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Regulação
Governo publica anexo do plano de recuperação de reservatórios
O governo federal publicou despacho da Presidência da República no qual aprova o anexo do Plano para Recuperação de Reservatórios (PRR). Esse plano foi aprovado pelo CNPE em 11 de julho pela Resolução nº 8 do Conselho Nacional de Política Energética e faz parte da lei nº 14.182, que permitiu a privatização da Eletrobras. O PRR é também conhecido como um dos Jabutis inseridos no Congresso Nacional nessa legislação. O período é de 10 anos e alcança hidrelétricas de Furnas, a Bacia do São Francisco, Paranaíba e o programa de navegabilidade do Madeira. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoAneel nega suspensão de decisão sobre RBSE, até julgamento do mérito
A diretoria da Aneel manteve a eficácia da resolução que estabeleceu a receita anual das transmissoras para o ciclo 2017-2018, negando medida cautelar solicitada pela Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica. A discussão sobre o cálculo da parcela financeira dos ativos da rede existente (RBSE) será avaliada no mérito, em processo específico instaurado pela agência reguladora. Os diretores também determinaram que a Superintendência de Gestão Tarifária promova o cálculo dos valores referentes à parcela controversa da RBSE, considerando na fase de amortização do cálculo o fluxo antecipado, a partir de 1º de julho de 2017. O resultado ficará disponível a todos os interessados, para que eles possam se manifestar no processo, além de dar suporte à decisão final da agência. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoAneel aprova novos procedimentos em outorgas de autorização
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (9/8), a nova regulamentação do Art. 1º do Decreto nº 10.893/2021, que dispensa a exigência de apresentação da informação de acesso para os pedidos de outorgas protocolados na Aneel até 2 de março de 2022. O aprimoramento das normas foi tema da consulta pública (CP 008/2022), que recebeu 159 contribuições de 35 agentes do setor elétrico. O decreto nº 10.893/2021 dispõe que a Aneel deixe de exigir o documento de informação de acesso para empreendimentos abrangidos nos incisos I e II do parágrafo 1º-C da Lei nº 9.427, de 1996. Em função de o dispositivo impactar diretamente resoluções normativas vigentes da Aneel e trazer novo contorno ao processamento técnico e regulatório da atividade de emissão das outorgas, a Agência entendeu necessária a regulamentação dos procedimentos e requisitos para emissões embasadas nos termos do decreto. (Aneel – 10.08.2022)
Link ExternoAneel subsidia o Confaz para garantir a efetividade da redução da base de cálculo do ICMS na conta de luz
Estima-se uma redução potencial de 7% nas faturas de energia elétrica, com a continuidade da regulamentação da base de cálculo do ICMS pelos Estados. A Lei Complementar (LCP) nº 194, de 2022, criou a condição para a redução das faturas dos consumidores, ao considerar a energia elétrica, junto com o gás natural, os combustíveis, os serviços de telecomunicações e de transporte coletivo, como bens e serviços essenciais. Para iniciar os efeitos da medida legal, a maior parte dos estados brasileiros reduziram as alíquotas de ICMS nas faturas que variavam entre 25% e 30% para 18%. (Aneel – 10.08.2022)
Link ExternoAneel nega excludente de responsabilidade para atraso de 4 térmicas participantes do PCS
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou pedido de excludente de responsabilidade à empresa Karpowership Brasil Energia Ltda pelo descumprimento de cronograma de implantação das usinas termelétricas (UTEs) Karkey 13, Karkey 19, Porsud I e Porsud II, no município de Itaguaí (RJ). As UTEs foram contratadas pelo Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), realizado em outubro de 2021. A Aneel ainda determinou a abertura de processo administrativo para apurar eventuais penalidades pela não implantação das usinas, além de revogar as outorgas de autorização e indeferir solicitação para alterar os cronogramas de implantação. (Aneel – 10.08.2022)
Link ExternoTransição Energética
Indústria aumenta investimentos em eficiência energética no Brasil
A pesquisa de investimentos em eficiência energética 2022, encomendada pela ABB, mostra que a indústria está intensificando os investimentos em eficiência energética no Brasil em busca, principalmente, de redução de custos e cumprimento de compromissos de sustentabilidade corporativa. O levantamento foi realizado com 2.294 empresas em 13 países, variando em tamanho de 500 a 5.000 funcionários ou mais. No caso do Brasil, pouco menos da metade já está investindo no aumento da eficiência energética (48%) e mais da metade está planejando (51%), sendo que 63% devem realizar esses aportes ainda neste ano – o maior índice entre os países pesquisados. Globalmente, 54% do total de empresas consultadas já estão investindo e 43% pretendem realizar aportes na área, com 40% declarando que esse plano será concretizado ainda este ano. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoFontes renováveis e soluções baseadas na natureza deixam o Brasil em vantagem
Os compromissos assumidos no Acordo de Paris são insuficientes para evitar o aquecimento global acima de 1,5º C neste século e, por isso, muitas empresas têm prometido zerar suas emissões até 2050. Mas, não há clareza sobre como essa vontade será realizada. A avaliação é do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que atualmente é diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados no Banco Safra. Em artigo, ele destaca que, apesar dos compromissos vagos assumidos por muitas empresas (e nações), as características nacionais – com o grande potencial de geração eólica e solar, além dos biocombustíveis – permitem que o Brasil assuma as metas com maior confiança. Segundo ele, uma iniciativa importante seria a criação de metas intermediárias e indicações de como atingi-las. (Além da energia – 11.08.2022)
Link ExternoPlataforma de Rede Inteligente para automatizar conexões DER na Estônia
O desenvolvedor de rede de energia Enefit Connect OÜ utilizará a Intelligent Grid Platform (IGP) do desenvolvedor de software envelio para digitalizar seus processos de planejamento de rede, fornecer melhor qualidade de serviço para a operadora de rede de distribuição da Estônia Elektrilevi e automatizar novas conexões de recursos de energia distribuída (DERs). No escopo deste projeto, os dados de medidores inteligentes existentes serão disponibilizados para simulações de rede e todos os processos de planejamento de rede. Para isso, será criado um gêmeo digital da rede real no IGP. A informação geográfica também é considerada no modelo de grade e em todos os processos de planejamento. No futuro, convenções e restrições de construção, como ruas, estradas, reservas naturais ou corpos d'água, poderão ser rapidamente levadas em consideração no planejamento automatizado de novas conexões. (Smart Energy – 11.08.2022)
Link ExternoEPRI se une à NOAA para avaliar risco climático no setor de energia
O Electric Power Research Institute (EPRI) está em parceria com a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para desenvolver uma abordagem cientificamente baseada na avaliação de riscos climáticos físicos no setor de energia. As organizações afirmam que uma abordagem consistente para a avaliação dos riscos climáticos físicos é imperativa, à medida que o clima extremo aumenta em frequência e intensidade, juntamente com a dependência da sociedade em eletricidade. Isso requer uma compreensão da crescente probabilidade e intensidade de perigos como precipitação extrema, ondas de calor e furacões, impulsionados por possíveis mudanças no clima. (Daily Energy Insider – 11.08.2022)
Link ExternoEmpresas
Itaipu vai subsidiar tarifa menor da usina
Itaipu Binacional vai subsidiar com US$ 220 milhões (R$ 1,128 bilhão, no câmbio de ontem) este ano a redução nas contas de energia dos consumidores brasileiros com a queda da tarifa de energia da usina. Ontem, brasileiros e paraguaios firmaram acordo sobre a nova tarifa para 2022, que será de US$ 20,75 por kilowatt (KW), redução de 8,2% ante os US$ 22,60/KW cobrados desde 2009. O subsídio vai se dar na diferença de US$ 1,78/KW entre os US$ 18,97/KW calculados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pleiteados pelo Brasil e a tarifa efetivamente acordada ontem entre os dois países. No entanto, fontes a par do tema, estimam que o montante a ser bancado pode se aproximar dos US$ 300 milhões (R$ 1,539 bilhão). (Valor Econômico – 10.08.2022)
Link ExternoModernização de Itaipu foi considerada na nova tarifa, aponta diretor técnico
Apesar da redução da tarifa de Itaipu, divulgada na terça-feira, 09 de agosto, ao índice de 8,2%, os projetos de modernização da central de geração e do sistema de transmissão de Furnas estão contemplados com o valor que será pago a partir de agora. O Brasil defendia um valor de 18,97 US$/kW, como afirmou o diretor geral brasileiro, Anatalício Risden Júnior, em entrevista à Agência CanalEnergia. Já a posição do Paraguai era de manter os 22,60 US$/kW, ampliando o valor disponível para as despesas de exploração. O valor final do Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) para o ano de 2022 em 20,75 US$/kW, foi consenso entre os lados. Apesar da elevação registrada a partir desse mês ante a tarifa provisória determinada no final de 2021, explicou o diretor técnico, David Krug, o valor total pago pelos brasileiros representa um redução ante o que vinha sendo praticado desde 2009. O diretor técnico explicou que foram oito meses de tarifa provisória. Com a definição dessa semana, que é de um valor maior, mesmo assim os consumidores não terão impacto em função dos ingressos adicionais estimados, que serão utilizados para a manutenção da tarifa de repasse conforme aprovada em dezembro do ano passado. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCopel GeT: Resultados financeiros no 2º trimestre
A Copel GeT apresentou um EBITDA consolidado de R$ 1,035 bilhão no 2T22, uma redução de 2,9% em relação aos R$ 1,065 bilhão do 2T21. Excetuando-se os efeitos extraordinários, relativos ao registro de impairment de R$ 34,5 milhões no 2T22, ante a reversão do impairment de UEGA em menos R$ 138,8 milhões no 2T21, e o decréscimo de R$ 16,7 milhões em provisão por desempenho e participação nos lucros relativo aos efeitos da Lei 14.385/2022 sobre a devolução dos créditos de PIS/Cofins, o EBITDA ajustado da Copel GeT apresentou aumento de 11,9% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. No 2T22, a Copel GeT registrou lucro líquido de R$ 503,7 milhões, redução de 25,4% em relação ao verificado no 2T21. Esse resultado reflete, principalmente a ausência de despacho da UTE Araucária e o resultado financeiro negativo em R$ 180,0 milhões em 2T22, ante R$ 94,1 milhões negativo registrado no 2T21, decorrente do incremento com encargos da dívida. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCopel Distribuição: Resultados financeiros no 2° trimestre
Do lado de distribuição, o EBITDA ajustado da Copel Distribuição foi de R$ 337,1 milhões no 2T22, resultado 10,6% abaixo do registrado no 2T21. Esta redução deve-se, principalmente, ao aumento dos custos com material, serviços e outros custos operacionais (MSO), parcialmente compensada pela redução dos custos com pessoal e administradores (P) e pelo crescimento do mercado-fio no período, valorado pelo efeito médio de um aumento de 8,73% nas tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD), resultado da 5ª revisão tarifária periódica da companhia. Os montantes provisionados para destinação de crédito de PIS e Cofins afetaram negativamente o resultado da Copel Distribuição, que registrou um prejuízo de R$ 1,007 bilhão no trimestre e de R$ 779,7 milhões no acumulado do ano. Excluindo os efeitos não recorrentes, a Copel apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 169,2 milhões no 2T21 e de R$ 365,9 milhões no acumulado do ano. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCopel Mercado Livre: Resultados financeiros no 2° trimestre
No 2T22, a Copel Mercado Livre apresentou EBITDA ajustado de R$ 21,2 milhões, montante 11,2% superior aos R$ 19 milhões registrados no 2T21, reflexo, principalmente, do aumento de 6,3% no volume de energia vendida, impactada pelo crescimento da venda para consumidores livres em 41,9% e contratos bilaterais em 12,4%. O aumento significativo do volume de energia vendida entre os trimestres proporcionou acréscimo de receita operacional líquida em 17,9%, passando de R$ 987,4 milhões no 2T21 para R$ 1,164 bilhão no 2T22. Este resultado foi parcialmente compensado pela elevação dos Custos e Despesas Operacionais em 19,8%, com destaque para o aumento de R$ 187,6 milhões (19,9%) na aquisição de energia elétrica para revenda entre os períodos. O lucro líquido no 2T22 foi de R$ 22,4 milhões, uma redução de 16,9% em relação aos R$ 27 milhões do 2T21. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCopel registra prejuízo e mira mercado de geração distribuída
A Copel, assim como outras distribuidoras de energia, está de olho no mercado de geração distribuída e pretende apostar nesse segmento ainda em 2022. O CEO da companhia afirmou que a geração distribuída sem dúvida nenhuma para qualquer empresa integrada de energia elétrica faz parte, porém o negócio tem que ser estruturado. A Copel registrou prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões no segundo trimestre de 2022, uma queda em relação ao lucro líquido de R$ 957,0 milhões registrado no 2T21, ocasionado pelos efeitos da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e Cofins com efeito líquido de R$ 1,202 bilhão no resultado do trimestre. Já o EBITDA ajustado, excluídos os itens não recorrentes, atingiu R$ 1,499 bilhões no 2T22, montante 9,4% superior aos R$ 1.371 bilhão registrados no 2T21. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCopel: Planos de investimentos
Os Programas de Investimentos seguem seus cronogramas em cada projeto de desenvolvimento e, no acumulado do ano, 59,5% dos investimentos previstos foram realizados. Destaca-se que o montante de R$ 114,5 milhões realizados em 2T22 para o Complexo Eólico Jandaíra é decorrente da antecipação do projeto para entrada em operação. “Estamos investindo em novas tecnologias, na revisão de processos, ferramentas, enfim, investimentos prudentes que nós já estamos começando a ver os impactos positivos e isso vai continuar na nossa agenda. Inclusive a antecipação de projetos como o complexo da eólico de Jandaíra que já está bem avançado e estamos focados na conclusão dele. Também estamos realizando investimentos prudentes na DIS, principalmente no programa transformação que também inclui o Paraná Trifásico e o Smartgrid. Apenas lembrando que o investimento previsto para 2022 não comtempla aqui eventuais oportunidades de novos negócios. Vamos esperar novas oportunidades sejam brownfields ou greenfields para os quais estamos analisando”, afirmou o CFO. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoLucro da Equatorial recua 55,8% no 2º trimestre
A Equatorial reportou lucro líquido ajustado 55,8% menor no segundo trimestre, alcançando R$ 197 milhões. Já o ebtida ajustado no trimestre aumentou 47% e somando pouco mais de R$ 1,8 bilhão. A margem ebitda recuou 0,8 ponto porcentual para 27,8%. A receita operacional líquida aumentou 52% para R$ 6,5 bilhões. Os investimentos da empresa somaram R$ 1,2 bilhão, esse valor é 151% acima do aportado no mesmo trimestre de 2021. Na base anual o resultado ajustado aponta um lucro de R$ 693 milhões, queda de 18,7% ante 2021. O ebitda é de R$ 3,5 bilhões, alta de 53,7% e a margem está em 28,7%, 2,2 pontos acima do que foi reportado um ano antes. A receita líquida operacional nesses seis meses é de R$ 12,3 bilhões, alta de 53,7%. Os investimentos somaram quase R$ 2 bilhões em seis meses, 72,8% a mais do que 12 meses atrás. A dívida líquida encerrou o semestre em R$ 22,9 bilhões, mais do que o dobro de 2021 quando era de pouco mais de R$ 10 bilhões. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoEquatorial pretende avançar no segmento de distribuição de energia
A Equatorial pretende avançar no segmento de distribuição de energia, principalmente nos processos de turnaround do Rio Grande do Sul e Amapá, melhorando a qualidade da operação e reduzindo as perdas dos respectivos ativos. Durante teleconferência realizada com investidores na tarde da quinta-feira, 11 de agosto, o executivo foi questionado sobre o possível interesse na Celg-D, em Goiás. Ele foi bem claro e disse que não comenta oportunidades específicas, porém a companhia segue olhando oportunidades. Com relação ao segmento de geração renovável, a Equatorial segue avançando na integração da Echoenergia nos negócios do grupo e tem observado todo o potencial do negócio, porém, o desempenho da geradora não foi classificado como bom no primeiro semestre. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoLucro da Taesa cai 19,2% no 2º trimestre
A Taesa reportou um lucro líquido de R$ 564 milhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 19,2% quando comparado ao mesmo período de 2021. O resultado operacional medido pelo ebitda regulatório ficou em R$ 464,9 milhões aumento de 40,4%. Já a margem nessa mesma linha do balanço ficou praticamente estável com uma variação positiva de 0,7 ponto percentual. A receita líquida no modelo de contabilização IFRS ficou em R$ 847,7 milhões queda de 6,3% nesse período de três meses. No acumulado do ano o resultado está 10,4% menor com lucro acumulado de R$ 1,1 bilhão. O ebitda regulatório é de R$ 919 milhões, 41,9% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. A margem está mais elevada, alta de 2,5 pontos ante 2021. A receita líquida nos seis meses do ano com base no IFRS está em pouco mais de R$ 1,6 bilhão, um recuo de 9,3%. A dívida líquida da companhia fechou o semestre em R$ 6,6 bilhões montante 12,2% acima do verificado um ano antes. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoLucro líquido da EMAE recua no 2º trimestre
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) registrou no segundo trimestre de 2022 um lucro líquido de R$ 29,6 milhões, o que representa uma queda de 26,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a companhia reportou lucro de R$ 40,1 milhões. Já nos seis primeiros meses do ano, o lucro líquido atingiu os R$ 55,4 milhões, redução de 36,4% ao apurado em 2021. A receita líquida da companhia ficou nos R$ 113,7 milhões, um recuo de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando atingiu R$ 120,8 milhões. De acordo com a EMAE, a redução na comparação trimestral se deu principalmente em função da redução da receita de construção de ativos da concessão. Contudo, a receita líquida da empresa atingiu R$ 245,4 milhões no primeiro semestre de 2022, uma alta de 2,1%. O EBITDA da companhia ficou em R$ 3,7 milhões no trimestre e o lucro operacional foi de R$ 2,3 milhões representando redução em relação aos R$ 9,3 milhões apurados em 2021. Já no semestre, o EBITDA totalizou R$ 1 milhão e a EMAE registrou um prejuízo operacional antes do resultado financeiro de R$ 1,9 milhão. Para finalizar, o resultado financeiro da companhia atingiu R$ 28,6 milhões no 2T22, uma queda de 28,8% na comparação com o 2T21, quando a EMAE apurou resultado financeiro positivo em R$ 40,2 milhões. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoEngie pretende investir R$ 10 bi no país até 2025
A Engie Brasil, maior geradora privada do país, pretende investir R$ 10 bilhões nos próximos dois anos - sendo 30% do total em capital próprio - para acrescentar 1,5 GW à capacidade instalada, com foco em energias renováveis, hoje de 10 GW. Em todo o mundo, a gigante francesa tem pouco mais de 100 GW - 36 GW de fontes renováveis. A meta da companhia é chegar a 50 GW em 2025 , disse ao Valor o CEO da empresa, Mauricio Bähr. (Valor Econômico – 11.08.2022)
Link ExternoEnergisa seleciona projetos de eficiência energética em nove estados
A Energisa abriu chamada pública para seleção de projetos para o Programa de Eficiência Energética (PEE). Estão disponíveis R$ 31 milhões que poderão ser direcionados as infraestruturas de iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos do poder público. A diretora de gestão e sustentabilidade da Energisa, Tatiana Feliciano, explica que o mais importante para os proponentes se qualificarem é mostrar que seus projetos vão propiciar maior eficiência energética, seja por soluções tradicionais ou outras mais inovadoras. A oportunidade está aberta para cliente das distribuidoras do grupo nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Paraná, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre e Rondônia. As inscrições são realizadas através do site da Energisa e a seleção dos projetos aprovados será anunciada em 12 de dezembro. Vale destacar que o programa segue as diretrizes definidas pela Aneel. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoEDP inaugura primeira subestação de energia em Roseira
A EDP SP inaugurou na última terça-feira, 09 de agosto, a primeira subestação no município de Roseira. O empreendimento contou com um investimento de R$ 15 milhões e beneficiará 88 mil clientes das cidades de Roseira, Aparecida e Pindamonhangaba. De acordo com a EDP, a subestação conta com dois transformadores de potência de 12,5 MVA distribuídos em quatro alimentadores de média tensão, o que elevará significativamente a capacidade do sistema local, assegurando a infraestrutura elétrica necessária para o crescimento econômico da cidade de Roseira e região, além de melhorar a qualidade do serviço fornecido aos clientes. Para conectar a subestação de Roseira ao sistema existente da EDP foi construída uma nova rede com mais de 8 quilômetros de extensão, com tecnologia de rede compacta e protegida, mais resistente a agentes externos, principalmente vegetação, que são os principais fatores de interferência no sistema elétrico local. Neste percurso, foram implantados 350 postes e instalados 15 equipamentos de proteção e de manobras de carga. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoCPFL Energia registra cerca de 3.000 interrupções por queimadas
As distribuidoras da CPFL Energia – CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CPFL Piratininga e RGE – que, ao todo, atendem 10,2 milhões de clientes em 687 municípios de quatro estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul) registrou, em 2021, 3.335 interrupções de energia elétrica causadas por queimadas. Os incêndios sob a rede de distribuição de energia são comumente de origem criminosa ou provocados por ações como a queima de lixo ou limpeza de áreas para cultivo. O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras. Entre os 10 municípios com mais interrupções, Campinas lidera o ranking com 168 casos. Santos fica em segundo lugar com 146 queimadas e as cidades de Bauru e Ribeirão Preto assumem o terceiro lugar com 112 ocorrências cada. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoLeilões
Leilões de Energia Nova A-5 e A-6 de 2022: EPE divulga Informações Complementares sobre as Margens de Escoamento
No dia 01/08/2022 foram publicadas as Notas Técnicas do Operador Nacional do Sistema contendo as margens de escoamento de todos os barramentos da Rede Básica, DIT (Demais Instalações de Transmissão) e ICG (Instalações Compartilhadas de Geração) cadastrados pelos empreendedores de geração nos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6/2022. Com base nas conclusões apresentadas, a EPE elaborou um Informe Complementar contendo dados agregados sobre as margens de escoamento e da distribuição dos pontos de conexão cadastrados. (EPE – 10.08.2022)
Link ExternoAneel: das 17 usinas contratadas em leilão emergencial, sete estão operando comercialmente
A Aneel publicou nota informando que, das 17 usinas contratadas em leilão emergencial realizado em outubro do ano passado, apenas sete estão operando comercialmente. Segundo o órgão setorial, uma encontra-se em teste, uma está paralisada, e as outras oito estão em construção. Os empreendimentos foram contratados no Procedimento de Contratação Simplificado (PCS) para começar a gerar em 1º de maio, mas, na data, apenas uma delas estava funcionando: a usina termelétrica Fénix. A agência informou que já deliberou em primeira instância a análise de excludente de responsabilidade de nove usinas atrasadas, o que significa avaliar se considera justificável a íntegra ou parte do atraso minimizando as penalidades previstas no edital para a demora. As regras do certame permitiam rescisão do contrato em caso de atraso superior a 90 dias, que se esgotou em 1º de agosto. A Aneel informa que os trâmites para as usinas nesta condição já foram iniciados com notificação dos 11 empreendimentos pela CCEE. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário fica em 92,40/MWh para 11/08
O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para o dia 11 de agosto, em todos os submercados, é de R$ 92,40 por MWh, uma redução de 0,9% frente ao registrado na quarta-feira, 10, de R$ 93,25/MWh. É o segundo PLD diário mais baixo registrado no mês até o momento. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 97,27 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta quinta-feira ficou em R$ 88,87 por MWh, às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoReservatórios do SE/CO contam com 59,6% do volume útil
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou recuo de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 59,6% na última terça-feira, 09 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 121.900 MW mês e a ENA é de 14.509 MW med, valor que corresponde a 69% da MLT. A Região Sul permaneceu com níveis estáveis e está operando com 69,6% da capacidade. A energia armazenada marca 13.675 MW mês e ENA é de 10.307 MW med, equivalente a 53% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte tiveram queda de 0,2 p.p e contam com 88% da capacidade. A energia armazenada marca 13.466 MW mês e ENA é de 3.041 MW med, equivalente a 103% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste apresentou diminuição de 0,1 p.p e operava com 79,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 41.214 MW mês e a energia natural afluente computa 2.241 MW med, correspondendo a 69% da MLT. (CanalEnergia – 10.08.2022)
Link ExternoOs principais rios da Europa atingem níveis críticos e agravam a crise energética
As temperaturas escaldantes drenaram alguns dos principais rios da Europa e ameaçam romper vias econômicas vitais e agravar a escassez de energia no continente. Na Alemanha, o rio Reno está em níveis criticamente baixos, dificultando as entregas de carvão e bens industriais. Na França, os rios Rhône e Garona têm estado muito quentes para resfriar reatores nucleares, o que derrubou a produção. Na Europa Oriental, os níveis do rio Danúbio estão diminuindo e fecharam uma rota importante de transporte dos grãos ucranianos. Os custos do transporte dispararam, alimentando a já alta inflação, uma vez que os rios são vias cruciais para transportar tudo, de grãos até produtos químicos e petróleo. Os baixos níveis de água dos reservatórios estão reduzindo a geração de energia hidrelétrica, o que também aumenta a pressão sobre o fornecimento de energia. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Brasil: Novas soluções para o crescimento da rede recarga do país
Ainda que a frota de eletrificados esteja crescente, vale ressaltar que o Brasil está longe de ter a quantidade ideal de carregadores públicos. Para o diretor da Elev, Ricardo David, ainda falta um investimento estrutural importante. Nesse caminho, outras soluções vêm surgindo desde 2021. A Shell, por exemplo, inaugurou recentemente o primeiro eletroposto de carga rápida para carros elétricos em São Paulo. Com potência de 50 kW, a estação fica em uma unidade localizada na zona Norte, às margens da Marginal do Tietê, uma das vias mais movimentadas da capital. Mas, diferente das demais estações de recarga disponíveis em locais públicos e estabelecimentos, como estacionamentos, mercados e shoppings, este também eletroposto cobra pela recarga. Quem pretende investir nesse segmento é a chinesa Great Wall Motors. A montadora anunciou em março que vai investir na criação de estações de recarga para carros eletrificados. Inicialmente, serão 100 pontos no estado de São Paulo e principais cidades. De acordo com a GWM, a rede de carregamento terá energia limpa. O uso dos carregadores será gratuito para modelos de qualquer fabricante nos locais de vendas e serviços. A previsão é de que todos estejam funcionando em 2023. (O Estado de São Paulo – 11.08.2022)
Link ExternoSão Paulo tem 445 carregadores públicos e semipúblicos
Um levantamento da Elev, startup de mobilidade, traz os números atuais dos carregadores públicos e semipúblicos para carros elétricos e híbridos plug-in no Brasil. Ao todo, já são 1.300 pontos de recarga no País. A cidade de São Paulo se destaca com 445 pontos - ou seja, 34% dos eletropostos. Além disso, o crescimento de julho para agosto deste ano foi de 11,25%. O aumento faz sentindo, afinal, o segmento de veículos eletrificados acumula recordes. (O Estado de São Paulo – 11.08.2022)
Link ExternoCBA está desenvolvendo folha de alumínio para baterias de VEs
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) está desenvolvendo uma folha de alumínio que será usada para envolver baterias de veículos elétricos, a pedido de um cliente cujo foco está em ônibus elétricos, disse o presidente da companhia, Ricardo Carvalho. Segundo o executivo, o desafio da CBA é chegar a uma liga de alumínio que ofereça as características mecânicas adequadas para que a folha seja usada como invólucro de baterias de íon-lítio. O nome do cliente e cronograma do projeto, que está em fase de desenvolvimento, não foram relevados. Hoje, a principal liga produzida pela CBA é a de alumínio-silício, usada em rodas de automóveis. (Valor Econômico – 10.08.2022)
Link ExternoMobilidade elétrica está aumentando a consciência ambiental na Costa Rica
José Leon queria comprar um carro elétrico para economizar dinheiro em suas despesas diárias de combustível. Foi somente depois que ele começou a dirigir o carro que ele se tornou mais consciente de suas responsabilidades ambientais. “Tenho três filhos e quero que eles vivam em um planeta habitável. O VE me dá uma consciência clara de que não estou poluindo o meio ambiente”, diz José. Tudo isso é alimentado por energia renovável. Com uma rede nacional de rede de carregamento, composta por mais de 100 carregadores públicos. Os proprietários de VEs gastam em média menos de um terço em combustível em comparação com os proprietários de veículos com motor de combustão interna. De acordo com o relatório da IRENA, cidades costarriquenhas como Cartago, Grécia e Guanacaste testemunharam um aumento notável na infraestrutura de mobilidade elétrica, graças a uma estrutura política robusta. O fácil acesso às instalações, combinado com a eficiência de custos dos VEs, está motivando os moradores a mudar de veículos movidos a combustíveis fósseis e adotar um deslocamento mais sustentável para o trabalho.
Link ExternoCosta Rica: Plano de descarbonização inclui metas para a mobilidade elétrica
Um aspecto importante do ambicioso plano de descarbonização da Costa Rica inclui a eletrificação do transporte público, principalmente ônibus. O Plano Nacional de Descarbonização exige que 70% dos ônibus sejam livres de emissões até 2035 e 100% até 2050 . Estão em curso várias iniciativas para promover os ônibus elétricos (e-buses). Por exemplo, o governo da Costa Rica colaborou com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (agência alemã de cooperação para o desenvolvimento) para lançar um projeto piloto de e-bus. Em paralelo, também ocorreram atividades de capacitação, que incluem a formação de motoristas que operam a nova frota de e-bus municipais. O número de e-buses aumentou ao longo do tempo, não só criando empregos para treinadores e motoristas, mas também reduzindo a demanda por veículos particulares, reduzindo ainda mais a poluição das estradas. (Irena – 10.08.2022)
Link ExternoJim Farley/Ford: Preço dos VEs ficará alto por mais tempo que o previsto
O CEO da Ford, Jim Farley, junta-se ao coro de executivos de montadoras preocupados com o aumento dos preços das commodities. O alerta, lançado em várias ocasiões por muitos de seus colegas, é que a alta dos metais as baterias de carros elétricos é um problema para se conviver com mais tempo do que o esperado. "Eu não acho que nós vamos ter alívio do lítio, cobalto e níquel tão cedo", foram as palavras ditas pelo número um da marca do Oval Azul diante de jornalistas durante um evento na fábrica da montadora sediada em Michigan. Nesse ritmo, a solução deve ser necessariamente elevar os preços dos carros movidos a bateria. A própria Tesla e a Ford já fizeram isso. As razões agora são conhecidas: a "fome" de eletrificação, acompanhada de uma recuperação pós-Covid mais rápida do que o esperado, encontrou a indústria de mineração parcialmente despreparada, que não tem sido capaz de acompanhar a demanda. (Inside EVs - 11.08.2022)
Link ExternoFord investe em baterias com menor custo
O CEO da Ford, Jim Farley, reconhece o aperto que o mercado de VEs passa, desse modo, os investimentos em baterias feitas com matérias-primas menos "nobres", como o lítio-ferro-fosfato (LFP), torna-se uma estratégia interessante. Sem níquel e cobalto, de modo a reduzir os custos de produção e, como diz o CEO da Ford, "tornar acessível" a mobilidade de emissão zero. A marca já anunciou a compra desses acumuladores revolucionários da fabricante chinesa CATL. Mais seguras, com maior capacidade e mais rápidos para recarregar do que o padrão níquel-manganês-cobalto (NCM), eles estão sendo desenvolvidas por várias empresas, incluindo a Solid Power, na qual a Ford investiu em conjunto com a BMW. O objetivo da startup é entregar os primeiros protótipos até o final do ano, embora leve mais alguns anos até vermos essas baterias chegarem ao mercado. (Inside EVs - 11.08.2022)
Link ExternoTesla Semi: Elon Musk promete caminhão elétrico no mercado ainda em 2022
Bastante aguardado, o caminhão elétrico Tesla Semi, revelado em 2017 e inicialmente esperado para 2019, após vários atrasos finalmente deve chegar ao mercado até o final deste ano. O CEO da Tesla, Elon Musk, disse no Twitter que as entregas do Tesla Semi terá início neste ano. Não apenas isso, mas a empresa estará entregando a versão de longo alcance, que deverá ser capaz de percorrer 800 km com uma única carga. Na sequência, o lançamento da picape Tesla Cybertruck está marcado para 2023. (Inside EVs - 10.08.2022)
Link ExternoVibra Energia/Jaguar Land Rover: Novo memorando de entendimento com foco em eletrificação
A fabricante de carros de luxo Jaguar Land Rover e a distribuidora de combustíveis Vibra Energia assinaram, ontem (9), memorando de entendimento para o desenvolvimento de projetos e negócios voltados à eletrificação no Brasil. Além da troca de experiências e potencial integração de negócios, o documento menciona a compatibilização de rotas prioritárias para instalação de equipamentos de recarga ultrarrápida, feitas em cerca de 20 minutos, serviço que a Vibra planeja instalar em sua malha de postos de gasolina, a começar pelo Sudeste e Sul do País. A iniciativa, portanto, casa interesses de ambas as partes. O documento foi assinado em cerimônia na fábrica da Jaguar Land Rover, em Itatiaia (RJ), por seu diretor executivo, Thierry Bolloré, e o presidente demissionário da Vibra, Wilson Ferreira Jr. Em comunicado conjunto, as empresas informam que as prioridades iniciais são "troca de experiências, no que se refere à implementação da rede de eletropostos da Vibra em Postos Petrobras; compartilhamento de conhecimento entre as duas empresas; e potencial integração de negócios". (BroadCast Energia – 10.08.2022)
Link ExternoVibra: Planos de expansão da sua rede de carregadores
A Vibra observa, em nota, que a nova parceria com a Jaguar Land Rover vem após o lançamento de projeto para ser a principal rede de recarga elétrica do país. De fato, a Vibra aportou, em fevereiro, R$ 5 milhões na startup Easy Volt Eletromobilidade (EZVolt), especializada em infraestrutura de abastecimento de VEs para pessoas físicas e cuja tecnologia vai ser levada para a rede de postos. O projeto também abrange soluções de recarga em locais públicos, como estacionamentos, shoppings e condomínios, em parceria com a EZVolt. O objetivo da companhia, informa em nota, é fornecer o serviço de recarga de VEs em 25% de sua rede de postos até 2030. No curto prazo, como já noticiou o Broadcast, a meta é instalar 70 eletropostos de recarga rápida até o fim de 2023 e buscar a eletrificação de 9 mil km de estradas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até Brasília, onde se concentra a incipiente frota de carros elétricos de passeio do País. (BroadCast Energia – 10.08.2022)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Geração a partir de ondas do mar está no radar dos EUA
A energia gerada a partir das ondas marítimas é “o elixir” para lidar com as mudanças climáticas, acabando com a dependência dos EUA em relação aos combustíveis fósseis. A afirmação é da secretária do Departamento de Energia dos país (DOE), Jennifer Granholm, que visitou nesta semana o O.H. Hinsdale Wave Research Laboratory, localizado na Oregon State University (OSU). Granholm, juntamente com os senadores norte-americanos do Oregon, Ron Wyden e Jeff Merkley, e a governadora do Oregon, Kate Brown visitaram o laboratório de energia gerada a partir das ondas marítimas e discutiu o futuro da energia verde no país. Durante a visita, o grupo ouviu atualizações sobre a PacWave, a instalação de teste de energia das ondas em oceano aberto do estado de Oregon, que será construída a 11 quilômetros da costa do estado, ao sul de Newport. No início do ano, o DOE concedeu US$ 25 milhões a oito projetos de energia das ondas do mar, que comporão a primeira rodada de testes em águas abertas no local de testes PacWave South, na costa de Oregon. ( Petronotícias – 11.08.2022)
Link ExternoChina e Japão brigam por baterias 'líquidas' para armazenar energia renovável
A chinesa Dalian Rongke Power está competindo com a japonesa Sumitomo Electric Industries na captura da demanda por um tipo único de bateria de armazenamento que será crucial para expandir o uso de energia renovável. Um projeto de energia na cidade de Dalian começou a operar recentemente usando um sistema de armazenamento de bateria de fluxo redox desenvolvido pela Rongke. O sistema oferece uma capacidade de 400 MWh para conter a energia produzida por turbinas eólicas e outras fontes. A China responde por cerca de 60% da capacidade global de baterias de fluxo redox e a Rongke pretende controlar a maior parte do market share em 2025, solidificando sua posição como líder internacional. Mas a Sumitomo Electric Industries foi a primeira a comercializar baterias de fluxo redox em 2001, e a empresa não está cedendo o campo para a rival chinesa. A empresa entregou uma unidade de 51 MWh à Hokkaido Electric Power em março deste ano, a maior do Japão.(Valor Econômico – 11.08.2022)
Link ExternoEnergias Renováveis
Usinas solares e eólicas iniciam operação de 63,8 MW
A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 11 de agosto, unidades geradoras da usinas fotovoltaicas São Gonçalo 19 e Luzia 3, além da eólica Baraúnas XX, que juntas somam 63,8 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos estão localizados no estado do Piauí, Bahia e Paraíba. Para operação em teste, a Aneel liberou 22,5 MW das eólicas EOL Ventos de São Roque 04 e Baraúnas XV, localizadas no estado do Piauí e Bahia. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoAliança Energia avança com projetos eólicos no Nordeste
A Aliança Energia está com dois projetos eólicos em fase de implantação no Nordeste: Acauã, no Rio Grande do Norte, e Gravier, no Ceará. Juntas, as usinas tem uma potência de 180,6 MW. A companhia tem 1.257 MW de capacidade instalada, entre sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais e quatro usinas eólicas no Ceará em operação. O Projeto Eólico Gravier irá adicionar 71,4 MW de capacidade instalada, com um investimento aproximado de R$ 400 milhões. Já o Projeto Eólico Acauã segue com a execução das obras de construção da subestação coletora SE Acauã, Bay e na SE Lagoa Nova II da Chesf, execução dos acessos, plataformas e fundações das bases dos aerogeradores. O Projeto é composto pelas Centrais Eólicas Acauã I, II e III com 26 aerogeradores com capacidade de 4,2 MW cada, dispostos em quatro parques eólicos, distribuídos nos municípios de Santana do Matos, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoADS Energias Renováveis abre edital para compra de empreendimentos sustentáveis
A ADS Energias Renováveis (ADS ER), empresa de geração de energia limpa e sustentável do Grupo NC, acaba de abrir edital para aquisição de projetos e empreendimentos de geração de energia eólica, solar e hídrica, em construção ou já operacionais, que estejam alinhados com a sua estratégia de negócio. Com a iniciativa, a ADS busca expandir a atuação no mercado, ampliando a capacidade de geração de energia limpa. De acordo com a companhia, serão avaliadas e estão habilitadas à concorrência empresas que tenham permissão da Aneel e façam jus ao desconto de 50% na TUSD/TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão). Os projetos e empreendimentos deverão ter capacidade instalada total de, no mínimo, 50 MW para parques eólicos e solares. Para usinas hidrelétricas, a capacidade instalada deve ser de 15MW a 30MW. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoAcciona quer investir para expandir segmento de renováveis no Brasil até 2025
O Grupo espanhol Acciona planeja investir R$ 12 bilhões para aquisição de usinas solares e eólicas no Brasil até 2025 e alcançar 2 gigawatts (GW) em capacidade de geração no País. Hoje a empresa tem dois parques eólicos na Bahia, que foram comprados da Casa dos Ventos, no ano passado, e totalizam 850 megawatts (MW). Segundo uma fonte próxima à empresa, e que aceitou falar com o Broadcast Energia sem ter o nome identificado, a companhia enxerga a aquisição de ativos operacionais ou pré-operacionais como uma avenida para crescer mais rápido sua base de ativos no País. Já num segundo momento, a empresa deve partir para o desenvolvimento de projetos greenfield. "A empresa chega ao Brasil depois que se capitalizou, abrindo capital na bolsa de Madri, e enxerga o País como uma plataforma para um desenvolvimento bastante agressivo", disse. Outro passo que a empresa pretende dar entre o final deste ano e o início de 2023 é a constituição de uma comercializadora para vender no mercado livre a energia produzida nessas usinas que serão incorporadas. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoFórum Regional de Geração Distribuída debate aumento da produção de energia limpa em MS
Termina nesta quinta-feira (11) a 15ª edição do Fórum Regional de Geração Distribuída, que tem como principal objetivo debater o aumento da produção de energia limpa na região do Centro-Oeste. Sediado em Campo Grande, o evento teve inicio nessa terça-feira (9) com uma série de palestras. De acordo com o Grupo FRG Mídias & Eventos, o Fórum contou com mais de 30 painéis, assim como 70 palestras sobre o assunto. Um deles inclusive trabalhando especificamente com o atual estágio na produção de matéria limpa na região, assim como as condições de negócios futuros do mercado de energia solar fotovoltaica. Focado na produção da micro e mini geração de energia, o Fórum GD tem sido visto por diversos especialistas do setor como uma excelente ponte de oportunidades renováveis. Para Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), o evento é uma forma de aprendizado sobre a energia renovável pois é um espaço bastante significativo, onde existe conversa sobre as fontes alternativas e assim ensinamento a todas as pessoas que estão participando. (G1 – 11.08.2022)
Link ExternoSiemens Gamesa fornecerá 70 MW de energia eólica nas Filipinas
A Siemens Gamesa fechou um novo acordo com a Acen Corporation (ACEN), empresa de energia renovável do Sudeste Asiático, para o fornecimento de 14 unidades das turbinas SG 5.0-145 nas Filipinas após a primeira rodada de leilões de energia renovável no país. Esta encomenda surge depois de este mesmo cliente ter assinado no ano passado o maior projeto eólico do país para o parque eólico Pagudpud de 160 MW em Balaoi e Caunayan. O parque eólico Capa de 70 MW, localizado em Caparispisan, na província de Ilocos Norte, deverá ser concluído e entrar em operação no primeiro trimestre de 2024. A Siemens Gamesa também garantiu um contrato para fornecer cinco anos de operação e manutenção para este projeto . (Energías Renovables - 11.08.2022)
Link ExternoGás e Termelétricas
Eletronuclear fará parada de reabastecimento de Angra 1 a partir de sábado
A Eletronuclear informou que vai desconectar a usina nuclear Angra 1 do Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir deste sábado (13), à 0h, para realizar o reabastecimento de combustível. A parada programada tem duração prevista de 45 dias. Segundo a empresa, cerca de um terço do combustível nuclear será substituído. Além disso, serão efetuadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e diversas modificações de projeto, que precisam ser feitas com a usina desligada. No total, estão previstas 4.430 tarefas, incluindo atividades que foram postergadas na última parada, reduzida ao mínimo necessário por conta da pandemia do coronavírus. As paradas de reabastecimento ocorrem, aproximadamente, a cada 14 meses e são programadas com um ano de antecedência, ou mais, levando-se em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoCNPE aprova resolução com medidas de estímulo a campos de petróleo e gás na área do pós-sal
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou Resolução que dispõe sobre medidas de estímulo a campos de petróleo e gás na área do pós-sal, que vêm apresentando declínio constante, em especial a partir de 2014. Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República esclarece que as medidas decorrem de consultas e audiências públicas realizadas no bojo do PROMAR "para elaborar propostas de revitalização de campos maduros de petróleo e gás natural, prevenindo sua desativação, e criar condições de aproveitamento de reservas consideradas de economicidade marginal, que podem deixar de ser desenvolvidos". A Resolução traz diretrizes a serem implementadas pela ANP e contempla a possibilidade de redução de royalties para o mínimo legal, desburocratização de procedimentos e processos da ANP e estabelece regras específicas para a prorrogação de campos de economicidade marginal. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoTBG realiza 9ª Rodada de Oferta de Capacidade para Produtos de Curto Prazo
A TBG realizará entre os dias 15 e 31 de agosto a 9ª Rodada para oferta de capacidade de transporte de gás natural dos Produtos de Curto Prazo, cuja disponibilidade de contratação acontece a partir de setembro de 2022. De acordo com a empresa, as licitações para aquisição serão realizadas em três etapas subsequentes para disponibilizar contratos de entrada e saída, priorizando a contratação trimestral, mensal e diária. As contratações devem ser realizadas por meio do Portal de Oferta de Capacidade (POC), que é um ambiente digital que possibilita a contratação de produtos e serviços de curto prazo da TBG (trimestral, mensal e diário) e que deve ser acessado em www.ofertadecapacidade.com.br. (CanalEnergia – 11.08.2022)
Link ExternoSebrae organiza evento em Brasília para buscar formas de inserir pequenas e médias empresas no setor de óleo e gás
A possibilidade de crescimento da atuação dos micro e pequenos negócios no setor de energia foi destaque na programação do Energia 50+50, evento realizado pelo Sebrae em Brasília. O grande objetivo do encontro é inserir as micro e pequenas empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energias renováveis, reunindo empresários, pesquisadores e gestores públicos referências no setor para discutirem as principais oportunidades e desafios da área. A coordenadora de Petróleo, Gás e Energia do Sebrae Rio de Janeiro, Maíra Campos, afirmou que o Brasil tem condições de chegar à quinta posição no ranking mundial de produção de petróleo. Durante o painel “Atuação Sebrae no Offshore”, Maíra apresentou números que mostram o potencial do país nesse segmento e destacou o Polo Sebrae Offshore como um dos grandes hubs de inovação na área de Petróleo e Gás. (Petronotícias – 10.08.2022)
Link ExternoAIE: ondas de calor na Europa e escassez de gás natural impulsionam demanda por petróleo
As ondas de calor do verão na Europa e a escassez de gás natural estão impulsionando a demanda por petróleo, à medida que usinas de energia buscam combustíveis alternativos para atender à crescente demanda por eletricidade, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE). A AIE elevou sua projeção para o avanço na demanda global por petróleo este ano em 380 mil barris por dia (bpd), a 2,1 milhões de bpd. A agência também revisou para cima suas previsões para o consumo total em 500 mil bpd tanto em 2022 quanto em 2023, para 99,7 milhões de bpd e 101,8 milhões de bpd, respectivamente. "Uma crise iminente de gás natural na Europa já está incentivando uma significativa demanda por substituição de gás por petróleo", disse a AIE, acrescentando que os mercados futuros de petróleo sinalizam que a situação poderá persistir pelo menos até o fim do ano. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE transacionou 20.466 GWh em julho, crescimento de 98,4% em base anual de comparação
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) transacionou 20.466 GWh em julho, crescimento de 98,4% em relação ao mesmo mês de 2021. Segundo o BBCE este é o maior montante já operado em seus sistemas em julho, superando em 76% o recorde de 2020. O volume financeiro negociado no mês passado foi de R$ 2,71 bilhões, 12,8% menor em comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo, foram realizados 4.789 contratos, alta de 94,3% em relação ao mesmo mês de 2021. (BroadCast Energia – 11.08.2022)
Link ExternoCCEE: liquidação do MCP movimenta 50% do valor contabilizado
A liquidação financeira do mercado de curto prazo movimentou R$ 1,2 bilhão referente às operações de junho. Segundo dados da CCEE, no processo houve a contabilização de R$ 2,4 bilhões. Do valor não pago, R$ 952,8 milhões ainda estão relacionados às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. O montante atual representa uma redução de 43% frente ao que foi registrado no mesmo mês em 2021. No mês, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 191,2 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 1,3 milhão. (CanalEnergia – 10.08.2022)
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