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IFE
06/09/2022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ

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06/09/2022

IFE nº 5.566

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Regulação

Associações do setor elétrico pedem apoio de governo e senadores para derrubar "jabutis"

Associações e entidades do setor elétrico e de direitos dos consumidores pediram nesta sexta-feira, 02, apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e de senadores para derrubar medidas aprovadas na Câmara que podem aumentar a conta de luz. Os "jabutis", como são chamados trechos estranhos ao texto original, foram incluídos e aprovados por meio de uma Medida Provisória, que inicialmente não tratava de energia elétrica, na última quarta-feira, 31. Em carta ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) afirma que a proposta mais onerosa é a extensão de dois anos no prazo para que usinas de fontes incentivadas que terão direito a subsídios entrem em operação. Segundo cálculos da entidade, o impacto dessa alteração pode chegar a R$ 8 bilhões por ano - considerando os impostos, a cifra sobe para R$ 10 bilhões. (BroadCast Energia – 02.09.2022) 
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Abradee: é necessário que Estados ajustem regulamentação para reduzir tarifas de energia

Em meio à pressão do governo para baixar as contas de luz, as distribuidoras de energia alegam que só é possível retirar os custos com serviços e transmissão, de distribuição e de encargos das tarifas de energia após os Estados fazerem ajustes nas regulamentações estaduais. A determinação para alterações na base de cálculo do ICMS está prevista na recém-sancionada Lei Complementar 194/2022, publicada em junho deste ano. Nesta semana, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), determinou que as distribuidoras devem repassar a redução já na próxima fatura de luz, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em casos de descumprimento. O órgão afirma que a aplicação de uma base de cálculo mais ampla do que determina a lei onera o consumidor de "maneira injustificável". (BroadCast Energia – 02.09.2022) 
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Extensão de prazo para garantir benefício a renováveis é ação de reequilíbrio, dizem associações

Criticadas por entidades do setor elétrico, principalmente aquelas ligadas aos consumidores, as emendas relacionadas às energias renováveis incluídas na Medida Provisória 1118, aprovada na Câmara, foram defendidas por representantes dessas fontes. Eles classificaram as propostas como medidas de reequilíbrio diante de questões conjunturais. Uma das emendas incluídas se refere à extensão, por 24 meses, do prazo para entrada em operação de projetos de fontes incentivadas garantindo descontos nas tarifas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd). De acordo com a lei atualmente em vigor que determinou o fim desse subsídio, usinas que obtiveram a outorga até março de 2022 podem ter o desconto na chamada tarifa-fio desde que entrem em operação em até 48 meses da data da outorga. Com o texto aprovado pelos deputados, portanto, esse prazo passaria a ser de até 72 meses. (BroadCast Energia – 02.09.2022) 
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Aneel autoriza operação comercial e em teste que somam 157,22 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, unidades geradoras das usinas PCH Salto Forqueta, PCH Mantovilis, UTE Cucuí – COE, EOL Oitis 3 e UFV Janaúba 6 e 7, que juntas somam 128,32 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da UTE Barra Bonita I, PCH Nova Guaporé e EOL Mulungu, que juntas somaram 28,9 MW de capacidade instalada. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 5 de setembro. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Transição Energética

Tampa Electric concede US$ 5 mi à Universidade do Sul da Flórida para pesquisa sobre redução de carbono

A Tampa Electric fez uma doação de US$ 5 milhões para a Universidade do Sul da Flórida (USF) para financiar pesquisa, educação e inovação para reduzir as emissões de carbono. A doação de US$ 5 milhões dos fundos dos acionistas será usada para criar um fundo dotado para apoiar o Centro de Pesquisa de Energia Limpa (CERC) na Faculdade de Engenharia da USF. É o maior presente único para a faculdade. A USF é uma das principais universidades de pesquisa do país, com um grupo profundo e capaz de professores e alunos que podem ajudar a desenvolver soluções inovadoras. A Tampa Electric (TECO) trabalhou com a USF em outras soluções de energia limpa, incluindo sequestro de carbono, veículos elétricos, tecnologia de rede inteligente e eficiência de painéis solares. (Daily Energy Insider – 05.08.2022)
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50Hertz dá luz verde ao hub de transmissão de energia na Alemanha

A operadora do sistema de transmissão 50Hertz desenvolverá um local perto de Bad Lauchstädt, no sul da Saxônia-Anhalt, na Alemanha, em um centro de transmissão de energia. Um total de quatro sistemas para compensação de energia reativa terá como objetivo ajudar a estabilizar a tensão e apoiar a transmissão confiável de eletricidade. Os investimentos planejados em tecnologia de subestação serão implementados em conjunto com parceiros regionais e internacionais. E agora que os contratos foram feitos, os trabalhos preliminares começaram. A 50Hertz encarregou a fabricante norte-americana General Electric Renewable Energy (GE) de fornecer dois compensadores estáticos síncronos (STATCOMs). A Maschinenfabrik Reinhausen (MR), localizada em Erfurt, Turíngia, recebeu o contrato para construir dois sistemas MSCDN (capacitor comutado mecanicamente com rede de amortecimento) em cooperação com a Omexom EBEHAKO GmbH de Zwickau na Saxônia. (Smart Energy – 05.08.2022)
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E.ON lança campanha de eficiência energética doméstica na Suécia

A E.ON está a lançar a renovação energética como serviço aos seus clientes particulares, em colaboração com os especialistas em energia doméstica Hemma e Klimatfastigheter. O serviço destina-se a habitações unifamiliares, das quais cerca de 80% dos 2 milhões existentes têm mais de 35 anos e necessitam de melhorias de eficiência energética. A E.ON, o maior operador de redes de distribuição em número de clientes, estima que a renovação energética na Suécia tem potencial para poupar até 11 TWh de eletricidade, sendo que a maioria dos proprietários consegue reduzir o consumo de energia até um terço com energia melhorias de eficiência. David Sätterman, chefe do negócio de energia solar da E.ON na Suécia, diz que o foco está em medidas que reduzam os custos do cliente e tornem a casa mais sustentável. (Smart Energy – 05.08.2022)
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ArcelorMittal fechará duas usinas siderúrgicas em meio à crise energética na Europa

A ArcelorMittal, uma das maiores siderúrgicas do mundo, disse que planeja fechar duas de suas unidades na Alemanha em meio ao aumento dos custos de eletricidade. A siderurgia é particularmente intensiva em energia, juntamente com outras indústrias, como a produção de fertilizantes e produtos químicos e a fabricação de vidro. As siderúrgicas também foram afetadas pelos esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e pelos preços mais baixos dos metais, já que a desaceleração do crescimento global afeta as carteiras de pedidos. A ArcelorMittal, com sede em Luxemburgo, disse separadamente ontem que fechará um alto-forno na Espanha em meio à baixa demanda. Hoje, informou que a empresa vai fechar um alto-forno em Bremen, na Alemanha, no norte do país, e uma unidade que produz fio máquina em Hamburgo. (Valor Econômico - 02.09.2022) 
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Maior vilã das emissões de CO2, siderurgia mundial precisa se reinventar

O tema mais importante dos próximos anos — de agora até 2050 — na indústria do aço no Brasil, e mundial, será a descarbonização. Ou seja, o corte das emissões de dióxido de carbono (CO2). É o que prevê Sérgio Leite de Andrade, ex-presidente-executivo da Usiminas e desde maio presidente do conselho de administração da empresa. A avaliação do executivo foi corroborada por outros presidentes executivos de siderúrgicas do país durante debate ocorrido em São Paulo na semana passada sobre o futuro do setor. A siderurgia é, mundialmente, o setor industrial com maior índice de emissão de CO2 na atmosfera, representando entre 7% e 9%, percentual admitido pela World Steel Association. A seguir vêm outras indústrias pesadas: cimento, química, de plásticos, papel e alumínio. Esse grupo, o G-6 industrial, é responsável por dois terços das emissões globais da indústria, conforme entidades internacionais. (Valor Econômico - 04.09.2022)
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Empresas

Eletrobras e ENBPar firmam novo aditivo ao acordo de acionistas relativo à Eletronuclear

O conselho de administração da Eletrobras aprovou a assinatura do termo aditivo ao acordo de acionistas celebrado entre a companhia e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), nova controladora da Eletronuclear. Segundo a Eletrobras, o aditivo visa a unificação do comitê de auditoria e do comitê de riscos, previstos no acordo de acionistas, em um comitê único, que será o comitê de auditoria e riscos da Eletronuclear. Além disso, o aditivo determina que o novo comitê seja composto por cinco membros considerados independentes, sendo que ao menos um desses membros deverá ser membro do conselho de administração da Eletronuclear. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Petrobras: Paulo Palaia é indicado para diretor de transformação digital e inovação

O presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, indicou Paulo Palaia para ocupar o cargo de diretor executivo de transformação digital e inovação, em substituição a Juliano Dantas. Contudo, a indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia, encaminhada para apreciação do Comitê de Pessoas e, em seguida, deliberação do Conselho de Administração. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Diretor-geral da Aneel suspende revogação de outorgas de usinas da Powertech

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, acatou pedido da Powertech e suspendeu a revogação da outorga de cinco usinas da companhia até que a diretoria da agência reguladora julgue o recurso apresentado por ela. A decisão de revogar as outorgas das usinas Vila de Matupi, Auxiliadora, Novo Aripuanã, Sucunduri e Axinim, todas da Powertech, do Grupo Lempar, havia sido tomada pelo colegiado da Aneel no último dia 10. Na ocasião, os diretores entenderam, por unanimidade, que as usinas vencedoras do Leilão 2, de 2016, para atendimento em sistemas isolados, não foram concluídas e, em alguns casos, sequer iniciadas. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Neoenergia abre chamada pública para projetos de eficiência energética de até R$ 80 mi

As distribuidoras da Neonergia na Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo abriram chamada pública para projetos de eficiência energética a serem desenvolvidos ao longo de 2023. Os recursos disponibilizados chegam a R$ 80 milhões para as cinco companhias. De acordo com a Neoenergia, as propostas podem ser enviadas até 2 de janeiro de 2023 pelo portal disponibilizado nos sites das empresas, nos quais também constam os editais. No caso de propostas para iluminação pública, porém, o prazo é até 17 de outubro deste ano. Para participar, os consumidores precisam estar em dia com as distribuidoras e fazer parte dos segmentos residencial (condomínios), industrial, comércio e serviços, poder público, iluminação pública e serviços públicos, em cumprimento às determinações do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Cada projeto deve ter aporte mínimo de R$ 200 mil. Ações para o segmento industrial receberão R$ 33 milhões, ao todo. Para poder público devem ser destinados investimentos de R$ 14 milhões, enquanto R$ 5 milhões serão canalizados a serviços públicos. Comércio e serviços receberão, ao todo, R$ 8,5 milhões. O mesmo montante será aplicado para o segmento residencial. Para iluminação pública serão destinados R$ 11 milhões. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário cai 9,29% e chega a valor mínimo de R$ 55,70/MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) chegou em seu patamar mínimo nesta segunda-feira, em todo o País, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), o preço médio é de R$ 55,70 por MWh, uma redução de 9,29% antes os R$ 61,39 por MWh registrados na sexta-feira, 02. Não há oscilação do PLD ao longo do dia, de modo que os preços médio, mínimo e o máximo são coincidentes. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Carga perde força e previsão é de queda de 1,9% em setembro

A previsão de carga na primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação mostra nova desaceleração ante o que se projetava na semana passada. Agora é esperado queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse índice decorre da queda de 2,2% esperada no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste. Contudo está no Nordeste a maior retração, de 6,4%, enquanto no Sul é de 0,2%. Apenas no Norte há projeção de alta, de 5,4% ainda porque um consumidor retomou as atividades por lá. A previsão do ONS para o nível de reservatórios ao final deste mês é de 49,7% no SE/CO, onde está a maior parte da capacidade de armazenamento. No Sul está em 90,3%, no Norte em 78,5% e no NE em 69,1%. (CanalEnergia – 02.09.2022)
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Região Sul recua 0,5 p.p e opera com 85,7% da capacidade

O submercado do Sul teve queda de 0,5 ponto percentual e estava operando com 85,7% da capacidade, na última quinta-feira, 1º de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.532 MW mês e ENA é de 7.197 MW med, equivalente a 62% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 55,9%. A energia armazenada mostra 114.277 MW mês e a ENA é de 14.128 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,1 p.p, que conta com 84,9% da capacidade. A energia armazenada marca 12.989 MW mês e ENA é de 2.131 MW med, equivalente a 94% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,2 p.p e opera com 72,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.528 MW mês e a energia natural afluente computa 1.895 MW med, correspondendo a 65% da MLT. (CanalEnergia – 02.09.2022)
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Mobilidade Elétrica

São Paulo: Prefeito anuncia benefício aos proprietários de VEs

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) anunciou uma medida em benefício dos proprietários de veículos elétricos ou movidos a hidrogênio da capital paulista. Quem possui carros destas categorias receberão um crédito de até 103 UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) para pagar o IPTU. Este valor equivale a R$ 3.292,91. A medida que se estende mesmo aos carros elétricos de valor superior a R$ 150 mil foi anunciada durante a abertura do VE (Veículo Elétrico Latino-Americano) e do C-MOVE (Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos), no dia 1. O benefício anunciado deve ser oficializado, segundo Nunes, em forma de decreto, por meio do Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Ainda de acordo com o prefeito, a medida integra a Lei 17.563/2021, de autoria de Antonio Donato (PT), Rodrigo Goulart (PSD) e Ricardo Teixeira (DEM), que alterou a Lei 15.997/2014. Atualmente o teto para usufruir do benefício é de R$ 150 mil. Com o novo decreto, mesmo os veículos acima deste valor poderão ser beneficiados. (UOL - 05.09.2022)
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Renault vai lançar três VEs no Brasil em 2023

O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, anunciou a chegada de três novos veículos elétricos para 2023. As novidades incluem o Megane E-tech e os furgões elétricos Kangoo e Master. O anúncio foi feito na segunda-feira, 5, durante o E-Tech 100% electric days, evento que a marca promove na Oca do Parque Ibirapuera, em São Paulo. Os três modelos darão sequência ao primeiro passo da estratégia de eletrificação da marca, dado com o início das vendas do Kwid E-tech, que chegou em abril como o carro elétrico mais barato do Brasil. Segundo a Renault, o modelo tem sido um sucesso de vendas, com demanda intensa do consumidor final, não apenas de frotista. (Automotive Business - 05.09.2022)
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Renault estuda carros híbridos movidos a etanol

A Renault estuda o desenvolvimento de carros híbridos movidos a etanol, segundo Ricardo Gondo, presidente da montadora no Brasil. Esta seria uma forma de inserir a operação industrial do Paraná no processo de eletrificação dos veículos. Já a produção local de veículos 100% elétricos, uma especialidade da marca francesa, não está nos planos dessa e de nenhuma outra montadora, por enquanto. Assim como as demais, a Renault continua a importar os veículos que dependem do carregamento das baterias em tomadas e que hoje representam 0,4% das vendas de carros no país. Os executivos da Renault também tentaram desmistificar a ideia de que a falta de infraestrutura é um impedimento para o veículo elétrico rodar no Brasil. Ao mesmo tempo, destacaram que, com o uso, o preço mais elevado desse tipo de veículo pode ser compensado pelo custo mais baixo de abastecimento. Segundo o vice-presidente comercial da Renault, Bruno Hohmann, para quem roda 20 mil quilômetros por ano, “a conta fecha” no terceiro ano. (Valor Econômico - 06.09.2022)
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Assaí terá lojas com eletropostos fornecidos pela GreenYellow

O Assaí Atacadista passará a disponibilizar o serviço gratuito de recarga elétrica para os carros dos clientes que frequentam suas lojas em 13 estados do país. Por meio de uma parceria com a GreenYellow, empresa responsável pelo fornecimento dos equipamentos, o Assaí receberá o total de 90 eletropostos, sendo que a energia que abastecerá os carros será provida de fontes 100% renováveis. A primeira unidade a ser contemplada com esta parceria foi o Assaí Anhanguera, localizada em São Paulo, e que conta com 3 eletropostos. As demais 29 unidades do atacadista serão contempladas com os pontos de carregamento para carros elétricos entre o segundo semestre deste ano e primeiro semestre de 2023. Por outro lado, a atuação da GreenYellow no segmento de mobilidade ganha ainda mais força com o anúncio deste projeto. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Inovação e Tecnologia

Solução propõe gerenciar vegetação como ativo para evitar queimadas

Com a chegada do mês de setembro e o tempo permanecendo mais seco, perdendo historicamente apenas para agosto, uma das preocupações das distribuidoras de energia no Brasil recaem nas queimadas e demais ocorrências que possam perturbar o fluxo da rede, interrompendo o serviço essencial aos consumidores e ocasionado perdas financeiras pelas compensações e multas. Para lidar com essa problemática, a Concert Technologies desenvolveu uma solução que une sensoriamento remoto e inteligência artificial para mapear e gerenciar toda vegetação como um ativo, utilizando múltiplas fontes de imagens (via satélite, drone, veículos e smartphones) para fotografar os ambientes e extrair informações úteis para gestão. O projeto para concepção da ferramenta foi desenvolvido a partir de 2015, dentro do programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Aneel, com investimentos de aproximadamente R$ 9 milhões. A primeira etapa aconteceu com o Grupo Energisa, que implementou a solução em Sergipe no ano de 2017 e que tem pretensões de expansão para suas outras concessionárias pelo Brasil. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Energias Renováveis

Absolar e ABM fecham parceria para desenvolver fonte solar em municípios

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) anunciaram um acordo de cooperação para expandir a fonte solar nas áreas urbanas e rurais dos municípios espalhados pelo País. Segundo as entidades, o objetivo é atrair novos investimentos para os municípios, gerar mais empregos e renda para a população e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar a produtores rurais e prédios públicos. A parceria envolverá o intercâmbio de informações e a realização de ações para promover assuntos de interesse comum em relação ao desenvolvimento de políticas públicas, programas e incentivos municipais para o aproveitamento da energia solar fotovoltaica nas cidades brasileiras. (BroadCast Energia – 05.09.2022)
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Parque Solar Rio do Peixe I e II inicia operação

A Energisa informou que a Aneel autorizou a entrada em operação das usinas fotovoltaicas Solar Rio do Peixe I e II, conforme despachos publicados no Diário Oficial da União. Os parques solares, localizados no Estado da Paraíba, detém 70 MWp de capacidade instalada total e contaram com investimentos de R$ 334,5 milhões. Os empreendimentos possuem o certificado global de energia limpa I-REC, que agrega valor ao megawatt gerado e confirma sua origem de fonte renovável. A Energisa já atua em geração solar distribuída e agora tem seu primeiro empreendimento de geração centralizada em operação comercial. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Sengi investe em duas fábricas de painéis solares no Brasil

A fabricante de painéis solares Sengi Solar, do Grupo Tangipar, anunciou um investimento de R$ 440 milhões para a implantação de duas fábricas no País. Os empreendimentos serão nos estados do Paraná e Pernambuco e visam impulsionar o faturamento da empresa dos R$ 400 milhões previstos neste ano para R$ 1,2 bilhão no ano que vem. As duas unidades terão capacidade anual de produção da ordem de 1 gigawatt (GW) em equipamentos, correspondendo à fabricação de mais de 3 mil módulos por dia. Segundo a empresa, os investimentos devem gerar cerca de 500 empregos diretos e visam atender à crescente demanda nacional. A matriz em Cascavel, no Paraná, deve entrar em operação neste mês, enquanto a filial em Ipojuca (PE) tem início operacional previsto para março de 2023. Os equipamentos terão potência de 440 watts a 670 watts e serão produzidos com tecnologias bifaciais e double glass, que permitem a captação da radiação solar nas partes superiores e inferiores dos painéis. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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AES Brasil firma parceria com o SENAI e promove inclusão feminina no setor eólico no RN

A AES Brasil anunciou, em parceria com o SENAI do Rio Grande do Norte, o primeiro curso de Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos exclusivamente para mulheres, no estado. De acordo com a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, o objetivo é ampliar o acesso a oportunidades de qualificação profissional e emprego em um setor que está em franca expansão, além de preparar a potencial força de trabalho feminina para futuras vagas que a empresa vai abrir, no Complexo Eólico Cajuína. O Rio Grande do Norte, segundo a AES Brasil, é um importante polo de crescimento para a companhia. Nesta parceria com o SENAI-RN, serão oferecidas 60 vagas gratuitas a mulheres da região, com abertura de inscrições para o processo seletivo prevista para este mês. O curso terá carga horária de 460 horas, com início das aulas em janeiro do próximo ano. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Climatempo destaca o crescimento da energia eólica offshore no mundo

Ganhando cada vez mais destaque no mundo por ser uma fonte renovável e uma aliada na redução da emissão dos gases do efeito estufa e no combate às mudanças climáticas, a energia eólica pode ser onshore, que são parques instalados no continente, ou offshore, parques localizados em alto mar, em áreas distantes da costa. E é sobre o tema da geração eólica offshore que o novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, tratará. O Boletim da Climatempo destaca que o Brasil possui alto recurso eólico offshore disponível ao longo de sua costa, com alta capacidade de geração nas regiões nordeste (destaque para os estados do RN, CE, PI e MA), sudeste (RJ e ES) e sul (RS e SC). Apesar de ocupar o sexto lugar no ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore, ainda não existem instalações offshore em funcionamento. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Gás e Termelétricas

Abragás: Preço do gás de cozinha aumentará após dissídio coletivo do segmento

A Associação Brasileira das Entidades Representativas das Revendas de Gás (Abragás) informou nesta segunda-feira, 5, em nota, que os preços do gás de cozinha aumentarão em todo o País por conta do dissídio coletivo do segmento. “As revendas estão recebendo aumentos entre R$ 3,80 a R$ 4,35 por botijão de 13kg, dependendo da marca e região, mas o reflexo para os consumidores será ainda maior, devido a composição dos preços que o segmento revendedor também deverá fazer em razão do aumento de sua folha de pagamento e demais custos”, informou a entidade, em nota assinada pelo presidente Jose Luiz Rocha. Segundo Rocha, havia a expectativas de redução dos preços por conta das variações dos custos internacionais, mas o anúncio de reajustes já comunicado pelas distribuidoras aos revendedores sinalizou um aumento a partir desta semana. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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GNA lança segunda edição de seu Programa de Qualificação Profissional

A GNA (Gás Natural Açu), empresa que está construindo no Porto do Açu o parque de geração de energia a gás natural, anunciou o lançamento da segunda edição de seu Programa de Qualificação Profissional Gratuito. Serão oferecidas gratuitamente 448 vagas para seis cursos profissionalizantes nos segmentos de Solda, Elétrica, Mecânica e Logística. São eles: Eletricista de Força e Controle, Eletricista de Obras, Controle e Eletricista Industrial, Montador de Andaimes, Operação de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas e Solda de Aço Carbono Eletrodo Revestido. Os interessados precisam ser maiores de 18 anos e comparecer pessoalmente aos locais de inscrição com documento de identidade original com foto, CPF, comprovante de escolaridade, comprovante de residência, entre os dias 12 e 16 de setembro, sempre das 9h às 17h. Assim, a partir da escolha do curso, a inscrição deverá ser feita no mesmo local onde ele será ministrado. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada, sempre pelo candidato interessado e de acordo com a disponibilidade de cada curso. Por isso, poderão ser encerradas antes do prazo final. (CanalEnergia – 05.09.2022)
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Rússia corta gás e agrava crise de energia na Europa

A crise energética da Europa se aprofunda e pode estar se aproximando de seu ponto crítico, num momento em que a Rússia, mais uma vez, suspendeu os fluxos de gás destinados ao continente. O mês de agosto assistiu a novos níveis recordes de inflação. A inflação da zona do euro, por exemplo, saltou para 9,1%. A energia, como era de se esperar, foi o maior vilão, embora a taxa anual de inflação da energia tenha caído para um nível ligeiramente menos assombroso, de 38,3%, ante os 39,6% de julho. Isso ocorre após a inflação da Alemanha ter subido para 8,8%, segundo dados divulgados ontem, um recorde dos últimos 40 anos. Mas isso é apenas parte do problema. Os preços dos contratos de energia elétrica para o ano que vem da Alemanha, o referencial para a Europa, alcançaram 1.000 euros por megawatt-hora (MWh) pela primeira vez na segunda-feira. No começo de 2020 estavam pouco abaixo de 40. (Valor Econômico - 01.09.2022)
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Rússia culpa sanções do Ocidente por fechamento do gasoduto Nord Stream 1

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse nesta segunda-feira, 03/09, que as sanções impostas pelo Ocidente a Moscou, pela guerra na Ucrânia, são as culpadas pelo fechamento total do gasoduto Nord Stream 1 que transporta gás da Rússia para a Alemanha. Peskov afirmou que as sanções estão "causando caos" em termos de trabalhos de manutenção e rejeitou alegações de que a Rússia teria cortado o fornecimento de gás para a Europa por questão política. Na semana passada, a estatal russa Gazprom interrompeu os fluxos de gás pelo Nord Stream 1 após detectar um vazamento de óleo durante trabalhos de manutenção. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Europa se prepara para risco de apagões com corte do gás russo

A Europa enfrenta o risco de apagões, racionamento e uma recessão severa se a Rússia reduzir ainda mais as remessas de gás, e o próximo teste está próximo. Uma parada de três dias do gasoduto Nord Stream - uma fonte de gás natural crucial para a União Europeia (UE) - começou na quarta-feira, e há preocupações generalizadas de que Moscou encontrará outra desculpa para cortar o abastecimento, colocando a região à mercê do clima. Horas antes da interrupção planejada, a Gazprom enviou uma mensagem inquietante ao notificar a francesa Engie que iria suspender o fornecimento a partir de quinta-feira por falta de acordo sobre pagamentos. A medida amplia os cortes de Moscou ao continente em retaliação às sanções relacionadas à invasão da Ucrânia.“Como esperávamos, a Rússia está usando o gás como arma de guerra”, disse a ministra da transição energética da França, Agnès Pannier-Runacher, na quarta-feira. “Temos todos os meios para lidar com esta situação e atravessar o inverno.” (Valor Econômico - 31.08.2022)
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Ministros de energia da UE devem discutir teto do gás e ajuda de emergência

Os ministros de Energia dos países da União Europeia discutirão opções para conter a alta dos preços da energia, incluindo tetos para os preços do gás e linhas de crédito de emergência para participantes do mercado de energia, mostrou um documento visto pela reportagem. Os ministros da UE se reunirão em 9 de setembro para discutir medidas urgentes em todo o bloco para responder a um aumento nos preços do gás e da energia que está prejudicando a indústria europeia e elevando as contas das famílias, depois que a Rússia reduziu as entregas de gás ao bloco. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Europa: preços de gás natural saltam mais de 30%, com oferta russa ainda suspensa

Os preços de gás natural na Europa dispararam nesta segunda-feira, 05/09, após a estatal russa Gazprom não retomar o fornecimento de gás pela Nord Stream 1 ao continente no fim de semana, ao contrário do que estava planejado. No começo dos negócios de hoje, os contratos futuros de gás natural no noroeste europeu, que refletem o custo da commodity no mercado atacadista, saltavam mais de 30%. Os preços, no entanto, seguiam abaixo da máxima histórica atingida no fim de agosto. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Europa se aproxima da recessão com crise de energia e inflação

A recessão se aproxima da zona do euro, após uma combinação explosiva de fatores negativos - a perspectiva de drástica redução no fornecimento de energia e a maior inflação desde a criação da moeda única. Os principais bancos centrais do mundo vão continuar a elevar os juros, reduzindo as atividades econômicas, mas o bloco do euro é o candidato mais forte à retração, pois enfrenta agora um choque estrutural de oferta, após a Rússia invadir a Ucrânia e, diante das sanções, usar seu fornecimento de gás, do qual a Europa Ocidental é dependente, como arma política. Ontem a inflação no bloco monetário bateu novo recorde, atingindo 9,1%, com os preços da alimentação e bebidas alcançando pela primeira vez desde 1999 os dois dígitos (10,5%). O núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, subiu de 4% para 4,3%, o que indica disseminação das altas. Investidores e analistas acham que a pressão inflacionária vai piorar e chegar aos 10% ou mais até o fim do ano. (Valor Econômico - 01.09.2022)
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Franceses ficarão até 2h por dia sem luz em caso de racionamento, diz premiê

Caso a França seja obrigada a racionar energia, residências de todo o país terão que entrar em uma espécie de rodízio e poderão ficar até duas horas por dia sem luz. O alerta foi feito pela primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, em entrevista à emissora "TMC", e ocorre pouco depois de o governo ter declarado que as empresas precisarão criar planos para economizar eletricidade. Borne disse que a situação se deve, em parte, às consequências da guerra na Ucrânia e também ao desligamento planejado de cerca de metade dos 56 reatores nucleares da França para manutenção, principalmente para reparar problemas de corrosão. O país depende da energia nuclear para cerca de 67% de sua eletricidade – mais do que qualquer outro país – e do gás para cerca de 7%. (Valor Econômico - 01.09.2022)
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Alemanha: abastecimento de gás por ora está garantido, mas situação é tensa

O abastecimento de gás da Alemanha está garantido por ora, mas a situação é tensa e um agravamento não pode ser descartado, afirmou a agência reguladora de energia do país. Há três dias o fornecimento de gás russo pelo gasoduto Nord Stream 1 foi interrompido para manutenção. A previsão era de retorno do funcionamento neste sábado, mas na sexta-feira a estatal russa Gazprom anunciou que um vazamento de óleo foi encontrado no motor do gasoduto e a suspensão, por enquanto, não tem data para acabar. Em relatório, a agência alemã afirmou que o fornecimento foi interrompido "supostamente para manutenção" e que "não vê qualquer fundamento técnico para a necessidade repetida de manutenção alegada pela Rússia". Ainda segundo o texto, as empresas e os consumidores devem se preparar para um aumento considerável dos preços de gás. (BroadCast Energia – 03.09.2022) 
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Corte de gás russo atrapalha plano alemão para reforçar reservas

É improvável que a Alemanha cumpra sua meta de encher os locais de armazenamento de gás natural em 95% até o início de novembro, após o último corte de fornecimento russo, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Embora a maior economia da Europa esteja adiantada em seus esforços para aumentar as reservas de inverno, a decisão da Rússia na semana passada de manter o principal oleoduto Nord Stream interrompido coloca em risco o reabastecimento, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas porque o assunto não é público. O fracasso em atingir a meta seria um golpe nos esforços da Alemanha para garantir energia suficiente para suas indústrias e residências e aliviar as pressões inflacionárias cada vez maiores. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Fábricas na Alemanha interrompem produção para lidar com alta dos preços de energia

Fábricas na Alemanha estão interrompendo sua produção por conta do aumento nos preços de energia causado pelos constantes cortes de fornecimento de gás natural da Rússia, uma tendência que o governo alemão descreveu como “alarmante”. Robert Habeck, ministro da Economia, disse em coletiva de imprensa que a indústria trabalhou para reduzir seu consumo de gás nos últimos meses, mudando parte da matriz energética para combustíveis alternativos como o petróleo. Mas ele disse que algumas empresas também “pararam completamente a produção”. “Não é uma boa notícia”, disse Habeck, “porque pode significar que as indústrias em questão não estão apenas sendo reestruturadas, mas estão passando por uma ruptura — uma ruptura estrutural”. (Valor Econômico - 01.09.2022)
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Berlim criará imposto para financiar ajuda de € 65 bi

O governo alemão anunciou ontem que vai instituir um imposto sobre ganhos inesperados aos produtores de eletricidade e usar os recursos obtidos para financiar um novo pacote de mais € 65 bilhões destinado a financiar medidas de auxílio a famílias golpeadas pela disparada da inflação e pelas contas de energia mais altas. O novo pacote eleva o custo total das medidas de ajuda que a Alemanha adotou desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro, para € 95 bilhões - um dos maiores programas de auxílio do mundo desenvolvido. Em um pronunciamento em Berlim, ontem, o premiê alemão, Olaf Scholz, disse que o governo imporia um limite aos lucros dos produtores que geram eletricidade a partir de energia eólica, solar, nuclear e de biomassa e carvão, mas não de gás. (Valor Econômico - 05.09.2022)
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EUA irão priorizar vendas de GNL para a Europa, diz Hochstein

O coordenador especial dos Estados Unidos para infraestrutura global e segurança energética, Amos Hochstein, afirmou que os EUA irão priorizar vendas de gás natural liquefeito (GNL) para a Europa. "Devemos atingir 90-95% de armazenamento até o inverno, então isso está em uma posição muito melhor, mas claramente isso não é suficiente, e ainda será um ambiente desafiador", afirmou ele à Bloomberg Television na tarde desta sexta-feira. "Se tivermos um inverno médio, devemos ficar bem com o nível de armazenamento que a Europa conseguiu construir, bem com a redução da demanda", afirmou Hochstein. "Mas se ficar mais frio, obviamente teremos que fazer mais e garantir que estamos preparados para isso". (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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Presidente do Azerbaijão anuncia que o gasoduto Tap vai aumentar a capacidade de fornecimento à Europa

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, anunciou que investidores discutem a expansão da ligação de gás do gasoduto Trans-Adriático (Tap) e que as negociações começaram entre os acionistas para expandir sua capacidade. Ele disse que um progresso rápido é necessário para que seu país possa aumentar as exportações de gás para a Europa. O Azerbaijão detém 20% da linha, com outros acionistas como BP, Snam, Fluxys e Enagás. O gasoduto iniciou as operações comerciais em novembro de 2020, entregando anualmente 10 bilhões de metros cúbicos de gás do campo de gás offshore de Shah Deniz no Mar Cáspio para a União Europeia, 8 bilhões de metros cúbicos/ano de gás para a Itália e os restantes 2 bilhões de metros cúbicos/ano de gás para a Grécia e a Bulgária. No fórum anual de negócios Ambrosetti no Lago de Como, na Itália, Aliyev disse que o Azerbaijão precisa que a capacidade do gasoduto cresça para cumprir um acordo para dobrar as exportações de gás para a Europa nos próximos cinco anos. (Petronotícias - 04.09.2022) 
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Ucrânia: Usina nuclear de Zaporizhzhia é desligada após bombardeios, de acordo com autoridades

A usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, foi mais uma vez desligada nas primeiras horas deste sábado, 03/09. De acordo com autoridades locais apoiadas pela Rússia, a medida teria ocorrido após cerca de duas horas de bombardeiros que destruíram uma importante linha de energia e penetraram de forma profunda as instalações da usina, considerada a maior da Europa e atualmente ocupada por forças russas. As alegações ocorrem apenas um dia após uma equipe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) chegar ao local, alvo de combates entre forças russas e ucranianas. A missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem como objetivo proteger a instalação e evitar um acidente nuclear. (BroadCast Energia – 03.09.2022) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel: 93% das contribuições em consulta pública foram favoráveis à abertura de mercado

Levantamento feito pela Abraceel mostra que 93% das contribuições feitas na consulta pública realizada pelo MME sobre a abertura do mercado de energia para os consumidores de alta tensão foram favoráveis à iniciativa. Destes, 81% foram a favor da abertura do segmento sem restrições, 12% mediante alguma condição e 7% não se manifestaram. Ao todo, 69 contribuições foram feitas entre 26 de julho e 24 de agosto. A grande maioria (94%) foi a favor do cronograma proposto pela Pasta que define a abertura dessa faixa de consumidores em janeiro de 2024. Um sugeriu adiar o prazo para janeiro de 2026 e outros dois propuseram uma abertura gradual entre 2024 e 2026. Apesar de a consulta estar voltada à alta tensão, os participantes abordaram, voluntariamente, o tema da abertura da baixa tensão. Segundo o mapeamento da Abraceel, 44% das contribuições apontaram apoio à abertura dessa faixa de consumidores. Destes, 93% sem indicar condições e 7% com alguma restrição. (BroadCast Energia – 05.09.2022) 
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