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IFE 5.570
Regulação
Masterclass gratuita GESEL / AHK sobre Mobilidade Elétrica
Acontece nesta quarta-feira, dia 14/09, às 18h, uma Masterclass gratuita com o tema Mobilidade Elétrica. O encontro abordará os seguintes temas: desafios e Oportunidades do setor elétrico; perspectivas da Mobilidade Elétrica para o Brasil e para mundo; preparação do Brasil para esta inovação; mercado de trabalho para o setor. A Masterclass será ministrada por Nivalde de Castro (Coordenador Geral do GESEL) e Luiza Masseno (Pesquisadora do GESEL). Inscrições podem ser feitas aqui: https://us06web.zoom.us/webinar/register/WN_zIAb47d9QQ6kyl4DXbIUzw
Link ExternoDOU: Resolução que traz critérios e as condições do programa da Resposta da Demanda é publicada
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou hoje resolução que trata dos critérios e condições para implantação do programa de Resposta de Demanda. A agência decidiu no último dia 30 que a iniciativa será estrutural e passa a integrar as opções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para gerenciar o sistema. Com isso, assim como foi adotado temporariamente ao longo da crise hídrica de 2021, torna-se possível a redução ou deslocamento voluntário de energia elétrica com compensação financeira. Nesse sistema, os grandes consumidores confirmam, com um dia de antecedência, sua disposição em reduzir sua demanda durante algumas horas ou deslocá-la para horários em que há menor carga de energia. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoAneel discute impacto no acesso à transmissão com expansão de renováveis
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa nesta terça-feira, 13, a proposta de abertura de consulta pública para análise de impacto regulatório sobre o acesso ao sistema de transmissão de energia elétrica em um cenário de expansão de usinas renováveis eólicas e fotovoltaicas. O processo é relatado pelo diretor Hélvio Neves Guerra. O processo foi discutido em reuniões com representantes do Operador Nacional Sistema Elétrico (ONS), Ministério de Minas e Energia (MME), Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O objetivo da análise é proporcionar aos agentes condições para uso eficiente da rede e adequada alocação de custos, com a definição de critérios objetivos para determinar a viabilidade do acesso, e simplificando o processo atual. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoMME abre consulta pública sobre geração de energia elétrica offshore
O Ministério de Minas e Energia abriu consulta pública sobre minuta de portaria com normas e procedimentos relativos à cessão de uso onerosa para exploração de central geradora de energia elétrica offshore. O anúncio da abertura da consulta e a minuta da portaria foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira. As contribuições a respeito da proposta poderão ser feitas por meio do portal da Pasta ao longo de 30 dias. A medida é complementar e dá segmento à regulamentação iniciada com decreto sobre tema publicado em janeiro. O MME também publicou a minuta da portaria que cria o Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore para Geração de Energia, a ser utilizado no processo de requerimento e acompanhamento do uso das áreas em questão. (BroadCast Energia – 09.09.2022)
Link ExternoAneel: termelétricas, eólica e solar recebem liberação para testar 313,58 MW
A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 10 de setembro, unidades geradoras das usinas UTE Karkey 019, UTE Biotérmica Energia Sa – Giruá, UTE Porsud I, EOL Tucano VIII e UFV Janaúba 10, que juntas somam 313,58 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da UFV Janaúba 13, com 49,98 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link ExternoTransição Energética
Cebri: País deve ter visão de longo prazo em energia
O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) vai levar às equipes dos candidatos à presidência da República propostas para a atuação do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono nos próximos anos. Entre as medidas estão o desenvolvimento de uma visão de longo prazo para o planejamento do setor energético, a atualização de regulações para facilitar a atração de investimentos, além de ampliar a inclusão do país nas cadeias globais de inovação. O Cebri aponta a importância de uma simplificação tributária e mudanças na regulação de modo a ampliar a eficiência no uso da energia. A entidade, que é um centro de estudos e debates (“think tank”), defende também estímulos ao aproveitamento da complementariedade entre a geração hidrelétrica, a principal fonte de energia do país, e outras fontes renováveis. (Valor Econômico - 12.09.2022)
Link ExternoRetomada Verde: como o pacote ambiental dos EUA pode mudar as emissões de carbono americanas?
Não é novidade que os Estados Unidos são considerados um dos vilões em emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde 1850, nenhum país do mundo emitiu tanto como eles. No cumulativo, suas emissões são duas vezes maiores que as da China. Dados do Global Carbon Atlas mostram que em 2020 os Estados Unidos foram o segundo maior emissor de CO2, representando cerca de 12% das emissões globais.Também não é novidade que o país não ratificou o Protocolo de Kyoto em 1997, contribuindo para a extinção do regime, uma vez que a não participação dos maiores emissores inviabilizaria o alcance das metas propostas coletivamente. E quando todos achavam que o cenário mudaria, o então presidente americano decidiu ficar fora do Acordo de Paris, em vigor desde 2016. (Folha de São Paulo – 12.09.2022)
Link ExternoLegado de Biden depende de construção de rede de energia limpa
Quando o verão começou a norte, a administração Joe Biden foi iniciada em falhas. A inflação estava alta ; o programa Build Back Better estava defunto, e os democratas estavam condenados. Então veio a revivolta mais rápida que já aconteceu na política americana. Foram aprovados em pouco tempo a lei Chips (seguro médico para crianças) e a Redução da Inflação ; o presidente cancelou bilhões de dólares de dívida estudantil ; o preço da gasolina caiu; o índice de emprego contínuo a subir; e os democratas começaram a ter resultados melhores que os republicanos em eleições especiais. Palmas para Dark Brandon [meme sobre Biden]. Alguns presidentes estamparam conquistas importantes no código tributário, na linguagem regulatória, programas de segurança social. Se Biden conseguir, seu legado a seu tipicamente físico: estações de carregamento de veículos elétricos , turbinas de vento e painéis solares, milhões de casas aquecidas por bombas de calor, milhares de milhas de linha de transmissão de energia, novas centrais de pesquisa e desenvolvimento de energia de hidrogênio. "Build back better" (reconstruir melhor), de fato. (Folha de São Paulo – 12.09.2022)
Link ExternoCrise energética leva a forte ajuste na indústria europeia
Alguns dos maiores consumidores de energia da Europa, de siderúrgicas a companhias químicas, estão intensificando os cortes de produção em meio a alertas de que o aumento dos preços e a fraca demanda estão prejudicando rapidamente a competitividade. Várias siderúrgicas, incluído a ArcelorMittal, a maior da Europa, anunciaram nos últimos dias planos para desativar alguns de seus altos-fornos a partir do fim deste mês. As operações alemãs da ArcelorMittal alertaram que os altos custos estão “pressionando muito” sua competitividade. Na Espanha, a Ferroglobe desativou temporariamente dois altos-fornos. Miles Roberts, presidente-executivo da companhia de embalagens DS Smith (que faz parte do índice de ações FTSE 100), disse que as empresas precisam estar preparadas para um racionamento de energia no inverno europeu deste ano. “Nossa expectativa é de que haverá um racionamento na Europa, e é para isso que estamos nos preparando. Ele poderá não acontecer, mas precisamos nos programar para isso agora”, disse o executivo ao “Financial Times”. (Valor Econômico - 12.09.2022)
Link ExternoComo a comunidade internacional de energia pode ajudar a Ucrânia?
A DTEK está participando de uma transmissão ao vivo de 60 minutos em parceria com a Enlit Europe, a Smart Energy International e a Power Engineering International para atender a essa necessidade crítica e fornecer uma visão geral do status do sistema elétrico da Ucrânia em meio à guerra. Com mais de US$ 100 bilhões em danos causados à infraestrutura de energia crítica da Ucrânia, mudanças significativas no cenário de energia e desafios imprevisíveis de gerenciamento e operação diária, as empresas de energia ucranianas estão enfrentando uma nova realidade. Mas mesmo em tais condições, os sistemas de energia permanecem amplamente operacionais e a sincronização com as redes elétricas europeias foi alcançada. (Power Grid – 12.09.2022)
Link ExternoEmpresas
Petrobras finaliza bookbuilding de emissão de R$ 3 bi
A Petrobras informou em comunicado ao mercado que finalizou na última sexta-feira, 9 de setembro, o procedimento de bookbuilding da primeira emissão de notas comerciais escriturais sem garantia real e fidejussória, em até duas séries, sob regime misto de garantia firme e melhores esforços de colocação, resultando no valor total de R$ 3 bilhões em duas séries. A primeira série, de R$ 1,8 bilhão de volume alocado, vence em 25 de fevereiro de 2030. Já a segunda, de R$ 1,2 bilhão, vence em 25 de agosto de 2032. A liquidação final da operação está prevista para ocorrer em 14 de setembro de 2022. Ainda de acordo com a Petrobras, o termo de emissão e o aditamento de ratificação do resultado do bookbuilding, ficarão disponíveis no site de Relacionamento com Investidores da Companhia. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoEnel SP realiza mais de 240 mil podas de árvores na região metropolitana
A Enel SP informou que realizou, só no primeiro semestre deste ano, 241.368 podas de árvores na Região Metropolitana de São Paulo. Só na capital paulista foram 85.810 intervenções sempre que os galhos estão em contato com a rede elétrica. No ano passado, ao longo de 12 meses, a concessionária efetuou 440.774 intervenções, com São Paulo na dianteira com 153.821 operações. As podas são feitas para livrar a rede da interferência de galhos de árvores, independente da saúde delas, evitando danos aos consumidores, curto-circuito na rede elétrica aérea, queima de eletrodomésticos e riscos aos pedestres. A realização de corte de galhos de árvores que se sobrepõem à fiação elétrica em espaços públicos é feita por técnicos habilitados da companhia, e as podas realizadas seguem a legislação ambiental. Caso haja necessidade na intervenção em uma árvore, o cidadão deve solicitar previamente a autorização da prefeitura. Se a árvore estiver em contato com a rede elétrica, o governo local aciona a Enel, que avalia a possibilidade de intervir. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Região Sul conta com 83,9% da capacidade após queda de 0,2 p.p
O submercado do Sul teve queda de 0,2 ponto percentual e estava operando com 83,9% da capacidade, na última quinta-feira, 8 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.161 MW mês e ENA é de 8.724 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 54,5%. A energia armazenada mostra 111.450 MW mês e a ENA é de 13.228 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,1 p.p, que conta com 83,9% da capacidade. A energia armazenada marca 12.840 MW mês e ENA é de 1.974 MW med, equivalente a 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,3 p.p e opera com 71% da sua capacidade. A energia armazenada indica 36.715 MW mês e a energia natural afluente computa 1.857 MW med, correspondendo a 64% da MLT. (CanalEnergia – 09.09.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Grupo Safira: Avanço da mobilidade elétrica exige aumento da oferta de energia renovável no Brasil
O avanço da mobilidade elétrica vai exigir um aumento da oferta de energia no Brasil, mostra levantamento do Grupo Safira. O estudo indica que o ritmo de expansão da carga é insuficiente para atender a demanda de recarga de carros elétricos e será necessário ampliar investimentos em geração renovável. Conforme a Safira, atualmente o Brasil conta com uma frota elétrica e híbrida de 60 mil carros, 90% dela rodando nas ruas de São Paulo, e as estimativas apontam que até 2030, 10% da frota nacional será formada por veículos elétricos. Estes 5 milhões de veículos trarão um impacto anual de 9,4 GWh adicionais para o sistema. O coordenador de Gestão e Inteligência de Mercado do Grupo Safira, Raphael Vasques, destaca que, do ponto de vista de sustentabilidade, será mais apropriado carregar os carros elétricos com energia limpa. (Portal Solar - 12.09.2022)
Link ExternoMileto: Startup brasileira anuncia VEs com preços mais acessíveis
A startup brasileira Mileto anunciou uma linha de motos e veículos elétricos com preços mais acessíveis. De acordo com o comunicado da startup, foram dois anos de pesquisas e análise de mercado para escolher o portfólio de VEs que será oferecido no Brasil. As motos elétricas terão preços a partir de R$ 17 mil, haverá um mini picape elétrica custando a partir de R$ 98 mil e carros elétricos com preço inicial de R$ 100.000. Para atender ao mercado corporativo, a Mileto possui uma linha de montagem em Porto Real (RJ). O objetivo é atender a um mercado que demanda frotas mais econômicas e sustentáveis, alinhando-se às práticas de ESG. Mas além das empresas, a startup também promete atender pessoas físicas a partir de 2023. Com esse objetivo, anunciou que a partir do ano que vem serão abertas as chamadas 'Concept Stores', mas desde já os clientes pessoas físicas já podem se inscrever em uma lista de reservas no site oficial. O modelo de vendas desses veículos elétricos promete ser disruptivo: a empresa anuncia produtos inéditos para o mercado (que estão em processo de desenvolvimento), incluindo um carro elétrico solar e um carro elétrico impresso em 3D. (Inside EVs - 12.09.2022)
Link ExternoFord traça plano com revendedores para VEs mais baratos
A Ford está fazendo o que pode para tornar os seus carros elétricos mais baratos. A montadora norte-americana quer reduzir o preço dos modelos em até US$ 2.000 (R$ 10.200) e para isso está tentando convencer os revendedores a reduzir os custos de entrega dos VEs aos clientes. De acordo com o reportagem, a montadora disse aos revendedores que um dos principais tópicos das reuniões será a discussão de novos acordos que regulamentam como os concessionários vendem a crescente linha de VEs da empresa. Em julho, Farley disse aos analistas que a Ford precisa cortar US$ 2.000 por veículo além dos custos de venda e distribuição para ser competitiva com a Tesla e outras startups que vendem diretamente para clientes sem revendedores franqueados. De acordo com executivo, cerca de um terço dessas economias — entre US$ 600 e US$ 700 — viriam do que ele chamou de "modelo de baixo estoque", onde os clientes encomendam um veículo e a Ford envia para o cliente. Isso ajudaria a Ford a evitar estocar veículos em lotes de concessionárias por semanas ou meses. Alguns revendedores conversaram com a Reuters e disseram esperar que a Ford defina investimentos mínimos para estações de carregamento e outros equipamentos. Outros estão preocupados que uma mudança da Ford para um sistema de pedidos 'tipo Tesla' possa vir com limites nas margens de lucro possíveis em uma nova venda de veículos. Caso a Ford pretenda estabelecer preços fixos ou taxas fixas para a entrega de veículos elétricos, os revendedores dizem que as leis estaduais de franquia poderiam lhes dar vantagem para se contrapor a esses esforços. (Inside EVs - 12.09.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Investimento em segurança cibernética está atrasado para lidar com o 5G
O uso da tecnologia para a operação de redes e sistemas deve ganhar um grande impulso com a chegada do 5G no país. Apesar de facilitar e agilizar os processos esse fator abre uma grande brecha na segurança das empresas uma vez que ao estarem conectados, esses dispositivos podem ser uma porta de entrada para hackers que se ‘especializaram’ em um segmento específico e podem ‘sequestrar’ ativos. A avaliação é de que a chamada TO (tecnologia da operação) está cerca de 20 anos atrasada em comparação ao momento no qual o segmento de tecnologia da informação se encontra. O setor de energia é um dos ambientes que estão no foco de uma parceria entre a Nozomi Networks e a TI Safe que foi ampliada. Segundo acordo firmado entre as duas organizações, a segunda passa a atuar como um provedor de serviços gerenciados de segurança (MSSP) ofertando as soluções da Nozomi por meio de serviços e licenças. Na avaliação das empresas, a indústria e a infraestrutura crítica ainda precisam melhorar no ponto de vista de investimentos para segurança da área de automação OT ou TO/IoT/IIoT. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link ExternoUnicamp: Mario Veiga participa do Programa Cientista Residente
A Unicamp promoverá à partir de 14 de setembro, o programa “Cesar Lattes” do Cientista Residente do Instituto de Estudos Avançados (IdEA). Este ano, em sua quarta edição, o programa contará com a presença de Mario Veiga como cientista residente, ministrando 4 palestras transmitidas pelo YouTube. Durante três meses, Veiga estará no IdEA promovendo um ciclo de palestras, reuniões com grupos de interesse e uma premiação voltada à busca de soluções científicas para problemas energéticos. “Energia do Futuro & Futuro da Energia” é o título da residência de Veiga, que no dia 14 de setembro, abordará as previsões para a geração de energia no Brasil. Em 5 de outubro, o convidado discutirá os recursos tecnológicos de três eixos que deverão impulsionar o futuro do setor energético: a digitalização, a descentralização e a descarbonização. Já o terceiro encontro, que acontecerá no dia 26 de outubro, apresentará um histórico sobre os problemas de organização institucional do setor de energia do Brasil desde a década de 1960. No dia 9 de novembro, a apresentação final terá como foco a importância de realizar uma ação coordenada entre universidades, centros de pesquisa, agências governamentais, empresas privadas e organizações da sociedade a fim de buscar um caminho de racionalidade energética para o país. Todas as palestras serão no Auditório do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC), das 14h30 às 17h. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar: Fonte solar fotovoltaica ultrapassa 19 gigawatts instalados no Brasil
O Brasil alcançou 19 GW de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com essa marca, a fonte já responde por 9,6% da matriz elétrica do País. De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira. Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaica espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoSoltec conecta sua primeira planta de 112 MW no Brasil
A Soltec, por meio de sua divisão de negócios de desenvolvimento de projetos fotovoltaicos, a Powertis, conectou sua primeira usina fotovoltaica no Brasil, na cidade de Pedranópolis (São Paulo), com capacidade de 112,5 MW. A planta, batizada de Pedranópolis, conta com 210.000 painéis solares e 3.750 seguidores SFOne da Soltec. Com investimentos de cerca de 80 milhões de euros, o projeto permitirá o fornecimento anual de eletricidade para 115.000 residências e evitará a emissão para a atmosfera de aproximadamente 175.000 toneladas de CO2 por ano. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link ExternoBrasil Solar se reestrutura e inaugura usinas solares no RJ
A Brasil Solar realizou reposicionamento no mercado em que já atuava. Apoiada pelos seus sócios com mais de 20 anos de experiência no setor de energia, foi feita a estruturação de Fundo de Investimentos em Participação – Infraestrutura OBB Brasil Solar, onde a primeira captação tem a meta de levantar investimentos de cerca de R$ 400 milhões para a implantação de 57 MW de projetos, iniciando as obras no final do segundo semestre de 2022 e entrando em operação em 2023 e 2024. Já na segunda etapa, há previsão de uma nova rodada de captação em 2023 para viabilizar mais 65 MW de projetos, totalizando a captura de R$ 900 milhões em investimentos. Em setembro, a Brasil Solar terá a entrada dos dois primeiros projetos dentro desse novo ciclo: O projeto Avelar 1 e Avelar 2, cada um de 1 MW de potência, localizados na região serrana do Rio de Janeiro. O primeiro bloco de investimento se divide em usinas localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, com uma geração anual de 100 mil MWh, produzido por mais de 115 mil módulos fotovoltaicos. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link Externo(re)energisa lança produto de assinatura solar para MPEs no MT e MS
A (re)energisa lançou uma nova solução para levar energia limpa para pequenas e médias empresas. O produto é voltado para quem prefere não investir na compra de placas fotovoltaicas, seja por não deter o capital ou o espaço para sua instalação, mas deseja um consumo energético econômico e sustentável. Na prática, a Assinatura Solar (re)energisa funciona como um serviço de energia limpa sob demanda, um modelo que livra o cliente do investimento inicial, manutenção e gestão da conta. A Assinatura Solar da (re)energisa já existia em Minas Gerais e agora chega ao Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, dois estados onde a empresa mantém concessões de distribuição. A energia gerada nas fazendas solares é disponibilizada na rede da concessionária local e o cliente passa a receber créditos para abater de sua fatura. A empresa cuida de todo o processo para o cliente desde o momento da contratação, incluindo a gestão do seu consumo e faturamento. No modelo da Assinatura Solar, o cliente contribui para o aumento de sustentabilidade no planeta através de uso de uma fonte limpa e renovável. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link ExternoGoverno do Mato Grosso do Sul abre duas licitações para contratar serviços de GD
A Secretaria de Infraestrutura do Mato Grosso do Sul (Seinfra)e a Empresa de Saneamento do Estado do Mato Grosso do Sul (Sanesul) publicaram editais para contratar serviços de geração distribuída (GD) para atender suas demandas energéticas. Os contratos serão na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP). Os editais prevêem que serão prestados os serviços implantação, manutenção e operação de Centrais de Energia Elétrica Fotovoltaica para atender o contrato. Nos dois casos, os envelopes com as propostas serão recebidos no dia 26 de setembro, das 09h às 12h, na sede da B3, em São Paulo. Já a sessão pública para abertura dos envelopes será realizada em 29 de setembro às 14h, no mesmo local. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoNeoenergia utiliza tecnologia para monitorar parques eólicos e solares
A Neoenergia vem apresentando resultados no uso de uma nova tecnologia desenvolvida pelo tripé de inovação empresa, startup e universidade: é o Software de Incidências Automáticas (SOFIA), que acompanha torres de medições necessárias para viabilidade e operação de parques eólicos e solares da companhia. De acordo com a companhia, a ferramenta passou a ser utilizada em 2021, após cinco meses de desenvolvimento. Em um ano de uso, a Neoenergia reduziu em 90% os custos utilizados para esse tipo de controle. Por meio de sensores de medição utilizados no SOFIA, as equipes identificam ações como intensidade e direção dos ventos, radiação global e difusa, temperatura, umidade e pressão. Pelo software, é possível ainda ver o mapa com a geolocalização das torres, saber a data de instalação, realizar comparações de funcionamento de equipamentos e acompanhar os projetos e solicitações. A plataforma foi criada pela área de Renováveis da Neoenergia, em parceria com a Loomi, empresa especializada em soluções digitais, e levou cerca de dois anos para ser finalizada. (CanalEnergia – 12.09.2022)
Link ExternoMME abre consultas para destravar eólicas no mar
A abertura de duas consultas públicas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para regular a cessão de áreas para geração de energia eólica no mar (offshore) e criar um portal único para gerir projetos de geração de energia marítima foram considerados passos importantes para destravar investimentos nesse segmento no país, segundo especialistas. No caso da eólica offshore, a proposta prevê que a Aneel vai ser responsável por realizar os leilões para a cessão do uso das áreas para a instalação dos projetos. Os contratos de cessão terão prazo máximo inicial de dez anos e o cálculo do valor a ser pago pelo uso das áreas vai ser definido após estudos da EPE. Já a proposta de criação do Portal Único para Gestão do Uso de Áreas Offshore para Geração de Energia (PUG-offshore) visa centralizar a gestão das áreas cedidas para a geração de energia no mar. Por meio do portal, os investidores vão apresentar requerimentos e documentos, além de acompanhar a tramitação dos processos. (Valor Econômico - 12.09.2022)
Link ExternoUE registra geração recorde de energia solar em meio a crise energética
A geração de energia solar atingiu um novo recorde na União Europeia (UE) durante os meses de verão, contribuindo para reduzir a necessidade de importação de gás, em meio à queda na produção de energia hidrelétrica e nuclear que agravaram a crise energética no bloco. O clima ensolarado em todo o continente e um aumento nas instalações solares contribuíram para a geração recorde de 12% da eletricidade a partir de energia solar entre maio e agosto de 2022, segundo um relatório do think tank ambiental Ember do Reino Unido. Essa participação foi 28% maior do que no verão anterior, embora esse aumento na proporção tenha sido em parte devido à queda na oferta da maioria das outras fontes de energia. Com recordes de participação solar em 18 Estados membros da UE, o bloco como um todo gerou 99,4 TWh de energia solar neste verão, acima dos 77,7 TWh (9% da geração total de eletricidade) no mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 09.09.2022)
Link ExternoWood Mackenzie: Pedidos para turbinas eólicas batem recorde no 2° trimestre
Análise da Wood Mackenzie mostra que a forte atividade na China elevou a entrada global de pedidos de turbinas eólicas para 43 GW no segundo trimestre de 2022, o que significa um novo recorde e um aumento de 36% em relação aos níveis do ano anterior. Isso equivale a cerca de US$ 18,1 bilhões. A China pretende apoiar uma construção média estimada de mais de 55 GW por ano nos próximos 10 anos. Além disso, somente no segundo trimestre, a China foi responsável por um recorde de 35 GW de atividade e está em 45 GW no acumulado do ano. Segundo o levantamento da Wood Mackenzie, a Europa apresentou crescimento na entrada de pedidos com 3,8 GW, dobrando sua atividade no primeiro trimestre. A atividade de entrada de pedidos nos EUA permaneceu lenta, com menos de 2 GW até o primeiro semestre do ano. Já na eólica offshore, a entrada global de pedidos de ultrapassou 6 GW no segundo trimestre deste ano. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras reduz preço do gás de cozinha (GLP) em 4,7%
A Petrobras anunciou uma baixa de 4,7% no preço do gás de cozinha (GLP). Com isso, o valor médio do insumo às distribuidoras vai cair de R$ 4,23 por quilo para R$ 4,03 por quilo, o que leva o botijão de 13 quilos para R$ 52,34. Trata-se de uma redução média de R$ 2,60 no preço do botijão. O reajuste passa a valer a partir de 13 de setembro. O gás de cozinha, combustível largamente usado pelas camadas mais pobres da população, não era reajustado há mais de cinco meses, desde 9 de abril, quando teve o preço rebaixado de R$ 4,48 para R$ 4,23 por quilo, o equivalente a uma queda média R$ 3,27 no preço do botijão de 13 quilos, que, então, passou a custar R$ 54,94. A Petrobras informou que essa redução "acompanha a evolução dos preços de referência" e é "coerente" com a prática de preços da empresa, a qual busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem repassar aos preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoUltragaz compra startup de assinatura de energia renovável a residências
A Ultragaz, braço de venda de botijões de gás do Grupo Ultra, anunciou na segunda-feira, 12, a compra de uma startup que pode marcar a jornada da empresa rumo à transição energética. O negócio adquirido foi a Stella Energia, plataforma que conecta os geradores de energia solar a residências e pequenos negócios. É uma espécie de serviço de assinatura de energia que pode reduzir a conta de energia em cerca de 15%, em média. A Ultragaz vai desembolsar R$ 63 milhões pela Stella, na qual já investia por meio de seu braço de venture capital. O presidente da Ultragaz, Tabajara Bertelli, afirma, ao Estadão/Broadcast, que a aquisição está ligada à crença da companhia na transição energética - que certamente terá influência nos negócios da companhia. A leitura foi que a Stella poderia dar um salto se tivesse acesso aos clientes da Ultragaz, presentes em todo o País. Ou seja: a Stella passaria a contar com um contingente de vendedores e a ter contato direto com clientes em potencial. Além de atender 60 mil clientes com gás a granel, feito diretamente no ponto do cliente, a Ultragaz tem 6 mil distribuidores para domicílios. O racional por trás do negócio da Stella é dar acesso à energia renovável mesmo para quem não quer ou não pode fazer um investimento inicial em placas solares, que hoje são a alternativa mais comum, e conseguir um desconto na conta de luz. Segundo a empresa, trata-se de algo simples: o consumidor “assina” a quantidade de energia que abastecerá sua residência ou negócio. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
Link ExternoEletronuclear recebe US$ 13 mi para programa de extensão de vida de Angra 1
A Eletronuclear recebeu financiamento externo para extensão de vida de Angra 1. A primeira liberação é de US$ 13 milhões e refere-se ao reembolso de gastos já realizados no âmbito do chamado Engineering Multiplier Program (EMP) do programa de extensão de vida útil da usina. O financiamento foi firmado pela geradora com o Banco Santander, e garantia do US Eximbank e contra garantia da holding Eletrobrás. O EMP realiza estudos de viabilidade e serviços de pré-engenharia, design e meio ambiente. O valor total do financiamento contratado é US$ 22,3 milhões com amortização dos montantes já liberados em 10 parcelas semestrais iguais na modalidade SAC. A taxa de juros aplicada é o TERM SOFR de 6 meses, que substituiu a taxa LIBOR, com um spread de 1,05% ao ano. O programa de extensão visa estender a vida útil dessas centrais por mais 20 anos. Originalmente foram licenciadas para operar por 40 anos, conforme padrão norte-americano. Angra 1 entrou em operação em 1985, ou seja, deveria gerar até 2024. Com esse projeto, o objetivo de efetuar as medidas necessárias para que a unidade possa continuar a operar até 2044. (CanalEnergia – 13.09.2022)
Link ExternoUE recua de ideia de impor teto ao preço do gás russo, mostra documento
A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), está recuando da proposta de impor um teto ao preço do gás da Rússia e indo em frente com a ideia de taxar lucros "excessivos" de companhias energéticas, de acordo com um rascunho obtido pela reportagem do The Guardian. É esperado que a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, publique os planos europeus para lidar com a crise de energia no dia 14 de setembro. O recuo da ideia de teto ao gás russo ocorre após os Estados-membros da UE não chegarem a um acordo em reunião na semana passada. (BroadCast Energia – 13.09.2022)
Link ExternoCrise obriga Alemanha a se comprometer com o GNL
A crise energética está forçando a Alemanha a assinar contratos de fornecimento de combustíveis fósseis com duração de décadas, num esforço para manter as luzes acesas e as casas aquecidas, o que coloca em risco suas metas ambientais. NFornecedoras de energia alemãs - da Uniper a RWE - assinaram acordos de longo prazo com fornecedores de gás natural liquefeito (GNL), especialmente dos EUA, e são esperados mais desses acordos. Até agora, as concessionárias alemãs evitavam contratos de 15 a 20 anos, para não se comprometerem com uma fonte de energia que emite carbono e metano. Essa reviravolta destaca o dilema energético da Europa. À medida que a Rússia limita o fornecimento de gás ao continente em um movimento que ameaça levar a região à recessão, as únicas opções para substituição rápida são os combustíveis fósseis, que pode frustrar a meta do continente de se tornar neutra em carbono. (Valor Econômico - 12.09.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Liquidação financeira do mercado de curto prazo movimenta R$ 1 bi em julho
Dados da CCEE mostram que a operação financeira do mercado de curto prazo (MCP) referente a julho de 2022 teve o menor índice de inadimplência desde setembro de 2020, com descumprimentos de apenas seis agentes, que somam R$ 46 mil. Ao todo, o processamento liquidou R$ 1,05 bilhão, dos R$ 2,19 bilhões contabilizados. Dos montantes não pagos, houve o registro ainda de R$ 956 milhões relacionados às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF) no mercado livre. O valor atual representa uma redução de 24% frente ao mesmo mês em 2021. “O setor elétrico mais uma vez mostra sua resiliência, com alguns dos melhores resultados dos últimos dois anos. Continuaremos trabalhando para eliminar totalmente o entrave do GSF e oferecendo um ambiente de negócios seguro e saudável para os nossos agentes e toda a sociedade”, destaca Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. (CanalEnergia – 09.09.2022)
Link ExternoConsulta pública sobre abertura de mercado renova discussão sobre agente varejista
A consulta pública realizada pelo MME a respeito da abertura do mercado de energia para consumidores atendidos em alta tensão (igual ou superior a 2,3 kV) reacendeu a discussão sobre o papel do varejista no mercado livre. A contratação compulsória nessa modalidade e a limitação do segmento dividiu os agentes do setor. Na minuta, a Pasta determina que aqueles que optarem por ingressar no mercado livre a partir de 1º de janeiro de 2024 "serão representados por agente varejista" perante a CCEE. O órgão setorial, porém, pediu uma alteração no texto a fim de limitar aos consumidores com carga igual ou inferior a 500 kW a necessidade de representação por um agente varejista junto à CCEE, em caso de migração. O presidente do Conacen, Manoel Neto, solicitou, porém, que o texto seja alterado de modo que a contratação do varejista seja facultativa. Empresas que atuam como varejistas, como a Comerc Energia e o grupo CPFL, também solicitaram ajuste de redação por parte do Ministério, em linha com a sugestão da CCEE. (BroadCast Energia – 12.09.2022)
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