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IFE
17/10/2022

IFE 5.593

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
17/10/2022

IFE nº 5.593

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.593

Regulação

Decreto autoriza transferência de ações da INB para a ENBPar

O governo publicou decreto que autoriza o aumento de capital Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, por meio do aporte de todas as ações que a União detém no capital social das Indústrias Nucleares do Brasil. Com a operação, a ENBPar assume o controle acionário da INB, que deixa de ser uma estatal dependente de recursos do Tesouro Nacional para pagamento de despesas com pessoal, de custeio ou de capital. O Decreto 11.235 determina que a transferência das ações será fundamentada por avaliação econômico-financeira conclusiva, elaborada pela INB e pela ENBPar, demonstrando a sustentabilidade da operação para ambas as empresas. A análise terá que passar pelos órgãos de administração das estatais. O aumento de capital será apreciado pela assembleia de acionistas, após aprovação do Conselho de Administração e manifestação favorável do Conselho Fiscal da ENBPar. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Publicado o resultado de 2022 da Campanha de Fiscalização de Desempenho Operacional Dardo de Hidrelétricas

A Aneel, representada pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG), publicou o Relatório da Campanha de 2022 de Fiscalização de Desempenho Operacional Dardo das Usinas Hidrelétricas (UHEs) com Despacho Centralizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A campanha abrangeu todas as UHEs com despacho centralizado, totalizando 148 empreendimentos. Isso corresponde a cerca de 52% da capacidade de geração nacional (184.809,01 MW). A fiscalização contemplou exclusivamente a etapa de Monitoramento. O objetivo é manter o histórico bianual de realização da campanha e divulgar a situação de desempenho operacional das usinas Hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS, em respeito ao princípio da transparência. Além disso, o resultado do monitoramento poderá subsidiar a realização de ações futuras de investigação nas usinas que demonstraram desempenho operacional (Aneel – 14.10.2022) 
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Guedes defende que Banco Mundial aumente financiamento para combate à pobreza extrema

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que o Banco Mundial encontre maneiras de aumentar o financiamento disponível para enfrentar a pobreza extrema e outros desafios que os países enfrentam. Esse é um dos comentários feitos por ele no documento por escrito entregue ao comitê de desenvolvimento do Banco Mundial, divulgado na tarde desta sexta-feira (14). Guedes considera que proteger a biodiversidade e ser responsável com o uso dos recursos naturais são essenciais para investimentos futuros. “Um terço da área terrestre brasileira é protegida por lei. Essas áreas integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza ou pertencem a um dos 700 territórios indígenas e, no seu conjunto, são maiores que o território do Leste Europeu. Além disso, um quarto das águas brasileiras está protegida, superando em muito as metas comprometidas com a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica”, disse. (Valor Econômico -14.10.2022) 
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Inflação severa, efeito da pandemia e da guerra na Ucrânia, afeta cadeias globais, diz Guedes ao FMI

O ministro da Economia, Paulo Guedes, considera quatro os principais motivos pelos quais o mundo está enfrentando dificuldades econômicas e sociais: a guerra na Ucrânia, crise nos setores de alimentos e energia, impactos das mudanças climáticas e crise no setor educacional. Esses foram os principais temas da declaração do ministro por escrito, entregue ao Comitê de Desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, e divulgada nesta sexta-feira. Guedes também falou sobre esses assuntos, além de apresentar números positivos da economia, aos ministros das Finanças que participaram das reuniões do comitê do FMI e do Banco, que ocorrem desde a segunda-feira em Washington. (Valor Econômico -14.10.2022) 
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Bancos e empresas ampliam as opções de financiamento para pessoas e PMEs

Há anos já existe financiamento na praça para pequenos comerciantes, condomínios residenciais e comerciais, e até pessoas físicas que moram em casas em regiões ensolaradas do país. Mas com o aumento de 30% dos custos com a conta de luz residencial observado em 2022 e a entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022 , esses consumidores ganharam incentivos adicionais para procurar o serviço. Para acompanhar a demanda, as instituições financeiras estão oferecendo linhas de crédito específicas para o serviço, que dificilmente sai por menos de R$ 15 mil em uma pequena residência. Entre os financiadores, o Itaú Unibanco é o mais novo participante que entra no nicho. O banco acaba de lançar uma linha exclusiva para financiamento de painéis solares, em que a taxa de juros cobrada está na faixa de 1,85% ao mês e há um limite de R$ 110 mil máximos que podem ser emprestados. Além do Itaú, a Caixa, o Bradesco, o Banco BV, a fintech Sun Mobi, a Sicredi, entre outras instituições, oferecem opções de financiamento de energia solar no Brasil. (Valor Econômico -16.10.2022)
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Diretor do Brasil no Banco Mundial descarta cenário de crises generalizadas em emergentes

Um cenário de "empilhamento de crises" com crescentes riscos e incertezas está em formação na economia global, mas não necessariamente igual para todos os países, sinaliza Erivaldo Gomes, diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial (Bird), em Washington. Erivaldo prevê um "horizonte mais sombrio" que resulta da pandemia, da guerra na Ucrânia, da desaceleração da China, das disrupções nas cadeias de suprimentos, da inflação de alimentos e energia se espalhando por outros setores, da alta dos juros, gerando os múltiplos choques sobre a economia e, em especial, sobre os mais vulneráveis. "A expectativa de esfriamento dos grandes motores da economia global, como EUA, Europa e China, e a previsão de contração para países que representam um terço da produção mundial, impõem riscos e desafios crescentes para os emergentes, mas não necessariamente igual para todos", acrescentou. (Valor Econômico -16.10.2022) 
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Premiê do Reino Unido abandona projeto que congelava aumento de impostos corporativos

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou que vai abandonar um projeto que previa o congelamento do aumento dos impostos corporativos do país nesta sexta-feira. A proposta foi apresentada inicialmente no pacote econômico elaborado pelo então ministro das Finanças Kwasi Kwarteng, demitido nesta sexta-feira. Em uma coletiva organizada no gabinete da premiê, em Downing Street, Truss enfatizou que sua prioridade econômica no momento é a estabilidade econômica do país e que o aumento dos impostos corporativos será vital para esse objetivo. Segundo a primeira-ministra, esta mudança pode aumentar a arrecadação do governo em 18 bilhões de libras por ano e ajudar a custear seu novo plano fiscal. (Valor Econômico -14.10.2022) 
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Transição Energética

Parceria dos EUA e da UE sobre energia verde africana inclui armazenamento de energia e foco fora da rede

Os EUA e a União Europeia fizeram uma nova promessa de apoiar a energia verde na África, que inclui armazenamento de energia e sistemas de energia fora da rede em sua competência. Anunciado na sexta-feira, a colaboração visa apoiar o crescimento da energia sustentável na África Subsaariana. Seu objetivo é contribuir para a construção da “autonomia estratégica de nossos parceiros africanos”, disse a Comissária da Comissão Europeia (CE) para Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen. Como tal, isso inclui promover uma transição energética justa e equitativa para a região, reduzir a pobreza energética e permitir o acesso a energia acessível e confiável fornecida por meio de tecnologias modernas. Em termos de tecnologias, eles se concentrarão na geração de energia em pequena escala e fora da rede a partir de fontes de energia renováveis, que inclui eletrificação de escolas e unidades de saúde, negócios liderados por mulheres e jovens e famílias rurais. Eles também se concentrarão no armazenamento de energia, eficiência energética e desenvolvimento de sistemas de transmissão. (Energy Storage – 17.10.2022) 
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EUA: Aviso de Intenção de Financiar Pesquisa e Desenvolvimento Aplicados de Materiais e Tecnologias para Impulsionar Inovação em Manufatura Limpa

No dia 14 de outubro, o Escritório de Eficiência Energética e Energia Renovável (EERE) do Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou sua intenção de emitir um anúncio de oportunidade de financiamento (FOA) que impulsionará a inovação levando à descarbonização em toda a economia, maior sustentabilidade, e competitividade econômica. O "FY22 Advanced Materials and Manufacturing Technologies Building Technologies Office Multi-topic FOA" apoiará as prioridades da administração Biden-Harris de investir nos materiais e tecnologias de fabricação de próxima geração necessários para apoiar a competitividade da fabricação, enfrentar a crise climática e mover os EUA para uma economia líquida de carbono zero até 2050. (EE Online – 17.10.2022) 
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Com indicadores ainda ‘falhos’, bancos terão que criar suas próprias abordagens ESG, diz Oliver Wyman

A consultoria internacional Oliver Wyman, especializada em soluções para o mercado financeiro, acaba de divulgar um relatório em que analisa uma série de ferramentas usadas por organizações ao redor do mundo para mapear seu desempenho nos mais diversos aspectos das questões ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança corporativa) e climática. A conclusão é que, apesar de já existir muitas opções no mercado, elas não conseguem ainda atender a todas as necessidades da agenda de sustentabilidade corporativa, lista que aumenta a cada dia. Parte do problema, porém, está na própria mensuração e disponibilidade de dados pelas empresas. No relatório foram levantados mais de 2,5 mil ratings, scores, parâmetros, projetos e modelos de implantação dentro da temática ESG, alguns mais gerais e outros mais específicos e setoriais. Só o setor bancário, por exemplo, é alvo de 26% deles. São ferramentas usadas pelas empresas para mensurar riscos, avaliar performance operacional, desenvolver e monitorar indicadores de compensação e remuneração, além de avaliar fornecedores e cadeia de suprimentos. Muitos a própria consultoria ajuda a implementar para clientes. (Valor Econômico -13.10.2022) 
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Inovações em dados impulsionam projeto de medidor inteligente da National Grid

O distribuidor britânico National Grid (anteriormente Western Power Distribution) lançou o novo projeto Smart Meter Innovations and Test Network (SMITN). O projeto visa investigar novas formas de usar dados de medidores inteligentes para ajudar a equipar a rede elétrica para a conexão em massa de tecnologias de baixo carbono, como carregadores de veículos elétricos e bombas de calor. Com a nova tecnologia de medidores inteligentes, a National Grid pretende monitorar a qualidade da energia fornecida pela rede e usar esses dados para ajudar a identificar quais clientes estão conectando tecnologias de baixo carbono e onde pode ser necessária capacidade extra. Em seguida, a concessionária espera desenvolver ferramentas de autoatendimento e simplificar o processo de conexões para os clientes que desejam conectar essas tecnologias. (Smart Energy – 17.10.2022) 
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MISO e SPP estão aderindo aos planos FERC Order 2222. Qual é o próximo?

As operadoras de rede do centro-oeste Midcontinent Independent System Operator (MISO) e Southwest Power Pool (SPP) estão mantendo seus planos de implementar a participação de recursos de energia distribuída nos mercados atacadistas, de acordo com respostas apresentadas na Federal Energy Regulatory Commission (FERC). A indústria de DER deve ser crítica tanto com as propostas nas áreas de medição e interconexão de energia líquida, quanto com a falta de um modelo de participação de mercado para DERs Agregados em SPP. Tirando uma folha da data de implementação proposta do SPP em 2025, a FERC deve insistir na implementação de um modelo DER Light pela MISO até 2026. (Renewable Energy World – 17.10.2022) 
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Artigo de Suely Araujo e Daniela Jerez: "Explorar petróleo na foz do Amazonas é agenda anti-ESG"

Em artigo publicado pelo Valor Economico, Suely Araujo (especialista sênior de políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama) e Daniela Jerez (analista de política pública do WWF-Brasil) abordam a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Segundo as autoras, “a concessão de blocos na Foz do Amazonas, em 2013, representou um marco na história da indústria petrolífera no Brasil. A maioria dos blocos foram arrematados pela empresa britânica British Petroleum (BP), pela francesa Total e pela Petrobras. Corre à boca pequena que a Foz do Amazonas, pela quantidade e qualidade do óleo estimado, seria o novo pré-sal. Passados quase 10 anos, a euforia passou e o cenário mudou drasticamente pressionado pela emergência climática. As duas petroleiras estrangeiras saíram do negócio, e a brasileira tenta seguir com o intuito de explorar petróleo em uma região com alta sensibilidade ambiental, próxima ao grande sistema recifal amazônico e que é influenciado pelo maior desemboque de água doce no mar do mundo. Porém, desde a concessão desses blocos, poucos passos foram dados.” (GESEL-IE-UFRJ – 17.10.2022)
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Empresas

Conselho elege nova diretoria para Eletronuclear

O Conselho de Administração da Eletronuclear aprovou em reunião na quinta-feira, 13 de outubro, a substituição da Diretoria-Executiva da empresa, com a eleição de novos titulares para cinco das seis vagas. O atual presidente do conselho e diretor de Gestão Corporativa e Sustentabilidade da ENBPar, Eduardo Grand Court, vai substituir Leonam Guimarães na presidência da estatal. A previsão é de que a posse da nova diretoria aconteça no próximo dia 24, data em que também está marcada a Assembleia Geral Extraordinária de acionistas que vai aprovar a revisão do estatuto social e eleger novos membros para os conselhos de Administração e Fiscal. Na dança das cadeiras da Eletronuclear, o atual diretor Técnico, Ricardo Luis Pereira da Silva, foi remanejado para a Diretoria de Operação e Comercialização. Silva, que também acumula a Diretoria de Angra 3, permanecerá como interino até a nomeação de um novo titular para o cargo, o que deve acontecer em breve, segundo a assessoria da estatal. A Diretoria Técnica terá como titular Sinval Zaidan Gama, ex-diretor de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico e ex-presidente da Chesf. Para a Diretoria Administrativa foi eleito o almirante Hélio Mourinho Garcia Júnior, subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério de Minas e Energia. Primeiro a ser nomeado, já no processo de reestruturação que antecedeu a privatização da Eletrobras, o diretor Financeiro, Marcello Cabral, foi mantido no cargo. Os indicados para a Diretoria Executiva foram avaliados nas instâncias de governança da companhia e pela Casa Civil da Presidência da República. Em nota, o MME afirmou que a indicação dos novos diretores tem como objetivo fortalecer a governança da empresa, visando à conclusão de Angra 3. (CanalEnergia – 14.10.2022)
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Itaipu vai trocar 140 equipamentos de alta tensão em dois anos

A área de manutenção da hidrelétrica de Itaipu informou que está substituindo os equipamentos de alta tensão em funcionamento ininterrupto desde o início da década de 1980. Estão sendo substituídas quatro buchas dos transformadores, componentes que fazem a conexão da parte interna do transformador com o barramento elétrico externo. O material que compõe a camada externa da bucha, antes de porcelana, será feito a partir de um material polimérico de borracha de silicone, mais seguro em caso de falhas. Os transformadores localizados na cota 144 reduzem a energia produzida pela usina de 500 mil volts para 13,8 mil volts. Essa tensão é novamente transformada por outros equipamentos até chegar aos 220 volts das tomadas elétricas e de outros aparelhos nos escritórios da margem esquerda da UHE, além dos serviços auxiliares da parte brasileira. De acordo com o engenheiro responsável pelo trabalho, Marcelo Domingos dos Reis, da área de Manutenção de Equipamentos de Transmissão da Itaipu, a substituição das buchas é baseada em uma série de estudos detalhados e pretende evitar defeitos comuns após anos de operação, sendo uma tecnologia consolidada nas empresas do setor elétrico. Outros equipamentos como para-raios, isoladores e transformadores de potencial também serão substituídos na localidade utilizando a tecnologia de materiais poliméricos. A previsão da empresa é que todos os trabalhos levem cerca de dois anos com a substituição de 140 equipamentos. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Energia injetada pela Neoenergia cai 2,3% no 3º trimestre

A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia apresentou retração de 2,3% no terceiro trimestre do ano, chegando a 18.458 GWh. A companhia divulgou seu balanço das redes na noite da última quinta-feira, 13 de outubro, reportando queda de 1% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. Entre os principais motivos, impactos vindos da geração distribuída, menores temperaturas e maiores chuvas. A maior queda foi na concessão potiguar, que recuou 5,2% puxada pelas classes rural e comercial. Depois vem Brasília, com retração de 4,2% em função principalmente dos segmentos industrial e rural. Completam o quadro Pernambuco, com 2,9% e Elektro, com 1,5%, com impactos também vindo das unidades consumidoras no campo. Por outro lado, a Neoenergia Coelba teve a única variação positiva entre as distribuidoras, somando 2,4% sendo puxada sobretudo pelos setores comercial e industrial. Na parte de geração, a empresa afirma ter crescido em 44,65% para 2.437 GWh na análise trimestral e 35% no acumulado dos três primeiros trimestres. Destaque para a entrada em operação comercial do Complexo Eólico de Oitis e Solar Luzia, além da maior geração de Chafariz. Também foi registrada maior afluência em comparação ao mesmo período do ano anterior, devido às altas incidências de chuvas nas áreas das hidrelétricas. Por sua vez, a Termopernambuco não teve geração em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Hitachi compra ações restantes da ABB na Hitachi Energy

A Hitachi Energy Ltd anunciou que a Hitachi, Ltd. assinou um contrato de transferência de ações para os 19,9% restantes das ações da ABB, conforme contrato de aquisição assinado em dezembro de 2018. A transferência de ações está de acordo com o plano e antecipada, sendo concluída até o final de dezembro de 2022. A joint venture foi lançada e começou a operar como Hitachi ABB Power Grids em 1º de julho de 2020 e, em seguida, anunciou a mudança do nome da empresa para Hitachi Energy em 1º de julho de 2021. Yoshihiko Kawamura, Vice-Presidente Executivo e Diretor Executivo, se mostrou satisfeito com o progresso da Hitachi Energy e espera apoiar o Plano Hitachi Energy 2030. A eletricidade será a espinha dorsal de todo o sistema energético e a urgência da transição energética exige colaboração e inovação entre as partes interessadas e os setores. A Hitachi e a Hitachi Energy têm gerado sinergias combinando tecnologias digitais e energéticas que são contribuindo para a transição energética global. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Descumprimento de indicador deixa concessão da Enel GO por um fio

A Neoenergia Brasília e a Energisa Tocantins cumpriram em 2021 os critérios de eficiência relativos à qualidade do serviço prestado, à gestão e à sustentabilidade econômico-financeira dos contratos de concessão. Já a Enel Goiás teve desempenho de acordo com os parâmetros estabelecidos apenas em relação às metas de gestão, e corre o risco de enfrentar um processo de caducidade, caso descumpra qualquer dos indicadores em 2022. A avaliação do desempenho das três distribuidoras foi aprovada pela diretoria da Aneel na última terça-feira, 11 de novembro. No caso da Enel, a Aneel apontou ultrapassagem do limite do indicador de qualidade DECi (Duração Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora). A empresa também não atingiu o parâmetro mínimo de sustentabilidade e não corre risco de caducidade por isso, mas terá limitado o pagamento de dividendos e de juros sobre capital próprio aos acionistas, além de restrições na contratação com partes relacionadas. A distribuidora de Goiás, passou pelo quarto dos cinco primeiros anos de avaliação de desempenho após a privatização. A Neoenergia Brasília está no primeiro ano e a Energisa TO no segundo ano de acompanhamento. Os atuais contratos de concessão das distribuidoras estabelecem que o descumprimento de qualquer uma das métricas por dois anos consecutivos no período de cinco anos, ou no quinto ano, pode levar à extinção da outorga. Há tratativas em curso para a compra da Enel GO pela Equatorial, que anunciou a negociação em fato relevante publicado em 23 de setembro. A operação depende de aprovação de um plano de transferência de controle pela agência reguladora. Das 25 distribuidoras que prorrogaram o contrato de concessão em 2015, 22 chegaram ao último ano de avaliação das condições de prorrogação em 2020. As três restantes - Enel GO, Neoenergia BSB e CEEE-D passaram por privatização depois disso, o que alterou o período de avaliação. No caso da CEEE, do Rio Grande do Sul, a análise começa a partir do ano que vem. (CanalEnergia – 14.10.2022)
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CPFL firma parceria com Allegra para projeto de eficiência energética do Pacaembu

A CPFL Energia informou hoje a CPFL Soluções e a concessionária Allegra Pacaembu firmaram parceria para o projeto de eficiência energética do estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, que terá investimentos de R$ 70 milhões. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que a execução do projeto está prevista para começar no primeiro trimestre de 2023, com conclusão esperada ao final do mesmo ano. O projeto contará com duas usinas solares fotovoltaicas de 250kWp no total, uma usina de cogeração a gás natural, dois bancos de baterias, com um total de 1.000 MVA, para estabilidade no fornecimento, central de climatização de 1.850 TR para todo o complexo, quatro geradores de emergência com potência total de 4,7 MVA, para geração própria em caso de falta da rede externa, 47 painéis de média tensão com 19 transformadores para distribuir a energia recebida da rede pelo complexo, sistema de monitoramento inteligente e dez carregadores de veículos elétricos. A CPFL ficará responsável também por toda a Operação e Manutenção de todos os sistemas, com equipe residente, por 15 anos, totalizando aproximadamente R$ 300 milhões em contratos. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Equatorial Piauí aponta o dobro de ocorrências causados por acidentes de trânsito

Um levantamento feito pela Equatorial Piauí apontou que a quantidade de interrupções no fornecimento de energia provocadas por acidentes de carro envolvendo postes de energia dobrou em relação ao ano passado. São 484 ocorrências contabilizadas até o final de setembro. De acordo com a distribuidora, Teresina lidera o ranking dos municípios com maiores registros, somando 81 ocorrências até o momento, representando 16% dos casos deste ano, seguida de União (15), Luís Correia (14), São Pedro (13) e José de Freitas (13). Existe ainda um grande impacto orçamentário para recompor a rede elétrica. Até o momento, a Equatorial Piauí investiu cerca de R$ 700 mil para recuperar os postes e demais estruturas danificadas. Além de todo o transtorno causado, afetando inclusive atividades essenciais, existe o risco à vida. A Equatorial Piauí orienta que a população não se aproxime de fios e cabos partidos ou caídos e que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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ABDAN e OEC abrem processo seletivo em busca de novos talentos

A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) e a OEC – Engenharia e Construção estão com processos seletivos abertos para as regiões sudeste, sul e nordeste. No caso da ABDAN, são três vagas de estágio para as áreas de Relações Institucionais, Marketing e Comunicação e Administração-Financeiro para início ainda este ano. O local de trabalho das duas últimas é na sede da Associação, no Centro do Rio de Janeiro; apenas a de RI seguirá o modelo híbrido inicialmente. As inscrições podem ser feitas até dia 20 de outubro no LinkedIn da ABDAN, onde os interessados encontram ainda informações detalhadas sobre requisitos e benefícios. Já a OEC, empresa brasileira de atuação global, está oferecendo 25 vagas de estágio. As inscrições seguem até 30 de outubro. O Programa é voltado para estudantes de universidades de todo o país matriculados a partir do 3º período, em oito cursos: Engenharia, Economia, Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação e Tecnologia da Informação, Arquitetura e Comunicação Social em Jornalismo. As oportunidades valem para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Itaguaí, Curitiba e Salvador (BA). Os selecionados começarão a exercer as atividades supervisionadas em janeiro de 2023. (CanalEnergia – 14.10.2022)
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Nordex recebeu 1,4 GW em pedidos no 3º trimestre

O Grupo Nordex recebeu no terceiro trimestre de 2022 pedidos de 227 aerogeradores com potência total de 1.441 MW, abaixo das 389 turbinas e 1.829 MW no terceiro trimestre de 2021. O preço médio de venda em euros por megawatt de produção aumentou de € 690 mil/ MW no mesmo trimestre do ano passado para € 900 mil/MW nesse trimestre. No geral, o Grupo Nordex gerou uma entrada de pedidos de 4.424 MW nos primeiros nove meses do ano, pouco abaixo do valor em 2021, de 4.610 MW. A Nordex recebeu pedidos de onze países. Os maiores mercados individuais incluem Brasil, Alemanha, Finlândia, Polônia e Espanha. De acordo com José Luis Blanco, CEO do Grupo Nordex, foi registrada uma entrada sólida de pedidos no terceiro trimestre e isso em um ambiente desafiador. Segundo ele, nesse contexto, a demanda pelos produtos, especialmente a turbina tipo N163/5.X, tem se mostrado bastante robusta nos mercados da América apesar do aumento dos preços das turbinas. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Leilões

MME não acredita que portaria de abertura de mercado impactou leilão

A assessora especial de assuntos econômicos do Ministério de Minas e Energia, Renata Rosada da Silva, afirmou que a divulgação de uma portaria propondo a abertura do mercado de energia para todos os consumidores atendidos em alta tensão a partir de 2024 não impactou a demanda no leilão A-5, realizado para atender distribuidoras a partir de 2027. “A gente já vem de um histórico de demanda mais baixo [pelas distribuidoras]. Entendemos que isso não impactou, é uma discussão que acontece há muito tempo”, afirmou a jornalistas ao fim do certame. Ela destacou também o crescimento “acelerado” da geração distribuída como um fator relevante para a baixa demanda. O certame teve potência contratada de 557,449 MW com garantia física de 265,97 MWmédios. Apesar da baixa demanda, o certame foi considerado pela Aneel e pela CCEE como “bem-sucedido”. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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MME está estudando contratos mais curtos para próximos leilões

A assessora especial de assuntos econômicos do Ministério de Minas e Energia, Renata Rosada da Silva, afirmou que a Pasta “está estudando e vai chegar na melhor solução” em relação ao prazo dos contratos resultantes dos leilões de energia elétrica, considerando a demanda das distribuidoras por mais ferramentas de gestão de portfólio por conta do cenário de abertura de mercado e crescimento da geração distribuída. “As estratégias estão sendo, sim, avaliadas constantemente dentro de todas as mudanças que o ministério tem proposto então a forma do leilão é uma delas”, disse a jornalistas em coletiva realizada depois da conclusão do leilão A-5 para contratação de energia de novos empreendimentos. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Leilão de Energia Nova A-5: 22 usinas recebem investimento de R$ 2,9 bi

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE concluíram nesta sexta-feira (14/10) o Leilão de Geração nº 4/2022, também conhecido como Leilão de Energia Nova A-5. O certame atraiu investimentos da ordem de R$ 2,954 bilhões. Os recursos viabilizarão obras de 22 usinas, que somam 557,499 megawatts (MW) de potência e fornecerão energia elétrica para atender a demanda do mercado de distribuidoras a partir de 1° de janeiro de 2027. Foram negociados contratos de geração hídrica, eólica, solar e de térmicas que utilizam como combustível biomassa e resíduos sólidos. AS 22 usinas serão localizadas em nove estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. O deságio médio das negociações foi de 26,38%, chegando a 40,06% para as termelétricas a biomassa e a 38,78% para as usinas solares fotovoltaicas. A duração dos contratos será de até 20 anos, a depender do tipo de fonte. Uma vez que os contratos foram fechados por preço abaixo do valor nominal, a economia obtida para a futura tarifa de energia elétrica dos consumidores finais foi de R$ 2,357 bilhões. (Aneel – 14.10.2022)
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Quase 28 milhões de MWh são contratados no leilão A-5 para atender distribuidoras Cemig e Celpa

O Leilão A-5, realizado pela Aneel e pela CCEE, promoveu a contratação de 27.696.628,80 MWh para atender a demanda das distribuidoras Cemig e Celpa a partir de 2027. O investimento previsto nas 22 usinas vencedoras é de R$ 2,955 bilhões. O valor médio foi de R$ 237,48/MWh. Do montante contratado, 15.305.436 MWh são provenientes de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), cujo preço médio foi de R$ 278,06 /MWh. Outros 3.090.156 MWh são da fonte eólica, cujo preço médio foi de R$ 176,28/MWh. A fonte solar foi responsável por 6.811.492,8 MWh, com preço médio de R$ 171,41/Mwh. Já a fonte termelétrica movida a biomassa, teve dois empreendimentos contratados, que utilizam como fonte bagaço de cana de açúcar, somaram 2.279.160 MWh e receita fixa de R$ 24,59 milhões ao ano. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Empresas com usinas a carvão e biogás não fazem oferta no Leilão A-5

As usinas a carvão e a biogás não fizeram oferta para participar do Leilão A-5 para contratação de novos empreendimentos de energia. De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), seis projetos com essas duas fontes haviam se cadastrado para o certame, cuja potência era de 1.328 MW. Foi a primeira vez que um produto unindo as duas fontes foi colocado no certame. Antes, as usinas a biogás eram colocadas junto à biomassa. De acordo com a Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), o biogás deveria entrar com preços similares ao do gás natural para ter maior competitividade nos certames. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário completa um mês no valor mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue em R$ 55,70 por MWh, patamar mínimo regulatório, para todos os submercados do País na sexta-feira, 14 de outubro, segundo informações da CCEE. O montante segue o mesmo desde 14 de setembro, ou seja, há um mês. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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ONS: Custo da Operação fica em R$ 3,02 por MWh entre 15 e 21/10, queda de 26,7%

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 15 a 21 de outubro caiu 26,7%, em relação à atual semana operativa, para R$ 3,02 por MWh em todos os submercados, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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ONS reduz projeção de carga do SIN em outubro e agora prevê alta de 0,5% em base anual

O ONS revisou a previsão de carga de energia do SIN para 69.129 MWmed em outubro, redução de 0,6% em relação à estimativa anterior. Na comparação com o registrado no mesmo mês de 2021, a carga ficará 0,5% maior. A projeção consta no informe do Programa Mensal da Operação (IPMO) divulgado no dia 14 de outubro. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a expectativa passou a ser de 39.518 MW med, 0,4% mais baixa do que o previsto anteriormente. Para o Sul, a previsão passou a ser e 11.076 MW med, o que corresponde a uma queda de 3,4% em relação ao verificado no mesmo período do ano passado. No subsistema Nordeste, a estimativa agora é de uma carga de 11.654 MW med, aumento de 1,1% - ou 122 MW Med - frente a previsão anterior. Já no Norte, espera-se que a carga alcance 6.881 MW med, 0,1% menor em relação indicado no último IPMO. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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ONS revisa previsão de ENAs em outubro para todos os subsistemas

O ONS revisou a previsão de Energias Naturais Afluentes (ENAs) nas principais bacias que atendem ao SIN. No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% do armazenamento de água para gerar energia, as afluências devem ficar em 116% da média de longo termo (MLT) ao final de outubro, redução de 3 p.p. em relação à estimativa anterior. Para a região Sul, a previsão é que as ENAs terminem o mês em 185% da média, aumento de 76 p.p. em relação à projeção divulgada no Programa Mensal da Operação (PMO) da semana passada. No Nordeste as afluências devem encerrar outubro em 66% da MLT, redução de 11 p.p. menores do que o estimado anteriormente. Já no Nordeste a previsão é que as ENAs alcancem 82% da média, alta de 11 p.p. ante o estimado no PMO da semana anterior. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Bacias da Região Sul devem ter grandes volumes de chuva até 18/10

A combinação de calor e umidade vindos da Amazônia com a passagem de uma frente fria pelas regiões Sul e Sudeste vai colaborar para a ocorrência de chuvas nas bacias dos subsistemas Sul, no Baixo Paraná e no Paranapanema nos próximos dias. De acordo com a meteorologista da Climatempo Marcelly Sondermann, os maiores acumulados para os próximos cinco dias estarão concentrados na bacia do Iguaçu, com valores entorno de 70 mm. E, entre 18 e 22 de outubro, as chuvas mais intensas devem ocorrer nas bacias do Sudeste, enquanto, para o fim do mês, a tendência é que as afluências comecem a se deslocar mais para a região Norte, sobre o Ato Paraná, Xingu, Tocantins e Alto e Médio São Francisco. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Região Nordeste está com 64,2% da capacidade dos reservatórios

Operando com 64,2% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis na última quarta-feira, 12 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 33.163 MW mês e ENA de 2.217 MW med, equivalente a 68% da MLT. A região Norte teve recuo de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 69,8% da capacidade. A energia retida é de 10.688 MW mês e ENA de 1.887 MW med, valor que corresponde a 70% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve níveis estáveis e a capacidade está em 51,1%. A energia armazenada mostra 104.617 MW mês e a ENA é de 27.808 MW med, valor que corresponde a 113% da MLT. Os reservatórios da Região Sul contaram com aumento de 1,5 p.p e operam com 90,1%. A energia armazenada é de 18.441 MW mês e a energia natural afluente marca 54.580 MW med, correspondendo a 129% da MLT. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

BYD inaugura primeira loja de VEs e híbridos no Nordeste do Brasil

A BYD anunciou nesta semana a inauguração de sua primeira concessionária que irá vender carros elétricos e híbridos na região Nordeste. Trata-se da Carmais BYD, que inicia atividades em Fortaleza. Esta é a sétima loja a compor a rede de concessionárias BYD no país. Ainda em outubro entram também em operação as concessionárias Saga BYD, de Brasília (DF), dia 19/10 e DVA BYD Itajaí (SC), dia 27/10. Ao todo são 31 nomeações da marca nas principais cidades do país - a meta é encerrar o ano com presença em 45 cidades e encerrar 2023 em 100 localidades do país. (Inside EVs - 14.10.2022) 
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GreenV e Indigo Brasil vão instalar 350 pontos de recarga para VEs até 2025

O Brasil vai receber mais 350 pontos de recarga para veículos elétricos até 2025. Os carregadores são fruto de uma parceria entre a GreenV e a Indigo Brasil. De acordo com as empresas, as novas instalações devem começar ainda neste ano, sobretudo no Sul e Sudeste. Inicialmente, as cidades que vão receber os pontos são Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Contudo, outros municípios também farão parte deste pacote. Entre os locais contemplados estarão hospitais, shoppings e aeroportos, edifícios comerciais, concessões públicas, entre outros. Assim, os usuários de VEs poderão contar com 700 pontos de recarga de veículos elétricos ao todo. Para usar as estações de recarga da GreenV nos estacionamentos da Indigo Brasil, será preciso baixar um aplicativo. A ferramenta permitirá ao usuário conferir a localização dos carregadores mais próximos. Também será possível selecionar a forma de pagamento desejada. (Mobilidade Estadão - 14.10.2022) 
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Siemens e Volta Trucks: Parceria para o lançamento de VEs

Caminhões elétricos são a nova aposta da Volta Trucks e da Siemens. As empresas anunciaram uma parceria na quinta-feira (13) em evento que aconteceu em Berlim, na Alemanha. Os veículos da Volta, empresa sueca apelidada de "Tesla dos caminhões", prometem sustentabilidade, segurança e o transporte eficiente das mais variadas cargas. Os caminhões pesam 16 toneladas, têm um design interno remodelado e bateria com capacidade de 150 ou 225 kWh. O funcionamento dos caminhões é bem semelhante ao dos VEs, com a diferença de os novos veículos serem muito maiores e terem a missão extra de transportar produtos, incluindo os que precisam de refrigeração. Segundo as empresas, a parceria busca garantir infraestrutura para quem decidir investir em caminhões elétricos. Enquanto a Volta oferece os veículos em si, a Siemens trará softwares e soluções digitais que atendam as necessidades de cada cliente. O Siemens Xcelerator, plataforma de negócios digital da marca, promete entregar soluções digitais personalizadas para as necessidades de cada cliente comercial ou industrial. (Techtudo - 14.10.2022) 
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GM irá desenvolver bateria para VEs militares

A GM Defense é a divisão chamada "às armas" pela quase homônima Defense Innovation Unit (DIU), uma seção do Departamento de Defesa dos EUA. A tarefa do fabricante é desenvolver uma bateria protótipo para ser testada em plataformas usadas em veículos militares. A empresa diz que aproveitará sua arquitetura Ultium, uma combinação de baterias de VEs e um sistema de propulsão que pode fornecer potência, alcance e escala superior a qualquer tecnologia anterior, como lembra a própria General Motors. "Modular e escalável – continua o fabricante – a plataforma Ultium utiliza diferentes produtos químicos e formas celulares, que a tornam adaptável às necessidades e tecnologias em mudança que se tornam disponíveis ao longo do tempo". (Inside EVs - 14.10.2022) 
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Honda e LG anunciam giga fábrica de baterias para VEs

Honda e LG Energy Solution anunciaram uma Gigafactory em Ohio: ela será construída cerca de 60 km ao sul da cidade de Columbus. As duas empresas disseram que a nova fábrica de baterias será construída por meio de uma joint venture com um investimento de US$ 4,4 bilhões. Ambas as empresas já haviam anunciado a operação em agosto, mas sem dar detalhes sobre a localização e capacidade da fábrica. Agora, no entanto, eles divulgaram mais informações sobre isso. A empresa japonesa e a fabricante sul-coreana de baterias também disseram que para iniciar a produção uma soma igual a 3,5 bilhões de dólares terá que ser alocada, mas para chegar à capacidade total, outros 900 milhões serão necessários. No total, a Gigafactory em Ohio criará 2.200 empregos. A Honda, separadamente, investirá mais de US$ 700 milhões para atualizar outras instalações de produção que possui nos EUA para adaptá-las à produção de veículos elétricos. Entre essas três unidades dedicadas aos motores, incluindo Ohio, que graças à conversão para a mobilidade elétrica contratará outros 300 trabalhadores. A construção da nova Gigafactory, que começará após a criação da joint-venture (atualmente sob aprovação regulatória), está prevista para começar no início de 2023 e terminar em 2024. A produção de baterias deve começar no ano seguinte, em 2025. A fábrica de Ohio atingirá volumes anuais de 40 GWh. A Honda, cujo compromisso nos Estados Unidos sobre o tema dos carros elétricos também passa pelo acordo com a General Motors, deve, em vez disso, começar a produzir modelos movidos a bateria em solo americano em 2026 e quer vender apenas carros de emissão zero na América do Norte até 2040. (Inside EVs - 16.10.2022) 
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Energias Renováveis

Rio de Janeiro aumenta o número de conexões operacionais de energia solar depois de atrair R$ 3,2 bi em investimentos

Segundo recente mapeamento da ABSOLAR, o estado do Rio de Janeiro possui atualmente 68,6 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A região conta com 596,1 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração de mais de R$ 3,2 bilhões em investimentos, a geração de 17,8 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 783,3 milhões aos cofres públicos. A potência instalada no território fluminense coloca o estado na oitava posição do ranking nacional da ABSOLAR. Segundo a entidade, o Rio de Janeiro responde sozinho por 4,3% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade. Atualmente, são mais de 79,7 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com o uso da geração própria de energia solar. (Petronotícias -16.10.2022)  
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Aneel aprova operação comercial de eólica no Piauí

A Aneel deliberou a operação comercial de quatro unidades da central eólica Ventos de São Crispim, somando 17,6 MW nos municípios de Betânia do Piauí e Curral Novo do Piauí, ambos no Piauí e outorgados à Auren Energia. Outra liberação comercial foi para a pequena central hidrelétrica PCH Mantovilis, prevendo duas turbinas e um total de 5,2 MW em Santo Antônio do Leverger (MT). Já para testes a Agência deu provimento para a Ibitu Energia e aprovou nove módulos da usina fotovoltaica Caldeirão Grande VI, totalizando 30,9 MW em Caldeirão Grande do Piauí (PI). Já a EOL Ventos de São Vitor 4 teve cinco aerogeradores liberados, em 31 MW no município de Xique-Xique (BA), num projeto em parceria da Essentia Energia e Engie. Por fim o regulador também autorizou testes em uma turbina de 3,4 MW em Touros (RN), na central Santo Cristo, numa parceria entre a Voltalia e o Grupo Moura. (CanalEnergia – 14.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

MME e EPE publicam caderno de previsão da produção de petróleo e gás natural do PDE 2032

O MME e a EPE publicaram, o caderno Previsão da Produção de Petróleo e Gás Natural, que faz parte do estudo suplementar do Plano Decenal de Expansão e Energia 2032 (PDE 2032). A publicação destaca a contribuição do horizonte geológico do pré-sal e a produção líquida de gás natural. De acordo com o estudo, a produção de petróleo para o decênio no PDE 2032 não apresenta oscilação significativa com relação à projeção apresentada no plano anterior. A maior oscilação pontual ocorre no ano base 2022, com uma previsão inferior, baseada no Plano Anual de Produção 2022, principalmente para a Bacia de Campos. Em relação em gás natural, a previsão foi impactada pelo novo Plano de Desenvolvimento para o Campo de Búzios, com adoção de Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), que têm capacidades superiores às estimadas no ciclo anterior. (EPE – 10.10.2022) 
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Petrobras: Trabalhamos com inauguração do gasoduto Rota 3 no início de 2024

O diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges, reiterou que a companhia trabalha com a inauguração do gasoduto Rota 3 no início de 2024. Ele minimizou as reclamações sobre reinjeção de volumes de gás natural pela companhia e defendeu a prática como essencial para o melhor aproveitamento financeiro dos projetos de produção de óleo bruto. Borges disse que a Petrobras teve "problemas" com as empresas que conduziam as obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) que vai receber os volumes do insumo trazido do pré-sal para a costa por meio do Rota 3. "Estamos contratando uma empresa para fazer a montagem do que falta na UPGN. Para escoar o gás, eu preciso ter uma planta para tratar esse gás que vem dos campos offshore em condições do mercado. Trabalhamos com o início de 2024", disse. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Tradener fornecerá gás no mercado livre à SCGás

A Tradener assinou contrato para fornecer gás no mercado livre à concessionária SCGás, de Santa Catarina. A empresa já tinha uma atuação em fase de testes com a paranaense Compagás, com a previsão de entrega de 300 mil m³/d. Já a SCGás deve ser atendida com 630 mil m³/d. Nos dois casos o fornecimento de gás ocorre no modelo interruptível. Em comunicado a empresa informou que a principal área de influência e atendimento contratual para os novos interessados segue o traçado do gasoduto Brasil-Bolívia, que passa pelos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Turquia e Rússia iniciam estudos para criar novo hub de gás na Europa

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que seu país e a Rússia solicitaram às suas respectivas autoridades energéticas nacionais uma pesquisa técnica imediata para viabilizar a transformação da Turquia em um novo hub de gás para a Europa. A ideia partiu do presidente russo, Vladimir Putin, após a suspensão do fornecimento do produto pelo gasoduto Nord Stream que atravessa o Mar Báltico, na Alemanha. Os analistas de energia têm, contudo, questionado a viabilidade da proposta de enviar gás para a Europa por meio do Mar Negro. Segundo eles, os líderes europeus consideram essa atitude como uma tentativa de os dividir no seu apoio à Ucrânia. A Turquia, que é membro da Otan, depende da Rússia para as suas ações energéticas e turísticas. (BroadCast Energia – 14.10.2022) 
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Totalenergies promete pagar de 4 a 6 mil euros extras em dezembro, mas petroleiros em greve decidem deixar a França sem combustível

Está faltando combustível na França. A greve nas refinarias do grupo TotalEnergies interrompeu seriamente o fornecimento de combustível nesta sexta-feira (14), depois que o sindicato de esquerda da CGT rejeitou um acordo sobre um aumento salarial com o qual dois outros sindicatos concordaram. Longas filas de carros podiam ser vistas em toda a França enquanto os motoristas esperavam, às vezes por horas, para abastecer. Muitos postos de gasolina fecharam temporariamente enquanto aguardam as entregas. Cerca de 30% dos postos de gasolina da França estão enfrentando escassez temporária, sendo a área de Paris e o norte da França são as mais afetadas. Os sindicatos CFDT e CFE-CGC, que juntos representam a maioria dos trabalhadores franceses do grupo, concordaram durante a noite com um aumento salarial de 7% e um bônus financeiro. Mas a CGT rejeitou o acordo, defendendo um aumento salarial de 10%. (Petronotícias -14.10.2022) 
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Biblioteca Virtual

ARAÚJO, Suely; JEREZ, Daniela. "Explorar petróleo na foz do Amazonas é agenda anti-ESG".

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