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Regulação
Artigo GESEL: “Hidrogênio Verde: um novo cenário para o Brasil”
Em artigo publicado pelo site especializado no setor elétrico MegaWhat, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico), trata dos desafios do hidrogênio verde no setor elétrico brasileiro. Segundo o autor, “os desequilíbrios no mercado mundial de gás e petróleo com a redução da oferta russa, acendeu a luz vermelha de três variáveis estratégicas para as economias desenvolvidas, em especial da Europa: segurança energética, quebra nas cadeias produtivas e inflação.” Castro também afirma que “o Brasil possui vantagens competitivas na estruturação deste novo mercado. A primeira é o potencial de geração eólica, tanto on quanto off shore, e solar, estimada pela EPE em 1.300 GW, destacando que, hoje, a capacidade total instalada de geração é de cerca de 190 GW. O fato de o sistema elétrico ser integrado e de dimensão nacional garante que novas plantas de renováveis poderão se conectar à rede, possibilitando o suprimento de H2V aos portos oceânicos sem nenhum constrangimento”. Ele conclui: “o Setor Elétrico Brasileiro possui um grande potencial de expansão da fronteira de geração associada diretamente ao desenvolvimento da indústria eletrointensiva do H2V, sendo um novo e promissor cenário para o país.” (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2022)
Link ExternoLei que obriga devolver crédito de ICMS na conta de luz pode ser discutida na Justiça
Após registrar provisões bilionárias nos balanços do segundo trimestre deste ano, as principais distribuidoras de energia do País avaliam entrar na Justiça contra a lei 14.385/2022, que estabeleceu a devolução de 100% dos créditos de PIS e Cofins cobrados na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas tarifas de energia. O tema, que estava adormecido desde meados do ano passado, voltou a ser discutido pelas concessionárias após o governo estabelecer a devolução da totalidade dos créditos, contrariando o entendimento das distribuidoras de que elas teriam direito aos valores que tinham mais de dez anos em março de 2027, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de um erro na metodologia utilizada para calcular o ICMS nas contas de luz. (BroadCast Energia – 18.08.2022)
Link ExternoAneel homologa devolução de R$ 90 mi da CCC a Rio Amazonas
A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou o reembolso de quase R$ 90 milhões da Conta de Consumo de Combustíveis à Rio Amazonas Energia, em cumprimento a uma decisão judicial favorável à geradora. O repasse será feito com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético nos anos de 2022 e 2023, com atualização pelo IPCA-E. Sem os efeitos da decisão, que afastou a aplicação dos regulamentos da Aneel no cálculo do reembolso do combustível, a empresa teria que devolver R$ 128,9 milhões à CCC, em valores atualizados. Segundo a fiscalização, a Rio Amazonas recebeu R$ 84,7 milhões a mais para cobertura do óleo combustível usado na termelétrica Cristiano Rocha (AM – 85,4MW), no período de julho de 2009 a abril de 2017. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoAbrace: melhorias no sistema elétrico podem reduzir custos
A retirada de "gorduras" do custo final da energia no Brasil, com a limitação de subsídios, maiores ganhos de eficiência e melhorias regulatórias, podem reduzir esse gasto em R$ 100 bilhões, apontaram grandes consumidores de energia a candidatos à Presidência da República. O material elaborado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) foi apresentado para as equipes de campanha sob o argumento de que as medidas defendidas trariam um alívio de 30% no custo atual, de R$ 350 milhões, que se refletiriam nas tarifas pressionadas pela inflação e encargos nos últimos anos. De acordo com o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, o valor incorpora “tudo que os brasileiros pagam em energia elétrica, as pessoas, os negócios, empresas, mercado livre, mercado regulado”. Ao Broadcast Energia, ele informou ainda que “as conversas foram muito boas” quando questionado sobre a receptividade das propostas. O tema foi discutido com as equipes de Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e com a candidata Simone Tebet (MDB) diretamente. A equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) não respondeu a entidade. Entre as propostas estão: retirada de custos de políticas públicas da conta de luz, fixar prazos e garantias para a regulamentação de programas de resposta da demanda e para contratação de serviços ancilares pela Aneel, apoiar iniciativas de redução de subsídios, alterações no cálculo do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) e também na contratação de energia via leilões, que devem, na visão da associação, “privilegiar a modicidade tarifária como critério de seleção do vencedor”. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoArtigo de Reginaldo Medeiros: “10 propostas para a reestruturação do mercado elétrico”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Reginaldo Medeiros, Presidente da RAD – Energia no Mercado, apresenta 10 propostas para a estruturação do mercado elétrico. Dentre essas propostas estão: Competição na comercialização; Separar o mercado entre atacado e varejo na CCEE; Ampliar a segurança das operações de mercado; Realização de leilões públicos, quando necessários, e sem preferência por fontes; Gestão da demanda como consequência da melhoria na formação de preços; Remuneração de serviços ancilares; Governança do PLD e o papel das instituições; Renovação dos contratos de concessão de distribuição; Aproximando o setor de energia do mercado financeiro; Alocar a energia de Itaipu por meio de mecanismos de mercado. (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2022)
Link ExternoTransição Energética
Brasil: Política ambiental tem gerado desgaste a empresas
Ainda que o País tenha dado passos importantes em iniciativas como o RenovaBio, política direcionada à produção de biocombustíveis, com metas de descarbonização, e a assinatura do compromisso de reduzir em 30% as emissões de metano até 2030, a imagem de leniência com o desmatamento projetada pelo governo atual no exterior provoca um desgaste geral das empresas brasileiras aos olhos da comunidade internacional. "O mundo está exigindo muito mais confirmações de que os produtos brasileiros estão ligados a boas práticas ambientais em reação ao que o governo fala. A postura do governo de ignorar a pauta ambiental afeta a imagem do Brasil como um todo", avalia Vera Kanas Grytz, sócia responsável por comércio internacional do Tozzini Freire Advogados. "Ainda perdemos tempo discutindo se a preservação da floresta prejudica a competitividade agrícola, quando já conseguimos triplicar no passado a produção agrícola controlando por dez anos o desmatamento", acrescenta o professor Ronaldo da Motta, da UERJ. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoCrise energética pode frear, mas não mudar rota em direção a combustíveis mais limpos
A guerra na Ucrânia colocou o Ocidente, sobretudo a Europa, em situação de vulnerabilidade energética, produzindo também um salto nas cotações do petróleo que pode atrasar a transição do mundo em direção às energias renováveis. Os preços elevados dos combustíveis fósseis representam um menor estímulo a investimentos em fontes de energia limpas. A própria transição energética é um motivo por trás da disparada nos preços dessas commodities, dada a redução dos investimentos nas matrizes mais poluentes, a chamada inflação verde. É um contexto que pode adiar, mas não reverter a tendência, segundo especialistas. "No longo prazo, está estabelecido que o mundo vai caminhar em direção à energia limpa, mas o longo prazo pode ter lombadas no caminho", comenta a coordenadora do programa de Finanças Sustentáveis do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV), Annelise Vendramini. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoS&P: nova lei energética nos EUA dá prioridade à energia limpa
Em 16 de agosto, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou o pacote da Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês), que inclui quase US$ 370 bilhões em gastos federais para esforços de descarbonização na próxima década. Embora o IRA deva reduzir o déficit orçamentário dos EUA em cerca de US$ 300 bilhões e expandir os benefícios de saúde, a maior parte do financiamento sob a nova lei será destinada à tecnologia de energia limpa, destaca em relatório a agência de classificação de crédito S&P Global. O projeto de lei IRA acelerará o desenvolvimento da energia eólica e solar nos EUA. Ao estender os créditos fiscais a longo prazo, a indústria eólica e solar pode evitar a incerteza que os créditos fiscais temporários criaram para ela no passado. Isso envia um sinal claro aos potenciais investidores de que os retornos das tecnologias de energia limpa são confiáveis a longo prazo, acredita a S&P. Outras tecnologias de energia limpa, como nuclear, captura de carbono e geotérmica, também receberão financiamento na forma de créditos fiscais, nota o relatório. (BroadCast Energia – 18.08.2022)
Link ExternoEUA: Mudanças na FERC podem ajudar nos esforços estaduais de descarbonização
Uma transição para um futuro sistema elétrico de baixo carbono exigirá muito mais transmissão para conectar a nova geração solar e eólica aos mercados. Esse futuro só pode ser alcançado de forma eficiente e econômica com planejamento avançado mais coordenado e maior envolvimento dos estados, incluindo agências de política energética do governo estadual que desenvolvem e implementam políticas estaduais de energia limpa. Em 17 de agosto, a equipe da CESA apresentou comentários à Comissão Federal Reguladora de Energia (FERC) em resposta a um aviso de proposta de regulamentação (NOPR) sobre “Construindo para o futuro através do planejamento regional de transmissão elétrica e alocação de custos e interconexão de geradores”. (Renewable Energy World – 19.08.2022)
Link ExternoBiocombustíveis de resíduos podem impulsionar transição, aponta Wood Mackenzie
Os biocombustíveis baseados em resíduos podem ser um dos principais impulsionadores da transição energética. Essa é a conclusão de um relatório da consultoria Wood Mackenzie. Esse papel seria alcançado ao transformar a oferta limitada de combustíveis de transporte de baixo carbono de hoje criando uma economia circular local. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoArtigo de Daniel Cohan: “Grandes novos incentivos para energia limpa não são suficientes – o trabalho duro começa agora”
Em artigo publicado pelo Power Grid, Daniel Cohan, professor associado na Rice University, aborda como a nova Lei da Redução da Inflação, dos Estados Unidos, não possui incentivos o suficiente para a ampliação do mercado de energia limpa no país. Segundo o autor “a nova Lei de Redução da Inflação está repleta de subsídios para tudo, desde veículos elétricos a bombas de calor, e incentivos para quase todas as formas de energia limpa. Mas investir dinheiro em tecnologia é apenas um passo para resolver o problema da mudança climática”. O autor conclui que “será necessário muito mais para alcançar as metas climáticas do país e tornar a energia limpa mais acessível em casa e no exterior.” (GESEL-IE-UFRJ – 22.08.2022)
Link ExternoEmpresas
ESG ganha maior importância no comércio internacional
Para além de variáveis como custo e inovação, ser competitivo em mercados internacionais depende hoje de como os países se adaptam a um mundo que fecha as portas a práticas não sustentáveis. Nos últimos cinco anos, as restrições ao comércio relacionadas a temas ambientais saltaram de 4,2 mil para um total de 7 mil, uma alta de 66%, ou 2,78 mil medidas a mais no período. Notificadas à Organização Mundial do Comércio (OMC), 62% das medidas atuais são classificadas como barreiras técnicas. As intenções por trás das barreiras alimentam divergências entre quem sofre e quem as aplica. O fato é que abraçar o ESG - como são conhecidos os critérios ambientais, sociais e de governança que ganham peso no ambiente de negócios - não é mais uma opção, mas sim um caminho mandatório para os exportadores. A pressão vem de uma sociedade que, por ser mais conectada, é hoje mais vigilante em relação a como atuam as empresas. Há também - até em maior medida, segundo especialistas - a pressão de riscos ao futuro das empresas que exigem delas maior preocupação com a sustentabilidade. Assim, temendo prejuízos de reputação ou financeiros, todo o sistema - bancos, investidores, setor produtivo e governos - se move para privilegiar as boas práticas socioambientais e de governança. Para quem não é ESG, a consequência é maior dificuldade de se financiar e, também, acessar mercados no exterior. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoWhirlpool amplia acesso à energia limpa e certificada aos parceiros
A Whirlpool Corporation, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid no Brasil, comprometida com a agenda ESG, amplia o acesso à energia limpa e certificada para as assistências técnicas autorizadas – pequenos negócios que atuam com reparo e manutenção de eletrodomésticos. Neste primeiro momento, 53% das mais de 400 assistências autorizadas das marcas, em diferentes estados, poderão adquirir energia de fonte renovável e certificada, de acordo com a atuação da empresa fornecedora no país. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário tem alta e chega a R$ 70,35 por MWh para 19/08
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para 19 de agosto nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Norte é de R$ 70,35 MWh. Já no Nordeste e no Sul ficou em R$ 70,34 por MWh, uma alta de 0,9% frente ao registrado na quinta-feira (18), de R$ 69,71 por Mwh. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 76,42 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta sexta-feira ficou em R$ 67,37 por MWh, às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoONS: Carga do SIN deve encerrar agosto em 66.733 MW médios, queda de 1,4% em base anual
A carga de energia do SIN para agosto foi revisada pelo ONS, para 66.733 MWméd, redução de 0,9% em relação à projeção da semana passada. Ante o mesmo período do ano passado, a queda é de 1,4%. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a demanda por energia deve encerrar o mês em 37.946 MWméd, redução de 1,8% em relação ao estimado na semana passada, e de 1,6% em base anual de comparação. Para região Sul, o ONS projeta carga de 11.304 MWméd. O montante é 0,6% menor do que o estimado na semana passada e 3,1% menos do que o realizado no ano passado. No Nordeste a carga de energia do SIN deve encerrar agosto em 10.898 MWméd, redução de 0,1% ante a estimativa anterior e 2,1% menor que no ano passado. Já no Norte a previsão é 6.585 MW méd, alta de 0,5% ante a estimativa anterior, mas queda de 2,1% frente o observado em 2021. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoONS: Custo Marginal da Operação cai 26,9% entre 20 e 26/08 para R$ 51,65 por MWh
O Custo Marginal da Operação (CMO) para o período de 20 a 26 de agosto, caiu 26,9% em relação à semana anterior, a R$ 51,65 por MWh em todos os submercados. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoONS: ENAs devem terminar agosto em 83% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste
O ONS revisou a previsão de afluências sobre os reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN. De acordo com o mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado hoje, o volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas, as Energias Naturais Afluentes (ENAs) deve ser superior da 65% da média histórica em todos os subsistemas. No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% do armazenamento de água para gerar energia, as ENAs devem terminar o mês em 83% da Média de Longo Termo (MLT), alta de 8 p.p. em relação à estimativa divulgada na semana passada. No Sul, a projeção é que as ENAs fiquem em 132% da MLT, redução de 2 p.p., informou o ONS. Já no Nordeste a expectativa é que a quantidade de afluências encerre agosto em 68% da média, enquanto no Norte a previsão é de 83% para o período, estável nos dois subsistemas. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoRegião Norte registra novo recorde de carga, informou ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quarta-feira, 17 de agosto, às 22h27min, foi registrado um novo recorde de carga na região Norte com um valor de 7.627 MW, sendo que o recorde anterior era de 7.563 MW. Também no dia 17 de agosto foi registrado recorde de carga média diária na região Norte com um valor de 6.855 MW med, sendo que o recorde anterior era de 6.806 MW med, ocorrido em 09 de agosto de 2022. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoRegião Nordeste está com 77,1% da capacidade
Operando com 77,1% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste tiveram redução de 0,3 ponto percentual em seus níveis na última quarta-feira, 17 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 39.856 MW mês e ENA de 2.159 MW med, equivalente a 69% da MLT. A região Norte teve recuo de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 87,1% da capacidade. A energia retida é de 13.331 MW mês e ENA de 2.554 MW med, valor que corresponde a 95% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e a capacidade está em 58,4%. A energia armazenada mostra 119.469 MW mês e a ENA é de 17.111 MW med, valor que corresponde a 74% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram aumento de 0,5 p.p e operam com 75,5%. A energia armazenada é de 14.839 MW mês e a energia natural afluente marca 12.493 MW med, correspondendo a 91% da MLT. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoCapacidade firme de geração das hidrelétricas deve cair 2,1% a partir de 2023
A capacidade firme de geração de energia das usinas hídricas deve ser reduzida em 2,1% a partir do próximo ano, o equivalente a 1,2 GWmed com a revisão periódica das garantias físicas pelas quais esses ativos passarão. A estimativa é dos analistas Arthur Pereira e Gustavo Faria, do Bank of America (BofA), e consta em relatório divulgado pela instituição financeira. O texto diz que os nomes mais expostos à redução de capacidade são AES Brasil, com -3%, Engie Brasil -2% e Copel -1,5%. A estimativa dos analistas é que esse indicador melhore 2 pontos percentuais (p.p.) no ano que vem. Os analistas também destacaram que, como a revisão de 2023 para alguns ativos alcançará o limite de 5%, há riscos negativos de novos cortes de capacidade em 2028. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoRN tem interrupção de 158 MW devido à desligamento automático
O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quarta-feira, 17 de agosto, às 10h43min, ocorreu o desligamento automático da transformação de 230/69 kv da Subestação Mossoró II, no estado do Rio Grande do Norte, e de todas as linhas de transmissão derivadas desta subestação. Como consequência houve interrupção de 158 MW de cargas da Neoenergia-Cosern, que atende parte do interior do estado. O restabelecimento das cargas foi concluído às 11h06 min, com exceção da LT 230kV Mossoró II/Mossoró IV, que permaneceu indisponível, sem previsão de retorno. As causas estão sendo verificadas pelo Operador. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoChina emite primeiro alerta nacional de seca em 9 anos
As autoridades chinesas de Pequim emitiram um alerta nacional de seca pela primeira vez em nove anos, enquanto o país enfrenta chuvas abaixo da média e uma das ondas de calor mais fortes vistas em seis décadas. O alerta "amarelo", emitido nesta sexta-feira, é o terceiro mais alto na escala de quatro níveis da China. Indica que pelo menos duas províncias estão enfrentando condições semelhantes à seca, e espera-se mais tempo seco. A agência meteorológica da China disse na sexta-feira que pelo menos 244 cidades em todo o país podem ver temperaturas acima de 40 graus Celsius, enquanto outras 407 podem ver o mercúrio subir para mais de 37 graus Celsius. Os meteorologistas esperam que a onda de calor continue por mais uma semana, enquanto os próximos três dias verão pouca chuva e desenvolvimento contínuo da seca. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoCapital Economics: problemas na oferta de energia podem se disseminar pela China
A Capital Economics afirma que aumenta o risco de problemas mais disseminados na oferta de energia da China. Em relatório a clientes, ela aponta que o problema já ocorre no sudoeste do país, diante de uma "seca severa e de uma onda de calor", com autoridades na província de Sichuan e na municipalidade de Chonqqing fechando fábricas por uma semana para controlar o quadro. A Capital diz que, por enquanto, os fechamentos seguem menores do que a escala vista pela falta de energia no ano passado. Agora, porém, a Administração Meteorológica da China diz esperar que a onda de calor continue até ao menos o fim da próxima semana. Com temperaturas superando 40° Celsius em partes do país, o consumo residencial de eletricidade disparou, com mais uso de ar-condicionado, aponta. Um problema ainda maior é a seca, diz a Capital, que segundo autoridades poderia perdurar por mais um mês. Ela prejudica a oferta de energia hidrelétrica, responsável por 17% da eletricidade chinesa, lembra a consultoria. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Volvo inaugura eletroposto rápido em SP e prevê mais 10 em 2022
A Volvo inaugurou em Avaré (SP) o seu terceiro eletroposto de carga rápida do Brasil. Ele está na Rodovia Castello Branco no km 247 e irá beneficiar pessoas que viajam com carros elétricos para cidades como Presidente Prudente e Bauru. Além dos carregadores rápidos, que são utilizados somente para os carros elétricos, os eletropostos também recebem o Volvo Wallbox, para carregamento de carros híbridos. uma rede de eletropostos rápidos por todo o país. O plano tem cerca de cinco fases e está na primeira delas, que deve ser finalizada até o fim de 2022, com 13 eletropostos rápidos em rodovias de São Paulo e Minas Gerais. Somente nesta primeira fase dos corredores elétricos serão investidos cerca de R$ 10 milhões. Os 13 corredores elétricos abrangem cerca de 3.250 km saindo de São Paulo e ligando a cidades como Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia (MG), Baixada Santista, Litoral Norte, entre outras. Cada um dos pontos terá capacidade para carregar dois veículos simultaneamente. (Motors Show - 21.08.2022)
Link ExternoBurger King anuncia 20 eletropostos até fim do ano
O Burger King anunciou uma parceria com a startup EZVolt para implementação das primeiras estações smart para recarga de veículos elétricos ou híbridos em estacionamento de restaurantes no Rio de Janeiro (RJ) e em Barueri (SP). Segundo as partes, o projeto está sendo estruturado pensando na otimização da experiência do cliente, alinhada à transformação tecnológica e redução das emissões de carbono. Responsável pela implantação dos equipamentos, além da operação e manutenção, a EZVolt possui uma considerável rede de recarga do Brasil, tendo a Vibra Energia como investidora. A rede será totalmente inteligente, conectada à internet e com acesso a aplicativo que permite fazer reservas e consultas. O modelo é conhecido no mercado como charge-as-a-service, com soluções completas ao consumidor e ferramentas de gestão para os proprietários das estações privadas. As instalações dos pontos de recarga nos dois primeiros restaurantes em São Paulo e Rio de Janeiro são o pontapé inicial em um projeto de expansão que terá, na primeira fase, uma rede com vinte eletropostos em restaurantes na Região Sudeste até o final do ano. Ao todo serão dez pontos na Grande São Paulo (SP), cinco em Belo Horizonte (MG) e cinco no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é aumentar ainda mais esse número no ano seguinte. (CanalEnergia – 19.08.2022)
Link ExternoROUNDUP: notícias do DER dos EUA sobre veículos à rede, microrredes e serviços de rede de baterias residenciais
A empresa norte-americana Duke Energy está lançando um programa de teste e avaliação para a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G), começando com o novo caminhão elétrico F-150 Lightning da Ford. Veículos com grandes baterias de íon de lítio podem ser usados para abastecer residências durante interrupções na rede e também podem ser disponibilizados para fornecer serviços de rede para concessionárias. A Generac Grid Services assinou um contrato de vários anos com a empresa de serviços públicos Arizona Public Service (APS) para fornecer energia armazenada nos sistemas de baterias dos clientes para a rede. O provedor de monitoramento e controles de microrredes New Sun Road foi escolhido pela concessionária de propriedade de investidores da Califórnia (IOU) Pacific Gas & Electric (PG&E). (Energy Storage – 19.08.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Governo define composição do Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio
O MME publicou hoje no Diário Oficial da União (DOU) portaria com a composição do Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio (Coges-PNH2). Farão parte do colegiado pelo MME: Agnes Maria de Aragão da Costa, titular, que o coordenará; e Anderson Marcio de Oliveira, como suplente. Pela Casa Civil: Claudir Afonso Costa, como titular; e Gustavo Henrique Ferreira, suplente. Pelo Ministério da Economia: Odenir Jose dos Reis, titular; e Marcus Thulio Rocha Bezerra, suplente. Além disso, a comissão conta com colegiado pelo MMA; Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; Ministério do Desenvolvimento Regional;Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento; pela Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; Aneel; ANP e EPE. (BroadCast Energia – 19.08.2022)
Link ExternoBrasil será hub de exportação de hidrogênio verde, defende presidente da Vestas
A geração de energia eólica brasileira soma atualmente 20 GW, mas poderá dobrar nos próximos cinco anos, segundo o Eduardo Ricotta, presidente da Vestas para a América Latina. Com isso, o país pode se tornar um hub de exportação de hidrogênio verde, na modalidade que é produzida a partir de fontes renováveis, o que vem sendo apontado como fator-chave para a descarbonização global. (Além da energia – 18.08.2022)
Link ExternoAutomação de subestações de energia é tendência consolidada para o setor de energia
O mercado mundial de subestações digitais encontra-se em franco crescimento: segundo informações da empresa de pesquisas Future Market Insights (FMI), em 2021, o setor foi avaliado em US$ 6,5 bilhões, e estima-se que deve valer US$ 10,5 bilhões até 2028 – um crescimento superior a 7% ao ano. As perspectivas para este mercado e as experiências de conversão digital já realizadas no Brasil foram discutidas no webinar “A transformação digital no setor de energia: tecnologias aplicadas em subestações do futuro”, promovido pelo Lactec a convite do Grupo CanalEnergia. Especialistas da empresa, que já atende projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outras iniciativas para a automação de subestações no país, compartilharam as principais tendências e possibilidades para o cenário, assim como tecnologias para contornar os desafios ao longo do processo. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoVI Fórum Cogen debaterá o avanço da cogeração de energia
A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) realizará no dia 15 de setembro o VI Fórum Cogen – Cogeração de Energia e Geração Distribuída, que tem o objetivo de reunir empresários, autoridades governamentais e outros players do mercado para analisar os entraves e debater soluções que contribuam para desenvolver o setor. O evento irá tratar das potencialidades das biomassas e do biogás, de novas tecnologias: descarbonização, hidrogênio e biometanização de celulose, das perspectivas do setor elétrico, especialmente as contribuições que as energias renováveis e a cogeração possam dar ao desenvolvimento da economia do Brasil e a contribuição da cogeração frente às novas renováveis. Entre os convidados estão nomes do Ministério de Minas e Energia, Aneel, EPE e ONS, bem como representantes do Congresso Nacional. Também estão convidados painelistas da indústria de cogeração, companhias e produtores de energia, comercializadoras de energia, consultorias especializadas e setor acadêmico. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Geração de energia solar avança 40% no ano
O avanço da energia solar segue acelerado no Brasil, com alta de quase 40% no uso da matriz neste ano. O país atingiu 18 GW de potência instalada em agosto e o crescimento abrange instalações de usinas de grande porte e sistemas de geração própria, como projetos pequenos em telhados, fachadas, terrenos e propriedades rurais. (Folha de São Paulo – 19.08.2022)
Link ExternoSorocaba sedia projeto de pesquisa e desenvolvimento no setor de energia solar
Sorocaba (SP) terá um laboratório ao ar livre para a prototipagem e teste de novos produtos relacionados à energia solar. O projeto inclui uma instalação solar adjacente de 770 kW, de 30 mil metros quadrados.O trabalho é uma parceria entre a empresa Nextracker e o Flex Instituto de Tecnologia (FIT), de Sorocaba. O hub de tecnologia CFSE abrangerá estudos do ciclo de vida completo dos sistemas de rastreadores solares, incluindo desde o desenvolvimento de projetos de estrutura, mecânica e elétrico, à sua construção, operação e manutenção. (G1 – 19.08.2022)
Link ExternoGrupo Santa coloca em operação primeira usina solar
O Grupo Santa iniciou neste mês a operação de primeira usina solar para abastecer suas unidades hospitalares. A central que possui 3,7 MWp de capacidade instalada está localizada em Brazlândia (DF) e foi construída em parceria com a empresa espanhola Soliker. Foram instalados 8.352 módulos fotovoltaicos de 450 Wp e a geração estimada é de 7.678 MWh/ano.(CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoAdotar um sistema de energia solar pode ser muito vantajoso, mas nova lei pode reduzir ganhos
Adotar um sistema fotovoltaico pode ser muito vantajoso porque chega a gerar economias entre 80% a 90% da conta. Não se consegue zerar a conta porque não é possível eliminar a tarifa mínima e a taxa de iluminação pública.. No entanto, o investimento para instalação do sistema de placas solares é alto. A energia extra produzida pode ser injetada na rede, o que gera créditos para serem abatidos na conta mensal dentro de até cinco anos. Porém, esses ganhos podem não se manter tão substanciais porque em janeiro foi sancionada a Lei 14.300, conhecida como “Taxação do Sol”, que muda regras para quem gera a própria energia. A principal mudança é a cobrança de tarifa ao direcionar o excedente energético para a concessionária, com valor ainda a ser definido pela Aneel. (O Estado de São Paulo – 20.08.2022)
Link ExternoRating aponta solar e eólica como fontes mais qualificadas para receber recursos
Simulações realizadas com diferentes fontes de geração, a partir de uma metodologia que confere peso maior aos aspectos ambientais e sociais da sigla ESG, mostram que os empreendimentos de energia solar fotovoltaica e eólica são os mais qualificados para receber recursos financeiros compatíveis com essa agenda. Os resultados apontam, no outro extremo, as desvantagens do investimento na geração termelétrica a óleo ou a gás, que apresentaram o pior desempenho entre as fontes analisadas. O estudo avalia que o novo rating “pode direcionar a alocação de recursos na geração de energia de modo compatível com os compromissos internacionais do país no âmbito do enfrentamento global à emergência climática”, além de servir para orientar políticas públicas. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoOitis 8 e Ventos de São Roque 18 recebem liberação de 11 MW
A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 19 de agosto, unidades geradoras das eólicas Oitis 8 e Ventos de São Roque 18, que juntas somam 11 MW de capacidade instalada e estão localizadas no estado do Piauí. (CanalEnergia – 19.08.2022)
Link ExternoEólicas conseguem liberação de 43,1 MW para teste
A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 18 de agosto, unidades geradoras da usinas EOL Assuruá 4, EOL Oitis 2 e EOL Ventos de São Ciríaco, que juntas somam 43,1 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou 33 MW da EOL Oitis 1. (CanalEnergia – 18.08.2022)
Link ExternoBP Bunge Bioenergia renova Certificado Energia Verde
As usinas da BP Bunge Bioenergia tiveram o Certificado Energia Verde renovado este mês pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), por meio do Programa de Certificação da Bioeletricidade. O selo é concedido a usinas produtoras de bioeletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar e que cumpram requisitos de geração renovável e de eficiência energética O certificado foi entregue durante seminário sobre bioeletricidade, na 28ª edição da Fenasucro & Agrocana (Feira Internacional da Bioenergia), em Sertãozinho, interior de São Paulo. (BroadCast Energia – 18.08.2022)
Link ExternoAgência internacional de energia chama atenção para necessidade de diversificar os países fornecedores de painéis solares
A transição segura para um mundo sem emissões exigirá maiores esforços para expandir e diversificar a produção global de painéis solares, já que atualmente as cadeias de suprimentos globais estão atualmente fortemente concentradas na China. As políticas industriais e de inovação chinesas focadas na expansão da produção e dos mercados de painéis solares ajudaram a energia solar fotovoltaica a tornar-se a tecnologia de geração de eletricidade mais acessível em muitas partes do mundo. No entanto, isso também levou a desequilíbrios nas cadeias de fornecimento de energia solar fotovoltaica, de acordo com o Relatório Especial da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre Cadeias de Suprimentos Globais de Energia Solar Fotovoltaica. (Petronotícias – 18.08.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Inflação do gás passa de 20% em 12 meses e pressiona famílias e comerciantes
A alta do gás de cozinha já passa do dobro da inflação geral e lidera a lista de despesas com habitação nos últimos 12 meses. O gás encanado subiu 26,29% e o gás de botijão, 21,82%. A inflação do período foi de 10,07%. O preço do gás depende de fatores como a cotação internacional do petróleo, os juros federais e estaduais e o lucro das distribuidoras. Segundo Carla Beni Menezes de Aguiar, professora de economia dos MBAs da FGV, o fator mais importante para a inflação do gás de cozinha foi o preço internacional. Apesar da maior parte do gás consumido no Brasil ser produzido pela Petrobras, o governo brasileiro adota a política de paridade de importação para todos os combustíveis. A partir dessa política, o preço dos combustíveis no Brasil, inclusive do gás, passa a acompanhar o valor internacional do petróleo. (Valor Econômico – 18.08.2022)
Link ExternoAbespetro define agenda para impulsionar setor de óleo e gás no Brasil
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) definiu uma agenda propositiva para o segmento de exploração e produção de óleo e gás, a fim de remover restrições que impedem a aceleração do desenvolvimento industrial do país. A entidade defende a realização de investimentos maciços em projetos de óleo e gás, considerados pela entidade como fundamentais para viabilizar a transição energética. Com foco em cinco macrotemas, a agenda foi lançada meses antes das eleições presidenciais, com o país ainda envolvido num cenário de incertezas econômicas pós-pandemia, agravadas pela guerra na Ucrânia que vem colocando a transição e a segurança energética em xeque. A agenda é parte de um caderno elaborado com a Deloitte, com tendências e cenários do setor de petróleo. (Valor Econômico – 18.08.2022)
Link ExternoAlemanha vai cortar impostos do gás para conter custos para a população
A Alemanha reduzirá temporariamente o imposto que incide sobre a venda de gás natural de 19% para 7% visando aliviar os custos do produto sobre famílias e empresas, que sofrem o aumento do preço dos custos de energia e que em outubro serão atingidos por uma nova taxa. O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou a medida, que pode acarretar perda de cerca de 14 bilhões de euros em receitas do governo, em um breve comunicado nesta quinta-feira, 18 de agosto, em Berlim. Ele disse que o governo espera que os fornecedores repassem totalmente a redução do imposto aos consumidores. O corte de impostos entrará em vigor a partir do dia 1º de outubro e vai terminar no final de março de 2024. (Valor Econômico – 18.08.2022)
Link ExternoONU inicia diálogo para evitar desastre nuclear na Ucrânia
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se reuniu dia 18 de agosto, com os presidentes de Ucrânia, Volodmir Zelenski, e Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para tentar evitar um acidente nuclear na usina de Zaporizhzia, que está no meio do fogo cruzado entre russos e ucranianos. Na reunião, Guterres alertou que qualquer ataque à usina seria “suicídio” e voltou a falar em desmilitarização da região, proposta rechaçada pela Rússia. A Ucrânia, por outro lado, descarta um acordo de paz enquanto houver tropas em seu território. Zelenski pediu à ONU que “garanta a segurança” de Zaporizhzia e a desmilitarização da área. Guterres pediu que a usina não seja usada em operações militares. Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de ter bombardeado Zaporizhzia. Desde março, as forças russas ocupam as instalações, onde foram armazenadas armas pesadas, segundo os ucranianos. (BroadCast Energia – 18.08.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Debate na Fenasucro & Agrocana defende um livre mercado para venda de bioenergia
A 28ª Fenasucro & Agrocana, ocorrido no interior de São Paulo na última semana, debateu como o mercado da bioenergia se atualizou ao longo das décadas, mas ainda encontra desafios a serem sanados para amparar o setor. O assunto foi tema central do Seminário CEISE Br./UNICA, que debateu os 35 anos da bioeletricidade no Brasil. Newton Duarte, presidente da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), explicou que ao longo dos anos, o país aprimorou a capacidade para gerar eletricidade por meio dos subprodutos da cana-de-açúcar, mas ainda enfrenta um desafio antigo: o de operar livremente no mercado. Segundo ele, trata-se de uma apropriação indébita, já que a produção acima do limite fixado pelo Ministério de Minas e Energia não pode ser negociada livremente pelas usinas de biomassa. O pensamento também é compartilhado pelo gerente comercial de Energia BP Bunge Bioenergia, José Pineiro, que reforça a necessidade de uma abertura do mercado, sem a intervenção do governo. (Petronotícias – 18.08.2022)
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