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IFE
25/10/2022

IFE 5.599

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
25/10/2022

IFE nº 5.599

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.599

Regulação

GESEL: Nivalde de Castro avalia que perspectivas para evolução da tarifa de energia em 2023 são muito positivas para o consumidor

Após pesar no bolso dos consumidores neste ano, com altas que chegaram a dois dígitos, o reajuste da conta de luz deve ser menor em 2023. A previsão é de especialistas e consultorias do setor elétrico, que fizeram as projeções. O preço da energia é composto por uma série de fatores, e para 2023 há previsão de alta em parte desses custos, assim como fatores para amenizar o impacto das faturas. Com isso, as estimativas apontam para um reajuste final de um dígito em 2023 – ou seja, abaixo dos 10%. Se em 2022 o reajuste da conta de luz foi um problema, para 2023 o cenário é positivo. "As perspectivas para evolução da tarifa de energia elétrica no ano de 2023 são muito positivas para o consumidor", avalia o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (G1 – 22.10.2022) 
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Aneel busca concluir revisão de resolução de outorgas até o fim do ano 

A expectativa é que a revisão da resolução 876/2020 da Agência Nacional de Energia Elétrica, que trata do processo de outorga de empreendimentos não hidrelétricos – solares e eólicas – seja concluída até o fim de 2022. A Consulta Pública terminou no último dia 17 e a Aneel deve começar a avaliação das contribuições com as superintendências envolvidas para debatê-las com o relator da matéria, Helvio Guerra, para avaliar e definir a melhor proposta. Em painel sobre regulação onshore realizado no Brazil Wind Power na última quinta-feira, 20 de outubro, o Superintendente de Regulação da Geração da Aneel, Alessandro Cantarino, revelou que apesar dessa previsão, ainda faltam detalhamentos e alinhamentos que impedem uma definição exata do prazo. (CanalEnergia – 21.10.2022) 
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Aneel libera operação de 40 MW térmicos em MG

A termelétrica Santo ngelo foi contemplada com a liberação comercial da Aneel para operação de sua terceira turbina, de 40 MW de capacidade instalada no município de Pirajuba (MG). Na mesma publicação, a Centrais Eólicas Juazeiro EOL Juazeiro obteve o mesmo parecer para sete aerogeradores, somando 18,9 MW no município de Igaporã (BA). A Auren Energia também recebeu o provimento, para 17,6 MW entre quatro turbinas da EOL Ventos de São Ciríaco, localizada em Betânia do Piauí e Curral Novo do Piauí, ambos no Piauí. Já para testes, a Agência aprovou dez módulos da usina solar Caldeirão Grande VII, somando 34,3 MW em Caldeirão Grande do Piauí (PI) e outorgados à Ibitu Energia. Outra autorização foi para a Omega Energia, referente a 13,5 MW entre três unidades do parque Assuruá 4, situado em Gentio do Ouro e Xique-Xique, ambos na Bahia. (CanalEnergia – 24.10.2022) 
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Transição Energética

Chile aprova importante lei de armazenamento de energia

 O Senado do Chile aprovou por unanimidade uma importante legislação que incentivará a implantação de armazenamento de energia e tecnologia de veículos elétricos (VE). O Senado anunciou que o projeto foi aprovado “sem alterações e por unanimidade” na semana passada (20 de outubro), e agora está pronto para ser sancionado. A votação final ocorre duas semanas depois de ser aprovada uma votação preliminar antes de ser apresentada ao comitê de finanças. O projeto de lei visa aumentar o uso de energia renovável no país, particularmente através do uso de armazenamento de energia como forma de contornar o congestionamento da rede, o que atualmente significa que a maioria das energias renováveis é descartada. Cerca de 748 GWh de energia renovável já foram reduzidos em 2022, de acordo com a associação de energia renovável e armazenamento Acera. O projeto de lei permitirá que os sistemas autônomos de armazenamento de energia recebam receita do despacho de sua energia e potência no mercado do Sistema Elétrico Nacional do país. Espera-se que isso ajude a promover o crescimento de uma variedade de tecnologias de armazenamento, incluindo baterias, ar comprimido e muito mais, disse um comunicado da mídia. (Energy Storage – 24.10.2022) 
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A 5ª reforma do mercado de eletricidade da UE: um pacote de jackpot renovável para todos os europeus?

 Os preços da eletricidade são extremamente altos. Estamos com falta de gás na Europa, e as usinas a gás estão elevando os preços da eletricidade. Também é lamentável que um número sem precedentes de usinas nucleares esteja em manutenção forçada na França, o que aumenta ainda mais os preços da eletricidade. Os consumidores estão sofrendo e alguns produtores de eletricidade estão obtendo lucros inesperados. Muitas medidas de emergência foram tomadas para proteger os consumidores e recuperar os lucros inesperados. Para além destas medidas de curto prazo, iniciou-se também o processo de reforma do mercado da eletricidade a médio e longo prazo. Essa pode se tornar a quinta reforma do mercado de eletricidade da UE. Título de trabalho: Pacote de jackpot renovável para todos os europeus. (FSR – 24.10.2022) 
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AIE e Comissão Europeia unem forças para aumentar a conscientização sobre maneiras de apoiar pequenas empresas na atual crise de energia

As pequenas e médias empresas estão altamente expostas aos altos preços da energia de hoje, e a Agência Internacional de Energia e a Comissão Europeia realizaram no dia 21 de outubro um evento de alto nível para aumentar a conscientização sobre o que governos, empresas e partes interessadas relacionadas podem fazer para capacitar e proteger estes pilares da economia europeia. No evento online, que foi liderado pelo Diretor Executivo da AIE Fatih Birol e pela Comissária Europeia para Energia Kadri Simson, a Comissão apresentou medidas de apoio que já estão disponíveis, bem como orientações e sugestões sobre o que os governos nacionais podem fazer. A AIE apresentou uma série de medidas que as empresas podem tomar para se tornarem mais eficientes em termos de energia e resilientes para enfrentar a atual crise de energia. (EE Online – 24.10.2022) 
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Países da UE só vencerão a crise unidos

 Os desafios econômicos com que a zona do euro se defronta não são os mesmos que atingem os EUA. No cômputo geral, no entanto, são ainda mais difíceis de vencer. A economia da zona do euro não está sofrendo de superaquecimento da demanda interna no mesmo grau que os EUA. Isso deveria facilitar a tarefa de fixar a política monetária mais para o Banco Central Europeu do que para o Federal Reserve. Mas o choque de abastecimento que castiga a zona do euro é muito maior, com a enorme alta do preço da energia, principalmente do gás, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Esse choque é ao mesmo tempo inflacionário e contracionário: inflacionário por ter elevado significativamente o nível dos preços; e contracionário por ter baixado as rendas reais das famílias e os termos de troca dos países no comércio exterior. (Valor Econômico - 19.10.2022) 
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Crise de energia na UE limita escopo de austeridade fiscal

A reunião de líderes da UE em Bruxelas na quinta-feira tenta resolver a crise de energia que ameaça os meios de subsistência e a segurança de seus 500 milhões de cidadãos, com o estudo das lições aprendidas durante a pandemia de covid-19. Entre elas está a decisão do bloco de quebrar um de seus maiores tabus ao mutualizar a dívida em uma ampla transferência de riqueza dos países mais ricos da UE para os mais necessitados. A guerra da Rússia na Ucrânia impulsionou a inflação e levou as economias da Europa à beira da recessão. A redução drástica do gás russo com destino à Europa obrigou o continente a buscar suprimentos alternativos. Antes do término da cúpula no dia 28 de outubro, líderes querem ter um pacote concreto de medidas para mitigar o impacto dos altos preços da energia e conter os crescentes protestos contra o aumento do custo de vida de Paris a Praga. (Valor Econômico - 20.10.2022) 
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Contratos de longo prazo isolam Japão da crise energética que assola a Europa

Apesar da pior crise mundial de fontes de energia em muitos anos e de o Japão importar quase todo seu gás natural, o país não vem sofrendo com a escassez nem com o descontrole dos preços. Seu segredo é ter se baseado em contratos de longo prazo de fornecimento de gás natural liquefeito (GNL), uma estratégia que até pouco tempo atrás estava em declínio pelo mundo, mas que agora vem retomando popularidade. O maior comprador mundial de GNL agora desfruta de um momento de validação de sua abordagem — pelo menos por enquanto. “Mesmo diante da disparada dos preços do GNL, temos condições de em grande medida manter a estabilidade”, disse Takeshi Soda, diretor da divisão de petróleo e gás natural do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão. A demanda por contratos de longo prazo vem ganhando ímpeto adicional neste ano. Em 2021, o volume de contratos de GNL de longo prazo assinados atingiu o maior patamar em cinco anos, de acordo com a firma de consultoria especializada em energia Wood Mackenzie. (Valor Econômico - 22.10.2022) 
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Como as empresas calculam suas emissões de gases de efeito estufa

Cada vez mais empresas calculam a sua pegada de carbono, mas esse resultado —medido em termos de em toneladas de gases de efeito estufa emitidos na atmosfera— pode variar de acordo com o método e escopo escolhidos. As empresas de contabilidade de carbono estão crescendo continuamente com tanta demanda. O custo pode variar de algumas centenas de euros para uma pequena ou média empresa a várias centenas de milhares de dólares. Dada a magnitude da tarefa de reduzir as emissões e os riscos de "greenwashing" (afirmações de fachada, falsas ou incompletas, sobre realizações na área de sustentabilidade) por parte das empresas, especialistas destacam a importância de conhecer as etapas do cálculo. O cálculo de um balanço de emissões pode ser uma obrigação —legal ou comercial— ou uma medida voluntária. Enquanto se aguarda a elaboração de um padrão universal, existem três metodologias principais, desenvolvidas no início dos anos 2000 e são compatíveis entre si, apesar de algumas diferenças: 1) o GHG Protocol (Estados Unidos), 2) o Balanço de Carbono (França), 3) o padrão ISO 14067 (internacional). (Folha de São Paulo – 24.10.2022) 
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Empresas

Eletrobras: Justiça mantém condenação da Chesf

A Justiça manteve a condenação da Chesf em processo movido pela Energia Potiguar Geradora Eólica. De acordo com a decisão do TJDFT, a Chesf pagará indenização, estimada em R$ 558 milhões, por suposto atraso na entrega da linha de transmissão 230 kV Extremox II-João Câmara II. (Valor Econômico - 24.10.2022)
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Energisa capta R$ 750 mi em debêntures vinculadas a metas ESG

A Energisa realizou a captação de R$ 750 milhões com a emissão de debêntures vinculadas a metas ESG, ou Sustainability-Linked Bond (SLB). Isso, segundo a companhia, a coloca na posição de primeira empresa brasileira do setor elétrico a levantar recursos atrelados a compromissos de sustentabilidade. Os coordenadores da oferta são o Bradesco e o Itaú. Os títulos são classificados como sustentáveis por contarem com a possibilidade da remuneração inicial ser ajustada em função do cumprimento, ou não, de determinadas metas, que serão mensuradas de acordo com os indicadores e procedimentos descritos na Escritura de Emissão. As debêntures estão vinculadas a projetos de geração distribuída (GD) da Energisa e iniciativas para dar acesso à energia limpa especialmente em regiões remotas do País. Segundo a companhia, esses projetos evitarão a emissão de 76 mil toneladas de carbono. De acordo com o diretor financeiro da Energisa, Maurício Botelho, a intenção da companhia inicialmente era ofertar R$ 500 milhões ao mercado, mas diante do interesse dos investidores em títulos vinculados a metas ESG a empresa decidiu ampliar para R$ 750 milhões. (BroadCast Energia – 24.10.2022)
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Omega registra maior produção de energia do ano em setembro

A Omega Energia atingiu o maior volume de geração deste ano em setembro, quando produziu 749,9 GWh em todos os seus complexos, informou no boletim de produção de energia divulgado hoje. O valor considera a produção nos complexos Bahia, Chuí, Delta e Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com o informativo, o mês passado teve uma geração "abaixo do plano devido à incidência de recursos abaixo das médias históricas". Entre os fatores apontados para isto estão atividades ciclônicas com frentes frias, que enfraqueceram indiretamente os ventos alísios, que são aqueles "constantes e ideais para uma melhor performance", segundo a empresa. A companhia destacou, por outro lado, que o início da rampa de entrada em operação de Assuruá 4 contribuiu com aproximadamente 3,8 GWh para a produção no mês. (BroadCast Energia – 21.10.2022)
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Leilões

Agência esclarece dúvidas sobre Leilão de Transmissão de dezembro

Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas dos agentes e investidores do setor elétrico em relação ao Leilão de Transmissão n° 02/2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, na tarde desta sexta-feira (21), um workshop com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, da EPE e do ONS. O evento foi transmitido on-line pelo canal oficial da Agência no Youtube, tendo sido acompanhado por cerca de 158 pessoas simultaneamente. O Leilão de Transmissão nº 2/2022 está marcado para 16 de dezembro, na sede da B3, em São Paulo. Ao todo serão licitados 710 km de linhas de transmissão e 3.650 MVA em capacidade de transformação de subestações. Será mantida, ainda, a prestação do serviço público de 1.123 km de linhas de transmissão e de 2.200 MVA de linhas de transformação, com a geração/manutenção de aproximadamente 5.800 empregos. (Aneel – 21.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta segunda-feira, 24, segue em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador mantém-se no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 24.10.2022) 
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CCEE: Baixas temperaturas fazem reduzir o consumo de energia elétrica na Região Sudeste

O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) foi reduzido em toda região Sudeste por conta de temperaturas historicamente abaixo da média em setembro, informou a CCEE, com base em dados preliminares. No Estado do Rio de Janeiro, houve redução de 11%, em comparação com o mesmo período do ano passado; em São Paulo o recuo foi de 5%; no Espírito Santo de -3%; e em Minas Gerais foi de -2%. De acordo com a organização, a queda foi causada por uma combinação de frio e chuva, que fez reduzir o uso de equipamentos de refrigeração, como ar-condicionado de residências e de estabelecimentos comerciais. Além disso, a demanda por energia diretamente das distribuidoras locais, registradas no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), também caiu. (BroadCast Energia – 24.10.2022) 
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Carga estabiliza e crescimento previsto é de 0,5%, calcula ONS

Pela primeira vez no mês a revisão semanal do Programa Mensal de Operação (PMO) de outubro mostra um mesmo nível de expansão da carga ante a semana anterior. A previsão é de que neste mês ocorra um aumento de 0,5% na comparação com o mesmo período de 2021. Se a previsão se confirmar ficará em 69.134 MW médios. A projeção aponta expansão de 1,7% no maior submercado do país, o Sudeste/Centro -Oeste, e de 8,6% no Norte, influenciado ainda pela retomada de uma planta de alumínio naquela região. Nos outros dois espera-se queda, sendo de 2,9% no Sul e de 4,3% no Nordeste. (CanalEnergia – 21.10.2022) 
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Níveis dos reservatórios caem 1% no Norte e submercado fecha semana com 65,4%

Os reservatórios do Norte registraram um recuo de 1 ponto percentual e operavam com 65,4% da capacidade na última quinta-feira, 20 de outubro, em comparação ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. A energia armazenada marca 10.013 MW mês e ENA é de 1.566 MW med, equivalente a 68% da MLT. Na região Nordeste houve redução de 0,3 p.p e o volume útil atingiu 62,3%. A energia armazenada indica 32.222 MW mês e a energia natural afluente computa 1.876 MW med, correspondendo a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sudeste/Centro-Oeste do país retração de 0,2 p.p e o subsistema admite 50,5%. A energia armazenada mostra 103.310 MW mês e a ENA é de 23.208 MW med, valor que corresponde a 108% da MLT. Por sua vez o Sul viu os níveis subirem 0,3 p.p para 91,8%. A energia armazenada marca 18.779 MW mês e ENA é de 24.741 MW med, equivalente a 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 21.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

São Paulo ganha eletroposto para VEs

O estado de São Paulo recebeu um eletroposto com capacidade de fornecer recarga rápida para carros elétricos, depois que a Volvo inaugurou o ponto na cidade de Botucatu. O eletroposto é capaz de fornecer uma carga completa em cerca de 40 minutos, pode ser utilizado de forma gratuita por qualquer pessoa que tenha um carro elétrico de qualquer marca, desde que ele seja compatível com o plugue do tipo CCS. A marca sueca começou com essas instalações em 2022 e a unidade de Botucatu foi a quinta do ano. Ao todo, ela pretende instalar 13 eletropontos com capacidade de recarregar por vez até dois veículos de forma simultânea com carga máxima de 150 kWh. O ponto de recarga ainda pode dividir a carga entre 90 kWh e 60 kWh para cada lado, caso um dos veículos esteja com menos carga na bateria. A Volvo comprou e instalou esse ponto com câmeras de monitoramento em tempo real e estima-se que a montadora tenha investido cerca de R$ 1 milhão nessa unidade. (Auto Papo - 24.10.2022)
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Crescimento da demanda de VEs na China pode afetar petróleo

Os veículos comerciais elétricos estão se tornando cada vez mais populares em muitos lugares ao redor do mundo, especialmente em entregas urbanas mais curtas, e a China não é exceção. De acordo com relatório divulgado pela Bloomberg, as vendas de veículos comerciais leves movidos a baterias aumentaram de menos de 1% em 2020 para cerca de 10% em todas as vendas do segmento este ano, e isso pode começar a ter um impacto na demanda global de petróleo. A tendência é o crescimento – cada vez mais vans e pequenas picapes no país asiático estão sendo compradas movidas a energia elétrica, e isso vai se expandindo lentamente para caminhões maiores à medida que se tornam competitivos e começam a chegar a República Popular – no momento não há muitos VEs de serviço médio ou pesado disponíveis à venda na China, mas espera-se que isso mude muito em breve, à medida que os fabricantes locais entrarem nesse segmento. Tudo isso terá um impacto nos preços globais do petróleo, também impulsionado pela parcela cada vez maior de novos veículos eletrificados comprados na China (muitos dos quais também suportam a troca de baterias) – esses veículos atualmente representam 22% das vendas de carros novos na RPC e a tendência não mostra sinais de desaceleração. (Money Report - 25.10.2022)
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Toyota tenta reformular estratégia de VEs

A Toyota está considerando uma reformulação de sua estratégia de carros elétricos e interrompeu alguns projetos atuais, afirmaram quatro fontes com conhecimento dos planos ainda em desenvolvimento. As propostas em análise, se adotadas, podem representar uma mudança dramática para a Toyota e reescrevem o plano de lançamento de veículos elétricos de US $38 bilhões que a montadora japonesa anunciou no ano passado. Um grupo de trabalho dentro da Toyota foi encarregado de delinear os planos até o início do próximo ano para melhorias em sua plataforma de VEs existente ou para uma nova arquitetura, disseram as fontes. Enquanto isso, a montadora suspendeu o trabalho em alguns dos 30 projetos elétricos anunciados em dezembro. A reformulação pode frear o lançamento de carros elétricos que já estavam sendo planejados pela Toyota. Mas também poderá dar a chance da empresa competir tendo um processo de fabricação mais eficiente, já que as vendas de veículos elétricos em todo o setor superam as projeções anteriores da Toyota. (Forbes - 24.10.2022)
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Inovação e Tecnologia

Produção de hidrogênio verde terá início em 15 de dezembro no Ceará

A usina Pecém H2V, da EDP, já tem data marcada para produção da primeira molécula de hidrogênio verde (H2V) do Brasil: 15 de dezembro de 2022. O dia foi informado pelo secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico e Trabalho) e condiz com o cronograma estabelecido pela empresa desde o anúncio da produção do combustível na térmica a carvão em operação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). O Ceará, de acordo com o secretário, é apontado como um dos três locais no mundo mais adequados para a produção de hidrogênio verde no planeta, segundo a Bloomberg, Banco Mundial e McKinsey. Estudos e apoio estadual têm sido as ferramentas do Ceará para atrair grandes investidores para o hub. Foi o caso da EDP, que concentrou esforços para produzir a primeira molecula de H2V em uma usina térmica. (O Povo – 25.10.2022)  
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Inteligência artificial já tem 'esboço' de regulação

A comissão temporária de juristas que está encarregada de apresentar um anteprojeto para regular a inteligência artificial no Brasil apresentou as linhas gerais de seu texto final e um cronograma para os últimos meses de funcionamento do colegiado, cujos trabalhos acabam em 7 de dezembro. A relatora, Laura Schertel Ferreira Mendes, que é professora adjunta de direito civil da Universidade de Brasília (UnB), afirma que a proposta aborda direitos fundamentais, dados pessoais, modelo regulatório, governança multissetorial, responsabilização, ética, discriminação, transparência e explicabilidade, pesquisa, desenvolvimento e inovação, educação, capacitação e trabalho, inteligência artificial na administração pública, mineração de dados, direitos autorais e outros assuntos. (Agência Senado – 20.10.2022) 
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Energias Renováveis

SOBENA completa 60 anos de vida e volta suas atenções para a eólica offshore e a transição energética

A Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBENA), que congrega engenheiros e pessoas físicas ou jurídicas e instituições relacionadas com a engenharia naval do país, está comemorando 60 anos de vida em 2022. Entre terça (25) e quinta-feira (27), a instituição organizará a 29ª edição do Congresso Internacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore, no Rio de Janeiro. O diretor e coordenador do Comitê Técnico SOBENA de Descomissionamento, Ronald Carreteiro, afirmou que Um dos destaques da programação será a apresentação de artigos, que abordarão diversos temas: portos e hidrovias, transporte de carga e passageiros, sistemas logísticos, construção e comissionamento, gerenciamento da integridade da extensão da vida útil, descomissionamento e desmantelamento, meio ambiente marinho, energias renováveis e inteligência artificial. Além disso, comentou que um dos assuntos que irão entrar no radar da entidade é a eólica offshore: “Esse é o futuro. A energia eólica é uma realidade no Brasil. Nós temos ventos regulares e constantes no Nordeste e no Sul do país. Outra vantagem é que será possível aproveitar algumas estruturas da indústria offshore de petróleo, que serão descomissionadas, para serem utilizadas como energia eólica offshore”. (Petronotícias - 24.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Cepel desenvolveu um novo equipamento para fazer prognóstico sobre a vida útil de turbinas de geração termelétrica

A Cepel desenvolveu um novo produto, já patenteado por ela, para ser aplicado no monitoramento e prognóstico de vida remanescente de turbinas de geração termelétrica. O produto, Soma-Turbodiag, une os conhecimentos adquiridos pelo Cepel ao longo de mais de vinte anos de experiência. Os métodos foram desenvolvidos para estimativa do dano total acumulado por fluência e por fadiga e para estimativa da vida remanescente de componentes críticos de turbinas de usinas termelétricas. O produto Soma-Turbodiag possibilita aos engenheiros de operação e manutenção das usinas acompanhar, em tempo real, a evolução do dano total acumulado e a estimativa de vida remanescente destes componentes. Essas informações são importantes para tomada de decisão das equipes de engenharia das usinas quanto à programação das paradas para manutenção dos componentes. O projeto Turbodiag tem como principais clientes as empresas Eletrobras, Eletronorte, Furnas, Chesf, CGT Eletrosul e Diamante Energia. (Petronotícias - 21.10.2022)  
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Líderes da UE chegam a consenso sobre plano para impor limite no preço do gás

Os líderes da União Europeia (UE) chegaram a um consenso nesta sexta-feira (21) sobre a proposta para impor um limite de preço no gás usado no continente, uma medida que visa blindar a população dos altos preços de energia provocados pela guerra na Ucrânia e o corte de fornecimento de gás russo. Os termos do acordo não foram divulgados e serão discutidos em uma reunião de ministros de Energia dos países da UE na terça-feira (25). Os líderes europeus pediram pelo avanço rápido da proposta e defendem a adoção de um teto de emergência para o preço do gás. A ideia é adotar o limite o mais rápido possível visando o inverno no hemisfério norte, quando os sistemas de calefação aumentam o uso de energia no continente. Alguns países da UE, juntamente com os Estados Unidos e o Reino Unido, já apresentaram planos para limitar o preço do petróleo da Rússia e, agora, buscam aliviar a pressão econômica sobre o bloco devido ao aumento no preço do gás provocado pelo corte de fornecimento da Rússia. (Valor Econômico - 21.10.2022)  
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WHG: queda no preço do gás na Europa reduz pela metade subsídios no Reino Unido

A gestora de ativos Wealth High Governance (WHG) destaca o fato de que a queda nos preços de gás na Europa continua a ocorrer, desde seu pico. Com isso, recua também o tamanho do subsídio que os países destinam para lidar com a questão. Em publicação no Twitter, a WHG cita levantamento que tem como fontes a própria gestora e o Morgan Stanley. Segundo ele, o recuo nos preços do gás no continente é de 71% desde seu pico. No caso do Reino Unido, isso significa que a conta do subsídio que era de US$ 100 bilhões ao ano no fim de setembro esteja agora em US$ 50 bilhões ao ano. (BroadCast Energia – 24.10.2022) 
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Irã diz que os EUA não têm vontade política para reviver acordo nuclear

Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, afirmou que os Estados Unidos não têm vontade política para retomar o acordo nuclear de 2015. “O Irã está pronto para o renascimento do acordo nuclear de 2015, mas parece que Washington não tem vontade política", disse Kanaani em coletiva de imprensa. (BroadCast Energia – 24.10.2022) 
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Shell terá participação de 9,75% de projeto para expansão de GNL no Qatar

A Shell confirmou que participará do projeto North Field South, que pretende expandir o Gás Natural Liquefeito (GNL) no Qatar. De um total de 25% de parcerias internacionais, a Shell deterá 9,75% de participação. Os outros 75% restantes ficarão com a QatarEnergy. A participação da Shell no projeto faz parte do "Net Carbon Footprint", ou "Pegada Líquida de Carbono", que inclui as emissões de carbono da empresa na fabricação dos produtos energéticos além das emissões do elemento dos fornecedores de energia e dos clientes, que são associados ao uso dos produtos energéticos vendidos pela empresa. (BroadCast Energia – 24.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abertura da Alta Tensão é um terreno de desafios e oportunidades, diz CEO da Comerc

A abertura do mercado livre para a alta tensão representa uma enorme oportunidade para o setor mesmo sendo apenas uma fração dos consumidores que passam a se tornar elegíveis à migração. Segundo o CEO da Comerc, André Dorf, a digitalização é o caminho que as empresas devem seguir para assegurar ganho de escala com a perspectiva de aumento de consumidores no ACL. Dorf ressaltou que a Comerc está bem posicionada quando chegar a abertura para a alta tensão. Segundo o executivo, passar para um volume de 30 mil já representa um desafio de escalabilidade. Mas lembra que o grupo possui uma empresa de tecnologia, a DOC88, atuando para deixar a empresa pronta para em janeiro de 2024 atender a esse novo mercado livre. De uma forma geral, Dorf acredita que quando a abertura chegar à baixa tensão, que representa quase a totalidade das unidades de consumo, estarão à frente aquelas empresas que conhecem o setor elétrico e o atendimento de varejo. (CanalEnergia – 21.10.2022) 
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