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IFE
06/10/2022

IFE 5.587

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
06/10/2022

IFE nº 5.587

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.587

Regulação

GESEL: "cenário de estagflação obriga a Europa a adotar medidas heterodoxas", diz Nivalde de Castro

A crise energética da Europa é bastante preocupante. O inverno se aproxima e a redução quase completa do fornecimento de gás da Rússia, por conta das sanções europeias ao país, traz bastante incerteza. Para o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ, há pouca margem de manobra para os governos fugirem da crise no curto prazo. “Reverter no curto prazo é muito difícil. O gás russo é o mais barato do mundo”, explica o professor. “O cenário de estagflação obriga a Europa a adotar medidas heterodoxas, aumentando a dívida pública, tabelando preços de energia e estatizando empresas do setor para que a crise não se agrave”, acrescenta. Se por um lado há o risco de milhares de pessoas passarem frio nos próximos meses, a crise para a indústria europeia, uma das mais competitivas do mundo, já começou. “A guerra na Ucrânia foi o elemento catalisador para a transição energética na Europa. A grande dependência por energia no continente o fez ser o líder da bandeira por sustentabilidade no mundo”, explica Castro. (Agência CMA - 05.10.2022) 
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Entrevista com Nivalde de Castro: quadro atual deve acelerar ainda mais o movimento de transição energética

Em entrevista ao portal Petronoticias, o Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, comentou o cenário da energia na Europa, impactado pela guerra na Ucrânia. Segundo Castro, o impacto econômico desse cenário sobre as economias dos países membros da União Europeia será brutal. “Primeiro, pela impossibilidade de, no curto prazo, substituir o gás russo. Em segundo, há uma consequente elevação do preço da energia, iniciando assim um processo inflacionário recorde”, prevê. Leia a entrevista na íntegra no link abaixo. (GESEL-IE-UFRJ - 06.10.2022) 
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Aneel arquiva proposta de leilão de eficiência energética

A diretoria da Aneel decidiu encerrar a consulta pública e arquivar o processo que previa o lançamento de um edital de leilão para a contratação de ações de eficiência energética em Boa Vista, Roraima. A proposta envolvia um projeto piloto de redução do consumo de energia elétrica na única capital não interligada do país, que acabou sendo postergado pela pandemia em 2020. O edital previa a apresentação de ofertas de preço em leilão para a redução em montantes já definidos, abrangendo consumidores de qualquer segmento, inclusive os de baixa renda. Os vencedores do certame atuariam como Agente Redutor de Consumo (ARC). A ideia da Aneel é retomar o processo em algum momento, tendo como referência os documentos produzidos ao longo dos anos. Será necessário, no entanto, a elaboração de uma nova análise de impacto regulatório para a realização do projeto piloto. (CanalEnergia – 04.10.2022)
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Onze distribuidoras apresentam projetos-piloto para novas modalidades de tarifas de eletricidade

Onze distribuidoras se candidataram para participação da primeira chamada pública realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que visa apresentação de projetos-pilotos, no âmbito do programa conhecido como sandboxes tarifários, disse hoje Davi Antunes Lima, superintendente de gestão tarifária da Aneel. Segundo ele, participam da iniciativa as seguintes empresas (algumas, com mais de um projeto-piloto): Enel, Light, EDP São Paulo, Copel, Elektro, Cemig, Equatorial, Amazonas Energia, Roraima Energia, CPFL Energia e Energisa. Os projetos serão analisados por um comitê gestor da agência. Caso sejam aprovados, as distribuidoras poderão seguir com as experimentações, afirmou Lima, durante participação em webinar realizado pelo Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV (FGV CERI). (Valor Econômico - 04.10.2022)
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Sandboxes abrem oportunidades no mercado brasileiro

A primeira chamada pública de sandboxes tarifários já está aberta e permite a implementação de projetos-pilotos inovadores voltados para a aplicação e o estudo de novas modalidades tarifárias para consumidores de eletricidade de baixa tensão. De acordo com o superintendente de gestão tarifária da Aneel, Davi Lima, estamos vivendo num mundo de transformações. “No setor elétrico temos inserção da geração distribuída, carros elétricos, medidores inteligentes e temos ainda a abertura do mercado, que vai possibilitar a migração do consumidor que poderá comprar energia de outro fornecedor. É um mercado em constante transformação”, disse. A inciativa da Aneel com relação a chamada pública servirá para incentivar o aprimoramento tarifário pelas distribuidoras, pavimentando a modernização das tarifas em contexto de crescente descentralização dos recursos energéticos, liberalização da comercialização e digitalização da infraestrutura. “Hoje só 0,11% dos consumidores (unidades consumidoras) optam pela tarifa branca e a gente julga que é um universo de consumidores muito pequeno frente aos 85 milhões de consumidores que existem no País. A nossa ideia é criar novas tarifas que permitam, por exemplo, o consumidor consumir em horários diferentes ao longo do dia”, explicou Lima. (CanalEnergia – 04.10.2022) 
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Inflação na OCDE foi de 10,3% em agosto e mantém trajetória estável

A inflação na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em agosto foi de 10,3%, apontando uma ligeira alta em relação a julho, quando a inflação entre os países do grupo foi de 10,2%. Os números mostram que a alta dos preços manteve uma trajetória estável, com 16 dos 38 países da OCDE registrando queda na inflação nestes dois meses, puxados por uma redução nos preços de energia. Em junho a inflação do grupo foi de 10,3%. A inflação dos preços de energia entre os países do grupo caiu para 30,2% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em julho, a inflação dos preços de energia foi de 35,5% na OCDE. Apesar da tendência à estabilidade nos últimos três meses, 15 países da OCDE ainda enfrentam inflação em dígitos duplos, com Estônia, Lituânia, Letônia e Turquia com inflações acima de 20%. Fora da OCDE, o grupo destaca as altas da inflação na Argentina, Índia e Arábia Saudita, e as quedas na pressão inflacionária em alguns países do Brics, como Brasil, China e África do Sul. (Valor Econômico - 04.10.2022)
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Preços de energia na Europa podem continuar altos até 2025, diz Banco Mundial

Em seu relatório sobre as projeções econômicas para a Europa e a Ásia Central, o Banco Mundial afirma que os preços de energia nas regiões podem continuar altos até 2025, mas que os impactos da guerra na Ucrânia começam a diminuir, fazendo com que a projeção de crescimento para as duas áreas seja de uma retração de 0,2% em 2022 e uma alta mínima de 0,3% em 2023. Os números denotam melhora em relação à projeção anterior, que era de uma contração de 4,1% em 2022. A instituição credita a projeção de crescimento para 2023 devido ao crescimento acima das expectativas em algumas das maiores economias da região e da extensão dos programas de auxílio da pandemia por alguns governos, que ajudaram a lidar com as altas nos custos de vida. Apesar da melhora, o Banco Mundial diz que a energia será um fator para a economia da Europa e Ásia Central até pelo menos 2025, especialmente em países muito dependentes do gás para alimentar sistemas de calefação. (Valor Econômico - 04.10.2022)
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Transição Energética

Nova Jersey propõe incentivos de armazenamento de energia para atingir a meta de implantação de 2 GW

O Conselho de Serviços Públicos de Nova Jersey propôs uma série de políticas para incentivar a implantação de armazenamento de energia autônomo, para ajudar a atingir a meta de 2 GW. O estado dos EUA tem mandatos estatutários para implantação, de 600 MW até o final de 2021 e 2.000 MW até 2030, embora apenas 497 MW tenham sido implantados e 420 MW sejam uma usina hidrelétrica bombeada (até onde o Conselho está ciente). Mas, segundo ele, os investimentos em armazenamento de energia que economizariam dinheiro dos pagadores de contas geralmente não são construídos porque os desenvolvedores “… geralmente só podem monetizar uma fração dos benefícios que produzem”. O Conselho está propondo a criação de programas separados de armazenamento de energia, criando incentivos para projetos de armazenamento de energia na frente do medidor (FTM) e atrás do medidor (BTM) conectados às empresas de distribuição elétrica de Nova Jersey (EDC). (Energy Storage – 05.10.2022) 
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Índia – marco de 5 milhões de medidores inteligentes

Destes, pouco mais de 1,2 milhão são medidores pré-pagos inteligentes. A maioria dos medidores, mais de 3,7 milhões, está nas mãos de concessionárias, públicas e privadas, sendo o restante implementado em vários projetos-piloto do governo. A maioria também, 3 milhões, foi instalada pela Energy Efficiency Services Ltd, uma joint venture governamental esco com a responsabilidade de fornecer iniciativas de eficiência energética, incluindo o programa nacional de medição inteligente. Para evitar o desafio do investimento inicial da concessionária, os medidores são fornecidos em uma base inovadora de BOOT, com instalações até o momento nos estados de Uttar Pradesh, Nova Deli, Haryana e Bihar. (Smart Energy – 05.10.2022) 
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Empresas

Agência retira do contrato subestação da Isa CTEEP que será leiloada em dezembro

A Aneel aprovou a redução unilateral e o reequilíbrio econômico-financeiro de um contrato de concessão da Isa CTEEP, em razão da inclusão da Subestação Centro no leilão de transmissão marcado para 16 de dezembro. A retirada da instalação do contrato reduz a Receita Anual Permitida da concessionaria em cerca de R$12,8 milhões, correspondente a 0,59% da RAP. A subestação localizada na cidade de São Paulo foi incluída no programa de expansão da transmissão e faz parte do Lote 6 do certame. A transmissora terá 30 dias para assinar o termo aditivo ao contrato, e terá direito a indenização. Há, ainda, obras em andamento na instalação, cujo ressarcimento terá de ser acertado pela CTEEP com o futuro concessionário, caso não seja a própria transmissora a vencedora da licitação. De acordo com a Aneel, o novo serviço será licitado porque há necessidade de substituição de parcela significativa das instalações existentes na Subestação Centro, cujos equipamentos estão obsoletos e no final da vida útil regulatória. Para a transmissora, a agência deveria autorizar a realização da obra como reforços e melhorias. A CTEEP questiona a redução do contrato, que, em sua avaliação, caracteriza como encampação. (CanalEnergia – 04.10.2022)
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Vale quer vender fatia da unidade de metais

Empresa diz que avalia alternativas para “destravar” valor no negócio a longo prazo para os acionistas. A Vale negocia a venda de fatia minoritária de US$ 2,5 bilhões na unidade de metais, como parte dos esforços para elevar a produção de cobre e níquel e atender à demanda exigida pela transição energética. Montadoras, comercializadoras japonesas e fundos soberanos do Oriente Médio avaliam os ativos, segundo fontes. As montadoras, em particular, correm para garantir o acesso aos metais cruciais necessários para seus veículos elétricos, de forma que várias delas estudam a compra da participação, segundo as fontes. A Vale confirma a contratação de assessores e diz que avalia alternativas para “destravar” valor no negócio a longo prazo para os acionistas. (Valor Econômico - 06.10.2022)
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Cemig SIM lança certificado renovável

A Cemig SIM lançou o Certificado de Energia Renovável Cemig SIM, ou Cemig SIM REC. O título ratifica os atributos ambientais de empreendimentos e instituições, por meio da rastreabilidade da origem de energia 100% limpa e renovável. O certificado pode ser solicitado de forma digital e gratuita e a certificação é auditada e segura, além de ratificar a conduta de empresas dos mais variados nichos na execução de práticas ambientalmente corretas, relativas à geração e ao consumo da energia procedente das fazendas solares da SIM, instaladas em 14 municípios de Minas Gerais. O Certificado de Energia Renovável Cemig SIM, ou Cemig SIM REC, foi criado para que o cliente SIM possa demonstrar, junto ao público-alvo e demais stakeholders dos empreendimentos, como as marcas se posicionam em relação à execução de práticas ambientalmente corretas, relativas à geração e ao consumo de energia solar. Os critérios de certificação seguem as premissas do Programa Brasileiro GHG Protocol criado em 2008, que define as ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa. Com o certificado, as empresas da base da SIM que possuem, no mínimo, 12 meses de geração de energia 100% limpa, estarão no mesmo rol das grandes companhias mundialmente reconhecidas por iniciativas sustentáveis. E a partir da rastreabilidade da energia gerada, o cliente recebe um documento que comprova que a origem dessa energia provém de fonte limpa e renovável, contribuindo para a redução de gases de efeito estufa e para a minimização dos impactos das mudanças climáticas. (CanalEnergia – 05.10.2022)
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Cemig abre inscrições para Programa de Aprendizagem de Eletricista

A Cemig abriu as inscrições para o novo ciclo do Programa de Aprendizagem Cemig, para o curso de Eletricista de Linhas de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica. Trata-se de uma iniciativa da companhia, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que visa a formação de mão de obra especializada para o setor de energia do estado de Minas Gerais. As inscrições podem ser realizadas até o próximo dia 12 de outubro, no endereço cemig.com.br. O curso oferecido é gratuito e tem duração de um ano. Podem participar pessoas entre 18 e 23 anos, com Ensino Médio completo ou em andamento. São 100 vagas, distribuídas nas cidades de Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros. Metade dessas vagas é destinada a pessoas do gênero feminino. (CanalEnergia – 05.10.2022)
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LUZ chega ao mercado como fornecedora digital de energia

A empresa LUZ acaba de chegar ao mercado como uma fornecedora digital de energia. A companhia, que recebeu um aporte da Delta Energia, começará fornecer energia elétrica, a princípio, para Campinas, no interior de São Paulo, e a meta é alcançar cerca de 100 mil clientes até o fim de 2024 e o Brasil inteiro. O foco da LUZ será em consumidores de pequeno e médio portes e as operações começam em Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que estão na área de concessão da distribuidora CPFL Paulista. “Acreditamos numa expansão muito rápida e até o final de 2022 queremos trabalhar para 2 mil clientes e no final do ano que vem queremos expandir para nove estados brasileiros. E o nosso plano para 2024 é atingir o Brasil inteiro como uma empresa nacional”, disse o sócio-fundador da LUZ, Flávio Catani. “Iremos trabalhar tanto na GD quanto comercialização varejista. Nosso grande foco serão os clientes de baixa tensão, tanto os residenciais quanto os comerciais. Queremos atingir aqueles 80 milhões de clientes que estão em baixa tensão e para isso estamos investindo em fazendas solares para que a gente consiga chegar nesse público de GD. Dentro da nossa estratégia de lançamento cerca de 25% são fazendas nossas e outras 70% são arrendadas com grandes grupos”, explicou Catani. A proposta da LUZ é oferecer tudo em apenas três cliques e em uma jornada 100% digital. (CanalEnergia – 05.10.2022)
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Leilões

Vencedores de leilão de transmissão assinam contrato na Aneel

Executivos das nove vencedoras do leilão de transmissão realizado no dia 30 de junho assinaram os contratos de concessão dos 13 empreendimentos licitados nesta segunda-feira, 3 de outubro. A cerimônia aconteceu na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica. Além do ministro de Minas e Energia, que participou como convidado, estiveram presentes dirigentes da Verde Transmissão de Energia, Neoenergia, Cteep, Zopone, Sterlite, Taesa, Eletronorte, Energisa e Engie. No certame, foram arrematados projetos em 13 estados, com investimentos estimados em R$ 15,3 bilhões. O leilão teve deságio médio de 46,15% em relação às receitas iniciais. Serão construídos 5.425 km em linhas de transmissão e 6.180 MVA em capacidade de transformação de subestações. (CanalEnergia – 04.10.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: com troca de produtos, índice trimestral de energia convencional chega a R$ 65,33/MWh

O preço de referência para a energia convencional nos próximos três meses foi calculado em R$ 65,33 por MWh, de acordo com levantamento da consultoria Dcide. O valor representa alta de 6,56% na comparação com o levantamento anterior, quando o montante registrado foi de R$ 61,31 por MWh. O aumento se dá na virada de mês, que resulta na alteração da composição do indicador, com a retirada dos produtos com entrega para o mês vigente (outubro) e introdução do produto com entrega três meses à frente (janeiro de 2023). Expurgando o efeito sazonal de mudança na composição do índice, há queda de 4,09% na semana. Em um mês, o indicador apresenta retração de 18,37%, que chega a 36,08% quando eliminado o efeito sazonal de alteração do indicador. Em relação ao mesmo período do ano passado, o atual preço de referência da energia convencional está 83,63% mais baixo. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 55,70 por MWh em todos os submercados

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece em R$ 55,70 por MWh, patamar mínimo regulatório, para todos os submercados do País nesta quarta-feira, 05 de outubro, segundo informações da CCEE. O montante se mantém desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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Região Sul tem queda de 0,1p.p e opera com 83,7% de sua capacidade nos reservatórios

Os reservatórios do Sul apresentaram recuo de 0,1 ponto percentual na última segunda-feira, 03 de outubro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 83,7% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.116 MW mês e ENA é de 9.359 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com níveis estáveis e está operando com 65,7% de sua capacidade. A energia retida é de 33.941 MW mês e ENA aponta 2.161 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e operava com 51,1% do armazenamento. A energia armazenada mostra 104.606 MW mês e a ENA aparece com 26.220 MW med, o mesmo que 112% da MLT. A Região Norte teve redução de 0,5 p.p e trabalha com 74,7%. A energia armazenada indica 11.425 MW mês e a energia natural afluente computa 1.953 MW med, correspondendo a 67% da MLT. (CanalEnergia – 04.10.2022) 
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Preço do mercado atacado espanhol de eletricidade é 29% mais competitivo que o da Europa

O preço da eletricidade em setembro em Espanha foi de 243,95 €/MWh, o que contrasta com a média de 344,35 €/MWh das grandes economias europeias. A escassez de gás e eletricidade na Europa, devido à seca (a mais grave dos últimos 500 anos no velho continente) e a baixa produção nuclear na França (derivada dos muitos problemas técnicos e operacionais que afetam as usinas) manteve os preços elevados nos principais mercados europeus. O estreitamento da conexão elétrica entre a península e o continente e o teto do preço do gás está contendo a escalada de preços descontrolados vistos no continente na península. (Energías Renovables - 04.10.2022) 
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Mobilidade Elétrica

BYD recebe encomenda de 100.000 VEs na Europa

A BYD acaba de fazer um anúncio importante na Europa. A empresa alemã de aluguel de carros Sixt assinou um acordo de parceria de longo prazo com o líder em vendas de carros elétricos na China para comprar aproximadamente 100.000 veículos elétricos até 2028. A Sixt oferecerá aos clientes uma linha de carros elétricos 'puros' BYD a partir do SUV elétrico compacto Atto 3 construído na ePlatform 3.0 da BYD (também conhecido como BYD Yuan Plus na China). O provedor de serviços de mobilidade diz que todos os modelos são adequados às expectativas e necessidades dos clientes europeus, apresentando um apelo premium e boas especificações. A locadora diz ainda que se tornará a primeira empresa de aluguel de carros da Europa a oferecer veículos da BYD. Os primeiros mercados onde a Sixt oferecerá o BYD Atto 3 como parte de sua frota de aluguel este ano serão Alemanha, França, Holanda e Reino Unido. Além disso, a BYD e a Sixt concordaram em explorar oportunidades de cooperação em várias regiões do mundo. Para a Sixt, o acordo com a BYD permitirá que ela prossiga com sua estratégia de sustentabilidade, já que a locadora de veículos estabeleceu uma meta de ter entre 70% e 90% de sua frota eletrificada até 2030. (Inside EVs - 05.10.2022)
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Agência dos EUA deve propor que VEs integrem créditos de combustível renovável

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) deverá propor que veículos elétricos sejam elegíveis para créditos de combustível renovável em uma próxima proposta sobre mistura de biocombustíveis, disseram três fontes familiarizadas com o assunto. A inclusão de VEs no padrão federal de combustível renovável (RFS) seria uma das maiores mudanças no programa desde que começou há mais de uma década. A EPA deve enviar a proposta, que abordará o período após 2022, à Casa Branca para aprovação até o final da próxima semana, disseram duas das fontes. Se a EPA expandir o programa RFS para incluir carros elétricos, montadoras como a Tesla poderão se beneficiar e obter acesso a um novo tipo de crédito, conhecido na indústria como e-RINs, ou RINS elétrico. O subsídio também pode se espalhar para indústrias relacionadas, como empresas de recarga de baterias. (Época Negócios - 05.10.2022)
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Stellantis testa tecnologia de carregamento sem fio

A Stellantis está desenvolvendo e testando uma nova tecnologia que pode mudar o futuro dos carros elétricos, acabando de uma vez por todas com dificuldades de autonomia e demora de carregamento. O Grupo automotivo está testando uma pista onde os VEs são recarregados simplesmente ao passarem em estradas específicas, desenvolvidas com o intuito de carregar sem utilizar nenhum cabo ou fio. A inovação da Stellantis recebeu o nome de Dynamic Wireless Power Transfer, ou DWPT, um sistema de bobinas instaladas sob a pista, sendo responsáveis por transferir energia para os carros elétricos diretamente, sem que seja necessário parar em estações de carregamento. A nova tecnologia pode se adaptar a qualquer modelo por meio de um receptor especial, que leva energia gerada na infraestrutura do asfalto diretamente ao motor elétrico, ampliando sua autonomia e preservando a carga das baterias. (Click Petróleo e Gás - 05.10.2022)
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Volvo começa a testar carregamento de VEs sem fio

Além da Stellantis, a multinacional Volvo também deu início a testes para soluções de carregamento na Suécia. O teste estuda a possibilidade de carregar um VE apenas deixando-o em um estacionamento. Os modelos da empresa contam com uma bateria de íon de lítio modificada e o seu design é semelhante ao das baterias utilizadas por notebooks e eletrônicos. Quando se trata desses dispositivos, a bateria de lítio pode ser carregada sem utilizar nenhum fio, usando o carregamento por indução, semelhante ao que a Volvo e a Stellantis vem testando nos carros elétricos. (Click Petróleo e Gás - 05.10.2022)
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Magment: Nova inovação para reposição de baterias

Nos Estados Unidos, a empresa Magment desenvolveu um concreto magnetizado que ajuda na reposição da bateria de um carro elétrico enquanto ele estiver se movimentando, para evitar que o motorista precise esperar por muitas horas para recarregar o veículo. A empresa tem como objetivo desenvolver, projetar e instalar esse formato de concreto, podendo carregar os veículos com 95% de eficiência. (Click Petróleo e Gás - 05.10.2022)
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Energias Renováveis

Brasil ultrapassa os 20 GW de potência fotovoltaica

O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 20 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 9,6 % da matriz elétrica do País. Segundo mapeamento, de janeiro ao início de outubro deste ano, a energia solar cresceu 44,4%, saltando de 13,8 GW para 20 GW. Nos últimos 120 dias, o ritmo de crescimento tem sido praticamente de 1 GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira. De acordo com a associação entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 103 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 27,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 600 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 28,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. (CanalEnergia – 05.10.2022) 
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GDSun compra usina fotovoltaica de R$ 3 mi em MG

A GDSun anunciou a aquisição de mais uma usina fotovoltaica, totalizando 43 usinas solares no seu portfólio. Em uma operação de R$ 3 milhões, a GDSun expande a capilaridade da distribuição de energia solar pelo território nacional. Segundo o CEO da empresa, Arthur Sousa, a cidade de Várzea da Palma/MG é uma das regiões de viabilidade para a expansão do investimento da empresa. A GDSun é a empresa com maior presença nacional em geração distribuída, com 104 MWp de potência instalada, 41 usinas e presença em todas as regiões do Brasil. A empresa atua em todo o processo de desenvolvimento de projetos e geração de energia de plantas solares no segmento de GD, atendendo consumidores empresariais que buscam modelos mais sustentáveis e econômicos de energia. (CanalEnergia – 05.10.2022)
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Pernambuco prepara PPP para geração solar em prédios públicos

O Governo de Pernambuco apresentou detalhes do projeto da Parceria Público-Privada que vai atender 3.666 prédios do Estado consumidores de baixa tensão, como escolas, unidades de saúde, de segurança e de outras áreas. A empresa que vencer a licitação será responsável pela construção de usinas e também cuidará da gestão e da operação de serviços de compensação de créditos de energia elétrica para a redução dos custos nos órgãos do poder público do Estado. O prazo da concessão administrativa será de 21 anos.O modelo de operação será o de geração distribuída e representará uma economia estimada de 30% para o poder público, cujo consumo médio mensal de energia é de 72.983 MWh. O valor da contraprestação mensal por parte do Estado previsto será de R$ 3 milhões, com valor estimado do contrato de R$ 460 milhões. (CanalEnergia – 05.10.2022) 
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Abeeólica/Elbia Gannoum: Brasil entrará em 2023 com geração eólica offshore regulamentada

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, avalia que em novembro o Brasil já terá a regulamentação do Decreto 10.946, publicado em janeiro deste ano e que trata da cessão de espaços físicos e o aproveitamento de recursos naturais para geração elétrica offshore, o primeiro passo para a instalação de parques eólicos offshore na costa brasileira. Ela foi a moderadora do primeiro painel do webinar "PD&I: A transição energética e o papel das empresas de petróleo e gás na geração de energia eólica offshore", organizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a nova tecnologia que começa a chegar no País. (BroadCast Energia – 04.10.2022) 
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Eólica Ventos de São Roque 17 recebe liberação de 5,5 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 5 de outubro, a UG6, com 5,5 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Roque 17. De titularidade da Enel Green Power, o empreendimento está localizado no município de Dom Inocêncio, no estado do Piauí. (CanalEnergia – 05.10.2022) 
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Petroleiras entram em projeto internacional para acelerar projetos eólicos e solares

Um novo projeto está examinando como a rápida aceleração do desenvolvimento eólico e solar pode evitar impactos não intencionais na natureza e nas pessoas. E essa nova iniciativa internacional terá o apoio de peso de petroleiras e empresas de energia, tais como EDF Group, Eni, Equinor, Shell e TotalEnergies. O movimento está sendo liderado pela International Union for Conservation of Nature (IUCN), em colaboração com a The Biodiversity Consultancy (TBC). A parceria de dois anos, válida até 2024, tem como objetivo identificar critérios e ferramentas para selecionar os critérios de localização mais ideais para o desenvolvimento de energia solar e eólica. Este novo projeto se baseará em um crescente corpo de trabalho sobre o papel e a colocação de esquemas de energia renovável e fornecerá orientações práticas e exemplos de melhores práticas para a indústria em geral, investidores e formuladores de políticas. (Petronotícias - 06.10.2022) 
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Maersk encomenda mais seis navios movidos a metanol verde para descarbonizar frota

A empresa dinamarquesa Maersk, com atuação global em logística de contêineres, anunciou a aquisição de mais seis navios movidos a metanol verde, com o objetivo de renovar sua frota e reduzir a emissão de carbono. As embarcações serão produzidas pela Hyundai Heavy Industries (HHI), tem capacidade para cerca de 17 mil contêineres que serão entregues em 2025. Ao todo, a companhia já encomendou 19 embarcações com motores bicombustíveis que podem operar com metanol verde. A ação está sendo tomada para atingir a meta de emissões zero carbono para 2040. Até 2030, a empresa reduzirá em 50% as emissões por contêiner transportado na frota de navios oceânicos em comparação com 2020. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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Gás e Termelétricas

TCU adia novamente análise de processo sobre contratação de térmicas no leilão emergencial

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou novamente a análise do processo que trata da contratação de usinas térmicas no leilão emergencial, realizado em outubro do ano passado. O julgamento estava previsto para ser retomado na sessão desta quarta-feira, 5, mas a representação foi retirada de pauta a pedido do ministro Aroldo Cedraz, que já havia apresentado pedido de vista em agosto. O ministro afirmou que a discussão será retomada na sessão de 19 de outubro. Ao pedir mais tempo para analisar o processo, Cedraz disse que seu pedido de vista foi motivado pela preocupação com os consumidores. "O que vemos no Brasil sempre planejamentos setoriais falhos, pouco cuidado com decisões que trazem ineficiência na alocação de investimentos públicos e privados, sempre acompanhamos má qualidade na prestação de serviços e a parca fiscalização do cumprimento de obrigações contratuais, tudo isso acabando por onerar quem ao final já paga uma conta de energia caríssima", disse. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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UE: estamos prontos para discutir limite no preço do gás para eletricidade

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que a União Europeia trabalhe para limitar o impacto do gás sobre a eletricidade. Em declarações no Parlamento Europeu em Estrasburgo, ela disse que é possível limitar esse impacto inflacionário. "Por isso estamos prontos para discutir um limite no preço do gás usado para gerar eletricidade", afirmou. "Esse teto seria um primeiro passo sobre um meio para fazer uma reforma estrutural do mercado de eletricidade." Von der Leyen disse ainda que o preço do gás deve ser avaliado "para além do mercado de eletricidade". Ela defendeu que os países trabalhem para reduzir o preço do gás e limitar "a volatilidade e o impacto da manipulação de preço pela Rússia". Segundo ela, em março a UE já deu um sinal importante de que "não pagará qualquer preço pelo gás". (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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Consumo de gás na europa terá queda recorde neste ano, como reflexo da redução do fornecimento russo

A contínua redução dos fluxos de gás natural para a Europa empurrou os preços internacionais para novos valores “máximos dolorosos”. Além disso, esse cenário interrompeu os fluxos comerciais e levou a uma aguda escassez de combustível em algumas economias emergentes e em desenvolvimento, com a expectativa de que o aperto do mercado continue até 2023. Por isso, a previsão é que os mercados de gás natural permaneçam apertados no ano que vem, à medida que a Rússia reduz ainda mais o fornecimento para a Europa. O dado faz parte do novo relatório trimestral do mercado de gás da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Os mercados de gás natural em todo o mundo estão restringindo-se desde 2021, e espera-se que o consumo global de gás diminua 0,8% em 2022, como resultado de uma contração recorde de 10% na Europa e da demanda inalterada na região Ásia-Pacífico. Prevê-se que o consumo global de gás cresça apenas 0,4% no próximo ano, mas as perspectivas estão sujeitas a um alto nível de incerteza, principalmente em termos de ações futuras da Rússia e dos impactos econômicos dos altos preços da energia sustentados. (Valor Econômico - 04.10.2022)
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Rússia: Gazprom retoma fluxo de gás à Itália após imbróglio burocrático com Áustria

A Gazprom informou, por meio de comunicado em seu canal no Telegram, que as entregas de gás natural à Itália foram retomadas hoje. O fluxo da empresa ao país ocorre por meio de um gasoduto que passa pela Áustria. No fim de setembro, mudanças regulatórias do governo austríaco interromperam o transporte da commodity, agora retomado após acordo entre a Gazprom, compradores italianos e as autoridades da Áustria, de acordo com a estatal russa. "A operadora austríaca anunciou sua disponibilidade para confirmar as indicações de transporte da Gazprom Export, que permite retomar o fornecimento de gás russo através da Áustria", completou a empresa. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Subsídio para consumidor de baixa tensão pode aumentar CDE em R$ 125 bi até 2050

A PSR calcula que permitir que consumidores de baixa tensão sejam beneficiados pelo desconto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (Tusd) de fontes incentivadas no contexto da abertura do mercado livre de energia pode gerar um impacto isolado de aumento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) da ordem de R$ 125 bilhões entre 2026 e 2050, em Valor Presente Líquido (VPL). A informação foi publicada pela consultoria no relatório mensal Energy Report. No mesmo boletim, a PSR abordou a questão do plano de incentivo às energias renováveis do presidente norte-americano Joe Biden. Na avaliação da consultoria, a medida pode gerar uma "inflação verde" no curto prazo, com aumento no preço de equipamentos para geração de energias nas fontes eólica e solar, devido a uma procura maior do que a capacidade de oferta de insumos para as usinas. (BroadCast Energia – 04.10.2022) 
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TR: abertura de mercado em 2028 não deve gerar sobrecontratação por distribuidoras

A abertura do mercado livre a todos os consumidores de energia a partir de janeiro de 2028, como propõe minuta de portaria do Ministério de Minas e Energia em consulta pública, não deve gerar sobrecontratação pelas distribuidoras, concluiu análise da TR Soluções. "A conclusão é que, sob a ótica do balanço energético médio do conjunto das 53 concessionárias brasileiras, mesmo que as novas migrações para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) ocorram a uma velocidade maior do que aquela projetada no âmbito deste estudo, os mecanismos de reduções contratuais vigentes - como a venda de excedentes - seriam capazes de promover o equilíbrio necessário para se mitigar a cobrança de um eventual encargo de sobrecontratação", explica o diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa. No entanto, ele pondera que o cenário só se desenhará caso as distribuidoras não façam novas contratações. (BroadCast Energia – 05.10.2022) 
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