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IFE
03/10/2022

IFE 5.584

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
03/10/2022

IFE nº 5.584

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.584

Regulação

Artigo GESEL: "Eletrobras, de empresa estatal a corporation"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Roberto Brandão (Pesquisador sênior do Gesel-UFRJ) e Nelson Siffert (Diretor da ICT Rede de Estudos do Setor Elétrico) analisaram os cenários e desafios para a Eletrobras, após sua capitalização em junho deste ano, partindo de uma breve análise da evolução histórica da empresa. Os autores afirmam que o planejamento da Corporation Eletrobras "deverá traçar rotas de crescimento explorando o potencial do mercado interno e mesmo do mercado externo, incluindo, a exemplo de outras corporations (...) em meio a um contexto marcado pela transição energética e pela crise de energia europeia, no qual a Corporation Eletrobras, sem dúvida, possui uma posição privilegiada para novos investimentos e negócios com forte atuação em energias renováveis.” (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2022)
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Governo abre consulta pública sobre abertura de mercado para consumidores em baixa tensão

Dois dias depois de autorizar a migração de todos os consumidores atendidos em alta tensão para o mercado livre, o Ministério de Minas e Energia publicou portaria abrindo consulta pública sobre a permissão também para os consumidores atendidos em baixa tensão, como residências e pequenos comércios. As contribuições poderão ser feitas no portal da Pasta ao longo de 30 dias a partir do dia 30 de setembro. Na minuta de proposta de abertura total do mercado de energia, o governo propõe o ingresso dos consumidores em baixa tensão, com exceção das classes rural e residencial, a partir de 1º de janeiro de 2026. Já esses dois grupos, teriam autorização para migrar em 1º de janeiro de 2028. (BroadCast Energia – 30.09.2022)  
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Aneel mantém bandeira tarifária verde para outubro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em outubro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz pelo sexto mês seguido. A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado no fim de junho pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses. (Valor Econômico - 03.10.2022)
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Aneel publica valores de TFSEE para distribuidoras com reajuste em setembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou hoje despacho no Diário Oficial da União (DOU) com os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) para os agentes de distribuição de energia elétrica que passaram por atualização tarifária em setembro de 2022. Os valores correspondentes a cada concessionária podem ser conferidos no anexo do despacho no link. O valor da TFSEE é divido em duodécimos, sendo que a parcela do mês de competência terá vencimento no dia 15 do mês seguinte e estará disponível em até cinco dias úteis do mês do respectivo pagamento no endereço eletrônico disponível no link. Conforme o texto, fica facultado o recolhimento do valor integral até o vencimento da primeira parcela. Para isso o agente deve requerer, até 5 dias antes da disponibilização do boleto referente à primeira parcela, a liberação de todas as parcelas correspondentes. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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BC prevê inflação pelo IPCA de 5,8% em 2022 e de 2,8% em 2025

O Banco Central (BC) projeta que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 2,8% em 2025, conforme divulgado nesta quinta-feira no Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Para 2022, 2023 e 2024, as estimativas são respectivamente de 5,8%, 4,6% e 2,8%, conforme divulgado na semana passada pela autoridade monetária. No RTI de junho, as projeções para o IPCA de 8,8% para 2022, 4% para 2023 e 2,7% para 2024. Na ocasião, o cenário mostrava a Selic terminando 2022 em 13,25%, caindo para 10% em 2023 e para 7,5% em 2024, com o câmbio partindo de R$ 4,90. “Optou-se por manter a premissa de que o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses, terminando o ano em US$ 110/barril, e passa a aumentar 2% ao ano a partir de janeiro de 2023. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária ‘amarela’ em dezembro de 2022, de 2023 e de 2024”, dizia o BC na ocasião. (Valor Econômico - 30.09.2022)
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Operação comercial tem liberação de 279,86 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, unidades geradoras das usinas UHE Curuá-Una, UTE Cucuí – COE, UTE Karkey 019, UTE Porsud I, EOL Baraúnas XV, EOL Ventos de São Ciríaco, PCH Poço Fundo, PCH Cachoeira Cinco Veados, que juntas somam 279,86 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou unidades geradoras das eólicas Monte Verde VI, Ventos de São Ciríaco e Oitis 4, que juntas somam 71,5 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 30.10.2022) 
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Transição Energética

Gigantes da energia assinam contrato de rede tripartida para um Reino Unido mais verde

Vattenfall, Siemens Energy e Aker Solutions AS assinaram um contrato de rede para um projeto de corrente contínua de alta tensão (HVDC) para conectar energia renovável à rede nacional do Reino Unido. O contrato fará com que a Vattenfall entregue a infraestrutura de conexão à rede para o Parque Eólico Offshore Norfolk Boreas, na costa britânica. Como parte do contrato, a Siemens Energy e a Aker Solutions serão responsáveis pela engenharia, aquisição, construção e instalação das subestações HVDC onshore e offshore e conexão à Rede Nacional. Helene Biström, chefe da área de negócios eólicos da Vattenfall, declarou sobre o projeto: “Estamos muito orgulhosos deste acordo, que é um passo importante para a vida livre de fósseis dentro de uma geração e uma grande oportunidade para as empresas da cadeia de suprimentos contribuirem para um das maiores zonas eólicas offshore do mundo.” (Smart Energy – 03.10.2022) 
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Declaração de San Salvador fortalece a colaboração global na implantação geotérmica

Os países membros da Aliança Geotérmica Global (GGA), concordaram em intensificar os esforços globais na ampliação da implantação de energia geotérmica. A Declaração de San Salvador, adotada hoje na segunda conferência de alto nível da GGA em El Salvador, apóia a cooperação continuada para alcançar a meta da Aliança de quintuplicar a capacidade instalada de geração de energia geotérmica e triplicar o aquecimento geotérmico por 2030. A segunda conferência de alto nível da GGA foi organizada pelo Governo de El Salvador por meio da Comissão Hidroelétrica Executiva do Rio Lempa (CEL) e da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), em colaboração com a Associação Geotérmica Internacional (IGA). Concentrou-se nas oportunidades e desafios na promoção do desenvolvimento da energia geotérmica à luz dos atuais desafios energéticos e climáticos. (IRENA – 30.09.2022) 
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Artigo de João Carlos Mello: "Lições da crise energética da Europa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, João Carlos Mello aborda o cenário da crise energética na Europa. Segundo o autor, “em 2021, a Rússia forneceu cerca de 40% do gás utilizado na União Europeia. O gás russo era considerado um elemento-chave para a transição energética do bloco, que protagoniza as articulações internacionais para controle do aquecimento global - haja vista o Acordo de Paris, cujos compromissos ambiciosos de redução de emissões de gás carbônico estão agora em xeque”. Contudo, dentro do contexto de guerra entre a Ucrânia e a Rússia, resultou-se uma crise energética no continente. Por fim, o autor conclui que “outra lição importante é o planejamento energético de longo prazo. O avanço rumo a uma economia de baixo carbono depende, sim, da substituição de combustíveis fósseis por alternativas renováveis, mas depende também da resiliência dos sistemas elétrico e energético para manter o abastecimento em condições de estresse. A diversidade de fontes ajuda a compor um mix energético confiável, desde que ofereça características de complementariedade”. (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2022)
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Leilões

Governo avaliará medidas jurídicas para lidar com 1,3 GW não contratado

O governo vai avaliar as medidas jurídicas que podem ser adotadas em relação ao 1,3 GW que não foi contratado no leilão de Reserva de Capacidade realizado no dia 30 de setembro. Para este certame foram colocados 2 GW para contratação e, ao todo, foram contratados 753,76 MW em potência, apenas no produto "Região Norte". Já os demais produtos colocados no certame não receberam propostas. “Vamos reunir no ministério para ver o que pode ser feito. Governo vai fazer avaliação jurídica dessa questão para ver para que lado podemos navegar”, disse o secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Frederico de Araújo Teles. Na avaliação do gerente-executivo da secretaria de leilões do MME, André Patrus Ayres Pimenta, a falta de demanda para dois produtos colocados à disposição no certame é uma questão de mercado. "Fizemos o leilão como determinava a lei, o mercado achou que não seria interessante fazer oferta", afirmou. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Aneel habilita mais três empreendimentos para o leilão de energia nova A-4 de 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) habilitou mais três empreendimentos para o leilão de energia nova A-4, realizado em 27 de maio deste ano, que resultou na contratação de 237,5 MWmed para o atendimento de três distribuidoras: Cemig, Neoenergia Coelba e Light. No último dia 22, a agência reguladora homologou parcialmente o resultado do leilão. Durante a análise da documentação e requisitos de habilitação previstos no edital do certame, a Comissão Especial de Licitação (CEL) da agência habilitou as 18 proponentes titulares de 20 empreendimentos. Outros nove não passaram pelo crivo do regulador. Hoje, a agência habilitou uma proponente do grupo Cobra e a outra da Solatio para o certame. A primeira, com dois empreendimentos, e a segunda com apenas um. Os valores das centrais geradoras habilitadas varia de R$ 177 por MWh a R$ 178,76 por MWh. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Eneva é a grande vencedora do certame com Azulão II e IV

A Eneva confirmou o prognóstico e foi a grande vencedora do leilão de Reserva de Capacidade realizado no dia 30 de setembro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com a contratação dos empreendimentos Azulão II e IV, totalizando 568,377 MW de potência injetada. Já a empresa Global Participações em Energia (GPE) obteve a contratação de 160,873 MW de potência injetada. Ao todo foram contratados 753,76 MW em potência, apenas no produto "Região Norte", de um total de 1 GW que poderia ser contratado para esse produto. Os três projetos obtiveram contratos ao preço de R$ 444,00 por MWh, o que corresponde a uma receita fixa somada de R$ 2,4 bilhões ao ano. Para a construção dos empreendimentos, serão demandados investimentos de R$ 4,1 bilhões. O certame ainda previa a contratação de geração térmica no Piauí e no Maranhão, mas esses produtos não receberam propostas. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Empresas

Pecém realiza 1ª emissão de notas comerciais no valor de R$ 1,5 bi

A EDP Brasil anunciou que a sua subsidiária Pecém realizou a primeira emissão de notas comerciais escriturais, sem garantia da EDP Brasil, no valor de R$ 1,5 bilhão, a ser paga mensalmente até julho de 2027 com recursos oriundos do ativo. De acordo com a companhia, as obrigações advindas desta nota comercial, sem garantia do acionista, referem- se a alavancagem máxima de 3,0x dívida líquida/Ebitda. Além disso, na hipótese de eventual alienação de Pecém a manutenção de participação minoritária de no mínimo 20% do ativo e deverá manter a companhia como prestador dos serviços de operação e manutenção do ativo. O objetivo da emissão é realizar o pré-pagamento da dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no montante aproximado de R$ 470 milhões e distribuir o restante ao acionista EDP Brasil, para investimentos em projetos que promovam e impulsionem a transição energética. Segundo a companhia, esta reestruturação permite no curto prazo cristalizar o valor do PPA de Pecém até 2027, a ser reinvestido no crescimento de redes e de energia solar, criando ao mesmo tempo opções que visam o compromisso de desconsolidação do ativo e descarbonização, conforme estabelecido no plano estratégico 2021-2025. Vale destacar que a Pecém é uma usina térmica movida a carvão mineral, com capacidade instalada de 720 MW, com contratos de energia (PPAs) vigentes até julho de 2027 e contrato de autorização até janeiro de 2044. O ativo possui receita fixa mensal de R$ 80,5 milhões e patrimônio líquido de R$ 2,8 bilhões. (CanalEnergia – 30.10.2022) 
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Furnas investe R$ 400 mi na modernização da hidrelétrica de Porto Colômbia

Furnas e Voith assinaram um contrato para a modernização da usina hidrelétrica de Porto Colômbia (MG/SP). Ao todo será investido cerca de R$ 400 milhões, que inclui a prestação dos serviços de engenharia (projetos), obras civis, desmontagem e montagem eletromecânica, fornecimento de materiais, equipamentos e sistemas, treinamentos, descomissionamento e comissionamento, ensaios de rendimento e operação assistida. A previsão é de que as mudanças levem cerca de seis anos. Este é o primeiro investimento anunciado pela companhia para seus ativos de geração após a capitalização. Localizada no rio Grande, entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP), a UHE Porto Colômbia tem 320 MW de capacidade total instalada, contando com quatro unidades geradoras de 80 MW cada. A operação comercial da usina foi iniciada em junho de 1973 e, em janeiro de 1974, ela já atingia sua capacidade total. Com a modernização, serão substituídos geradores síncronos, reguladores de tensão, turbinas, reguladores de velocidade, sistema digital de supervisão e controle, sistema de excitação, sistema de proteção, equipamentos hidromecânicos, entre outros. As mudanças serão realizadas de forma gradual, em cada uma das unidades geradoras, para não comprometer a capacidade da usina. (CanalEnergia – 30.10.2022) 
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Eneva consolida posição para geração elétrica no Norte do País

Com a vitória de hoje no primeiro leilão de contratação de novas térmicas a gás previstas na lei de privatização da Eletrobras, a Eneva consolida posição no Norte do País, ao mesmo tempo em que faz isso também no Nordeste, mas por meio da compra de usinas em operação. É mais um passo no ciclo virtuoso dos últimos 12 meses. No período, a empresa já tinha vencido um leilão para a região; comprovado o aumento das suas reservas de gás, e anunciado a aquisição de unidades de peso no Nordeste, a Termofortaleza (CE) e a Celse (CE), que está em fase final de aquisição. Os dois novos módulos do complexo de Azulão, reunidos no projeto Azulão II, têm capacidade total de 590 MW e vão exigir investimento de R$ 4,5 bilhões. Algo entre 80% e 90% desse montante será dedicado aos novos ativos de geração, com o restante para o desenvolvimento do campo de produção de gás e gasodutos de ligação, detalha o diretor de novos negócios da Eneva, Marcelo Lopes. As usinas devem estar aptas a despachar energia em janeiro de 2027, segundo as regras do edital. Os dois projetos vão garantir à companhia uma receita de cerca de R$ 30 bilhões ao longo dos quinze anos de contrato, R$ 2 bilhões a cada ano a partir de 2027. Já o investimento para a construção de Azulão I, o primeiro módulo com capacidade para 295 MW contratados no certame de dezembro passado, é de R$ 1,3 bilhão. Com isso, o investimento total da Eneva em ativos greenfield de geração no Amazonas vai a R$ 5,8 bilhões. Sobre Azulão I, Lopes diz que a empresa já está com o projeto avançado e com equipamentos comprados. Por contrato, a usina deve estar pronta em julho de 2026. Ele pondera que a construção de grandes ativos em uma região logisticamente isolada guarda certa complexidade, mas não ameaça o calendário de entrega dos projetos. (BroadCast Energia – 30.09.2022)
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Shell tem interesse em leilão da ANP, hidrogênio e eólica ‘offshore’

A Shell tem interesse em continuar a expandir o portfólio de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil e deve participar da rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em dezembro, para áreas no pré-sal. O leilão será no formato de oferta permanente, quando os ativos são oferecidos sob demanda das empresas. A companhia anglo-holandesa avalia também os mercados de energia eólica no mar e de hidrogênio no país, disse a diretora global de exploração e produção da petroleira, Zoe Yujnovich. A executiva estava no Brasil para participar da Rio Oil & Gas, no Rio. “Temos sido participantes constantes das rodadas brasileiras por novas áreas [de petróleo e gás] e esperamos continuar a fazer isso no leilão de dezembro”, disse Yujnovich. A empresa não descarta também uma expansão do portfólio brasileiro em direção à Margem Equatorial, na região Norte, região considerada complexa do ponto de vista ambiental. (Valor Econômico - 29.09.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário completa mais uma semana em R$ 55,70 MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece por mais um dia em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País no dia 30 de setembro. Segundo informações da CCEE. O montante está no patamar mínimo regulatório desde 14 de setembro. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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ONS: Carga em agosto aumenta 0,3%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional em agosto apresentou crescimento de 0,3% ante o mesmo mês do ano passado. De acordo com o ONS, atingiu 67.886 MW médios. Os dados são do boletim de carga mensal. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada uma variação positiva de 0,7% em relação ao mesmo período anterior. Na análise do operador, diferente do que aconteceu em julho, quando as temperaturas foram mais elevadas, em agosto os termômetros ficaram na média ou abaixo desse patamar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Esse fator influenciou o comportamento da carga no período. O volume de chuvas ficou acima da média na região Sul e em grande parte do Nordeste. (CanalEnergia – 29.09.2022) 
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ONS vê queda de 4,7% na carga em setembro

A carga verificada no mês de setembro indica queda de 4,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse dado foi apresentado pelo ONS no primeiro dia da reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) para outubro realizado em 29 de setembro. Esse índice está bem maior do que o estimado no início do mês que indicava queda de 1,2%. Agora para outubro a previsão é de que a carga apresente alta de 3,9%. Esse consumo de setembro, explicou o ONS, deve-se principalmente às temperaturas mais amenas dos dois maiores submercados do país, que derrubou o consumo, o menor quando se considera todos os meses de 2022. Com esse dado do mês que termina nesta sexta-feira, 30, a previsão para o consolidado de 2022 recuou ante a 2a revisão quadrimestral da carga, agora a previsão é de expansão de 1,3% ante estimativa de alta de 2,1%. (CanalEnergia – 29.09.2022) 
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ONS: Custo Marginal da Operação cai 72% entre 01 e 07/10 para R$ 10,21 por MWh

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 01 a 07 de outubro caiu 72%, passando de R$ 30,00 por megawatt-hora (MWh) para R$ 10,21 por MWh em todos os submercados. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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ONS: ENAs no Sudeste/Centro-Oeste deve terminar outubro em 112% da MLT

O ONS revisou as projeções de afluências para outubro nas principais bacias que atendem os reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). No Sudeste/Centro-Oeste a expectativa é que as Energias Naturais Afluentes (ENAs) aumentem 31 pontos percentuais (p.p.) para 112% da média histórica. Com isso, os reservatórios das hidrelétricas devem ficar em 47,6% ao final do mês. Para o Sul, a projeção é que as ENAs caiam 28 p.p. para 58% da média. Já o armazenamento deve ficar em 79,6%. No subsistema Nordeste a expectativa é que haja um aumento de 5 p.p., para 69%. Deste modo, o armazenamento alcançará 61,3%.E, no Norte, as afluências devem ficar 9 p.p. menores, em 69% da média. Os reservatórios das hidrelétricas da região devem encerrar o mês com 60,0% de capacidade. (BroadCast Energia – 30.09.2022)  
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Antecipação das chuvas no Sudeste contribui para recuperar reservatórios

A antecipação das chuvas neste ano animou o ONS, que já espera por uma recuperação mais substancial dos reservatórios no chamado período úmido que começa em outubro. "Os dados que a gente tem hoje indicam que o período chuvoso vai começar na época correta, em outubro, e permanecerão por mais tempo", disse o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. Questionado se haveria a possibilidade de que as chuvas sejam insuficientes para recuperar os reservatórios para 2023, assim como aconteceu há dois anos, ele disse que "sempre existe o risco", mas que em sua avaliação as chances disso acontecer em 2022 é baixo. Ele destacou também que a temperatura mais amena no Sudeste nas últimas semanas tem contribuído para manter a carga de energia em patamares mais baixos, contribuindo também para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas na região. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Reservatórios do Sul ficam estáveis em 83,2% da capacidade

Os reservatórios da região Sul ficaram estáveis na última quarta-feira, 28 de setembro, em 83,2%, na comparação com o dia anterior, segundo ONS. A energia armazenada está em 17.022 MW mês e a energia afluente armazenável em 82% da média de longo termo. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios subiram 0,1% para 51,2% da capacidade. A energia armazenada ficou em 104.637 MW mês e a ENA armazenável em 78% da MLT. A região Nordeste teve recuo de 0,1% no nível de armazenamento para 66,5% da capacidade. A energia armazenada chega a 34.361 MW mês e a ENA armazenável com 64% da média. No Norte, o nível de armazenamento baixou 0,5% para 76,2% da capacidade dos reservatórios. A energia armazenada está em 11.654 MW mês e a ENA armazenável em 75% da MLT. (CanalEnergia – 29.09.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Argentina anuncia metas para a mobilidade elétrica

O Ministério dos Transportes da Nação lançou o "Plano Nacional de Transporte Sustentável", com uma pontuação de objetivos desafiadores. O governo argentino quer 100% veículos elétricos em 2050, com um primeiro passo de 50% em 2030, além de posicionar o país como fornecedor e exportador de carros elétricos. Atualmente, na Argentina, não há nenhuma fábrica que produza algum modelo de VE ou híbrido, nem há planos para fazê-lo: há apenas benefícios fiscais para a importação destes. Em termos de vendas, nestes oito meses do ano, foram emplacados 286.489 veículos na Argentina. Desse número, 247 são veículos elétricos: ou seja, 0,08%. Hoje esse segmento não é representativo. E com o contexto e a projeção atual, parece muito difícil que em 8 anos 143.000 unidades anuais sejam vendidas tendo como referência o mesmo período de janeiro-agosto. Para colocar esse número em perspectiva, o Brasil atualmente tem uma participação de cerca de 0,40% de carros totalmente elétricos no acumulado do ano. Na Europa a média varia entre 8 e 16%, nos Estados Unidos 5% e na China mais de 20%. Esses números ocorrem em um contexto em que a maior parte do público e consumidor argentino desconhece o funcionamento desse tipo de veículo, suas vantagens e desvantagens. Além disso, também seria ideal saber se o benefício de isenção de imposto de propriedade oferecido por algumas províncias continuará no futuro e se haverá algum tipo de incentivo para o consumo de energia, algo que não existe hoje. Outro ponto crucial é a questão do carregamento. A infraestrutura no país vizinho está dando os primeiros passos, atualmente cerca de 140 estão disponíveis a nível nacional, mas eles não são universais. (Inside EVs - 30.09.2022) 
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Peru: Planos para o início da produção de baterias

O Peru quer reverter o curso e aproveitar o crescimento do mercado de VEs para mergulhar no segmento de acumuladores de íons de lítio. Isso foi anunciado por Jaime Chávez, vice-ministro peruano de Minas. O país sul-americano já é o segundo maior produtor mundial de cobre, título que atrai muitas empresas de mineração. Ele também possui alguns depósitos de lítio, especialmente na região sul de Puno, que a American Lithium Corp está peneirando para encontrar o máximo de "ouro branco" possível. Mas os depósitos parecem bastante pequenos em comparação com os da vizinha Bolívia, Chile e – um pouco mais longe – Argentina, que juntas formam o chamado "Triângulo do Lítio". Se o Peru realmente tiver sucesso, seria o primeiro país da América do Sul a produzir baterias para carros elétricos. Apesar da alta concentração de matérias-primas, de fato, nem mesmo os outros estados do continente produzem acumuladores. Mesmo o México, que recentemente nacionalizou os recursos de lítio, ainda não criou sua própria cadeia de suprimentos. O domínio das baterias permanece firmemente nas mãos da China, embora existam aqueles que exploram a reciclagem para reduzir a dependência. (Inside EVs - 01.10.2022) 
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BMW melhora projeção e espera crescimento das vendas de VEs em 2023

O BMW Group tem grandes expectativas com sua crescente linha de veículos elétricos quando se trata de vendas. Enquanto no primeiro semestre deste ano a montadora vendeu 75.891 elétricos, espera-se que as vendas para todo o ano de 2022 atinjam a faixa de 240.000-245.000 unidades, disse o diretor financeiro do BMW Group, Nicolas Peter, em uma videoconferência em 26 de setembro, segundo a Reuters. Se a estimativa da montadora se confirmar, a BMW atingirá sua meta de 10% de vendas totalmente elétricas este ano. Além disso, o volume anual de vendas seria mais que o dobro de 2021, quando o BMW Group vendeu 104.000 modelos totalmente elétricos. Os alemães obviamente não vão parar por aqui e esperam que as vendas de veículos elétricos continuem seu crescimento exponencial em 2023, quando a BMW planeja algo em torno de 400.000 emplacamentos. Como outras montadoras, o BMW Group também enfrentou escassez de semicondutores e interrupções na cadeia de suprimentos relacionadas à pandemia este ano. Naturalmente, esses problemas retardaram a produção de veículos elétricos. A BMW também foi afetada pela fraca demanda na Alemanha e no Reino Unido, os maiores mercados da Europa, embora as listas de encomendas ainda estivessem lotadas. A demanda foi mais forte na França, Espanha e Itália. (Inside EVs - 01.10.2022) 
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Inovação e Tecnologia

SardHy Green Hydrogen receberá financiamento público da União Europeia

A SardHy Green Hydrogen está entre os beneficiários italianos do financiamento público de 5,2 bilhões de euros aprovado pela União Europeia, no âmbito do IPCEI Hy2Use, destinado a apoiar a pesquisa e a inovação, a implantação industrial e a construção de infraestruturas relevantes na cadeia de valor do hidrogênio. A companhia foi criada a partir de um projeto conjunto da Enel Green Power e da Saras relacionado ao desenvolvimento de hidrogênio verde na Sardenha. A iniciativa prevê que a SardHy Green Hydrogen instale um eletrolisador de 20 MW no parque industrial de Sarroch, na província de Cagliari. Alimentada exclusivamente por energia renovável da Enel Green Power, a planta será usada para produzir hidrogênio verde para a refinaria da Saras com o objetivo de reduzir a pegada de carbono de seus processos de refino. (CanalEnergia – 30.10.2022)  
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Energias Renováveis

MME revisa garantia física de energia de parte das usinas fotovoltaicas a partir de 2023

O MME publicou hoje portaria com a revisão e, em alguns casos, definição dos montantes de garantia física de energia de algumas usinas solares fotovoltaicas. De acordo com a portaria, as perdas dos pontos de conexão dos empreendimentos até o centro de gravidade do submercado correspondente deverão ser abatidas dos montantes definidos a fim de efeitos de comercialização. Os montantes terão vigência a partir de 2023 e poderão ser revisados com base na legislação vigente. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Geração por painel fotovoltaico vive rápida expansão no país

A energia solar fotovoltaica já é a terceira principal fonte de geração elétrica no Brasil, de acordo com dados da Aneel. Os painéis solares respondem por 8,1% da oferta de eletricidade no país, mesma proporção da oferta das usinas térmicas a gás natural e atrás da geração hídrica, com 53,9%, e da eólica, com 10% do total. Há um ano, a geração solar representava somente 2,15% da matriz elétrica nacional, e hoje possui uma capacidade instalada de geração via painéis fotovoltaicos superior a 19 GW, segundo a Absolar. Segundo a Aneel, de janeiro a setembro de 2022 deste ano a energia solar cresceu 46,1% no país, com acréscimo de 6 GW. Do total, 6,1 GW de potência instalada pertencem às usinas solares de grande porte, a chamada geração centralizada, que fornece energia para a rede do SIN. O crescimento observado no Brasil também ocorre em outros países, como nos Estados Unidos, que vêm registrando contratações recordes este ano, e na China, única grande fornecedora de painéis solares do mundo. (Valor Econômico - 03.10.2022) 
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Engie contrata Vestas para projeto eólico na Bahia

A Engie assinou um contrato com a Vestas para o parque eólico Serra de Assuruá, no estado da Bahia. O projeto tem uma capacidade nominal total de 846 MW uma vez totalmente instalado. De acordo com a Vestas, a entrega e operação comercial da Serra do Assuruá tem previsão de início gradual a partir do segundo semestre de 2024. O pedido inclui o fornecimento inicial, instalação, operação e manutenção de 120 turbinas V150, com potência de 4,5 MW cada, para a primeira fase de 540 MW. Além da fase 1, o contrato inclui a opção da Engie adquirir mais 68 unidades até o final de 2022 para a fase dois do parque eólico. A fabricante também fornecerá um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000) de 25 anos. (CanalEnergia – 30.10.2022) 
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Allonda vai construir um complexo eólico no ceará com seis parques e 58 aerogeradores

A Allonda vai instalar em Icapuí, litoral do Ceará, um complexo eólico de seis parques com 58 aerogeradores, com capacidade para geração de 261 MW. Projetado pela 2W Energia, as obras do Complexo Eólico Kairós devem durar aproximadamente 18 meses, sob responsabilidade da Allonda Energia, que contará com 300 colaboradores, sendo 70% de mão-de-obra local. A parceria entre as duas empresas começou com a construção do Complexo Eólico Anemus, localizado nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte. Formado por três parques, por meio de 33 aerogeradores, tem uma capacidade de gerar energia limpa de 138,6 megawatts, o equivalente ao abastecimento de energia de 360 mil residências. ( Petronotícias - 30.09.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel libera operação comercial de duas usinas contratadas no PSC da Karpowership

A Aneel liberou para operação comercial todas as unidades geradoras da usina termelétrica Karkey 019, de 115,92 MW, além de seis unidades geradoras da termelétrica Porsud I, ambas da Karpowership Brasil Energia. São duas das quatro usinas da empresa contratadas no chamado Procedimento de Contratação Simplificado (PCS), o leilão emergencial realizado pelo governo no fim do ano passado em meio à crise hídrica. O andamento foi possibilitado pela decisão do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, de suspender a revogação da outorga dos empreendimentos da companhia, por conta do descumprimento dos prazos previstos em edital para início de operação. A medida vale até que o recurso da companhia ante a decisão tomada pelo colegiado tenha o mérito analisado. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Eneva prevê investimentos de R$ 5,8 bi no Complexo de Geração do Azulão

A Eneva confirmou há pouco que seus projetos de geração termelétrica UTE Azulão II e UTE, com capacidade instalada total de 590 MW, que serão implantados nas adjacências do Campo de Azulão, Bacia do Amazonas, sagraram-se vencedores no 2º Leilão de Reserva de Capacidade na forma de energia (LRCE), da Aneel. A empresa prevê investimentos de R$ 5,8 bilhões no Complexo de Geração do Azulão. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que seguindo as cláusulas previstas no Contrato de Energia de Reserva, a UTE Azulão II terá potência contratada de 520,8 MW médios, com inflexibilidade contratual de 70%, pelo prazo de 15 anos, a partir de 31 de dezembro de 2026, assegurando receita fixa anual durante o período de suprimento de R$ 1.921.925.330,10 reajustada anualmente conforme a variação do IPCA. (BroadCast Energia – 30.09.2022)  
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Enauta informa interrupção da produção no Campo de Manati por redução da demanda de gás

A Enauta informou a interrupção da produção no Campo de Manati em decorrência da redução da demanda de gás. Segundo a empresa, a Petrobras, operadora do campo e compradora do gás produzido por Manati, afirma que tal redução decorre da conjuntura de oferta e demanda dos segmentos de mercado atendidos pelo gás do Campo de Manati e trata-se de uma ocorrência usual da operação, de caráter temporário, sem alterações das condições contratuais. Não obstante o retorno da produção, segundo o operador, a demanda ainda poderá permanecer em níveis reduzidos ao longo do mês de Outubro, diz a Enauta em comunicado à CVM. O gás produzido em Manati é integralmente vendido à Petrobras, sendo que o impacto financeiro da redução da produção é limitado pela obrigação de compra de volume mínimo contratado (take or pay). (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Rússia suspende o envio de gás para a Itália

A gigante estatal russa Gazprom informou ontem que suspendeu o fornecimento de gás natural para a Itália nesse fim de semana, afirmando que não recebeu autorização para os fluxos nos gasodutos via Áustria. Não ficou imediatamente claro se se trata de uma interrupção motivada por um problema burocrático temporário ou se a Itália agora faz parte da crescente lista de países da União Europeia (UE) que tiveram o fornecimento de gás russo cortado por Moscou. As autoridades austríacas disseram que a Gazprom não assinou as mudanças nos contratos de fornecimento exigidas pelos ajustes regulatórios que são feitos todos os anos e que a estatal russa estava ciente disso havia meses. A Gazprom, o governo da Áustria e a empresa italiana de energia Eni disseram que estão trabalhando para encontrar uma solução. Moscou e a UE estão em uma guerra econômica desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Os países da UE impuseram amplas sanções financeiras e comerciais à Rússia enquanto enviam armas, dinheiro e outros tipos de ajuda à Ucrânia. A Rússia cortou grande parte de seu fornecimento de gás à UE em uma tentativa de enfraquecer o compromisso político europeu de apoiar Kiev. (Valor Econômico - 03.10.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abradee: medidas de adequação do arcabouço legal são fundamentais antes da abertura

A adoção de medidas de atualização do arcabouço legal e regulatório é "fundamental" para que a abertura do mercado de energia nos moldes do que está propondo o MME, aponta a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). O MME abriu uma consulta pública propondo a abertura total de mercado de energia. Na última quarta-feira, 28, autorizou a migração dos consumidores atendidos em alta tensão a partir de 1º de janeiro de 2024. Só esse movimento, nos cálculos da Abradee, resultará em impacto de R$ 7,2 bilhões ao ano para os consumidores regulados. O presidente da associação, Marcos Madureira, afirma que a abertura de mercado é uma evolução e uma modernização do setor elétrico, vista como "fundamental, sem dúvida nenhuma". "O fato que precisa ser visto é que existem arcabouços legais, contratuais do setor elétrico que não estão aderentes a esse movimento de abertura de mercado", argumentou. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Abraceel: abertura tem potencial para reduzir custos com energia em até R$ 25 bi ao ano

A abertura total do mercado de energia elétrica tem potencial para reduzir os custos dos consumidores com energia elétrica em até R$ 25 bilhões ao ano, segundo cálculos da Abraceel. O tema passa a ser discutido em consulta pública aberta pelo Ministério de Minas e Energia com duração de 30 dias. O montante tem como premissa a migração de 95% dos consumidores atendidos em alta tensão e 51% dos consumidores em baixa tensão em 2035, uma vez que o processo tende a ganhar adesão ao longo dos anos, como registra a experiência internacional, e, portanto, tende a ter economia menor nos anos anteriores. A associação informou ainda que apresentará, durante a consulta pública, estudos que demonstram "claramente a possibilidade da abertura integral do mercado em 2026, com segurança jurídica, respeito aos contratos e com possibilidade de reduzir custos e subsídios inclusive para os consumidores cativos". (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Anace: abertura é necessária, mas portaria remete à reserva de mercado

A abertura do mercado elétrica é "necessária" e deve ser feita de forma "gradual e organizada", na visão da diretora de Assuntos Técnicos e Regulatórios da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Mariana Amim. O comentário foi feito por conta da abertura de consulta pública pelo MME para discutir a possibilidade de migração para os consumidores atendidos em baixa tensão. A representante da associação, no entanto, vê com preocupação a redação que foi dada pela Pasta na minuta de portaria, em especial, no trecho referente ao comercializador varejista. "A indicação na minuta de portaria de exigência de produtos padrão é muito preocupante, pois remete justamente ao comercializador varejista e à reserva de mercado que precisa ser evitada", afirmou. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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CBIE: Abertura ao mercado livre de energia pode aumentar custo de clientes regulados

A portaria 50/2022, do MME, que permite a consumidores de alta tensão entrar no mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024, pode criar distorções no mercado regulado, com elevação do custo de distribuidoras e eventual repasse ao consumidor final, advertiu em nota o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A consultoria estima que até 106 mil consumidores passem ao mercado livre com essa liberação e defende que essa iniciativa aconteça dentro das discussões do Legislativo via projeto de lei 414/21, já aprovado pelo Senado e fruto de 5 anos de discussões setoriais. "O CBIE defende um tratamento adequado para a diferença de custos que existe entre os mercados regulado e livre para que a migração ocorra de maneira saudável, sem deixar custos para os consumidores que permanecem no ambiente regulado", diz o CBIE. (BroadCast Energia – 30.09.2022) 
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Mercado está pronto para atender a Alta Tensão, avalia Abraceel

O mercado livre já está preparado para receber os mais de 100 mil potenciais consumidores livres que a Portaria 50, que o Ministério de Minas e Energia publicou na quarta-feira, 28 de setembro. Caso esse volume de unidades migrasse de uma vez só, o Brasil passaria de 0,03% para 0,04% do total de consumidores ao ACL, o que mostra o longo caminho para que o país alcance a abertura total do mercado. Essa é a avaliação do presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira. O executivo disse que o setor recebeu a medida com alegria, mas que já era esperada em função do alinhamento do mercado pela abertura da alta tensão. Lembrou que a portaria é resultado de consulta pública onde não houve objeções para que os consumidores do Grupo A fossem elegíveis ao ambiente de contratação livre. (CanalEnergia – 29.09.2022) 
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Comercializadores se preparam para disputar mercado varejista

Animados com a abertura total do mercado livre aos consumidores em alta tensão a partir de janeiro de 2024, os comercializadores de energia se preparam para disputar o mercado de varejo, formado por clientes com carga individual abaixo de 500kW. Um nicho que promete ser bastante concorrido, começando com a ponta final do chamado Grupo A para se estender, nos anos seguintes, ao grupo de baixa tensão, um universo ainda mais numeroso de potenciais clientes de pequeno porte. O segmento ficou eufórico com a publicação da Portaria Normativa 50 no dia 28 de setembro. O ato do MME não apenas remove as barreiras de migração de consumidores em alta tensão, como estabelece que aqueles com cargas menores deverão ser representados por agente varejista na CCEE. A corrida por fatias desse mercado deve se intensificar no ano que vem. (CanalEnergia – 29.09.2022) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; SIFFERT, Nelson. "Eletrobras: de empresa estatal a corporation".

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MELLO, João Carlos. "Lições da crise energética na Europa".

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