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IFE
08/09/2022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ

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08/09/2022

IFE nº 5.567

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Regulação

Relator da MP que amplia prazo para obras de usinas nega que mudanças encareçam conta de luz

O relator da Medida Provisória (MP) que estende o prazo para construção de usinas de fontes incentivadas que terão direito a subsídios, deputado Danilo Forte (União-CE), rebate cálculos apresentados por associações do setor elétrico e afirma que as alterações feitas em seu parecer não aumentarão a conta de luz. O parlamentar se refere à emenda que estende, por 24 meses, o prazo para entrada em operação de projetos de fontes incentivadas garantindo subsídios. A lei atual prevê que usinas que obtiveram a outorga até março de 2022 podem ter o desconto na chamada tarifa-fio desde que entrem em operação em até 48 meses da data da outorga. Com a proposta aprovada pelos deputados, e que agora será analisada pelo Senado, esse prazo passaria a ser de até 72 meses. (BroadCast Energia – 06.09.2022) 
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DOU: promulgada Emenda à Convenção sobre a Proteção Física do Material Nuclear

O presidente Jair Bolsonaro promulgou nesta terça-feira (06/09) a Emenda à Convenção sobre a Proteção Física do Material Nuclear, que foi adotada pelo Brasil em conferência sobre o tema realizada em 2005, em Viena, na Áustria. De acordo com a Emenda, o objetivo da convenção é "em alcançar e manter em todo o mundo uma proteção física eficaz do material nuclear utilizado para fins pacíficos e das instalações nucleares utilizadas para fins pacíficos". (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Aneel ignorou bases legais ao abrigo da J&F, diz MME

O MME (Ministério de Minas e Energia) não entrou oficialmente em debate sobre as térmicas atrasadas que foram consideradas como térmicas por meio de PCS (Procedimento Competitivo Simplificado). Em ofício enviado à Aneel (Agência de Energia Elétrica), a pasta defende o cancelamento dos contratos das unidades que não entrou em operação no prazo estipulado. O MME também contesta o uso da unidade Mário Covas no lugar de quatro usinas da Âmbar Energia que foram vencedores mesmo certo e atrasados. O ofício é assinado pelo ministro do MME, Adolfo Sachsida, e foi enviado ao novo-geral da agência, Sandoval Feitosa. No tabuleiro do setor de energia, o ministério faz as regras do jogo, cabendo à agência aplicar e policiar o seu cumprimento. No caso em questão, houve o entendimento de que a Aneel desconsiderou as diretrizes da pasta. (Folha de São Paulo – 07.09.2022)
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Autorizações para operação comercial somam 83,78 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, unidades geradoras das usinas UFV Janaúba 8, UFV Lar do Sol 7, EOL Quina e UTE Barra Bonita I, que juntas somam 83,78 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou unidades geradoras da EOL Ventos de São Crispim e UFV Serra do Mel II, que juntas somaram 36 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Transição Energética

EUA precisam de uma iniciativa nacional de integração de DER?

Uma melhor integração de recursos de energia distribuídos no sistema elétrico pode aumentar a flexibilidade da demanda, aumentar a escolha do consumidor, acelerar a inovação e aumentar a confiabilidade e a resiliência da rede, dizem novos relatórios. Os Recursos Energéticos Distribuídos (DER) podem desempenhar um papel importante na descarbonização da rede. Se dobrarmos, triplicarmos ou até mesmo colocarmos 10X o número de sistemas solares fotovoltaicos, baterias e carregadores bidirecionais de EVs na rede e pudéssemos aproveitá-los para a energia que eles criam (PV) e armazenam (baterias e EVs), poderíamos percorrer um longo caminho em direção a uma rede alimentada por mais energia limpa. Essa é a conclusão do Grupo de Integração de Sistemas de Energia (ESIG), que divulgou dois novos relatórios em 7 de setembro abordando a integração do DER no sistema elétrico. (Power Grid – 07.09.2022) 
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Aquecimento global já afeta economia, diz OMC

O aquecimento global já está reduzindo a produtividade, causando disrupção nas cadeias de abastecimento e aumentando os custos do comércio internacional, advertiu nesta segunda-feira a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala. Ngozi destacou quatro preocupações, a partir de um estudo feito pela entidade global: Primeiro, nenhuma região está imune aos impactos negativos da mudança climática; Segundo, os custos no comércio global aumentarão em todas as regiões devido à mudança climática. Terceiro; haverá efeitos profundos do comércio na agricultura, a menos que medidas sejam tomadas. “Na ausência de medidas de adaptação rápidas e robustas, a agricultura será particularmente afetada (pelo aquecimento global)”, disse. Em quarto lugar, os padrões de vantagem comparativa globalmente serão alterados, o que pode levar a alguns países e algumas regiões a uma maior desvantagem. (Valor Econômico - 05.09.2022)
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Artigo de Rana Foroohar: "Mundo desglobalizado será inflacionário"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rana Foroohar, editora especial e colunista do Financial Times, aborda a relação intríseca da globalização e a inflação. Segundo a autora, “nas últimas décadas, a globalização e a desinflação andaram de mãos dadas. Ao crescerem para muito além das fronteiras dos países individuais, as empresas multinacionais conseguiram usar tecnologia, terceirização e economias de escala para pressionar os preços para baixo. Mão de obra barata, capital barato e commodities baratas mantiveram esses preços baixos”. Por fim, foi concluído que “não há como contornar o fato de que um mundo desglobalizado também será um mundo mais inflacionário, pelo menos no curto prazo. Isso representará um desafio relevante tanto para a economia dos EUA quanto para as do mundo como um todo”. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2022)
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Empresas

Eletrobras recebe mandado de execução de dívida do compulsório

A Eletrobras recebeu mandado de citação para pagamento em uma ação de execução ajuizada por Eagle Equity Funds, em trâmite no Juízo da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília. O valor é de R$ 6,8 bilhões referentes a supostos títulos executivos extrajudiciais, consistentes em obrigações ao portador emitidas nas décadas de 1960 a 1980, para pagamento do empréstimo compulsório de energia elétrica. Em comunicado ao mercado, a Eletrobras afirmou que acredita que a ação de execução é infundada e que os valores não são devidos ao autor, “com base em sólidos fundamentos, confiando em que o resultado da demanda não divergirá do entendimento firmado pelo STJ em recurso repetitivo, dotado de efeito vinculante, que pacificou o tema das obrigações ao portador do ECE, definindo, principalmente, o prazo decadencial de pagamento das obrigações ao portador emitidas pela Eletrobras”. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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Eletrobras: Conselheiro de administração perde prazo para assumir o cargo

A Eletrobras comunicou que Carlos Augusto Leone Piani, eleito conselheiro de administração durante a 182ª Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, realizada no dia 5 de agosto de 2022, não compareceu à Companhia no prazo legal de 30 dias para assinar o termo de posse, tornando assim sua nomeação sem efeito. Ainda de acordo com o comunicado, a companhia destaca que por orientação de seu Conselho de Administração, está conduzindo trabalho interno com o objetivo de submeter aos seus acionistas proposta de reforma de seu Estatuto Social, a fim de adequá-lo às melhores práticas do mercado e de governança corporativa. Dentre os ajustes em avaliação, encontra-se em estudo a possibilidade de redução do número de membros do Conselho de Administração, de atuais 11 para 9 membros. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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Agência nega ressarcimento de R$ 3,3 bi à Amazonas Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica rejeitou pedido da Amazonas Energia de reconhecimento do direito à neutralidade da remuneração da distribuidora, durante a prestação temporária do serviço pela Eletrobras. A empresa solicitou o ressarcimento de R$ 3,3 bilhões, equivalente à diferença entre a situação real da empresa no período de designação e o valor de referência usado pela Aneel, alegando que as glosas aplicadas pela agência teriam provocado desequilíbrio na concessão. A Amazonas foi privatizada em dezembro de 2018, após permanecer por dois anos em regime de operação temporária pela estatal, e é controlada atualmente pela Oliveira Energia. Era a distribuidora com a situação mais complexa entre as antigas empresas da Eletrobras, que optou por não prorrogar os contratos que venceriam entre 2015 e 2017. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Agência confirma R$ 521 mi em multas para empresas do grupo Abengoa

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica concluiu o julgamento de cinco processos de empresas do Grupo Abengoa, confirmando a aplicação de R$ 521,4 milhões em multas pela não implantação de empreendimentos de transmissão leiloados de 2012 a 2014. As penalidades correspondem a 10% do valor do investimento previsto nos contratos de concessão, que tiveram a caducidade declarada pelo Ministério de Minas e Energia. Todas as multas foram por inexecução total do contratos, sendo que a maior delas chega a R$ 299,9 milhões, a preços de março de 2022. A penalidade foi aplicada à ATE XXI Transmissora de Energia. A segunda mais elevada é a da ATE XX, em torno de R$ 69 milhões; seguida da ATE XXIV, de quase R$ 55 milhões e da ATE XVIII, de R$ 50,5 milhões, todos em valores de 2022. A última multa é a da ATE XXII, de cerca de R$ 47 milhões, mas a preços de março de 2021. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Eneva: Fitch atribui rating AAA(bra) para proposta da nova emissão de debêntures

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última segunda-feira, 05 de setembro, o rating nacional de longo prazo AAA(bra) à proposta de 9ª emissão de debêntures da Eneva. A emissão proposta, da espécie quirografária, é de R$ 1,9 bilhão e tem vencimento em 2042. E segundo a companhia, os recursos serão destinados ao reembolso de investimentos. Vale destacar que a Fitch já classifica a Eneva com o rating nacional de longo prazo AAA(bra)/perspectiva estável. Segundo a Fitch, o rating reflete o favorável modelo de negócios da Eneva e sua destacada posição no segmento de geração termelétrica no Brasil, com contratos de longo prazo para venda de parcela significativa de sua energia e suprimento interno de gás natural, sua principal matéria-prima. Além disso, a análise da agência considera, ainda, a relevante intensidade de capital dos negócios da companhia, bem como o fato de que esta conseguirá administrar seu robusto perfil financeiro, apesar dos relevantes investimentos e aquisições previstos para 2022 e 2023. Ainda segundo a agência de classificação de risco, a constante necessidade de investimentos da Eneva em prospecção e desenvolvimento, para repor suas reservas de gás natural – que demandam um volume de recursos recorrentes acima do das outras duas companhias -, é compensada por sua receita fixa. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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Neoenergia abre chamada pública para projetos de eficiência energética

A Neoenergia abriu inscrições para chamada pública que irá selecionar projetos de eficiência energética das suas distribuidoras Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). Os recursos disponibilizados pelas cinco concessionárias somam R$ 80 milhões. Para fomentar iniciativas sustentáveis, as distribuidoras irão aceitar os projetos que promovam a eficiência energética e o combate ao desperdício de energia elétrica. As iniciativas selecionadas deverão ser executadas ao longo de 2023. Podem se inscrever consumidores que estejam em dia com as distribuidoras e façam parte dos segmentos residenciais (condomínios), industriais, comércio e serviços, poder público, iluminação pública e serviços públicos, de acordo com o edital. As regras cumprem as determinações do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. Cada projeto deve ter um aporte mínimo de R$ 200 mil. Ações para o segmento industrial receberão R$ 33 milhões, somando os recursos das cinco distribuidoras. Os investimentos das concessionárias em propostas para poder público terão investimentos de R$ 14 milhões, ao todo, além de R$ 5 milhões destinados a serviços públicos, R$ 8,5 milhões a comércio e serviços, R$ 8,5 milhões ao segmento residencial (condomínios) e R$ 11 milhões para iluminação pública. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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Neoenergia recebe autorização para implantação de reforço em Morro do Chapéu

A Neoenergia recebeu autorização da Aneel para implantação de reforço na Subestação Medeiros Neto 2, em Morro do Chapéu, lote 2 do leilão de dezembro de 2020. O reforço se dará com a implantação do segundo banco de autotransformador monofásico e demais equipamentos necessários. De acordo com a Neoenergia, o Capex estimado pelo regulador para esta obra é de R$ 74,746 milhões (data base: 06/22), já a RAP adicional autorizada é de R$ 7,786 milhões (data base: 06/21) e o prazo regulatório para entrada em operação é para janeiro de 2025. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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Energisa contrata BTG como agente formador de mercado

A Energisa anunciou que possui 262.241.039 Units em circulação no mercado e com o objetivo de fomentar a liquidez dos certificados de depósito de ações contratou o BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários para exercer a função de agente formador de mercado. O contrato terá vigência de 48 meses, prorrogável automaticamente por iguais períodos. Vale destacar que cada Unit é formada por uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da companhia. E segundo a Energisa, ela não celebrou qualquer contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de sua emissão com o BTG. (CanalEnergia – 06.09.2022)
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CPFL manifesta intenção de exercer direito de aquisição de parte da Enercan

A CPFL Geração de Energia informou que manifestou hoje sua intenção de exercer seu direito de preferência para aquisição das ações da Campos Novos Energia (Enercan), em decorrência da venda indireta das ações desta empresa detidas pela Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica - CEEE-G, no âmbito do leilão nº 01/2022, realizado no final de julho. A companhia disse que apresentou resposta à notificação da CEEE-G de 8 de agosto manifestando seu interesse em adquirir ações que representam até 6,51% do capital social de Enercan por um valor correspondente a R$ 96,827 milhões. Segundo o comunicado, a aquisição das ações estará sujeita à obtenção de todas as provações necessárias, como da Aneel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Leilões

Sistema de declaração digital para leilões A-4 e A-6 de 2023 é disponibilizado pelo MME

A partir do dia 05 de setembro, o Ministério de Minas e Energia (MME) disponibilizou o sistema de declaração digital (DDIG) com o modelo de “declaração de necessidades de compra de energia elétrica” e o documento “termo de compromisso de compra de energia elétrica” do agente de distribuição, com objetivo de auxiliar na elaboração dos leilões de energia nova “A-4” e “A-6” para o ano de 2023. Segundo o MME, as declarações devem ser enviadas até o dia 15 de setembro de 2022. A medida segue o previsto no artigo 2º da Portaria Normativa no 32, de 17 de dezembro de 2021.Vale destacar que as declarações serão aceitas somente por meio eletrônico no sistema de declaração digital e quaisquer outros documentos, ressalvas ou condições serão desconsiderados. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário se mantém no valor mínimo de R$ 55,70 por MWh para 06/09

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) se manteve em seu patamar mínimo nesta terça-feira, 06 de setembro, em todo o País. Em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), o preço médio é de R$ 55,70 por MWh, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Não há oscilação do PLD ao longo do dia, de modo que os preços médio, mínimo e o máximo são coincidentes. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Dcide: Com troca de produtos, índice trimestral de energia convencional chega a R$ 75,05/MWh

Os preços de referência para a energia convencional nos próximos três meses foram calculados em R$ 75,05 por MWh, de acordo com o mais recente levantamento da consultoria Dcide. O valor representa uma queda de 6,22% na comparação com o levantamento anterior, quando o montante registrado foi de R$ 80,03 por MWh. Expurgando o efeito sazonal de mudança no índice, a redução é de 15,12% na semana. Em relação ao mesmo período do ano passado, o atual preço de referência da energia convencional está 86,18% mais baixo. Já o índice para a energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) com desconto de 50% no fio - teve queda de 4,78% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 113,89 por MWh para R$ 108,45 por MWh. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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ONS registra 31 recordes na produção de energia via fontes solar e eólica em agosto

O ONS registrou, ao longo de agosto, 31 recordes na produção de energia elétrica via geração solar e eólica. No caso da solar instantânea, observou-se na segunda-feira, 29, às 10h48, o pico de 4.748 MW, o que representa 7,0% da demanda do SIN. No mesmo dia, ainda no SIN, foi registrada também a geração de 1.762 MW médios via solar, o equivalente a 2,6% da demanda nacional. Além disso, na quarta-feira, 31, o Nordeste alcançou 3.428 MW, às 11h05, o melhor resultado instantâneo de geração solar, representando 32,9% da carga da região. Na fonte eólica, foram registrados quatro resultados inéditos, todos na terça-feira, 30. O SIN alcançou 17.670 MW de geração instantânea dessa fonte, o que representou 23,9% da demanda de energia desse sistema. Na média, observou-se o pico de 15.143 MW médios, o que equivale a 22,3% da demanda do SIN. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Aneel: Brasil ultrapassa os 185 GW de potência instalada

Com a entrada em operação de unidades geradoras em quatro usinas, liberadas para operação comercial nesta terça-feira, o Brasil ultrapassou a marca de 185 GW de capacidade instalada, informou a Aneel. Desse total, 83,26% correspondem a usinas que operam a partir de fontes renováveis. Segundo a Aneel, as usinas solares e eólicas também respondem pela maior parte da expansão verificada em agosto, de 650,14 MW) Mais da metade da potência agregada à matriz elétrica no mês, ou 57%, são provenientes de usinas solares fotovoltaicas e 220,15 MW (34%), de eólicas. No acumulado do ano até agosto, houve crescimento de 3.706 MW na capacidade das usinas. Os estados com maior expansão na capacidade de geração elétrica são: Bahia (671,67 MW), Minas Gerais (610,40 MW) e Rio Grande do Norte (521,14 MW). (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Com exceção do Nordeste, todos submercados apresentaram níveis estáveis em seus reservatórios

A Região Norte apresentou níveis estáveis em seus reservatórios, no último domingo, 04 de setembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 84,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.924 MW mês e a ENA aparece com 2.078 MW med, o mesmo que 90% da MLT. O subsistema do Nordeste contou com redução de 0,3 p.p e opera com 71,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.097 MW mês e a energia natural afluente computa 1.884 MW med, correspondendo a 65% da MLT. A região Sudeste/Centro-Oeste também contou níveis estáveis e está com 55,4%. A energia armazenada mostra 113.250 MW mês e a ENA aparece com 12.756 MW med, o mesmo que 67% da MLT. A Região Sul foi outra que apresentou níveis estáveis e está operando com 85% da capacidade. A energia armazenada marca 17.398 MW mês e ENA é de 6.888 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Macron pede à França corte de consumo de 10%

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu segunda-feira, 05 de setembro, aos franceses que reduzam em 10% o consumo de energia nos próximos meses para evitar o risco de racionamento e cortes durante o inverno europeu. “A melhor energia é a que não consumimos”, disse em entrevista. Evitando usar a palavra “imposto”, Macron afirmou que, como o premiê alemão, Olaf Scholz, ele apoia a cobrança de “uma contribuição europeia para empresas de energia” que tiveram lucros extraordinários com a alta de preços. Ele apelou para que todos desliguem o ar-condicionado com o fim do verão e limitem o aquecimento a 19° C durante o inverno. “Cada um tem de fazer sua parte”, disse. “Cortes de energia ocorrerão em último caso.” (Valor Econômico - 06.09.2022)
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Goldman Sachs espera aumento de US$ 2 tri em custos de energia na Europa até 2023

O Goldman Sachs prevê que os custos de energia na Europa vão aumentar US$ 2 trilhões até o ano que vem, em consequência da crise energética local. Para uma família europeia "típica", os gastos com energia devem ser de 500 euros por mês a partir dos primeiros meses de 2023, um aumento de 200% em relação a 2021, prevê o Goldman Sachs. O banco americano ainda estima um cenário em que o custo energético mensal das famílias europeias chegue a 600 euros, caso o fluxo de gás da Rússia ao Velho Continente seja completamente cortado. O Goldman Sachs defende que as autoridades europeias precisarão intervir no mercado de energia para conter o impacto da crise. O banco vê espaço para impor tetos de preços para geração de energia e argumenta que tarifas sobre déficit podem eventual ser necessárias para pulverizar os impactos da escalada de preços em um período maior, de 10 a 20 anos. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Mobilidade Elétrica

São Paulo: Crédito de IPTU para donos de VEs

Na Cerimônia de Abertura, no dia 1, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou uma medida que deve ser oficializada pelo governo municipal nas próximas semanas e que beneficiará os donos de veículos elétricos: a possibilidade de utilização dos créditos gerados em favor dos proprietários de VEs e/ou movidos a hidrogênio, mesmo em modelos acima de R$ 150 mil (teto atual da medida), para o pagamento do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano. O valor a ser creditado seria de até 103 UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, o equivalente a R$ 3.292,91. (insideevs – 06.09.2022)
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Salão da Mobilidade Elétrica movimentou mais de R$ 60 mi em negócios

Idealizado para disseminar a mobilidade elétrica no País, o VE – Veículo Elétrico Latino-Americano, conhecido como o Salão da Mobilidade Elétrica, encerrou a sua 17ª edição no sábado (3), no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento, que começou dia 1º, movimentou mais de R$ 60 milhões em negócios, recebeu cerca de 3 mil visitantes diários, e contou com a participação de mais de 50 marcas, que expuseram veículos pesados, leves, levíssimos, além de componentes, soluções em infraestruturas de geração de energia e recarga, serviços de compartilhamento, crédito de carbono, entre outros. No mesmo pavilhão, aconteceu o C-MOVE – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, dedicado a profissionais do setor e que teve a participação de cerca de 500 congressistas. O Congresso proporcionou, aos congressistas inscritos, que se dividiram nos dois dias de palestras, a oportunidade de assistir a 27 horas de conteúdo, apresentadas por 130 especialistas, que abordaram os desafios da América Latina para a eletrificação de suas frotas, as principais tendências em mobilidade elétrica no Brasil e no mundo, além de painéis dedicados aos segmentos de Levíssimos, Leves e Pesados, Componentes, Infraestrutura e Serviços. (insideevs – 06.09.2022)
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Mobilize/Localiza: Parceria com 200 unidades do Kwid E-Tech

A Mobilize, divisão da Renault voltada à mobilidade, energia limpa e dados, anunciou na terça-feira (6) uma nova parceria no Brasil com a Localiza, que irá oferecer uma solução de mobilidade para os motoristas de aplicativo com carros elétricos dentro de uma iniciativa que engloba vários parceiros. A iniciativa da Zarp Localiza, uma solução customizada para motoristas de aplicativo da Localiza, inclui os parceiros Uber, Carrefour Property, Mobilize, Raízen (licenciada da marca Shell Recharge no Brasil) e Tupinambá. Serão 200 unidades do carro elétrico Renault Kwid E-Tech disponibilizadas para os clientes Zarp rodarem pelas ruas da capital paulista e região. Além do efeito positivo na vida dos motoristas parceiros, passageiros e meio ambiente, a iniciativa busca gerar conhecimento sobre a influência dos veículos elétricos na agenda ESG da metrópole. (insideevs – 06.09.2022)
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Tesla: Metas para expansão da capacidade de produção

A Tesla continua a se expandir rapidamente pelo mundo, e apesar de duas novas Gigafábricas terem sido inauguradas no início deste ano, a montadora já está olhando para onde dará o próximo passo. A longo prazo, é difícil prever quantas instalações de produção a Tesla poderia construir, mas o CEO Elon Musk está de olho em um objetivo ambicioso — como de costume. Na reunião anual de acionistas da Tesla, Elon Musk disse acreditar que a montadora poderia eventualmente manter até 10-12 gigafábricas em funcionamento no mundo todo, como relatado pelo Business Insider. O CEO também mencionou que a Tesla poderia produzir até 20 milhões de VEs por ano até 2030, com cada fábrica produzindo entre um e meio e dois milhões de unidades por ano. A Tesla já está procurando estabelecer sua próxima Gigafactory e Musk diz que a localização pode ser anunciada este ano. Embora ainda não esteja claro onde a fábrica será construída, Musk deu uma dica especial àqueles que responderam como sendo o Canadá. (insideevs – 06.09.2022)
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Inovação e Tecnologia

Neoenergia cria ferramenta para monitorar redes e combater perdas

A Neoenergia criou uma ferramenta com recursos do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel, que monitora, através de sensores do observatório de redes para redução de perdas, mais de 600 mil quilômetros de redes de distribuição. A ferramenta chamada de GODEL integra o sensor inteligente e dois aplicativos para monitoramento das informações de redes e do balanço energético. A partir desses dados, a companhia alcançou uma redução de mais de 110 GWh de perdas técnicas e mais de 28 GWh de perdas não técnicas até 2021, considerando as cinco distribuidoras do grupo — Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF). Desde 2018, mais de 17 mil inspeções e 400 obras foram realizadas com utilização da tecnologia. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Energias Renováveis

Abeeólica e Absolar pedem apoio ao governo para prorrogar subsídios a projetos renováveis

A Abeeólica e a Absolar, associações que representam os setores eólico e solar, enviaram uma carta ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedindo apoio para a prorrogação de 24 meses no prazo para entrada em operação de projetos de fontes renováveis com descontos nas tarifas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd). A proposta está em emendas colocadas na Medida Provisória nº 1.118 em menos de 24 horas da votação na Câmara dos Deputados, a manobra que causou forte reação de agentes do setor elétrico e foi classificada como “jabuti”. Tanto a Abeeólica quanto a Absolar contestam os números divulgados pela Abrace, associação que representa grandes consumidores de energia, que prevê que a prorrogação do prazo vai trazer mais quase 11 mil MW de projetos subsidiados para o sistema a um custo de R$ 8 bilhões por ano a serem pagos pelo consumidor brasileiro na conta de luz. No entendimento das entidades, haverá um ganho líquido para os consumidores da ordem de R$ 1 bilhão por ano, já que as medidas do Congresso trarão mais parques eólicos e solares para o sistema elétrico, contribuindo com a modicidade tarifária. (Valor Econômico - 07.09.2022) 
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Senai-RN terá Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais

O Ministério da Educação confirmou o credenciamento da Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais (FAETI) do SENAI do Rio Grande do Norte. A instituição será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal, com perspectiva de início de operação no primeiro semestre do próximo ano. O pedido de credenciamento da FAETI foi submetido pelo SENAI no segundo semestre de 2021. Diversas dimensões do projeto foram analisadas no processo, incluindo planejamento, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão e infraestrutura proposta para a Faculdade. O foco será formar profissionais voltados às necessidades práticas da indústria de energias renováveis, atividade em que o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN, e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) já são referências nacionais em educação profissional, Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação (PD&I) e oferta de serviços tecnológicos. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Renova Energia anuncia cumprimento de Estágio 3 de implantação do Complexo Alto Sertão III

A Renova Energia, em recuperação judicial, informa que cumpriu o Estágio 3 da implantação do Complexo Alto Sertão III - Fase A, com a entrada em operação comercial de 303,6 MW, conforme previsto no Plano de Recuperação Judicial, aprovado no dia 18 de dezembro de 2020, perante o juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca do Estado de São Paulo. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a empresa destaca que os prazos dos Estágios 1 e 2 também já haviam sido cumpridos pela companhia, em linha com o determinado no Plano de Recuperação, respectivamente em 10 de fevereiro e 06 de agosto de 2022. (BroadCast Energia – 06.09.2022) 
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Gás e Termelétricas

Naturgy lança chamada pública para contratação de suprimento de gás natural

A Naturgy, que atende ao mercado convencional de gás natural do Rio de Janeiro por meio das distribuidoras Ceg e Ceg Rio, lançou dia 5 de setembro uma chamada pública para contratação de suprimento de gás natural. As propostas dos fornecedores do combustível deverão ser encaminhadas até o dia 16 de setembro. No caso da CEG, a quantidade diária máxima a ser contratada poderá ser de até 4,7 milhões m³/dia. Já para a CEG Rio, o volume chegará a 2,5 milhões m³/dia. Na última semana, a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e a Compagas também lançaram novas chamadas pública para aquisição de gás natural. A SCGÁS planeja comprar 60 mil m³/dia de gás para complementar os contratos vigentes a partir de 2023, com prazo de suprimento até 2027. Já a Compagas planeja comprar 70 mil m³/dia de gás para atender o mercado cativo a partir de 2023; para 2024 e 2025, o volume a ser contratado é de mais de 500 mil m³/dia. (Petronotícias - 05.09.2022)
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Aneel vai investigar possível comportamento oportunista da Lençóis Paulista

A Usina Termelétrica Lençóis Paulista vai ser investigada pela Agência Nacional de Energia Elétrica por negociar contrato da UTE Cidade do Livro além da potência disponível, no Leilão de Reserva de Capacidade de 2021. A diretoria da Aneel decidiu abrir processo administrativo para apurar “eventual vício de legalidade” na decisão da empresa, que já tinha contratado a usina no leilão de energia nova A-5 de 2021. A negociação feita no certame foi invalidada pela agência em decisão nesta terça-feira, 6 de setembro, em razão da renúncia do gerador ao direito de assinar os contratos de comercialização de energia. Nenhum outro participante será convocado para assumir o lugar da empresa no A-5, por “ausência de interesse público”, mas a Aneel decidiu apurar a responsabilidade dela por ter se recusado a formalizar os CCEARs. (CanalEnergia – 06.09.2022) 
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Imetame Termelétrica é multada em R$ 3,19 mi por atraso na implantação de usina

A empresa Imetame Termelétrica foi multada em R$ 3,19 milhões pela Aneel. A penalidade foi aplicada devido ao atraso para implantação da usina termelétrica Prosperidade III (antiga Boltbah e Termoirapé), que segue em construção, embora tenha sido contratada no Leilão A-5 de 2015, cuja data de início de suprimento era 1º de janeiro de 2020. A empresa, que assumiu a outorga do empreendimento em 9 de março de 2021, chegou a apresentar pedido de excludente de responsabilidade pelo atraso, mas não teve a demanda acatada pela agência reguladora. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Gás russo paralisa mercados, e UE corre para ajudar as empresas de energia

Os preços do gás na Europa subiram, os preços das ações caíram e o euro despencou nesta segunda-feira, 5 de setembro, depois que a Rússia parou de bombear gás para a Europa por meio do gasoduto Nord Stream 1, uma importante rota de abastecimento, enviando um novo tsunami para a economia da União Europeia, que ainda não se recuperou da pandemia de Covid-19. Os governos da UE estão correndo com pacotes de bilhões de dólares para evitar que as empresas de energia sejam esmagadas por uma crise de liquidez e para proteger as famílias de contas crescentes, após o anuncio de paralização do gasoduto. Uma série de distribuidora já entrou em colapso e alguns grandes geradores podem estar em risco, atingidos por tetos de preços que limitam os aos consumidores ou pegos por apostas de hedge com os preços do gás agora 400% superiores aos de um ano atrás. (Folha de São Paulo - 05.08.2022)
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Empresas da UE pedem ação urgente contra alta do gás

Setores da indústria e produtores agrícolas na Europa pediram ajuda nesta quarta-feira à União Europeia (UE) e limites aos preços explosivos do gás. Alertaram que um grande número de fábricas fechou suas portas, a produção está em queda e pode haver escassez de alimentos e mais alta de preços no inverno que se aproxima. Os pedidos de socorro do setor privado se multiplicaram antecedendo reunião de emergência dos ministros de energia dos 27 países do bloco comunitário nesta sexta-feira para discutir propostas que devem mais ajudar as famílias do que os produtores a pagar a fatura cada vez mais elevada da energia. Setores industriais mais intensivos em energia, como o siderúrgico, metais, cimento, papel, cerâmica e argila se juntaram para mostrar que são gravemente afetados pela crise energética atual, que é resultado da guerra na Ucrânia provocada pela Rússia. (Valor Econômico - 06.09.2022)
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Rystad Energy: escassez de gás na Europa será pior no 1° trimestre de 2023

No estágio atual, o problema da falta de gás na Europa com o corte de fornecimento da Rússia atingirá seu ápice no primeiro trimestre de 2023, quando os níveis de armazenamento caírem para zero. A avaliação é da consultoria Rystad Energy, em um relatório divulgado nesta terça-feira, 6 de setembro. Ela ressalta, contudo, que tudo dependerá das importações de gás natural e das condições climáticas na Europa. Se as instalações de armazenamento da UE puderem ser preenchidas em até 100% da capacidade antes da chegada do inverno, a região terá um suprimento de gás suficiente para os dois primeiros meses de inverno, assumindo-se uma demanda mensal de 140 a 150 bilhões de metros cúbicos, prevê a consultoria. No entanto, existe um risco de abastecimento para o primeiro trimestre de 2023. Esse risco aumentará se o Nord Stream 1 permanecer fechado ou funcionar a taxas muito baixas, e se um inverno for muito frio ou a primavera chegar tarde. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Radar da Imprensa: UE planeja imposto para combater contas de energia 'astronômicas'

Com o preço do gás ainda subindo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comentou que a União Europeia (UE) está pressionando países-membros do bloco a criarem impostos nacionais sobre os ganhos inflacionados de empresas de energia, na expectativa de reagir ao preço "astronômico" das contas de eletricidade, além de um teto para o valor do gás. As taxas serão debatidas pelos ministros de energia da UE na próxima sexta-feira, 9. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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AIEA pede zona de segurança em torno da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia

Menos de uma semana após a primeira inspeção à usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), agência de vigilância atômica da Organização das Nações Unidas, publicou um relatório nesta terça-feira, 6 de setembro, alertando para a necessidade de criar uma zona de segurança ao redor da usina. O alerta ocorre em meio a temores crescentes de que os combates entre Rússia e Ucrânia possam desencadear uma catástrofe em um país ainda assombrado pelo desastre nuclear de Chernobyl. A equipe da AIEA visitou as instalações da usina no dia 1º de setembro e disse no relatório desta terça que "os bombardeios no local e em suas proximidades devem ser interrompidos imediatamente para evitar mais danos à usina e instalações associadas, para a segurança da equipe operacional e manter a integridade física para apoiar uma operação segura e protegida”. Sendo necessário, segundo a AIEA, o estabelecimento de uma zona de segurança e proteção nuclear ao redor da usina. (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel: mercado livre passou a ser responsável por 38% da energia consumida no País

O mercado livre de energia passou tornou-se responsável por 38% da energia consumida no País, alcançando os 24.945 megawatts médios. O volume representa um aumento de 10,8% na comparação dos últimos 12 meses. Os dados são da edição mais recente do Boletim da Energia Livre publicado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) nesta terça-feira, 6 de setembro. De acordo com o levantamento, 2.197 unidades consumidoras migraram para o mercado livre no primeiro semestre, totalizando agora 28.926, o que representa 0,03% dos consumidores de energia. O aumento do número de unidades representa uma alta de 19% em um ano. Do total de consumidores no Ambiente de Contratação Livre (ACL), 15% migraram nos últimos 12 meses (4.533). (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Aneel: secretarias de SP serão consideradas pessoa jurídica única para migrar ao mercado livre

A Aneel decidiu atender a solicitação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de São Paulo para que a CCEE considere as secretarias estaduais como uma única pessoa jurídica em eventual processo de migração para o mercado livre. A Pasta argumentou que há intenção do governo de São Paulo em migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) e que, inicialmente, a migração envolveria mais de mil unidades consumidoras, distribuídas por 18 secretarias com 29 diferentes CNPJ. Ao todo, o governo estadual soma mais de 16 mil edifícios próprios, que consomem o equivalente a 1,25 TWh por ano de energia elétrica, cujo custo anual é da ordem de R$ 460 milhões. A Resolução nº 1.009/2022 dispõe que o consumidor especial, como é chamado o participante do mercado livre, "deverá ser representado, para efeito de direitos e deveres, por um único CNPJ". (BroadCast Energia – 06.09.2022)
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Biblioteca Virtual

FOROOHAR, Rana. "Mundo desglobalizado será inflacionário".

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