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IFE
28/09/2022

IFE 5.581

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
28/09/2022

IFE nº 5.581

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.581

Regulação

Inclusão de MMGD em cálculo do preço da energia é adiada e pode ocorrer em fases

A introdução da representação da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) nos modelos de formação do preço da energia - Newave, Decomp e Dessem - não ocorrerá mais em janeiro de 2023, como anteriormente previsto. A decisão de postergação foi anunciada na noite da última sexta-feira, dia 23, após reunião das Comissões Gestora e Deliberativa do Comitê Técnico PMO/PLD. Uma nova proposta de cronograma deverá será apresentada aos agentes em reunião marcada para a terça-feira da semana que vem, 4 de outubro. As comissões propuseram que a representação da MMGD ocorra em fases. Na primeira, em data a ser estabelecida conforme processo regulatório, a representação consideraria apenas o efeito base de MMGD existente, sem a previsão de expansão futura. Na segunda fase, a partir de janeiro de 2024, seria adicionada a representação da expansão de MMGD ao longo do horizonte de planejamento, movimento também condicionado a processo regulatório. (BroadCast Energia – 26.09.2022) 
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Transição Energética

Eletrificação no Brasil trará benefícios que vão além dos ganhos ambientais, aponta estudo

O estudo “Caminhos para a Transição Energética no Brasil”, desenvolvido pela Deloitte a pedido da Enel mostrou que acelerar a descarbonização e a eletrificação no Brasil trará benefícios que vão muito além dos ganhos ambientais, com impactos econômicos e sociais significativos para o país, como a possibilidade de um saldo de 8 milhões de novos postos de trabalho em 2050. A análise aponta que é viável alcançar um cenário de zero emissão no Brasil até 2050, a partir do envolvimento dos principais setores produtivos, de avanços regulatórios e de medidas governamentais de incentivo à transição. A expectativa é de que a versão final do estudo seja entregue a representantes do governo brasileiro antes da COP 27 – Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climática, prevista para novembro, no Egito. (CanalEnergia – 26.09.2022) 
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'Lacuna de colaboração internacional' ameaça minar o progresso climático e atrasar o Net Zero

Novo relatório estabelece prioridades urgentes para tornar rapidamente as tecnologias mais limpas as opções mais acessíveis em setores-chave. Contra o pano de fundo da crise de energia e a ameaça de uma crise alimentar global, autores especialistas exortam os líderes da COP27 a seguir ações que acelerariam o progresso em direção às emissões líquidas zero em décadas, reduziriam os custos de energia e aumentariam a segurança alimentar para bilhões de pessoas em todo o mundo. O relatório inaugural destaca o impulso crescente nos principais setores, incluindo a duplicação das vendas de veículos elétricos (EVs) em 2021 e um aumento previsto de 8% na capacidade renovável global em 2022. Na COP26, 45 países se comprometeram a tornar as tecnologias limpas a opção mais acessível, acessível e atraente em cada grande setor emissor de gases de efeito estufa até 2030 sob a Agenda Breakthrough' (EE Online – 27.09.2022)
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Leilões

EPE habilita interessados em leilão de térmicas a gás no Norte e Nordeste

O processo de habilitação para o leilão das termelétricas aprovado junto com a privatização da Eletrobras já foi concluído, informou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, mas, ao contrário dos demais leilões realizados pela autarquia, o número de habilitados não será divulgado. O leilão das termelétricas está marcado para a próxima sexta-feira, 30, e vai colocar em disputa uma capacidade de 2 gigawatts (GW) de térmicas a gás natural nos Estados do Piauí e Maranhão e na Região Norte. O executivo explicou que o leilão de sexta-feira será feito em duas etapas. O primeiro filtro será o acesso às linhas de transmissão, e o segundo, o preço. "Agora é deixar a competição fazer o papel dela", afirmou. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece em R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País nesta terça-feira, 27 de setembro, segundo dados da CCEE. O montante se mantém no patamar mínimo regulatório desde o último dia 14. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Região Norte conta com 77% da capacidade após níveis estáveis

A Região Norte apresentou níveis estáveis, no último domingo, 25 de setembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 77% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.782 MW mês e a ENA aparece com 1.507 MW med, o mesmo que 78% da MLT. O subsistema do Nordeste teve redução de 0,3 p.p e opera com 67,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 34.663 MW mês e a energia natural afluente computa 2.080 MW med, correspondendo a 64% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste contou com níveis estáveis e está com 51,3%. A energia armazenada mostra 104.881 MW mês e a ENA aparece com 21.528 MW med, o mesmo que 74% da MLT. A Região Sul teve aumento de 0,4 p.p e está operando com 83,6% da capacidade. A energia armazenada marca 17.111 MW mês e ENA é de 10.194 MW med, equivalente a 82% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 26.09.2022) 
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Chuvas voltam e reservatórios do SIN registram melhores níveis de armazenamento

A consultoria Thymos Energia estima que as hidrelétricas que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN) podem encerrar setembro com os níveis de reservatório, em média, entre 55% e 57%. Esses montantes são considerados positivos neste início do período úmido, tendo em vista que o histórico para o período é de um porcentual entre 35% e 40%. Além disso, os números são quase duas vezes maiores do que os registrados no mesmo período do ano passado (23%). Já a empresa de meteorologia Climatempo estima que até a próxima sexta-feira haverá grandes acumulados de chuva concentrados no Baixo e Médio Paraná, Paranapanema, Tietê, Grande e Paranaíba. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Hidrologia e carga seguram preços da energia no 4º trimestre de 2022 e em 2023

Em um cenário totalmente diverso do vivido no ano passado, o setor elétrico brasileiro observa a chegada do período úmido com uma sensação de "conforto", dado o atual nível dos reservatórios das hidrelétricas e a perspectiva de chuvas "dentro da normalidade" para os próximos meses. Com isso, a expectativa de agentes do mercado consultados é de preços de energia baixos no quarto trimestre de 2022 e no ano que vem, com possibilidade até mesmo de valor nulo do preço spot em alguns meses de 2023. "Não tem outra perspectiva se não preço baixo", resume o sócio diretor da Ecom Energia Márcio Sant'Anna. "Em 20 anos, nunca vi um cenário tão favorável do ponto de vista hidrológico", diz. A Ampere Consultoria estima que o PLD deve se manter no valor mínimo de R$ 55,70 por MWh no quarto trimestre de 2022. O quadro é bastante diverso do verificado há um ano, quando o PLD era 10 vezes maior e estava próximo dos R$ 600/MWh. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Mobilidade Elétrica

Weg investe R$ 660 mi no Brasil

A Weg anunciou um investimento de R$ 660 milhões nos próximos três anos para aumentar sua capacidade de produção e atender à crescente demanda por mobilidade elétrica. A companhia vai construir uma nova fábrica dedicada à construção de motores elétricos em Jaraguá do Sul (SC), onde fica sua sede, além de ampliar as unidades que fabricam componentes e cuidam da logística de exportação. O projeto vai aumentar em 25% a capacidade produtiva de motores industriais da Weg. A nova planta terá cerca de 18 mil metros quadrados de área construída e deve estar concluída no primeiro trimestre de 2024. Além do maquinário industrial, a companhia também se prepara para a eletrificação das frotas de carros e caminhões, parte da corrida para neutralizar as emissões globais de CO2 até 2050. (Capital Reset - 27.08.2022)
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França defende direcionamento dos incentivos para VEs produzidos na Europa

Com as marcas chinesas entrando com força no mercado europeu, começam a surgir vozes que defendem medidas mais protecionistas, como a limitação dos incentivos à compra de veículos elétricos a modelos produzidos na União Europeia. Uma dessas vozes é a de Bruno Le Maire, o Ministro das Finanças francês. Segundo este, talvez seja o momento de “reservar os incentivos a modelos produzidos na Europa ou que cumpram estritamente novos padrões ambientais”. Recentemente os EUA aprovaram uma medida semelhante à proposta. (Razão Automóvel - 28.09.2022)
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Uber vai eletrificar frota em diversos mercados

A Uber estabeleceu como meta uma frota de veículos 100% elétricos nos Estados Unidos, Europa e Canada, até 2030. Isso significa que, em cerca de 8 anos, motoristas sem carros elétricos não poderão mais se cadastrar na plataforma de transporte compartilhado nestes lugares. (Ciclo Vivo - 27.09.2022)
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Energias Renováveis

Lightsource bp investe R$ 800 mi na construção de projetos solares no Ceará

A Lightsource bp concluiu todas as condições precedentes para desembolso dos recursos financeiros para o Complexo Solar Milagres. Com investimentos na ordem de R$ 800 milhões, as obras do sistema de transmissão do complexo começaram em dezembro de 2021 e a construção dos cinco parques solares foi iniciada neste mês, em Abaiara, no estado do Ceará. Cerca de R$ 423 milhões serão financiados pelo Banco do Brasil por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o restante dos recursos necessários para a implantação dos projetos será investido diretamente pela Lightsource bp. A previsão é que os parques entrem em operação comercial no início de 2024 e a maior parte da sua energia já foi comercializada no ambiente de contratação livre em contratos firmados com empresas de elevada solidez financeira. (CanalEnergia – 27.09.2022) 
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Solarprime pretende começar a instalar usinas próprias e quer uma a cada 2 meses

A Solarprime, empresa de instalação e suporte em painéis de energia solar fotovoltaica, pretende entrar no ramo de construção de usinas próprias a partir de dezembro. A iniciativa é uma das frentes nas quais o novo presidente da companhia, Mário Campo Grande, pretende avançar nos próximos cinco anos. Em entrevista ao Broadcast Energia, Campo Grande explicou que o objetivo é trazer os mais de 500 franqueados para compor Sociedades de Propósito Específico (SPEs) nas quais eles poderão entrar, inicialmente, com participação de 15% a 20%. O percentual, no entanto, pode ser ampliado caso o franqueado consiga um investidor: "cada caso será um novo business a ser avaliado em conjunto com nossos franqueados e/ou investidores". No caso de usinas só da Solarprime, o plano é construir plantas que totalizem 1,8 megawatts (MW) por ano, divididas entre seis unidades de 300 quilowatts, implantadas uma a cada dois meses, com investimento de cerca de R$ 8 milhões para o conjunto. Já nas usinas compartilhadas, a ideia é de ter participação mínima de 70% na SPE. Mesmo com as mudanças, a companhia mantém a previsão de faturamento para este ano em R$ 360 milhões e 80 MW de potência instalada. O plano, para o próximo ano, é atingir 150 MW. (BroadCast Energia – 27.09.2022)
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Allonda Energia iniciará a construção do complexo eólico Kairós

A Allonda Energia iniciará as obras de construção do complexo eólico Kairós, localizado em Icapuí, no Ceará, da 2W Energia. As obras devem durar aproximadamente 18 meses e contará com 300 colaboradores, sendo 70% de mão-de-obra local. O complexo eólico Kairós terá seis parques com 58 aerogeradores, com capacidade para geração de 261 MW. Vale destacar que a parceria entre as duas empresas começou com a construção do complexo eólico Anemus, localizado nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte. Para a construção do novo parque no litoral cearense, a Allonda Energia ficará responsável pelas obras civis para a terraplanagem, áreas de acesso, fundações dos aerogeradores, prédio administrativo para operação e manutenção, além da montagem de toda a infraestrutura eletromecânica, que transforma e encaminha a energia produzida até a concessionária responsável pela distribuição. (CanalEnergia – 27.09.2022) 
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Liberações da Aneel chegam à 31,5 MW de operações em teste

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 27 de setembro, as unidades geradoras da PCH Águas da Serradas (UG1 a UG3), que juntas somam 22,5 MW de capacidade instalada. Ambas são de titularidade da Companhia Energética Águas da Serra. Ainda de operação em teste, a Aneel liberou unidades geradoras da EOL Ventos de São Januário 17 (UG5 e UG6), que juntas somam 9 MW de capacidade instalada. Ambas de titularidade da Ventos de São Júlio I Energias Renováveis. (CanalEnergia – 27.09.2022) 
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Banrisul prevê mais R$ 150 mi em financiamentos para geração distribuída

Após lançar o Selo + energia sustentável, o Banrisul projeta um crescimento de 30% em sua carteira de financiamentos de sistemas de geração distribuída até setembro de 2023. A expectativa do banco é que em projetos de empresas, que têm maior porte, haverá o acréscimo de R$ 150 milhões. Já os financiamentos contratados por pessoas físicas visando a instalação em residências deve ter a adição de R$ 15 milhões.Segundo o Banrisul, a linha CDC Sustentabilidade Energia Solar e Eólica apresentava saldo contábil de R$ 530 milhões em agosto de 2022. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Enerside: Plano estratégico para expansão dos investimentos em renováveis

O fundo Inveready anunciou recentemente o investimento de seis milhões de euros na empresa energética Enerside, recursos que se somam aos 36 milhões que a empresa levantou em março com a sua cotação no mercado BME Growth. Desta forma, a empresa de energias renováveis ​​sustenta o seu plano estratégico, com o qual pretende saltar este ano de 11 milhões de euros em volume de negócios para 40 milhões, com o objetivo de atingir um EBITDA de 3 milhões e realizar investimentos de 170 milhões até 2023. A empresa começou com um perfil muito industrial para construir apenas parques solares para terceiros. Posteriormente, avançou na linha de buscar projetos que pudesse desenvolver desde o início com a intenção de vendê-los. E, já há algum tempo, optou por manter também parte dos megawatts que desenvolve. De fato, os recursos captados no lançamento no mercado devem financiar aquela potência instalada que a empresa deseja manter em seu portfólio. A Enerside possui um portfólio altamente diversificado, presente na Espanha, Itália, Brasil, Chile, Uruguai e Costa Rica. Em junho passado, a empresa conectou à rede seu quarto parque solar em 2022. Tem um total de 91 megawatts de energia fotovoltaica em construção para terceiros, 10 vezes mais que no ano passado. Um dos objetivos que a empresa pensa é dar o salto da energia fotovoltaica para a eólica, "hibridização" que outras empresas fizeram e que Enerside vê "como um passo natural". Esta diversificação permitiria rentabilizar os investimentos, utilizando o mesmo ponto de ligação à rede elétrica e recursos quase semelhantes. Além disso, procuram novos mercados onde possam se estabelecer. No foco estão Estados Unidos, México, Colômbia e Peru. (El País - 28.09.2022)
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Artigo de Ricardo A. Balsalobre Barbosa: “Primarização: o futuro dos serviços de operação e manutenção de parques eólicos no Brasil”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo A. Balsalobre Barbosa, diretor técnico da Energimp, trata do futuro dos serviços de operação e manutenção de parques eólicos no Brasil, uma visão relacionada à primarização dos serviços de O&M. Segundo o autor, “alguns proprietários de parques eólicos encerram alguns de seus contratos de O&M com os fabricantes e passaram a assumir total gestão sobre a atividade de O&M, num processo chamado de “primarização dos serviços de O&M” e isso parece ser uma tendência do mercado”. Ele conclui que “é fato de que primarização é algo que está no radar de diversos proprietários de parques eólicos no Brasil. É importante possuir um time especializado que consiga mensurar todos os riscos para então planejar uma transição adequada de estratégia de O&M ou ainda uma empresa especializada para suportá-la.” (CanalEnergia – 27.09.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel nega excludente de responsabilidade de térmica emergencial em São Paulo

A diretoria da Aneel decidiu nesta terça-feira, 27, negar um pedido de excludente de responsabilidade por atrasos na implantação da usina termelétrica Paulínia Verde, uma das vencedoras do leilão emergencial, realizado no ano passado. Com a decisão, as penalidades aplicadas pelo descumprimento do cronograma do certame são mantidas. O processo chegou a ser pautado no final de agosto, mas foi retirado após a empresa pedir uma reavaliação. O posicionamento da diretoria segue recomendação da área técnica da agência, que sugeriu o indeferimento do pedido apresentado pela Mercúrio Partners - grupo ao qual o empreendimento, localizado no município de Paulínia, em São Paulo, pertence. A Procuradoria Federal junto à Aneel também seguiu esse entendimento. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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CVU da UTE Norte Fluminense é alterado pela Aneel

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel atendeu a solicitação da Usina Termelétrica Norte Fluminense para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Norte Fluminense, relativos aos meses de agosto e setembro de 2022. Os novos valores referentes ao mês de agosto ficaram fixados conforme a tabela divulgada e serão aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho que ocorreu nesta sexta-feira, 23 de setembro, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. (CanalEnergia – 26.09.2022) 
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Usina termoelétrica Zé Açu, da Amazonas Energia, tem concessão extinta

A Aneel decidiu extinguir a concessão da usina termelétrica Zé Açu, da Amazonas Energia. A resolução com a decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 27. A usina com 200 kW de potência total instalada foi outorgada à Centrais Elétricas do Amazonas S.A. em 1966 por 30 anos. Nota técnica da agência reguladora revelou, porém, que o empreendimento não está mais em operação e não comercializou energia no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). A empresa informou ainda que a usina se encontra desativada por conta da interligação do sistema de distribuição à rede elétrica do distrito de Vila Amazônia, cujos consumidores são atendidos pela Vila Amazônia. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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EUA: importações de GNL do país batem mínima em 15 anos no 1° semestre de 2022

O Departamento de Energia destaca, em relatório publicado nesta terça-feira, que as importações de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos atingiram "a mínima em ao menos 15 anos" no primeiro semestre de 2022, para uma média de 0,08 bilhão de pés cúbicos por dia. Na média de 2017 a 2021, essas compras estavam em 0,2 bilhão de pés cúbicos por dia. O DoE aponta que essas importações do país em geral tinham seu pico nos meses de inverno local, entre outubro e março, e a maioria do gás natural importado vinha de gasodutos do Canadá. As importações de GNL dos EUA atingiram seu pico em abril de 2007, quando representaram 26% do total das importações de gás natural. Elas caíram rapidamente entre 2007 e 2021, destaca o DoE, conforme aumentava a produção de gás natural seco, que aumentou quase 80% durante esse período. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Europa: preços de gás natural saltam após detecção de vazamentos no Nord Stream

Os preços do gás natural na Europa dispararam nesta terça-feira após a detecção de vazamentos em tubulações do gasoduto Nord Stream utilizados para transportar a commodity da Rússia para a Alemanha. Nesta manhã, os chamados contratos futuros TTF de gás da Holanda saltaram mais de 8%, a 208,44 euros por megawatt/hora. Embora as tubulações já estivessem inativas após a Rússia gradualmente cortar os fluxos de gás, os vazamentos geram mais preocupações sobre a fragilidade da situação da oferta de gás durante o inverno na Europa. Os vazamentos são um "lembrete da vulnerabilidade relacionada à infraestrutura de gás para a Europa, em um período de risco geopolítico altamente elevado", diz Helge Andre Martinsen, do DNB Markets. (BroadCast Energia – 27.09.2022) 
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Biblioteca Virtual

BARBOSA, Ricardo A. Balsalobre. “Primarização: o futuro dos serviços de operação e manutenção de parques eólicos no Brasil”.

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