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IFE
14/10/2022

IFE 5.592

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
14/10/2022

IFE nº 5.592

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.592

Regulação

Plano de Outorgas de Transmissão entra em consulta pública

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quinta-feira, 13 de outubro, portaria divulgando para Consulta Pública, o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2022 – Ampliações e Reforços – Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão. Os documentos e informações sobre a consulta podem ser obtidos no site do MME e as contribuições podem ser enviadas em até 30 dias. De acordo com a portaria, as concessionárias listadas nos POTEE 2022 deverão verificar se a descrição de cada ampliação, melhoria ou reforço indicado é compatível com as instalações sob sua responsabilidade e adequada para compreensão, detalhamento dos projetos e orçamentação. (CanalEnergia – 13.10.2022)
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Aneel publica novas regras do programa de P&D

A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou nesta terça-feira, 11 de outubro, a Resolução Normativa Aneel no. 1045/2022 que estabelece os novos procedimentos do programa de P&D, aprovados em 4 de outubro, em reunião do colegiado. As normas constam do Anexo publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União. Com a decisão dos diretores fica revogada a Resolução Normativa n.º 754, de 13 de dezembro de 2016. As novas regras passarão a valer a partir de 1.º de julho de 2023. Esse novo conjunto de regramentos é extenso e pode ser acessado ao clicar aqui na resolução que foi publicada pela agência reguladora. (CanalEnergia – 11.10.2022)
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Aneel confirma tarifa de US$ 24,73/ kW.mês para Itaipu

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica ratificou a tarifa de repasse de Itaipu para 2022. O valor estabelecido provisoriamente em US$ 24,73/ kW.mês foi mantido após a aprovação do custo do serviço da usina (Cuse) pelo Conselho de Administração da empresa. Os conselheiros também autorizaram a transferência de até US$ 220 milhões para a conta de comercialização da energia de Itaipu, para evitar um aumento na tarifa a ser paga pelas distribuidoras cotistas de US$ 1,78/kW.mês. O impacto é decorrente do aumento do Cuse, que será de US$ 20,75/kW. O impacto foi amortecido com a contrapartida do aporte de Itaipu Binacional, utilizando excedentes da conta de comercialização administrada pela ENBPar. Os recursos serão repassados a fundo perdido, sem necessidade de posterior devolução a Itaipu Binacional. (CanalEnergia – 11.10.2022)
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Por meio de consulta pública, Aneel discute indicadores DEC e FEC de dez permissionárias

A Aneel aprovou nesta terça-feira (11/10) a abertura de consulta pública para discutir a fixação de limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC referentes a dez permissionárias que assinaram Contrato de Permissão em 2018. Interessados devem enviar contribuições entre 14 de outubro e 28 de novembro de 2022 para o e-mail cp049_2022@aneel.gov.br. Após análise das contribuições recebidas, esses limites serão definidos para um horizonte de oito anos, sem a necessidade obrigatória de revisão após esse período. Os limites propostos pela Aneel bem como outros documentos da consulta pública nº 049/2022 estarão disponíveis no site da Agência, em https://www.gov.br/aneel/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas. (Aneel – 11.10.2022)
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Aneel nega ressarcimento por constrained-off registrado antes de outubro de 2021

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira, 11, que as usinas eólicas com contratos no mercado livre não têm direito a serem ressarcidas por interrupções por razões técnicas, conhecidas no setor como "constrained-off", registradas antes de outubro de 2021. O entendimento é que o pagamento poderia gerar um subsídio cruzado, já que seria feito por meio de encargo cobrado de consumidores livres e regulados, aqueles atendidos pelas distribuidoras. O constrained-off acontece em momentos em que o sistema elétrico não consegue absorver toda a energia produzida, como por causa de restrições pontuais na capacidade de escoamento das linhas de transmissão. Nestes casos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa atuar para evitar sobrecarga e desequilíbrio de tensão. A norma da Aneel separou em dois conjuntos a apuração dos eventos de restrições na operação por constrained-off: os episódios passados, que englobam todos os pedidos feitos até outubro de 2021, e os episódios futuros. No caso dos eventos a partir de outubro, a regra prevê que a apuração deve ocorrer tanto para contratos no ambiente livre quanto no ambiente regulado, e os pagamentos devem ocorrer apenas para restrições classificadas como "razão de indisponibilidade externa" em que a soma dos tempos, acumuladas desde o início do ano, superar 78 horas. (BroadCast Energia – 11.10.2022)
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Abiquim: PL414 precisa avançar rápido no Congresso, mas jabutis causam preocupação

A aprovação do Projeto de Lei 414/2021, que trata da abertura do mercado livre de energia, precisa avançar rápido no Congresso, mas é preciso um esforço das entidades do setor e dos grandes consumidores para impedir a inclusão de medidas estranhas à proposta e que possam encarecer ainda mais a energia, avalia o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em entrevista. Segundo ele, há grande expectativa de que seja cumprida a promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, de que a proposta seja colocada em votação ainda em 2022, logo após as eleições. Contudo, as investidas de grupos que desejam embutir no PL 414 a obrigatoriedade de construção de gasodutos, entre outras questões que podem elevar os subsídios na conta de luz é algo preocupante. Cordeiro disse também que a proposta é uma grande oportunidade para corrigir distorções no setor elétrico que provocam elevação no preço da energia, afetando tanto consumidores residenciais, quanto a indústria. "Nosso grande desafio hoje é baixar o peso dos encargos sobre a energia, mas isso é algo que parece intocado", disse. (BroadCast Energia – 13.10.2022)
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Menos regras e mais instituições fortes

É “urgente a comunicação de um caminho fiscal crível”, diz equipe do FMI. A receita de uma equipe de técnicos do Fundo Monetário Internacional para tratar do elevado endividamento de países emergentes, o Brasil inclusive, é uma combinação de regras mais flexíveis com instituições mais fortes para promover finanças públicas sólidas. A elevada dívida, que no caso do Brasil entre os emergentes só é menor do que a do Egito, torna “urgente a comunicação de um caminho fiscal crível para reduzir os riscos de sustentabilidade da dívida”, diz o texto intitulado “The Return to Fiscal Rules”, assinado por oito economistas do Fundo, que acrescentam: “Confiar apenas em regras numéricas para equilibrar o trade-off de políticas resultará em regras excessivamente complexas e ineficazes”. Por outro lado, simplesmente “abandonar regras para padrões mais amplo pode ser muito arriscado se os investidores e o público desconfiarem de tal abordagem - especialmente quando as vulnerabilidades da dívida são altas”. (Valor Econômico - 14.10.2022)
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Operação em teste recebe liberação de 67,7 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 12 de outubro, unidades geradoras da UTE Santo ngelo, UFV Serra do Mel I, além das eólicas Jandaíra I, Tucano VIII e Ventos de São Januário 17, que juntas somam 67,7 MW de capacidade instalada. Para operação comercial a Aneel liberou 26,3 MW das usinas fotovoltaicas Luzia 2 e 3 e da eólica Assuruá 4 VI. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Com mudanças no ICMS, IBGE fará ajuste no cálculo da energia dentro do IPCA

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará novos ajustes no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As mudanças têm por fim adequar a cobrança do ICMS dos serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica, informou nessa terça-feira (11) o gerente do índice, Pedro Kislanov. Em junho, o governo determinou a retirada dos serviços de transmissão e distribuição da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. A decisão foi incluída no mesmo decreto que previu a redução da alíquota do imposto sobre os serviços essenciais, como combustíveis, energia e comunicação. (Valor Econômico - 11.10.2022) 
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IPCA não teria deflação em 3 meses se preço da gasolina tivesse ficado estável, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) não teria registrado deflação no período de três meses (-1,32%) se o preço da gasolina tivesse ficado estável no período de julho a setembro, afirmou nesta terça-feira o gerente do índice, Pedro Kislanov. O preço da gasolina acumulou alta de 31,54% de julho a setembro, segundo as contas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período de três meses, a contribuição do item foi de -2,13 pontos percentuais para a variação de 1,32% acumulada pelo IPCA nos meses de julho, agosto e setembro. A queda do preço da gasolina reflete, segundo Kislanov, uma combinação da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, energia elétrica e comunicação, com a sequência de diminuições de preços dos combustíveis nas refinarias pela Petrobras. (Valor Econômico - 11.10.2022)
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Excluindo gasolina do cálculo, IPCA teria inflação em julho, agosto e setembro

Um exercício da equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que exclui a gasolina do cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que a inflação teria subido nos meses de julho, agosto e setembro e não haveria registro de deflação, como foi o resultado observado. A conta retira a gasolina do cálculo do IPCA e redistribui seu peso entre os demais itens do índice. Neste exercício, a inflação teria sido de 0,39% em julho, 0,32% em agosto e 0,15% em setembro. O indicador oficial registrou deflação de 0,68% em julho, 0,36% em agosto e 0,29% em setembro. A queda de preços acumulada nos três meses foi de 1,32%. Esta foi a primeira sequência de três meses de taxas negativas desde 1998 e a maior retração acumulada em um trimestre de toda a série histórica da pesquisa. (Valor Econômico - 11.10.2022) 
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Alta global dos juros vai desacelerar crescimento na América Latina, diz FMI

O aumento do custo global de financiamento representa um terceiro choque para a região da América Latina e Caribe, que ainda enfrenta as consequências da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia. O aperto nas condições de crédito vai desacelerar o crescimento econômico da região para 1,7% em 2023, estima o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para este ano, o Fundo elevou sua projeção de crescimento para a América Latina e Caribe de 3% para 3,5%, como resultado do impulso proporcionado pela recuperação da atividade do setor de serviços e do emprego para os níveis pré-pandemia. Esse crescimento também reflete as condições externas favoráveis de preços elevados das commodities, forte demanda internacional, aumento das remessas da população de expatriados e recuperação do setor de turismo. Mas a perspectiva para a região está se deteriorando, com os bancos centrais das principais economias elevando as taxas de juros para domar a persistente inflação. Isso está desacelerando o fluxo de capital para os países emergentes, que, por sua vez, também sobem o juro para combater a pressão inflacionária doméstica e tentar atrair investimento externo. (Valor Econômico - 13.10.2022) 
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Presidente do Banco Central Europeu critica políticas fiscais de países da região

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, criticou as políticas fiscais de alguns países europeus e as classificou como contraproducentes para a luta contra a inflação durante uma entrevista na reunião anual do Instituto de Finanças Internacionais na quarta-feira. Países de toda a Europa, incluindo França e Alemanha, divulgaram recentemente programas destinados a subsidiar os custos de energia para o consumo doméstico depois que a guerra na Ucrânia levou à disparada dos preços do gás natural, normalmente usado para aquecer residências no continente. Como a inflação se aproxima de 10% na Europa, impulsionada em grande parte pelo aumento dos preços da energia, essas políticas foram criticadas por subsidiar os gastos com energia, o que poderia ajudar a impulsionar ainda mais a inflação. (Valor Econômico - 12.10.2022) 
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Espanha anuncia plano de 3 bi de euros para subsidiar contas de energia de residências

A Espanha anunciou um plano de 3 bilhões de euros voltado para blindar a população do país das altas de preço de energia causadas pela guerra na Ucrânia e o corte de fornecimento de gás da Rússia. O anúncio foi feito pelo presidente do país, Pedro Sánchez, em sessão no Parlamento Espanhol nesta quinta-feira (13). Os recursos serão totalmente destinados a oferecer subsídios para as contas de luz de residências espanholas. Sánchez afirmou que o montante vai ajudar cerca de 40% das famílias que vivem na Espanha e que a medida será aprovada na próxima terça-feira (18) durante reunião do Conselho de Ministros do país. O pacote inclui um novo subsídio nas contas de energia dos trabalhadores de baixa renda e impõe um limite nos aumentos de preços para 1,3 milhão de residências em prédios com sistemas de calefação central. (Valor Econômico - 13.10.2022) 
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Transição Energética

Políticas dos EUA e da UE levam a BloombergNEF a atualizar as previsões globais de implantação de armazenamento de energia

Desenvolvimentos recentes de políticas nos EUA e na União Européia (UE) representam um aumento considerável para as perspectivas de implantação global de armazenamento de energia, de acordo com a BloombergNEF. Ao emitir sua última análise do setor, a empresa previu que até o final de 2030, as instalações acumuladas em todo o mundo atingirão 411 GW e 1.194 GWh. Isso é consideravelmente superior ao previsto pela BloombergNEF em novembro do ano passado, quando sua previsão era de 358 GW/1.028 GWh de instalações acumuladas até o final da década. Mesmo naquela época, o grupo de análise destacou que esperava que a década de 2020 fosse “a década de armazenamento de energia” e suas previsões mais recentes parecem reforçar fortemente essa mensagem. (Energy Storage – 14.10.2022)
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Infraestrutura energética da Ucrânia em estado crítico – CEO da DTEK

Dezenas de foguetes atingiram instalações de infraestrutura de energia em 11 regiões e na cidade de Kyiv. Houve problemas de abastecimento de água em 8 regiões. Usinas termelétricas (TPPs) e usinas combinadas de calor e energia (CHPPs) foram bombardeadas nas partes central, oeste, leste e sul da Ucrânia. Durante os dias 10 e 11 de outubro, cerca de 30% da infraestrutura energética da Ucrânia foi atingida por mísseis russos. As TPPs DTEK também foram atacadas: a TPP Burshtynskaya na região de Ivano-Frankivsk, a TPP Ladyzhynska na região de Vinnytsia e a TPP Prydniprovska na região de Dnipropetrovsk foram danificadas. No momento, a DTEK está avaliando os danos e iniciou os trabalhos de reparo. Em geral, a partir de 24 de fevereiro, as perdas na empresa são medidas em bilhões de UAH (1 UAH = 0,027 USD), e até 24 de fevereiro, 85 funcionários da DTEK morreram e 15 estão desaparecidos. A Ucrânia parou de exportar eletricidade devido a ataques de mísseis russos a instalações de energia. A eletricidade ucraniana, que foi exportada após a sincronização para a UE e através de linhas separadas para a Moldávia e a Polônia, ajudou a Europa a apoiar a estabilidade do sistema energético europeu. (Smart Energy – 14.10.2022) 
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PSR vai realizar estudos para descarbonização em países da AL e Caribe

A PSR, em consórcio com a empresa MRC, venceu concorrência internacional para realizar estudos detalhados de descarbonização para 18 países da América Latina e Caribe: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela. O estudo abrange uma área de 19 milhões de quilômetros quadrados e uma população de 630 milhões de pessoas. O objetivo é desenvolver um plano de expansão “net zero” até 2050 para cada país, levando em consideração os respectivos recursos renováveis e possibilidades de intercâmbio energético com países vizinhos; a eletrificação adicional de setores da economia como indústria, mobilidade urbana e exportação de produtos “verdes” como hidrogênio e aço; efeito de mudanças climáticas, em especial nos recursos hídricos e temperatura; inserção de geração distribuída, tipicamente painéis solares residenciais; e ações para inclusão energética de segmentos de baixa renda e para igualdade de gênero. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Investimento em fontes limpas tem que dobrar até 2030, alerta WMO

O suprimento de energia limpa deverá dobrar nos próximos oito anos como forma de limitar o aumento da temperatura global. De outro lado, se isso não ocorrer, há um risco de que o clima fique mais extremo e o stress hídrico chegará a um ponto que a segurança energética inclusive das fontes renováveis seja ameaçada. Essa é a principal conclusão de um relatório da Organização Meteorológica Mundial. Segundo a publicação, o foco em energia neste ano deve-se ao fato de que esse é o principal fator que impacta a saúde climática do planeta. As promessas de investimentos em energia renovável representam atualmente menos da metade do que é necessário para alcançar as metas de combate às mudanças climáticas. Segundo estimativa da WMO, o caminho para alcançar a meta global de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris exige que 7,1 TW de capacidade de energia limpa sejam instalados até 2030, de acordo com números citados no relatório, mas com os números de hoje em dia deverá ficar bem afastado da meta. (CanalEnergia – 13.10.2022)
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Empresas

Eletronuclear troca diretores e presidente

O conselho de administração da Eletronuclear, estatal responsável pelas usinas nucleares brasileiras, decidiu alterar a composição da presidência e da diretoria-executiva da companhia. Em reunião na quinta-feira (13), o colegiado escolheu para a presidência da empresa Eduardo de Souza Grivot Grand Court. O executivo ocupa atualmente o cargo de presidente do conselho da estatal e acumula a diretoria de gestão corporativa e sustentabilidade da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. (ENBPar). As mudanças, que entram em vigor em 30 dias, atingiram toda a diretoria da Eletronuclear com exceção de Marcello Cabral, responsável pela área financeira. Foi aprovada a indicação de Ricardo Luis Pereira da Silva como diretor de operação e comercialização. O executivo era diretor técnico da usina de Angra 3, função que vai acumular com a nova diretoria. A diretoria técnica da Eletronuclear será ocupada por Sinval Zaidan Gama, ex-diretor de Operação do ONS e ex-presidente da Chesf. A diretoria administrativa ficará a cargo do almirante Hélio Mourinho Garcia Júnior, que ocupou o cargo de subsecretário de planejamento, orçamento e administração do MME. A companhia convocou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para 24 de outubro com o objetivo de revisar o estatuto social e fazer a eleição dos novos membros para os conselhos de administração e fiscal. (Valor Econômico - 14.10.2022) 
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Bento Albuquerque: "Mudanças na Eletronuclear eram previstas"

A Eletronuclear não explicou os motivos para as mudanças na diretoria. Fontes disseram que as alterações se explicariam por questões de relacionamento entre o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o atual ministro, Adolfo Sachsida. Albuquerque disse ao Valor que as mudanças na Eletronuclear eram previstas e que fazem parte do processo de organização da ENBPar. Segundo ele, a permanência de Guimarães não poderia ocorrer porque entraria em conflito com a Lei das Estatais, que exige o exercício de, no máximo, dois mandatos. Albuquerque negou que as trocas tenham sido resultado de discordâncias com Sachsida. (Valor Econômico - 14.10.2022) 
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Itaipu aciona comissão para acompanhar situação dos rios

De olho no aumento da vazão no Rio Iguaçu e impactos no Rio Paraná na altura de Foz do Iguaçu (PR), a Itaipu acionou sua Comissão de Cheias para acompanhar a situação hidrológica na região, que tem passado pelo efeito de represamento das águas até a barragem da hidrelétrica. A binacional afirmou que está trabalhando para mitigar os efeitos da elevação do Rio Iguaçu, acumulando o máximo possível da água do Rio Paraná que chega ao seu reservatório. Nesta manhã, o nível do lago era de 219,81 metros e não há previsão de abertura das comportas. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Devolução de créditos de PIS/Cofins pela Light passará por consulta pública

Obrigada a cumprir uma decisão judicial, a Agência Nacional de Energia Elétrica vai abrir consulta pública para discutir a devolução integral ao consumidor da Light de créditos tributários de PIS e Cofins. A proposta de Revisão Tarifaria Extraordinária prevê redução média nas tarifas da empresa de 5,89%, com o repasse de R$ 1,846 bilhão, considerando valores disponíveis mais a previsão de entrada em 12 meses. O amortecimento tarifário calculado pela Aneel para as 4 milhões de unidades consumidoras atendidas pela concessionária será em média de 5,68% na alta tensão e de 6,00% na baixa tensão. A Light passou em março desse ano por revisão tarifária ordinária e, como determina a Lei 14.385, de 2022, deve ser submetida a uma revisão extraordinária para ressarcimento integral dos valores de PIS e Cofins recolhidos a maior dos consumidores, em razão da inclusão irregular do ICMS na base de cálculo dos tributos federais. (CanalEnergia – 11.10.2022)
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Light comunica desligamento de Gisomar Francisco de Bittencourt Marinho

A Light comunicou na última terça-feira, 11 de outubro, que o diretor de Relações com Investidores, Gisomar Francisco de Bittencourt Marinho, irá se desligar da Companhia em até 45 dias. Dentro desse período, a empresa anunciará o seu substituto. A Light destacou ainda que manterá o mercado informado sobre atualização desse comunicado. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Eletronorte conclui venda de participação na Amapari Geração para Eneva

A Eletrobras informou na última quarta-feira, 12 de outubro, que foi concluída a transferência das ações da Sociedade de Propósito Específico Amapari Geração de Energia, equivalente a 49% do capital social, representada por 55.057.111 ações ordinárias, sem valor nominal, detidas pela Eletronorte, para a Eneva, pelo valor de R$ 17.797.753,49. Por meio desta operação a Eneva passa a deter 100% do capital social de Amapari, que tinha como atividade principal a operação da central geradora termelétrica – UTE Serra do Navio, localizada no Estado do Amapá, a qual encerrou suas operações em 2013 e foi desmobilizada em 2019. De acordo com o comunicado da Eletrobras, a referida operação de alienação está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da companhia, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2022-2026”). (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Neoenergia: energia injetada cai 2,31% no 3ºtri22 ante 3ºtri21

A energia total injetada pela Neoenergia atingiu 18.458 GWh no terceiro trimestre de 2022, queda de 2,31% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses do ano, o número, que leva em consideração a soma de todas as subsidiárias, ficou 1,01% abaixo do mesmo período de 2021, chegando a 56.756 Gwh, segundo as prévias divulgadas há pouco. No caso da Coelba, a energia injetada cresceu 0,18% na comparação trimestral, para 6.135 GWh, seguida pela Elektro, com queda de 1,07% ao somar 4.922 GWh e a Neoenergia Pernambuco, com 3.986 GWh, recuo de 4,34%. Já Neoenergia Brasília e Cosern caíram 4,63% e 7,36%, respectivamente, atingindo 1.893 GWh e 1.522 GWh, ainda em relação ao terceiro trimestre de 2021. Entre julho e setembro, a energia renovada gerada pela companhia saltou 44,65% ante o mesmo intervalo do ano passado, para 2.437 GWh, sendo 1.410 GWh de origem eólica; 1.002 GWh, hidráulica; e 24 GWh, solar. No acumulado do ano, o crescimento foi de 35,07% ao atingir 11.980 GWh. Em relação à térmica, a Neoenergia destaca que, no ano, a Termopernambuco não teve geração em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda. (BroadCast Energia – 13.10.2022) 
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EDP: Energia distribuída sobe 1% no trimestre

O volume de energia distribuída pelas concessionárias da EDP apresentou aumento de 1% no terceiro trimestre, sendo 1,9% na EDP São Paulo e queda de 0,4% na EDP Espírito Santo. No acumulado, o volume de energia distribuída aumentou 1,9%, com a EDP registrando aumento de 1,6% e a EDP ES alta de 2,4%. A classe residencial teve aumento de 4,2% no trimestre e junto com a comercial, que subiu 3,6%, foram as que apresentaram melhora. A classe industrial teve queda de 0,6%, enquanto a rural caiu 1,1%. Já no acumulado do ano, a classe residencial teve variação positiva de 2,4% e a comercial, crescimento de 7,9%. A classe rural teve queda de 3,5% e a industrial aumento de 0,3%. Na geração hídrica, o volume de energia vendida, considerando as empresas consolidadas, foi de 1.624 GWh, mostrando redução de 15,5%, decorrente do menor volume de energia vendida em Lajeado de 180 GWh e de 136,9 GWh na Enerpeixe. No acumulado, o volume de energia foi de 4.673 GWh, recuo de 9,7%. Na comercialização, o volume de energia negociada totalizou 5.212 GWh no trimestre, aumento de 37,9%. O resultado veio da continuidade do cenário hidrológico favorável, que trouxe equilíbrio na relação de oferta e demanda e resultando em um ambiente favorável para o trading. No acumulado, o volume de energia totalizou 13.045 GWh, aumento de 19,4%. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Cedro Capital faz aporte de R$ 4 mi na SolarView

A gestora de recursos brasiliense Cedro Capital realizou um aporte de R$ 4 milhões na empresa mineira de monitoramento de usinas solares de pequeno porte SolarView. Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de novas funcionalidades na plataforma de monitoramento das instalações de geração de energia, na evolução de produtos, bem como na expansão comercial e distribuição dos produtos. A meta da empresa é ampliar em 150% o número de assinantes, passando de 1.200 para 3.000, e em 170% a quantidade de usinas monitoradas pelo País, ante as atuais 160 mil. Com isso, a companhia espera aumentar o faturamento em 250%. Segundo o sócio-diretor da Cedro Capital Alessandro Machado, a decisão de investir na empresa ocorreu depois que a SolarView desenvolveu um modelo de negócio recorrente para comercialização de sua plataforma. (BroadCast Energia – 13.10.2022)
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Certaja Energia inaugura subestação em Vale Verde

A Certaja Energia irá inaugurar no próximo dia 19 a Subestação Vale Verde, que tem potência instalada de 10 MVA e uma linha de distribuição de 69 kV, com 25 quilômetros de extensão. A obra, que teve início em junho de 2021, beneficia diretamente mais de 5,5 mil cooperados de cinco municípios: Vale Verde, Passo do Sobrado, General Câmara, Santa Cruz do Sul e Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. A Subestação Vale Verde, que teve investimento de cerca de R$ 26,7 milhões, fica na Rodovia ERS 244, km 42, na localidade de Cerro do Chileno. A linha de distribuição de 69 kV sai da subestação em Venâncio Aires e vai até a nova subestação. Ao todo, são 84 torres. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Tecnogera aposta em comercializadora de energia

A Tecnogera lança comercializadora de energia e pretende comercializar R$ 600 milhões de energia até o final do ano de 2024. De acordo com o fundador e CEO da empresa, Abraham Curi, o projeto começou há dois anos e o próximo passo é aumentar os investimentos nesse sentido para fomentar e divulgar o novo modelo de negócio. De acordo com o executivo, os planos da empresa são atender o Brasil inteiro através do crescimento do Mercado Livre e da geração renovável de energia. O CEO da Tecnogera ainda vê uma evolução muito grande no sentido de democratização do setor elétrico com a abertura do ML. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Tullett-Prebon completa um ano no setor querendo ter papel estratégico e expandir participação

Completando um ano de atuação no Brasil, a corretora interdealer Tullett-Prebon Energy & Commodities já atraiu clientes de diversos segmentos e quer ser um player estratégico nos mercados de energia. Gonzalo Terracini, diretor de Energy & Commodities, da operação no País, avalia que desafios foram superados, como o de se apresentar ao mercado durante a pandemia e já conseguir destaque. “Hoje temos mais de 50 clientes cadastrados e continuamos trazendo clientes. Nosso propósito é ser uma terceira parte, fazendo negócios e trazendo liquidez e transparência”, afirma. Com o know how e a expertise adquirida nos outros países, a Tullet quer oferecer e desenvolver novos produtos ao mercado de energia. Já existem parcerias tanto com geradores e comercializadores quanto com consumidores. A abertura de mercado na baixa tensão, potencializada pelo governo federal na última semana, é vista como um outro fator de amadurecimento e uma boa oportunidade por Terracini, que vê a chegada de mais players, comercializadores varejistas e consumidores para o ambiente de contratação livre. O executivo reforça a independência da corretora para atuar no setor elétrico e a governança, respeitando o interesse do cliente. Créditos de carbono e I-RECs – os certificados de energia – também estão na mira da Tullet-Prebon. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Leilões

Aneel faz leilão de energia

A CCEE e Aneel promovem, a partir das 10h, o Leilão A-5 para a compra de geração de energia. O leilão, quarto deste ano, será realizado na sede da CCEE, em São Paulo. (Valor Econômico - 14.10.2022) 
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Economia fraca, migração de clientes e geração própria pesam contra leilão

O leilão de energia que será realizado nesta sexta-feira (14) pela CCEE e pela Aneel deve resultar em baixa contratação. A persistente crise econômica, o crescimento da geração própria de energia e a migração de consumidores para o mercado livre são o tripé da expectativa do mercado sobre o leilão A-5, cujas novas usinas que firmarem contratos com distribuidoras devem estar em operação comercial a partir de 2027. No certame serão negociados contratos com prazos de 15 e 20 anos, dependendo da fonte de energia. Porém, apesar da enorme oferta, especialistas entendem que o decrescente mercado das distribuidoras deve levar a poucos contratos. A própria Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) avalia que este e leilões futuros não devem apresentar mais grandes volumes contratados como no passado. (Valor Econômico - 13.10.2022)  
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Multas pelo descumprimento contratual do leilão emergencial de energia somam R$ 1,7 bi

As multas pelo descumprimento contratual das usinas do leilão emergencial no Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), realizado em outubro de 2021 no contexto da crise hídrica, somam R$ 1,7 bilhão, segundo levantamento da CCEE. Entretanto, pouco mais de R$ 392 milhões foram pagos em penalidades por atraso na entrada em operação comercial de usinas, referentes às liquidações de energia de reserva do período entre maio e agosto. Além de multas, os empreendimentos podem também ter os contratos rescindidos. As usinas deveriam ter iniciado a operação em maio, mas tiveram data prorrogada para 1º de agosto, dos 17 empreendimentos, onze perderam o prazo. O certame foi um dos mais caros já feitos pelo governo a preço médio de R$ 1.563,61 por MWh. Nos cálculos da CCEE, o custo do despacho custeado pelos consumidores e no conjunto do PCS poderia custar R$ 40 bilhões em três anos. (Valor Econômico - 12.10.2022)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece em R$ 55,70 por Mwh para todos os submercados do País nesta quinta-feira, 13 de outubro, segundo informações da CCEE. O montante segue no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 13.10.2022) 
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Região Sul tem aumento de 0,9 p.p e opera com 84,6% da capacidade dos reservatórios

Os reservatórios do Sul tiveram aumento de 0,9 p.p na última segunda-feira, 10 de outubro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 84,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.302 MW mês e ENA é de 14.164 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste sofreu queda de 0,2 p.p e está operando com 64,5% de sua capacidade. A energia retida é de 33.346 MW mês e ENA aponta 2.216 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste permaneceu com níveis estáveis e operava com 51,1% do armazenamento. A energia armazenada mostra 104.510 MW mês e a ENA aparece com 28.023 MW med, o mesmo que 112% da MLT. A Região Norte teve redução de 0,2 p.p e trabalha com 70,4%. A energia armazenada indica 10.768 MW mês e a energia natural afluente computa 1.696 MW med, correspondendo a 69% da MLT. (CanalEnergia – 11.10.2022) 
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Hidrelétrica Itaipu aciona Comissão de Cheias após rio Iguaçu subir seis vezes em 48h

A hidrelétrica Itaipu Binacional acionou, no dia 12 de outubro, a Comissão de Cheias da empresa para acompanhar a situação do rio Paraná na região de Foz do Iguaçu, no Paraná. Itaipu está trabalhando para mitigar o efeito da elevação do rio Iguaçu, acumulando o máximo possível de água do rio Paraná, que chega ao seu reservatório. Na manhã do dia 13, o nível do lago era de 219,81 metros. Não há previsão de abertura das comportas, informou a empresa. As chuvas ocorridas na região sul do Brasil provocaram um aumento na vazão do rio Iguaçu. Consequentemente, a contribuição do afluente para o rio Paraná aumentou seis vezes, passando de 2.500 m3/s para valores de 15.000 m3/s em menos de 48 horas. Foi informado que diante do cenário, pode haver pontos de inundação até a segunda-feira, 17. No entanto, espera-se que o rio volte gradualmente aos níveis considerados normais nos próximos dias. (BroadCast Energia – 13.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

China: Forte difusão da mobilidade elétrica

Este ano, 25% de todos os automóveis novos comprados na China serão veículos completamente elétricos ou modelos híbridos plug-in. Existem, segundo algumas estimativas, mais de 300 empresas chinesas produzindo carros elétricos, que vão desde ofertas promocionais abaixo de US$ 5 mil até modelos de ponta. Existem aproximadamente 4 milhões de pontos para recarga de automóveis no país, o dobro do número de um ano atrás, e há mais deles a caminho. Enquanto outros mercados ainda dependem bastante de subsídios e incentivos financeiros, a China entrou em uma nova fase: os consumidores estão avaliando as vantagens dos VEs em comparação com aqueles movidos a gasolina com base nas funcionalidades e no preço, sem levar muito em consideração o apoio estatal. O principal líder chinês, Xi Jinping, declarou em 2014 que a produção de veículos elétricos era a única maneira de a China se transformar “de um país com grande mercado automobilístico em uma potência automobilística”. Enfatizando suas ambições, a China estabeleceu uma meta ambiciosa: 20% das vendas de carros novos seriam veículos elétricos até 2025. E provavelmente alcançará essa meta este ano, três antes do previsto. O país já é o maior mercado de elétricos e também um dos que mais crescem, com a expectativa de as vendas dobrarem este ano para cerca de 6 milhões de carros – mais do que o restante do mundo somado. Como parte de seu plano de estímulo econômico, a China disse que continuaria a investir nos automóveis elétricos. Pequim afirmou no mês passado que estava prorrogando uma renúncia fiscal para carros novos elétricos até 2023 com um custo total de US$ 14 bilhões, em vez de encerrá-la este ano, conforme programado. (O Estado de São Paulo – 13.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Eletronorte anuncia 5 projetos de energia solar e H2 verde em Balbina

A Eletronorte anunciou a seleção de cinco propostas para o desenvolvimento de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) visando aplicação de energia solar e geração de Hidrogênio Verde na hidrelétrica Balbina, localizada no município de Presidente Figueiredo (AM). A Chamada Pública do Projeto Missão Estratégica Balbina Green Connection, lançado em junho deste ano em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), recebeu 13 inscrições de nove instituições de Ciência e Tecnologia, incluindo os Institutos Senai de Inovação, além de empresas privadas, totalizando R$ 137 milhões em propostas. Segundo a companhia, o objetivo da CP é ampliar, diversificar e socializar a energia elétrica produzida na UHE, bem como o desenvolvimento de projetos complementares à geração hídrica da usina, aproveitando a estrutura de transmissão já instalada, assim como para o H2 verde. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Instituto americano de petróleo aposta alto na produção de hidrogênio a partir de gás natural

O gás natural está dentro do jogo para fazer parte da solução mundial da transição energética. É o que afirma o Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês), que divulgou nesta semana uma nova análise sobre os benefícios do hidrogênio de baixo carbono produzido a partir do gás natural. O estudo, encomendado pela API e conduzido pela consultoria ICF, descobriu que o hidrogênio produzido a partir de gás natural com captura de carbono e produzido a partir de eletricidade e outras fontes de energia poderia eliminar uma média adicional de 180 milhões de toneladas métricas de emissões de gases de efeito estufa por ano até 2050. Além disso, poderia economizar mais de US$ 450 bilhões cumulativamente até 2050, quando os incentivos ao hidrogênio são fornecidos uniformemente com base em uma tonelada de emissões de gases de efeito estufa reduzidas. “ (Petronotícias- 13.10.2022)
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Brasil sedia final do Free Electrons

A final da sexta edição do Free Electrons, programa de inovação colaborativa na área de energia, acontece em São Paulo (SP), no próximo dia 20 de outubro, com organização da EDP. As 15 startups selecionadas no programa têm colaborado nos últimos meses com seis empresas líderes em âmbito global para o desenvolvimento de soluções com impacto na indústria. O vencedor será o projeto com maior potencial de implementação real no mercado. Criado em 2017, o Free Electrons é liderado por um consórcio global composto por empresas parceiras, dos vários continentes, que se juntaram por um propósito comum de transformar o setor de energia e criar soluções disruptivas e inovadoras, promovendo uma transição energética limpa e mais eficiente. O Free Electrons 2022 recebeu mais de 500 candidaturas de 70 países e, após a fase inicial, 60 startups, de nove países, foram selecionadas para participar em discussões preliminares com as empresas parceiras, visando estabelecer uma conexão efetiva de suas soluções aos desafios. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Cepel lança nova versão de sistema para gestão de ativos

O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica lançou nova versão de uma de suas principais soluções para gestão de ativos. O sistema de diagnóstico de equipamentos elétricos IMA-DP, premiado internacionalmente, agora está disponível com novas funcionalidades em sua atualização IMA-DP 22. O lançamento reforça o compromisso do Cepel com a evolução tecnológica e o aprimoramento constante de seus produtos. De acordo com o Cepel, o IMA-DP é um sistema capaz de avaliar a qualidade da isolação de equipamentos elétricos pelo registro de Descargas Parciais, descargas elétricas que ocorrem no interior do isolamento e que indicam fragilidade e propensão a falhas. Baseado na utilização de instrumentação convencional (digitalizadores USB de alta velocidade), o IMA-DP é um sistema computacional de processamento digital de sinais capaz de registrar sinais elétricos de altas frequências gerados pelo fenômeno. A análise desses sinais é fundamental para antever falhas e prover informações importantes para as equipes de manutenção e de engenharia programarem eventuais intervenções. (CanalEnergia – 13.10.2022)
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Energias Renováveis

GD bate recorde de crescimento e alcança 14 GW no Brasil

A Geração Distribuída (GD) alcançou a marca de 14 GW de capacidade no Brasil, mesma potência instalada da usina de Itaipu, maior hidrelétrica em operação e responsável por cerca de 10% da energia consumida no país. Além de consolidar sua expansão, a modalidade acrescentou 1 GW de capacidade ao sistema (de 13 GW para 14 GW) em apenas 38 dias, o crescimento mais rápido já registrado. Segundo Chrispim, 2022 é o ano da geração própria de energia no Brasil, como já era previsto. Com mais de 1,7 milhão de consumidores, a GD está dividida entre as classes de consumo residencial (47,4%), comercial (30,3%), rural (13,4%) e industrial (7%). Entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente, representando 98,3% do total; seguida por biomassa e biogás (1%), central geradora hidrelétrica (0,5%) e eólica (0,1%). (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Grupo Algar coloca em operação sua terceira usina de geração de energia fotovoltaica

A Algar Telecom, empresa de telecomunicações e TI do Grupo Algar, está colocando em funcionamento sua terceira usina fotovoltaica, desta vez em Bela Vista de Goiás, município de Goiás. Nomeada de UFV Bela Vista, a unidade atenderá o consumo da companhia na região e ampliará a matriz elétrica de energia renovável para reduzir, ainda mais, a emissão de gases de efeito estufa da companhia. A empresa parceira na iniciativa é a Athon Energia, que será responsável pela operação e manutenção do ativo. O compromisso com a sustentabilidade e fatores como o aumento das tarifas de energia elétrica e a redução no preço da energia solar ao longo da última década, vem estimulando os investimentos da Algar Telecom na geração fotovoltaica. A nova fazenda solar tem 0,603 MWp de potência, ocupa uma área de 1,5 hectares e conta com 1.800 painéis fotovoltaicos. (Petronotícias- 13.10.2022) 
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CPFL Energia anuncia acordo para instalar usinas solares no Estádio do Pacaembu

A CPFL Energia anunciou um acordo com a Allegra Pacaembu, concessionária do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, para a instalação de um projeto de eficiência energética que vai contar com a instalação de duas usinas solares. De acordo com a empresa, as usinas terão capacidade de 250 kWp. Além disso, vai instalar uma série de equipamentos para assegurar estabilidade no fornecimento e geração própria em caso de falta da rede externa. O projeto é estimado em R$ 70 milhões e será iniciado no primeiro trimestre de 2023, com conclusão esperada para o final daquele ano. A CPFL será responsável pela operação e manutenção por 15 anos, totalizando R$ 300 milhões em contratos. (Valor Econômico - 14.10.2022) 
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Fornecedores de olho nas eólicas offshore

Aguardando os próximos passos do governo para a fonte eólica offshore no Brasil, potenciais fornecedores de suprimentos analisam o novo mercado. Na última terça-feira, 11 de outubro, o Energy Industries Council realizou no Rio de Janeiro (RJ) evento sobre Projetos, tendências e oportunidades da cadeia de suprimentos. Na ocasião, Hugues Corrignan, Managing Director da Wood, avaliou que a expertise de talentos da cadeia de óleo e gás aliada a da eólica onshore já existentes no Brasil serão importantes no início da fonte no Brasil. De acordo com ele, como é uma indústria que está acontecendo no mundo, a vinda de profissionais que estejam liderando projetos também será benéfica na fase inicial. No Brasil, decreto em setembro iniciou Consultas Públicas sobre as diretrizes para Cessão de Uso de Área da Eólica Offshore e do Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore para Geração. A expectativa é que até o fim do ano etapas regulatórias já tenham sido vencidas. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Bunge e Olleco formam joint venture para produzir combustível renovável

A americana Bunge, uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, e a britânica Olleco, divisão de energias renováveis do ABP Food Group, anunciaram nesta quinta-feira a criação de uma joint venture para atuar na coleta de óleos comestíveis para produção de combustíveis renováveis na Europa. Segundo as empresas, as soluções e serviços que serão oferecidos ajudarão a enfrentar os desafios ambientais e de segurança energética dos principais mercados da Europa. (Valor Econômico - 13.10.2022)
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Comissão Europeia anuncia criação de aliança para ampliar presença da energia solar para 30 GW

A Comissão Europeia anunciou nesta semana a formação de uma nova Aliança da Indústria Solar Fotovoltaica. O objetivo da iniciativa é ampliar as tecnologias de fabricação de produtos e componentes solares fotovoltaicos inovadores. Isto contribuirá para acelerar a implantação da energia solar em toda a União Europeia e melhorar a resiliência do sistema energético do bloco. A Aliança é uma das iniciativas concretas da Estratégia de Energia Solar da União Europeia, adotada em maio de 2022 como parte do Plano REPowerEU, que ajudará o bloco a atingir mais de 320 GW de capacidade solar fotovoltaica recém-instalada até 2025 e quase 600 GW até 2030. A aprovação da Aliança abre caminho para que um apelo à adesão seja publicado em novembro. O lançamento oficial da iniciativa deve acontecer no final deste ano. (Petronotícias- 13.10.2022) 
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Honeywell desenvolve combustível sustentável para aviação a partir do etanol

A Honeywell anunciou uma tecnologia inovadora para a produção de combustível de aviação sustentável (Sustainable Aviation Fuel – SAF) a partir de etanol. Com o crescimento da demanda por SAF, a indústria da aviação tem encontrado desafios diante da oferta limitada de matérias-primas para a fabricação deste biocombustível, como óleos vegetais, gorduras animais e óleos de dejeto. Conhecida como uma opção vantajosa, o etanol é uma matéria-prima de ampla disponibilidade e economicamente viável, e a solução desenvolvida pela Honeywell pode ter uso imediato para a conversão de etanol de milho, celulose ou cana-de-açúcar em SAF. A nova tecnologia da Honeywell utiliza catalisadores de alta performance com capacidade de gerenciamento de calor para maximizar a eficiência produtiva, resultando em um combustível de aviação de baixa intensidade de carbono com excelente custo-benefício. Dependendo do tipo de etanol usado como matéria-prima, o ETJ produzido com a tecnologia da Honeywell pode reduzir emissões de gases do efeito estufa em 80%, tendo em base um ciclo de vida total, em comparação com o combustível de aviação de origem fóssil. (Petronotícias- 13.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Tradener fecha primeiros contratos para importação de gás natural ao Brasil

A Tradener anunciou o fechamento dos dois primeiros contratos do mercado livre de gás brasileiro. Após o período de testes no fornecimento de uma operação vinda da Bolívia, os acordos foram efetivados com a concessionária paranaense Compagas e a catarinense SCGÁS. Sob o modelo interruptível, o Paraná poderá receber até 300 mil m³ por dia e Santa Catarina até 630 mil m³. O volume do insumo disponível pela comercializadora é de 2 milhões de m³ ao dia, com principal área de influência e atendimento contratual para os novos interessados seguindo o traçado do gasoduto Brasil-Bolívia, que passa também por Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O presidente da Tradener, Walfrido Avila, vê os novos contratos como um marco para a abertura do mercado de gás nacional, salientando o ganho de competitividade nos modelos de contratação. Ademais a companhia avalia que, apesar de ainda haver dificuldades a serem enfrentadas até o país alcançar liquidez nesse novo ambiente, a materialização dos projetos prova que a legislação é viável e estabelece as condições para avançar neste objetivo. (CanalEnergia – 13.10.2022) 
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Rússia embolsa mais de 100 bi de euros com venda de combustíveis para a UE

Apesar da queda em volume, preços elevados desses produtos fazem com que os europeus continuem pagando uma fatura alta para Moscou Países da União Europeia (EU) já importaram cerca de 104 bilhões de euros de gás, petróleo e carvão da Rússia desde a invasão da Ucrânia por forças russas em fevereiro, ao mesmo tempo em que martelam na importância de o isolamento do regime de Vladimir Putin. Segundo estimativas do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (Crea, na sigla em inglês), um “think tank” em Helsinque (Finlândia), as importações europeias de carvão procedentes da Rússia já foram paralisadas e as importações de gás reduzidas dramaticamente, mas a UE continua a ser o maior importador de combustíveis russos. (Valor Econômico - 12.10.2022) 
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Índia aumenta em cinco vezes as importações de petróleo da Rússia entre julho e agosto

As exportações russas de petróleo para a China e a Índia aumentaram significativamente desde que Moscou invadiu a Ucrânia no início deste ano, ajudando a Rússia a repor as perdas causadas pelas sanções impostas pelo Ocidente, que fizeram com que as vendas de petróleo para os Estados Unidos, Europa e Japão caíssem acentuadamente. O valor das exportações de energia da Rússia para a China aumentou 17% - cerca de 30 milhões de euros - no período entre julho e agosto na comparação com o período entre fevereiro e março, de acordo com uma análise de dados do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo, um centro de estudos da Finlândia. As exportações de carvão aumentaram 53%, enquanto os embarques de petróleo aumentaram 16%. As importações de petróleo da Índia aumentaram 5,7 vezes no mesmo período, o equivalente a 40 milhões de euros. Esse foi o maior aumento de exportações da Rússia em todo o mundo. (Valor Econômico - 11.10.2022) 
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Arábia Saudita diz que EUA pediram adiamento do corte de produção de petróleo da Opep+

A Arábia Saudita disse que membros do governo dos Estados Unidos pediram por um adiamento de pelo menos um mês da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais aliados (Opep+) de cortar a produção dos países do grupo em dois milhões de barris por dia. O pedido indica que o governo do presidente Joe Biden, tentou conter uma possível alta nos preços do petróleo até o fim das eleições de meio de mandato, que acontecem no início de novembro. O governo de Riad também rejeitou falas de autoridades americanas de que a Arábia Saudita estava se alinhando com a Rússia após a decisão de cortar a produção, considerada “míope” por Biden. (Valor Econômico - 13.10.2022) 
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Corte de produção de petróleo da Opep+ pode causar recessão global, diz AIE

A decisão da Organização dos Países Exportadores e seus aliados (Opep+) de reduzir drasticamente a produção de petróleo ameaça empurrar os preços para níveis que levarão a economia global a uma recessão, alertou nesta quinta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE). Este foi um recado extraordinariamente forte da agência com sede em Paris, que aconselha a maioria das principais economias sobre política energética. A AIE reduziu as previsões de crescimento da demanda global de petróleo para o próximo ano em 470 mil barris por dia por causa de “ventos contrários” que afetam a economia global, como inflação e taxas de juros mais altas. (Valor Econômico - 13.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abertura de mercado pode gerar R$ 110 bi em investimentos

A abertura do mercado livre de energia pode gerar investimentos de cerca de R$ 110 bilhões em dez anos, calcula a Thymos Energia. Desse montante, R$ 103 bilhões seriam movimentados em geração renovável para atender os novos consumidores, enquanto outros R$ 6,5 bilhões seriam gastos pelas empresas para captar clientes. "A tendência é que o consumidor livre opte majoritariamente por energia limpa, pela competitividade dessas fontes e para se alinhar aos princípios ESG (ambiental, Social e de governança, na sigla em inglês)", diz Alexandre Viana, sócio e diretor da Thymos. (BroadCast Energia – 13.10.2022) 
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Balcão de comercialização de energia tem alta de 36,2% nas negociações em setembro

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), plataforma de negociação eletrônica de contratos de energia, registrou a negociação de 28.253 GWh em setembro, alta de 36,2% em relação a igual mês em 2021. Na comparação com agosto deste ano, houve crescimento de 105,6%. Ao todo, esse volume foi negociado em 4.023 contratos, que movimentaram R$ 3,3 bilhões. O valor financeiro teve aumento de 29,5% na comparação mensal e redução de 39,7% se comparado a setembro de 2021. Segundo a BBCE, os contratos no mês indicaram alongamento de prazos. Do total de negócios fechados em setembro, 65% foram contratos para entrega em 2023 e 2024. (Valor Econômico - 11.10.2022) 
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Abraceel: 49 comercializadoras surgiram no mercado em 12 meses, média de 4 por mês

O Brasil já registra 482 comercializadoras de energia, das quais 49 surgiram nos últimos 12 meses, uma média de criação de quatro por mês. É o que aponta a mais recente edição do Boletim da Energia Livre da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Desse total, 53 são varejistas, que vão representar os futuros consumidores livres com demanda abaixo de 500 kW na CCEE, conforme ficou definido na portaria 50, que determinou a abertura do mercado livre de energia a todos os consumidores atendidos em alta tensão a partir de 2024. Outras 17 varejistas estão em fase de habilitação, acrescentou a entidade. A Abraceel também salientou que, enquanto não ocorre a liberalização, o mercado livre segue crescendo a partir da base de consumidores que já podem aderir ao mercado livre. (BroadCast Energia – 13.10.2022) 
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Liquidação financeira do MCP movimenta R$ 817 mi em agosto

A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP) referente às operações de agosto movimentou R$ 817,5 milhões. Ao total foram contabilizados quase R$ 2 bilhões. Do valor não pago, R$ 957,3 milhões referem-se às liminares contra o pagamento do risco hidrológico. De acordo com a CCEE, o montante atual representa uma redução de 24% frente ao que foi registrado no mesmo mês em 2021 e a organização seguirá trabalhando para eliminar totalmente o entrave. No mês, relatou a CCEE, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 180,4 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 5 milhões. (CanalEnergia – 11.10.2022) 
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Artigo de Rodrigo Ferreira: "Os namorados “preocupados” e os noivos comprometidos"

No artigo “Os namorados ‘preocupados’ e os noivos comprometidos”, Rodrigo Ferreira, presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), no contexto da abertura do mercado de energia, faz um paralelo entre “a turma que quer muito a abertura, mas aparece sempre com uma lista de ações minuciosas que precisa, necessariamente, ser cumprida antes de se estabelecer uma data, ainda que sejam quatro anos de noivado” e “a turma que topa estabelecer uma data e fazer algo acontecer”. Segundo o executivo, “a abertura integral da baixa tensão é possível e viável por meio de lei ou Portaria Ministerial, amparada por medidas infralegais complementares e bem estruturadas”. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2022)
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Biblioteca Virtual

FERREIRA, Rodrigo. "Os namorados “preocupados” e os noivos comprometidos".

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