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IFE
10/10/2022

IFE 5.589

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
10/10/2022

IFE nº 5.589

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.589

Regulação

Artigo GESEL: "Modelos de negócio com liberalização do mercado de energia no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL‐UFRJ), Paulo Mauricio Senra (Pesquisador Sênior do GESEL) e Luiza Masseno (Pesquisadora Plena do GESEL) examinam características e requisitos para o desenvolvimento de modelos de negócio que sejam inclusivos e possibilitem benefícios no âmbito do mercado de energia elétrica liberalizado, em especial provenientes dos redes inteligentes e dos recursos energéticos distribuídos (REDs). (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2022)
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Sachsida: nos próximos meses vamos anunciar medidas para reduzir tarifas de energia em até 10%

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse que nos próximos meses o governo deve anunciar medidas para reduzir em até 10% as tarifas de energia do próximo ano. Ele falou em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da TV Brasil. Sachsida, contudo, evitou dar maiores explicações sobre quais seriam as medidas, mas falou que elas ajudariam a reduzir a má alocação de recursos e ineficiências no setor elétrico. "O Brasil continuará tendo novas reduções de energia, vai ficar mais barata", disse. As promessas se inserem na agenda positiva do governo em esforço de reeleição. Sobre combustíveis, apesar de a Petrobras ter voltado a praticar preços de combustíveis em suas refinarias abaixo da paridade internacional esta semana, Sachsida disse que o governo vai continuar empreendendo esforços por novas reduções. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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MME publica resolução com novo prazo para metas de CBios

O Ministério de Minas e Energia publicou a Resolução nº 10, do Conselho Nacional de Política Energética, que estabelece um novo prazo para apresentação ao CNPE da meta compulsória anual de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis. A proposta com a quantidade de Créditos de Descarbonização (CBIOs) que deverão ser emitidos no ano subsequente poderá ser levada ao conselho até 30 de novembro pelo comitê do Programa Renovabio. A determinação vale para a emissão de CBios a partir de 2023. A Resolução nº 15/2019 estabelecia que a proposta teria de ser submetida ao CNPE até o final do terceiro trimestre de cada ano. A data foi mudada em razão do Decreto nº 11.141, de 2022, que regulamentou o prazo para cumprimento das metas até 31 de março do ano seguinte. Os CBios são certificados emitidos por produtores de biocombustíveis, que devem ser adquiridos obrigatoriamente por distribuidoras de combustíveis fósseis. (CanalEnergia – 06.10.2022)
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Aneel fixa valor do ACRméd em R$ 348,72/MWh

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel fixou o valor do custo médio da energia e potência comercializadas pelos agentes de distribuição no Ambiente de Contratação Regulada – ACRméd em R$ 348,72/MWh para o ano civil de 2023. O Despacho Nº 2.904 foi publicado nesta sexta-feira, 06 de outubro, no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 07.10.2022)
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Entenda o que é o ‘mercado livre da energia’ e o que pode mudar para o consumidor residencial

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu na última sexta-feira, 30, uma consulta pública de proposta que permite que todos os consumidores escolham o próprio fornecedor de energia elétrica, medida conhecida como “mercado livre de energia”. A Consulta Pública 137/2022 permanecerá aberta para recebimento de contribuições até 1º de novembro. Atualmente, apenas consumidores com carga superior a 500kW, como indústrias, podem comprar energia elétrica de qualquer supridor, normalmente contas de luz superiores a R$150 mil. A proposta do MME é ampliar a possibilidade de escolha para consumidores de baixa tensão, incluindo os residenciais, comerciais e industriais, que estão no chamado “mercado cativo” de energia. (O Estado de São Paulo – 06.10.2022)
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Brasil entrega memorando inicial para pleitear adesão à OCDE

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou nesta quinta-feira, 6, que o Brasil encaminhou o memorando inicial para negociar a entrada na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A entrega do documento é uma das várias etapas previstas para que o Brasil seja incluído na organização. Paulo Guedes afirmou estar otimista com o processo da OCDE e acreditar que a entidade vai concluir que o trabalho desenvolvido no Brasil de aproximação dos padrões internacionais “está consistente”. “Acreditamos que o tempo de acessão, que levaria de dois a cinco anos, será substancialmente encurtado”, previu. (O Estado de São Paulo – 06.10.2022)
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Um terço do planeta entrará em recessão em 2023, diz diretora do FMI

O próximo ano será difícil para a economia mundial, com pelo menos um terço do planeta entrando em recessão, alertou nesta quinta-feira (06) a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. Mesmo os países que não entrarem em recessão “sentirão” como se estivessem em uma, acrescentou para dar uma ideia da abrangência da crise. Na próxima semana, o FMI divulga suas projeções revisadas para a economia mundial. Segundo Georgieva, “múltiplos choques” mundiais, como a invasão da Ucrânia pela Rússia, os altos preços de energia e alimentos e as pressões inflacionárias persistentes são as principais razões para uma perspectiva negativa da economia para o próximo ano. A diretora-gerente do FMI terminou seu discurso dizendo que não existe solução rápida para a economia mundial e que a única saída para este cenário é uma cooperação ampla entre todo o planeta. (Valor Econômico - 06.10.2022) 
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Índice europeu de gerente de compras composto recua para 48,1 em setembro, diz S&P Global

O índice europeu de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, caiu para 48,1 em setembro, de 48,9 pontos da leitura anterior, conforme apontaram os dados divulgados mais cedo pelo S&P Global. Quando o indicador fica acima de 50 pontos indica que há expansão na atividade, caso contrário, retração. Segundo relatório divulgado, o resultado é o mais baixo em 20 meses e ocorre com a queda da produção nos setores manufatureiro e de serviços, uma vez que a inflação alta, os custos de energia crescentes, o aumento da incerteza econômica e o enfraquecimento da demanda levaram a economia da zona do euro a uma contração mais profunda. (Valor Econômico - 06.10.2022)
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Encomendas à indústria na Alemanha tem queda maior que a esperada

Os novos pedidos no setor manufatureiro da Alemanha caíram acentuadamente em agosto, mais do que o previsto, refletindo o enfraquecimento da demanda por bens em um contexto de aumento dos custos de insumos e altos preços de energia. As encomendas às fábricas caíram 2,4% no mês, mostraram dados do escritório de estatísticas alemão Destatis na quinta-feira. A queda é muito maior do que o previsto por economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam que os pedidos caíssem 0,5%. O escritório de estatísticas alemão revisou os dados de novos pedidos para julho. Após a revisão, os pedidos aumentaram 1,9% no mês, em vez de cair 1,1% como mostrou a primeira estimativa. A grande revisão do resultado de julho e a queda nas novas encomendas de agosto estão relacionadas com as encomendas em grande escala no setor aeroespacial que foram reportadas no final de julho, explicou o Destatis. (Valor Econômico - 06.10.2022)
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Transição Energética

RenovaBio: governo altera prazos para definição de metas anuais de descarbonização

O governo estabeleceu que o Comitê RenovaBio proponha as metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis até 30 de novembro. Antes, a meta compulsória de Créditos de Descarbonização (CBIOs) deveria ser definida até o final do terceiro trimestre de cada ano. A mudança, prevista em resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicada no Diário Oficial de hoje, foi feita em função de decreto publicado em julho deste ano, que determina que as metas sejam cumpridas até 31 de março do ano subsequente. Os novos prazos passam a valer para as metas a serem definidas para os anos de 2023 e seguintes. Em nota, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que “a medida permitirá que o Comitê RenovaBio estime de forma mais acurada a geração de CBIOs no ano corrente e no ano posterior, aprimorando a proposta de meta de descarbonização a ser apresentada ao CNPE”. (BroadCast Energia – 06.10.2022)
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República Tcheca planeja arrecadar US$ 6 bi com novo imposto para financiar ajuda energética

O governo tcheco propôs levantar 149 bilhões de coroas (US$ 6 bilhões) nos próximos três anos, impondo impostos inesperados às maiores empresas de alguns setores para financiar seus subsídios à energia. A taxa especial visará lucros extraordinários para produtores e comerciantes de eletricidade e gás natural, bancos, mineradoras de combustíveis fósseis, empresas petroquímicas e atacadistas de combustíveis, disse o ministro das Finanças, Zbynek Stanjura, nesta quinta-feira (06). Stanjura está tentando aumentar a receita do orçamento para ajudar famílias e empresas, na pior crise de custo de vida do país em três décadas, sem que o déficit saia do controle. O ministro disse que a guerra na Ucrânia e o aumento dos preços globais de energia exigem novos gastos públicos que não podem ser cobertos inteiramente com fundos emprestados. (Valor Econômico - 06.10.2022)
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Artigo de Paula Suanno: “Diversificação das fontes de energia: para onde estamos indo”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Paula Suanno, Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Assuntos Regulatórios da Statkraft Brasil, trata da diversificação das fontes de energia. Segundo a autora, “com o esgotamento no Brasil dos recursos hídricos para geração de energia elétrica em grandes usinas, aliado aos custos socioambientais crescentes, à pressão de movimentos mundiais pela redução na emissão de carbono, bem como à redução orgânica dos custos das fontes eólica e solar, abriu-se uma oportunidade para a diversificação de fontes, talvez única no mundo”. Ela conclui que “o Brasil entendeu a urgência da redução de emissão de carbono e vem implementando rapidamente uma matriz de fontes renováveis, com a iniciativa de governos, agentes do setor Elétrico, da cadeia produtiva e de associações e apoio da sociedade em geral, trazendo a necessária segurança energética a preços competitivos.” (GESEL-IE-UFRJ – 10.10.2022)
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Empresas

Agência julga na terça (11/10) processos da KPS e da Ambar

Quatro processos envolvendo as térmicas emergenciais da Karpowership e da Âmbar Energia foram incluídos na pauta da reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica da próxima terça-feira, 11 de outubro. A análise da situação dos empreendimentos vencedores do procedimento competitivo simplificado de 2021 corre paralela a duas auditorias do Tribunal de Contas da União e aos processos punitivos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que multou os geradores por descumprimento das obrigações comerciais. A Aneel já espera algum desdobramento do processo do TCU sobre possíveis irregularidades na contratação simplificada, autorizada pelo governo durante a crise de escassez hídrica do ano passado. A decisão pode vir na direção de uma eventual renegociação dos contratos do certame, que terão custo de R$ 40 bilhões para o consumidor nos próximos anos, com impacto tarifário imediato calculado em 5% pelo tribunal. (CanalEnergia – 07.10.2022)
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Copel conclui obra de SE no Centro-Sul do Paraná

A Copel concluiu recentemente a obra da Subestação Jaciaba, que beneficia, com redução nas quedas e maior estabilidade no fornecimento de energia elétrica, Prudentópolis e cidades do entorno, na região do Centro-Sul do Paraná. A SE foi construída com o objetivo de aproximar a infraestrutura de distribuição de energia dos consumidores finais. O investimento é de R$ 5 milhões. A unidade conta com um transformador de 7 MVA de potência, alimentado a partir da subestação de Prudentópolis. Com a conclusão da obra, agora a rede elétrica percorrerá uma distância menor para abastecer cerca de 1,7 mil propriedades rurais da região. A obra também faz parte do movimento de expansão das obras do programa Paraná Trifásico, que já se aproxima dos 10 mil km de redes mais robustas e modernas, em todo o estado. Nos próximos dias, entrará em funcionamento a nova subestação Lapeano, construída no município da Lapa. Operando em 34,5 mil volts, assim como a estrutura recém-inaugurada na região de Prudentópolis, a unidade recebeu R$ 5 milhões em investimentos e vai contribuir para melhorar a qualidade de fornecimento de energia do município. Também está próximo da conclusão outro empreendimento semelhante no município de Serranópolis do Iguaçu, na região Oeste do Paraná. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Siemens Energy quer avançar na eletrificação das indústrias

De acordo com Armando Juliani, Diretor da área de Services & Digitalization, EPC Power Generation da Siemens no Brasil, a intenção é que a divisão de eletrificação, automação e digitalização dobre de tamanho em 2025, se valendo da vantagem de ser uma empresa que atua com todos os tipos de fontes. A empresa voltou a fornecer e-houses, subestações modulares pré-montadas usadas para uso em situações para soluções provisórias ou em locais de difícil acesso. Segundo Juliani, elementos de eficiência energética como a melhora na performance dos equipamentos e a redução no consumo de energia levam ao movimento da eletrificação. Segundo ele, a eletrificação maior vai ajudar o mundo em termos de reduzir as emissões de carbono. A eletrificação viria em etapas. Em um primeiro momento, os passos seriam pequenos, com a busca pelo aumento da eficiência energética. O segundo momento é o de neutralização das emissões. Já o terceiro é visto como o da grande virada, sem emissões de carbono. A diversidade da matriz brasileira é vista como uma grande vantagem por Juliani, que destaca o potencial do hidrogênio no Brasil, que pode ser utilizado para exportação, já que ainda não há uma grande produção desse energético no mundo e são necessários grandes montantes para zerar as emissões. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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CPFL Piratininga regulariza energia para mais de mil famílias em Itupeva

A CPFL Piratininga investiu R$ 990 mil na construção da rede de energia que possibilitou a regularização de ligações clandestinas para 1.180 famílias que vivem no bairro Barão da Boa Vista, em Itupeva (SP). Agora, a população local conta com rede elétrica em 100% do bairro e pode receber o sistema de iluminação pública da prefeitura. De acordo com a concessionária, o trabalho contou com ação conjunta da CPFL e da Prefeitura Municipal de Itupeva, que levantou e mapeou as 74 ruas existentes no local. Foram instalados 280 postes, 70% deles feitos de fibra, uma nova tecnologia mais leve e fácil de instalar. A ação faz parte do plano de regularização de áreas, do Grupo CPFL Energia, que pretende alcançar 11 mil famílias, em 2022. A CPFL Piratinga já contemplou 3.800 famílias somente esse ano. A companhia reforça que furto de energia é crime, pode trazer riscos à segurança das pessoas e prejudica diretamente a população com instabilidade no fornecimento de energia. Além disso, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Cosan investe na mineração em operação com a Vale

Cosan faz operação para deter 6,5% da Vale, colocando-se entre os grandes acionistas da empresa que tem controle pulverizado desde o fim de 2020. Em movimento surpreendente, a Cosan montou posição minoritária na Vale, deixando claro que sua aposta no setor é firme. O anúncio abre nova etapa na mineradora, quase cinco anos após ter dado o pontapé inicial para se transformar em “corporation”, empresa sem controle acionário definido. Com a Cosan, a Vale passa a ter um sócio estratégico do setor industrial, o que é bem visto pelos atuais grandes acionistas da Vale, de perfil mais financeiro. Haveria chances de complementaridade entre a visão operacional da Cosan e a de acionistas relevantes, como a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a japonesa Mitsui e as gestoras Capital e Blackrock. Já a Cosan complementa a estratégia de atuar nos mercados em que o Brasil tem diferenciais. O grupo já estava exposto à logística de commodities agrícolas (Rumo), óleo e gás (Raízen e Comgás), energias renováveis (Raízen) e créditos de carbono (Raízen e Radar). (Valor Econômico - 10.10.2022) 
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Leilões

Aneel espera publicação de portaria do leilão de margem de escoamento até o fim do ano

A Aneel espera que o governo publique até o final deste ano a portaria para regulamentar o leilão de margem de escoamento. O diretor-geral, Sandoval Feitosa, afirmou que o órgão trabalha em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). "Tão logo essa portaria esteja pronta, o Ministério deve publicá-la e faremos o leilão. Pelo que entendemos, o Ministério tem urgência nisso. Temos contribuído bastante para que, pelo menos, a portaria saia até o fim do ano e a gente possa fazer rapidamente o leilão”, disse o diretor. O objetivo do certame é solucionar a fila de projetos de usinas de geração eólica e solar que iniciaram o processo de solicitação de outorga até março de 2022. A corrida deve-se ao prazo para garantir os descontos nas tarifas de transmissão e distribuição. O fim dos subsídios foi determinado por lei. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 55,70 por MWh em todo o País

 O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua em R$ 55,70 por MWh, patamar mínimo regulatório, para todos os submercados do País nesta sexta-feira, 07 de outubro, segundo informações da CCEE. O montante permanece o mesmo desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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ONS revisa previsão de carga para outubro e reduz alta para 1,1% frente ao mesmo mês de 2021

O ONS reduziu a projeção de carga para outubro, de acordo com o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) divulgado. O documento indica que a carga do SIN neste mês deve chegar a 69.559 MWmed, uma alta de 1,1% na comparação com outubro de 2021. A nova projeção é 1.917 MWmed menor em relação à da semana passada. A principal redução foi realizada na carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, de 1.100 MWmed. Com isso, o ONS passou a esperar uma carga de 39.660 MWmed neste submercado, o que representa alta de 1,7% ante outubro do ano passado. No Sul, a redução foi de 487 MWmed na estimativa para o mês, que agora é de 11.503 MW médios. Já no Norte, a carga esperada para o mês é de 6.855 MWmed. No Nordeste, a redução foi pequena, de apenas 41 MW médios frente à projeção da semana passada, fechando numa estimativa de carga mensal de 11.532 MW médios. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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ONS revisa para cima previsões de afluência para outubro

O ONS aumentou as estimativas para as Energias Naturais Afluentes (ENAs) - a quantidade de água que chega em uma usina e que pode ser transformada em energia - previstas para o mês de outubro em todo o País, conforme o mais recente Informe do Programa Mensal de Operação (PMO). No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, considerado a caixa d'água do setor elétrico brasileiro, a afluência encerrará este mês em 119% da Média de Longo Termo (MLT), sete pontos porcentuais (p.p.) acima da projeção anterior. No Sul, a ENA projetada quase dobrou: saiu de 58% da MLT na semana passada 109% na previsão atualizada. No Nordeste, a projeção de afluências aumentou oito p.p., para 77% da MLT. Já no subsistema Norte, houve a menor revisão, de apenas três p.p. na projeção de ENA, para 71% da MLT. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação cai 60% entre 08 e 14/10, para R$ 4,12 por MWh

O Custo Marginal da Operação (CMO) para o intervalo de 08 a 14 de outubro caiu 60% em relação à semana passada, chegando a R$ 4,12 por MWh, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Reservatórios para produção de energia recuaram para 57,2% em setembro

O Brasil mantém as condições favoráveis de abastecimento e atendimento da demanda por energia elétrica, informou nesta quinta-feira, 06 de outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). De acordo com o CMSE, entre o fim de agosto e o fim de setembro, o armazenamento de água destinado à geração de eletricidade no SIN recuou de 62,7% para 57,2%, o que é esperado para o período de estiagem. No período de 30 dias, o nível de armazenamento das hidrelétricas nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte caiu respectivamente de 56,0%, 86,1%, 73,1% e 84,9% para 51,1%, 83,1%, 66,1% e 75,3%. No mês passado, o CMSE projetou um crescimento de 2,3% do consumo de energia elétrica para 2022, representando aumento em relação à expectativa anterior de 1,7%. Para o período 2022-2026, o comitê indicou que deverá haver uma expansão média 3,4% ao ano. (Valor Econômico - 06.10.2022) 
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Região Nordeste está com 65,5% da capacidade dos reservatórios

Operando com 65,5% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste tiveram aumento de 0,1 ponto percentual em seus níveis na última quarta-feira, 05 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 33.883 MW mês e ENA de 2.087 MW med, equivalente a 67% da MLT. A região Norte teve recuo de 0,5 p.p e os reservatórios trabalham com 73,3% da capacidade. A energia retida é de 11.217 MW mês e ENA de 1.957 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e a capacidade está em 51%. A energia armazenada mostra 104.363 MW mês e a ENA é de 24.982 MW med, valor que corresponde a 110% da MLT. Os reservatórios da Região Sul contaram com queda de 0,1 p.p e operam com 83,4%. A energia armazenada é de 17.054 MW mês e a energia natural afluente marca 8.417 MW med, correspondendo a 71% da MLT. (CanalEnergia – 06.10.2022) 
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Reino Unido pode ter apagões e governo pede redução do consumo de energia à população

A população do Reino Unido enfrenta a perspectiva de apagões, caso não reduza o consumo de energia para o inverno, alertou a administradora do sistema elétrico. O país está sendo afetado pelas altas no preço do gás natural – que alimenta os sistemas de calefação – devido à guerra da Rússia contra a Ucrânia e ao corte no fornecimento pela Rússia em retaliação às sanções impostas pelo Ocidente. A administradora do sistema elétrico do Reino Unido disse que, em cenário “extremo”, o país poderá sofrer com apagões e que lançará no próximo mês um esquema de economia voluntária. A medida vai oferecer incentivos financeiros para casas e empresas que conseguirem reduzir seu consumo de energia durante os horários de pico. O objetivo é tentar reduzir a demanda em mais de 2 gigawatts durante os períodos de maior consumo. A economia desejada é equivalente à produção de duas das cinco usinas nucleares do Reino Unido. (Valor Econômico - 06.10.2022)
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Mobilidade Elétrica

Envision Racing: VEs e a combustão devem ter preços equivalentes a partir 2026

O preço dos carros elétricos ainda hoje é mais elevado do que o dos carros a gasolina, mas essa diferença pode em breve ser algo do passado. Embora o custo total de propriedade (TCO) já seja competitivo em alguns mercados, graças ao baixo custo de manutenção e aos benefícios fiscais, a paridade inicial de custos também está próxima. Quem tem certeza disso é a Envision Racing, equipe de corrida monoposto movida a bateria da Fórmula E. Segundo o diretor Sylvain Filippi, que participou no evento Impact organizado pela Reuters, em 2025 ou 2026 começaremos a ver o ponto de equilíbrio do lado da oferta, pelo menos nos países desenvolvidos. "Esse é o ponto de inflexão. Quando chegarmos lá, seremos capazes de produzir carros elétricos em grande escala. Então as comportas se abrirão", disse o diretor. (Inside EVs - 08.10.2022) 
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Stellantis acredita que motor a combustão pode acabar a partir de 2027

Enquanto todos olham para 2035, ano em que a Europa pretende abolir o carro com motor a combustão, as regras de emissões se tornarão cada vez mais rígidas no Velho Continente. Nesse contexto, a Stellantis acredita que os motores a gasolina/diesel podem desaparecer em favor dos elétricos muito antes do limite já estabelecido. Tudo começa com o Euro 7 e a entrada em vigor das novas metas mais rigorosas de redução de emissões na Europa em 2027. O vice-presidente sênior de assuntos corporativos da Stellantis na Itália, Davide Mele, falou sobre esse tema durante uma mesa redonda sobre a transição ecológica dentro do conselho nacional de Uilm. Na prática, Mele traz um dilema que será enfrentado não só pela Stellantis, como pela maioria das montadoras que atuam na Europa. O ponto central é que com o Euro 7 os fabricantes terão que fazer altos investimentos nos atuais motores a combustão para que eles consigam atender às rígidas normas de emissões. Nesse caso, o pensamento é de que os carros com motores a gasolina e diesel se tornarão inviáveis devido ao alto custo de produção para as montadoras. Davide Mele destaca ainda que durante a transição energética os fabricantes têm que fazer um esforço duplo e de alto custo: desenvolver novos carros elétricos, plataformas, baterias e infraestrutura relacionada e ao mesmo continuar aplicando melhorias aos atuais motores a combustão. Mas voltando ao Euro 7, muitos fabricantes têm questionado os limites muito rigorosos. O valor é de 30 mg de NOx por veículo e emissões de CO2 entre 100 e 300 mg por km, sendo que o valor atual fica entre 500 e 1.000 mg/Km. Isso significa que carros com propulsão exclusivamente a combustão não conseguiriam alcançar esses números, precisando obrigatoriamente ter algum tipo de eletrificação, híbrida, híbrida plug-in ou 100% elétrica. (Inside EVs - 07.10.2022) 
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Tesla começa a produzir o caminhão elétrico Semi

O CEO da Tesla, Elon Musk, fez o anúncio de que a empresa está finalmente iniciando a produção do Semi, com entregas agendadas para 1º de dezembro, quando a Pepsi receberá os primeiros caminhões. "Animado para anunciar o início da produção da Tesla Semi, com entregas para a Pepsi em 1º de dezembro", foram suas palavras, confiadas como de costume ao Twitter. "500 milhas de alcance (800 km) e superdivertido de dirigir", lê-se em um segundo post. Uma longa espera de 5 anos. A famosa marca de refrigerantes será capaz de colocar as mãos na mais nova criação de Elon Musk e parceiros. A Pepsi havia encomendado 100 unidades já em 2017, um dia após a apresentação. A promessa do Sr. Tesla era de que o Semi estaria pronto já em 2019, o que, naturalmente, não aconteceu. Uma série de problemas com o projeto, acompanhados pela pandemia e a atual crise energética, estenderam o prazo até o presente. Quando chegarem, os caminhões elétricos ajudarão a PepsiCo a descarbonizar o transporte entre os centros de produção e os varejistas, que respondem por cerca de 10% de suas emissões. Enquanto isso, a empresa já instalou os primeiros Megachargers na fábrica de Modesto da marca Frito Lay. Eles recarregam até 1,5 MW de potência e são produzidos na Giga Nevada, junto com o próprio Semi. Agora eles podem finalmente entrar em funcionamento. (Inside EVs - 07.10.2022) 
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Gerdau realiza investimento visando o mercado de VEs

Para se modernizar tecnologicamente, obter ganhos de produtividade e estar em linha com as novas demandas de aços com a qualidade exigida pela indústria de mobilidade elétrica, a Gerdau está colocando em marcha um investimento de R$ 700 milhões em sua unidade de Aços Especiais de Pindamonhangaba (SP). O aço especial, diferentemente do aço longo carbono usado na construção, tem como principal destino o mercado automotivo - no Brasil, a maior fatia vai para veículos pesados (caminhões e ônibus). Mas atende também veículos leves. Esse mercado representa 80% das vendas, via autopeças, sistemistas e montadoras. O restante (20%) vai para aplicações industriais e para energia eólica. Com o investimento, a usina de Pinda, como é conhecida, instalou novo equipamento de produção do aço, cuja matéria-prima essencial é sucata de aços especiais vinda tanto de material em fim de vida, quanto de fontes geradoras (sobras de linhas industriais de clientes e outros). “A empresa está se preparando, e se antecipando, para o novo cenário da indústria automotiva, com veículos híbridos e elétricos. Não podemos deixar faltar aço”, diz Rubens Pereira, vice-presidente da divisão de Aços Especiais da Gerdau no Brasil. Além disso, as montadoras começam a buscar fontes locais, ou regionais, de fornecimento de peças, visando evitar problemas como o dos chips. O investimento abrange na totalidade a construção de um novo prédio e a instalação de um equipamento, com última geração de tecnologia, e com elevado nível de automatização, para produção de tarugos e blocos. “Passamos a fazer uma aço bem mais puro (clean steel) que, além de custos menores e maior produtividade, tem menor emissão de carbono (CO2)”, diz Pereira. O grupo, a partir desses investimentos - em Pinda, Mogi das Cruzes (SP) e Charqueadas (RS) - está modernizando suas instalações de aços especiais no Brasil, num pacote de R$ 1 bilhão. Outros investimentos virão nos próximos dois a três anos, concluindo o programa em 2025. A atualização tecnológica de Pinda está alinhada às perspectivas futuras de aumento da matriz de veículos elétricos e híbridos no Brasil, destaca Pereira. (Valor Econômico - 10.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

Brasil BioFuels investe em tecnologia da SAP para acelerar transformação digital

A Brasil BioFuels (BBF) inicia a implantação de seu primeiro projeto com a SAP, o RISE with SAP. Com aplicação das soluções em duas fases, o objetivo da BBF é modernizar toda a sua gestão e acelerar a transformação digital de seus negócios e, por isso, a empresa buscou as soluções mais atuais no mundo em tecnologia de gestão e automação de processos. O escopo do projeto vai atender todas as áreas da empresa – finanças, contábil, vendas, produção, gestão de fornecedores, rastreabilidade, recursos humanos, manutenção, materiais, transporte e tecnologia – permitindo uma gestão de ponta a ponta em todas as unidades de negócios. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Energias Renováveis

Senado aprova acordo internacional de energia solar

O Senado aprovou na última quinta-feira, 06 de outubro, o projeto de decreto legislativo 271/2021, que permite ao Brasil a adesão ao acordo-quadro sobre a Aliança Solar Internacional (ASI). O acordo auxilia países membros no enfrentamento a desafios para difusão da energia solar. Agora o texto vai à promulgação.O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, afirmou que a aprovação é uma medida estratégica para ampliar o protagonismo brasileiro no uso e desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica no cenário mundial. Vale lembrar que o programa foi anunciado pelos governos da Índia e da França em 2015, com os objetivos de reduzir o custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de energia solar até 2030 e preparar o caminho para novas tecnologias usando o Sol como recurso primário. O pedido do Brasil para a entrada na Aliança Solar Internacional foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro de 2018, em regime de prioridade. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Brasol inaugura usinas fotovoltaicas que atenderão concessões da Aegea no Mato Grosso

A Brasol inaugurou quatro usinas fotovoltaicas no Oeste Solar Parque, em Cuiabá (MT). Os empreendimentos têm capacidade de geração de 1.700 megawatts-hora (MWh) por ano e atenderão a demanda energética da Aegea Saneamento. Em comunicado a empresa informou que, cada vez mais, faz o uso eficiente de recursos naturais em suas concessões, priorizando uma matriz energética renovável combinada com aumento da eficiência energética. A ação é semelhante à feita no interior de São Paulo, onde a Raízen está fornecendo energia de usinas fotovoltaicas às unidades da Aegea em Mirante e Águas de Matão. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Sicredi lança seguro para equipamentos de energia solar

O Sicredi lançou no Brasil um seguro específico para equipamentos de energia solar (placas fotovoltaicas e componentes). Denominado “Equipamento Energia Solar”, o produto é oferecido em parceria com a Liberty Seguros e cobre danos materiais decorrentes de causa externa, além de roubos ou furtos qualificados. Segundo o Sicredi, o seguro já está disponível para associados que adquirem crédito ou não para investir em equipamentos de energia sustentável no Sicredi. O produto tem cobertura em todo o Brasil com contratos de no mínimo 12 meses. Os serviços incluem contratação e emissão da apólice na hora para projetos de até R$ 700 mil, cobertura para o valor total do projeto, incluindo mão-de-obra, amparo para quaisquer danos de causa externa como incêndio, queda de raio, explosão, granizo, roubo e furto qualificado e cobertura para danos elétricos. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Solstar e Casa UNESCO-SOST firmam parceria para projeto de energia limpa

A energytech Solstar anunciou parceria com a Casa UNESCO-SOST Transcriativa, localizada em uma comunidade quilombola, na Bahia. A casa será abastecida com painéis solares para captação de energia limpa e renovável. Serão instalados painéis solares que podem representar uma economia de mais de R$ 300 mil em 25 anos. O local, que tem inauguração marcada para 4 de dezembro, irá fomentar a criatividade de lideranças e empreendedores brasileiros. A Casa UNESCO-SOST Transcriativa também contará com uma Vitrine da Sustentabilidade Criativa no Brasil, com exemplos sustentáveis, e um Laboratório de Ideação para Projetos Sustentáveis que serão palco para a transformação de jornadas criativas. O objetivo é criar um ambiente totalmente sustentável e cocriativo, com programações diversificadas, que despertam o corpo e a mente, expandindo e desenvolvendo pessoas e negócios por meio de uma experiência integrada e cooperativa, focada em planejar, testar e executar novas ideias. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Complexo eólico comprado pela Copel permite planta híbrida

O complexo eólico Aventura (RN – 105 MW), comprado pela Copel da EDP Renováveis tem potencial híbrido e pode abrigar um parque solar de 10 MW. O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cassio Santana da Silva, revelou que logo após o fechamento da compra a empresa deve se debruçar na viabilização desse projeto. De acordo com o presidente da estatal, Daniel Slaviero, a aquisição aumenta em 28% a geração eólica da Copel, com as renováveis indo a 17% da capacidade da Copel GeT. A intenção é ter 25% do total em renováveis. Desde 2018, a empresa cresceu 255%, indo a 1,2 GW de eólicas, se tornando a segunda maior geradora eólico do Rio Grande do Norte, um dos estados que mais sediam usinas eólicas. Outra intenção é ter 25% do portfólio em renováveis. (CanalEnergia – 07.10.2022) 
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Renováveis somam 36,1 MW em liberação para teste

A Aneel autorizou para início da operação em teste unidades geradoras das eólicas Ventos de São Roque 18, Imburana Macho, Amescla, além da UFV Ferreira Costa Aracaju, que juntas somam 36,1 MW de capacidade instalada. A Aneel decidiu também restaurar parcialmente a operação comercial da PCH Rudolf, com potência limitada a 8,9 MW. (CanalEnergia – 07.10.2022)
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Reino Unido pretende limitar receitas de geradores de eletricidade renovável

O governo do Reino Unido está avançando com planos para limitar as receitas que os geradores de eletricidade renovável estão obtendo com os preços da energia no atacado, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Empresas que geram energia eólica e solar temem que os planos, semelhantes às propostas já anunciadas pela União Europeia, representem efetivamente um imposto sobre energia renovável. Os negócios envolvidos na geração de energia renovável que podem ser afetados incluem EDF Energy, RWE, ScottishPower e SSE. O governo esperava persuadir os geradores de eletricidade a concordar voluntariamente com contratos de preço fixo de 15 anos bem abaixo das taxas atuais de atacado para sua produção. Mas as negociações com as empresas fracassaram e a legislação do governo será usada para sustentar um teto de receita para os geradores. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

Shell alerta que lucro deve ser afetado por preços voláteis de gás natural e aumento de custos

A Shell espera que seu lucro do terceiro trimestre seja afetado pelo lucro “significativamente menor” da comercialização de gás por causa da volatilidade do mercado bem como dos custos mais altos de entrega de combustível em meio a uma disputa global por suprimentos de energia. A empresa disse que as oscilações de preço e custo decorrentes da escassez de gás natural liquefeito (GNL) provavelmente reduzirão o lucro de seu enorme negócio de gás, normalmente seu maior gerador de caixa. Mas a Shell disse que seus lucros com a comercialização de petróleo e outros produtos foram maiores no terceiro trimestre em comparação com o trimestre anterior. Os comentários vieram em uma prévia dos lucros completos do terceiro trimestre da Shell, programados para o fim deste mês. O alerta reflete como as maiores empresas de petróleo e gás do mundo estão navegando em mercados altamente lucrativos, mas turbulentos, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. (Valor Econômico - 06.10.2022) 
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Novo centro de operações da Comgás em Campinas será a nova plataforma de inovação da companhia

A Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, abriu um novo espaço físico em Campinas. Chamado de Centro Operacional do Interior (COI), o local é a sede da Plugue, plataforma de Inovação da Companhia, e conta com um “espaço maker”, em parceria com a startup Drone Power, que será dedicado à inovação e criação de novos projetos e soluções da Comgás. O espaço também expõe todas as iniciativas e projetos já em andamento na área de Inovação e servirá de hub para a empresa fazer parcerias com startups e universidades da região. Campinas foi escolhida por ser o maior polo tecnológico da América Latina. O local também abriga o Centro de Controle Operacional (CCO) da Comgás, que integra e reúne, em um mesmo espaço, a sala de despacho dos serviços de campo, o gerenciamento de emergências e a sala de controle, com ganhos de gestão operacional, segurança e eficiência. (Petronotícias - 06.10.2022) 
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Aneel altera de 50% para 100% desconto na TUSD e na TUST da usina termelétrica Valoriza Santos

A Aneel decidiu alterar de 50% para 100% o desconto a ser aplicado às Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão e de Distribuição (TUST e TUSD) da usina termelétrica Valoriza Santos, da Terracom. De acordo com o entendimento da agência reguladora, o percentual anterior havia sido fixado de forma equivocada uma vez que o empreendimento tem como combustível resíduos sólidos urbanos e, portanto, está enquadrada Resolução Normativa 1.031/20224, que consolidou os atos regulatórios relativos aos descontos nas duas tarifas para empreendimentos hidrelétricos e com base em fonte solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Tomada da maior usina nuclear europeia pela Rússia cria um grande dilema para a Agência Internacional de Energia Atômica

Depois de anexar quatro regiões da Ucrânia (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também emitiu um decreto para colocar as instalações da usina nuclear de Zaporizhzhia na lista de ativos federais de seu país. Como não bastasse a já tensa situação em virtude da guerra no Leste Europeu, a tomada da planta ucraniana pelos russos criará também um grande dilema para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), comandada atualmente pelo argentino Rafael Grossi (foto). A comunidade internacional do setor nuclear aponta uma série de desafios que surgirá a partir do avanço russo rumo à usina. Para lembrar, uma das funções da AIEA é garantir que os materiais e as atividades nucleares de um país sejam exclusivamente para fins pacíficos. Por isso, existem as chamadas “salvaguardas nucleares” – que, em suma, são procedimentos para garantir somente o uso pacífico dos materiais e equipamentos nucleares em determinados países. (Petronotícias - 06.10.2022)  
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Petróleo avança ainda refletindo anúncio de corte de produção da Opep+

Os contratos futuros do petróleo fecharam a quinta-feira (6) em alta pela quarta sessão consecutiva, com o suporte dado ontem pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar a produção da commodity ainda compensando o avanço do dólar no exterior. O contrato do petróleo Brent, a referência global da commodity, para dezembro fechou em alta de 1,15%, a US$ 92,67 por barril, enquanto o do petróleo WTI americano para novembro subiu 0,78%, a US$ 88,45 por barril. Este foi o fechamento mais elevado do WTI desde 14 de setembro. Na quarta (5), os membros da Opep+ anunciaram um corte de produção de dois milhões de barris por dia. A medida era esperada, mas o volume dos cortes foi maior do que alguns dos investidores esperavam, apesar de relatos de que este seria o montante final terem começado a circular dias antes da decisão. (Valor Econômico - 06.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Aneel manifesta preocupação com custos de abertura total do mercado livre de energia

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, manifestou nesta sexta-feira, 7, preocupação com os possíveis efeitos da abertura total do mercado livre para consumidores. Para ele, aqueles que decidirem permanecer no mercado regulado e ser atendidos por distribuidoras, seja por falta de informação ou por não verem vantagens, não podem ser onerados pela mudança. "Nem todos os consumidores vão conseguir aderir ao mercado livre. Vai ficar uma quantidade de consumidores, normalmente aqueles consumidores mais frágeis, aqueles consumidores que não têm acesso à informação, aqueles que talvez não seja interessante para o mercado e que vão ficar no mercado regulado. Este mercado não pode ficar com o ônus da abertura", disse. Segundo o diretor-geral, esse ponto será tratado com o MME e com o Legislativo no devido momento. A possibilidade de todos poderem escolher o próprio fornecedor de energia a partir de 2028 está prevista em portaria da pasta que está em consulta pública. (BroadCast Energia – 07.10.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SENRA, Paulo Mauricio A.; MASSENO, Luiza. "Modelos de negócio com a liberalização do mercado de energia elétrica no Brasil".

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SUANNO, Paula. “Diversificação das fontes de energia: para onde estamos indo”.

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