O presidente Jair Bolsonaro promulgou dois artigos que haviam sido vetados da Lei 14.300/22 sobre o marco regulatório da micro e minigeração distribuída de energia elétrica. As medidas que passam a fazer parte da lei foram publicadas no Diário Oficial a União desta sexta-feira (5). A promulgação é resultado da derrubada pelo Congresso Nacional, em julho, de dois vetos presidenciais ao PL 5829/19, do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), que trata do tema. Com a derrubada do veto, a lei passa a permitir que empreendedores com unidades flutuantes de captação de energia fotovoltaica dividam a central geradora em porções menores enquadráveis nos limites de potência da microgeração ou minigeração. (Câmara Notícias – 05.08.2022)

O Projeto de Lei 1648/22 permite que o consumidor decida se o parecer de acesso da microgeração ou da minigeração distribuída será emitido pela distribuidora local ou por outra empresa ou profissional habilitados. O texto tramita na Câmara dos Deputados. Segundo previsto no marco legal da geração distribuída (Lei 14.300/22), recentemente sancionado, o parecer de acesso é o documento técnico emitido pela distribuidora que informa as condições de acesso à rede da distribuidora. Ele é elaborado após solicitação do consumidor com geração distribuída (GD). (Câmara Notícias – 04.08.2022)

As distribuidoras de energia elétrica deverão emitir e encaminhar às unidades consumidoras do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) declaração anual com os montantes de energia ativa consumida e injetada a cada mês. É o que prevê projeto de lei apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) que aguarda votação em Plenário. O PL 1.417/2022 acrescenta o artigo 16-A ao marco legal da micro e minigeração de energia elétrica (Lei 14.300, de 2022). O objetivo é fazer um ajuste legal, inspirado na Lei 12.007, de 2009, a qual determina que os prestadores de serviços públicos enviem anualmente aos seus consumidores declaração de quitação anual de débitos, referente aos meses de janeiro a dezembro do ano anterior. (Senado Notícias – 05.08.2022)

O Projeto de Lei 1554/22 inclui os consumidores-geradores nos conselhos de consumidores de energia elétrica. A proposta altera a Lei da Reforma Tarifária, que dispõe sobre a fixação dos níveis das tarifas de energia elétrica e, entre outras medidas, cria os conselhos de consumidores, formados por representantes das principais classes de consumo, com a incumbência de contribuir para o aprimoramento do serviço público de energia elétrica. O texto, do deputado Paulo Eduardo Martins (PL-PR), está em análise na Câmara dos Deputados. (Câmara Notícias – 05.08.2022)

A Aneel abriu a Tomada de Subsídios (TS nº 15/2022) para receber contribuições da sociedade sobre o Relatório de Avaliação do Resultado Regulatório (ARR) da Resolução Normativa n° 888/2020, que aprimorou a regulação do fornecimento de energia elétrica para o serviço público de iluminação. As contribuições podem ser enviadas até 1º de novembro de 2022 por meio do formulário eletrônico. A ARR é a ferramenta utilizada pela Aneel para verificar se os objetivos regulatórios foram atingidos e quais seus impactos no mercado e na sociedade, bem como para avaliar se a regulação deve ser mantida ou revisada. (Aneel – 05.08.2022)

Ainda sem ter esgotado a possibilidade de recurso contra a decisão que permitiu a transferência de obrigações das usinas Edlux X, EPP II, EPP IV e Rio de Janeiro 1 para a UTE Mário Covas, a diretoria da Aneel terá que se debruçar sobre outro processo envolvendo térmicas emergenciais contratadas no ano passado pelo governo. Um pedido de excludente de responsabilidade da Karpowership Brasil Energia por descumprimento do cronograma de implantação das termelétricas Karkey 13 e 19 e Porsud I e II entrou na pauta da reunião da próxima terça-feira, 9 de agosto. Além de ter os empreendimentos notificados no início do mês pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a empresa foi intimada pela Justiça a interromper a instalação das quatro térmicas flutuantes na Baía de Sepetiba (RJ), até que sejam apresentados e aprovados o estudo e o relatório de impacto ambiental. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 5 de agosto, unidades geradoras da CGH Faxinal I, PCH Faxinal II e UTE Barra Bonita I, que juntas somam 42,58 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a eólica Angelim recebeu liberação de 21,6 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 05.08.2022)

Segundo levantamento da Firjan, existem hoje 38 projetos de usinas energéticas no Norte do Rio, que, somados, terão capacidade de geração de 49,22 Gw/h. Isso equivale a mais de três usinas Itaipu (14 Gwh) – a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. Entre os 38 projetos estão 19 termelétricas, nove usinas eólicas offshore e sete usinas solares, além de duas de hidrogênio e uma eólica, considerando os que já estão em operação e construção. Os empreendimentos estão espalhados em quatro cidades da região. Do total, mais da metade já está em andamento: quatro em operação e outros 16 estão em obras ou licenciados. (O Globo – 05.08.2022)

O Governo convocou para esta segunda-feira a Conferência do Setor Energético para analisar, em conjunto com os mais altos responsáveis regionais nas áreas da Energia, Turismo e Comércio, os detalhes do decreto-lei régio sobre sustentabilidade energética, medidas de poupança e eficiência para reduzir a dependência de gás e aprofundar o compromisso da Espanha de economizar 7% no consumo de energia. O Executivo avança desta forma para hoje a reunião técnica com as comunidades autónomas que estava marcada para esta terça-feira, após críticas recebidas por dirigentes regionais, incluindo os da presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, que este sábado reivindicou um elevado nomeação de nível. (Energías Renovables - 08.08.2022)

A Administração Biden-Harris, através do Departamento de Energia dos EUA (DOE), anunciou hoje (2 de agosto) US$ 26 milhões para financiar projetos que demonstrarão que a rede elétrica dos Estados Unidos pode funcionar de forma confiável com uma combinação de energia solar, eólica, armazenamento de energia e outros recursos energéticos distribuídos limpos. Financiado pela Lei de Infraestrutura Bipartidária do Presidente Biden, o Programa de Demonstração de Confiabilidade e Serviços de Rede Solar e Eólica mostrará como os recursos de energia limpa podem enfrentar os principais desafios de confiabilidade enfrentados pela rede, desenvolvendo e testando ferramentas e funções da planta que permitem que a rede permaneça on-line em meio a distúrbios e reinicie se cair. Os projetos de demonstração fornecerão dados para destacar como a meta do presidente Biden de 100% de eletricidade limpa até 2030 pode ser alcançada, apoiando a confiabilidade da rede. (EE Online – 08.08.2022)

A Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA) expressou seu apoio a uma proposta que expandiria a Lei de Reinvestimento Comunitário (CRA) para incluir financiamento para projetos de armazenamento solar e de energia. O CRA orienta as instituições financeiras a servir melhor suas comunidades – incluindo comunidades de baixa e moderada renda (LMI) – com vários serviços bancários e de investimento. Reguladores bancários federais – incluindo o Office of the Comptroller of the Currency, o Federal Reserve Board e o Federal Deposit Insurance Corporation – estão considerando uma proposta que melhoraria o acesso equitativo à energia solar e alinharia melhor o CRA com a energia limpa e planos de resiliência climática. (Daily Energy Insider – 08.08.2022)

A Celesc registrou lucro líquido de R$ 101,2 milhões no segundo trimestre do ano, 1% acima do ano anterior. Nos seis primeiros meses de 2022, o lucro ficou em 361 milhões, 20,6% acima de igual período anterior. A receita operacional bruta da empresa alcançou R$ 3,933 bilhões no trimestre, com alta de 5,4%. No acumulado do ano, a receita chega a R$ 8,379 bilhões, 9,4% a mais que em 2021. Já a receita operacional líquida do período de abril a junho ficou em R$ 2,366 bilhões, 1,9% a menos que nos mesmos meses anteriores. A Celesc soma receita líquida de R$ 5,043 bilhões de janeiro a junho, 2,2% a mais na comparação com o ano passado. O ebtida da Celesc ficou em R$ 221,4 milhões no trimestre, com crescimento de 16,3%. No ano, a empresa tem ebtida de R$ 678,3 milhões, 23,7% acima do acumulado em 2021. Os investimentos da Celesc em distribuição e geração ficaram em R$ 320,7 milhões no trimestre, com alta de 103,8% e no ano os aportes chegam a R$ 596 milhões, 91,9% a mais. A Celesc Distribuição somou energia faturada total de 6.778 GWh no trimestre, em linha com o ano passado, e no ano 13.940 GWh, 2,1% a mais. Já a Celesc Geração alcançou 171 GWh no trimestre, alta de 4,6%, e 351 GWh no ano, alta de 4,7%. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 9,3 milhões no segundo trimestre do ano. Esse valor representa uma queda de 65% no resultado da empresa no período. O resultado ebitda de abril a junho ficou em R$ 239,4 milhões, redução de 6,4% ante o mesmo intervalo de 2021. No acumulado do ano os ganhos da empresa somam R$ 80,2 milhões, recuo de 32,9% ante janeiro a junho do ano passado. O resultado operacional ficou em R$ 540 milhões, nível 10,7% menor. Segundo o diretor de Tesouraria e de Relações com Investidores da empresa, José Simão, esse resultado foi impactado pelo lado negativo pela inflação, que chega primeiro aos custos e que depois será recuperado quando aplicado aos contratos em suas data-base. E ainda, a questões como furtos de cabos em ativos eólicos que reduziram sua disponibilidade. Segundo o executivo, essa infraestrutura já foi recuperada. A alocação de energia no primeiro semestre no MRE ajudou a compensar a queda indicada. As despesas com a compra de energia no trimestre saltaram 28,1% e no semestre o pulo foi maior ainda com 45% na comparação com 2021. De acordo com o executivo, o aumento dos custos de compra de energia decorre de uma decisão tomada no ano passado. Com a crise hídrica, a empresa determinou que deveria fechar o balanço energética para 2021 e 2022 para evitar riscos. Os investimentos da AES Brasil somaram R$ 724 milhões no semestre o que leva a alavancagem da AES Operações (antiga AES Tietê) a uma relação entre a dívida líquida sobre o ebitda de 3,95x, ainda um índice afastado as 4,5x estabelecida como covenants. A tendência, diz Simão, é de redução dessa alavancagem com a entrada gradativa de novas máquinas em Tucano ao passo que aportes devem se desacelerar. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A AES Brasil negocia atualmente com clientes contratos de compra e venda de energia de longo prazo (PPA, na sigla em inglês) que somam 2,5 gigawatts (GW). Esses contratos, que podem ter prazo de 15 a 20 anos, podem ser utilizados para lastrear novos empreendimentos na carteira de projetos a desenvolver pela geradora. De acordo com a presidente da companhia, Clarissa Sadock, atualmente a empresa possui um pipeline de projetos que soma 1,5 GW. Ela salientou, no entanto, que no último trimestre não foram fechados novos contratos, em função do aumento do preço de capex, que cresceu de 20 a 25% no início do ano em relação ao ano passado, como também por causa do maior custo de dívida. O diretor de Relacionamento com Cliente da AES Brasil, Rogério Pereira Jorge, comentou que diante do cenário atual, as negociações envolvem principalmente contratos de autoprodução e PPAs em dólar. Em contratos de autoprodução, em que o cliente se torna proprietário de parte da usina e utiliza o correspondente à sua produção para consumo próprio, há benefícios de menores custos com encargos, reduzindo o valor final da energia. Além do desenvolvimento de projetos próprios, a companhia segue analisando oportunidades de fusão e aquisição, especialmente de ativos de médio porte e no qual a companhia possa explorar oportunidades de turnaround operacional e financeiro. Essa já tem sido a estratégia dos últimos ativos adquiridos, como os projetos eólicos Alto Sertão, Mandacaru e Salinas. (BroadCast Energia – 05.08.2022)

A AES Corporation reportou um prejuízo atribuível aos acionistas de US$ 179 milhões no segundo trimestre do ano. No acumulado do ano o resultado também é negativo mas de US$ 64 milhões, montante quase 50% melhor quando comparado com as perdas de US$ 120 milhões no mesmo período de 2021. Considerando apenas as atividades continuadas, as perdas no trimestre somaram US$ 136 milhões ante US$ 77 milhões de 2021. No ano esse resultado é positivo em US$ 35 milhões ante perdas de US$ 110 milhões reportadas de janeiro a junho de 2021. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A Enel Brasil lançou nesta semana a Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2022) para financiamento de projetos de eficiência energética nas quatro distribuidoras do grupo no país. Os clientes das companhias em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás que atendam aos requisitos descritos no edital poderão realizar sua inscrição até o dia 21 de outubro para participar da seleção. Financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel, a Chamada Pública irá disponibilizar R$ 43 milhões, sendo R$ 18,65 milhões para iniciativas de Iluminação Pública e R$ 24,65 milhões para projetos de outras tipologias. O edital está disponível para consulta dos consumidores interessados no site da CPP. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A matriz elétrica brasileira teve a adição de 708,78 MW em julho, informou a Aneel. Com isso, no mês passado, a potência instalada total do País alcançou 184.140,5 MW. Desse montante, quase a metade é proveniente da entrada em operação comercial de usinas fotovoltaicas, que totalizaram 330,51 MW. A fonte eólica respondeu por 184,12 MW, as termelétricas por 145,85 MW e as hidrelétricas por 47,3 MW, além de uma Central Geradora Hidrelétrica (CGH), com 1 MW. Nos sete primeiros meses de 2022, a expansão verificada foi de 3,124 GW, com empreendimentos em 16 Estados das cinco regiões brasileiras. Os Estados com maior expansão na capacidade de geração elétrica são: Bahia (556,02 MW), Rio Grande do Norte (521,14 MW) e Minas Gerais (456,05 MW). (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

A carga de energia no SIN deve encerrar agosto em 67.703 MWméd, informou o ONS no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O montante representa uma redução de 0,5% em relação à estimativa divulgada na semana passada. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda por energia deve aumentar 0,1% no mês. No Sudeste/Centro-Oeste a projeção de carga foi revisada em 0,4% para 38.598 Mwméd. Na comparação com agosto do ano passado, o montante significa alta de 0,1%. No Sul a carga deve ficar em 11.645 MWméd, redução de 0,1% tanto em relação à estimativa anterior, quanto em comparação com o mesmo mês de 2021. Para o Nordeste a expectativa é que fique estável em 11.007 MWméd, e no Norte espera-se uma baixa de 2,4%, para 6.456 Mwméd. Em base anual de comparação, isso significa queda de 1,1% no Nordeste e alta de 2,6% no Norte. (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

O Custo Marginal da Operação (CMO) para semana operativa de 06 a 12 de agosto, caiu 7,7% para R$ 91,12 por MWh em todos os submercados, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

De acordo com o mais recente Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado, as Energias Naturais Afluentes (ENAs) no Sudeste/Centro-Oeste devem alcançar 71% da média histórica, elevação de 4 pontos percentuais (p.p.). Com isso, o armazenamento nos reservatórios da região deve encerrar o mês em 53,1% de sua capacidade No Sul, a previsão é que as ENAs fiquem em 81% da média, alta de 1 p.p. em relação ao PMO da semana passada. A projeção para os reservatórios é de 72,6% no período. Para a região Nordeste, a estimativa é que fique estável em 67% da média, o que deve resultar em armazenamento de 75,9% no subsistema. Já no Norte, a projeção é de 88% da média, redução de 1 p.p. em comparação com a semana anterior. Deste modo, os níveis de água armazenados na região devem alcançar 89,8% da média. (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

O submercado do Sul teve queda de 1,1 ponto percentual e estava operando com 71% da capacidade, na última quinta-feira, 04 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 13.960 MW mês e ENA é de 3.759 MW med, equivalente a 39% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,3 ponto percentual e a capacidade está em 60,5%. A energia armazenada mostra 123.827 MW mês e a ENA é de 14.107 MW med, valor que corresponde a 70% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,1 p.p, que conta com 88,7% da capacidade. A energia armazenada marca 13.567 MW mês e ENA é de 3.337 MW med, equivalente a 108% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,4 p.p e opera com 81,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 41.918 MW mês e a energia natural afluente computa 2.216 MW med, correspondendo a 69% da MLT. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A Cooperativa Certel inaugurou na última quinta-feira, 4 de agosto, a sua segunda estação de recarga para veículos elétricos, localizada em Lajeado, no Rio Grande do Sul. A empresa destacou que o eletroposto vem para ampliar um benefício que a Cooperativa já oferece desde o ano passado em Teutônia, onde está instalado o seu primeiro eletroposto e ressaltou que, apesar do VE ainda ser uma novidade, a frota da região já conta com alguns exemplares, como a própria Certel, que possui um carro 100% elétrico. Além de ser uma vantagem econômica, se comparada com a utilização de combustíveis fósseis, o projeto também engloba um futuro sustentável, por envolver o uso de energia oriunda de fontes renováveis. De acordo com a Certel, os eletropostos da Cooperativa são muito positivos considerando-se a estimativa de que, até 2033, aproximadamente 50% da frota seja de veículos elétricos. (CanalEnergia – 05.08.2022)

Para o meio corporativo e governamental, os carros elétricos são muito mais do que apenas uma escolha pessoal, eles fazem parte das práticas ESG que significam governança ambiental, social e corporativa das empresas. Além disso, eles ainda podem custar, em longo prazo, muito menos do que os carros a combustão. Empresas de logística, transporte público e até mesmo redes varejistas, já têm apostado na tração elétrica. Os carros elétricos geram menos impacto ambiental e proporcionam, ao mesmo tempo, mais economia para as empresas que dependem de frotas para transporte de insumos e produtos. É isso que explica Ricardo David, sócio-diretor da Elev, uma empresa que atua com soluções para o ecossistema dos automóveis elétricos. Segundo David, muitas empresas que adotam os VEs em suas frotas já perceberam benefícios que muitos consumidores comuns ainda não conseguem enxergar. O especialista, também, aponta que os VEs utilizam menos peças que os veículos a combustão, o que torna a manutenção destes automóveis muito mais barata. (Inside EVs - 07.08.2022)

A BP abriu sua primeira estação de carregamento rápido voltada para caminhões elétricos médios e pesados, como parte da preparação para a eletrificação em massa. A estação está localizada no posto de combustível da marca Aral da BP em Rheinland-Pfalz, Alemanha. A empresa estima que durante uma pausa obrigatória de 45 minutos, um caminhão elétrico típico pode reabastecer cerca de 150-200 km de alcance de condução. Enquanto isso, o motorista tem acesso a serviços adicionais, como comida e bebida para suas viagens, além de banheiros. Este é apenas o primeiro passo. No caso da primeira estação da BP, a empresa fez parceria com a Daimler Truck, que já fabrica os caminhões elétricos Mercedes-Benz eActros e eEconic. As duas empresas pretendem "entender os requisitos para um hub de carregamento de caminhões". (Inside EVs - 06.08.2022)

A New Fortress Energy (NFE) anunciou que firmou um acordo com a Plug Power Inc (Plug), fornecedora de soluções de hidrogênio para a economia global de hidrogênio verde, para uma planta de hidrogênio verde de escala industrial de 120 MW perto de Beaumont, Texas, EUA . Espera-se que seja uma das maiores do gênero na América do Norte, a instalação aproveitará a tecnologia de eletrólise da membrana de troca de prótons (PEM) da Plug e permitirá a produção de mais de 50 tpd de hidrogênio verde. Com o desenvolvimento de infraestrutura de suporte adicional, a instalação será escalável para aproximadamente 500 MW. O local do projeto de hidrogênio verde está estrategicamente localizado às margens do rio Neches em Jefferson County, Texas, proporcionando proximidade com usuários finais industriais, bem como acesso a energia confiável e logística superior, incluindo dutos ferroviários, marítimos e existentes que abrangem os Região da Costa do Golfo. (Energy Global - 05.08.2022)

O deputado local de Glenrothes, Peter Grant, visitou recentemente a usina de biomassa Markinch CHP para entender as oportunidades de desenvolvimento entre a RWE e a empresa escocesa de distribuição de gás SGN. A parceria visa investigar a viabilidade do fornecimento de hidrogênio verde para aquecimento de empresas e residências escocesas, produzido no local da usina. Como parte do acordo, um estudo de viabilidade será realizado nos próximos meses em um eletrolisador de 100 MW na usina de biomassa Markinch CHP da RWE. Isso poderia produzir hidrogênio verde a partir de energia renovável local e conectada à rede, para se conectar à rede de gás da SGN em Fife. Ele se basearia no trabalho que a SGN já está realizando em Levenmouth em seu primeiro projeto de demonstração H100 Fife, que busca fornecer hidrogênio como combustível com zero carbono para aquecimento e cozimento em residências locais por meio de uma nova rede de distribuição. (REVE - 05.08.2022)

Os setores de energia e manufatura são os mais vulneráveis, de acordo com mais uma edição do relatório de segurança de OT/IoT elaborada pelo Nozomi Networks Labs. A pesquisa da empresa que atua na segurança cibernética revelou que o malware do tipo wiper, que realiza limpeza de dados, atividade de botnet de IoT e a invasão da Ucrânia pela Rússia impactaram o cenário de ameaças no primeiro semestre de 2022. O “OT/IoT Security Report” fornece aos profissionais de segurança os insights mais recentes necessários para reavaliar os modelos de risco e as iniciativas de segurança, com recomendações acionáveis para proteger a infraestrutura crítica. (CanalEnergia – 05.08.2022)

O Brasil ultrapassou a marca de 17 GW de potência instalada na fonte solar, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, informa o último levantamento da Absolar. A equivalência chega a 8,4% da matriz elétrica nacional, ocupando o terceiro lugar, à frente das termelétricas movidas a gás natural e biomassa. De acordo com a entidade, a tecnologia fotovoltaica já trouxe ao país mais de R$ 90,5 bilhões em novos investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, além de ter gerado mais de 514 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A Cemig Soluções Inteligentes em Energia (Cemig SIM), subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), concluiu, na sexta-feira (5), a aquisição de 49% das participações societárias em usinas fotovoltaicas. As instalações operam na modalidade de minigeração distribuída compartilhada, totalizando 12,5 MWp de potência instalada. O valor total desembolsado foi de R$ 27 milhões. Localizadas em Lavras (MG), as usinas encontram-se em plena operação comercial. As participações societárias adquiridas eram detidas pela G2 Energia e Empreendimentos Imobiliários e pela Apolo Empreendimentos e Energia. (BroadCast Energia – 05.08.2022)

Minas Gerais se tornou o primeiro estado brasileiro a alcançar a marca de 2 GW de potência instalada em Geração Distribuída. Dos 12 GW de potência instalada em GD que o Brasil possui atualmente, Minas Gerias é responsável por cerca de 16,7%. O estado é o líder nacional em GD, seguido por São Paulo, com 1,6 GW e Rio Grande do Sul, com 1,3 GW. Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 841 ou 99,8% dos municípios mineiros, sendo Uberlândia a cidade com maior volume de potência instalada, com 93 MW. O estado havia chegado à marca de 1 GW em 13 de abril de 2021 – ou seja, em cerca de 15 meses Minas Gerais dobrou sua capacidade de geração própria de energia. O primeiro GW mineiro levou mais de dez anos para ser concretizado. (CanalEnergia – 05.08.2022)

Outros fornecedores de turbinas eólicas presentes no País devem assumir o espaço a ser deixado pela GE Renewable Energia, que anunciou que deixará de produzir seus equipamentos na fábrica brasileira. A avaliação é da presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock, que minimizou a possibilidade de uma dificuldade de suprimento de aerogeradores em novos projetos. Ela salientou que a AES Brasil não tem trabalhado com a GE e os parques da companhia são operados com turbinas fornecidas por marcas como Nordex e Siemens. Portanto, a companhia não teria impacto direto com a saída da empresa norte-americana. (BroadCast Energia – 05.08.2022)

A autoprodução tem sido o carro chefe das negociações da AES Brasil com os seus clientes, pois eles querem se proteger dos encargos e ter um custo de energia mais competitivo no mercado. Com relação a comercialização a AES deverá manter o foco em contratos de longo prazo, porém sem deixar de lado o segmento de varejo. A Companhia continua focada na construção de seus complexos eólicos, Tucano e Cajuína, que somam 1 GW de capacidade instalada e com entrada em operação estimada para os próximos 18 meses. Já com relação ao Complexo Cordilheira dos Ventos, a AES afirma que ela faz parte do projeto de Cajuína e ela agrega megawatts a plataforma de crescimento greenfield do complexo. Para o futuro a companhia espera um crescimento em M&As com foco em ativos eólicos e solares. Já tem 1 GW em construção e até 1.5 GW de pipeline como avenida de crescimento. Além disso, a AES Comercializadora inicia as operações para incremento do trading. (CanalEnergia – 05.08.2022)

A Fotowatio Renewable Ventures (FRV) foi premiada com 651 GWh por ano no leilão de renováveis chileno, com uma proposta combinada de energia fotovoltaica e eólica. A FRV atingiu 12,4% da energia requerida no leilão liderado pela Comissão Nacional de Energia (CNE). O valor concedido corresponde a 100% da energia ofertada pela FRV. No leilão, que exigiu um total de 5.250 GWh por ano, a FFRV conquistou 31 sub-blocos dos 250 leiloados para os 3 horários, o que significa distribuir energia 24 horas por dia, sete dias por semana. O Diretor Geral da FRV South America, declarou ser um marco de grande importância para a empresa: “O Chile é um mercado para o qual estamos firmemente comprometidos e com grandes planos para o futuro, com este prêmio no leilão esperamos continuar contribuindo para a descarbonização do setor energético no Chile e sua independência de outras fontes de combustíveis fósseis.” (Energías Renovables - 05.08.2022) 

A primeira rodada de contratos para instalação de turbinas eólicas em parques eólicos offshore deve ser concedida no segundo semestre de 2023. A Colômbia realizará um processo de licitação competitivo para contratos eólicos offshore dentro de 18 meses, pois busca aproveitar até 50 GW de potencial em sua região norte. O anúncio coincide com a publicação de novos regulamentos que estabelecem procedimentos de licitação e licenciamento para desenvolvedores de projetos. (REVE - 06.08.2022)

A Dominion Energy alcançou um marco importante no desenvolvimento do projeto Coastal Virginia Offshore Wind (CVOW) de 2,6 GW ao receber a aprovação da Virginia State Corporation Commission para o projeto a ser construído a 27 milhas da costa de Virginia Beach. O cronograma da CVOW prevê que a construção seja concluída em 2026, quando poderá gerar energia limpa suficiente para abastecer até 660.000 residências. A ordem final do SCC afirma que a CVOW atende a todos os requisitos estatutários da Virgínia para recuperação de custos do passageiro e a emissão de um Certificado de Conveniência e Necessidade Pública para a infraestrutura onshore. (REVE - 08.08.2022)

A França obtém cerca de 20% de sua eletricidade de fontes renováveis, mas precisa de mais para cumprir suas metas climáticas e reforçar a segurança energética. A guerra na Ucrânia e as interrupções em sua frota convencional de geração de eletricidade estão colocando o sistema de energia da França sob estresse. Com isso, o governo francês está tomando medidas sem precedentes para maximizar a geração de eletricidade renovável como parte da solução. Entre eles está a possibilidade de novos parques eólicos e solares venderem sua eletricidade diretamente no mercado por 18 meses antes de fecharem seus CfDs, e a possibilidade de projetos que já venceram um leilão aumentarem sua capacidade em até 40% antes da conclusão. O Governo prevê ainda incluir a evolução dos custos das matérias-primas nos Contratos por Diferença. Essas medidas imediatas serão completadas por uma próxima lei de emergência para acelerar ainda mais a implantação de energias renováveis na França. (REVE - 06.08.2022)

A Capital Energy assina dois novos Projetos Territoriais em Soria com os municípios de Serón de Nágima e Torlengua. Esta iniciativa combina o contributo da empresa para a descarbonização da economia e a transformação do modelo energético, através do arranque de instalações de energias renováveis, com a sua vontade de promover o crescimento das regiões. A colaboração entre os municípios e o grupo de energias renováveis continuará também na fase de operação e manutenção das referidas infraestruturas, uma vez que continuarão a realizar ações que cumpram os requisitos supracitados. Por meio desse convênio, todas as partes reafirmam seu interesse em contribuir para o desenvolvimento sustentável de ambos os municípios, por meio de ações que garantam uma efetiva melhoria do meio ambiente.(REVE - 08.08.2022)

A consulta pública sobre a proposta da área costeira de Gippsland para o Estreito de Bass começará imediatamente, já que o governo recém-instalado do primeiro-ministro Anthony Albanese trabalha com comunidades, grupos ambientais, indústria e setor marítimo para garantir que as comunidades participem adequadamente no estabelecimento de energia eólica offshore. Existem locais de energia eólica offshore bons a excelentes em locais estratégicos, observou o governo australiano. Isso inclui locais com instalações de geração de energia existentes e centros industriais com fortes conexões com redes de transmissão existentes, perto de grandes portos de exportação e perto de centros industriais onde a rede de transmissão é mais forte. As estimativas de oportunidades de emprego em uma indústria eólica offshore australiana variam de 3.000 a 8.000 empregos por ano. (REVE - 07.08.2022)

A Masdar, empresa de energias renováveis do governo dos Emirados Árabes Unidos, assinou hoje um acordo para desenvolver projetos de energia renovável na Tanzânia. O acordo entre a Masdar e a Tanzania Electric Supply Company especifica que eles trabalharão em dois projetos de energia que produzirão 2.000 MW de energia solar e eólica terrestre. O acordo com a Tanzânia representa o interesse contínuo dos Emirados Árabes Unidos em melhorar seus laços econômicos com os países do continente africano. Em junho, o Escritório de Exportações de Abu Dhabi assinou um acordo com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental para impulsionar o comércio bilateral. No ano passado, a DP World, operadora portuária estatal de Dubai, prometeu investir US$ 1,7 bilhão em infraestrutura em toda a África. (REVE - 06.08.2022)

A oferta das Filipinas para aumentar a participação de energia renovável entre suas fontes ganhou impulso após a concessão do governo dos EUA a uma empresa local para desenvolver capacidade de energia eólica de até 3 GW. O secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken, destacou a importância da coordenação entre os governos para resolver várias questões, como o impacto das mudanças climáticas. A concessão foi estendida através da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA) e concedida à Aboitiz Renewable Inc. para permitir que esta última fizesse um estudo de viabilidade para desenvolver até 3 GW do projeto eólico offshore. Dados do Departamento de Estado dos EUA disseram que a USTDA forneceu financiamento para vários projetos envolvendo redes inteligentes, geração de energia renovável, energia distribuída e sistemas de armazenamento de energia. (REVE - 07.08.2022)

A Petrobras celebrou novo aditivo ao contrato de compra de gás natural com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A medida prevê a manutenção do volume contratado máximo de 20 milhões de m3/dia, com flexibilização de entrega e recebimento de acordo com a sazonalidade e a disponibilidade da oferta, garantindo assim um fornecimento em equilíbrio contratual para as empresas, segundo comunicado ao mercado divulgado há pouco. "O aditivo assinado hoje se refere ao perfil de compromissos de entregas pela YPFB dos volumes de gás contratados pela Petrobras, em função da disponibilidade atual da YPFB e dos contratos assumidos por ela com outros agentes do mercado de gás, como amplamente divulgado", diz a publicação enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

A diretora-geral interina da Aneel, Camila Bomfim, enviou ofício à CCEE afirmando que as quatro usinas da Âmbar Energia, do grupo J&F, devem ter o mesmo tratamento que as demais contratadas no leilão emergencial realizado pelo governo no fim do ano passado em virtude da crise hídrica. No documento, a diretora afirma que "não consta aprovação de qualquer flexibilização quanto aos requisitos mínimos a serem observados para sistema de medição para faturamento e obtenção da operação em teste e comercial das referidas usinas" em decisão recente da diretoria do colegiado. Ele afirmou ainda que, eventual pleito por parte da companhia, "será oportunamente avaliado pela Diretoria Colegiada da Aneel, após a devida instrução técnica pelas Superintendências, e a distribuição do processo para novo diretor relator". (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

A Comissão Especial de Licitação (CEL) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, dia 4 de agosto, as inscrições das primeiras oito empresas para a Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), ainda sem data marcada. O grupo é formado pelas principais petroleiras do País. Ao todo serão ofertados 11 blocos. Ágata, Água Marinha, Esmeralda, Jade, Turmalina e Tupinambá, na bacia de Santos, seriam vendidos nas 7a e 8a Rodadas de Partilha de Produção, que foram substituídas pelo sistema de Oferta Permanente, onde os blocos ficam à disposição dos investidores para serem vendidos sob demanda. Pelo sistema de Oferta Permanente, "os ciclos se iniciam por provocação dos agentes inscritos, por meio da submissão à ANP de Declaração de Interesse, acompanhada de garantia de oferta, para um ou mais blocos disponíveis", informou a ANP. (BroadCast Energia – 05.08.2022) 

 A revisão da projeção de carga divulgada esta semana pelas autoridades do setor elétrico impulsionou o preço da energia no mercado livre. O megawatt-hora (MWh) para entrega no último trimestre deste ano deu um salto de R$ 15 a R$ 20, para valores próximos a R$ 125, com os modelos se ajustando ao novo cenário traçado pelos órgãos setoriais, de uma demanda por energia maior do que a anteriormente prevista. Com isso, o preço médio para o segundo semestre passou a ser visto acima do patamar de R$ 100/MWh. O ONS, a EPE, e a CCEE divulgaram a Segunda Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga, elevando em 209 MWmed a projeção para 2022, a 70.948 MWmed. A mudança correspondeu a uma alta de 0,3 p.p. na expectativa de crescimento, que passa a ser de 2% frente a 2021. Agentes de mercado não esperavam uma revisão desse porte, sobretudo porque ao longo dos últimos meses a carga registrada ficou repetidamente abaixo do projetado pelas autoridades. (BroadCast Energia – 05.08.2022)