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IFE
20/10/2022

IFE 5.596

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
20/10/2022

IFE nº 5.596

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.596

Regulação

Aneel: Quotas de CDE e Proinfa são definidas para transmissoras

 A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de agosto de 2022, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 113.825.773,44 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de novembro de 2022. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para o mês de dezembro de 2022. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de novembro, no valor total de 42.999.997,67. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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Aneel nega excludente de responsabilidade e declara a perda de eficácia da cautelar em favor de quatro usinas do PCS de 2021

 Fiscalização da Agência analisará possíveis sanções pelo atraso na entrega dos empreendimentos A Diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel negou, nesta terça-feira (18/10), o pedido de excludente de responsabilidade apresentado pelos proprietários das usinas termelétricas (UTEs) EPP II, EPP IV, Rio de Janeiro I e Edlux X, a fim de justificar atrasos na implantação dos empreendimentos. As quatro usinas estavam entre as 17 vencedoras do Procedimento Competitivo Simplificado de 2021 e, por contrato, deveriam ter iniciado a operação comercial até 1º de maio de 2022. Os diretores, por consequência, declararam o não cumprimento da cláusula de eficácia estabelecida no Despacho 1.872, de 2022, que mantinha a cautelar concedida, para autorizar a assunção, pela UTE Cuiabá, das obrigações assumidas no âmbito das quatro usinas do PCS 1/2021. Também determinaram que os efeitos da cautelar fossem revertidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Aneel – 18.10.2022) 
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EPE quer incluir custos de riscos de renováveis e combustíveis no PDE

A EPE pretende incluir o risco da volatilidade da geração renovável e dos combustíveis no Plano Decenal de Energia. Durante painel no Brazil Wind Power 2022 na quarta-feira, 19 de outubro, o diretor Erik Rego revelou que os estudos ainda estão começando e que a inclusão só ocorreria no PDE 2033 ou 2034. De acordo com ele, atualmente se trabalha apenas com a incerteza da água, refletida na diferenciação dos Custos Marginais da Operação. Com as renováveis, é usada uma média de geração, sem as suas volatilidades. Já na térmica, é projetado o preço do combustível. Ainda de acordo com ele, agora entrariam as incertezas na geração das eólicas e fotovoltaicas, por meio de um modelo desenvolvido, além da variação do custo do combustível. Seria inserida uma segunda variável com o risco desse custo, tendo duas camadas de análise, de modo a se obter uma melhor comparação entre os cenários. Rego adverte que a fonte mais barata pode ter um custo de volatilidade maior. A que tiver um custo mais caro e um risco maior, seria a pior. “Comparar não só o custo total, mas o risco do custo também”, explica. Leilão – A EPE já entregou para o MME os estudos com propostas para novos produtos para o leilão de reserva, cancelado no último mês de setembro. O Operador Nacional do Sistema já estuda esses aperfeiçoamentos, de maneira que possam efetivamente fazer o atendimento do que é necessário para o que demanda o leilão. Segundo Rego, não há pressão sobre prazos de entrega, uma vez que a solicitação do ministro Adolfo Sachsida é que o certame seja ‘redondo’. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Transição Energética

COP-27: agronegócio pede que governo cobre avanço no mercado de carbono

 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ao governo federal nesta terça-feira, 18, o posicionamento do setor agropecuário que será levado à 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), em novembro. Na lista de prioridades, o agro nacional pretende cobrar medidas que permitam a efetiva operacionalização do mercado de carbono – com potencial bilionário e que promete movimentar a economia verde no mundo nos próximos anos. Detalhes da proposta foram apresentadas pelo presidente da CNA, João Martins, aos ministros Marcos Montes (Agricultura), Joaquim Leite (Meio Ambiente) e Carlos França (Relações Exteriores). No documento, o setor diz que é preciso “evoluir no entendimento das partes (países) sobre como operacionalizar os mecanismos de mercado de carbono” e recomenda, aos negociadores brasileiros, atenção sobre a “qualificação dos créditos de carbono negociáveis entre os países e as regras de aplicação do mercado global”. (O Estado de São Paulo – 18.10.2022)
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Adaptação, transição energética e vulnerabilidade devem ser temas da COP-27

 A próxima conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP-27, será realizada no Egito com grande expectativa. Segundo a ganhadora do Revolutionaries Award, Eduarda Zoghbi, a COP-27 deverá trazer diversas discussões sobre os recursos para a redução de gases e a adaptação para perdas e danos. Ela ainda destacou que a COP-26 terá continuidade com um compromisso dos governos de reduzir os efeitos dos gases de metano. “Já houve um passo grande onde as empresas e governos falavam em medir as emissões de metano”, ressaltou. Durante o Brazil Windpower, Eduarda afirmou que pensando de forma otimista estamos perto dos países mostrarem tudo o que fizeram até aqui com relação ao Acordo de Paris. “Não existia uma paridade entre os países, e hoje será uma forma transparente dos países mostrarem tudo o que fizeram até aqui e isso me dá esperanças”, destacou. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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França, Portugal e Espanha concordam com o 'corredor de energia verde'

 Os líderes da França, Portugal e Espanha disseram em 20 de outubro que concordaram em substituir uma proposta de conexão de gasoduto entre a Península Ibérica e a França por um "corredor de energia verde" submarino que eventualmente transportaria hidrogênio. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse que o plano é conectar a Península Ibérica à França e ao mercado europeu de energia por meio de um oleoduto de Barcelona, na Espanha, através do Mar Mediterrâneo, até Marselha, na França. Ele disse que poderia ser usado para transportar gás natural temporariamente, antes de começar a transportar hidrogênio. Nenhum cronograma ou estimativa de custo foram anunciados. (Renewable Energy World – 20.10.2022) 
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BAD fornece subsídio de US$ 2,5 mi a Moçambique para estudos de viabilidade de energia solar e armazenamento

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma doação de US$ 2,5 milhões ao governo de Moçambique para estudos de viabilidade de um parque solar fotovoltaico flutuante e até 10 sistemas de armazenamento de energia. A doação é do Fundo de Energia Sustentável para África (SEFA), que o BAD administra, e será usado para ajudar a implementar o Programa de Integração de Energias Renováveis de Moçambique (MREP). O dinheiro vai permitir à empresa nacional de electricidade EDM (Electricidade de Moçambique) apoiar o financiamento de um estudo de viabilidade de sistemas de armazenamento de energia a bateria em até 10 locais. Irá também prosseguir estudos de viabilidade para o desenvolvimento de uma central solar flutuante na albufeira de Chicamba e como aumentar a quota de geração variável de energia renovável de forma mais ampla, bem como capacitação do pessoal da EDM e apoio a processos de concurso. (Energy Storage – 20.10.2022)
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Digitalizar o setor energético europeu – a estratégia

 A Comissão Europeia divulgou seu plano de ação para digitalizar o setor de energia da região para melhorar a eficiência e a integração das energias renováveis. A digitalização, um dos quatro 'D's da transição energética, é o 'facilitador' central para a sua realização, transversal a empresas, consumidores e tecnologias. O plano de ação da CE, com mais de um ano de elaboração, tem seis objetivos principais, a saber: Promover conectividade, interoperabilidade e intercâmbio contínuo de dados de energia; Impulsionar e coordenar os investimentos na rede elétrica inteligente; Fornecer melhores serviços baseados em inovações digitais para engajar os consumidores; Reforçar a segurança cibernética do sistema energético; Assegurar que as crescentes necessidades energéticas do setor de TIC estejam alinhadas com o Green Deal; Desenhar governança efetiva e apoio contínuo à pesquisa e inovação. O objetivo é tornar sistema de energia mais eficiente e pronto para aumentar a participação de fontes de energia renováveis”, comentou o Comissário de Energia, Kadri Simson. (Smart Energy – 20.10.2022) 
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Emissões de CO2 da combustão global de combustíveis fósseis devem crescer em 2022 em apenas uma fração do grande aumento do ano passado

Apesar das preocupações com os efeitos da atual crise energética, as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) da queima de combustíveis fósseis devem crescer pouco menos de 1% este ano, apenas uma pequena fração do aumento no ano passado, como uma forte expansão das energias renováveis e os veículos elétricos impedem um aumento muito mais acentuado. A nova análise da IEA dos dados mais recentes de todo o mundo mostra que essas emissões de CO2 estão a caminho de aumentar em cerca de 300 milhões de toneladas em 2022 para 33,8 bilhões de toneladas - um aumento muito menor do que o salto de quase 2 bilhões de toneladas em 2021, que resultado da rápida recuperação global da crise econômica desencadeada pela pandemia. O aumento deste ano é impulsionado pela geração de energia e pelo setor de aviação, à medida que as viagens aéreas se recuperam das baixas da pandemia. (EE Online – 20.10.2022) 
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BNEF: Capacidade para captura de CO2 deve aumentar seis vezes até 2030 

A capacidade global para captura de carbono deve aumentar seis vezes até 2030, atingindo 279 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) capturadas por ano, prevê o último relatório da BloombergNEF (BNEF). O estudo aponta que o crescimento drástico do mercado levou a um incremento de 44% na capacidade prevista para daqui oito anos, em comparação com as perspectivas do ano passado. Mesmo tendo mais de US$ 3 bilhões investidos até agora em 2022 e aceleração significativa no segmento nos últimos dois anos, a pesquisa indica que a capacidade mundial para a atividade não está sendo implantada com rapidez suficiente para atingir as metas climáticas no final da década.A captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) é uma tecnologia essencial necessária para descarbonizar setores mais complicados, como petroquímico e cimento, e fornecer energia limpa 24 horas por dia, sete dias por semana, por meio de usinas de gás equipadas com equipamentos de captura. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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Térmicas avançaram em 2021, mas renováveis estão acelerando, aponta BNEF

A retomada da economia no que foi chamado de pós pandemia pela BloombergNEF tem sido liderada pela geração térmica em termos globais. Na comparação com 2020 houve um aumento de 5,6% na produção de eletricidade, sendo o carvão mineral um dos expoentes com alta de 8,5%. Apesar desses indicadores a situação é conjuntural e a tendência é de que as renováveis voltem a apresentar custos mais baixos a partir dos próximos anos. De acordo com a analista de Transição Energética da BNEF, Sofia Maia, além da retomada da atividade econômica, outros fatores explicam esse aumento. Um deles é a ocorrência de secas que afetou, principalmente, países com alta dependência hídrica, e o aumento do custo do gás natural em países da Europa. Apesar dos números, a executiva ressaltou que há boas notícias. E essas vêm da expansão das renováveis, que continuam a ser as fontes que mais crescem no mundo. Na soma entre as fontes eólica e solar o índice é de 50% do total acrescentado em 2021. A Ásia vem liderando esses aportes com 49% da expansão global e por lá metade é originado nessas fontes. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Empresas

Reajuste tarifário anual da EDP São Paulo é aprovado

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (18/10) o reajuste tarifário anual da EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A. As novas tarifas da empresa, que atende cerca de 2 milhões de unidades consumidoras em São Paulo, entram em vigor no dia 23 de outubro de 2022, com reajuste de 2,07 % para o consumidor residencial. Os itens que mais impactaram a correção foram os encargos setoriais, os custos com transporte e os custos com aquisição de energia. Para o cálculo do reajuste, a Aneel considerou o disposto na Lei nº 14.385/2022, que trata da devolução dos créditos tributários referentes à retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins. Serão devolvidos no presente RTA R$ 821.001, contribuindo para atenuação de 15,29%. (Aneel – 18.10.2022) 
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Tarifas da Neoenergia Brasilia são prorrogadas até novembro

 As tarifas atuais da Neoenergia Distribuição Brasília foram prorrogadas por 12 dias, para que a empresa e o governo do Distrito Federal concluam as negociações em torno da aplicação da não incidência do ICMS sobre serviços de distribuição e transmissão e encargos setoriais. A isenção do imposto para essas operações foi estabelecida pela Lei Complementar 194/2002, mas ainda está pendente de uma definição da Secretaria de Fazenda do DF quanto à forma de operacionalização da mudança na base de cálculo do tributo. O pedido de postergação do reajuste tarifário que ocorreria no próximo dia 22 foi apresentado pela distribuidora à Agência Nacional de Energia Elétrica. O processo seria votado nesta terça-feira, 18 de outubro, mas foi transferido para a reunião de semanal do dia 1º de novembro. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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Liberado aumento de 5,81% na conta de luz de residências atendidas pela Enel Goiás

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (18) o aumento médio de 7,22% nas tarifas da distribuidora Enel Distribuição Goiás (Enel GO). O índice de reajuste será aplicado à energia fornecida a 1,8 milhão de clientes do Estado de Goiás, na região do Alto Tietê e Vale do Paraíba, a partir do próximo sábado (22). Os consumidores da classe de alta tensão, como indústria e shoppings, terão as tarefas elevadas em 10,84%. A conta de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios (baixa tensão) será elevada em 5,81%. Durante a reunião da diretoria, integrantes da Aneel explicaram que a diferença entre os índices de reajustes aplicados às classes de consumo de baixa e alta se deve à forma como é feito o rateio dos encargos setoriais repassados para as contas de luz de cada grupo. (Valor Econômico - 18.10.2022) 
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Aprovado aumento de 14,72% nas contas de luz de residências atendidas pela CPFL Piratininga

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o aumento médio de 14,72% nas tarifas da distribuidora Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga). O índice de reajuste será aplicado à energia fornecida a 1,8 milhão de clientes de 27 municípios de São Paulo, incluindo Santos, a partir do próximo domingo (23). Os consumidores conectados à rede de alta tensão, como indústria e shoppings, ficarão com as tarifas ainda mais caras, com alta de 24,16%. Já a conta de luz dos consumidores residenciais e de pequenos comércios (baixa tensão) será elevada em 9,60%. A diferença entre os índices de reajustes aplicados às classes de consumo de baixa e alta é explicada pela forma como é feito o rateio dos encargos setoriais repassados para as contas de luz de cada grupo. (Valor Econômico - 18.10.2022) 
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Goldwind quer fabricar aerogerador no Brasil em 2024

A fabricante de aerogeradores chinesa Goldwind quer produzir as suas primeiras turbinas no Brasil – sob as regras do Finame – em 2024. Em painel do Brazil Windpower realizado na quarta-feira, 19 de outubro, Roberto Veiga, Deputy General Manager Brazil da Goldwind, revelou que a fábrica ficará localizada na região Nordeste, mas o local ainda não está definido, por depender ainda de negociações com governos estaduais. A fábrica no Brasil também seria responsável por atender a demanda da costa leste da América. A costa oeste ficaria com a matriz chinesa. A disputa está sendo travada entre Ceará, Pernambuco e Bahia, que abrigam um grande número de fornecedores. A turbina brasileira terá potência de 6 MW a 7,8 MW e será dotada de uma nova tecnologia. O valor dos investimentos na planta ainda não está definido. O aerogerador que será fabricado no Brasil ainda não foi contratado por nenhum cliente, mas começará a ser oferecido ao mercado a longo do ano que vem. Hoje as máquinas da Goldwind oferecidas no mercado nacional são importadas e essa nova máquina vai permitir ofertas que se enquadrem no financiamento do BNDES e BNB. A potência da turbina irá depender de fatores como o local da usina, o tamanho e o material da torre. A opção pelo Finame vem devido ao seu tempo de financiamento e apostar na cadeia local do Brasil, já que os custos e a insegurança estão altos. Com a experiência de já ter instalado mil aerogeradores OFFSHORE na costa da Ásia, o executivo conta que a Goldwind foi procurada pelo BNDES para saber o que seria possível para fabricação de conteúdo local. Segundo Veiga, a fabricação deve ficar localizada mais próxima ao mar, com os estaleiros levando vantagem na disputa. “Vislumbramos o mercado como o mais promissor depois do mercado chinês, tanto onshore como offshore”, comenta. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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2W Energia deverá realizar IPO em 2023 e foca em parcerias

A 2W Energia deverá realizar um IPO em 2023. “Já estamos prontos, somos uma empresa de capital aberto, mas não listada em bolsa. Fizemos uma transação em dezembro com o Credit Suisse, que foi uma debênture conversível em ações da companhia em 15% e isso foi o primeiro movimento que sinaliza que esta oferta pública vai acontecer em determinado período e estamos conversando com esses investidores locais e externos. Voltamos agora dos Estados Unidos e estivemos na Europa há três semanas e estamos esperando”, disse o CEO da 2W Energia, Claudio Ribeiro. De acordo com o executivo, a oferta poderá ser colocada em pé em 20 dias. “O dinheiro que virá será 100% destinado para continuar a expansão de parques de geração. Talvez uma parte, como teremos que falar com consumidor cada vez menor, será investida em marketing e tecnologia. Mas majoritariamente o objetivo será ampliar a geração”, declarou Ribeiro. O executivo também declarou que a 2W esta apostando em parcerias. “O consumidor está mais distante e precisamos diminuir as resistências e isso pode ser feito através de parcerias. Recentemente realizamos com a Oi e outras estão em negociação para que possam trazer a esse consumidor o conforto e conhecer o ML e a 2W, por exemplo”, destacou. Segundo ele, a 2W está focada em negociações em plataformas de B2B, de massificação. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Schneider Electric lança programa de sustentabilidade para parceiros

A Schneider Electric lançou o programa Sustainability Impact Awards, primeira iniciativa do Programa Partnering for Sustainability, com objetivo de reconhecer o papel que seus parceiros desempenham na construção de um mundo eletrificado mais resiliente e sustentável. As indicações já estão sendo aceitas e podem ser feitas neste link até 25 de novembro. A iniciativa inclui educação e treinamento, portfólio de produtos, ecossistema de suporte aberto e colaborativo, além de acesso a recursos em transformação digital. Projetado para capacitar os colaboradores a se tornar mais sustentáveis em suas práticas e apoiar seus clientes no caminho para o net zero. O programa será dividido em duas categorias: Impacto para minha empresa, para parceiros que exibem liderança em sustentabilidade na descarbonização de suas operações; e Impacto para os clientes, destinado aqueles que demonstram liderança na área, ajudando os clientes a atingir suas metas. As inscrições serão avaliadas com base no aproveitamento das soluções digitais de energia e automação para eletrificar as operações, reduzir o desperdício de energia e aumentar a eficiência operacional em toda a cadeia de valor. Todas as indicações e inscrições serão selecionadas para os prêmios regionais, antes de serem otimizadas para o prêmio global. O vencedor será anunciado em janeiro de 2023.. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue R$ 55,70 por MWh em todos os submercados do País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) desta quarta-feira, 19, segue em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País, segundo informações da CCEE. O indicador mantém-se no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 18.10.2022) 
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Dcide: Preço da energia convencional para próximos três meses fica abaixo de R$ 60/MWh

Diante do bom cenário hidrometeorológico, com perspectiva de chuvas abundantes no horizonte, que devem favorecer a retomada do enchimento dos reservatórios das hidrelétricas neste início de período úmido, os preços de referência para a energia nos próximos três meses se mantêm em trajetória de queda, de acordo com o mais recente levantamento da consultoria Dcide. O índice trimestral para da energia convencional registrou um recuo de 2,19% na última semana, para R$ 59,45 por MWh, ante os R$ 60,78/Mwh anotados na semana passada. Com a queda, o preço atual já acumula baixa de 22,22% em um mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o País enfrentava uma severa crise hídrica, a queda é de 76,06%. (BroadCast Energia – 19.10.2022) 
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Volume diminui 0,4% e subsistema Norte fica abaixo de 68%

O submercado Norte registrou redução de 0,4 ponto percentual e operava com 51% da capacidade na última segunda-feira, 17 de outubro, quando comparado ao dia anterior, afirma o boletim do ONS. A energia armazenada marca 10.391 MW mês e ENA é de 1.647 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul viu os níveis subirem 0,1 p.p para 91,5% do volume útil. A energia armazenada marca 18.712 MW mês e ENA é de 27.001 MW med, equivalente a 93% da MLT. No Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios apresentaram recuo de 0,1 p.p, e trabalham com 50,9% da capacidade. A energia armazenada mostra 104.099 MW mês e a ENA é de 22.416 MW med, valor que corresponde a 110% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Por sua vez o armazenamento nas UHEs nordestinas também diminuiu 0,1 p.p e o submercado opera com 63%. A energia armazenada indica 32.572 MW mês e a energia natural afluente computa 1.965 MW med, correspondendo a 67% da MLT. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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Rússia destrói 30% das usinas elétricas da Ucrânia em ataques com drones 

A Rússia destruiu cerca de 30% de todas as usinas elétricas da Ucrânia após dias de ataques focados na infraestrutura energética do país, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelesnsky. A informação foi divulgada após novos ataques de Moscou contra Kiev nesta terça-feira, que deixaram parte da cidade sem energia. Zelensky disse que os ataques russos vêm causando grandes apagões em todo o país desde o dia 10 de outubro, quando a Rússia respondeu às vitórias da Ucrânia no campo de batalha com um aumento de ataques em unidades críticas de infraestrutura. A estratégia do Kremlin de visar unidades de infraestrutura crítica visa aumentar o pânico e limar a esperança da população do país. Os ataques desta terça-feira atingiram alvos em Zhytomyr, Kharkiv e Dnipro, cortando o fornecimento de eletricidade e água. Outros ataques russos na região sul de Mykolaiv durante a noite desta terça-feira usaram mísseis terra-ar S-300 modificados para atingir casas residenciais, matando pelo menos uma pessoa e destruindo partes do mercado das flores da cidade. (Valor Econômico - 18.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

EUA: Biden concede US$ 2,8 bi para produção de minerais para baterias de VEs

O governo Biden disse na última quarta-feira que está concedendo 2,8 bilhões de dólares em incentivos para o aumento da produção de baterias de VEs e dos minerais usados ​​para fabricá-los nos Estados Unidos, parte de uma tentativa de reduzir o fornecimento da China ao país. A Albemarle está entre as 20 empresas de fabricação e processamento que receberam concessões do Departamento de Energia dos Estados Unidos para minerarem internamente lítio, grafite e níquel, construírem instalações de processamento de lítio em grande escala e produzirem cátodos e outros componentes usados em baterias. A reciclagem de baterias também está incluída na medida. Os recursos, que vão para projetos em pelo menos 12 Estados norte-americanos, marcam o mais recente esforço do governo de Biden para reduzir a dependência dos EUA da China e de outras nações no mercado de energia “verde”. (Money Times - 19.10.2022) 
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Alemanha vai investir 6,3 bi de euros em estações de recarga

O governo da Alemanha aprovou nesta quarta-feira um plano para investir 6,3 bilhões de euros nos próximos três anos na expansão acelerada de postos de recarga de bateria de veículos elétricos. O plano pretende elevar em 14 vezes o número de estações de recarga, atingindo 1 milhão até 2030 ante 70 mil atualmente. O país também quer ter 15 milhões de veículos elétricos em circulação até 2030 ante os atuais 1,5 milhão de unidades. “Nosso objetivo é acelerar a expansão da infraestrutura de recarregamento, simplificando o processo de recarga e, com isso, tornando mais simples para as pessoas fazerem a mudança (para carros elétricos)”, disse o ministro federal de Transportes, Volker Wissing. “É preciso haver uma experiência positiva associada a isso”, disse o ministro. (Isto É Dinheiro - 19.10.2022) 
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Tesla terá nova plataforma de VEs com a metade do custo atual

A Tesla está trabalhando em uma nova plataforma para veículos elétricos que terá a metade do custo em comparação com a base que serve aos modelos Model 3/Model Y. O anúncio foi feito por Elon Musk durante a apresentação dos resultados da Tesla no terceiro trimestre. O CEO da Tesla surpreendeu a todos com este anúncio, que se refere uma nova arquitetura menor que a plataforma do Model 3 e que terá como destaque o custo de produção 50% menor em relação a esta. No entanto, ainda não há uma data exata para a estreia da nova arquitetura. Além disso, ressaltou-se que o próximo carro elétrico da marca será produzido em volumes tão grandes que irão 'eclipsar' Model 3 e Model Y. Trata-se de um salto em volume de produção que será possível graças à redução de custo e avanços na capacidade de fabricação e vendas. (Inside EVs - 20.10.2022) 
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Energias Renováveis

Geração própria de energia solar passa os 14 GW, afirma Absolar

Menos de um mês após atingir a última marca, a energia solar ultrapassou os 14 GW de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, segundo mapeamento da Absolar. De acordo com a entidade, são mais de 1,3 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,7 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 76,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 420 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, arrecadando R$ 17,9 bilhões. O relatório aponta que a tecnologia FV já está presente em 5.509 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Consórcio gaúcho inicia construção de solar flutuante em MG

As gaúchas Creral, cooperativa de energia com sede em Erechim, e a Mil Engenharia, com sede em Tapejara, iniciaram em Minas Gerais a construção do que promete ser a maior usina solar flutuante do Brasil. Um consórcio foi criado para executar as obras da UFV Veredas Sol e Lares, que terá potência instalada de 1,2 MWp no município de Grão Mogol (MG), para a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (AEDAS). A montagem da usina está sendo feita sobre a lâmina d’água do lago da PCH Santa Marta, de propriedade da Cemig, integrando o programa de pesquisa e desenvolvimento da estatal. Além da construção, o consórcio irá operar o empreendimento pelo período de um ano após a entrada em funcionamento. O ativo terá 3.050 painéis fotovoltaicos apoiados em 7.600 flutuadores numa área de 11 mil m² sobre o lago, mais 14 inversores e 60 mil metros de cabos. A energia gerada no modelo de geração distribuída autoconsumo remoto prevê atender 1.250 famílias do semiárido, em 21 municípios mineiros nas regiões dos Vales do Jequitinhonha e Rio Pardo. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Itaú Unibanco lança linha de crédito para energia solar

O Itaú Unibanco criou uma linha de crédito exclusiva para financiamento de painéis solares, atualmente disponível em piloto para uma base de clientes em mais de mil agências selecionadas pelo país. Para a contratação é preciso contato com os gerentes e ter em mãos um orçamento de sistemas fotovoltaicos, visando obter uma taxa mais atrativa. Sobre o crédito é cobrado juros de 1,85% ao mês, com valor máximo disponível de R$ 110 mil e sem mínimo estipulado. O pagamento pode ser realizado em até 72 vezes, com 90 dias para começar a quitar os débitos. Segundo a instituição, o retorno do projeto piloto foi muito positivo, com uma contratação superior a R$ 30 milhões. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Coletor solar quer ser visto como complemento à geração fotovoltaica

Os aquecedores solares são uma tecnologia madura, com décadas de aplicação, mas a modalidade está sendo desafiada a se sobressair num cenário em que a geração fotovoltaica, de aplicação mais recente, e o gás natural, vêm crescendo entre os consumidores residenciais de energia. Em paralelo, o segmento quer mais incentivos a fim de que as indústrias possam recorrer à fonte, para utilizá-la na geração de vapor em seus respectivos processos produtivos. Coletores solares são utilizados para produção de calor, especialmente no aquecimento de água, com o uso de raios solares como fonte energética. Por isso, na visão da Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol), um dos desafios é apresentar o coletor solar como uma fonte complementar (e não concorrente) da energia solar fotovoltaica, capaz de permitir uso eficiente pelos consumidores e proporcionar economia. O desafio se coloca porque a geração fotovoltaica avançou fortemente nos últimos anos, quase onipresente na modalidade de micro e minigeração distribuída. Outro ponto desafiador para a evolução da modalidade é a prioridade dada por bancos e financeiras para o setor fotovoltaico. (Valor Econômico - 19.10.2022) 
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Neoenergia obtém liberação comercial para eólica e solar no NE

A Neoenergia obteve da Aneel a liberação comercial para quatro unidades geradoras da central fotovoltaica Luzia 2, totalizando 6,5 MW em Santa Luzia (PB). Outra autorização foi para um aerogerador de 5,5 MW da empresa no município de Dom Inocêncio (PI), referente ao parque Oitis 3. Na mesma publicação do Diário Oficial da União, o órgão regulador aprovou a operação comercial de mais duas turbinas da EOL Jandaíra II, somando 6,9 MW em Jandaíra (RN) e de pose da Copel. Já para testes, a Agência deu provimento para duas turbinas da EOL Ventos de São Roque 17, de titularidade da Enel Green Power Ventos em Dom Inocêncio (PI). (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Marco das eólicas offshore pode sair até o final deste ano

O marco regulatório das eólicas offshore pode ser aprovado no Congresso ainda este ano, após as eleições, prevê o senador Jean Paul Prates (PT-RN), autor da proposta. Segundo ele, a proposta não é polêmica, e isso favorece que parlamentares da base do governo e da oposição busquem um consenso para a aprovação rápida do projeto. "Ainda dá tempo de aprovar em 2022, mas na pior das hipóteses fica para o começo de 2023, mas apenas a análise de mudanças pelo Senado", disse ele durante o Brasil Wind Power 2022, em São Paulo. O avanço da proposta pode favorecer o desenvolvimento de projetos na região Nordeste do País, principalmente no Rio Grande do Norte, onde o governo tem buscado atrair investimento de empresas interessadas em produzir hidrogênio verde a partir de usinas em alto mar. (BroadCast Energia – 18.10.2022) 
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Cadeia produtiva eólica aponta novos desafios para a competitividade

A cadeia produtiva e seus insumos trazem consigo crescimento e novos desafios da competitividade. Para o diretor técnico da ABEEólica, Sandro Yamamoto: “Muitos desafios para os investidores e principalmente para a cadeia produtiva. Vivemos momentos de anomalias na cadeia produtiva, com relação a cadeia de preço mesmo e não sabemos o que vai acontecer em 2025 e 2026. Precisamos estar atentos a tudo que está acontecendo”. Já o head de procurement para Latam da Vestas, Rodrigo Ugarte Ferreira, afirmou que tem observado um momento diferente e um problema muito bom com o crescimento acelerado das fontes renováveis e isso aumentou a necessidade por energia renovável, a eólica. Por outro lado, o deputy general manager Brazil da Goldwind, Roberto Veiga, declarou que o Brasil poderá proporcionar um futuro melhor com a energia limpa. O diretor da Siemens Gamesa, Felipe Ferrés, destacou que um dos grandes desafios encontrados no Brasil é trabalhar com a inflação. Segundo ele, Europa e Estados Unidos estão descobrindo essa movimentação com inflação somente agora. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Aneel suspende operação de aerogeradores da Brennand Energia na BA

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel suspendeu, de forma retroativa a partir 20 de junho de 2022, a operação comercial das unidades geradoras nº 3, 5, 6, 8 e 9 da central eólica Umburana de Cheiro, totalizando 17,3 MW localizados no município de Sento Sé (BA) e outorgada à Umburana de Cheiro Energética, uma subsidiária da Brennand Energia. A empresa havia pedido em setembro desse ano a suspensão dos aerogeradores, em função da indisponibilidade prolongada em virtude de “quebras frequentes dos moto-redutores de direcionamento das naceles, nos períodos em que o vento supera a velocidade de 8,5 m/s”, ocorridas ao longo de 2021 e 2022. No total o parque possui nove turbinas, somando 31,2 MW. O agente também informou que está no aguardo da licença ambiental para iniciar o reperfilamento do terreno, sendo essa a primeira opção encontrada nos estudos realizados para tratar o fenômeno da turbulência e sanar da questão, contudo sem possibilidade ainda de definir ou indicar um cronograma. (CanalEnergia – 19.10.2022) 
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Siemens Gamesa traz maior aerogerador do mundo ao Brasil

Mesmo com a crise global sobre as cadeias de suprimentos pressionando as margens das fabricantes, a Siemens Gamesa demonstrou fôlego no Brasil ao anunciar ao mercado o maior aerogerador do mundo para atender o setor de energia eólica nacional. Trata de um equipamento de 7 MW de capacidade instalada para geração em terra. Entretanto, a produção começa apenas em 2026 e o novo equipamento só deve operar no mercado em 2027. A versão anterior, de 6,2 MW, já está operando e já foram comercializadas cerca de 200 unidades no país. Em 2024, este modelo passa a ter 6,6 MW. Segundo o diretor-geral da Siemens Gamesa no Brasil, Felipe Ferrés, o anúncio foi feito com antecedência ao mercado para dar tempo de terminar o desenvolvimento tecnológico, tropicalizar e qualificar os fornecedores no Brasil. (Valor Econômico - 19.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

TCU adia novamente análise de processo sobre contratação de térmicas no leilão emergencial

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou novamente a análise do processo que trata da contratação de usinas térmicas no leilão emergencial realizado em outubro do ano passado. O julgamento estava previsto para ser retomado na sessão desta quarta-feira, 19, mas foi remarcado para a próxima semana devido à ausência do ministro Aroldo Cedraz, que apresentou um pedido de vista em agosto. Apesar de ainda não ter apresentado seu voto em plenário, o relator do processo, Benjamin Zymler, sinalizou que pretende determinar que o Ministério de Minas e Energia (MME) faça uma análise individual dos contratos das usinas. O certame foi uma das medidas adotadas pelo governo federal por conta da grave crise hídrica que o País enfrentou no ano passado. (BroadCast Energia – 19.10.2022) 
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Aneel nega pedidos da Âmbar contra punições por atraso em usinas

A Agência Nacional de Energia Elétrica negou pedido de suspensão de multas e de excludente de responsabilidade pelo atraso na implantação das térmicas da Âmbar Energia que foram contratadas no Procedimento Competitivo Simplificado. A diretoria da Aneel também rejeitou as solicitações de alteração no cronograma das UTES EPP II, EPP IV, Rio de Janeiro I e Edlux X e de postergação das datas de início e de término dos contratos de energia de reserva negociados no certame. A agência vai dar continuidade ao processo de fiscalização já iniciado, para apurar eventuais penalidades por descumprimento do edital do PCS. Outro processo específico será instaurado, com o objetivo de propor a cassação das outorgas das usinas. (CanalEnergia – 18.10.2022) 
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Turquia entra em acordo com Rússia para criação de hub de gás natural

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o país chegou a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para a criação de um hub de gás natural e que a Europa poderá comprar o combustível direto da Turquia. Erdogan disse que reconhece a preocupação do continente na busca de soluções para fornecimento de energia, problema que vem ocorrendo desde que as entregas do gás russo diminuíram com o início da guerra na Ucrânia. (BroadCast Energia – 19.10.2022) 
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Ucrânia sofre com falta de energia após ataques da Rússia e cresce a preocupação com Usina Nuclear de Zaporizhzhya

 A infraestrutura de energia da Ucrânia ganha os noticiários na manhã desta terça-feira (18). A capital Kiev e outras regiões do país estão sofrendo cortes no abastecimento de eletricidade e água após novos ataques militares da Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou a declarar que aproximadamente 30% das estações de fornecimento de eletricidade de seu país foram destruídas pelas forças militares da Rússia na última semana. Na manhã do dia 18, durante a nova onda de ataques, várias estações de energia em Kiev foram bombardeadas, causando apagões em massa por todo o país. A operadora DTEK chegou a mencionar que registrou interrupções no abastecimento de energia elétrica e água na margem esquerda da capital Kiev. Até agora, a Ucrânia confirmou ao menos duas mortes causadas pelos ataques. (Petronotícias - 18.10.2022) 
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