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IFE
22/09/2022

IFE 5.577

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
22/09/2022

IFE nº 5.577

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.577

Regulação

Mudança no cálculo da tarifa de transmissão deve aliviar conta no Nordeste e Norte

Os consumidores de energia do Nordeste e Norte do País podem ter um alívio nas contas de luz com as novas regras para cálculo das tarifas pelo uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 20. A nova metodologia intensifica o uso do chamado "sinal locacional", que representa que todas as dimensões do uso da rede serão consideradas, como a distância da usina até o consumidor e não apenas o volume de energia. De acordo com dados da agência reguladora, a nova metodologia deve promover um alívio médio de 2,4% nas tarifas de energia dos consumidores do Nordeste e de 0,8% para os da região Norte, reduzindo o pagamento pelo uso da rede de transmissão em aproximadamente R$ 1,23 bilhão por ano. Por outro lado, as geradoras dessas regiões acabariam tendo um custo maior. Os efeitos, no entanto, não serão imediatos, já que a regra aprovada hoje prevê um período de transição ao longo de cinco ciclos tarifários, a partir de 2023 até 2028. (BroadCast Energia – 20.09.2022) 
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Aneel altera sinal para tarifas de transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a nova metodologia de cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para centrais de geração conectadas em 88 kV e em 138 kV (TUSD-g). A norma prevê a intensificação gradual do sinal locacional de 2023 a 2028, para que os agentes que onerarem mais a rede paguem proporcionalmente mais pelo serviço. A mudança vai reduzir as tarifas dos consumidores em 2,4% em média no Nordeste e em 0,8% no Norte, regiões onde há, atualmente, concentração de geração. Esses consumidores terão redução do pagamento pelo uso da rede de transmissão de aproximadamente R$ 1,23 bilhão por ano. (CanalEnergia – 20.09.2022) 
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Aneel aprimora conteúdo das Resoluções Normativas n° 950 e 1.000/2021

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (20/9) o aprimoramento das Resoluções Normativas n° 950 e 1.000 de 2021. As alterações se dão em função da publicação dos Decretos nº 11.016 e nº 11.034 de 2022 que tratam, respectivamente, da regulamentação do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e do estabelecimento de diretrizes e normas sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor. Com a finalidade de promover os princípios da publicidade e da transparência, a Agência discutiu o tema com a sociedade interessada por meio da Consulta Pública nº 29/2022. Foram 90 contribuições recebidas no período 26 de maio a 11 de julho de 2022. (Aneel – 20.09.2022) 
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Aprovada metodologia para intensificação do sinal locacional na TUST e na TUSDg

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia – Aneel autorizou nesta terça-feira (20/9) a nova metodologia de cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para centrais de geração conectadas em 88 quilovolts (kV) e 138 kV (TUSD-g). Ao longo de cinco ciclos tarifários, a partir de 2023 e até 2028, a Agência promoverá a gradual intensificação do sinal locacional – ou seja, um realinhamento dos custos de transmissão de modo a equilibrar a cobrança pelo uso do Sistema Interligado Nacional (SIN), fazendo com que os agentes que mais a oneram paguem proporcionalmente mais pelo serviço. (Aneel – 20.09.2022) 
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Artigo de Marcelo Feretto e Rafael Alves Porte: "O Mercado de Energia e as migrações"

Segundo Marcelo Feretto e Rafael Alves Porte, autores do artigo "O Mercado de Energia e as migrações", publicado no último dia 21 de setembro de 2022 pela Agência CanalEnergia, somente a abertura do mercado para consumidores com demanda inferior a 0,5MW não é suficiente para que um maior volume de migrações ocorra, atualmente o mercado e as distribuidoras de energia não oferecem soluções adequadas aos potenciais consumidores elegíveis ao ACL. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2022)
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Transição Energética

Eólica e solar produzem mais eletricidade do que nuclear pela primeira vez na história

A produção de eletricidade a partir de parques eólicos e fotovoltaicos em todo o mundo ultrapassou a geração nuclear em 2021 pela primeira vez na história. Essa é a principal conclusão do último relatório: Tendências na Transição do Setor Elétrico publicado pela consultoria Bloomberg New Energy Finance. O dado negativo é que as emissões de CO2 produzidas pelo setor energético global estabeleceram um novo máximo histórico em 2021. (Energías Renovables - 21.09.2022) 
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EUA: Lei de Redução da Inflação já transformou o pensamento da indústria de armazenamento de energia

A legislação da Lei de Redução da Inflação dos EUA é um inesperado “grande tiro no braço” para a indústria de armazenamento de energia e pode ter dobrado o mercado doméstico endereçável quase da noite para o dia. Energy-Storage.news conversou com figuras seniores dos integradores de sistemas de armazenamento de baterias Fluence e Wartsila Energy na feira de energia limpa RE+ 2022 em Anaheim, Califórnia, que discutiram a legislação climática histórica e outros tópicos. O vice-presidente de crescimento e chefe comercial da Fluence, Kiran Kumaraswamy, disse que as pessoas na feira estavam “irradiantes de confiança” devido à aprovação surpresa dos US$ 369 bilhões em financiamento de segurança climática e energética do ato. (Energy Storage – 21.09.2022)
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P&G e ENGIE colaboram no novo projeto de energia renovável em Hill County, Texas

A Procter and Gamble (P&G) e a ENGIE North America (ENGIE) anunciaram hoje (20 de setembro) um contrato de compra de energia de 200 MW do projeto Sun Valley Solar da ENGIE localizado em Hill County, Texas , 65 milhas a sudoeste de Dallas. Este acordo de energia solar é o maior da P&G globalmente. Assim que a produção começar em Sun Valley ainda este ano, ela fornecerá à P&G mais de 530.000 MWh de energia renovável anualmente. Para comparação, é eletricidade renovável suficiente para abastecer 1 em cada 3 residências na cidade natal da P&G, Cincinnati, Ohio. O acordo com a ENGIE North America, uma subsidiária da ENGIE SA, líder global na transição para energia renovável, faz parte do plano abrangente da P&G para acelerar a ação em direção a emissões líquidas zero de GEE até 2040. O acordo deverá substituir o equivalente a mais de 367.000 toneladas métricas de CO2 equivalente da rede elétrica a cada ano. (EE Online – 21.09.2022)
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IRENA pede maiores investimentos para enfrentar o desafio de segurança energética

Na Climate Week NYC, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Francesco La Camera, destacou a necessidade de investimentos maciços em energia renovável para mitigar a atual crise energética. “As energias renováveis não são apenas a maneira mais econômica de produzir eletricidade, mas também a maneira mais adequada de garantir resiliência e segurança energética”, disse La Camera durante o encontro anual que acontece ao lado da Assembleia Geral da ONU. A Climate Week NYC reúne chefes de estado, funcionários do governo, CEOs e líderes da sociedade civil se reúnem para discutir e impulsionar ações climáticas maiores e imediatas. Falando na sessão matinal do painel da Cerimônia de Abertura intitulada 'Enfrentando o desafio da segurança energética', o Diretor-Geral enfatizou a urgência de ações climáticas fortes. “Não há dúvida de que estamos entrando em um novo sistema de energia composto por renováveis, eficiência energética, hidrogênio verde e biomassa sustentável. A questão é se chegaremos lá a tempo”, disse. (IRENA – 21.09.2022)
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Agência Internacional de Energia aponta que países precisam de mais iniciativas para cumprir metas climáticas

Um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) observa um aumento na cooperação internacional nos últimos anos e o progresso na implantação das tecnologias necessárias para o cumprimento das atuais metas climáticas. Entre os recentes avanços está a duplicação das vendas de veículos elétricos em 2021 em relação ao ano anterior, para um novo recorde de 6,6 milhões. Além disso, a agência apontou para um aumento previsto na capacidade renovável global de 8% em 2022 – ultrapassando a marca de 300 GW pela primeira vez. O volume seria equivalente a energia necessária para abastecer aproximadamente 225 milhões de residências. No entanto, o relatório também alerta que é necessária uma cooperação internacional muito maior para colocar o mundo no caminho certo para cumprir seus compromissos climáticos. (Petronotícias - 20.09.2022) 
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Conheça o mercado de crédito de carbono em sete pontos

Para limitar o aquecimento global e impedir que as mudanças climáticas se tornem cada vez mais perigosas, as empresas estão diminuindo as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). Mas há negócios em que a redução ainda não é possível e, para compensá-las, surge a possibilidade de comprar créditos de carbono. Saiba um pouco mais sobre o tema em sete pontos listados abaixo. A compra de crédito de carbono surgiu em 1997, durante a conferência que resultou no Protocolo de Kyoto – ratificado posteriormente em 2005. Um crédito de carbono representa uma tonelada de gás carbônico ou equivalente que não foi emitida para a atmosfera. Assim, empresas (e até países) que não conseguem reduzir suas emissões a contento podem comprar créditos de carbono para compensá-las e assim seguir na busca de formas para se tornarem ambientalmente sustentáveis. (Engie – 21.09.2022)
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Amazon planeja mais 2,7 GW de capacidade de energia renovável em todo o mundo

A Amazon disse que planeja adicionar 2,7 GW de capacidade em 71 novos projetos de energia renovável em todo o mundo, incluindo fazendas solares no Brasil, Índia e Polônia. Uma vez em serviço, espera-se que o portfólio global de energia renovável da empresa gere 50.000 GWh de energia. Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services, disse em comunicado que a empresa pretende atingir 100% de energia renovável em todo o seu negócio até 2025. A Amazon tem atualmente 379 projetos de energia renovável em 21 países. Isso inclui 154 parques eólicos e solares e 225 projetos solares no telhado, representando 18,5 GW de capacidade. No final de 2021, a empresa atingiu 85% de energia renovável em todos os seus negócios. (Renewable Energy World – 21.09.2022)
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Empresas

WEG define JCP de R$ 185,1 mi

A WEG informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 21 de setembro, que declarou juros sobre capital próprio no valor total de R$ 185.118.326,49, correspondente a R$ 0,044117647 por ação, aos titulares de ações escriturais em 23 de setembro de 2022. De 26 de setembro de 2022 em diante, as ações serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio”. De acordo com a WEG, o pagamento de JCP ocorrerá em 15 de março de 2023 e será feito pelo valor líquido de R$ 0,037500000 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas que comprovarem até 23 de setembro de 2022, estarem desobrigados da retenção. O valor pago como JCP será imputado aos dividendos obrigatórios. (CanalEnergia – 21.09.2022)
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Isa Cteep já avalia lotes de leilões de 2023 e considera parcerias

A Isa Cteep está realizando estudos sobre os lotes previstos para o próximo leilão de transmissão, mas também se debruça nos empreendimentos planejados para os certames previstos para 2023 e 2024, quando devem ser ofertados ao mercado grandes projetos, que podem somar R$ 50 bilhões em investimentos. "Vão ser leilões bem disputados, mas com poucos participantes", previu a diretora financeira da companhia, Carisa Cristal, citando o fato de que serão ofertados nos próximos anos lotes grandes, o que limita o número de participantes, em termos de volume financeiro necessário e acesso a recursos. Para tais projetos de maior porte, a companhia poderá buscar parcerias, assim como já buscou em outras oportunidades. Ela lembrou que no último leilão, realizado em julho passado, a companhia disputou um lote em parceria, além de ter feito lances por outros projetos. (BroadCast Energia – 21.09.2022) 
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Vestas acerta com LM Wind Power acordo para desenvolvimento de pás eólicas

A Vestas assinou um acordo com a LM Wind Power para desenvolver a cadeia de fornecimento de energia eólica e dimensionar as energias renováveis de forma eficiente para a transição energética global. O acordo inclui projeto e fabricação de pás para aerogeradores V172-7,2 MW da plataforma EnVentus. A LM Wind Power trabalhará com a Vestas durante toda a fase de desenvolvimento da lâmina para otimizar o projeto, a configuração de fabricação e o fornecimento globalmente com base nas especificações e requisitos da fabricante de aerogeradores. A LM Wind Power fornecerá as pás de sua área de produção global existente e a produção está programada para começar no segundo semestre de 2024. O novo acordo é uma continuação da parceria existente entre a Vestas e a LM Wind Power para fabricar lâminas V150 no Brasil, anunciada no início deste ano. A parceria destaca como a Vestas continua a otimizar sua cadeia de suprimentos e configuração de fabricação, construindo parcerias estratégicas estreitas com seus principais parceiros, aproveitando o conhecimento, as capacidades e a presença global dos parceiros. (CanalEnergia – 21.09.2022)
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Leilões

Aneel aprova habilitação parcial do leilão A-4

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou parcialmente o leilão de energia nova A-4, confirmando a habilitação de 18 geradores, responsáveis por 20 dos 29 empreendimentos vencedores do certame. O leilão foi realizado em 27 de maio e resultou na contratação de 237,5 MW médios de projetos de fontes renováveis, ao preço médio de R$ 258,16/MWh. Os contratos foram negociados com a Cemig, a Coelba e Light e somam 37,6 TWh de pequenas hidrelétricas, usinas eólicas, solar fotovoltaicas e térmica a biomassa, com potência instalada de 947,9 MW. Os projetos tem investimentos estimados em R$ 7 bilhões. (CanalEnergia – 20.09.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh em todo o País

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no mínimo regulatório de R$ 55,70 por MWh para todos os submercados do País nesta quarta-feira, 21 de setembro, de acordo com informações disponibilizadas pela CCEE. Não há oscilação no valor praticado ao longo do dia, de modo que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 21.09.2022)  
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CCEE: Consumo de energia no SIN aumenta 0,6% em agosto, para 63.727 MW médios

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) teve ligeiro avanço de 0,6% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021, alcançando 63.727 MWmed, informou a CCEE com base no boletim InfoMercado Quinzenal. Segundo a autarquia, as chuvas intensas e as temperaturas mais amenas levaram a uma retração da demanda nas residências e pequenos estabelecimentos comerciais, embora os grandes consumidores tenham registrado alta. No mercado livre (ACL), no qual grandes consumidores escolhem seu fornecedor de energia, o consumo foi de 23.700 MWmed, alta de 5,9%. Já no ambiente regulado (ACR), no qual as distribuidoras são as responsáveis pelo atendimento em suas áreas de concessão, a demanda foi de 40.027 MWmed, queda de 4,2%. Excluindo os efeitos de migração entre as duas modalidades, ambiente livre teria uma alta de 3,3%, enquanto o regulado apresentaria uma retração um pouco menor, de 0,7%. (BroadCast Energia – 21.09.2022) 
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Região Sul tem crescimento de 0,1 p.p e opera com 84,3%

Os reservatórios do Sul apresentaram aumento de 0,1 ponto percentual (p.p) na última segunda-feira, 19 de setembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 84,3% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.247 MW mês e ENA é de 10.881 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com redução de 0,4 p.p e está operando com 68,5% de sua capacidade. A energia retida é de 35.433 MW mês e ENA aponta 1.985 MW med, valor que corresponde a 63% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,3 p.p e operava com 52,2% do armazenamento. A energia armazenada mostra 106.704 MW mês e a ENA aparece com 14.398 MW med, o mesmo que 68% da MLT. A Região Norte teve queda de 0,4 p.p e trabalha com 79,1%. A energia armazenada indica 12.099 MW mês e a energia natural afluente computa 1.716 MW med, correspondendo a 80% da MLT. (CanalEnergia – 20.09.2022) 
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Mobilidade Elétrica

BMW: Próximos VEs terão 1.000 km de autonomia

No começo deste mês, a BMW anunciou que irá mudar o design de suas baterias para a plataforma Neue Klasse, que será usada na próxima linha de elétricos da marca. A partir de 2025, a fabricante utilizará baterias em forma de cilindro, como uma pilha, substituindo as células prismáticas. Esta alteração trará vários benefícios como mais autonomia. Só que a empresa diz que buscará os 1.000 km de autonomia e não passará deste valor. A BMW estima que as novas baterias, que farão sua estreia em um carro de produção por volta de 2025, terão uma autonomia cerca de 30% maior do que as atuais. Nos principais elétricos da marca, como o SUV iX, isto significa que a autonomia entre duas cargas alcançaria os 1.000 km e um executivo da empresa diz que este será o limite, pois não haverá motivos para entregar mais do que isso. Outra grande melhoria no desempenho causado pelas novas baterias é a capacidade de recarga. As estimativas iniciais da BMW dizem que as baterias Gen6 serão capazes de suportar cargas de 270 kW, ou cerca de 30% mais rápido do que a geração atual de baterias da BMW. Com uma recarga tão potente, seria normal achar que as baterias teriam um ciclo de vida menor, mas não será o caso. (Motor 1 - 21.09.2022)
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BYD lança caminhões e ônibus elétricos com bateria de lâmina ultrassegura

A BYD aproveitou o Salão de Hanover (IAA Transportation), na Alemanha, para apresentar uma série de novas tecnologias de bateria que estarão disponíveis para os veículos elétricos comerciais da marca. São várias novidades, mas o destaque é a nova plataforma eBus, que servirá de base para ônibus elétricos alimentados por baterias de lâminas (Blade), desenvolvidas internamente pela marca e que estão presentes em quase todos os seus carros elétricos. O design de economia de espaço da Bateria Blade, representando uma redução de 50%, é inerente ao desenvolvimento da plataforma eBus Blade, permitindo maior capacidade de bateria para uma autonomia mais longa, ao mesmo tempo em que reduz o peso do chassi. E nesta semana, a montadora chinesa dá mais um passo ao anunciar o uso dessas baterias em veículos comerciais, juntamente com o lançamento de dois caminhões elétricos (7,5 e 19 toneladas) para o mercado europeu.
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Inovação e Tecnologia

Espanha recebe 20% dos projetos de hidrogênio a serem financiados por Bruxelas

A Comissão Europeia aprovou que Espanha e outros doze países da UE invistam 5.200 milhões de euros de financiamento público para promover a investigação e inovação sobre o hidrogénio, bem como a sua aplicação industrial e a construção de infraestruturas da cadeia de valor das baterias. Os beneficiários incluem sete projetos da Repsol, Iberdrola, Endesa e EDP Espanha. (Energías Renovables - 22.09.2022) 
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Primeira pá reciclável do mundo já está disponível para parques eólicos onshore

A fabricante germano-espanhola Siemens Gamesa lançou a pá RecyclableBlade para projetos eólicos offshore em setembro de 2021 e, após apenas dez meses, as primeiras pás deste modelo foram instaladas no parque eólico offshore Kaskasi. Agora, a Siemens Gamesa dá o próximo passo com o lançamento da versão desta pá reciclável para energia eólica onshore, que já está disponível e pronta para venda. (Energías Renovables - 22.09.2022)
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Energias Renováveis

Enerzee entrega sistema fotovoltaico através do programa “Power to Change”

A Enerzee, empresa de energia solar, através de seu programa social “Power to Change” acaba de firmar mais uma parceria para entrega de um sistema fotovoltaico. Desta vez a creche Falcãozinho, que atende atualmente 92 crianças em Cuiabá (MT), será a instituição beneficiada. O sistema doado contará com 42 módulos de 400W e 16,80 kWp, e proporcionará uma economia na conta de luz de cerca de R$ 514 mil ao final dos próximos 25 anos. (CanalEnergia – 21.09.2022) 
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Raízen inaugura usinas fotovoltaicas para atender demanda energética da Aegea Saneamento

A Raízen inaugurou duas usinas fotovoltaicas na cidade de Taquaritinga, interior de São Paulo, para fornecer energia renovável a duas concessionárias da Aegea Saneamento. Os empreendimentos têm capacidade para fornecer 200 MWh por mês e atenderão as unidades Mirante e Águas de Matão. Juntas, as plantas ocupam uma área de aproximadamente 164 hectares e possuem 12 mil painéis para captação da luz solar. (BroadCast Energia – 21.09.2022) 
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Vestas assina contrato para eólica da Polimix Energia no RN

A Vestas assinou contrato com a Polimix Energia para o fornecimento e instalação de 23 aerogeradores V150-4,5 MW para o parque eólico Mundo Novo (RN) localizado na cidade de São Miguel do Gostoso. A entrega das turbinas está prevista para o terceiro e quartos trimestres de 2023, enquanto o comissionamento está previsto para o início do segundo trimestre de 2024. Após a conclusão, a Vestas também entregará um contrato de serviço Active Output Management 5000 de 20 anos. O acordo otimizará a produção de energia e, ao mesmo tempo, fornecerá certeza de viabilidade de negócios a longo prazo. (CanalEnergia – 21.09.2022) 
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Eólicas recebem autorização para operar 62,5 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 21 de setembro, unidades geradoras das usinas eólicas Baraúnas IV, Ventos de São Januário 15, Jandaíra II, Ventos de São Caio e Ventos de São Ciríaco, que juntas somam 44,9 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da EOL Ventos de São Ciríaco, com 17,6 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 21.09.2022) 
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Engie vai fornecer energia renovável para aviões da Azul no Aeroporto de Brasília

A Engie fechou contrato com a Azul Linhas Aéreas para prover eletricidade e ar-condicionado aos aviões da companhia com energia renovável, enquanto eles estiverem estacionados no Aeroporto de Brasília (DF), substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam o abastecimento. O contrato trará uma redução das emissões de carbono, tornando tanto a empresa aérea como o terminal mais sustentáveis. Com o contrato da Azul, a Engie passa a atender todas as companhias aéreas nacionais que operam no aeroporto de Brasília. O uso desta solução com energia renovável deve provocar uma redução de cerca de 20 mil toneladas na emissão de CO2 por ano no terminal, segundo estimativas da empresa, o equivalente ao plantio de mais de 120 mil árvores. (CanalEnergia – 21.09.2022)
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Oi pretende alcançar 100% de matriz energética renovável até 2025

Na reta final de um complexo processo de recuperação judicial, a Oi realiza um trabalho estratégico na gestão energética, buscando diversificar a matriz de consumo ao migrar para fontes renováveis. Atualmente, cerca de 50% da matriz de energia da Oi é proveniente de fontes renováveis (biogás, solar e hídrica) e a meta da companhia é aumentar o uso dessas fontes para 80% até o fim deste ano e chegar a 100% até 2025. (CanalEnergia – 21.09.2022) 
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SSE Renewables atribui à Espanha um "papel fundamental" em seu roteiro para o desenvolvimento de 5 GW renováveis

A empresa SSE Renewables anunciou que "está a lançar uma estratégia de crescimento a longo prazo na Europa através do desenvolvimento de mais de 5 GW de energia renovável e na qual a Espanha tem um papel fundamental a desempenhar no avanço eólico, solar, armazenamento de baterias e de hidrogênio". A SSE Renewables, que acaba de comprar os ativos renováveis ​​da Siemens Gamesa no sul da Europa, decidiu estabelecer a sua sede no País Basco, “dando continuidade à equipa que até agora estava na Siemens Gamesa e apostando no talento local”. (Energías Renovables - 22.09.2022) 
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As energias renováveis ​​continuam a criar empregos apesar da crise energética e dos efeitos da Covid

No ano passado, o setor de energias renováveis ​​atingiu 12,7 milhões de empregos (diretos e indiretos), um aumento de 700 mil novos empregos em um único ano, “apesar dos efeitos persistentes da pandemia de Covid19 e da crescente crise energética”. Diz a Agência Internacional de Energias Renováveis, que acaba de publicar seu último relatório sobre o emprego neste setor em escala global. Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), o setor solar é o que mais cresce: gerou 4,3 milhões de empregos em 2021. (Energías Renovables - 22.09.2022) 
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Gás e Termelétricas

Aneel autoriza KPS a alterar sistema de transmissão de usinas

A Karpowership Brasil Energia foi autorizada a alterar o sistema de transmissão de interesse restrito das usinas termelétricas Karkey 019 e Porsud I. Os empreendimentos foram contratados no ano passado pelo governo, por meio do procedimento competitivo simplificado, e encontram-se em operação em teste. Como os projetos sofreram atraso na implantação, eles ainda podem ter as outorgas cassadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, por descumprimento do cronograma. Em 9 de agosto, a Aneel revogou as resoluções que autorizaram a implantação das usinas, mas a decisão foi suspensa dez dias depois, até o julgamento definitivo do recurso apresentado pela empresa. Os empreendimentos a gás tem 115,9 MW cada um e estão localizados em Itaguaí, Rio de Janeiro. (CanalEnergia – 20.09.2022) 
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Reino Unido: para ajudar empresas, governo vai limitar contas de energia nos próximos 6 meses

O governo do Reino Unido vai reduzir os preços de energia no atacado para empresas do país nos próximos seis meses, numa tentativa de amortecer os efeitos inflacionários dos custos de gás e eletricidade. Por meio de uma legislação emergencial, serão oferecidos descontos nos custos de energia a empresas, grupos de caridade e instituições do setor público do Reino Unido a partir de 1 de outubro. O governo britânico estipulou preços de 211 libras por Mwh de eletricidade e de 75 libras por Mwh de gás, representando menos da metade dos preços no atacado previstos para o inverno deste ano. O plano vem após o Reino Unido detalhar, no último dia 8, um programa para ajudar famílias do país a bancar suas contas de eletricidade nos próximos dois anos. O objetivo é evitar que a inflação se acelere ainda mais, protegendo a renda real dos consumidores e reduzindo riscos de que a econômica britânica entre numa recessão severa e prolongada. (BroadCast Energia – 21.09.2022)  
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Alemanha fecha acordo para nacionalizar Uniper, após corte de gás russo

A Alemanha fechou um acordo para nacionalizar a gigante do setor de energia Uniper, que foi fortemente afetada pelos cortes de gás natural da Rússia para a Europa. O governo alemão disse que irá assumir uma fatia de 99% na Uniper e injetar cerca de 8 bilhões de euros na empresa. A participação será comprada do grupo de energia finlandês Fortum Oyj, atual controlador da Uniper. Maior importadora alemã de gás natural russo até recentemente, a Uniper sofreu fortes perdas após Moscou cortar o fornecimento da commodity nos últimos meses, ao ser obrigada a comprar gás num mercado em que os preços atingiram níveis recordes nos últimos meses. Em julho, a Alemanha havia se comprometido a assumir uma fatia de 30% na Uniper e oferecer linhas de crédito como parte de um pacote de resgate. Desde então, porém, a crise energética na Europa se agravou, o que tornou as medidas iniciais insuficientes e difíceis de implementar, segundo a Fortum. (BroadCast Energia – 21.09.2022)  
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE divulgará diariamente a curva forward para energia incentivada

O Balcão Brasileiro de Energia Elétrica (BBCE) passará a divulgar a Curva Forward, projeção do mercado para preços no futuro, para os preços da energia incentivada no mercado livre. Segundo o diretor de produtos do BBCE, Felipe Nasciben, a projeção seguirá o modelo já utilizado para a divulgação das expectativas para o preço da energia convencional. "Seguem a mesma premissa metodológica", disse. Ele explicou também que ambas as curvas estão ligadas aos negócios realizados por meio da plataforma do BBCE, e que há previsão para a criação de novos indicadores no futuro, com os valores por submercado. Nasciben disse, ainda, que a percepção da entidade é que as negociações nos últimos dois meses tiveram grades volumes energéticos, mas com redução na volatilidade, o que diminui o número de transações feitas por meio da plataforma. (BroadCast Energia – 21.09.2022) 
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Biblioteca Virtual

Artigo FERETTO, Marcelo; PORTE, Rafael Alves. "O Mercado de Energia e as migrações".

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