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IFE
27/10/2022

IFE 5.601

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
27/10/2022

IFE nº 5.601

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.601

Regulação

Conta de luz vai bancar geração distribuída

O custo do incentivo à geração de energia elétrica pelos próprios consumidores por meio de painéis solares - a geração distribuída (GD) - aumentará em R$ 1,4 bilhão somente em 2023, segundo informação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Este ano o subsídio alcançou R$ 4 bilhões e totalizará R$ 5,4 bilhões no próximo ano. A geração distribuída tem puxado a expansão da produção de energia solar no país. O crescimento se deve à corrida para aproveitar o benefício integral, previsto para quem fizer a adesão até 6 de janeiro de 2023, e assim obter desconto na tarifa correspondente ao excedente de energia injetado na rede da distribuidora. O custo do incentivo para o próximo ano foi divulgado ontem pela diretoria da Aneel. O colegiado aprovou a abertura de consulta pública para discutir a regulamentação do marco legal da geração distribuída, a Lei 14.300/22. (Valor Econômico - 26.10.2022) 
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IPCA-15: Alta de 0,07% da energia elétrica já incorpora ajuste de ICMS

A energia elétrica residencial no país subiu 0,07% em outubro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de outubro. O resultado já incorpora ajustes no cálculo do índice para adequar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. Em junho, o governo determinou a retirada dos serviços de transmissão e distribuição da base de cálculo do ICMS. A decisão foi incluída no mesmo decreto que previu a redução da alíquota do ICMS sobre serviços essenciais, como combustíveis, energia e comunicação. O IBGE já tinha feito algumas alterações do cálculo do IPCA em Estados que fizeram essa mudança da base de cálculo de cobrança por decretos locais. Só que foram encontrados casos em que a retirada da cobrança determinada pela legislação não vinha sendo cumprida pelas concessionárias. (Valor Econômico - 25.10.2022)
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Agenda regulatória 2023/2024 será discutida em audiência

A Agência Nacional de Energia Elétrica vai promover audiência pública no dia 4 de novembro com a proposta de Agenda Regulatória 2023/2024. O documento traz 36 atividades prioritárias para o período, das quais 11 são novas e 25 já estão na agenda atual. Entre os temas estratégicos estão a modernização do segmento de distribuição; aprimoramento da regulamentação da comercialização varejista e segurança de mercado; metodologia de revisão das tarifas de geração, transmissão e distribuição, fiscalização responsiva; inserção de fontes renováveis no sistema, com destaque para adequações regulatórias para implantação e exploração de usina offshore. A reunião pública será transmitida pelo canal da agência no Youtube. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Transição Energética

BloombergNEF: A Trifeta dos EUA de Crescimento de Petróleo, Gás e Energia Limpa em Cinco Gráficos

As próximas eleições de meio de mandato nos EUA podem decidir se as medidas para lidar com as mudanças climáticas serão aceleradas, paralisadas ou até mesmo revertidas. No momento, a jornada do país para uma economia de baixo carbono parece estar ganhando velocidade, em grande parte devido aos US$ 369 bilhões em financiamento para tecnologias limpas incluídos na histórica Lei de Redução da Inflação de agosto. Os EUA parecem preparados para um boom de energias renováveis nesta década. Mas o futuro não é apenas verde. À medida que países de todo o mundo procuram reforçar sua segurança energética em meio às consequências da guerra da Rússia na Ucrânia, os EUA também estão capitalizando o apetite renovado por petróleo e gás. Em novo relatório, a BloombergNEF trás cinco gráficos sobre o futuro da energia no país. (Bnef – 26.10.2022) 
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CIB compromete US$ 970 mi para o primeiro Reator Modular Pequeno do Canadá

O Canada Infrastructure Bank (CIB) finalizou um acordo com a Ontario Power Generation (OPG) e comprometeu US$ 970 milhões para o primeiro reator modular pequeno (SMR) do Canadá. A OPG está desenvolvendo e construindo o SMR de 300 megawatts próximo à Estação de Geração Nuclear Darlington de 3.500 megawatts existente da OPG em Clarington, Ontário. Os SMRs são uma nova classe de reatores nucleares que são de aproximadamente 300 megawatts ou menos, têm uma pegada menor e um cronograma de construção mais curto, em comparação com as estações geradoras nucleares tradicionais. Os SMRs podem fornecer energia de carga básica com zero carbono em todas as regiões e são cruciais para descarbonizar o setor de eletricidade e a economia em geral. A energia de carbono zero de SMRs é um pilar fundamental no Plano de Mudanças Climáticas da OPG , que descreve as metas da OPG de se tornar uma empresa de carbono líquido zero até 2040 e um catalisador para alcançar uma economia líquida zero até 2050. (EE Online – 26.10.2022) 
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Orçamento federal da Austrália “finalmente entrega energia limpa” com compromissos de quase AU$ 25 bi

O orçamento federal da Austrália para os próximos quatro anos inclui quase AU$ 25 bilhões (US$ 16,02 bilhões) em compromissos de energia limpa e aliviará as pressões do custo de vida, além de ajudar a combater as mudanças climáticas. Esse foi o veredicto da associação comercial nacional do Conselho de Energia Limpa em resposta ao orçamento anunciado ontem pelo governo do Partido Trabalhista do primeiro-ministro Anthony Albanese. Ele apresenta a iniciativa de atualização de transmissão Rewiring the Nation de AU$ 20 bilhões já anunciada, juntamente com dinheiro direcionado a regiões para implantar infraestrutura renovável e de baixo carbono. O orçamento também inclui centenas de milhões de dólares para baterias solares comunitárias, além de suporte para a cadeia de valor upstream de baterias e fabricação de energia solar. (Energy Storage – 26.10.2022) 
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Google e cidades C40 lançam piloto de energia sem carbono

Um novo programa foi anunciado pelo Google e C40, uma rede global de prefeitos que atuam para enfrentar a crise climática e energética, para explorar e integrar o conceito de energia livre de carbono (CFE) 24 horas por dia, 7 dias por semana. O programa, apresentado pela C40 e pelo Google como o primeiro de seu tipo, visa apoiar cidades de todo o mundo a explorar o conceito de CFE 24 horas por dia, 7 dias por semana, acelerar a descarbonização das redes elétricas regionais e permitir que os moradores se beneficiem da transição de energia limpa. O programa Energia Livre de Carbono para Cidades 24/7 do C40 desenvolverá e implementará estratégias, práticas e ferramentas para permitir que as cidades alcancem o CFE 24/7. As cidades piloto iniciais incluem Londres, Reino Unido, Copenhague, Dinamarca e Paris, França. (Smart Energy – 26.10.2022) 
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Empresas

Equatorial: volume de energia injetada na rede sobe 2,4% no 3ºtri22

O volume de energia injetada na rede da Equatorial Energia aumentou 2,4% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021, alcançando 11.257 GWh, informou a companhia. Considerando apenas o montante injetado na área do SIN, houve aumento de 0,63% no trimestre, em base anual de comparação, para 10.786 Gwh. Por outro lado, a energia injetada por sistemas de geração distribuída (GD) cresceu 98,9% no período, para 382 Gwh. De julho a setembro, o volume de energia faturada aumentou 4%, em base anual de comparação, para 8.507 Gwh, enquanto a energia distribuída pelas concessionárias da Equatorial aumentou 5,5% para 8.785 Gwh. Já o volume líquido de energia gerada avançou 12,9%, para 1.432,4 Gwh. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Copel investe R$ 2,7 bi em programa no Paraná

A Copel, que acaba de completar 68 anos, vai investir cerca de R$ 2,7 bilhões no programa Paraná Trifásico. A companhia concluiu, até o momento, a construção 9.896 quilômetros de novas redes trifaseadas em mais de 300 municípios. A meta para 2022, que é chegar aos 10 mil quilômetros – 40% do total que será construído pelo programa –, deve ser alcançada com dois meses de antecedência. Até o final do programa a Copel vai construir 25 mil quilômetros de redes trifásicas que substituem as antigas redes rurais monofásicas, modernizam a rede elétrica no campo e garantem acesso mais barato à rede para os consumidores rurais. Até agora mais de R$ 1 bilhão já foi destinado às obras (R$ 400 milhões estão sendo aplicados somente em 2022). “A cada etapa concluída, o Paraná Trifásico incrementa a infraestrutura energética do estado, promovendo conforto e desenvolvimento”, disse o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele destaca que a iniciativa contribui para garantir segurança energética à população e aos setores produtivos. “As redes trifásicas contribuem para que o Paraná possa crescer, gerar empregos e se desenvolver cada vez mais”, acrescenta. Ao todo são mais de 300 municípios paranaenses que já foram beneficiados pelo Paraná Trifásico. A Região Centro-Sul concentra a maior parte das redes construídas: 2.247 quilômetros entregues até agora. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Light: Aneel determina devolução de valores pagos a maior por consumidores entre 2011 e 2012

A Light informa que a diretoria da Aneel deliberou que a controlada Light Serviços de Eletricidade (Light SESA), deverá providenciar a devolução em dobro das quantias pagas a maior por 26.562 unidades consumidoras condominiais entre janeiro de 2011 e agosto de 2012, em razão de reclassificação dessas unidades de tipo “Administração condominial” para “Comercial” após o prazo regulatório previsto. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que os valores originalmente cobrados a maior já foram integralmente devolvidos pela Light SESA. A companhia informa ainda que a Light SESA está avaliando as medidas cabíveis e que, na ausência destas, a contingência máxima estimada não ultrapassaria R$ 135 milhões (data-base 31 de julho de 2022), com cumprimento no prazo de até 60 dias da data da publicação da decisão da Aneel. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Moody’s afirma rating da Light

A Light e suas subsidiárias tiveram suas classificações de risco de crédito reafirmadas pela Moody’s em Ba3 com alteração na perspectiva de positiva para estável. De acordo com a Moody’s, os ratings Ba3 reconhecem o arcabouço regulatório geral adequado que vem proporcionando reajustes tarifários consistentes para a Light SESA, conforme refletido no reajuste de 14,68% concedido em março de 2022, com alguma tolerância em consideração às especificidades sociais e econômicas de sua área de concessão, sujeito a requisitos de prudência e não totalmente isolados de pressões políticas. Além disso, os ratings também consideram o perfil de liquidez atualmente adequado e uma expectativa de melhora gradual nas métricas de crédito da empresa, impulsionadas por suas iniciativas contínuas de recuperação de negócios. Contudo, a Moody’s afirmou que o perfil de crédito da empresa é limitado pelo alto nível de perdas de energia em seu segmento de distribuição, que permanece bem acima das exigências regulatórias que limitam a taxa de conversão do fluxo de caixa e juntamente com a alta taxa de desemprego e roubos de energia em sua área de concessão desafiando a recuperação do crescimento do consumo. O ritmo de desalavancagem também permanece limitado pelos gastos de capital da empresa. Por outro lado, a ação de rating também leva em consideração as crescentes incertezas que podem atrasar as melhorias contínuas nas métricas de crédito consolidadas da Light e desafiar sua estratégia de gestão de passivos, incluindo as condições econômicas para a renovação da concessão de distribuição no Rio de Janeiro, os riscos de execução para implementar a nova estratégia de negócios da empresa e as incertezas jurídicas quanto ao escopo da devolução de determinados créditos tributários aos consumidores. A renovação do contrato de concessão da Light SESA, com término em junho de 2026, é uma consideração fundamental para o perfil de crédito da Light. A Moody’s assume a prorrogação como um cenário provável, considerando a recente alteração de seu contrato de concessão permitindo a possível renovação da concessão por mais 30 anos. No entanto, os termos e condições econômicas para a renovação permanecem incertos neste momento. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Lucro da WEG sobe 42,5% no 3º trimestre

O lucro líquido da fabricante de equipamentos WEG no terceiro trimestre ficou em R$ 1,15 bilhão de reais. O valor é 42,5% acima dos R$ 812 milhões do mesmo período do ano passado. A Receita Operacional Liquida ficou em R$ 7,9 bilhões, registrando aumento de 27,5%. Já Ebitda nesse terceiro trimestre teve um aumento de 37,1%, indo a R$ 1,56 bilhão. No acumulado do ano, o lucro líquido é de R$ 3 bilhões, 11,2% acima do registrado no mesmo período de 2021. A Receita líquida ficou em R$ 21,9 bilhões, subindo 28,8%. O Ebitda de janeiro a setembro, de R$ 4,05 bilhões, mostra crescimento de 14,2%. Na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia, houve melhora no mercado interno de todos os negócios no trimestre, em especial a área de geração, com a continuidade do crescimento do negócio de GD Solar, a entrega de novos aerogeradores e aumento no faturamento de alternadores e geração térmica no Brasil. No negócio de T&D, o destaque foi para as entregas de transformadores de grande porte e subestações para projetos ligados aos leilões de LTs e projetos de redes de distribuição. No Mercado Externo, as receitas novamente apresentaram oscilações, típicas dos negócios de ciclo longo, especialmente após entregas de projetos importantes de T&D na Colômbia e África do Sul, e de turbinas a vapor na Europa ao longo de 2021. Na América do Norte, houve avanço no processo de uso da capacidade da nova fábrica de transformadores nos EUA, aproveitando as oportunidades presentes neste mercado, especialmente na venda de transformadores para parques eólicos e solares. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Neoenergia aposta em venda de ativos de transmissão

A Neoenergia deverá vender seus ativos de transmissão até o final do primeiro semestre de 2023. “Algumas operações já estão no mercado e estão avançando bem e temos interessados para todas elas, porém ainda não temos nenhuma oferta vinculada e obviamente esperamos que todas elas se concretizem nos próximos meses. Colocamos uma meta de até final do primeiro semestre de 23 e está avançando bem”, disse o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui. O executivo afirmou que o destino das vendas dos ativos será para amortizar as dívidas e ter uma saúde financeira razoável. “Procuramos investidores financeiros para crescer junto com a gente. E isso significa que podem ser dois ou três sócios que entrariam nessa sociedade. Estamos num processo de rotação de ativos e avaliando as oportunidades. A primeira oportunidade será aqueles ativos da Neoenergia que não são estratégicos para a companhia e com retorno baixo”, explicou Capelastegui durante teleconferência com investidores. Ele ainda declarou que a Neoenergia irá continuar tendo total relevância para efeitos da operação dos lotes e em nenhum caso teríamos menos de 50%. O CEO da Neoenergia também deixou claro que a companhia não deixará de avaliar participação no leilão de transmissão de energia de junho de 2023. Ele ainda deixou claro, que não vão ser mais ou menos agressivos em junho por conta da venda de ativos, mas que a Neoenergia continuará buscando a rentabilidade mínima de dois dígitos. Ele ainda destacou que houve avanços em todos os projetos já realizados. O leilão de junho de 2022 já possui 89% do Capex contratado com hedge de commodities e moeda para o lote 2. Segundo ele, a frente de renováveis também tem notícias positivas com o complexo eólico Oitis já com 259 MW em operação comercial e em teste e a conclusão deverá ocorrer nos próximos meses. (CanalEnergia – 26.10.2022)  
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Americanas S.A compra 98 mil certificados de energia renovável

A Americanas S.A adquiriu mais de 98 mil certificados internacionais de energia renovável (I-REC) por meio da CPFL Soluções, empresa do grupo CPFL Energia. A aquisição faz parte da estratégia de descarbonização da companhia. De acordo com a gerente de sustentabilidade da Americanas S.A, Bruna Sabóia, a meta da companhia é ter, até 2030, 100% de energia renovável na operação – patamar que, hoje, já ultrapassa 40% do total. A certificação atesta que a energia utilizada em suas unidades é limpa, rastreável e proveniente de uma fonte renovável. A iniciativa está alinhada com a estratégia de investimento em energia renovável da companhia, que conta com o uso de energia proveniente do Mercado Livre de Energia e Geração Distribuída. Segundo o Instituto Totum, responsável por certificar as usinas no Brasil, em 2021 foram emitidos 9,2 milhões de I-RECs no país, um crescimento de 268% em relação a 2019. Para 2022, a expectativa do instituto é chegar a 15 milhões, o que corresponderá a um crescimento de 60% em relação ao ano passado. Cada certificado IREC equivale a 1 MWh de energia renovável consumida, e é possível adquirir certificados para compensar qualquer quantidade de energia que a empresa consome, chegando até o seu volume total. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Leilões

Aneel homologa resultado do leilão A-4 para seis vencedoras

A Aneel ratificou o resultado do leilão de energia nova A-4 para seis dos 29 empreendimentos vencedores o certame. O leilão realizado em 27 de maio resultou na contratação de 237,5 MW médios de energia para suprir a demanda da Cemig, da Coelba e da Light. A homologação alcança as pequenas centrais hidrelétricas Córrego Fundo, Cavernoso VIII e Braço Sul e as usinas solar fotovoltaicas Belmonte 11,14 e 21. Em setembro a agência já tinha confirmado a habilitação de 20 empreendimentos contratados e, com a aprovação dessa terça-feira, 25 de outubro, ficam faltando os três últimos projetos vencedores. Do total negociado, 39% é energia de proveniente de hidrelétricas (CGH e PCH), 32% de usinas eólicas e solares fotovoltaicas e 29% de usinas termelétricas a biomassa. Os empreendimentos tem cerca de 950 MW de capacidade instalada e investimentos previstos da ordem de R$ 7 bilhões. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Leilões A-1 e A-2 terão preços iniciais de R$140/MWh e R$150/MWh

O governo estabeleceu preço-teto de R$140/MWh para o leilão A-1 e de R$150/MWh para o A-2 de 2022. O edital dos certames previstos para 2 de dezembro foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica nesta terça-feira, 25 de outubro. Os leilões são destinados à contratação de energia de empreendimentos de geração existentes na modalidade quantidade para qualquer fonte. Os contratos tem duração de dois anos. No A-1 a energia será entregue de janeiro de 2023 a dezembro de 2024 e no A-2 o suprimento será entre janeiro de 2024 e dezembro de 2025. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Chuva e frio fazem consumo de energia cair 2,5% em setembro

O volume elevado de chuvas no Sudeste e no Sul, aliado às temperaturas abaixo da média histórica em boa parte do país, reduziram em 2,5% o consumo de energia elétrica no Brasil em setembro na comparação ao mesmo período do ano passado. As informações constam no Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que aponta queda de 6% no mercado regulado, muito por conta do menor uso de equipamentos de refrigeração como ar-condicionado. O segmento utilizou 40.690 megawatts médios. Já o mercado livre continua crescendo, tendo consumido 23.629 MW médios, montante 4,4% maior frente ao mesmo mês em 2021. Para a CCEE, a alta é explicada pela maior atividade em setores produtivos importantes, sobretudo aqueles voltados à exportação, bem como pela entrada de novos consumidores. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Armazenamento sobe 0,3 p.p e submercado Nordeste admite 62%

Os reservatórios do Nordeste apresentaram alta de 0,3 pontos percentuais nos níveis e operavam com 50,4% na última segunda-feira, 24 de outubro, em comparação ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. A energia armazenada indica 31.981 MW mês e a energia natural afluente computa 2.097 MW med, correspondendo a 65% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sudeste/Centro-Oeste do país a redução foi de 0,1 p.p e o armazenamento admite 50,4%. A energia armazenada mostra 103.049 MW mês e a ENA é de 24.811 MW med, valor que corresponde a 107% da MLT. Na região Sul a capacidade subiu 0,1 p.p para 92,1%. A energia armazenada marca 18.838 MW mês e ENA é de 19.549 MW med, equivalente a 93% da MLT. Por fim o submercado Norte registrou recuo de 0,6 p.p e trabalha com 63,2% do volume útil. A energia armazenada marca 9.675 MW mês e ENA é de 1.624 MW med, equivalente a 67% da MLT. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Espanha: sistema elétrico terá 500 MW de “resposta à demanda” para evitar cortes de oferta nos horários de pico

O sistema elétrico peninsular terá um total de 497 megawatts (MW) de potência dos “consumidores e comerciantes” que participaram no primeiro leilão de “resposta à procura ativa” organizado pela Red Eléctrica. As licitantes vencedoras comprometem-se a reduzir seu consumo em horários específicos com base nas necessidades do sistema para garantir o equilíbrio entre geração e demanda. Os resultados deste leilão serão aplicados no período entre 1º de novembro de 2022 e 31 de outubro de 2023. Participaram do leilão, conforme estabelecido em lei, comerciantes e consumidores com demanda de pelo menos 1 MW e participantes do mercado atacadista de energia elétrica, que exclui consumidores domésticos e pequenas empresas. Neste primeiro leilão, um total de 16 participantes enviaram suas ofertas. Aos licitantes vencedores serão pagos 69,97 euros por cada MW/h atribuídos, pela sua disponibilidade no tempo previamente estabelecido para a prestação do serviço. (Energías Renovables - 24.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Carregamento de veículos elétricos está chegando rápido, mas as políticas públicas estão atrasadas

Um relatório do Instituto de Combustíveis constata que poucos estados e localidades têm políticas relacionadas ao carregamento público de veículos elétricos. Na melhor das hipóteses, uma colcha de retalhos de exigências foi desenvolvida entre estados, comissões de serviços públicos, localidades (municípios e cidades) e o governo federal. Califórnia, Nova Jersey e vários outros estados estão trabalhando para desenvolver e implementar políticas para incentivar a disseminação do carregamento público de VEs, e outras localidades do país estão começando a seguir. O relatório disse que estados e municípios estão começando a reconhecer a necessidade de se preparar para o aumento da eletrificação e receber financiamento de diferentes fontes. Uma dessas fontes é o acordo Volkswagen Dieselgate, que muitos estados estão usando para expandir a infraestrutura. Ao mesmo tempo, muitas autoridades estaduais e locais pela primeira vez estão considerando desenvolver e implementar políticas para expandir a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. (Power Grid – 26.10.2022) 
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Energias Renováveis

Solar atinge 21 GW e R$ 108,6 bi em investimentos no Brasil

O Brasil atingiu 21,1 GW de potência instalada da fonte fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, já equivalentes a 10,5 % da matriz elétrica nacional, informa o último levantamento da Absolar. Segundo mapeamento, a energia solar cresceu 52,2% de janeiro ao início de outubro deste ano, saltando de 13,8 GW para 21,1 GW. Nos últimos 120 dias o ritmo de crescimento tem sido praticamente de um GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição na matriz brasileira, podendo alcançar a segunda posição até o fim do ano. A entidade afirma que a fonte já trouxe cerca de R$ 108,6 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 28,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, além de gerar mais de 630 mil empregos acumulados desde 2012. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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MME enquadra 90 MW solares como projetos prioritários em MG

O MME aprovou os projetos das centrais fotovoltaicas Solatio Várzea 3 e 4 como prioritários, cada um com 29 unidades geradoras e sistema de transmissão de interesse restrito, totalizando 90 MW de capacidade instalada em Minas Gerais. Os empreendimentos são de titularidade da Mercury Renew Participações e devem ser concluídos em janeiro de 2024. No mesmo Diário Oficial da União, mais um projeto de expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição do Grupo Energisa foi aprovado como prioritário, dessa vez para a concessão do Tocantins. A portaria do MME indica que o aporte planificado para a iniciativa em 2023 é superior a R$ 290,3 milhões. Com as declarações, ambas as empresas acima poderão realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os recursos necessários, com debêntures que apresentam vantagens fiscais aos investidores. No caso da Energisa o projeto também não poderá abarcar obras do Luz para Todos e financiadas por terceiros. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Solar de 50 MW obtém liberação comercial em MG

A Aneel aceitou a solicitação da Atlas Energia Renovável e aprovou a operação comercial de 49,5 MW de potência instalada entre 32 módulos da central Lar do Sol 9, localizada na cidade de Pirapora (MG). Na mesma publicação, no Diário Oficial da União, o órgão regulador autorizou a Copel a iniciar os testes em um aerogerador de 3,4 MW de capacidade do parque Jandaíra I, situado no município de Jandaíra (RN). (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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EGP inicia ampliação de 399 MW no Piauí

A Enel Green Power Brasil iniciou a ampliação de 399 MW no complexo Lagoa dos Ventos, que possui atualmente 1 GW de capacidade instalada no município de Dom Inocêncio (PI). A empresa anunciou que está investindo cerca de R$ 2,5 bilhões na construção de Lagoa dos Ventos V, que terá 70 aerogeradores capazes de produzir aproximadamente 1.670 GW por ano. A primeira ampliação do complexo, iniciada em 2020, já está parcialmente em operação e a expectativa é de que esteja 100% concluída até o fim do ano. Quando estiver totalmente pronto, o empreendimento contará com uma potência superior a 1,5 GW entre 372 turbinas. (CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Grupo Solví inaugura três térmicas a biogás no RS

A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos do Grupo Solví (CRVR) inaugurou três térmicas movidas a biogás de aterros sanitários no Rio Grande do Sul, nas cidades de Santa Maria, Victor Graeff e Giruá. O investimento total chegou R$ 25 milhões. Esse é o primeiro projeto do novo plano da empresa, que prevê mais de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos em tecnologias que ofereçam melhorias ao meio ambiente, impactando também com a geração de novos empregos e valorização de resíduos. Para 2023, a Unidade de Valorização Sustentável (UVS) de São Leopoldo também deve ganhar sua biotérmica. Assim todas as UVS da CRVR irão gerar energia verde a partir dos resíduos orgânicos depositados nos aterros.(CanalEnergia – 26.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Térmicas do PCS terão receita glosada por restrição de escoamento

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) vai adequar as Regras de Comercialização associadas à contratação das usinas emergenciais no ano passado, para contemplar situações de restrição de escoamento em regime normal de operação. O problema foi identificado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) nas termelétricas a gás Povoação, Luiz Oscar Rodrigues Melo e Viana 1. Por determinação da Aneel, a glosa da receita de venda será aplicada apenas à receita fixa demais custos das usinas, pois já existe previsão de devolução do valor referente a combustível, caso a energia não seja gerada. Os agentes devem receber um valor proporcional à capacidade de escoamento remanescente dos empreendimentos. A agência reguladora também determinou que a penalidade prevista nos contratos de energia de reserva, na parcela relativa à restrição, será equivalente a 15% da receita dos demais custos. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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AIE: demanda por gás natural diminui em todos os cenários avaliados para 2030

Segundo o novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), a crise energética atual colocou em pauta preocupações sobre o custo futuro e a disponibilidade de gás natural, pondo em cheque sua confiabilidade. Dessa forma, a agência conclui que a era do rápido crescimento global da demanda de gás natural está chegando ao fim. Nos três cenários avaliados, a demanda de gás natural no mundo diminui até 2030, indo contra argumentos tradicionais que são a favor do commodity como parceiro da transição de energia limpa “e sua capacidade de intervir para preencher a lacuna deixada pela carvão e petróleo em declínio”. Já a perspectiva para a Rússia é que ela permaneça sem opções na busca de novos mercados que não a Europa, para a exportação de gás natural. Ainda, sanções deverão minar as perspectivas para o gás natural liquefeito russo e a distância deve dificultar projetos de gasodutos para mercados alternativos, diz a AIE. (BroadCast Energia – 27.10.2022) 
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