação das Nações Unidas, que ajuda os países a se adaptarem a enchentes, secas e tempestades que, segundo cientistas, estão aumentando em frequência e gravidade à medida que a atmosfera da Terra aquece. Os EUA ainda não pagaram os US$ 50 milhões que prometeram ao fundo nas negociações climáticas do ano passado em Glasgow. Os EUA também devem US$ 2 bilhões ao Fundo Verde do Clima da ONU, que financia projetos de energia renovável e adaptação ao clima no mundo em desenvolvimento. O governo pediu US$ 1,6 bilhão para o fundo no orçamento fiscal de 2023. (Valor Econômico - 11.11.2022)  
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Parlamento da Alemanha aprova plano para estender vida útil de usinas nucleares 

A Câmara Baixa do Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira (11) proposta que estende, até abril de 2023, o funcionamento das últimas três usinas nucleares do país em funcionamento. A medida sepulta o plano elaborado pelo governo alemão de acabar com a geração de energia nuclear no país até o final deste ano. A alteração no planejamento foi provocada pelo corte de fornecimento de gás da Rússia em retaliação às sanções ocidentais em resposta à invasão da Ucrânia. A extensão da vida útil das usinas foi proposta inicialmente em outubro, pelo chanceler Olaf Scholz, e criticada por membros de sua coalizão, que inclui Os Verdes, que eram contra a decisão. Após discussões que se arrastaram por semanas, os membros da Câmara Baixa do Parlamento alemão votaram pela mudança na Lei de Energia Atômica do país, mas decidiram que não haverá nova prorrogação para além de abril. (Valor Econômico - 11.11.2022) 
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Investimento histórico de US$ 20 bi na descarbonização da Indonésia é modelo para outras nações dependentes de carvão

Estados Unidos, Japão, Canadá e seis países europeus se comprometeram a arrecadar pelo menos US$ 20 bilhões sob a Just Energy Transition Partnership (JETP) da Indonésia para ajudar a desmamar a Indonésia do carvão e alcançar a neutralidade de carbono até 2050, um década antes do planejado. Nos últimos 8 meses, o RMI (fundado como Rocky Mountain Institute) tem apoiado o governo da Indonésia para analisar sua frota de carvão e fornecer orientação baseada em evidências sobre o melhor caminho para a Indonésia fazer a transição para energia renovável por meio de compromissos JETP. (RMI – 15.11.2022) 
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Crise energética por guerra ameaça meta climática global 

A tentativa de responder à crise energética, com a aprovação de novos projetos de exploração de gás, coloca em xeque a meta de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C estabelecida pelo Acordo de Paris. A análise é do Climate Action Tracker e foi apresentada na COP27, no Egito. Ao calcular as emissões de todos os projetos de produção de gás em construção — aprovados e propostos entre 2021 e 2050 —, o Climate Action Tracker descobriu que representariam 10% de toda a emissão máxima prevista para manter o aquecimento em 1,5º C até meados do século. O excesso de oferta de gás natural liquefeito (GNL) em 2030 pode chegar até cinco vezes as importações de gás russo feitas pela União Europeia (UE). Isso pode levar a emissões excessivas de quase duas gigatoneladas de CO2 por ano em 2030, bem acima dos níveis de emissão acordados para atingir a meta de zero-líquido até 2050. (Valor Econômico - 10.11.2022) 
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IRENA e parceiros definem agenda para descarbonização industrial global 

O setor industrial é o segundo maior emissor depois da geração de energia, respondendo por mais de 30% das emissões globais e quase 40% do consumo global de energia. A meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5° Celsius permanece fora de alcance sem esforços substanciais do setor industrial para reduzir as emissões. Dada a escala dos desafios líquidos zero de hoje, uma única organização ou setor da indústria não tem as soluções para enfrentar a descarbonização sozinha. A descarbonização industrial requer colaboração intersetorial para fortalecer a demanda por soluções de baixo carbono em toda a cadeia de valor. Em 1º de setembro de 2022, a IRENA, a parceira cofundadora Siemens Energy e empresas de todos os setores da indústria, lançaram a Alliance for Industry Decarbonization no Fórum de Investimento G20 sobre Transição Energética em Bali, Indonésia. Estabelecida pela adoção da “ Declaração de Bali ”, a Aliança visa apoiar os esforços para descarbonizar as cadeias de valor industriais, promover a adoção de soluções baseadas em energias renováveis pela indústria e ajudar no cumprimento das metas líquidas zero específicas de cada país. (IRENA – 12.11.2022) 
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Quais são as possíveis soluções para as mudanças climáticas? 

À medida que o mundo aquece e os eventos climáticos extremos aumentam, governos e empresas têm sido chamados a lidar com as mudanças climáticas e reduzir os níveis de aquecimento. A temperatura do planeta já aumentou cerca de 1,1°C e a comunidade científica alerta que os efeitos devem piorar a cada décimo de grau adicional. Cientistas e autoridades concordam que é importante não piorar as coisas queimando ainda mais combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – que emitem gases que retêm o calor no ar. Em um relatório de 2021, a Agência Internacional de Energia disse que não pode haver novos investimentos em combustíveis fósseis se o mundo quiser alcançar suas metas climáticas. O relatório mais recente do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) afirmou que cortes “imediatos e profundos” nos combustíveis sujos são necessários. (Valor Econômico - 11.11.2022) 
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Construindo Conhecimento da Transição Energética em Comunidades Remotas 

Numerosas comunidades em todo o mundo residem em áreas isoladas que são muito distantes ou difíceis de conectar às redes de energia tradicionais. Estima-se que cerca de 733 milhões de pessoas no mundo não tenham acesso à eletricidade. Muitas dessas comunidades isoladas dependem de combustíveis fósseis para calor e energia, poluindo o ar e emitindo gases de efeito estufa no meio ambiente. Com o objetivo de melhorar o conhecimento e a compreensão dos recursos de energia limpa em comunidades remotas fora da rede por meio de uma iniciativa global, a IRENA e o Natural Resources Canada (NRCan) lançaram a "Iniciativa global para a transição de comunidades remotas para energia renovável" na COP26 em 2021 . (IRENA – 14.11.2022) 
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Alliance for Industry Decarbonization descreve os principais tópicos de foco e dá as boas-vindas a novos parceiros na reunião inaugural da COP27 

Os principais executivos das 28 empresas membros e parceiros de conhecimento da Alliance for Industry Decarbonization realizaram a primeira reunião do grupo na COP27 hoje (11 de novembro) e delinearam uma visão conjunta e um plano de implementação. O grupo, formado por empresas líderes em todos os setores da indústria, realizou sua primeira reunião da Alliance durante o Dia da Descarbonização da COP27 em Sharm El Sheikh, Egito, com o encontro focado em seis pilares e capacitadores: renováveis, hidrogênio verde, bioenergia com captura de carbono, utilização e Armazenamento (CCUS), otimização de processos térmicos, capital humano e finanças. (EE Online – 14.11.2022) 
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Energia renovável para sistemas agroalimentares: como as parcerias intersetoriais estão impulsionando ações e investimentos 

Quando pensamos em comida, normalmente não pensamos na energia necessária para produzi-la. Mas, na verdade, a produção e a agricultura consomem cerca de 30% da produção mundial de energia – principalmente combustíveis fósseis. E do total de emissões de gases de efeito estufa provenientes de sistemas agroalimentares, a energia representa cerca de um terço. Portanto, as apostas são altas quando se trata de fazer a transição de sistemas agroalimentares para energia renovável. Esta não é a única razão pela qual as apostas são altas, no entanto. O acesso deficiente à energia leva a perdas significativas de alimentos e menor rendimento das colheitas, enquanto centenas de milhões de pessoas ainda sofrem com os custos de saúde da energia tradicional da madeira para cozinhar. Como resultado, a ação contribuirá para o cumprimento das metas do acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). (IRENA – 12.11.2022)
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International Hydropower Association defende fim das barreiras às hidrelétricas na COP27

Em seu Relatório Especial de Mercado de Energia Hidrelétrica de 2021, a Agência Internacional de Energia (AIE) relata que a fonte hidrelétrica representa quase um terço da capacidade mundial de fornecimento flexível de eletricidade, mas há potencial para ampliar esse volume. “Nenhum país chegou perto de alcançar 100% de energias renováveis ​​sem energia hidrelétrica no mix”, diz o documento. Para a International Hydropower Association (IHA) o estímulo à energia hidrelétrica sustentável é, de fato, determinante para atender à crescente demanda mundial por fontes renováveis ​​de eletricidade. Por isso, durante a COP27 a entidade levou aos governos mundiais algumas propostas para desbloquear barreiras ao desenvolvimento do setor, incluindo a apresentação de uma comissão com foco no planejamento climático e o anúncio da criação de uma aliança global de energia renovável. “O papel da energia hidrelétrica como facilitadora de outras energias renováveis, bem como fornecedora direta de eletricidade firme, está refletido nas estratégias líquidas zero dos formuladores de políticas”, ressalta a Associação. A IHA defende que os investimentos em energia hidrelétrica sejam incentivados por meio de mecanismos financeiros e licenciamentos simplificados e que as práticas sustentáveis ​​estejam inseridas na regulamentação governamental. Comissão de Planejamento para o Clima terá como missão acelerar a aprovação de projetos. Esta iniciativa conjunta da IHA, Green Hydrogen Organisation, Global Wind Energy Council e Global Solar Council, que será lançada em 15 de novembro, tem como propósito acelerar o planejamento e aprovações para a implantação massiva de energias renováveis ​​e hidrogênio verde. (Além da energia – 14.11.2022)
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Países em desenvolvimento aumentam suas ambições de política de energia limpa 

Os formuladores de políticas em mercados emergentes e economias em desenvolvimento estão aumentando suas atenções quando se trata de energia renovável, descobriu a empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF) na última edição de sua pesquisa anual Climatescope . Mais de nove em cada dez países em desenvolvimento assumiram compromissos públicos para instalar e consumir certos volumes de energia renovável com prazos específicos. Isso representa um aumento de 82% no ano anterior e 67% em 2019, de acordo com a BNEF. (BloombergNEF – 15.11.2022) 
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Artigo de Robson Braga de Andrade: "Desafios e oportunidades na economia de baixo carbono"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Robson Braga de Andrade,empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aborda os desafios e as oportunidades na transição para uma economia de baixo carbono. Segundo o autor, “neste momento em que há risco de uma nova recessão global, as ações de combate às mudanças do clima devem ser combinadas com medidas que estimulem a retomada do crescimento econômico sustentado em todo o mundo para garantir a redução das desigualdades sociais e o bem-estar da população”. Por fim, destacou-se que “é preciso combater o desmatamento ilegal e controlar as queimadas, sobretudo na Amazônia, o maior bioma do mundo”. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2022)
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Empresas

Cemig reporta lucro de R$ 1,18 bi no 3º trimestre 

A Cemig apresentou lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no terceiro trimestre de 2022, alta de 180,8% em relação ao resultado de R$ 421 milhões no ano passado. Já o lucro ajustado foi de R$ 1 bilhão. Segundo a companhia, o acordo com AGPar influenciou os números. A receita líquida da estatal mineira atingiu R$ 9,22 bilhões no trimestre, uma queda de 3,2% em relação aos R$ 9,5 bilhões do mesmo período do ano anterior. No trimestre, a Cemig registrou EBITDA de R$ 1,8 bilhão, uma queda de 5,8% em relação aos R$ 1,9 bilhão registado no mesmo período do ano anterior, enquanto o ajustado alcançou R$ 1,5 bilhão, um crescimento de 4,6% em comparação com o ano passado. Já o resultado financeiro na base trimestral foi negativo em R$ 109,5 milhões e no ano em R$ 1,15 bilhão. Segundo a companhia, o resultado foi influenciado pelo reconhecimento do ágio na recompra de títulos de dívida no montante de R$ 491 milhões, no ano passado, como resultado da recompra parcial dos Eurobonds – Tender Offer. Durante o trimestre, o volume total de energia fornecida atingiu os 15.854.094 MWh, uma alta de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, o aumento foi puxado pelos segmentos comercial, industrial e vendas para comercializadoras. Já o preço médio por megawatt hora ficou em R$ 441 no trimestre, um recuo de 8,2% em relação a 2021. Já o investimento total realizado nos primeiros nove meses de 2022 foi de R$2,24 bilhões, superior ao realizado em todo o ano passado. O investimento ficou e R$ 1 bilhão somente nos três meses encerrados em setembro, sendo R$ 863 milhões na Cemig Distribuição. Além dos investimentos realizados, a Cemig aprovou aportes em geração fotovoltaica, alinhados com seu planejamento estratégico de focar em Minas Gerais, com retorno compatível com o custo de capital da companhia e expandindo a capacidade de geração em fontes limpas. Ao todo serão aplicados R$ 824 milhões em usinas solares fotovoltaicas com previsão energização das usinas até setembro de 2023. (CanalEnergia - 14.11.2022) 
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Celesc: Lucro recua e fica em R$ 76,2 mi

A Celesc registrou lucro líquido de R$ 76,2 milhões no terceiro trimestre do ano. O valor é 56,6% menor que o aferido no mesmo período do ano anterior, de R$ 175,6 milhões. A receita operacional líquida da estatal catarinense teve uma queda de 31,8%, indo a R$ 2,45 bilhões. Também houve queda no Ebitda, com os R$ 177,3 milhões representando queda de 38,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2021. No trimestre, os investimentos realizados em Geração e Distribuição de Energia subiram 58%, ficando em R$ 371,4 milhões. No acumulado do ano, o lucro da Celesc chegou a R$ 437,2 milhões, menor que o do acumulado do ano passado, de R$ 474,9 milhões. A receita líquida de R$ 12 bilhões mostra recuo de 5%, enquanto o Ebitda, que chegou a R$ 855,6 milhões, ficou 5% acima dos R$ 834,9 milhões registrados nos nove meses do ano passado. Nesse período, os investimentos somaram R$ 967,4 milhões, crescendo 77,3%. A energia faturada pela distribuidora no trimestre ficou estável no trimestre, em 6594 GWh. e nove meses, teve um leve aumento de 1,5%, indo a 20.558 GWh. já na geração, a energia faturada de 168 GW mostra aumento de 7,9%, enquanto em nove meses os 519 GWh mostram crescimento de 5,6%. O DEC no terceiro trimestre está em 6,41 horas, abaixo do limite regulatório de 10,18 horas. Já o FEC no período ficou em 4,44 interrupções, também abaixo do limite estabelecido de 7,99. As perdas estão em 7,32%, menor do que foi registrado no terceiro trimestre de 2021, de 8,14%. (CanalEnergia - 14.11.2022)   
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CPFL/Estrella: "Vamos participar dos leilões de transmissão" 

A CPFL Energia vê boas oportunidades nos leilões de transmissão de energia e pretende participar do certame em dezembro, mas entrará na disputa tendo em vista sua política de disciplina financeira, disse o diretor-presidente da empresa, Gustavo Estrella, durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre deste ano. “A disciplina financeira que vai nortear nossos investimentos futuros, então sem expectativa de retorno adequado, possivelmente não levaremos nenhum lote”, pontuou. O executivo disse também que a empresa continua fazendo seu dever de casa, mas com foco no objetivo principal que é o retorno aos acionistas. Ele também comentou que tem buscado balancear a estratégia de crescimento com pagamento de dividendos. “Temos alavancagem estruturalmente baixa, que nos permite fazer as duas coisas, crescer pagando dividendos”. Na teleconferência ele destacou que um dos pontos positivos do trimestre foi a redução na Provisão para devedores duvidosos (PDD), que de julho a setembro caiu 43,3%. Esse resultado foi favorecido pela retirada da bandeira escassez hídrica e da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das tarifas de energia. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Energisa/Godoi: empresa cresceu 123% em potência instalada de GD ao longo do ano 

A (re)energisa, marca do grupo Energisa que concentra a comercializadora e parte de geração distribuída (GD), entre outras atividades, viu a sua potência instalada de GD crescer 123% no acumulado do ano, informou a vice-presidente de Soluções Energéticas do grupo e líder da (re)energisa, Roberta Godoi. Até o fim de 2022, a companhia espera um crescimento de 223% em relação a 2021. Para Godoi, o novo marco legal de geração distribuída trouxe a "segurança jurídica" para impulsionar o segmento. Ela destacou ainda a "corrida pelo sol" justificada pela manutenção de isenção nas taxas pelo uso do fio ao longo do primeiro ano de vigência da legislação. Para ela, mesmo com o fim do período de isenção previsto para o começo de janeiro do próximo ano, o segmento deve continuar crescendo. "A gente já tem mais de 400 megawatt-pico (MWp) em solicitações emitidas, o que vai garantir nosso crescimento futuro", afirmou durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Light/Lopes: Se Aneel mantiver decisão/PIS, temos de devolver R$ 70 mi ao consumidor via tarifa

O diretor presidente da Light, Octávio Lopes, disse há pouco que a companhia terá perdas de R$ 70 milhões mensais com descontos obrigatórios nas contas de luz caso a Aneel não mude de posição com relação à revisão tarifária extraordinária (RTE) para baixo definida em julho e hoje em consulta pública. A medida está ligada à devolução de créditos de PIS/Cofins aos consumidores aprovada por meio de lei no Congresso Nacional. A consulta pública sobre o tema, cuja realização a Light conseguiu por decisão judicial, vai até 28 de novembro. Lopes falou a investidores por ocasião da divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre. "Caso a Aneel continue com a revisão proposta em julho após o fim dessa consulta pública, (a implicação) seria uma devolução, pela Light, de R$ 70 milhões por mês. Uma entrada via tarifa, R$ 70 milhões a menor mensalmente", disse Lopes. Essa devolução pesaria negativamente nos resultados futuros da companhia, tradicionalmente comprometido por despesas financeiras. "A Light julga que essa lei (de devolução dos créditos de PIS/Cofins a consumidores) é inconstitucional e não concorda com a devolução retroativa dos créditos. Buscamos meios de evitar que isso ocorra, mas não podemos garantir nem para um lado e nem para o outro que vai acontecer", disse Lopes. O imbróglio remete à retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O STF considerou ilegal inserir o ICMS na base de cálculo do imposto federal, decisão que gerou um crédito em benefício aos consumidores, que já tinham pago a mais nas contas. Com base nessa decisão, o Congresso aprovou e o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que determina a devolução do PIS/Cofins cobrado a mais de consumidores. O projeto de lei foi aprovado no contexto da ofensiva do governo para reduzir os preços da energia e dos combustíveis e segurar a inflação meses antes das eleições. Cabe à Aneel garantir essa devolução por meio de descontos obrigatórios nas tarifas. A Light e outras distribuidoras, porém, contestam a medida na Justiça. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS volta a reduzir previsão de carga para novembro e passa a estimar recuo de 2,7% no SIN

O ONS voltou a reduzir a previsão de carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em novembro. Foram retirados mais 678 MW médios da estimativa, o correspondente a 1 ponto porcentual de variação anual. Com isso, a expectativa passa a ser de uma carga de 68.418 MWmed, o que corresponde a uma queda de 2,7% na comparação com o mesmo mes do ano passado. Anteriormente, a expectativa era de uma redução de 1,7%. Os dados constam no mais recente Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação segue zerado em todos os subsistemas

O Custo Marginal da Operação (CMO) seguirá em R$ 0,00 por MWh em todos os subsistemas na próxima semana operativa, que vai de 12 a 18 de novembro, confirmou hoje o ONS. Por ocasião da reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente a novembro, realizada no fim de outubro, técnicos do Operador já tinham sinalizado com a perspectiva de CMO zerado durante todo o mês. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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ONS: ENAs para novembro devem ficar em 80% da MLT em todo o País

O ONS revisou a previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) para novembro, e estima que até o final do mês a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas fique em 80% da média de longo termo (MLT). Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento do País, a projeção é de 84% da MLT. Tanto o Nordeste, quanto o subsistema Sul devem atingir ENA de 83% da MLT ao final do mês. Já a previsão para a região Norte é de 154% da MLT. Caso esse cenário se confirme, a Energia Armazenada (EAR) devem terminar o mês em 87,2% no Sul, e em 60,9%, no Norte. Para o Sudeste/Centro-Oeste, considerando o mesmo período, expectativa é de 47,9%, e no Norte, a revisão indica que a EAR deve estar em 49,1% ao final do mês. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Armazenamento desce no Sul e submercado opera a 90,7%

Os reservatórios sulistas apresentaram redução de 0,6 ponto percentual e operavam com 90,7% da capacidade na última quarta-feira, 09 de novembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.556 MW mês e ENA é de 8.707 MW med, equivalente a 98% da MLT. Os níveis hidroelétricos no Sudeste/Centro-Oeste admitem 49,1%, após recuo de 0,2 p.p. A energia armazenada mostra 100.474 MW mês e a ENA é de 20.958 MW med, valor que corresponde a 82% da MLT. Na região Nordeste o volume útil também diminuiu em 0,2 p.p e aparece com 60,2%. A energia armazenada indica 31.093 MW mês e a energia natural afluente computa 3.021 MW med, correspondendo a 46% da MLT. Já na região Norte não houve variações e o subsistema aparece com 56,6%. A energia armazenada aparece com 8.665 MW mês e ENA é de 4.514 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Oferta de energia maior que demanda nos próximos anos pode impactar preços

O aumento de oferta de energia nos próximos seis anos pode afetar os preços no mercado livre, mas outras premissas como a maneira que será feita essa expansão da geração e a hidrologia futura também precisam ser levadas em consideração, disse o CEO e Power Trading Business Unit da CPFL Soluções, Ricardo Motoyama. Ele destacou que há previsões de preços abaixo dos R$ 100,00 por MWh em 2023 e valores baixos também para 2024. “Os preços podem continuar caindo pela sobreoferta, mas tem também questão da hidrologia”, comentou. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Volkswagen vende mais de 500 mil VEs em apenas dois anos

Na última segunda-feira, 14 de novembro, foi informado que a Volkswagen alcançou uma marca importante com a sua linha ID (100% elétrica): superou meio milhão de carros vendidos em apenas dois anos. O sucesso da empreitada da tradicional montadora é um sinalizador considerável de competição para a Tesla, que deverá se preocupar com as investidas da rival em um segmento que, há pouco tempo, reinava sem grandes perigos externos. Segundo a companhia, os pedidos permanecem em alta, com mais 135 mil unidades solicitadas, representando um aumento de 65% quando comparado ao mesmo período de 2021. A produção de carros convencionais, com motor a combustão, terminará em 2026. Até lá, dez novos automóveis elétricos da linha ID serão lançados. No Brasil, durante o período de transição, apostarão em veículos híbridos a etanol. (Mundo Conectado - 15.11.2022)
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BMW aumenta produção de baterias com demanda por VEs na China

A BMW investirá 10 bilhões de yuans (US$ 1,4 bilhão) para expandir a produção de baterias de veículos elétricos na China, onde a empresa pretende atender à crescente demanda nacional brigando com a Tesla e rivais locais. A marca alemã realizou uma cerimônia de assinatura do acordo em Shenyang, a cidade do nordeste da China que abriga a joint venture BMW Brilliance. (Pipeline - 15.11.2022)
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Startups de VEs enfrentam dificuldades com custos crescentes de produção

Após o sucesso da investida da Tesla, muitas startups tentaram se aventurar no mercado de VEs. Apesar do sucesso da companhia de Musk ser inegável, especialistas explicam que ter entrado no mercado em um período ideal para o seu crescimento (em 2003) foi essencial para o resultado conquistado anos mais tarde. A concorrência de outros grandes nomes do segmento, como GM e Toyota, ainda não era realidade, e está se tornando um problema somente recentemente. E é nesse ponto, “recentemente”, que mora o problema para as startups. Com os grandes nomes investindo bilhões, a concorrência está muito mais brutal do que poderiam imaginar. Segundo profissionais, aumentos consideráveis de vendas seriam o único jeito para as startups conseguirem dar a volta por cima. Porém, com os custos crescentes, e que não demonstram sinais para estabilizarem, é praticamente um bloqueio definitivo para aqueles sem tantos recursos quanto os principais representantes. (Mundo Conectado - 15.11.2022)
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Amazon usará motos elétricas de parceira da Dafra para entregas urbanas

A Amazon e a TVS Motor Company, parceira de longa data da brasileira Dafra, assinaram um acordo para a utilização de motos elétricas e triciclos elétricos fabricados pela montadora indiana que serão empregados na frota de entregas da gigante mundial do varejo na Índia. Com a parceria, a Amazon irá utilizar principalmente o interessante scooter elétrico iQube, que é bem versátil e possui baterias removíveis que podem ser trocadas rapidamente. O acordo assinado nos últimos dias representa o primeiro passo em direção ao plano da Amazon Índia de introduzir 10.000 veículos elétricos em sua frota até 2025, e também parte de um ambicioso plano global da Amazon de empregar 100.000 veículos elétricos em todo o mundo até 2030. (Inside EVs - 15.11.2022)
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Inovação e Tecnologia

Um pivô de crescimento vertiginoso se aproxima para o hidrogênio verde 

O hidrogênio verde está entrando no território do taco de hóquei: o ponto em que ele vê uma curva repentina e acentuada para cima. Um boom na oferta e na demanda pelo gás ecológico impulsionará uma enorme expansão global de 120 vezes no principal equipamento usado para separar a água e produzir hidrogênio. As instalações de eletrolisadores devem crescer de 2 gigawatts atualmente para 242 gigawatts nos próximos oito anos, com empresas como Longi Green Technology, John Cockerill, Plug Power, ITM Power e ThyssenKrupp liderando a fabricação, de acordo com a BloombergNEF. Cumulativamente, cerca de US$ 130 bilhões serão gastos em eletrolisadores até 2030. (BlombergNEF – 14.11.2022) 
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Energias Renováveis

Absolar pretende discutir com Lula adiamento do início de vigência da nova tarifa para GD

A Absolar quer aproveitar a presença de seus representantes na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito, para encontrar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e apresentar propostas que favoreçam um maior desenvolvimento da fonte solar. Um dos temas principais a serem abordados é a possibilidade de postergação do início da vigência de novas regras para tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição pelos sistemas de micro e mini geração distribuída (GD). Para a Absolar, a justificativa para a prorrogação do prazo está no descumprimento, por parte da Aneel e das distribuidoras, de regras e prazos estabelecidas na lei, o que tem acarretado inúmeros atrasos e dificuldades para os consumidores brasileiros. A Absolar diz que também pretende discutir com Lula outros temas que podem contribuir para acelerar a transição energética sustentável, tema caro ao presidente eleito e que faz parte de sua agenda de governo. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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EUA bloqueiam remessas de equipamentos solares por trabalho escravo chinês

Mais de 1.000 carregamentos de componentes de energia solar no valor de centenas de milhões de dólares se acumularam nos portos dos Estados Unidos desde junho sob uma nova lei que proíbe importações da região chinesa de Xinjiang, devido a preocupações com trabalho escravo, segundo autoridades alfandegárias federais e fontes da indústria. O nível de apreensões, que não foi relatado anteriormente, reflete uma política destinada a pressionar Pequim sobre seus campos de detenção uigures em Xinjiang e corre o risco de retardar os esforços do governo Biden para descarbonizar o setor de energia dos EUA para combater as mudanças climáticas. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Alemanha nacionaliza antiga subsidiária da Gazprom

A Alemanha anunciou nesta segunda-feira que está nacionalizando a ex-subsidiária alemã da empresa russa de gás natural Gazprom meses depois de ter sido colocada sob o controle de uma agência governamental, marcando sua mais recente nacionalização no setor de energia desde a guerra na Ucrânia. O governo citou o endividamento da empresa, que foi renomeada para Securing Energy for Europe, e disse que está tomando medidas para evitar o perigo de falência e garantir que suas operações continuem funcionando. A empresa já havia recebido 11,8 bilhões de euros em empréstimos do governo para se estabilizar. Isso agora está sendo aumentado para 13,8 bilhões de euros. (BroadCast Energia – 14.11.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

MCP liquida R$ 463 mi em setembro, mas ainda tem R$ 959 mi represados

O Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 463 milhões nas operações referentes a setembro de 2022, do total de R$ 1,59 bilhão contabilizado. No processamento, realizado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, houve o registro de R$ 959 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico no mercado livre. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 176 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 245 mil. (CanalEnergia – 10.11.2022) 
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Mercado livre de energia atrai grandes corporações

O setor elétrico vai passar por transformações que devem mudar a forma como a maioria dos brasileiros compra energia elétrica. Com a possibilidade de os consumidores escolherem livremente seu fornecedor, empresas nacionais e internacionais de portes e segmentos variados preparam suas estratégias. São empresas como Vitol, Raízen, Santander e BTG. O Brasil possui hoje cerca de 10,7 mil consumidores livres, mas com a retomada do processo de abertura do mercado de energia elétrica vai criar um potencial de mercado de quase 90 milhões de unidades consumidoras. E capaz de girar R$ 400 bilhões por ano. (Valor Econômico - 11.11.2022) 
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Abertura de mercado deve gerar boas oportunidades de crescimento para a Copel

A abertura do mercado de energia é inexorável e deve gerar boas oportunidades de crescimento para a Copel, afirmou o presidente da companhia, Daniel Slaviero, durante teleconferência com analistas e investidores. Segundo ele, há potenciais sinergias que o grupo poderá explorar, seja na distribuição, com suas 5 milhões de unidades consumidoras, seja no seu segmento de geração, com sua capacidade de construção, desenvolvimento e operação de ativos, seja na comercializadora do grupo. "Sempre haverá um fio conectando as residências e as indústrias ao negócio, então a distribuição, gestão, armazenamento e operação de rede vai ser sempre um negócio atrativo e com um bom modelo que gerará muito benefício, não só para Copel, como para o setor elétrico", disse. (BroadCast Energia – 11.11.2022) 
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Omega vê abertura de mercado para consumidores da alta tensão como positiva

A Omega Energia vê como positiva a ação do governo para abrir o mercado livre de energia para consumidores da alta tensão até 2024, e aguarda outros avanços na liberalização de mercado, disse há pouco a diretora Financeira da companhia, Andrea Sztajn. “Vibramos com abertura da alta tensão até 2024, porque nosso objetivo está mais próximo, e temos orgulho em relação à nossa contribuição com geração de energia limpa para o País”, disse ela durante teleconferência de resultados com analistas e investidores. (BroadCast Energia – 14.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; ELIZIÁRIO, Sayonara Andrade; NASCIMENTO, Jéssica Luisa Alves do. "Aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil".

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HUBNER, Nelson; BRANDÃO, Roberto; MONTEATH, Lillian; BOTELHO, Vinicius. “A Crescente Importância dos Recursos de Flexibilidade frente à Expansão Acelerada das Fontes Renováveis Variáveis”.

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ANDRADE, Robson Braga de. "Desafios e oportunidades na economia de baixo carbono".

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