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IFE
26/10/2022

IFE 5.600

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
26/10/2022

IFE nº 5.600

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.600

Regulação

Resolução 964/2021 da Aneel é avaliada como Padrão OURO no Programa de Selo de Qualidade Regulatória

 A Resolução Normativa da Aneel nº 964/2021, que dispõe sobre a política de segurança cibernética a ser adotada pelos agentes do setor de energia elétrica, foi avaliada como Padrão OURO no Programa de Selo de Qualidade Regulatória, que tem por objetivo proporcionar reconhecimento e visibilidade aos reguladores federais pelo desempenho na adoção dessas melhores práticas internacionais e, assim, contribuir para o avanço em direção à adesão do país como membro efetivo da OCDE. O Sistema de Selo de Qualidade Regulatória avalia, de forma objetiva, o processo de elaboração de atos normativos. Para a concessão do selo são avaliados dez requisitos e, ao final do processo, as regulações são classificadas em padrão Ouro (de 8 a 10 requisitos atendidos), Prata (de 6 a 7), Bronze (de 4 a 5) ou sem selo (abaixo de 4 requisitos atendidos). (Aneel – 24.10.2022) 
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Transição Energética

Desenvolve SP avança no mercado de finanças sustentáveis com apoio do BID 

Com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a agência Desenvolve SP, ligada ao Governo do Estado de São Paulo, elaborou e publicou seu Framework de Financiamento Sustentável. O documento é um passo fundamental para a emissão de títulos de dívida no crescente mercado global de finanças ligadas a critérios de sustentabilidade, e sua publicação, por parte de uma agência de fomento estadual, é pioneira no país. Dessa maneira, será possível para a agência ampliar as fontes de recursos disponíveis para financiar iniciativas que viabilizem, por exemplo, investimentos em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), energia renovável, transporte limpo, ou ainda empreendedorismo capitaneado por mulheres, jovens e afrodescendentes. (BID – 25.10.2022) 
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Baterias incluídas: Austrália lançará Estratégia Nacional de Minerais Críticos

O governo federal da Austrália está desenvolvendo uma Estratégia Nacional de Minerais Críticos, com materiais para baterias e outras tecnologias de energia limpa em seu centro. Para ser incluído no anúncio do Orçamento Federal 2022-2023, o governo liderado desde abril deste ano pelo primeiro-ministro do Partido Trabalhista, Anthony Albanese, prometerá financiamento para várias iniciativas relacionadas. A estratégia está sendo desenvolvida em colaboração com as partes interessadas da indústria e da comunidade e o escritório de Albanese fez um anúncio conjunto da estratégia na semana passada com Madeleine King, Ministra nacional de Recursos, bem como Ministra do Norte da Austrália. O país quer aproveitar ao máximo suas grandes reservas de vários minerais críticos, ajudando a acelerar a transição para energia sustentável, ao mesmo tempo em que cria uma indústria de baterias que pode valer AU$ 7,4 bilhões por ano para a economia até 2030 e empregando cerca de 35.000 pessoas. (Energy Storage – 25.10.2022) 
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Resposta à crise de energia vê a Escócia aumentar a cobertura de medidores inteligentes

O anúncio foi feito em uma cúpula de energia que viu o primeiro-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, se reunir com empresas de energia e organizações de consultoria. Durante a cúpula virtual, foram acordadas outras ações para apoiar consumidores e empresas durante o inverno. As partes interessadas também discutiram as reversões desta semana às medidas do governo do Reino Unido estabelecidas desde a cúpula anterior em agosto, e uma certeza de longo prazo acordada é urgentemente necessária antes do aumento previsto do teto de preço de energia , atualmente devido em abril. Os seguintes temas foram identificados para o governo escocês, fornecedores de energia, organizações de consultoria e grupos empresariais explorarem com mais detalhes no futuro: O governo escocês trabalhará com a Energy UK e outras organizações para aumentar a cobertura de medidores inteligentes na Escócia , com foco particular nas áreas rurais; O governo escocês trabalhará com o setor empresarial para explorar como as empresas podem ser apoiadas com custos de energia, dentro dos poderes delegados; A coordenação máxima dos serviços de informação e aconselhamento sobre eficiência energética a todos os consumidores será colocada como prioridade; Os parceiros compartilharão dados com o governo escocês para ajudar a informar os apelos ao governo do Reino Unido, para fornecer clareza sobre o suporte contínuo para consumidores domésticos e não domésticos o mais rápido possível. (Smart Energy – 25.10.2022) 
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Prefeitura grega doa lenha para população por alta de preços de energia

Diante da explosão dos preços de energia na Grécia, as autoridades do município de Glyfada, a cerca de 20 quilômetros do centro de Atenas, começaram a distribuir lenha gratuita aos seus habitantes para enfrentar o inverno. A Prefeitura de Glyfada lançou a iniciativa há cerca de 15 dias e faz a distribuição duas vezes por semana. Em setembro, os preços do gás natural dispararam 332%, e muitos gregos temem não conseguir aquecer suas casas neste inverno. Além disso, há seis meses a inflação supera 10%, em um país que ainda sofre as sequelas de uma década de crise financeira. (G1 – 25.10.2022) 
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APS instalará meio milhão de medidores inteligentes avançados

A infraestrutura de medição avançada (AMI) está sendo implantada por concessionárias nos EUA para fornecer aos operadores da rede de distribuição melhores ferramentas para gerenciar a rede. Em 25 de outubro, Landis+Gyr e Arizona Public Service (APS) disseram que estão expandindo seu contrato, originalmente assinado em 2015, para incluir serviços adicionais de AMI, além da instalação de mais 500.000 medidores avançados nos próximos sete anos. A APS, que atende 1,3 milhão de residências e empresas no Arizona, começou a implantar a infraestrutura Gridstream AMI da Landis+Gyr em 2016 e usou a rede para oferecer suporte à tecnologia avançada de medição e automação de distribuição em todo o território de serviço, disse em um comunicado à imprensa. (Power Grid – 25.10.2022) 
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ONG de Bill Gates prepara novo fundo para combater mudanças climáticas

A ONG de Bill Gates destinada a financiar projetos envolvidos na causa climática, a Breaktrough Energy, anunciou que vai criar um fundo para investir em startups verdes que trabalham para revolucionar o setor da tecnologia limpa, conforme anúncio pela organização na última quarta-feira, 19. O objetivo é catapultar o setor e ampliar as tecnologias para mitigar o aquecimento global. A Breakthrough já concentra investimentos em cinco grandes áreas, apoiando empresas que prometem reduzir a poluição climática nos setores elétrico, de transporte, manufaturados, em construção civil e na agricultura. Todos esses esforços são considerados formas de mitigação do clima, onde se desenvolve formas de reforçar as proteções contra os perigos das mudanças climáticas. (O Estado de São Paulo – 23.10.2022) 
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Artigo de Marisa Zampolli: "O milênio é desafiador, e estamos preparados?"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marisa Zampolli (CEO da MM Soluções Integradas, engenheira elétrica eespecialista em Gestão de Ativos) aborda o futuro do setor elétrico e o cenário de sustentabilidade atual. Segundo a autora, “uma das premissas do setor elétrico é inovar e expandir. Para isso, também ampliar a suas estruturas de forma cada vez mais sustentável. Construir um cenário no qual a energia venha majoritariamente de fontes limpas, reduzindo o impacto ambiental e mudanças climáticas está no topo da lista de prioridades, mas conquistar a tão almejada transição energética envolve mudanças estruturais dos governos e indústrias”. Por fim, concluiu-se que “logo, investir em energia renovável e no mercado de carbono, bem como em digitalização e economia circular, são ações que implicam diretamente nos negócios e acarretam benefícios de longo prazo, tanto para as metas climáticas, quanto para as receitas, colaborando para uma melhor gestão de ativos empresariais”. (GESEL-IE-UFRJ – 26.10.2022)
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Empresas

Tribunal mantém decisão que condena Chesf ao pagamento de R$ 558 mi

A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a decisão que anula um julgamento favorável à Chesf, confirmando a sentença que condena a empresa ao pagamento de R$ 558 milhões em indenização pelos prejuízos ocasionados pelo suposto atraso na entrega da linha de transmissão 230 kV Extremoz II – João Câmara II. Em comunicado ao mercado, a Eletrobras classifica o processo com risco de perda possível e afirma estar analisando a decisão e suas consequências para apresentar os recursos cabíveis junto ao poder judiciário. O imbróglio envolve o Contrato de Concessão nº 019/2010, num processo movido pela Energia Potiguar Geradora Eólica e outras empresas. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Neoenergia tem lucro de R$ 1,5 bi no 3º trimestre

A Neoenergia registrou lucro de R$ 1,5 bilhão no 3º trimestre, e de R$ 3,8 bilhões no acumulado de janeiro a setembro, altas de 17% e de 15%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2021. Esse resultado, explicou a empresa, foi impulsionado pelo avanço dos projetos em renováveis, além da performance das distribuidoras. O resultado Ebitda Caixa teve crescimento de 28% no trimestre, alcançando R$ 2,5 bilhões. Já nos nove meses de 2022 houve incremento de 39%, atingindo R$ 7,2 bilhões. De acordo com o comunicado da empresa, o lucro também foi influenciado pelo reconhecimento de R$ 678 milhões decorrente da incorporação da Bahia PCH III pela Neoenergia Brasília, tendo como consequência a transferência do controle societário direto da Neoenergia Brasília para a Neoenergia S.A. (CanalEnergia – 25.10.2022)
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Neoenergia: Negócios liberalizados apresentam crescimento no lucro líquido

Nos negócios liberalizados da Neoenergia, o lucro líquido aumentou 98% em comparação com os primeiros nove meses de 2021, e alcançou R$ 589 milhões. Já no trimestre a alta ficou em 72% em relação ao trimestre do ano passado, com R$ 232 milhões. O resultado do Ebitda foi de R$ 848 milhões, 86% maior do que o registrado entre janeiro e setembro do ano passado. Nos três meses encerrados em setembro, somou R$ 329 milhões, 59% maior em relação ao trimestre de 2021. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Neoenergia: Resultado das distribuidoras

Para os negócios de redes foram destinados investimentos de R$ 4 bilhões para as cinco distribuidoras do grupo. Desse total, R$ 2,4 bilhões foi destinado à expansão de redes. As concessionárias encerraram o terceiro trimestre com 15,9 milhões de consumidores ativos, um aumento de 294 mil em comparação com o mesmo período do ano passado. Em razão das condições climáticas nas regiões de concessão, com temperatura mais amenas e maior volume de chuva, a energia injetada foi de 18.458 GWh no trimestre, e de 56.756 GWh no acumulado do ano. No que se refere à qualidade do fornecimento, Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern e Neoenergia Elektro seguiram com resultado melhor do que os limites previstos para o indicador regulatório FEC e DEC. A Neoenergia Brasília se enquadrou no FEC desde o primeiro trimestre deste ano. No plano de negócios da aquisição da distribuidora brasiliense, explicou, esse indicador tinha previsão de enquadramento para 2023. Em relação às perdas totais, os indicadores seguem em trajetória de queda e recuaram em quatro das cinco distribuidoras em comparação ao segundo trimestre deste ano. A Neoenergia Brasília registrou percentual de 12,18%, o que representa o sétimo trimestre consecutivo de reduções no indicador. Neoenergia Elektro e Neoenergia Cosern seguem enquadradas no limite regulatório. Já a taxa de arrecadação consolidada no terceiro trimestre foi de 99,20%. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Neoenergia: Crescimento das energias renováveis

No terceiro trimestre, a energia eólica e solar gerada foi de 1.434 GWh, 91,69% acima do mesmo período no ano anterior. No acumulado dos nove meses, a geração foi de 2.861 GWh, 84% a mais em decorrência da maior geração de Neoenergia Chafariz. A disponibilidade no trimestre foi acima de 97%, conforme programado. Os ativos eólicos em operação totalizam 37 parques com capacidade instalada de 1.163MW. A expectativa é que esse portfólio chegue a 1,6 GW nos próximos meses, dos quais 51% estarão destinados ao ACR e 49% ao ACL. A Neoenergia explica que essa divisão está alinhada com a estratégia de posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro. Os investimentos da companhia somaram R$ 7,1 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, com variação positiva de 12% em relação ao mesmo período em 2021. Além da expansão dos projetos em renováveis, os recursos foram destinados a melhorias e ampliação das redes nas cinco distribuidoras, bem como aos empreendimentos de transmissão. Com uma estratégia voltada para expandir a geração de energia por fontes limpas, a Neoenergia investiu cerca de R$ 1,5 bilhão nos negócios renováveis, no acumulado dos nove meses do ano, sendo R$ 354 milhões no trimestre. A companhia encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 44 parques eólicos e dois parques solares em operação e em construção. Em Neoenergia Oitis, os investimentos nas turbinas já foram feitos. A capacidade instalada eólica é de 176MW, com 47 aerogeradores em operação. Em Neoenergia Luzia, os investimentos chegaram a R$ 454,2 milhões no acumulado do ano. Com 124 MWp já em operação (comercial e em teste) e o restante previsto para entrar nos próximos meses. A companhia iniciou a operação comercial em Neoenergia Oitis, complexo eólico entre o Piauí e a Bahia; e em Neoenergia Luzia, primeiro complexo de parques solares da empresa, localizado na Paraíba. O desempenho se soma à maior geração de Neoenergia Chafariz, complexo de parques eólicos na Paraíba, que está em plena operação desde o ano passado. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Aprovados mais dois projetos prioritários da Energisa

O MME aprovou dois projetos de expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição da Energisa Sul-Sudeste e Nova Friburgo como prioritários. Segundo as portarias do MME, o investimento planificado da companhia para as iniciativas em 2023 é superior a R$ 155 milhões, sendo R$ 140,9 milhões por parte da concessão que atua em Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Na cidade fluminense, serão R$ 14,1 milhões aportados. Com a declaração, a empresa poderá realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os recursos necessários, com debêntures que apresentam vantagens fiscais aos investidores. Os projetos também não poderão abarcar obras do Luz para Todos e financiadas por terceiros. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Energisa deverá investir R$ 620 mi no Mato Grosso do Sul em 2022

O Grupo Energisa pretende investir cerca de R$ 620 milhões no Mato Grosso Sul em sua área de concessão, um aumento de 20% em relação ao investido no ano passado quando investiu R$ 516 milhões. Segundo a companhia, para este ano, a maior parte da alocação dos recursos na distribuição está direcionada para ativos elétricos; aumento na potência instalada, permitindo o atendimento as cargas crescentes e desenvolvimento do estado, investimento massivo em equipamentos automáticos nas redes de distribuição, reduzindo interrupções e agilizando o restabelecimento da energia aos 74 municípios atendidos pela concessão. Entre as obras que a Energisa está realizando na região para a melhoria e a ampliação do fornecimento de energia em Mato Grosso do Sul destacam-se: a nova subestação Progresso, na região sul de Campo Grande, a ampliação em Ribas do Rio Pardo com um novo setor de 138kV, a subestação Santa Luzia 2 em Nova Alvorada do Sul, a nova subestação Bela Alvorada, em Paraiso das Águas, a subestação de Vicentina, a nova subestação Mimoso, também em Ribas do Rio Pardo, a subestação de Tacuru e a nova subestação Bocajá, localizada em Laguna Caarapã. Além de investimentos na expansão, reforma e interligação das redes de distribuição em 34,5 kV, focados em regiões rurais em desenvolvimento e a continuidade da automação das redes, com implantação de equipamentos telecomandados, os chamados religadores. “São oito novas subestações em um ano, consideramos um recorde dentro do plano de investimentos, corroborando com nosso objetivo de cada vez mais evoluir com entregas significativas principalmente para melhoria da qualidade no campo e desenvolvimento do agronegócio”, finaliza Vinhaes. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Total compra 35% da Casa dos Ventos por mais de R$ 3 bi

Um dos negócios de maior crescimento no ramo das energias renováveis no Brasil, a Casa dos Ventos, fundada pelo empresário Mário Araripe (ex-dono da Troller), está com um novo sócio: a gigante francesa Total. O contrato, que vinha sendo alvo de conversas havia meses, já está fechado, conforme apurou o Estadão. Segundo fontes próximas ao assunto, a multinacional pagou pouco mais de R$ 3 bilhões por um total de 35% da Casa dos Ventos. O acordo deve ser anunciado nos próximos dias. A Total, que é mais conhecida por sua atuação no setor de petróleo, tem forte atuação no Brasil, onde adquiriu a rede de postos de combustíveis Zema. No entanto, o grupo francês tem uma subsidiária dedicada às energias renováveis, a Total Eren, que também possui uma filial brasileira. Segundo o Estadão apurou, funcionários desta companhia já teriam sido avisados sobre o negócio com a Casa dos Ventos. (O Estado de São Paulo – 25.10.2022) 
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CSN conclui aquisição das ações da CEEE-G

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) concluiu a aquisição, através da sua controlada Companhia Florestal do Brasil (CFB), das ações representativas de 66,23% do capital social da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G). O valor total foi de R$ 928 milhões. De acordo com a companhia, a aquisição das ações da CEEE-G pela CFB tem por objetivo suportar e fortalecer a estratégia de expansão dos negócios da CSN e suas controladas, por meio de investimentos em energia renovável, buscando a autossuficiência em energia elétrica para maior competitividade dos seus negócios. A CEEE-G foi privatizada pelo governo gaúcho no final de julho deste ano, quando a CSN a arrematou em leilão na Bovespa. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Copel: Números de geração e comercialização

A Copel Geração e Transmissão (incluindo a energia oriunda de UHE Foz do Areia e PCH Bela Vista, mas excluindo UTE Araucária) registrou 4.256 GWh de energia elétrica vendida, uma redução de 7,2%. No acumulado do ano foram 13.006 GWh, acréscimo de 0,3%. Para os parques eólicos, o total de energia vendida totalizou 794 GWh no trimestre, subindo 40% muito em função da aquisição do Complexo Eólico Vilas que, desde dezembro de 2021, entrou no portfólio da empresa. Para a UTE Araucária, não houve despacho no período, em decorrência da melhora das condições hidrológicas. Quanto a comercialização, a Copel Mercado Livre registrou 6.451 GWh de energia elétrica vendida, crescendo 1,8%, e 8,4% no acumulado do ano. Assim o mercado consolidado da companhia registra um incremento de 1,9% nas vendas totais de energia no trimestre e 5,9% no acumulado de 9 meses. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Mercado fio da Copel cresce 2,5% no 3º trimestre

O mercado fio da Copel Distribuição, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres na concessão, apresentou crescimento de 2,5% no consumo de energia elétrica no terceiro trimestre e de 3,4% no acumulado do ano. A companhia divulgou seu relatório de desempenho na noite da última segunda-feira, 24 de outubro, reportando que o mercado fio faturado, que considera a energia compensada de Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD), teve acréscimo de 1% entre no período e 1,9% no acumulado do ano. O volume energia compensada ou o excedente de geração de MMGD compensado no faturamento, subiu 75,9% e e 80% no acumulado dos nove meses, com destaque para o crescimento nas classes Residencial, Comercial e Rural. O número de consumidores com adesão à modalidade atingiu 183.885, montante 99,9% superior a setembro de 2021. Nas residências aumento de 0,4%, devido ao aumento de 2,3% de unidades consumidoras, parcialmente compensado pela redução no consumo médio no período, de 161,0 kWh/mês para 158,0 kWh/mês, reflexo do retorno presencial às atividades laborais e escolares. Na indústria elevação de 3% em função do desempenho de setores como Fabricação de Produtos Alimentícios, tanto no mercado cativo quanto livre, totalizando 5,3%, com representatividade de 34,7%; Metalurgia, com 48,2%, principalmente pelo mercado livre, este parcialmente compensado pela redução do consumo de Fabricação de Produtos de Madeira, em 8,2% e de 1,2% na Fabricação de Celulose, que apresentaram em conjunto representatividade de 20,9% no consumo da classe. No segmento comercial alta de 8,4%, tanto no mercado cativo quanto no livre, com Varejista variando 5,6%, Atacado em 19,9% e Alimentação, com 12%. No campo recuo de 3,5%, impactada pelo decréscimo no número de consumidores em 2,7%. Por fim as outras classes tiveram aumento de 1,2%, sobretudo pelo retorno das atividades presenciais, em especial no ensino público. O mercado cativo por sua vez apresentou queda de 0,1% na demanda e crescimento de 1,4% no acumulado do ano. O mercado cativo faturado, que considera a energia compensada de MMGD, apresentou redução de 2,9% no trimestre e 1,1% na relação dos 9 meses. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Vestas quer aumentar produção em 33% em um ano no Brasil

O crescimento da atividade no mercado de energia eólica tem levado a Vestas a trabalhar na otimização de suas atividades no sentido de aumentar a produção. A companhia tem uma capacidade de produção de 9 turbinas por semana e a perspectiva é de chegar daqui a um ano com um volume de 12 unidades, aumento de 33%. De acordo com o Rodrigo Ugarte Ferreira, líder de Procurement para Latam da Vestas, a empresa tem uma carteira de pedidos da ordem de 2 GW ao ano no Brasil e mais 1 GW que é negociado na América Latina. Esse volume é atendido pela fábrica da empresa que fica no Ceará, a responsável pelo fornecimento regional. “Estamos confiantes e expandindo nossa capacidade, nossa ambição é de em poucos anos ampliar para vender até 4 GW ano no Brasil”, disse ele em entrevista à Agência CanalEnergia durante o Brazil Windpower 2022. Mas a empresa não está apenas focada na produção, disse ele, há oportunidades também na cadeia de serviços e a companhia, que fechou acordo com a Wartsila para reparos em gearboxes, está em fase final para fechar um segundo acordo de mesma natureza até o final do ano. A empresa vê na ampliação de fornecedores locais como de torres e pás, o caminho para ampliar sua presença local. E assim, assegurar a garantia de fornecimento, “que tem a ver com a segurança energética dos clientes”, afirmou Ferreira. Agora para a eólica offshore, avalia o executivo, ainda é necessário avançar na questão da regulação, da financiabilidade e na originação de projetos. Além disso, reforça que a questão de demanda é importante para a viabilização. Outro fator é a cadeia de fornecimento e a própria indústria como um todo que necessita se preparar para essa tecnologia, cujo porte é muito maior que o desenvolvido para o onshore. No caso da Vestas a sua plataforma para offshore é a de 15 MW enquanto para o onshore mais recente está na casa de 7 MW. “O offhsore será a realidade na América Latina, não será para amanhã. Ainda há muito potencial onshore. Além disso, é necessário logística pois são peças impossíveis de serem transportadas via terrestre, são muito pesadas para isso precisamos de nova atividade fabril em locais próximos de onde estarão os projetos. Depois de uns 4 a 5 anos que as condições estiverem colocadas é possível pensarmos no desenvolvimento dessa indústria por aqui”, finalizou ele. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Equatorial investe em torre de transmissão móvel para O&M no Pará

A Equatorial Energia investiu R$ 4,4 milhões em uma torre de transmissão móvel visando garantir uma redução aproximada de 5 horas no tempo de recomposição do sistema elétrico em casos de contingência em linhas da empresa no Pará. O aporte na solução, classificada pela empresa como precursora no Brasil, acontece via Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, com parceria do Instituto Lactec. O equipamento tracionado se assemelha a um caminhão, utiliza mecanismos hidráulicos, e tem a capacidade de substituir uma torre comum de 69 kV ou 138 kV que possa ter sofrido algum dano ou que esteja em período de manutenção. Assim a nova torre móvel será capaz de suprir a demanda de serviço enquanto a estrutura tradicional passará por reparos, melhorando o tempo de resposta aos clientes. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Statkraft lança edital de patrocínio por incentivo fiscal

A Statkraft Brasil lançou um edital para projetos patrocinados por meio de incentivo fiscal, a serem implementados em 52 municípios brasileiros, localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil onde a empresa possui empreendimentos em operação e construção (BA, ES, RJ, RS, SE e SC) ou nos escritórios em regiões metropolitanas (Grande Rio de Janeiro e Grande Florianópolis). As inscrições podem ser realizadas até 31 de outubro pelo site da companhia. A lista final será divulgada em 9 de dezembro. As iniciativas devem contribuir para ao menos um dos nove Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) prioritários na estratégia de sustentabilidade da empresa. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Lactec: Marcelo Machado é o novo diretor de operações tecnológicas

Marcelo Machado acaba de assumir o cargo de diretor de operações tecnológicas do Lactec. O executivo possui mais de 30 anos de experiência em geração, transmissão, distribuição, medição e sistemas de energia. A chegada de Machado no Lactec fortalece o objetivo da empresa de estar entre os protagonistas no processo de modernização e transformação digital dos setores de energia e meio ambiente no Brasil. Marcelo considera que sua carreira no setor de energia tem muito a ver com a atuação da empresa e que sua chegada ao centro de pesquisa e tecnologia ocorre em bom momento. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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2W Energia: Ricardo Amorim passa a integrar conselho de administração

Ricardo Amorim agora passa a integrar o conselho de administração da 2W Energia. Amorim foi escolhido por reunir características importantes para a 2W e seu público-alvo, formado por pequenas e médias empresas que querem ingressar no mercado livre de energia. De acordo com a 2W, Amorim possui uma rara combinação de conteúdo teórico e experiência prática do ambiente de negócios no Brasil. Com isso, a 2W espera ampliar ainda mais seu entendimento sobre as reais necessidades e gargalos dos empreendedores do Brasil e como é possível agregar cada vez mais valor aos seus negócios, no que diz respeito ao uso de uma energia mais barata e limpa. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Leilões

Aneel aprova edital de leilões de energia existente marcados para 2 de dezembro

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 25, o edital dos leilões A-1 e A-2 de 2022, voltados para contratação de energia de usinas já existentes com início de suprimento em 2023 e 2024. Os certames estão previstos para ocorrer no dia 2 dezembro. Os contratos dos leilões serão negociados na modalidade por quantidade de energia elétrica, para energia proveniente de qualquer fonte. O suprimento será feito entre 1º de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2024 para o leilão A-1. Já para o leilão A-2 será entre 1º de janeiro de 2024 e 31 de dezembro de 2025. De acordo com a agência, as regras dos leilões são semelhantes aos modelos adotados nos últimos certames para contratação de energia nova. Durante a consulta pública, a agência adotou algumas das sugestões de modificações. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Aneel habilita mais três empreendimentos para o leilão de energia nova A-4 de 2022

A Aneel habilitou três novos empreendimentos para o leilão de energia nova A-4, realizado em maio deste ano, que resultou na contratação de 237,5 MWmed para atender três distribuidoras. Em 22 de setembro, a agência reguladora homologou parcialmente o resultado do leilão. Durante a análise da documentação e requisitos de habilitação previstos no edital do certame, a Comissão Especial de Licitação (CEL) da agência habilitou as 18 proponentes titulares de 20 empreendimentos. Outros nove não passaram pelo crivo do regulador. Hoje, a agência habilitou empreendimentos da Coprel, Ipiranga Agro e Creiluz para o certame. Os valores das centrais geradoras habilitadas variam de R$ 268,45 por MWh a R$ 314,64 por MWh. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue em R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta terça-feira, 25, segue em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador está no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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CCEE: Consumo de energia recua no Sudeste

O consumo de energia elétrica recuou em todos os estados da região sudeste em setembro, principalmente no Rio de Janeiro, onde a redução foi de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados preliminares da CCEE. Em São Paulo o recuo foi de 5%, seguido por Espírito Santo (-3%) e Minas Gerais (-2%). Segundo a CCEE, a chuva e as temperaturas abaixo da média histórica derrubaram o consumo. “A combinação de frio e chuva reduz o uso de equipamentos de refrigeração, como aparelhos de ar-condicionado, de residências e estabelecimentos comerciais”, disse a CCEE em nota. Vale destacar que esses consumidores estão no ambiente de contratação regulada (ACR), o mercado regulado, em que os consumidores compram energia diretamente das distribuidoras locais. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Reservatórios do SE/CO iniciam semana com 50,5%

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana sem variações e com 50,5% da capacidade no último domingo, 23 de outubro, em comparação ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 103.270 MW mês e a ENA é de 25.207 MW med, valor que corresponde a 107% da MLT. No Norte do país o registro é de recuo de 0,2 pontos percentuais para 63,8% do volume útil. A energia armazenada marca 9.766 MW mês e ENA é de 1.580 MW med, equivalente a 67% da MLT. Na região Nordeste a redução foi de 0,4 p.p e os níveis admitem 61,6%. A energia armazenada indica 31.849 MW mês e a energia natural afluente computa 1.999 MW med, correspondendo a 65% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Por sua vez o Sul viu o armazenamento subir 0,1 p.p para 92%. A energia armazenada marca 18.831 MW mês e ENA é de 21.665 MW med, equivalente a 92% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Petrobras e Shell inauguram primeiros eletropostos para recarga de VEs

Os postos de combustíveis brasileiros estão se rendendo à popularização dos carros elétricos. Desta vez, a Vibra, ex-BR Distribuidora e licenciada da marca Petrobras e a Raízen, licenciada da Shell começaram a adicionar recargas para veículos elétricos. A Vibra lançou seu primeiro carregador no mês de julho. Ele foi instalado no posto Petrobras Arco Iris, na cidade de Roseira (SP), no km 82 da Via Dutra, e vai permitir, por exemplo, que a maioria dos veículos chegue ao Rio de Janeiro sem a necessidade de uma nova recarga no caminho. (Mundo Conectado - 25.10.2022) 
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André Rocha/PCN Brasil: O desafio de um Marco Geral da Mobilidade Elétrica no Brasil

O desenvolvimento tecnológico chega na frente das regulações, o que permite um avanço capaz de romper e criar novos modelos de organização social. Assim, o surgimento de tecnologias representa um dos maiores desafios para o direito e para os legisladores, na medida em que é necessário criar regulações aptas a lidar com as transformações vividas na atualidade. A inovação deve ser instrumento de desenvolvimento e de melhor aproveitamento dos benefícios da tecnologia, e não barreira para a sua implementação. Ou seja, é papel do Estado criar Políticas Públicas e leis que auxiliem na obtenção dos benefícios sociais oriundos de avanços tecnológicos. É o caso da mobilidade elétrica. Por se tratar de uma mudança estruturante, há um enorme desafio e uma valiosa oportunidade de desenvolvimento econômico nacional, cenário esse que só pode ser vislumbrado com base da criação de uma Política Pública específica para a eletromobilidade. Nesse ponto, o Brasil corre contra o tempo: muitos países já contam com planos estruturados para estimular a mobilidade elétrica. A elaboração de um Marco Regulatório para a Mobilidade Elétrica não é ato exclusivo do Estado ou da atividade parlamentar, mas da união de esforços e debates que envolvem a academia, a sociedade civil organizada e os setores privado e público. Desse modo, cabe ao Estado a criação de uma Política Pública integrada e com definição de regras, que gere segurança jurídica aos setores e que possa auxiliar o trabalho desses atores. (Mobilidade Estadão - 26.10.2022) 
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Sem Parar apresenta aplicativo com pontos de recarga para VEs

O Brasil está cada vez mais conectado com veículos elétricos e híbridos, por isso uma cadeia de novos serviços começam a surgir. Pensando em ajudar o público com carros nestes modelo e utilizam seu serviço, o Sem Parar lançou o SuperApp, uma ferramenta de geolocalização de postos de recarga. O serviço está presente dentro do aplicativo da Sem Parar, exclusivo para assinantes do serviço. O mapa já está disponível em todas as capitais do Brasil e outras cidades com postos de recarga. Para lançar o serviço, o Sem Parar fechou parceria com a startup de mobilidade elétrica Tupinambá. Ela foi responsável por mapear mais de mil postos de recarga, o que equivale a 10% da base de carregadores públicos ou semipúblicos. E também possibilita que o motorista saiba, antes de se deslocar até o local, o preço da recarga e se o posto está disponível ou ocupado. Gazffi ainda confirmou que o projeto do SuperApp será expandido para seus clientes. Entre as novas funções previstas está o pagamento da recarga do carro através da própria conta do Sem Parar. (Mundo Conectado - 25.10.2022) 
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99 inicia operação com VEs em São Paulo

Uma aliança de empresas que trabalham pela difusão de veículos elétricos no Brasil anunciou o início de circulação na cidade de São Paulo dos novos modelos de carros compactos (ICar) para os motoristas usuários do aplicativo da 99. Conforme a nota divulgada, os carros foram desenvolvidos pela Caoa Chery com materiais leves (alumínio de aviação e polímeros de alta resistência), são 100% elétricos e têm autonomia de 282 km a cada carga da bateria. De acordo com informações da fabricante, a bateria do iCar pode ser carregada completamente em apenas 36 minutos em estações de carga rápida (eletropostos rápidos), ou em menos de cinco horas em sistema de carregamento portátil e em onze horas com cabo emergencial em tomada de três pinos. A iniciativa da 99 é assinada pela Aliança pela Mobilidade Sustentável, ação que reúne empresas como Enel X Way, Raízen, Tupinambá Energia e Zletric, as montadoras Caoa Chery e BYD, as locadoras Movida e Unidas e o banco BV. (Mobilize Brasil - 25.10.2022) 
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Portugal: Governo renova incentivo para aquisição de VEs

O programa de incentivos para a compra de veículos elétricos foi renovado pelo Governo Português. Ainda não se sabem os valores dos novos “vales”. Será ainda criada uma tributação autônoma para veículos elétricos acima dos 62.500€. É mais um incentivo para ajudar os portugueses a renovar o parque automotivo nacional, optando por veículos sem emissões. Para as empresas, haverá alterações na tributação de carros elétricos que sejam adquiridos em nome destas. Os incentivos para compra de veículos elétricos irão incidir sobre VEs, bicicletas convencionais e com assistência elétrica, bicicletas de carga, motos elétricas e ciclomotores elétricos, desde que homologados pela União Europeia e sujeitos a matrícula. (Portal Energia - 25.10.2022) 
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Tesla reduz preço de veículos na China

A Tesla reduziu os preços dos veículos vendidos na China dias depois que o CEO, Elon Musk, disse que a maioria dos custos de materiais está caindo e em meio à crescente concorrência de rivais locais. A empresa superou as falhas de produção e está vendo custos de insumos mais baixos, mas enfrenta maior concorrência em meio a uma perspectiva econômica global sombria. O aumento das vendas de veículos de nova energia também está gerando intensa competição pelo lítio, o principal ingrediente das baterias de veículos. Os descontos restauram as faixas de preço dos modelos mais próximas aos patamares do início de março. A Tesla e outros fabricantes de automóveis na China aumentaram os preços várias vezes no ano passado para ajustar os aumentos nos custos, já que o preço do lítio quase triplicou e foram enredados por atrasos na cadeia de suprimentos. (O Estado de São Paulo – 24.10.2022) 
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Hyundai inaugura fábrica de VEs na Georgia

A Hyundai Motor Group inaugurou na terça-feira sua primeira fábrica nos EUA dedicada à fabricação de veículos elétricos. Apenas cinco meses depois que a Hyundai anunciou a fábrica de US$ 5,5 bilhões no condado de Bryan, a oeste de Savannah, vastas áreas do local já foram desmatadas. Euisun Chung, presidente executivo do Hyundai Motor Group, disse que a fábrica será a inveja da indústria. A empresa sul-coreana planeja abrir a fábrica em 2025, com pelo menos 8.100 funcionários produzindo até 300.000 veículos elétricos por ano. Autoridades da Geórgia dizem que é o maior projeto de desenvolvimento econômico que o estado já viu. (G7 News - 26.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

H2 Chile reúne setor de hidrogênio renovável para acelerar a transição energética

Com a assistência de dois ministros – os chefes de Meio Ambiente e Ciência – e mais de 200 participantes, a Associação Chilena de Hidrogênio (H2 Chile) reuniu todos os seus parceiros, sindicatos e principais atores do mundo público e privado do ecossistema do hidrogênio renovável, com o objetivo de acelerar a transição energética e cumprir as metas de descarbonização no país. O evento contou com a presença de Maisa Rojas, Ministra do Meio Ambiente, e Silvia Díaz, chefe da pasta Ciência; o subsecretário do Ministério de Energia, Julio Maturana; o Subsecretário de Meio Ambiente, Maximiliano Proaño; a diretora executiva do Serviço de Avaliação Ambiental (SEA), Valentina Durán, e o vice-presidente executivo da Corfo (Corporação para a Promoção da Produção), José Miguel Benavente, juntamente com outras autoridades governamentais, representantes de organizações, empresas e agentes do mercado este vetor de energia. (Energías Renovables - 24.10.2022)
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UE reconhece usina de reciclagem de pás eólicas como “Projeto Inovador”

O primeiro projeto de uma usina de reciclagem de lâminas apresentado na Espanha, p Blades2Build, recebeu o reconhecimento da União Européia como um "projeto inovador", na medida em que permitirá que o conceito de economia circular seja realmente aplicado. Este reconhecimento implica também uma ajuda de mais de 12 milhões de euros para o consórcio, liderado pela Endesa e PreZero, que promove o projeto. A central de reciclagem estará localizada em Cubillos del Sil (León) e faz parte do Plano Futur-e da Endesa para a central termelétrica de Compostilla. (Energías Renovables - 25.10.2022) 
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Espanha: Governo lança uma plataforma de inovação para ajudar as cidades a chegarem a emissão zero de CO2

O Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico lançou uma "plataforma de inovação e colaboração" cujo objetivo é ajudar as cidades com mais de 50.000 habitantes ou capitais de província a alcançar a neutralidade climática total ou parcial em 2030. A Plataforma de Colaboração para a Neutralidade Climática nas Cidades Espanholas pretende ser uma ferramenta de ação pública, destinada a prestar serviços às localidades para facilitar e acelerar a sua transição para a descarbonização e resiliência. Além disso, a plataforma desenvolverá iniciativas de treinamento, aprendizado e capacitação e facilitação da participação cidadã e processos de ativação. Da mesma forma, apoiará as cidades na busca de fórmulas de financiamento e captação de recursos financeiros em seus territórios e apoiará o desenho de carteiras de projetos transformadores de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. (Energías Renovables - 25.10.2022) 
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Energias Renováveis

Elera obtém aprovação comercial para 103 MW solares em MG

A Elera Renováveis obteve o parecer positivo da Aneel e já pode iniciar a operação comercial das centrais fotovoltaicas Janaúba 10 e 11, cada uma com 51,4 MW entre 294 módulos e totalizando 102,9 MW liberados em Janaúba (MG)Nos mesmos moldes, a Agência também deu provimento para a Karpowership, liberando uma unidade geradora de 18 MW de potência da termelétrica Porsud II, localizada em Itaguaí (RJ). Outras aprovações comerciais foram para seis aerogeradores da Renova Energia no município de Igaporã (BA), somando 16,2 MW do parque Jataí; uma turbina de 4,4 MW da Auren Energia em Betânia do Piauí e Curral Novo do Piauí (PI), na EOL Ventos de São Ciríaco, outro de 3,4 MW em Touros (RN), referente ao ativo Santo Cristo. Por fim, o órgão regulador também autorizou testes em 13 unidades da térmica Monte Cristo Sucuba, totalizando 42,2 MW de capacidade instalada em Boa Vista (RR) e outorgada à Oliveira Energia. (CanalEnergia – 25.10.2022)
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MainTech aponta os módulos LONGi como os mais eficientes em condições extremas de calor

A MainTech, empresa grega de construção, operação e manutenção de energia solar fotovoltaica, analisou durante o verão de 2022 o desempenho de diferentes módulos instalados na mesma área geográfica, nos arredores de Atenas, onde a empresa tem a sua sede. Um dos casos estudados foi o de duas instalações, 500 kW e 1 MW, de propriedade do mesmo cliente e equipadas com outras marcas, que produziram menos de 1.500 kWh/kW por ano. Após estudo, a empresa constatou que as usinas nas quais a MainTech havia instalado módulos LONGi geravam entre 1.550 e 1.590 kWh/kW por ano. Com uma temperatura ambiente superior a 40 graus Celsius, o pico kW dos módulos bifaciais LONGi foi 5% maior que o pico de outros painéis. (Energías Renovables - 25.10.2022) 
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BNDES financiará a construção de parques eólicos da Casa dos Ventos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar a construção de quatro parques eólicos do Grupo Casa dos Ventos. A participação do BNDES de R$ 690 milhões será parte no âmbito do programa BNDES Finem, na modalidade project Finance, e parte no programa BNDES debêntures em ofertas públicas. Os parques são: Ventos de São Januário 16, Ventos de São Januário 17, Ventos de São Januário 18 e Ventos de São Januário 19 localizados nos municípios baianos de Várzea Nova e Morro do Chapéu. Somadas, as capacidades instaladas dos quatro parques eólicos, de 288 MW, equivalem ao suficiente para atender cerca de 744 mil residências. Cabe ainda mencionar que a geração de energia elétrica decorrente dos projetos resultará em emissões evitadas de GEE equivalentes a mais de 2,8 milhões de tCO2e. (CanalEnergia – 25.10.2022) 
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Europa instalará em 2023 o dobro da energia solar fotovoltaica que conectou em 2021

A Statkraft acaba de publicar a última edição de seu Cenário de Baixas Emissões, um relatório no qual, a cada ano, avança sua análise do setor energético mundial no médio-longo prazo (horizonte 2050). Na edição deste ano, que cobre todo o cenário energético mundial, destaca-se sua previsão de crescimento solar após a invasão da Ucrânia: entre 45 e 52 GW, bem acima dos 33 GW que os analistas da Statkraft estimado antes do início da guerra. Além disso, o relatório afirma que a energia solar fotovoltaica será a principal fonte de energia do mundo em 2035, e já é, hoje, o caminho mais rápido para a Europa deixar de depender do gás russo, juntamente com a energia eólica. Ademais, O Cenário de Baixas Emissões 2022 prevê que, até 2050, as emissões de CO2 do setor de energia serão reduzidas em 60%. (Energías Renovables - 25.10.2022) 
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Energia geotérmica pode suprir 35% da demanda de energia de El Salvador

De acordo com Agência Internacional de Energias Renováveis ​​(IRENA), durante a Reunião de Alto Nível da Aliança Geotérmica Global, a energia geotérmica poderia sustentar 35% da matriz energética de El Salvador. Atualmente, a matriz energética do país conta com uma parcela de 25% de energia geotérmica, 6% a 7% de solar, e cerca de 62% de hidrelétrica. Em 2021, a geotérmica teve um crescimento excepcional no mundo, com 1,6 GW adicionados, embora a participação real desse recurso na matriz energética global permaneça relativamente baixa. A reunião destacou a necessidade de criar estruturas fortes que permitam o investimento e o diálogo contínuo entre as partes interessadas geotérmicas e a importância de aumentar a cooperação internacional para enfrentar os desafios que impedem o desenvolvimento geotérmico acelerado, incluindo a consciência limitada de sua viabilidade e benefícios. (Energías Renovables - 25.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel suspende unidade térmica de 95 MW da Petrobras

A superintendência adjunta de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu suspender a operação comercial da terceira unidade geradora da térmica Piratininga, com potência instalada de 95 MW na capital São Paulo e outorgada à Baixada Santista Energia, uma subsidiária da Petrobras. A decisão aconteceu por meio do despacho nº 3.036 na última sexta-feira, 21 de outubro. O processo corre em sigilo na Aneel. Segundo a nota enviada pela petroleira, a suspensão comercial foi solicitada pela empresa em função de uma “indisponibilidade temporária de um equipamento interno da usina”. Após a normalização dessa condição, da qual mais detalhes não foram passados, a operação comercial será restabelecida. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Aneel autoriza mais uma unidade geradora de usina da Karpowership a operar comercialmente

A Aneel liberou para operação comercial a unidade geradora (UG) 3, de 18,02 MW, da usina termelétrica Porsud II, da empresa Karpowership Brasil Energia. O empreendimento fica em Itaguaí, no Rio de Janeiro. A usina é uma das quatro da companhia que venceram o Procedimento de Contratação Simplificado (PCS) realizado pelo governo no fim do ano passado por conta da crise hídrica, mas que não cumpriu os prazos previstos para entrada em operação. A diretoria da Aneel chegou a revogar a outorga das usinas, mas o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, suspendeu a medida até que o mérito dos recursos seja avaliado pelo colegiado. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Aneel revisa os valores de CVU para as termelétricas Norte Fluminense e Termopernambuco

A Aneel revisou os Custos Variáveis Unitários (CVUs) das usinas termelétricas (UTE) Norte Fluminense para os meses de setembro e outubro e Termopernambuco para setembro. A agência estabeleceu os seguintes valores de acordo com o patamar da Norte Fluminense: R$ 100,29 por MWh para a Norte Fluminense 1; R$ 116,53/MWh para a Norte Fluminense 2; R$ 222,87/MWh para a Norte Fluminense 3 e R$ 761,39/MWh para a Norte Fluminense 4. Apenas o montante no patamar 4 é inferior aos aprovados anteriormente. Em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU), a agência determinou ao ONS a aplicação dos valores do CVU de setembro de 2022 para os patamares 1, 2 e 3 e do valor do CVU de outubro de 2022 para o patamar 4 a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Cepel obtém patente para solução de O&M em turbinas de UTEs

O Cepel obteve a patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para o Soma-Turbodiag, solução desenvolvida no âmbito do programa de Pesquisa e Desenvolvimento para avaliação de integridade estrutural, monitoramento, diagnóstico e prognóstico de vida remanescente em turbinas de centrais termelétricas. O projeto tem como principais clientes as empresas Eletrobras, Eletronorte, Furnas, Chesf, CGT Eletrosul e Diamante Energia. Segundo o Centro, um sistema piloto está sendo instalado na usina de Jorge Lacerda, com os próximos passos envolvendo parcerias para comercialização deste produto no Brasil e do exterior. Os métodos patenteados foram desenvolvidos para estimativa do dano total acumulado por fluência e por fadiga e para estimativa da vida remanescente de componentes críticos em UTEs, como o rotor de alta pressão de uma turbina a vapor. Os avanços foram concluídos pelos pesquisadores Bruno Reis Cardoso, Carlos Frederico Trotta Matt e Heloisa Cunha Furtado em 2014, com um módulo baseado nessa metodologia sendo incorporado ao Soma. Utilizando dados medidos por sensores instalados nos componentes, a ferramenta possibilita aos engenheiros de operação e manutenção acompanhar, em tempo real, a evolução do dano total acumulado e a estimativa de vida remanescente. Essas informações são importantes para tomada de decisão das equipes de engenharia das usinas quanto à programação das paradas para manutenção. Entre os principais benefícios do novo recurso, é citada a redução dos custos de O&M, com o aumento do intervalo de tempo entre as paradas programadas para manutenção preditiva, visto o sistema de supervisão e prognóstico permitir uma avaliação do real estágio de degradação dos componentes. Assim paradas desnecessárias definidas com base apenas em critérios do fabricante, geralmente muito conservadores, são evitadas. Outro trunfo é o aumento da confiabilidade e segurança do ativo a partir da diminuição do número de paradas intempestivas (não programadas) das UTEs, já que a manutenção corretiva se torna muito menos frequente. Isso acontece devido ao acompanhamento da evolução da degradação dos componentes, que dá o poder de estabelecer em tempo hábil um plano de ação para evitar falhas de natureza catastrófica, evitando-se perdas econômicas e humanas. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Com abertura de mercado, Omega Energia começa a alinhavar ações para ampliar base de clientes

Após desenvolver uma plataforma digital para atender os consumidores de menor carga que poderão comprar energia no mercado livre (ACL) nos próximos anos, o Grupo Omega Energia já começa a buscar parcerias com empresas que têm grande base de clientes e que podem atuar como canal de distribuição, permitindo alcançar esse novo contingente de consumidores que estarão apto a escolher o fornecedor de energia a partir de 2024. Segundo o diretor de Inovação e Produtos da companhia, Bernardo Bezerra, a empresa já vinha em preparação para se posicionar para a abertura de mercado, e em 2020 já possuía uma plataforma digital para atender a esse público. Outra estratégia da empresa para avançar entre esses consumidores é a entrada no mercado de geração distribuída (GD), a expectativa é começar a vender energia nesse modelo ainda este ano. (BroadCast Energia – 25.10.2022) 
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Biblioteca Virtual

ZAMPOLLI, Marisa. "O milênio é desafiador, e estamos preparados?".

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