A indústria de energia limpa comemorou um momento em 7 de agosto de 2022, que teria parecido impossível apenas algumas semanas antes: o Senado aprovou uma medida orçamentária que inclui os maiores investimentos em energia limpa e mudanças climáticas na história dos EUA. Com US$ 369 bilhões, os incentivos para implantação de energia limpa e mitigação das mudanças climáticas compõem quase metade da Lei de Redução da Inflação. O pacote orçamentário de US$ 740 bilhões deve agora ser aprovado pela Câmara dos Estados Unidos, controlada pelos democratas. “Hoje é um dia monumental para o progresso da energia limpa da América e a liderança climática global”, disse Abigail Ross Hopper, CEO da Solar Energy Industries Association. “Com a aprovação da Lei de Redução da Inflação no Senado, as empresas de energia solar e de armazenamento estão um passo mais perto de ter a certeza comercial de que precisam para fazer os investimentos de longo prazo que descarbonizam a rede elétrica e criam milhões de novas oportunidades de carreira nas cidades e cidades de todo o país”. (Smart Energy – 08.08.2022)

A Lei de Redução da Inflação foi aprovada no Senado dos EUA em 7 de agosto com uma votação de 50 a 50 nas linhas partidárias e com a vice-presidente Kamala Harris desempatendo a favor do projeto. A medida agora se move para a casa onde se espera que seja aprovada e depois sancionada pelo presidente Joe Biden. O projeto de lei fornece uma quantia histórica de dinheiro para a mitigação das mudanças climáticas que é anunciada como ajudando as concessionárias de energia elétrica a fornecer energia mais limpa, incluindo dinheiro para eficiência energética, veículos elétricos (VEs), eletrificação residencial e comercial, além de créditos fiscais para desenvolvedores de energia renovável. (Power Grid – 08.08.2022)

O pacote climático aprovado pelo Senado dos Estados Unidos o liberará cerca de US$ 400 bilhões em financiamento para fontes de energia limpa e acelerará uma mudança histórica na forma como a energia do mundo é gerada. Junto a uma iniciativa paralela na Europa, o projeto de lei pode desencadear investimentos privados que chegam aos trilhões de dólares. O pacote climático nos EUA, que deve ser aprovado na Câmara ainda nesta semana, e um plano da União Europeia (UE) chamado RepowerEU vão injetar mais de meio trilhão de dólares em subsídios no mercado, e remover grande parte do risco de financiamento associado à construção de grandes projetos de energia renovável. O ritmo de aportes certamente aumentará a partir disso: o investimento anual em energia limpa em todo o mundo precisará triplicar para US$ 4 trilhões até 2030 para cumprir o compromisso de emissões zero de carbono até 2050, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). (Valor Econômico – 08.08.2022)

Recentemente, ocorreu uma conferência sobre assuntos geotérmicos, a PIVOT2022, em que o principal questionamento foi: há a possibilidade de reaproveitar as usinas de carvão para produzir energia geotérmica? Os palestrantes abordaram o tópico e ficaram entusiasmados com esse potencial, citando o número de tecnologias capacitadoras que estão sendo lançadas e o crescente interesse no calor sob nossos pés. Após uma ampla discussão que cobriu tudo, desde o tamanho do mercado potencial até uma nova ferramenta de perfuração, concluiram que é possível promover esse cenário, contando com as ferramentas e condições necessárias. “Muitos dos avanços tecnológicos estão chegando a essa etapa de prova em que você terá uma prova física de que eles funcionam. Então, eu diria que estamos prontos para lançar, se pudermos reunir a concessionária certa, o contrato certo e a experiência em engenharia e o local certo para lançar as provas para mostrar que isso pode ser feito”, disse Ken Wisian, especialista em geotermia (geofísico e diretor associado do Bureau of Economic Geology da Universidade do Texas, Austin, EUA). (Energy Global - 09.08.2022)

Durante a 182ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras, realizada na sexta-feira, 05 de agosto, os acionistas da companhia elegeram Wilson Ferreira Junior como presidente da empresa e Ivan Monteiro para a presidência do conselho. Ferreira Junior retorna à presidência da Eletrobras, que liderou de julho de 2016 a março de 2021, quando conduziu o processo de reestruturação organizacional e financeira da empresa. Também foi confirmado o nome de Rodrigo Limp, atual presidente da companhia, como Diretor de Regulação e Relações Institucionais, cargo que ocupa de forma interina desde julho. Ferreira Junior e Limp devem tomar posse até o dia 20 de setembro. Ainda durante a assembleia, também foi aprovada a proposta apresentada por acionistas para fixar prazo para o mandato dos novos conselheiros, excepcionalmente, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 2025. (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Eletrobras tem potencial de ser uma das maiores empresas de energia renovável do mundo, avalia Wilson Ferreira Jr., recém-eleito pelo novo conselho de administração para presidir a companhia. Para isso, um dos seus maiores desafios vai ser o de demonstrar que a privatização da maior empresa de geração e transmissão do país foi uma medida certa e gerará valor para o acionista e para todos os públicos, afirmou o executivo ao Valor. O executivo foi eleito como presidente da companhia na primeira reunião do novo conselho de administração da Eletrobras, realizada na sequência da AGE que aprovou a chapa única indicada para o colegiado. Os conselheiros também elegeram Ivan Monteiro, ex-presidente da Petrobras, para o cargo de presidente do conselho de administração. (Valor Econômico – 08.08.2022)

A área de operação da Chesf foi recomendada a manter a certificação na ISO 9001:2015 – sistema de gestão da qualidade, após passar por uma auditoria externa dos seus processos de gestão entre os dias 25 e 29 de julho. De acordo com a QMS Brasil, empresa certificadora, merece destaque a qualidade dos processos, bem como o comprometimento e dedicação dos profissionais envolvidos. (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Santo Antônio Energia divulgou que o conselho de administração da companhia aprovou e assinou um acordo com o Grupo Civil, formado pelas empresas CNO, Andrade Gutierrez Engenharia e Novonor Serviços e Participações, que são parte do consórcio construtor da hidrelétrica, para encerrar por definitivo a ação judicial no valor de R$ 962 milhões. A companhia afirmou que o valor do acordo não será divulgado e reitera que a arbitragem e a ação tramitam em segredo de justiça e o acordo realizado é revestido de confidencialidade. (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Neoenergia vem intensificando as ações de recuperação de energia nas áreas de concessão de suas cinco distribuidoras, tendo regularizado mais de 53 mil ligações clandestinas em cerca de 302 mil inspeções ao longo do primeiro semestre, informa a companhia. As ações também contemplaram a troca de mais de 217 mil medidores de energia obsoletos por equipamentos mais modernos. (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Auren Energia informou na última sexta-feira, 05 de agosto, que concluiu a aquisição da participação de 28,3% do capital total da Aquarela Inovação Tecnológica do Brasil. A companhia informou que foram cumpridas as condições precedentes estabelecidas no contrato de compra, venda e subscrição de ações, bem como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Aneel divulgou que o crescimento na matriz elétrica brasileira verificado no mês de julho foi de 708,78 megawatts. Desse total, quase a metade (47%) é decorrente da entrada em operação comercial de usinas solares fotovoltaicas, com total de 330,51 MW. As usinas eólicas que começaram a operar comercialmente em julho totalizam 184,12 MW; as termelétricas, 145,85 MW; as hidrelétricas, 47,3 MW; e uma central geradora hidrelétrica registrou a entrada de 1 MW. De acordo com o sistema de informações de geração da Aneel (SIGA), a potência total instalada no Brasil foi de 184.140,5 MW até o mês de julho. Desse total em operação, 83,13% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa. (CanalEnergia – 08.08.2022)

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) válido para 08 de agosto de 2022, em todos os submercados, é de R$ 92,03 por MWh, uma redução de 23% frente ao valor registrado na sexta-feira, 05, de R$ 119,84/MWh. É a primeira vez que o montante fica abaixo dos R$ 100/MWh no mês de agosto. O valor máximo do dia foi estipulado em R$ 100,67 por MWh para a energia vendida às 18h, em todos os submercados. Já o preço mínimo desta segunda-feira ficou em R$ 85,10 por MWh, às 02h, também em todos os submercados. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas sobre os reservatórios e o nível de armazenamento nas usinas hidrelétricas. (BroadCast Energia – 08.08.2022) 

O PET/PELP apresenta estatísticas referentes à expansão planejada, contextualizando os principais destaques dos estados, com informações sobre as próximas obras a serem licitadas e seus investimentos/benefícios, e proporciona ainda uma visão geral sobre os estudos de planejamento em andamento, a serem contemplados nas próximas edições do documento. O PET/PELP consiste em um documento gerencial, publicado duas vezes ao ano, que abrange todas as obras de expansão do SIN, recomendadas nos estudos de planejamento coordenados pela EPE, e que ainda não tenham sido autorizadas ou licitadas. O PET tem caráter determinativo e abrange os primeiros seis anos à frente do ano em curso. Já o PELP tem caráter indicativo e contempla as instalações recomendadas para entrar em operação a partir do sétimo ano. (EPE – 08.08.2022)

A Região Norte apresentou recuo de 0,1 ponto percentual em seus reservatórios, no último domingo, 07 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 88,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.510 MW mês e a ENA aparece com 3.165 MW med, o mesmo que 105% da MLT. O subsistema do Nordeste contou com redução de 0,2 p.p e opera com 80,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 41.616 MW mês e a energia natural afluente computa 2.324 MW med, correspondendo a 69% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve queda de 0,1 p.p e está com 60,1%. A energia armazenada mostra 122.843 MW mês e a ENA aparece com 14.523 MW med, o mesmo que 69% da MLT. A Região Sul aumentou 0,3 p.p e está operando com 69,6% da capacidade. A energia armazenada marca 13.689 MW mês e ENA é de 5.495 MW med, equivalente a 41% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 08.08.2022)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou em seu boletim diário, IPDO, que no último domingo, 07 de agosto, às 06h31 min ocorreu o desligamento automático dos transformadores de 230/69 kV da Subestação Mossoró II, no estado do Rio Grande do Norte. Como consequência, houve interrupção de 105 MW de cargas do agente Neoenergia Cosern que atende parte do interior do estado do Rio Grande do Norte. Após o início do restabelecimento, ocorreu um novo desligamento de mais 46 MW de carga. O restabelecimento das cargas foi concluído às 7h20 min. As causas estão sendo identificadas pelo Operador. O Operador destacou ainda que os transformadores TR-2 e TR-4 se encontravam desligados sob intervenção programada, sendo que esta foi interrompida logo após a ocorrência, normalizando a configuração da subestação. (CanalEnergia – 08.08.2022)

Levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que há, atualmente, 38 projetos de usinas energéticas no norte do Rio, que, somados, terão capacidade de geração de 49,22 GW/h. Isso equivale a mais de três usinas Itaipu (14 GW/h). Entre os 38 projetos estão 19 termelétricas, nove usinas eólicas offshore e sete usinas solares, além de duas de hidrogênio e uma eólica, considerando os que já estão em operação e construção. Os empreendimentos estão espalhados em quatro cidades da região. Do total, mais da metade já está em andamento: quatro em operação e outros 16 estão em obras ou licenciados. (BroadCast Energia – 08.08.2022) 

A Seara decidiu acelerar seu plano de adoção de caminhões elétricos refrigerados, utilizados para distribuir seus produtos em todo o Brasil, e vai ampliar de 19 para 200 o número de veículos 100% elétricos refrigerados até janeiro de 2023. A iniciativa visa contribuir para redução das emissões escopo 3 de gases de efeito estufa, aquelas relativas às emissões indiretas das operações da companhia, que ocorrem na cadeia de valor da empresa, e faz parte dos esforços do Grupo JBS para se tornar Net Zero em 2040. Os veículos serão fornecidos pela No Carbon, nova empresa da JBS Novos Negócios especializada em locação de caminhões movidos a eletricidade. Cada caminhão evita o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de CO2 equivalente na atmosfera. Portanto, a introdução desses 200 novos veículos propiciará uma redução de aproximadamente 6 mil toneladas anuais de emissões, uma vez que esses caminhões substituirão veículos movidos a diesel, mais poluentes. (BroadCast Energia – 08.08.2022)

A Cemig SIM concluiu a aquisição de 49% das participações societárias detidas pela G2 Energia e Empreendimentos Imobiliários e pela Apolo Empreendimentos e Energia, as quais são detentoras de quatro usinas fotovoltaicas na modalidade de minigeração distribuída compartilhada, totalizando 12,5MWp de potência instalada. O valor total da aquisição desembolsado pela Cemig SIM foi de R$ 27 milhões. As usinas estão localizadas em Lavras-MG e encontram-se em plena operação comercial. (CanalEnergia – 08.08.2022)

A Órigo Energia pretende investir R$ 800 milhões para construir até 150 MWp em fazendas solares no Ceará para atuar no Estado com o modelo de geração compartilhada. O dinheiro será empregado em usinas com potência entre 2 MWp e 5MWp que devem ser construídas ao longo de 2023. Atualmente a empresa tem 50 mil clientes entre residências e empresas de pequeno e médio porte, que são atendidas nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. No início do mês, a empresa informou que recebeu um aporte de R$ 460 milhões da gestora de fundos norte-americana Augment Infrastructure. Segundo a empresa, a entrada do novo investidor fortalecerá a posição da empresa no segmento de energia renovável e seu plano de crescimento, que prevê investimento de R$ 4 bilhões até 2024, para alcançar a meta de chegar a 1 GWp de potência instalada no período. (BroadCast Energia – 08.08.2022)

A Neoenergia ampliou em 123,77% a geração de energia eólica no segundo trimestre desse ano em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 917 GWh. A companhia também apresentou aumento no consolidado do semestre, com 1.427 GWh, volume 76,89% acima da produção dos seis primeiros meses de 2021. O crescimento na geração eólica foi impulsionado pela operação de Neoenergia Chafariz, complexo eólico com 15 parques localizado na Paraíba, que tem 471 MW de capacidade instalada. O ativo entrou em operação no segundo semestre do ano passado. Em junho, a empresa anunciou o início da operação de teste dos primeiros aerogeradores de Neoenergia Oitis, complexo localizado entre o Piauí e a Bahia que será o maior da empresa em geração eólica no país, com capacidade instalada de 566,5 MW. A previsão é que a entrada em operação total do empreendimento seja realizada no segundo semestre. (Petronotícias – 08.08.2022)

A AES Brasil assinou Contrato de Compra e Venda de Ações (SPA) com a Cubico Brasil para aquisição da totalidade das ações representativas do capital social das sociedades de propósito específico (SPEs) que compõem o Complexo Eólico Ventos do Araripe, Caetés e Cassino. O valor total dos Ativos (enterprise value) é de até R$ 2,033 bilhões, sendo R$ 1,105 bilhão de Equity, e a assunção da dívida líquida de R$ 928 milhões. O valor acordado está sujeito a ajustes usuais em operações dessa natureza, inclusive pela variação do capital de giro e dívida líquida das SPEs, informou a companhia. E a conclusão da operação estará sujeita ao cumprimento das condições precedentes. Segundo comunicado enviado à CVM, os ativos em questão estão localizados nos Estados de Piauí (Ventos do Araripe), Pernambuco (Caetés) e Rio Grande do Sul (Cassino), e têm capacidade instalada prevista no leilão de respectivamente 210,0 MWm, 181,9 MWm e 64,0 MWm, totalizando 455,9 Mwm. Segundo a AES Brasil, com a conclusão da operação, ela passará a contar com uma capacidade instalada de 5,2 GW renovável, sendo 4,2 GW operacionais e 1,0 GW em construção. (BroadCast Energia – 08.08.2022)

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 6 de agosto, unidades geradoras da EOL Ventos de Santa Eugênia 01 e das usinas fotovoltaicas Rio do Peixe I e II, que juntas somam 107,1 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos estão localizados nos estados da Bahia e da Paraíba. (CanalEnergia – 08.08.2022)

O Ministério de Minas e Energia da Colômbia pretende realizar nos próximos 18 meses uma licitação de áreas para a implantação de parques eólicos em alto mar na costa colombiana. O objetivo é aproveitar uma capacidade de até 50 GW em geração de energia nesta modalidade na região Norte do País. A expectativa do governo é que leilão ofereça aos desenvolvedores a oportunidade de licitar áreas selecionadas nos departamentos costeiros caribenhos de Bolívar e Atlântico. (BroadCast Energia – 08.08.2022)

Em 2020, a produção de energia nos Estados Unidos caiu em valores recordes em comparação com 2019, principalmente como resultado da diminuição da atividade econômica durante a pandemia do COVID-19. A produção de energia renovável dos EUA aumentou menos de 1% em 2020, enquanto a produção solar aumentou 19% e a eólica 13%, mas os biocombustíveis caíram 10% e a energia hidrelétrica 2%. A energia eólica foi a fonte de eletricidade que mais cresceu nos EUA durante o primeiro semestre de 2022. Já a energia solar sofreu uma desaceleração devido a uma investigação relacionada à evasão de tarifas de importação de módulos. Apenas 4,2 GW foram implantados em janeiro-junho de 2022, mas a previsão de crescimento para o restante do ano é de 13,6 GW (total de 17,6 GW). Para o segundo semestre de 2022, o EIA prevê que a capacidade eólica cresça mais 6 GW, atingindo 11,2 GW até o final do ano. (REVE - 08.08.2022)

A Abrace pediu à Aneel a suspensão da decisão que permitiu à termelétrica Mário Covas, da Âmbar Energia, substituir três usinas da empresa contratadas no Procedimento Competitivo Simplificado (PCS). Além disso, a associação pede que seja feito um distrato com as 11 usinas do PSC que não entraram em funcionamento até o dia 1º de agosto. O pedido da Abrace está alinhado com a movimentação recente de entidades que representam os consumidores de energia, e que que pede o rompimento dos contratos das usinas que descumpriram as normais estabelecidas no edital do leilão realizado em 2021 para contatar usinas térmicas em meio à crise hídrica que atingiu o País. (BroadCast Energia – 08.08.2022) 

O executivo Chrisian Bruch, CEO da Siemens Energy, diz que não há justificativa técnica para a Rússia recusar a entrega de uma turbina para que o gasoduto Nord Stream 1 volte a funcionar e bombear gás novamente para a Europa. Esta declaração vem devido ao impasse entre a Alemanha e a Rússia, depois que a Gazprom disse que a turbina ainda estava em manutenção. A alemã Siemens Energy, que fornece equipamentos para a indústria de energia, diz que está pronta para devolver a turbina à Rússia após realizar trabalhos de manutenção no Canadá. Moscou, no entanto, diz que as sanções econômicas impostas pelo Canadá, União Europeia e Grã-Bretanha, após o início da guerra com a Ucrânia, impediram que a turbina fosse devolvida. A Rússia diz que precisa de documentação para confirmar que a turbina não está sujeita a sanções ocidentais. A Alemanha contestou esta visão, dizendo que o equipamento não é afetado por sanções e acusou a Rússia de não honrar seus contratos por razões políticas. (Petronotícias – 08.08.2022)