A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 30 de agosto, unidades geradoras da UTE São Luiz, EOL Ventos de São Crispim e UFV Serra do Mel II, que juntas somam 34,4 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou unidades geradoras da UFV Coremas VIII, com 25,84 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A EDP anunciou na terça-feira, 30 de agosto, que assinou contrato de venda da hidrelétrica Mascarenhas para a Victory Hill Global Sustainable Energy Oportunities, com sede em Londres, por R$ 1,225 bilhão, sendo R$ 800 milhões no fechamento e o restante a receber conforme condicionantes estabelecidas no processo de renovação de concessão da usina. Segundo a empresa, a operação e o preço estão sujeitos à verificação de condições precedentes e ajustes usuais a este tipo de transação. A EDP informou que a venda está alinha ao planejamento estratégico para o ciclo de 2021-2025, que tem como objetivo diversificar o portfólio da companhia e ampliar investimentos em geração solar e redes, além de rotacionar ativos de geração em maturidade. A Usina Mascarenhas tem 198 MW de capacidade instalada e está localizada no rio Doce, no estado do Espírito Santo. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A CPFL Paulista está regularizando, de forma gratuita, ligações de energia para 575 famílias que vivem no Jardim Monte Sinai, em Hortolândia (SP). A companhia investiu R$ 1,36 milhão na iniciativa que beneficiará uma população de cerca de 2.300 pessoas que vivem no local, além dos estabelecimentos comerciais próximos. De acordo com a empresa, foram 117 postes e cerca de 5.700 metros de cabo utilizados na regularização do Jardim Monte Sinai, que é o segundo bairro a ter sua rede elétrica regularizada pela CPFL no município. O primeiro foi o Estrada Furlan, onde foram investidos R$ 492 mil e cerca de 830 moradores já contam com fornecimento de energia regular, com segurança e dentro dos padrões técnicos. Além da ação, para apoiar os clientes de Hortolândia, a CPFL Paulista realiza busca ativa de pessoas com potencial para receber o benefício da Tarifa Social. Em Hortolândia, 11.713 clientes já recebem o benefício, mas este número pode chegar a 12.788. O benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) dá descontos de até 65% na conta de luz e, para contemplar ainda mais famílias, a CPFL Paulista está fazendo busca ativa de possíveis beneficiários que, por algum motivo, ainda não estão cadastrados. Os casos mais comuns são de divergência de dados do Cadastro Único e da CPFL e, por isso, os moradores precisam ficar atentos aos cadastros. (CanalEnergia – 30.08.2022)

O Grupo Urca Energia vai investir cerca de R$ 500 milhões até o fim de 2023. Segundo a companhia, os aportes serão na expansão da planta de Seropédica (RJ), que passará de 120 mil m³/dia para 200 mil m³/dia de biometano até final de 2023; na transformação das térmicas a biogás de Nova Iguaçu e São Gonçalo em plantas para a produção de biometano; em uma nova planta de CO2 verde food grade, oriunda de aterros sanitários; na expansão da capacidade de geração de energia elétrica renovável; além de melhoria da logística da Urca Gás. O Grupo Urca também está reformulando a sua marca. Segundo a companhia, o objetivo é reforçar seu posicionamento, destacando o compromisso com a energia limpa, renovável e com soluções inteligentes que permitam apoiar a transição energética das empresas brasileiras. O processo de branding, que durou oito meses e ficou a cargo das empresas Azait e Equity Design, alcançou também, além da holding, as empresas associadas: Gás Verde, EVA Energia, Urca Trading e Urca Gás. O Grupo Urca Energia deve fechar este ano com receitas de R$ 500 milhões. Para 2023, a expectativa é dobrar esse faturamento, alcançando a marca de R$ 1 bilhão. O grupo também tem projetos para ampliar a potência instalada de energia elétrica gerada a partir de biogás de aterros sanitários e de dejetos do agronegócio. (CanalEnergia – 30.08.2022)

O conselho de administração da WEG aprovou a divisão da unidade de negócio de automação, em duas unidades distintas: a automação e a digital & sistemas. Segundo a companhia, o objetivo é alavancar o crescimento, especialmente as ações de mercado e desenvolvimento tecnológico. Além disso, focar em soluções digitais, voltadas à indústria 4.0, assim como também no segmento de mobilidade elétrica. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 30, o edital do leilão que visa contratar novas térmicas a gás natural, previstas na lei que permitiu a privatização da Eletrobras. O certame, que será realizado na modalidade de reserva de capacidade, está agendado para 30 de setembro. A contratação de 8 gigawatts (GW) de usinas térmicas foi imposta pelo Congresso Nacional, por meio da Medida Provisória (MP) que permitiu a privatização da Eletrobras. As chamadas "térmicas jabutis", por terem sido incluídas no texto original pelos parlamentares, deverão ser construídas em localidades onde não há suprimento de gás natural, nem infraestrutura para escoar o insumo. De acordo com a Aneel, serão negociados contratos de energia de reserva, por disponibilidade, com 15 anos de suprimento. Essa modalidade prevê que os empreendimentos ficarão disponíveis para serem acionados sempre que houver necessidade de atendimento. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

O Ministério de Minas e Energia publicou hoje no Diário Oficial da União (DOU) os montantes de garantia física das usinas termelétricas e hidrelétricas que participarão do Leilão A-5 de energia nova marcado para 16 de setembro. O edital do certame foi aprovado no dia 16 de agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e prevê início de suprimento em 1º de janeiro de 2027. O prazo de suprimento para as duas fontes citadas nas portarias é de 20 anos. No total, foram cadastrados 2.044 empreendimentos, totalizando 83,005 gigawatts (GW) de capacidade. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para o dia 30 de agosto em todos os submercados é de R$ 61,17 por MWh, redução de 1,3% ante o registrado na segunda-feira (29), de R$ 61,98 por MWh. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 65,18 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta terça-feira ficou em R$ 59,24 por MWh às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

O SIN deverá crescer 22 GW nos próximos cinco anos. Essa é uma das principais conclusões do Sumário Executivo do Plano da Operação Energética (PEN 2022) horizonte 2022-2026 divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico nesta segunda-feira, 29 de agosto. O documento apresenta as avaliações das condições energéticas de atendimento ao mercado, no qual a carga deve crescer em média 3,4% ao ano, atingindo 80.818 MWmed e 196 GW no SIN em 2026. Deste acréscimo, as usinas eólicas e solares respondem por 13,7 GW. As hidrelétricas continuam a ser a principal fonte de geração, apesar da redução da participação na matriz, de 62,6% em dezembro de 2021 para 56% em dezembro de 2026. Sob o ponto de vista energético, o PEN 2022 indica um equilíbrio estrutural do SIN, tanto para o Cenário de Referência, quanto para os Cenários de Sensibilidade. Já falando em potência, para esse ano pode ser necessário despacho térmico para atendimento a demanda de ponta a partir de setembro. (CanalEnergia – 29.08.2022)

O consumo de energia pode ser um sinal do crescimento de nossa economia. E isso acaba trazendo boas notícias para o Brasil, que consumiu 63.519 megawatts médios nos primeiros quinze dias de agosto, um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2021. Estas informações vieram do Boletim Infomercado Quinzenal da CCEE. O resultado reflete principalmente a retomada de alguns setores da atividade econômica importantes para o país, como serviços, madeira, papel e celulose, além de temperaturas máximas mais elevadas em grande parte do território nacional. O mercado livre, que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo, consumiu 23.219 MW médios, montante 5,7% maior na comparação com o ano anterior. Os outros 40.300 MW médios, foram destinados ao mercado regulado, no qual estão os consumidores residenciais e as pequenas empresas. (Petronotícias - 29.08.2022) 

Responsável por aproximadamente 3% do PIB brasileiro, o setor minero-siderúrgico consome 11% da energia do país, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diante dessa realidade, a busca por formas de redução do consumo é questão de sobrevivência para o setor. O esforço vem de diferentes iniciativas, como adoção de novos equipamentos, uso da inteligência artificial, ajustes de processos para reduzir perdas de calor, geração própria e busca de novas matrizes energéticas. As soluções podem vir do outro lado do mundo, segundo Gileno Oliveira, diretor de engenharia industrial da Usiminas, o consumo de energia da planta da Usiminas em Ipatinga (MG) caiu entre 4,5% e 6% em comparação com 2012, ano em que a empresa enviou uma equipe de técnicos à Nippon Steel, no Japão, à procura de novas tecnologias, equipamentos e processos para ganhar eficiência energética. (Valor Econômico - 29.08.2022)

A Região Norte apresentou níveis estáveis em seus reservatórios, no último domingo, 28 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 85,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.126 MW mês e a ENA aparece com 2.503 MW med, o mesmo que 88% da MLT. O subsistema do Nordeste contou com redução de 0,2 p.p e opera com 74,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.328 MW mês e a energia natural afluente computa 2.239 MW med, correspondendo a 68% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve recuo de 0,1 p.p e está com 56,7%. A energia armazenada mostra 115.942 MW mês e a ENA aparece com 14.184 MW med, o mesmo que 78% da MLT. A Região Sul aumentou 0,4 p.p e está operando com 87,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.837 MW mês e ENA é de 9.874 MW med, equivalente a 118% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 29.08.2022)

Uma nova iniciativa de expansão da infraestrutura para a mobilidade elétrica foi anunciada para a Região Sul. A parceria entre Movida, Nissan, Rede de Postos SIM e a Zletric dará origem à primeira rede privada de eletropostos com carregadores rápidos interligando as capitais e principais cidades da região. Batizado de Rota Sul, o corredor de carregamento terá 9 eletropostos e irá oferecer soluções de recarga para os motoristas de carros elétricos nas rodovias da região, já que todos os equipamentos ficarão dentro de postos de gasolina da Rede SIM. No Rio Grande do Sul, estão em implantação carregadores rápidos em São Sebastião do Caí, Gravataí, Gramado e Três Cachoeiras. Laguna, em Santa Catarina, também contará com um eletroposto. Até outubro, outras quatro cidades terão eletropostos em funcionamento: Caxias do Sul (RS), Bento Gonçalves (RS), Itajaí (SC) e Araquari (SC). Os carregadores rápidos do Posto SIM Retro, localizado na RS-122 em São Sebastião do Caí, parada tradicional no trajeto entre a Serra Gaúcha e Porto Alegre, e do Posto SIM da Freeway, em Gravataí, na autoestrada que interliga o litoral gaúcho a capital, já estão disponíveis para os usuários. (Inside EVs - 30.08.2022)

O uso de veículos menores, bicicletas ou mesmo a entrega a pé se mostra muito mais eficiente para o serviço de delivery nos lugares de grande densidade populacional, onde o deslocamento de vans ou carros compromete o trânsito local e se torna mais lento. No Brasil, grandes empresas do varejo também estão seguindo esta tendência e adotando meios de transporte mais sustentáveis e eficientes em suas entregas. A Pague Menos, rede do setor farmacêutico presente nos 26 estados do país, começou a usar tuk tuks elétricos nas entregas realizadas em Fortaleza. O projeto piloto deu certo e, em agosto, a opção de entrega ecológica chega para a capital de São Paulo. Por meio de um Tuk Tuk, um veículo elétrico e não poluente, as entregas de medicamentos e outros produtos serão realizadas inicialmente nas unidades da Pague Menos em Moema e Vila Olímpia. O tuk tuk também foi adotado por outra grande rede de varejo no Brasil. Em junho de 2022, a Via, que reúne companhia como Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br, anunciou que a entrega de mercadorias leves seria realizada pelos pequenos veículos elétricos, com o objetivo de reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. A ideia de usar veículos elétricos e tuk tuks nos últimos trechos das entregas, torna o serviço mais rápido para os consumidores, porque diminui o número de viagens de caminhão, reduzindo os custos e o tempo com o processo de transporte, além das emissões de CO2. (Ciclo Vivo - 30.08.2022)

A petroquímica Braskem está avaliando as formas mais viáveis para o desenvolvimento de uma cadeia de hidrogênio destinada a produção de químicos verdes e também sob a ótica energética da descarbonização e eletrificação da indústria, mirando a inserção do novo combustível para as próximas duas décadas. A Braskem possui pelo menos dez projetos na área de energia sendo desenvolvidos com parceiros diferentes, seja no segmento eólico, com a Casa dos Ventos e EDF, solar, biomassa, num projeto em que está plantando quase 5 mil hectares de eucalipto, além de eficiência energética e uma unidade de cogeração junto a Siemens. (CanalEnergia – 30.08.2022)

Com o objetivo de estimular a diversidade de ideias para buscar soluções promissoras para os negócios da companhia e o setor elétrico, a Neoenergia desenvolveu a plataforma Go In. O software de governança da inovação permite que ideias e projetos registrados sigam um método estruturado com base nas necessidades e oportunidades da empresa. Qualquer pessoa colaboradora da companhia pode apresentar propostas no Go In e seguir uma trilha guiada, de forma facilitada e intuitiva. O sistema utilizado pelo Go In foi desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e é inédito no mercado devido à abrangência e às funcionalidades da ferramenta. A plataforma foi lançada em agosto de 2021 e a expectativa é que, em 2022, todo o portfólio de inovação seja cadastrado e novos desenvolvimentos ocorram por meio do software. A iniciativa é resultado da Tese de Inovação da Neoenergia, aprovada pela diretoria em 2020 e estabelecida em parâmetros do setor elétrico atual e estimativas para o futuro. (CanalEnergia – 30.08.2022)

A Aneel aprovou a associação das usinas do Complexo Eólico Chafariz e do Complexo Fotovoltaico Luzia, da Neoenergia. A medida vai otimizar a contratação do acesso das eólicas Canoas 2 a 4, Chafariz 1 a 7, Lagoas 3 e 4, Ventos de Arapuá 1 a 3 e das geradoras fotovoltaicas Luzia 2 e 3 ao Sistema Interligado Nacional. A Aneel definiu uma faixa de potência de 471.240 kW a 590.976 kW para os empreendimentos. O Operador Nacional do Sistema deverá formalizar o Contrato de Uso do Sistema de Transmissão referente à associação, mediante solicitação da empresa. A associação de projetos eólicos e solares da Neoenergia é resultado da aprovação em novembro passado das regras para usinas híbridas e associadas. A Resolução 954 trata de outorga, contratação do uso dos sistemas de transmissão, tarifação dos empreendimentos e descontos nas tarifas de uso (Tust). (CanalEnergia – 30.08.2022)

A empresa Enerfín do Brasil venceu o leilão do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) de geração de energia solar para prédios públicos do Estado de Pernambuco. O valor ofertado foi de R$ 2,04 milhões, um deságio de 12,11% em relação ao valor máximo definido em edital. A usina deverá ser construída no município de Salgueiro, no Sertão pernambucano, e tem a estimativa de gerar aproximadamente 300 empregos. Filial brasileira do grupo espanhol Elecnor, a Enerfín ofereceu a proposta mais vantajosa, com menor valor de contraprestação por parte do Estado nas despesas com energia no período de 28 anos de vigência do contrato. Com o empreendimento, o Estado poderá ter uma economia de cerca de 20% no custo de energia ao longo de 28 anos. (CanalEnergia – 29.08.2022)

Em uma nova rodada de aportes financeiros, a GD Sun acaba de receber R$ 325 milhões do Itaú BBA para a construção de novas usinas fotovoltaicas no Brasil. O novo investimento atinge a marca de R$ 1 bilhão de capital investido desde 2020 com meta de 220 MWp no primeiro trimestre de 2023. A companhia atua na geração distribuída (GD) ou geração própria de energia solar de autoconsumo remoto do Brasil. A nova captação se soma aos aportes realizados anteriormente pelo fundo Franklin Templeton Alternatives e Servtec Energia, com R$ 500 milhões em 2020 em equity, seguida de uma alavancagem de debênture do Itaú que injetou R$ 175 milhões. Atualmente a empresa tem 104 MWp operacionais distribuídos em 41 usinas com energia destinada a grandes clientes, como, Claro, Raízen, entre outros. À matéria, o CEO da GDSun, Arthur Sousa, conta que a companhia está presente em nove estados e agora a nova fronteira para expansão dos negócios é o Nordeste e ao Centro-Oeste a fim a adicionar mais 116 MWp, totalizando 82 empreendimentos em 12 estados. (BroadCast Energia – 30.08.2022)

A Kvoltz lança em setembro um token relacionado a um projeto de usinas de energia solar de pequeno porte. O objetivo, segundo Kleber Selhorst, head da operação, é captar R$ 30 milhões com a moeda que levará o nome da empresa. Os tokens serão registrados na rede blockchain da BNB Smart Chain, do grupo Binance. Segundo a empresa, não é preciso ser cliente Binance. Basta entrar no site ou no aplicativo da Kvoltz para comprar o ativo. O detentor dos tokens poderá, a qualquer momento, transferi-los, caso deseje, segundo Selhorst e o co-fundador da empresa João Maluf Júnior. De acordo com os sócios, a expectativa é fazer uma captação pulverizada, alcançando pequenos investidores interessados no universo cripto. O lançamento do token ocorre no momento em que a empresa está para iniciar a operação de sua primeira miniusina: uma instalação de 112,5 KWp em São José do Mipibu, no Rio Grande do Norte. O sistema aguarda a integração pela distribuidora local, a Cosern, e faz parte de um projeto de 1,125 MW, fracionado em dez unidades geradoras, que está sendo planejado para a região. (BroadCast Energia – 30.08.2022)

A empresa americana First Solar anunciou que planeja investir até 1,2 bilhão de dólares na expansão da produção de seus módulos solares fotovoltaicos de película fina nos Estados Unidos. Este investimento expandirá a capacidade da multinacional de produzir módulos solares para o mercado dos EUA para mais de 10 GW até 2025. Como parte de seu esforço para a produção de módulos solares nos EUA, a empresa planeja construir sua quarta fábrica totalmente integrada verticalmente nacional, com capacidade anual de 3,5 GW, na região sudeste do país. A First Solar, única empresa norte-americana entre as 10 maiores fabricantes de energia solar do mundo, espera investir até US$ 1 bilhão na nova fábrica, que, dependendo de licenças e pendente da aprovação de vários incentivos federais, estaduais, regionais e locais, espera-se que comece a operar em 2025. (Energías Renovables - 31.08.2022)

O consumo médio de gás natural no segundo trimestre deste ano, sem considerar o uso em termelétricas, totalizou 44 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Os números representam a somatória dos volumes consumidos pelos clientes dos segmentos industrial, automotivo, comercial, residencial, cogeração, matéria-prima e outros. Quando considerado todos os segmentos, inclusive o de geração termelétrica, o consumo médio total teve um recuo de 27,1%, chegando a 53,5 milhões de metros cúbicos por dia no segundo trimestre. Olhando exclusivamente para o uso de gás na geração térmica, o consumo caiu 70%, totalizando 9,5 milhões de metros cúbicos por dia. (Petronotícias - 29.08.2022)

Rubens Ometto e a japonesa Mitsui, que em julho deste ano formaram a Commit Gás após a compra da Gaspetro pela Compass (que pertence ao grupo Cosan), estão agora muito perto de aumentar o seu poder de fogo no setor de distribuição de gás natural no país. Está prevista para outubro a privatização da ES Gás, a distribuidora de gás natural no Espírito Santo. Hoje, o governo capixaba detém 51% da empresa e a Vibra (ex-BR Distribuidora) tem 49%. A Commit já detém participação em 18 distribuidoras de gás natural. O edital da privatização já está publicado. O preço da empresa foi fixado em R$ 1,3 bilhão e a operação será realizada na B3. A Commit é a favorita para ficar com a companhia. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

Os empregados da Eletronuclear decidiram dar trégua de uma semana para que a diretoria da empresa discuta o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, depois de rejeitar a oferta de reajuste salarial de 80% do IPCA e convocar uma greve de 24 horas para esta terça-feira, 30. De acordo com o coordenador do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Emanuel Mendes, o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, se comprometeu a negociar pessoalmente com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) um acordo para a categoria. Separada da Eletrobras com a privatização realizada em junho, a Eletronuclear, assim como alguns programas governamentais, passou a ser controladas pela ENBPar. Enquanto a ENBPar não assume suas funções, a negociação salarial dos empregados da Eletronuclear ficou a cargo da Sest, que ofereceu reajuste de 80% do IPCA, enquanto os empregados da Eletrobras, já privatizada, vão receber 100% do IPCA. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

O ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, afirmou que todos devem "dar uma prova de sobriedade" com relação ao consumo de energia, no contexto atual do país. Em declarações a repórteres hoje, a autoridade disse que o país busca diversificar suas fontes de energia, para além do gás da Rússia, mas advertiu para a possibilidade de um inverno local "particularmente duro". Le Maire ressaltou a importância de se reduzir o consumo de energia, nesse contexto. Ele afirmou que é necessário um esforço do setor de transportes, das empresas, da administração pública e do comércio. E não descartou que possa ser organizado um racionamento de energia para empresas, a depender do quadro. De qualquer modo, disse que essa deve ser uma última opção, "porque não queremos acrescentar uma crise econômica à crise energética". (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

A francesa Engie disse hoje que a russa Gazprom reduziu ainda mais suas entregas de gás a partir desta terça-feira, 30. A empresa não especificou a extensão do corte, mas afirmou que se deve a um desentendimento entre as duas companhias sobre a aplicação de alguns contratos. A notícia da redução vem enquanto os países europeus trabalham para obter e estocar o máximo possível de gás natural antes que a demanda pelo combustível aumente durante o outono e o inverno do Hemisfério Norte. A empresa disse que adotou medidas para reduzir sua exposição a qualquer interrupção no fornecimento de gás pela Gazprom e que já garantiu gás suficiente para cumprir suas obrigações com os clientes e seus próprios requisitos. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

A Rússia afirmou hoje que só os problemas tecnológicos relacionados às sanções ocidentais impedem o fornecimento de gás russo para a Europa através do gasoduto Nord Stream, um dia antes de outra falta de energia de três dias prevista por parte da empresa estatal de gás Gazprom para "manutenção" técnica. "Há uma garantia de que, além dos problemas tecnológicos causados por sanções, nada interfere no abastecimento", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em sua conversa diária com a imprensa. "A Rússia estava e continua pronta para cumprir todas as suas obrigações", afirmou ele quando perguntado se há garantias de que o abastecimento do Nord Stream, que transporta gás russo, será retomado diretamente para a Alemanha sob o Mar Báltico, uma vez que a manutenção da tubulação seja concluída. (BroadCast Energia – 30.08.2022) 

O efeito econômico de uma redução controlada do consumo de gás seria muito menor do que o de um racionamento, que afetaria duramente a indústria europeia. Os preços estão tão altos que estão obrigando os europeus a economizar energia e a garantir fornecimento alternativo. Isso resultou no aumento dos estoques de gás. Assim, a economia europeia deve encolher, mas pode não entrar em colapso com um racionamento nos próximos seis meses. Na ausência de um inverno excepcionalmente frio, muitos economistas consideram que a Europa poderá não precisar suspender o fornecimento de gás à indústria, o que poderia gerar uma reação em cadeia de fechamentos de produção e de demissões em massa. Economistas do Banco Berenberg estimam que, se a Alemanha evitar o racionamento, sua economia encolherá 2,3% nos três primeiros meses de 2023, em relação ao ano anterior. Com o racionamento, a queda poderia ser quase o dobro. (Valor Econômico - 29.08.2022)