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IFE
09/11/2022

IFE 5.609

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
09/11/2022

IFE nº 5.609

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.609

Regulação

Deputados pedem urgência para PL que amplia transição da micro e mini GD

Um requerimento protocolado na Câmara dos Deputados pede urgência na votação do Projeto de Lei 2.703, de 2022, que aumenta em 12 meses o período de transição previsto na Lei 14.300 para a concessão de subsídios a consumidores que instalarem sistemas de geração própria de energia. O PL de autoria do deputado Celso Russomano (Republicanos-SP) estabelece prazo adicional de um ano para a solicitação de acesso à rede da distribuidora, sem que sejam aplicadas novas regras tarifárias menos vantajosas às unidades de micro e minigeração distribuída de energia elétrica. A justificativa de Russomano para a ampliação do prazo previsto na lei é que as distribuidoras tem dificultado a instalação de sistemas de autogeração, ao mesmo tempo em que criam subsidiárias para explorar a atividade, aproveitando-se de sua posição vantajosa em relação aos consumidores. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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MME aprova Plano de Dados Abertos e painel do Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o Plano de Dados Abertos (PDA) da Pasta para o período entre outubro deste ano e setembro de 2024, e também o painel do Plano Nacional de Energia (PNE) 2050. Ambas as medidas foram publicadas em edição desta segunda-feira, 07, do Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o MME, estão previstos no PNA canais de comunicação, formas de interação com a sociedade, ações necessárias para alcance e sustentabilidade dos resultados pretendidos, o cronograma com prazos e responsabilidades, e a matriz de governança, em obediência às metodologias e padrões para a correta catalogação e publicação de informação. Já o painel do PNE visa o gerenciamento e a publicidade do plano de ação e monitoramento das ações estruturais em âmbito Federal relativos à estratégia de longo prazo do governo para a expansão do setor de energia e estará disponível no site da Pasta, sendo atualizado semestralmente. (BroadCast Energia – 07.11.2022) 
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PSR: Após mudanças legislativas, participação dos impostos sobre as tarifas de energia diminui 

Relatório Energy Report da consultoria PSR aponta que a participação dos tributos nas tarifas de energia está diminuindo, devido às recentes mudanças legislação, promovidas pelo governo. Segundo a PSR, a Lei 14.385/2022, que alterou a forma de devolução dos créditos de PIS/Cofins decorrentes da retirada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de sua base de cálculo resultou numa redução de 6% nos reajustes tarifários médios de 2022. O relatório, contudo, destaca que mesmo assim as tarifas aumentaram aproximadamente 10,4% para o consumidor residencial, quase o dobro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano, de 5,6%. A Lei 14.385/2022 determinou que o repasse às tarifas incluísse não apenas os créditos tributários tomados pelas concessionárias de distribuição até os reajustes tarifários, algo que já estava sendo feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas também uma expectativa dos créditos futuros para os 12 meses subsequentes aos reajustes. (BroadCast Energia – 07.11.2022) 
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Distribuidora de energia do Amazonas é colocada à venda, diz agência 

O grupo Oliveira Energia está conversando com investidores para uma potencial venda do controle da distribuidora de eletricidade do Amazonas, em meio a dificuldades financeiras da concessionária que persistem após quatros anos da privatização pela Eletrobras, disseram duas fontes à Reuters. Segundo pessoas com conhecimento do assunto, as discussões com interessados no ativo são preliminares, não havendo nenhum passo mais concreto sobre o processo ou informações sobre o potencial valor da operação. Apesar do estágio inicial, as fontes apontaram que a Amazonas Energia despertou interesse do BTG Pactual, além da EDP Brasil, do grupo de energia português EDP. Uma das fontes comentou que o BTG estaria "olhando com afinco" o ativo e que não estava claro se o banco viria a se associar a um operador de distribuição de energia para seguir com o processo. (Folha de São Paulo – 08.11.2022) 
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Transição Energética

Guterres abre COP27 pedindo “pacto de solidariedade climática” e cita China e EUA 

A COP27 vai terminar com um “pacto de solidariedade climática” ou um “pacto de suicídio coletivo”, nas palavras do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. Ao abrir a conferência climática nesta segunda-feira (7) em Sharm el-Sheikh, no Egito, ele pediu que os países desenvolvidos e emergentes trabalhem juntos para salvar a meta de limitar o aquecimento do planeta e chamou a atenção das principais potências econômicas. “As duas maiores economias – Estados Unidos e China – têm a responsabilidade particular de unir esforços para tornar este pacto uma realidade”, disse Guterres. Ele disse também que a guerra na Ucrânia expôs os “riscos profundos do nosso vício em combustíveis fósseis” e pediu que “as crises urgentes de hoje” não sejam usadas como desculpa para retrocessos. (Valor Econômico - 07.11.2022) 
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Proposta da CNI para COP 27 destaca avanços na pauta climática 

A Confederação Nacional da Indústria reuniu uma série de propostas que o setor produtivo considera relevantes nas discussões da conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que vai acontecer até 18 de novembro, no Egito. O documento Visão da Indústria para a COP27 destaca o avanço na criação do mercado global de carbono, na destinação de recursos para financiamento climático e na agenda de adaptação à mudança do clima. O trabalho destaca como urgente a definição de uma estratégia por parte do Brasil para o melhor aproveitamento do novo mecanismo do mercado global de carbono. Também considera crucial a capacidade do país de se organizar internamente para implementar a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada, na sigla em inglês), que é o compromisso de redução das emissões assumido pelo governo brasileiro para, em conjunto com os demais países, limitar o aquecimento global a 1,5 °C . A meta brasileira passou de 43% para 50% até 2030. (CanalEnergia – 07.11.2022) 
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COP27: OCDE/Cormann: relatório sobre América Latina propõe 'agenda verde ambiciosa' para região 

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, falou hoje na apresentação do relatório "Perspectiva Econômica Latino-Americana 2022: Rumo a uma transição verde". Trata-se de um trabalho de várias instituições, como a própria OCDE e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Cormann afirmou que o relatório propõe uma "agenda verde ambiciosa", que pode ser levada adiante por todos os países da região. O secretário-geral da OCDE disse que é crucial para avançar nessa área conseguir financiamento suficiente, para por exemplo bancar mudanças na matriz energética. Ele defendeu também que sistemas fiscais da região sejam revistos, com gradual abandono de apoio fiscal a combustíveis fósseis. (BroadCast Energia – 07.11.2022) 
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Líderes climáticos divulgam carta aberta para governos na COP27 

A Aliança de CEOs Líderes Climáticos divulgou uma carta aberta conclamando líderes mundiais a trabalharem em parceria com o setor privado para conter o avanço da temperatura no planeta em 1,5 graus Celsius. A carta, da qual a ENGIE é signatária, foi divulgada no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP27), em Sharm El- Sheik, no Egito, e é uma iniciativa do Corporate Knights and the Global 100 Council. A carta reconhece os progressos feitos até o momento, mas alerta para um gap de redução de emissões necessário para que o aumento da temperatura do planeta fique limitado a 1,5 graus Celsius. O documento encoraja os líderes mundiais em estabelecer metas baseadas em ciência para reduzir pela metade as emissões globais até 2030 e atingir o zero líquido até 2050, no máximo. (Além da Energia – 08.11.2022) 
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Na COP27, IRENA faz alerta sobre potencial inexplorado de energias renováveis no combate às mudanças climáticas 

As energias renováveis são o pilar fundamental da transição energética e uma solução climática viável. Entretanto, dentre as 183 partes que compõem o Acordo de Paris que têm componentes energéticos renováveis em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), somente 143 quantificaram metas, a grande maioria com foco apenas no setor elétrico. Somente 12 países se comprometeram com metas no que concerne a participação de energias renováveis abrangendo todo o setor energético. O relatório Metas das Energias Renováveis em 2022: A guide to design, publicado pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP27, avalia o nível de ambição das energias renováveis nos compromissos nacionais climáticos e estabelece os objetivos climáticos globais para limitar o aumento da temperatura em 1.5°C. O relatório mostra claramente que a ambição global para a transição para energias renováveis até agora não é suficiente, apesar de o Pacto Climático de Glasgow atualizar os objetivos dos compromissos nacionais até 2030. (Petronotícias - 07.11.2022) 
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Fragmentação do comércio tornará transição verde mais lenta e mais cara, diz OMC 

Organização Mundial do Comércio (OMC) vem alertando para o risco de o comércio internacional tornar-se mais fragmentado em blocos baseados em geopolítica. As mudanças climáticas representam uma ameaça existencial para as economias, e um comércio mundial fragmentado em blocos amplia o risco de atrasar a transição para uma economia verde e de torná-la muito mais cara. A advertência foi feita nesta segunda-feira (7) pela diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, ao apresentar o Relatório Anual de Comércio, na Conferência do Clima (COP27) em Sharm-el-Sheik (Egito), em meio a crescentes tensões geopolíticas. “O cumprimento do Acordo de Paris para limitar o aumento do aquecimento global a menos de dois graus Celsius exige que transformemos a economia global, como consumimos, como produzimos e como vivemos”, disse Ngozi. (Valor Econômico - 07.11.2022) 
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Empresas não podem reivindicar neutralidade do carbono se investem em combustíveis fósseis, afirma ONU

As empresas que reivindicam um compromisso com a neutralidade de carbono não podem continuar investindo em combustíveis fósseis, causar desmatamento ou "compensar" as emissões em vez de reduzi-las, disse um duro relatório de especialistas da ONU nesta terça-feira (8). "A neutralidade do carbono é totalmente incompatível com o investimento sustentado em combustíveis fósseis", explicou o relatório, encomendado pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que pediu o fim do "engano tóxico" que essas práticas acarretam. Os especialistas querem, assim, colocar um limite ao chamado "greenwashing" usado por empresas, cidades e países. De acordo com as promessas de descarbonização dos últimos meses, 90% da economia global está coberta por algum tipo de promessa de neutralidade de carbono, segundo o site especializado Net Zero Tracker. (Folha de São Paulo – 08.11.2022) 
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Para PwC, insegurança pode afetar novas tecnologias e transição energética 

Mesmo em uma posição confortável e diferente na comparação com outros países, o Brasil precisa estar atento para não perder a janela das novas tecnologias da transição energética. A definição de questões regulatórias em temas como eólicas offshore, hidrogênio verde e mesmo na abertura de mercado é considerada pelo sócio da PwC, Adriano Correia, como fundamental para o país. De acordo com ele, isso eliminara qualquer tipo de insegurança. “Não podemos esperar para daqui a três anos ainda estar discutindo a regulamentação do setor, acho que não faz sentido. Precisamos resolver isso de uma vez por todas’, explica. De 7 a 11 de novembro, a PwC Brasil promove a quarta edição da Digital Week, que reunirá CEOs de importantes empresas. Energia será o tema no dia 10, no painel “A tecnologia pode reduzir as incertezas da transição energética em um cenário de necessidades cada vez mais urgentes?”, que reunirá Claudio Ribeiro da Silva Neto, CEO da 2W Energia; Marcos Matias, presidente da Schneider Electric no Brasil; e Adriano Correia e Maurício Moraes, sócios da PwC Brasil. (CanalEnergia – 07.11.2022) 
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De olho em transição energética, Shell e Raízen fazem acordo para investir R$ 15 bi

Pouco mais de um ano depois de engordar seu caixa com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de quase R$ 7 bilhões, a Raízen acaba de anunciar um acordo de mais de R$ 15 bilhões (3,3 bilhões de euros) para avançar em sua estratégia de transição energética, uma de suas promessas vendidas aos investidores em seu processo de abertura de capital. O contrato envolve o fornecimento de 3,3 bilhões de litros de etanol de segunda geração, batizado de E2G, para a Shell. A companhia americana controla a empresa ao lado do grupo Cosan, de Ruben Ometto. Por trás do movimento, está a estratégia da empresa se tornar a maior produtora e comercializadora de etanol feito a partir de resíduos do mundo. (BroadCast Energia – 07.11.2022) 
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Empresas

Petrobras recebe selo ouro do programa brasileiro GHG Protocol

Pelo quinto ano seguido, a Petrobras conquistou o selo ouro do programa brasileiro GHG Protocol, em reconhecimento à transparência na publicação do inventário de emissões de gases do efeito estufa da companhia. A certificação corresponde ao nível mais alto de qualificação concedido às empresas que demonstram o atendimento de todos os critérios de transparência na publicação de seu inventário de gases de efeito estufa. “O selo ouro reconhece todo o empenho da Petrobras nos últimos anos. Temos o compromisso de reduzir em 25% as emissões absolutas operacionais GEE até 2030, e a ambição é neutralizá-las em prazo compatível com o estabelecido pelo Acordo de Paris”, disse o diretor de relacionamento institucional e sustentabilidade, Rafael Chaves. O Indicador de atendimento às metas de gases de efeito estufa (IAGEE) é uma das métricas de topo da Petrobras e, para alcançar esse objetivo, o Plano Estratégico 2022-2026 da companhia prevê investimentos de US$ 2,8 bilhões para redução de emissões em seu horizonte. Vale lembrar que um dos destaques do inventário publicado pela companhia em 2022 é que ela reduziu em 21% as emissões absolutas de gases de efeito estufa no período de 2015 a 2021. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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Engie: Já avaliamos ativos do leilão de transmissão que acontecerá em dezembro

A Engie Brasil Energia já começa a olhar os ativos que serão licitados no leilão que a Aneel promoverá em dezembro deste ano, disse o diretor-presidente da empresa, Eduardo Sattamini. Segundo ele, o corpo técnico da empresa tem se debruçado sobre os ativos que serão licitados e dialogado com fornecedores de equipamentos para formular as estratégias para o certame. “Estamos fazendo a avaliação geral e devemos escolher em breve [quais ativos interessam]”, disse o executivo. Sattamini disse, ainda, que hoje a empresa tem alavancagem de 2 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, e que, num cenário favorável, o indicador poderia chegar a 3,5 vezes sem comprometer a nota de crédito da empresa. Deste modo, a Engie poderá avaliar as diversas avenidas de crescimento que o mercado proporcione: seja a participação em leilões, ou eventuais aquisições se aparecerem as oportunidades. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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WEG avança em planos para fornecimento de turbina de 7 GW a partir de 2024

Enquanto trabalha com a fábrica de aerogeradores a plena capacidade até meados de 2024, a WEG avança em seu plano de oferecer ao mercado uma nova plataforma desse tipo de produto, com uma das maiores máquinas onshore do mundo, com turbinas de 7 megawatts (MW), previstas para serem fornecidas a partir também de 2024. O diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo Gualberto da Silva, afirmou que o desenvolvimento da nova máquina envolve trabalhos com quatro times de engenharia em EUA, Brasil, Alemanha e Índia. "É uma importante mudança de tecnologia, de um gerador direct drive, com peça pesada e cara, para um medium speed geared", afirmou, durante o WEG Day. Embora a prioridade seja avançar na nova plataforma, a companhia deve seguir viabilizando o aerogerador atual de 4,2 MW em alguns mercados. Na Índia, por exemplo, onde a WEG está investindo atualmente US$ 18 milhões na expansão para produção de aerogeradores em uma nova fábrica, com uma calderaria para o aerogerador de 4,2 MW, não há planos de lançar 7 GW. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Leilões

Aneel conclui homologação do leilão A-4 de energia nova

A diretoria da Aneel concluiu a homologação do resultado do leilão A-4 de energia nova, realizado em maio deste ano, que resultou na contratação de 237,5 MWmed para atender três distribuidoras, Cemig, Neoenergia Coelba e Light, a partir de 2026. Em 20 de setembro, a agência havia homologado parcialmente o resultado do certame e habilitado titulares de 20 dos 29 empreendimentos. Em 25 de outubro, titulares de outros seis empreendimentos, foram homologados. Com a decisão de hoje, esta etapa da licitação fica concluída. De acordo com a área técnica, a homologação dos últimos empreendimentos se deu apenas após a resolução de pendências em documentos necessários. Com isso, foram habilitados empreendimentos da Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento (Coprel), da Ipiranga Bioenergia Mococa II SA e da Linha Onze Oeste Energia. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no patamar mínimo regulatório, de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta terça-feira, 08, é de R$ 55,70 MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador segue neste mesmo patamar, que é o mínimo regulatório, desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Brasil apresenta expansão de 868,2 MW na capacidade instalada no mês de outubro

A Aneel divulgou que a capacidade instalada de geração de energia no Brasil foi ampliada em 868,2 MW no mês de outubro. Com isso, os acréscimos verificados em 2022, até o fim do mês passado, foram de 5.967 MW. De acordo com o relatório da agência, a fonte eólica responde por 57% (496,5 MW) do incremento observado em outubro, e a solar fotovoltaica, por 33% (285,4 MW). As usinas termelétricas representaram 8% (66,1 MW) da ampliação de capacidade do mês e as pequenas centrais hidrelétricas, por 2% (20,2 MW). Entre as regiões, 20 estados passaram a contar com novos empreendimentos de geração este ano. No mês de outubro, o Piauí alcançou uma expansão superior aos 366 MW, fechando o mês com 901,2 MW – o segundo melhor resultado no ano, atrás apenas de Minas Gerais, com 1422,6 MW instalados. Bahia (862,0 MW) e Rio Grande do Norte (683,1 MW) também estão entre os quatro estados com mais acréscimos de potência instalada em 2022. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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Reservatórios do SE/CO inicia semana com 49,5%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com recuo de 0,1 ponto percentual e operavam com 49,5% da capacidade no último domingo, 06 de novembro, na comparação ao dia anterior, aponta o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 101.316 MW mês e a ENA é de 25.109 MW med, valor que corresponde a 88% da MLT. A capacidade de armazenamento permaneceu estável nos demais submercados. O Sul trabalha com 91,6%. A energia armazenada marca 18.750 MW mês e ENA é de 10.241 MW med, equivalente a 103% da MLT. Na região Norte o volume útil aparece com 56,4%. A energia armazenada aparece com 8.625 MW mês e ENA é de 3.225 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os níveis das UHEs no Nordeste admitem 59,7%. A energia armazenada indica 30.839 MW mês e a energia natural afluente computa 2.116 MW med, correspondendo a 37% da MLT. (CanalEnergia – 07.11.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Cesare Quinteiro/MovE: Mobilidade elétrica trará oportunidades para integradores

O avanço dos veículos elétricos no país poderá trazer muitas oportunidades para os integradores de equipamentos fotovoltaicos. Durante o Fórum de Energias Renováveis, promovido pela Sebrae-RN, nesta terça-feira, 8 de novembro, em Natal (RN), Cesare Quinteiro da Move, CEO da movE sinalizou em um painel que esse é um mercado que está crescendo e que trará uma particularidade. De acordo com ele, os clientes que buscam os sistemas de geração distribuída fotovoltaica também têm interesse em novas tecnologias como a mobilidade elétrica, ampliando o leque. “É importante que haja capacitação e conhecimento sobre os tipos de carregadores para ele poderem oferecer”, afirma. A movE é uma start up que oferece soluções inteligentes para recarga de carros elétricos. A empresa também fornece ferramenta digitais, como plataforma web para gestores, aplicativo para os condutores de veículos e equipamentos para Smart Charging. Segundo Quinteiro, em um ano o número de empresas de equipamentos fotovoltaicos que oferecem carregadores cresceu muito. Porém os carregadores oferecidos muitas vezes não têm a tecnologia ou o preço adequado para o cliente. Dentre as oportunidades para o setor, estão não só o simples oferecimento do equipamento, mas também a infraestrutura e gestão da recarga. Como clientes em potencial aparecem frotas, construtoras e administradoras de condomínios. O preço do veículo continua sendo o impeditivo para o avanço da mobilidade elétrica no Basil, na visão do CEO da MovE. Ele conta que para quem usa muito o carro, como motoristas de táxis e aplicativos, alguns veículos já se pagam, com o preço da gasolina compensando o da eletricidade. Por outro lado, Quinteiro não vê o preço dos carregadores como entrave. Segundo ele, equipamentos de carregamento em shoppings ou supermercados têm preço em torno de R$ 5 mil. Já os carregadores para postos de estrada é que tem um preço mais elevado e impeditivo, partindo de uma base de R$ 200 mil, fora a manutenção. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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WEG mira oportunidades com a mobilidade elétrica

A WEG vem estudando a possibilidade de novos negócios no segmento de energia, ao mesmo tempo que traça estratégias de crescimento em mercados internacionais. Enquanto avança em suas análises sobre novas tecnologias, como armazenamento e hidrogênio verde, na mobilidade elétrica, a empresa se prepara para oferecer estações de recarga a mercados internacionais. No segmento de mobilidade elétrica, além de recarga, a empresa também oferece produtos de "PowerTrain", com motores, inversores e baterias, voltados para ônibus e caminhões no mercado brasileiro, sem foco no mercado externo, por enquanto. A companhia pode vir a desenvolver esses equipamentos para outros tipos de veículos, mas salientou que a demanda do País, no momento, é por ônibus e caminhões. Para o diretor presidente da WEG, Harry Schmelzer Junior, o crescimento de veículos elétricos no Brasil tende a ocorrer mais lentamente no segmento de carros de passeio, tendo em vista o desenvolvimento do etanol no País. Por outro lado, na área de ônibus e caminhões urbanos, foco da WEG, o executivo vislumbra um avanço mais rápido, por conta de decisões governamentais, em estados e municípios. Tendo em vista que os fabricantes desses veículos são empresas internacionais, a companhia pode aproveitar a experiência acumulada para avançar nos mercados externos por meio desse canal, num futuro. Outra frente de expansão internacional é a área de serviços na Europa. Conforme explicou Johann, a companhia observou um bom potencial de mercado especialmente para serviços em turbinas "não WEG". (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Raízen aposta em serviço de assinatura de carregadores elétricos

A Raízen lançou um serviço de carregamento elétrico por assinatura específico para o público de frotas, o charging as a service, que terá comercialização nacional. A solução oferece carregadores rápidos homologados DC 30 kW, com potência para abastecer carros, vans e caminhões utilitários leves entre uma e duas horas, dependendo do tamanho da bateria do veículo. De acordo com a companhia, o modelo é ideal para concessionárias e frotistas que têm muitos veículos e precisam de velocidade no carregamento. Além de ser um equipamento mais econômico e de fácil instalação, a assinatura permite o pagamento por período, dispensando a necessidade de grandes investimentos de imediato. A solução também inclui uma plataforma digital de gestão e inteligência energética, que informa quanto de energia foi consumida durante as recargas e a Raízen ficará responsável por realizar manutenções preventivas para garantir a operacionalidade do equipamento, que vem de fabricantes que têm nível de excelência global. Para as empresas aderirem ao serviço é preciso estarem conectadas a unidades de baixa tensão em um sistema trifásico. Além dos carregadores, a Raízen oferece um serviço completo, desde a instalação ao fornecimento de energia limpa para o empreendimento, reforçando nossa posição como uma empresa one-stop-shop em soluções renováveis completas e integradas. Já para os clientes do serviço de carregamento por assinatura, a companhia também oferece apoio em todo o processo de transição energética com uma solução integrada e completa, que pode englobar energia renovável produzida pela Raízen por meio de geração distribuída e migração para o mercado livre de energia, além da emissão de certificados I-RECs, sistema global de rastreamento de atributos de energia renovável que comprovam que a energia consumida no empreendimento é 100% limpa e sustentável. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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Inovação e Tecnologia

IRENA e UNIDO apoiam a transição energética global por meio do hidrogênio verde 

No dia 8 de novembro, Francesco La Camera, diretor-geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e Gerd Müller, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) assinaram uma declaração conjunta sobre o avanço da energia sustentável através do papel fundamental do hidrogênio verde. Em sua declaração feita na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP27 em Sharm el-Sheikh, os líderes de ambas as organizações declaram avançar conjuntamente na transição para a energia sustentável através do hidrogênio verde em busca de acesso à energia, segurança energética e desenvolvimento econômico. (IRENA – 08.11.2022) 
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WEG: Projetos de armazenamento e hidrogênio

A companhia também vem desenvolvendo um projeto de armazenamento gravitacional nos EUA, que promete ser interessante para projetos de maior escala, com menores custos que os sistemas de armazenamento de energia por baterias. Schmelzer lembrou que o investimento predominantemente em energias renováveis, previsto para os próximos anos, em meio ao cenário de descarbonização em discussão em todo o mundo, demandará sistemas de armazenamento de energia. Já na frente de hidrogênio verde, o executivo comentou que a WEG "vem estudando essa área, mas não há nada muito definido sobre o que fazer", comentou Johann. Embora ele considere que o Brasil pode ser um "celeiro de commodities", com fornecimento de aço verde e hidrogênio verde, voltados para exportação, ainda é necessária uma política industrial para atração de investimentos. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Neoenergia investe em IoT para projetos de medidores inteligentes

A Neoenergia aposta na internet das coisas (IoT – do inglês internet of things) nos projetos de medição para comunicação de dados com os medidores inteligentes. O Cat-M1 permite coletar informações mais detalhadas sobre o consumo de energia e os níveis de qualidade entregues a cada unidade consumidora, além de subsidiar os clientes com informações relevantes para a gestão do uso da energia, como por exemplo, acompanhar o próprio consumo em tempo real. Além dos ganhos para o consumidor, a medição inteligente tem papel importante na eficiência da rede e combate a perdas. Além disso, a Neoenergia também implantou uma nova plataforma de gestão de IoT / M2M, com o objetivo de melhorar a gestão dos serviços de comunicação por celular para dispositivos de smart grids. Trata-se de um software que realiza a medição em tempo real da conectividade de mais de 70 mil simcards, avaliando o consumo e identificando irregularidades na conexão de dados dos dispositivos. Com isso, é possível garantir que o consumo de dados se mantenha dentro dos pacotes contratados, gerando eficiência nas despesas de comunicação. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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Artigo de Ricardo Gedra: “Hidrogênio de baixo carbono: de piloto à escala comercial”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo Gedra, gerente de Análise e Informações ao Mercado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), trata do hidrogênio de baixo carbono. Segundo o autor, “o uso do hidrogênio passou por muitas fases desde a sua descoberta no início do século XVI. Nos últimos 100 anos muitas aplicações foram desenvolvidas, mas a associação do insumo à alta emissão de carbono sempre foi o maior impeditivo para a alavancagem do negócio. Agora, esse mesmo desafio tem impulsionado uma verdadeira virada de chave no cenário, colocando o produto como promessa para um futuro mais sustentável.” Ele conclui que “a aposta em processos ambientalmente mais adequados, como a eletrólise, ou seja, a produção de hidrogênio a partir da água e não mais de um combustível fóssil, tem se intensificado e atraído olhares de setores interessados em descarbonização. É esse movimento que tem direcionado recursos para pesquisa e desenvolvimento no Brasil e no mundo e permitido a descoberta de rotas tecnológicas mais viáveis economicamente, tirando do papel ou do estágio “piloto” projetos que visam aplicação em larga escala”. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2022)
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Energias Renováveis

Geração Distribuída bate novo recorde e alcança 15 GW

O Brasil atingiu a marca de 15 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica segundo dados da ABGD. O resultado, puxado pela energia solar, conta também com a evolução de fontes complementares, como o biogás, a biomassa, a energia eólica, a energia movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural. Os dados da ABGD mostram que a geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na terceira posição da matriz elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada (as fazendas solares de grande porte). Até o final do ano, a expectativa é de que a GD cresça mais 1,5 GW de capacidade na fonte solar, empurrando-a para o segundo lugar na matriz. Entre os mais de 1,8 milhão de consumidores beneficiados, a maioria (47,9%) dos projetos são do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (29,6%), rural (14,2%) e industrial (7%). (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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RN também quer ser protagonista na fonte solar

Conhecido pelo seu potencial eólico, em que é o líder na geração de energia da fonte, o Rio Grande do Norte também vem se destacando na fonte solar, em especial na Geração Distribuída. Todas as 167 cidades do estado já contam sistemas da modalidade. O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Silvio Torquato, lembrou que o governo estadual vem se empenhando cada vez mais para qualificar o estado na área. O secretário também frisou o desempenho da iniciativa privada no estado, que desde o primeiro momento buscou se organizar para a instalação dos sistemas de GD e dos parques solares para a fonte. Ainda de acordo com ele, o governo estadual também tem apostado na GD fotovoltaica, através de projetos para instalação em equipamentos públicos, como escolas e instalações de segurança. Algumas instituições, como a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, por ter orçamento próprio, já possuem projetos de GD. O incentivo de órgãos como o Sebrae-RN no processo de massificação da GD solar fotovoltaica no estado foi considerado como fundamental pelo secretário para que a modalidade alcançasse a capilaridade atual. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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Aneel libera 94,1 MW entre operações comercial e em teste

A Aneel autorizou para início da operação comercial as unidades geradoras da UFV Serra do Mel I (UG21 a UG40), que juntas somam 68,7 MW de capacidade instalada. Além dessas, a unidade da EOL Jandaíra IV (UG3) de 3,4 MW de capacidade instalada. Já para operação em teste, liberou a unidade geradora UG2, de 4,5 MW, da EOL Ventos de São Januário 16 e as unidades geradoras UG1 a UG4, que juntas somam 6,5 MW de capacidade instalada, da UFV Luzia 2. Além dessas, as unidades geradoras UG7 e UG8, da EOL Oitis 6, que juntas somam 11 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 08.11.2022) 
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WEG: Demanda por sistemas de GD deve seguir alta em 2023 e voltar à normalidade em 2024

A entrada em vigor da Lei 14.300/2022, mais conhecida como o marco regulatório da geração distribuída (GD), a partir de janeiro de 2023, com o início da fase de transição para a cobrança da taxa de distribuição, não deve alterar a demanda por sistemas de geração própria inicialmente. A partir de 2024, o mercado deve "voltar à normalidade". A avaliação é do diretor superintendente da WEG Automação, Manfred Peter Johann. Segundo estimativas da Weg, com a mudança na cobrança, os sistemas residenciais passarão de um payback atual de 4,8 anos para 5,9 anos em 2029. Já no caso de um sistema comercial, o payback passará de 3,8 para 4,7 anos no mesmo período. A Weg estima que em 2022 deve fornecer ao mercado brasileiro 33 mil kits solares para GD por meio de seus mais de 400 integradores. A companhia estima ter uma participação de mercado da ordem de 22%. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Gás e Termelétricas

Comissão da UE disse que limite de preço do gás é impossível

O corpo executivo da União Europeia (UE) anunciou que não será possível criar um teto de gastos para o preço do gás sem que isso afete contratos de longo prazo ou a segurança do fornecimento, de acordo com duas fontes diplomáticas. A oposição de países como Alemanha à criação do teto tem irritado líderes do bloco, como o presidente dos líderes da UE, Charles Michel, que escreveu uma carta para a chefe da Comissão, Ursula von der Leyen, afirmando que "a entrega imediata de resultados concretos para nossos cidadãos e empresas deve continuar sendo nossa maior prioridade" e que as novas propostas legais devem ser apresentadas "o mais rápido possível". (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Energean faz nova grande descoberta de gás no offshore de Israel

A empresa de petróleo e gás Energean fez uma descoberta comercial de gás no prospecto Zeus no Mar Mediterrâneo, na costa de Israel. A companhia disse que, além da descoberta, atualizou recursos contingentes na descoberta de Athena, também em Israel, após análise pós-poço. Segundo a empresa, o poço de exploração Zeus, localizado no bloco 12 de Israel, é uma descoberta comercial com estimativas preliminares indicando que a estrutura contém 470 bilhões de pés cúbicos de recursos recuperáveis de gás natural. Isso superou a estimativa pré-perfuração, que acreditava que o Zeus teria algo entre 353 e 423 bilhões de pés cúbicos. A Energean está agora realizando uma análise pós-poço dos dados coletados durante a perfuração. (Petronotícias - 07.11.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

MME deve decidir em 30 dias sobre abertura total do mercado livre de energia, indica secretário

O MME deve analisar as contribuições recebidas em consulta pública e decidir o próximo passo em relação à abertura total do mercado livre de energia nos próximos trinta dias, indicou o secretário-executivo da pasta, Hailton Madureira. O governo trabalha com uma proposta de medida infralegal para permitir que todos os consumidores escolham o próprio fornecedor de energia, mas o tema também é discutido no Congresso, por meio do Projeto de lei 414/2021. "Temos que olhar as contribuições. O Ministério sempre achou que é um dilema: quem nasce primeiro, o [PL] 414 ou a abertura de mercado? Acho que isso que todos ficavam esperando. É melhor esperar o 414 para abrir o mercado ou a gente abre o mercado e força a publicação do 414? Acho que teremos uma resposta em 30 dias", declarou Madureira, durante participação em evento realizado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). "Durante o mês de novembro devemos ter a posição do Ministério sobre o tema." (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Após CP 137, agentes discutem a melhor forma de promover a abertura de mercado

Após o encerramento da consulta pública promovida pelo MME para discutir a abertura do mercado livre de energia para consumidores atendidos em baixa tensão, tornou-se público um embate de estudos com diferentes visões sobre os impactos da medida. Para a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a liberalização do Ambiente de Contratação Livre (ACL) para consumidores da baixa tensão deve gerar um impacto de até R$ 116 bilhões, sendo R$ 73 bilhões exclusivamente ao mercado regulado, atendido pelas distribuidoras. A avaliação foi divulgada no mesmo dia em que a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) divulgou um estudo que estima que a abertura completa do mercado a partir de 2026 reduziria as contas de energia em 18%, considerando a tarifa de energia média das distribuidoras, a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e os impostos. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Engie: Proposta de abertura do mercado livre por meios infralegais é positiva

A proposta do governo de promover a abertura do mercado livre de energia por meio de atos infralegais é positiva na medida em que reduz a possibilidade de novos jabutis elevarem os subsídios nas tarifas de energia elétrica, disse o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. Segundo ele, a abertura de mercado é uma ação correta do governo, mas a liberalização da baixa tensão é uma medida que deve ser adotada com cautela, especialmente em relação aos consumidores residenciais, o maior contingente de novos consumidores, para não gerar novas distorções no setor. O executivo também defendeu que as medidas para a abertura de mercado devem ser tomadas de maneira técnica e organizada, com a participação de órgãos como o Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), entre outros. (BroadCast Energia – 08.11.2022) 
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Biblioteca Virtual

GEDRA, Ricardo. “Hidrogênio de baixo carbono: de piloto à escala comercial”.

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