De acordo com Despacho Nº 2.374, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 30 de agosto, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 1º de setembro de 2022, tem o total de R$ 12.321,74. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 5 de setembro de 2022, tem o total de R$ 121.282.639,55, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. A publicação destaca ainda que as concessionárias inadimplentes e credoras nesta liquidação terão seus créditos retidos para abatimento dos débitos de competências anteriores, atualizados nos termos do Submódulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret. (CanalEnergia – 30.08.2022)

O Programa de Resposta da Demanda, que abre a possibilidade de redução ou deslocamento voluntários da demanda de energia elétrica por grandes consumidores, passou nesta terça-feira (30/8) à categoria de programa estrutural no setor elétrico brasileiro. O mecanismo de gerenciamento dos recursos eletroenergéticos pelo lado da demanda,, anteriormente mantido em caráter piloto, foi aprovado pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. Desse modo, a Resposta de Demanda passa a compor de modo definitivo a carteira de opções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para gestão dos recursos e operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Aneel – 30.08.2022)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou 14 de Projetos de Eficiência Energética (PEE) em Hospitais Públicos ou com Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEBAS, em reunião da Diretoria realizada nesta terça-feira (30/8). Esses projetos foram submetidos à Aneel por meio da Chamada de Projeto Prioritário de EE nº 003/2021. Ao todo, serão beneficiadas 142 unidades hospitalares, sendo 117 de forma direta por meio de diversas ações de eficiência energética e mais 25 atendidas pela central de Geração Distribuída instalada no município de Jaú (SP), mediante um consórcio de hospitais. No caso dos hospitais filantrópicos com certificado CEBAS, o principal requisito para a participação na chamada é de que pelo menos 60% dos atendimentos hospitalares sejam realizados pelo SUS. (Aneel – 30.08.2022)

Apesar de ter como tema central os combustíveis, uma medida provisória (MP) aprovada pela Câmara dos Deputados concedeu prazo adicional de dois anos para a conclusão de empreendimentos de fonte renovável que têm direito aos descontos nas tarifas de transmissão e de distribuição. Essa prorrogação pegou o setor elétrico de surpresa e foi criticada por associações do segmento. Nas contas da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), a extensão do prazo terá um custo adicional de pelo menos R$ 8 bilhões por ano em subsídios. Após o aval dos deputados, a MP segue para apreciação do Senado, o que deve ocorrer em 20 de setembro. A proposta precisa ser aprovada antes das eleições para não perder a validade. (Valor Econômico - 01.09.2022)

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) propôs ao Ministério de Minas e Energia uma alteração no texto da minuta de portaria que visa a abertura do mercado de energia elétrica para todos os consumidores em alta tensão com o objetivo de manter o direito garantido pela legislação atual a quem já pode migrar para o mercado livre. De acordo com o órgão setorial, é preciso incluir um trecho que limite aos consumidores "cuja carga seja igual ou inferior a 500 quilowatts (kW)" a necessidade de representação por um agente varejista junto à CCEE em caso de migração. No entendimento da Câmara de Comercialização, a mudança de redação busca "garantir que os atuais consumidores que já possuem o potencial para acessar o mercado livre (acima de 500 kW) possam manter o seu direito de migrar para o ACL [Ambiente de Contratação Livre] sem a necessidade de ser representado por agente varejista, conforme regulação vigente". (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

A Aneel autorizou para início da operação em teste, unidades geradoras da UTE Palmaplan Energia 2, UFV Luzia 2 e EOL Ventos de São Ciríaco, que juntas somam 39,4 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da UFV Rio do Peixe I, com 32 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 31.08.2022)

Após uma experiência piloto no primeiro semestre, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou nesta terça-feira, 30, seu segundo edital para a aquisição de créditos de carbono, com o objetivo de investir até R$ 100 milhões na iniciativa. O valor é dez vezes maior do que o edital piloto, lançado em março, que tinha o limite de R$ 10 milhões. O primeiro edital do BNDES apresentou seus resultados em maio. Foram selecionadas cinco das 11 propostas recebidas. O banco acabou comprando R$ 8,7 milhões em créditos, do total de R$ 10 milhões disponíveis. Conforme o BNDES, o segundo edital traz alguns ajustes em relação à experiência piloto. Agora, “houve a retirada da exigência de emissão de créditos anteriores para os projetos concorrentes, a inclusão do setor agrícola como um dos escopos do Edital, além do aumento no número de instituições certificadoras”, diz uma nota divulgada pelo banco de fomento. (O Estado de São Paulo – 30.08.2022)

Um futuro mais sustentável é o desejo crescente de muitas pessoas e claro, de boa parte das empresas. Práticas ESG, investimentos em usinas de fontes renováveis, as tentativas de zerar a emissão de carbono são alguns dos exemplos que algumas companhias estão aderindo. Com a Drivetech, fornecedora de sistemas elétricos, com sede em Sertãozinho, São Paulo, não é diferente. A forte demanda por combustíveis sustentáveis está proporcionando à companhia um crescimento vertiginoso com contratos para as empresas do setor de bioenergia, biocombustíveis, papel e celulose, entre outros. No mercado desde 2007, a Drivetech tem conquistado espaço no mercado por sua flexibilidade, além de oferecer um preço competitivo. Na sua carteira de clientes destacam-se a Raízen, para quem vem produzindo todos os painéis elétricos para a nova planta de etanol de segunda geração (E2G), na unidade Bonfim da multinacional, em Guariba (SP). A companhia desenvolve seus próprios painéis elétricos, subestações e eletrocentros no modelo turnkey, passando pela construção, entrega final e a manutenção dos projetos. O projeto para a Raízen, que deverá ser concluído em dezembro, inclui todo o sistema elétrico, como fornecimento de transformadores e toda parte motora e de potência. Recentemente a empresa também forneceu o sistema elétrico e automação do novo terminal rodoferroviário da usina Coruripe em parceria com a Rumo, empresa de logística do país. Outros grandes grupos atendidos são a Delta Sucroenergia, CMAA, Vale, Bunge, Ambev e Inpasa. Para essa última, está perto de concluir os projetos em duas plantas de etanol de milho da multinacional, em Dourados (MS) e Nova Mutum (MT), nesta última, já na fase de entrega dos painéis e eletrocentros para a duplicação da unidade. Para a unidade da Delta, no Paraguai, outros painéis e eletrocentros estão sendo fabricados neste momento, com previsão de entrega para final de agosto. (CanalEnergia – 31.08.2022)

A Way2 e o Instituto Totum lançaram uma funcionalidade que antecipa a emissão de I-RECs, os certificados de origem renovável. As empresas consumidoras têm dado preferência às fontes de energia limpa em compras no mercado livre, o que dá condição para que elas possam utilizar os I-RECs, tornando-se empresas que atingem zero emissões de carbono na atmosfera. Dados do Instituto Totum mostram que foram emitidos mais de 17 milhões de certificados deste tipo no Brasil no ano de 2022 (até final de julho), com previsão de mais do que dobrar o número registrado em 2021 (9 milhões) até o final deste ano. A nova função, já disponível para os clientes, torna o processo de emissão desses certificados mais ágil e simples, com o mesmo nível de segurança dos padrões atuais. Antes, o dado coletado no sistema da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) pelo Instituto Totum, entidade que emite e gerencia os certificados no Brasil, demorava cerca de 40 a 50 dias para ser processado. Agora, a nova funcionalidade possibilita que o Instituto Totum integre diretamente ao sistema de medição da geradora, o que diminui o prazo para cerca de uma semana. Isso garante às empresas geradoras de energia uma melhor previsibilidade e mais flexibilidade na hora de emitir os seus I-RECs. (CanalEnergia – 31.08.2022)

As usinas de energia de pico alimentadas por fósseis, uma vez adotadas pelas concessionárias por suas capacidades de resposta rápida, entraram em um novo momento no tempo. Os picos são as usinas de energia que são acionadas durante os altos picos de demanda de eletricidade e geralmente são as usinas mais sujas da rede. Foram estabelecidas evidências científicas concretas dos danos que causam às comunidades ao seu redor. Esses bairros são desproporcionalmente de baixa renda e/ou comunidades de cor. Este é um fato estatístico que agora é facilmente mapeado e ilustrado. Com esses fatos estabelecidos, os picos fósseis não são mais os queridinhos da grade. (Renewable Energy World – 31.08.2022)

Nova legislação na Califórnia pode abrir caminhos para facilitar a localização de projetos de armazenamento de energia, fazendo alterações nas leis de zoneamento. O governador do estado, Gavin Newsom, assinou o projeto de lei, AB 2625, há alguns dias, que gozava de apoio político bipartidário. Elimina a obrigatoriedade de loteamento de terrenos arrendados para armazenamento de energia elétrica. O projeto de lei foi patrocinado pelo grupo de comércio e advocacia California Energy Storage Alliance (CESA) e de autoria do deputado Phil Ting, um democrata que representa o 19º Distrito da Assembléia, abrangendo o oeste de São Francisco e partes do condado de San Mateo. A CESA saudou calorosamente a assinatura do projeto de lei, dizendo que facilitaria as barreiras de desenvolvimento para implantações de armazenamento de energia na Califórnia, colocando os projetos de tecnologia de armazenamento de eletricidade no mesmo patamar que a energia solar fotovoltaica e a eólica. (Energy Storage – 31.08.2022)

O primeiro Fórum de Investimentos organizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) acontece de 31 de agosto a 1º de setembro de 2022 em Bali. Co-organizado pela Indonésia à margem de sua Presidência Ministerial de Transição Energética do G20, o fórum conjunto visa mobilizar investimentos em transição energética, facilitar o acesso ao financiamento e acelerar projetos de energia renovável na região do Sudeste Asiático. Um aumento significativo do financiamento é fundamental para cumprir os compromissos líquidos zero na região até meados do século. No curto prazo, a aspiração da ASEAN de alcançar 35% de participação renovável na capacidade de eletricidade até 2025 parece estar ao alcance. O World Energy Transitions Outlook da IRENA mostra que mais de US$ 24 trilhões de investimento global devem ser redirecionados de combustíveis fósseis para tecnologias de transição energética até meados do século para alcançar um clima seguro de 1,5°C. No Sudeste Asiático, energia renovável, redes e tecnologias de energia e infraestrutura relacionadas à transição exigem mais de US$ 5 trilhões até 2050, correspondendo a dois terços do investimento total em energia necessário. O investimento compensa, como mostram a próxima análise socioeconômica da IRENA e as Perspectivas para a Indonésia e a ASEAN. As energias renováveis e tecnologias relacionadas permitem que os países atendam à crescente demanda de energia, melhorem a saúde, o meio ambiente e a qualidade do ar, ao mesmo tempo em que estimulam a industrialização, o crescimento doméstico e o emprego. Ao cobrir 65% de sua demanda final de energia com energias renováveis, a ASEAN pode reduzir três quartos de suas emissões de CO 2 em 2050 em comparação com as políticas atuais e, no processo, economizar custos de energia de US$ 200 bilhões cumulativamente até 2050. Empregos no setor renovável aumentaria de cerca de 1,3 milhão hoje para mais de 5 milhões em 2050. (Irena – 30.08.2022)

A Pertamina Geothermal Energy (PGE) como parte da Subholding Pertamina Power & New Renewable Energy (PNRE) apoia a aceleração da transição para a energia sustentável como uma das questões prioritárias da Presidência indonésia do G20. Em apoio a isso, a PGE está atualmente iniciando um projeto piloto para aumentar a capacidade instalada geotérmica, através da aplicação da tecnologia Binary através da construção de uma Unidade Binária em Lahendong, Sulawesi do Norte para gerar capacidade potencial adicional de eletricidade de até 25 MW. A PGE tem um roteiro para o desenvolvimento da capacidade instalada nas áreas de trabalho geotérmico da PGE para os próximos 5 anos. Isso é para preparar a geotérmica como uma nova carga básica de energia renovável na Indonésia. “A PGE convida os países membros do G20 a trabalharem juntos no desenvolvimento da energia geotérmica na Indonésia como uma solução para lidar com questões importantes como o aquecimento global e a descarbonização para emissões líquidas zero até 2060”, disse o Diretor Presidente da PT Pertamina Geothermal Energy (PGE) Ahmad Yuniarto em um comunicado. Evento G20 Finanças Sustentáveis para Ação Climática, quinta-feira (14/7). (EE Online – 31.08.2022)

Apesar dos desastres naturais cada vez mais intensos e da alta dependência de combustíveis fósseis, os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) demonstraram forte liderança ao estabelecer metas climáticas ambiciosas e políticas nacionais de energia em busca do Acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A capacitação local, a facilitação de projetos e o acesso a financiamento internacional são essenciais para apoiar os SIDS em suas transições energéticas. Aumentar a participação do setor privado como produtores independentes de energia e comprometer o capital privado em projetos renováveis nos SIDS foi o foco de uma mesa redonda de uma semana que começou na segunda-feira, 28 de agosto, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. A mesa redonda de capacitação para ilhas no Atlântico, Oceano Índico e Mar da China Meridional foi organizada pela IRENA por meio de sua Iniciativa SIDS Lighthouses. (Irena – 31.08.2022)

Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Ignacio Santelices, Diretor Executivo da Associação de Distribuidores de Energia Elétrica da América Latina (ADELAT), trata da distribuição de energia elétrica como chave para o avanço das energias limpas. Segundo o autor, “na América Latina, falamos há alguns anos sobre a transição energética e a substituição de combustíveis fósseis por eletricidade renovável, mas não falamos o suficiente sobre a infraestrutura e tecnologia necessárias para permitir um aumento explosivo do consumo elétrico, impulsionado pelo transporte, calefação ou usos industriais, além da massificação de telhados solares”. Ele conclui que “é possível e urgente avançar fortemente na transição energética e para que isso aconteça é fundamental trabalhar, a partir de agora, nestas novas regulamentações e tecnologias que permitam uma infraestrutura robusta para a eletrificação dos consumos e assim garantir a evolução para um 100% de energia renovável.” (GESEL-IE-UFRJ – 01.09.2022)

A Enel Rio investiu cerca de R$ 7 milhões na obra de modernização da Subestação Búzios, unidade que atende parte dos moradores do município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. O local, que teve sua obra concluída, ganhou um novo transformador de 40MVA, que vai ampliar a capacidade de energia da região. Segundo a distribuidora, além de aumentar a capacidade dos novos equipamentos e otimizar seu funcionamento, a melhoria vai proporcionar uma maior confiabilidade e disponibilidade de crescimento de novos empreendimentos e clientes, além de reduzir os riscos de uma possível falha na subestação. Os benefícios vão dar aos clientes maior confiabilidade no sistema de distribuição e capacidade ampliada para aumento de carga. Há ainda a previsão de novos investimentos na subestação em 2023. (CanalEnergia – 31.08.2022)

A CGT Eletrosul anunciou a entrada em uma nova fase de implantação da Central de Geração Hidrelétrica Cachoeira Branca, de 1 MW à jusante da barragem da UHE São Domingos. A construção aproveita a vazão sanitária da usina situada no rio Verde, entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara (MS). A companhia informou que todos os equipamentos eletromecânicos para o empreendimento já foram adquiridos e que o investimento no ativo está estimado em R$ 13,3 milhões, com início da operação previsto para novembro deste ano. A conexão da usina será realizada na rede rural da Energisa. (CanalEnergia – 31.08.2022)

O Ministério de Minas e Energia publicou no dia 31 de agosto no Diário Oficial da União (DOU) os montantes de garantia física das usinas eólicas, solares e das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) cadastradas para participar do Leilão A-5 de energia nova, marcado para 16 de setembro. O edital do certame foi aprovado no último dia 16 pela Aneel e prevê início de suprimento em 1º de janeiro de 2027. Os contratos assinados na modalidade de quantidade terão prazo de 20 anos para empreendimentos hidrelétricos e de 15 anos para usinas eólica e solar. Os preços-teto do leilão variam de acordo com cada modalidade de contrato e fonte. No total, foram cadastrados 2.044 empreendimentos, totalizando 83,005 GW de capacidade. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

O edital do leilão de capacidade destinado à contratação de energia de reserva de novos empreendimentos térmicos a gás natural foi aprovado pela Aneel no dia 30 de agosto. O certame marcado para 30 de setembro tem Custo Marginal de Referência (CMR), equivalente ao preço-teto, de R$ 444,00/MWh. Está prevista a contratação de 2 GW em usinas com contratação compulsória estabelecida na lei que autorizou a privatização da Eletrobras. Serão 1 GW no Nordeste, com início de suprimento em 2026 e 1 GW na região Norte com entrega a partir de 2027. Poderão participar da disputa projetos com Custo Variável Unitário máximo de R$ 450/MWh e inflexibilidade de 70%. O preço-teto corresponde ao preço de referencia do leilão A-6 de 2019, atualizado. O custo dessas usinas será dividido entre os ambientes de contratação livre e regulada. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A Diretoria colegiada da Aneel aprovou, no dia 30 de agosto, a realização do Leilão nº 8/2022-ANEEL, denominado Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Energia (LRCE) de 2022. A licitação, dedicada à contratação de novas usinas termelétricas a gás natural, será promovida em 30 de setembro na plataforma de negociação online da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O edital segue as diretrizes da Portaria Normativa nº 46/GM/MME, de 23 de junho de 2022. Três produtos serão negociados no leilão, todos na modalidade por quantidade. O Custo Marginal de Referência (CMR), preço inicial a ser reduzido durante o leilão, será de R$ 444,00 por megawatt-hora (R$/MWh). O valor é o mesmo praticado no Leilão A-6 de 2019, atualizado monetariamente. (Aneel – 30.08.2022)

O preço de referência para a energia convencional nos próximos três meses recuou 8,14% na última semana, de acordo com o mais recente levantamento da consultoria Dcide. Com a queda, o indicador alcança o patamar dos R$ 80 por MWh, chegando a R$ 80,03 por MWh. Em relação ao valor verificado há um mês, o preço atual é 21,98% mais baixo. Já na comparação anual a queda é de 85,40%. No caso da energia incentivada, o preço de referência para o MWh com desconto de 50% no fio baixou 5,77% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 120,87 para R$ 113,89 por MWh. No mês, observa-se redução de 16,92%. Em relação ao reportado há um ano, o indicador está 80,98% mais baixo. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para o dia 31 de agosto em todos os submercados é de R$ 61,53 por MWh, uma alta de 0,59% ante o registrado na terça-feira (30), de R$ 61,17 por MWh. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 65,41 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta quarta-feira ficou em R$ 59,34 por MWh às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

Usinas eólicas e solares vão responder por mais da metade da capacidade instalada adicional ao SIN até 2026, de acordo com cálculos do ONS. O operador lançou o Plano da Operação Energética (PEN 2022) horizonte 2022-2026, que projeta as condições de atendimento energético no período. Pelas contas do ONS, o país terá um aumento de 22,1 GW de capacidade instalada entre o fim de 2021 e o fim de 2026, passando de 173,8 GW para 195,9 GW, respectivamente. Desse total, 13,6 GW virão de eólicas e solares nesses cinco anos, de acordo com o ONS. Eólicas vão adicionar 7,9 GW e solares, 5,7 GW – ambas vão corresponder a uma participação de quase 20% na matriz de energia elétrica. (Valor Econômico - 29.08.2022)

Após apresentar crescimento nos últimos dias, os reservatórios do Sul tiveram recuo de 0,2 ponto percentual na última segunda-feira, 29 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 87% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.791 MW mês e ENA é de 9.228 MW med, equivalente a 117% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste contou com redução de 0,2 p.p e está operando com 73,9% de sua capacidade. A energia retida é de 38.188 MW mês e ENA aponta 2.236 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste contou com diminuição de 0,2 p.p e operava com 56,5% do armazenamento. A energia armazenada mostra 115.597 MW mês e a ENA aparece com 15.041 MW med, o mesmo que 77% da MLT. A Região Norte teve queda de 0,4 p.p e trabalha com 85,4%. A energia armazenada indica 13.065 MW mês e a energia natural afluente computa 2.233 MW med, correspondendo a 88% da MLT. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A incorporação dos projetos de micro e minigeração distribuída nos modelos de formação do preço spot da energia - o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) - a partir do ano que vem pode levar a reduções expressivas nos valores da energia, segundo projeções da Ampere Consultoria. O nível de diminuição depende da abundância ou ausência de chuvas durante o próximo período úmido (de novembro a março) e pode chegar a R$ 150 por MWh em janeiro de 2023, em um cenário de estresse hídrico. No cenário de referência da consultoria para próximo ano, a redução líquida da carga - por causa do expressivo crescimento no número de instalações de sistemas de geração distribuída, que contrabalança o esperado aumento do consumo - tende a provocar uma diminuição de cerca de R$ 60 por MWh no PLD médio previsto para o 1º trimestre de 2023. Nos trimestres seguintes, as reduções oscilam, com variações de R$ 20/MWh, R$ 90/MWh e R$ 80/MWh, respectivamente. (BroadCast Energia – 31.08.2022)

A Movida, Nissan, Rede de Postos SIM e a Zletric lançaram a Rota Sul, uma rede privada de eletropostos com carregadores rápidos interligando as capitais e cidades da região Sul do Brasil. Ao todo, serão instalados nove pontos com carregadores e nessa primeira fase, foram investidos cerca de R$ 2,4 milhões. A Rota Sul vai oferecer soluções de recarga com conveniência e segurança nas rodovias, já que todos os equipamentos ficarão dentro de postos de gasolina da Rede SIM, para que o usuário do veículo elétrico consiga viajar sem se preocupar. Serão cinco carregadores rápidos, modelo 60Kw com conectores CCS e Chademo, que entrarão em funcionamento nas próximas semanas. No Rio Grande do Sul, estão em implantação carregadores rápidos em São Sebastião do Caí, Gravataí, Gramado e Três Cachoeiras. Laguna, em Santa Catarina, também contará com um eletroposto. Até outubro, outras quatro cidades terão eletropostos em funcionamento: Caxias do Sul (RS), Bento Gonçalves (RS), Itajaí (SC) e Araquari (SC). Já os carregadores rápidos do Posto SIM Retro, localizado na RS-122 em São Sebastião do Caí, parada tradicional no trajeto entre a Serra Gaúcha e Porto Alegre, e do Posto SIM da Freeway, em Gravataí, na auto estrada que interliga o litoral gaúcho a capital, já estão disponíveis para os usuários. Segundo Schaan, a ideia é que até o fim do ano, a Rota Sul atenda os três estados da região Sul. Com a iniciativa, será possível sair de São Paulo (SP) e ir até Punta del Este, no Uruguai, com a segurança de que terá carregadores rápidos para carros elétricos a cada 200 km. Os locais de implementação das estações de recarga são os postos da Rede SIM. (CanalEnergia – 31.08.2022)

O Assaí inaugurou na quarta-feira sua primeira loja com eletropostos com o objetivo de oferecer o serviço gratuito de recarga para carros elétricos dos clientes. O empreendimento fica em São Paulo e terá três carregadores. Ao todo, 30 unidades da empresa atacadista em 13 estados pelo País terão os equipamentos, fruto de parceria com a empresa francesa de eficiência energética GreenYellow. O acordo faz parte de uma série de iniciativas da GreenYellow para entrar no mercado de mobilidade elétrica. Em junho, o Broadcast Energia mostrou que a empresa fez uma parceria com a Mobilize, do Grupo Renault, para ter preferência na oferta de carregadores elétricos aos clientes da frente de negócios de mobilidade inteligente da montadora. O valor das parcerias, no entanto, não foi divulgado. Além da unidade em São Paulo, as outras 29 lojas do atacadista serão atendidas com os eletropostos entre o segundo semestre deste ano e primeiro semestre de 2023. (BroadCast Energia – 31.08.2022)

A Toyota apresentou, nesta quarta-feira, planos de investimento de US$ 5,6 bilhões em baterias para veículos elétricos, em ação para recuperar o atraso depois de expressar dúvidas sobre a rapidez com que o mundo deve mudar para esse tipo de propulsão. A montadora japonesa disse que planeja gastar cerca de US$ 2,5 bilhões para aumentar a produção em uma fábrica que está construindo na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Outros cerca de US$ 3 bilhões serão investidos em fábricas no Japão, bem como em uma instalação operada pela Prime Planet Energy & Solutions, joint venture entre Toyota e Panasonic. Além disso, planeja iniciar a produção de baterias para VEs nos EUA e no Japão nos próximos quatro anos. Porém, nem todos os investimentos anunciados são novos. Parte deles estão incluídos nos 2 trilhões de ienes, o equivalente a US$ 14,4 bilhões que a montadora relatou, no ano passado, gastar em pesquisa e produção de baterias para veículos elétricos. É, assim, a confirmação de uma mudança de postura envolvendo a transição para carros movidos a energia elétrica, que começou a ser indicada em dezembro. Naquele momento, a montadora japonesa declarou que destinaria cerca de US$ 30 bilhões na próxima década, para o segmento dos VEs A empresa também disse que pretende vender 3,5 milhões de veículos elétricos por ano até 2030, número bem acima da meta anterior, de cerca de 2 milhões. A Toyota afirmou, ainda, que pretende aumentar sua capacidade anual de produção de baterias em até 40 gigawatts-hora no Japão e nos EUA. (BroadCast Energia – 31.08.2022)

Durante passagem pela Europa, Elon Musk afirmou nesta segunda-feira, 29, que espera ter aprovação para colocar a sua frota de veículos autônomos da Tesla na rua até o final deste ano, pelo menos nos Estados Unidos. O encontro de Musk com líderes do setor de energia aconteceu em Stavanger, Noruega. Segundo ele, este é um dos focos do restante de 2022, juntamente com os planos da SpaceX, sua empresa de exploração espacial, de colocar um foguete em órbita. “As duas tecnologias que estou focado, tentando, idealmente, terminá-las até o final do ano, é ter a nossa Starship em órbita e ter carros da Tesla aptos para operar com direção autônoma. Queremos ter carros autônomos em breve pelo menos nos Estados Unidos e potencialmente na Europa, a depender da aprovação regulamentar”, disse Musk. (O Estado de São Paulo – 30.08.2022)

A Air Products e a Associated British Ports (ABP) anunciaram sua intenção de fazer parceria para trazer a primeira instalação de produção de hidrogênio verde em grande escala para o Reino Unido. A instalação importaria amônia verde de locais de produção operados pela Air Products e seus produtos em todo o mundo. O governo do Reino Unido tem planos para que 10 GW de hidrogênio de baixo carbono estejam em produção ou construção até 2030. Atualmente, não há produção doméstica significativa desse hidrogênio no Reino Unido. A Air Products, como pioneira, visa ajudar a impulsionar o progresso em direção às metas do governo, abordando a tarefa urgente de descarbonizar setores difíceis de reduzir a dependência do Reino Unido de combustíveis fósseis. O projeto trará até US$ 4,6 bilhões em crescimento e benefícios financeiros para a região e proporcionará 1.400 empregos diretos e aproximadamente 1.600 empregos indiretos para cadeias de suprimentos e negócios locais. (Energy Global - 31.08.2022)

A Alemanha lançou uma rede ferroviária de passageiros de trens movidos inteiramente a hidrogênio, considerado o primeiro do mundo. Os trens são executados na rota entre Cuxhaven, Bremerhaven, Bremervörde e Buxtehude, operado pela Elbe-Weser Transport Company (EVB) em nome da LNVG, substituindo 15 trens a diesel anteriores. Cinco dos novos trens estão circulando atualmente e o restante será adicionado até o final de 2022. O LNVG afirmou que os modelos são totalmente livres de emissões. Um quilo de hidrogênio substitui cerca de 4,5 litros de óleo diesel, o que significa 1,6 milhão de litros anuais de diesel não mais consumidos e 4.400 toneladas de CO2 não mais geradas. Cada um é fornecido em um posto de abastecimento de hidrogênio 24 horas por dia, com um tanque fornecendo um alcance de 1.000 km. (Smart Energy – 31.08.2022)

A empresa de powertrain e propulsão Bosch disse que planeja produzir pilhas de células de combustível em sua instalação em Anderson, Carolina do Sul. A expansão planejada faz parte de um investimento de mais de US$ 200 milhões que provavelmente criará 350 empregos até o início da produção em 2026. A empresa com sede na Alemanha anunciou recentemente que investiria mais de US$ 1 bilhão globalmente para desenvolver tecnologias de células de combustível móveis até 2024. E anunciou anteriormente uma colaboração com a Powercell para desenvolver a pilha de células de combustível. O objetivo é chegar a um produto de alto desempenho que possa ser fabricado em alto volume e custo competitivo no mercado. (Renewable Energy World – 31.08.2022)

Buscando acompanhar o crescimento do mercado fotovoltaico, que passou de 18 GW em agosto, a startup de geração distribuída solar Reverde, criada no Rio de Janeiro nesse ano, decidiu expandir seu serviço para o estado de Minas Gerais, que passa a contar agora com os três planos gratuitos de assinatura para o consumo de energia solar. A solução promete economia de até 15% sem a instalação de placas, a partir da geração compartilhada de fazendas solares. Basicamente o negócio investe em fazendas FV e por meio de um marketplace entrega a energia nas residências através das concessionárias, com a economia vindo dos créditos gerados pela produção renovável e descontado nas tarifas. (CanalEnergia – 31.08.2022)

A M.Dias Branco informou que foi consumada hoje a operação subjacente ao contrato com a Omega Geração para uma parceria societária que visa a geração de energia por três parques eólicos controlados pela Omega para o consumo das unidades da companhia. A parceria, anunciada em junho, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e foram cumpridas outras condições usuais do negócios. O complexo eólico é localizado na cidade de Paulino Neves, no Maranhão, com capacidade instalada de 97,2 MW, dos quais 18 MW médios serão comercializados à M.Dias sob o regime de autoprodução por equiparação. (Estadão - 31.08.2022)

A NTR está prestes a iniciar a construção de um parque solar de 58,8 MWp em Ockendon, Reino Unido, após sua aquisição da REG Power Management (RPM). Localizado em Essex, Reino Unido, o projeto é considerado um dos maiores parques solares a serem construídos em um aterro sanitário reaproveitado na Europa e fornecerá energia a aproximadamente 17.000 residências, uma vez operacional. Usando a mais recente tecnologia solar, a NTR instalará painéis solares bifaciais de 540 W, capazes de capturar a luz solar em ambos os lados do painel. Esses painéis têm uma maior taxa de eficiência, resultando em maior densidade de saída e otimização dos rendimentos de energia por metro quadrado. As obras de mobilização foram iniciadas, com o projeto previsto para estar totalmente operacional no 3T23. (Energy Global - 01.09.2022)

A Naturgy, por meio da Global Power Generation (GPG), construirá seu primeiro projeto híbrido mundial na Austrália. O projeto, denominado Cunderdin, terá capacidade solar fotovoltaica de 125 MW e sistema de armazenamento de energia por bateria de até 220 MWh. A empresa adquiriu o projeto da Sun Bred Power (SBP) e iniciará a construção no último trimestre do ano, com o objetivo de entrar em operação comercial durante o primeiro trimestre de 2024. O projeto, que tem um valor de investimento de 160 milhões de euros, ficará perto da cidade de Cunderdin, na Austrália Ocidental. Além de ser o primeiro projeto híbrido da Naturgy no mundo, é o primeiro projeto de tecnologia fotovoltaica que a empresa desenvolverá na Austrália, onde já possui um destacado parque de projetos eólicos.(Energías Renovables - 01.09.2022)

A ib vogt fechou acordo com o BayernLB e a Siemens Financial Services através do Siemens Bank para o financiamento de 135 MWp de geração de energia solar fotovoltaica em construção na Polônia. O projeto solar marca um investimento significativo no setor de energia renovável da Polônia com um compromisso total de US$ 90,4 milhões. A operação comercial da primeira seção está prevista para setembro de 2022, e o projeto completo estará operacional no início de 2023. A usina está localizada perto das comunidades de Zamosc e Szczebrzeszyn, no sudeste da Polônia. O projeto abrange uma área de 154 hectares de terreno com alta irradiação solar e solo de baixa qualidade, e será composto por mais de 250.000 painéis solares. Com uma potência de até 150 GWh por ano, os painéis produzirão eletricidade solar limpa equivalente ao consumo médio de 70.000 residências, economizando até 100.000 tpa de CO2. (Energy Global - 01.09.2022)

Hornsea 2, projeto de 1,3 GW, compreende 165 turbinas eólicas, localizadas a 89 km da costa de Yorkshire, que ajudarão a abastecer mais de 1,4 milhão de residências no Reino Unido com energia renovável de baixo custo, limpa e segura. Ele está situado ao lado de seu projeto irmão Hornsea 1, que juntos podem fornecer energia para 2,5 milhões de residências e contribuir significativamente para a ambição do governo do Reino Unido de ter 50 GW de energia eólica offshore em operação até 2030. Ørsted agora tem 13 parques eólicos offshore operacionais no Reino Unido, fornecendo 6,2 GW de eletricidade renovável para o Reino Unido – o suficiente para abastecer mais de 7 milhões de residências. Hornsea 2 faz uma contribuição significativa para a ambição global de Ørsted de instalar 30 GW eólicos offshore até 2030. Ørsted atualmente tem aproximadamente 8,9 GW eólicos offshore em operação, aproximadamente 2,2 GW em construção e aproximadamente outros 11 GW de capacidade concedida em desenvolvimento, incluindo Hornsea 3. (Energy Global - 31.08.2022)

Os Chefes de Governo e Ministros da Energia dos oito países do Mar Báltico reuniram-se em Copenhague, na Dinamarca e se comprometeram com novos volumes para a construção de energia eólica offshore no Mar Báltico, concordando em cooperar mais estreitamente com o desenvolvimento conjunto da energia éolica offshore. A Alemanha e a Dinamarca são os únicos países bálticos com parques eólicos de grande escala no Mar Báltico e estão determinados a aumentar ainda mais a sua capacidade. A Polônia quer ter 6 GW até 2030 e 11 GW até 2040. A Finlândia quer ter seu primeiro parque eólico de grande escala até 2026-2027 e outro até 2028. Na Suécia, 15 GW de projetos estão solicitando licenças. E Estônia, Letônia e Lituânia também querem comissionar seus primeiros parques eólicos offshore antes de 2030. É crucial que a região do Báltico desenvolva as suas energias renováveis. Grande parte da região dependia das importações de energia russas até recentemente e a instalação de mais energia eólica offshore acelerará a diminuição da dependência do combustível russo e aumentará a segurança energética da região. (Energy Global - 31.08.2022)

O consumo médio total de gás natural no Brasil apresentou queda de 27,1% no segundo trimestre em função da recuperação dos reservatórios hidroelétricos, que reduziram o despacho das térmicas e consequentemente o uso do gás, de 32 milhões m³/dia para 9,6 milhões m³/dia, informa o último boletim da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Sem considerar as UTEs, o consumo médio do insumo no período chegou a 44 milhões m³/dia, aumento de 6,2% na comparação com o resultado sob o mesmo critério no segundo trimestre do ano passado, quando a demanda atingiu 41,4 milhões m³/dia. Os dados representam a soma dos volumes consumidos pelos segmentos industrial, automotivo, comercial, residencial, cogeração, matéria-prima e outros. (CanalEnergia – 30.08.2022)

O ano de 2022 está marcando uma retomada firme nos negócios da Prática Engenharia, que está comemorando agora 23 anos de existência. De casa nova, em nova sede no Rio de Janeiro, a companhia está tendo motivos para comemorar. A empresa acaba de assinar um contrato com a Petrobrás para a implantação da Unidade de Osmose Reversa na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), no Rio de Janeiro. A obra será executada em parceria com a LCD Engenharia. O escopo de fornecimento envolve uma estação de tratamento de toda a água das unidades de processo, reduzindo o volume de água nova e produzindo um descarte mínimo, em adequação com as mais elevadas exigências de qualidade para o meio ambiente, exigidas pela Petrobrás. Além disso, a empresa também ampliou sua participação no setor de energia, com obras para Furnas e Cemig, estabeleceu bons entendimentos durante a OTC, em Houston, e se prepara para mais uma participação na Rio Oil & Gas. (Valor Econômico - 30.08.2022)

A União Europeia (UE) atingiu sua meta de estocagem de gás dois meses antes do previsto, num momento em que a Rússia continua limitando o fornecimento da commodity aos países da região. Na segunda-feira, 29 de agosto, as reservas de gás do bloco estavam em 80,17%, segundo dados da Gas Infrastructure Europe (GIE). A meta da UE era chegar a 80% de estocagem até 1 de novembro. A Rússia iniciou nesta quarta-feira uma suspensão de três dias dos fluxos de gás para a Europa por meio do gasoduto Nord Stream. A estatal russa Gazprom atribui a interrupção a trabalhos de manutenção, mas há suspeitas de que Moscou estaria retaliando os europeus pelas sanções que sofreu após a invasão da Ucrânia. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

A Rússia interrompeu o fornecimento de gás por meio do gasoduto Nord Stream 1 para a Europa nesta quarta-feira, 31, intensificando uma batalha econômica entre Moscou e Bruxelas e aumentando as perspectivas de recessão e racionamento de energia na região. A interrupção para manutenção no Nord Stream 1 significa que nenhum gás fluirá para a Alemanha entre 31 de agosto e de 3 de setembro, de acordo com a gigante estatal russa de energia Gazprom. Dados do site do operador do gasoduto mostraram fluxos em zero nesta quarta-feira, com três horas consecutivas sem fluxos. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

O Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que deseja reduzir ao máximo a dependência do país em energia nuclear. Durante coletiva à imprensa, a autoridade rejeitou a especulação de que buscaria reverter uma política básica existente há dez anos. Desde os colapsos triplos na usina nuclear de Fukushima Daiichi após um terremoto e tsunami em 11 de março de 2011, sucessivos governos disseram que queriam eliminar gradualmente a energia nuclear no Japão ao longo do tempo, permitindo que alguns reatores existentes operassem por enquanto. Na semana passada, Kishida provocou especulações de que estaria derrubando tal política quando pediu a um painel do governo que estuda energia verde para considerar a possibilidade de novas usinas nucleares em um relatório a ser divulgado até o final do ano. Hoje, o premiê recuou de seu comentário na semana passada descrevendo a energia nuclear como uma fonte essencial de energia descarbonizada. (BroadCast Energia – 31.08.2022) 

O governo de São Paulo vai poder utilizar um único CNPJ na migração das unidades consumidoras vinculadas às secretarias estaduais para o ambiente de contratação livre. A decisão aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica permite que os órgãos públicos sejam identificados pelo cadastro de pessoa jurídica do Estado de São Paulo e tratados como um só consumidor. A determinação da Aneel para que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica considere as diversas secretarias como um único CNPJ raiz atende a uma solicitação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado. De acordo com o órgão, há intenção do governo paulista em migrar para o mercado livre, o que envolveria, a princípio, mais de mil estabelecimentos pertencentes a 18 secretarias com 29 diferentes CNPJs. (CanalEnergia – 30.08.2022)